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Um mutirão para diagnosticar crianças com suspeitas de microcefalia está sendo realizado nesta sexta-feira (10), das 8h às 16h, na Policlínica Lessa de Andrade, na Madalena, Zona Oeste do Recife. A expectativa é receber aproximadamente 50 crianças, que serão consultados por neurologistas.

Segundo a Prefeitura do Recife, foi realizada uma busca de crianças notificadas com suspeitas da síndrome congênita do zika. Nos oito Distritos Sanitários do Recife, houve visitas a essas famílias, com foco nas crianças cujo diagnóstico ainda estava indefinido. 

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Além de três neurologistas, o mutirão contará com uma equipe multidisciplinar, formada por assistentes sociais, psicólogos e enfermeiro. As crianças, caso necessário, passarão por exames, como tomografia computadorizada do crânio e sorologias. 

Caso o diagnóstico seja positivo, o paciente será encaminhado para as unidades de referência. Sendo descartada a síndrome, a criança continua sendo acompanhada pela unidade básica de saúde mais próxima de sua residência durante os cinco primeiros anos de vida. 

Este é o décimo mutirão de diagnóstico no Estado, sendo o sétimo no Recife. Os demais foram em Petrolina e Caruaru.  Desde o início das notificações de microcefalia, em julho de 2015 até 21 de outubro deste ano, foram contabilizados 2403 casos em Pernambuco. Desses, 483 confirmados, 1630 descartados e 335 em investigação. 

Quem disse que existe alguma limitação quando há vontade e amor envolvido? Nesta terça-feira (3), Amanda Pereira de Lima, 19 anos, portadora da síndrome de Down, e única bailarina que dança com sapatilha de ponta  do Norte/Nordeste, provou mais uma vez que tudo é possível com determinação e esforço. Amanda emocionou deputados estaduais e demais presentes durante uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), organizada pela Frente Parlamentar em Defesa da Família e da Vida. O encontro teve como objetivo debater a Lei Brasileira de Inclusão (LBI).

No vídeo, é possível se encantar com a desenvoltura da bailarina, que fez uma apresentação impecável ao som da canção Súplica Cearense, na voz da cantora Elba Ramalho. Amanda, que também chamava atenção pelo figurino delicado e charmoso, arrancou aplausos da plateia que acompanhava sua performance com admiração. Ela começou a dançar aos 4 anos de idade e já se apresentou em vários estados brasileiros. 

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A audiência também foi marcada pela apresentação de um time de basquete de cadeirantes. Confira uma parte da apresentação

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Até o fim da vida, eles sentirão fome compulsiva e incontrolável a todo minuto. De cada 15 a 30 mil nascidos em qualquer lugar do mundo, estima-se que um seja portador da síndrome de Prader-Willi, pouco conhecida no Brasil. Sem a percepção cerebral da saciedade física, as pessoas afetadas pela doença podem comer o que aparecer pela frente, sem freios.

Há casos dramáticos de pais que trancam a geladeira, o armário e a porta da cozinha. E a reação impressiona: crianças quebram a porta do armário, roubam comida e podem até comer alimentos congelados ou descartados na lixeira.

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Não há registro do número de pessoas com a síndrome no Brasil. Além disso, segundo especialistas, um dos problemas mais comuns é que muitas crianças têm a doença, mas os pais não sabem. É desconhecida até por profissionais da saúde, o que dificulta o diagnóstico precoce. Para conscientizar as pessoas, a Associação Brasileira Síndrome de Prader-Willi realiza amanhã uma caminhada na Avenida Paulista, a partir das 9 horas, com encontro no Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Há outros dois eventos marcados para este mês no Rio e em Brasília, onde serão entregues panfletos explicativos que detalham os sintomas (mais informações nesta pág.), o tratamento e a rede de apoio de familiares de portadores da síndrome.

A Prader-Willi é causada por um erro genético que afeta o funcionamento do hipotálamo, área cerebral responsável pela regulação do apetite, entre outras funções. A doença leva à obesidade associada ao atraso no desenvolvimento cognitivo. "Quando o bebê nasce, o que chama mais atenção é a hipotonia, ou seja, a fraqueza muscular. São bebês que quase não se mexem. Falam pouco e têm dificuldade de mamar", diz a médica Ruth Franco, do Ambulatório de Prader-Willi do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Doze anos atrás, foi o que aconteceu com Larissa, filha da relações-públicas Patrícia Salvatori, de 46 anos. Na época, o exame genético para diagnosticar a síndrome teve de ser feito nos Estados Unidos e o resultado levou dois meses. "Praticamente não encontrava informações em português. Era desesperador", relata a mãe. "Pensava: Será que vai andar, falar, interagir? Ela foi andar com quase 4 anos, fazendo fisioterapia quatro ou cinco vezes por semana."

Para Patrícia, entre todas as dificuldades, a pior situação foi a inclusão escolar. "É difícil as escolas entenderem e aceitarem. Há desconhecimento, principalmente quando as crianças surtam de ansiedade e estresse por falta da comida. Quem está perto precisa de muita tranquilidade." Segundo ela, uma simples ida ao restaurante, ao supermercado ou a festas de aniversário pode estressar a criança, pela grande oferta de comida.

Natal e Páscoa tiveram de ser readaptados: em vez de ganhar chocolate, por exemplo, Larissa recebe dos parentes roupas e ursinhos. Diariamente, Patrícia procura alimentar a filha com mais saladas e legumes do que carboidratos, já que a síndrome retarda o metabolismo e dificulta a absorção dos alimentos.

Sem medicação ou cura. "Medicamentos usados para controlar compulsão alimentar não têm efeito nos portadores da Prader-Willi", explica a médica. Mesmo sem cura ou remédio eficaz, quatro pilares são seguidos no tratamento: dieta restrita (900 calorias/dia), hormônio de crescimento, atividade física e acompanhamento psicológico. Quanto mais cedo for diagnosticada a doença, diz Ruth, maiores as chances de controle. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade da Amazônia (Unama) terá programação especial de cursos e eventos para celebrar o Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down, 21 de março. A iniciativa é do Núcleo de Responsabilidade Social da instituição.

Dentre os cursos oferecidos está o de Windows. Jovens poderão aprender conhecimentos básicos da plataforma e também a utilização da internet, como explica o ministrante Kevin Collins. “Estamos fazendo uma breve introdução ao sistema Windows, especificamente o Windows 8. Estou abordando as questões mais detalhadas do Windows e como ele funciona mostrar os detalhes em relação ao software, acesso, o ambiente de trabalho e acesso a internet”, explicou.

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A estudante de Ciências da Computação e voluntária Lorena Santos destaca que é importante ter a presença de um monitor para auxiliar os alunos e que o curso de informática é importante para aqueles que pretendem entrar no mercado de trabalho. “Eu quis participar porque acho muito importante mostrar um pouco da nossa área para eles, até porque o curso de informática é hoje fundamental para entrar no mercado de trabalho e isso vai auxiliar eles”, contou. Além dela, o monitor Adilson Leão explica que os portadores de Síndrome de Down merecem um auxílio didático na hora do aprendizado. “O importante para as pessoas com síndrome de down é uma atenção especial na hora de ensinar, então é necessário ser mais abrangente quanto aos conteúdos que vão ser passados. Em minha opinião, a necessidade desse auxílio especial vai proporcionar mais atenção para eles, acho isso muito bom”, disse.

Jeneffer Contente, irmã do Josué Contente, que possui down e estuda na unidade da Fundação Pestalozzi, conta que esse e outros cursos são muito importantes para a concentração e interesse dos portadores da síndrome. Ela destaca que isso é uma forma mais inclusa de ensinar. “O alunos têm o interesse em aprender ou gostam de algo. Muitos deles gostam de internet, assistem vídeos ou sabem usar. Eu achei interessante esses cursos com essa inclusão para eles, porque às vezes eles querem aprender mas, algumas pessoas não sabem como ensinar e falar com eles. Dá pra chamar atenção deles quando eles fazem essas atividades e eles passam a se concentrar mais em algo, é um incentivo”, explicou.

Sâmia do Rosário, coordenadora da Fundação Pestalozzi, falou sobre essa oportunidade de trazer jovens da fundação para outros espaços. Ela destaca que desde o ano passado eles estão presentes nesse projeto. “Já participamos dessa iniciativa no ano passado e consideramos importante pros nossos alunos. Temos alunos na Pestalozzi que possuem outras síndromes ou transtornos e é importante todo tipo de iniciativa que venha de fora. Muitas vezes os nossos alunos estão presos no ambiente familiar ou de comunidade e a ampliação desses serviços em outros ambientes, como, por exemplo, nas universidades, faz com que eles se sintam valorizados. É um fator importante de inclusão social”, disse.

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Para celebrar o Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down, a Universidade da Amazônia (Unama) realizou na terça-feira (21), por meio do Núcleo de Responsabilidade Social, a abertura de uma programação voltada para jovens com síndrome de down. O evento ocorreu no campus Unama Alcindo Cacela, em Belém.

A palestra de abertura teve como tema "O Estatuto da Pessoa com Deficiência", e foi ministrada por Silvia Lima, advogada e membro da Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PA). O curso contou com a participação da comunidade acadêmica e externa. A programação segue até a próxima quinta-feira (23), e as atividades ocorrem pela manhã e à tarde.

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Em entrevista ao LeiaJá, Graça Penelva, professora do curso de Direito e integrante do Núcleo de Responsabilidade Social da Unama, falou sobre a programação. Segundo ela, essa iniciativa faz parte do calendário de responsabilidade social da instituição. "O dia 21 de março foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional de Inclusão das Pessoas Portadoras com Síndrome de Down. Então a universidade resolveu abrir as portas para oferecer palestras e cursos para esses jovens para que eles possam se incluir", disse. A professora destacou a importância do evento. "A importância não é só a inclusão dos jovens com síndrome de down, mas é a integração da universidade para fora dos portões. Nós temos vários cursos na instituição que se relacionam com esse público", informou.

A advogada Silvia Lima, que ministrou a palestra sobre Estatuto da Pessoa com Deficiência, falou sobre a temática abordada durante o evento. "Nós falamos da Lei Brasileira de Inclusão (LBI) sancionada em janeiro de 2016. Essa legislação tenta homogeneizar tudo o que temos relacionado aos direitos das pessoas com deficiência, e ela também mexe um pouco com a vigência do Código de Processo Civil, com relação à capacidade, à questão da discriminação, à inclusão no ambiente escolar das pessoas com deficiência e, principalmente, com a saúde e mercado de trabalho. Esses pontos são os que podemos destacar com relação a LBI no sentido de inclusão", contou.

Segundo a advogada, a LBI passou 15 anos tramitando. De acordo com  ela, hoje ainda se discute a não efetividade dessa legislação no sentido de ser praticada. "O destaque que eu daria é no sentido de procurarmos conhecer a legislação que não é tão grande e tentar como cidadão, independente de sermos ou não uma pessoa com deficiência, trazer essa efetividade, porque ela só vai acontecer com a cobrança da sociedade", afirmou a advogada.

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A Organização Mundial da Saúde pediu nesta terça-feira (9) prudência sobre a suposta relação entre o vírus zika e a morte de três pessoas na Colômbia pela síndrome de Guillain-Barré. "Sim, vimos estas mortes pela síndrome de Guillain-Barré, foram registradas três. Mas queremos convidar à prudência" sobre a possível relação com o zika, afirmou em Genebra o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier.

A Colômbia registra 22.612 infectados pelo vírus zika, entre eles 2.824 grávidas, além do forte aumento de Guillain-Barré - de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Instituto Nacional de Saúde no sábado, com dados de até 30 de janeiro.

Segundo dados oficiais colombianos, a síndrome de Guillain-Barré estaria relacionada a três mortes por causas associadas ao vírus zika, afeta grande parte da América Latina.

Apenas nas quatro primeiras semanas de 2016, quase 11.000 pessoas foram contaminadas na Colômbia, o segundo país mais afetado pelo vírus depois do Brasil. Na sexta-feira, o Instituto Nacional de Saúde confirmou as três primeiras mortes associadas ao zika no país.

Embora, em geral, os sintomas do zika sejam leves - febre baixa, dor de cabeça e articular e erupções na pele -, suspeita-se de que as grávidas possam ter bebês com microcefalia, uma doença congênita irreversível que provoca danos irreparáveis no desenvolvimento motor e cognitivo da criança.

Na sexta-feira, a ONU pediu que se autorize o aborto em países afetados pelo zika. Já as autoridades colombianas recomendaram aos casais em janeiro que adiem a gravidez entre seis e oito meses.

O zika é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite dengue, febre amarela e chikungunya.

Na Colômbia, a previsão é de que haja mais de 600.000 infectados pelo vírus este ano e 500 casos de microcefalia, caso se repita a situação vivida no Brasil, o país mais afetado por esta epidemia, com mais de um milhão e meio de casos.

O vírus se expandirá por todo o continente americano, exceto Canadá e Chile, advertiu a OMS.

Quando o assunto é saúde, o corpo humano não economiza em criatividade. Da mesma forma que diversos mecanismos trabalham entre si para manter o organismo funcionando, outros mecanismos fisiológicos provocam doenças, síndromes e condições especiais de saúde. Conheça algumas síndromes assustadoras que, felizmente, são bastante raras. Vale sempre lembrar que todo portador de síndrome, assim como qualquer outra pessoa, merece respeito, sempre, em primeiro lugar.

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Carregando um cartaz com o lema “Fazer o outro feliz é ser feliz sem saber”, integrantes da campanha Ajude Ryan realizaram um pedágio solidário neste sábado (6) na Avenida Agamenon Magalhães, próximo à Praça do Derby. Carregando o cartaz, entregando rosas e panfletos, e correndo de carro em carro, o grupo arrecadou dinheiro das 8h até as 11h.

A campanha é para Ryan Tenório de Brito Barros, de dois anos e oito meses. O garoto nasceu com a síndrome de Ondine, desordem rara que provoca perda do controle da respiração durante o sono. Toda vez que o menino dorme, sofre parada respiratória.  Devido a doença, a criança não pode deixar a unidade hospitalar nenhum momento sequer.

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A família de Ryan é natural de Arcoverde, mas ele nasceu em um hospital do município de Custódia, no Sertão de Pernambuco. Com 19 dias, o menino foi transferido para o Hospital Barão de Lucena, no Recife, onde vive internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até hoje. 

Para deixar o hospital, Ryan precisa de um marca-passo diafragmático, equipamento que custa R$ 450 mil. A família não possui dinheiro suficiente parar arcar os custos do marca-passo. A mãe do menino, Carolynne de Brito, engravidou aos 15 anos, e tem que “viver” com o filho no hospital, não conseguindo concluir os estudos ou começar a trabalhar. Atualmente, ela possui apenas um benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O pai não procura a criança.

O menino está se adaptando a ventilação mecânica, equipamento que, apesar de portátil, não o livra do respirador. A família entrou na justiça pedindo que o Estado custeasse o equipamento. O Juiz da 6ª Vara da Fazenda decidiu que o Governo deveria bancar o marca-passo, mas o Estado recorreu. 

As pessoas que se sensibilizaram com a história de Ryan começaram a divulgar o caso nas redes sociais e o menino foi ficando mais conhecido. Até a última sexta-feira (5), já haviam sido arrecadados R$ 25 mil. “O pessoal tem sido muito solidário, sabe a difícil vida que Ryan tem. Quem conhece ele apoia, pois é um menino muito simpático e amoroso”, diz o professor Michel Santos, que é organizador da campanha. Ele era uma das cinco pessoas que arrecadaram dinheiro nesta manhã.

A analista de pessoal Fabiana Maria da Silva também já participou do grupo. Emocionada, ela disse que se engajou assim que soube da dificuldade de Ryan. “Eu soube em março, através do Facebook. Comecei a divulgar a situação, compartilhar com todo mundo”, comenta. A analista, entretanto, estava muito preocupada. No mesmo local estava acontecendo panfletagem para dois candidatos ao Governo do Estado. "As pessoas podem achar que é algo político".

Na verdade, frequentemente alguém estendia a mão para fora do carro para contribuir com a campanha. Quem não conhecia, era convidado a receber o panfleto que resumia a história. O auxiliar técnico em eletrônica, Jeferson Marques da Silva, foi uma das pessoas que se sensibilizou. “Eu tenho uma filha. A gente percebe que isso poderia estar acontecendo com qualquer um”, esclarece. O motorista Valter José também se esforçou para conseguir ajudar. “Eu fui fazer uma entrega e passei por aqui. Quando terminei o serviço, resolvi fazer a volta para conseguir doar”, diz. 

Neste domingo (7), a campanha vai continuar. Um show beneficente será realizado na Boca da Mata Bar, no bairro de Dois Irmãos, na Zona Norte da cidade. O evento terá participações de Blacklist, Citrus Club, Os Baleiros, Pimentas do Reino, Madeira Delay, DJ Ravi Moreno e DJ Vinícius Leso. A entrada vai custar R$ 15, que será revertido para a compra do marca-passo.Para doar, os interessados podem depositar uma quantia na conta bancária de Ryan, cujos dados estão disponíveis no blog da campanha

Visão embaçada, dor nos olhos, dor de cabeça constante, contrações involuntárias do músculo ocular, dor nos ombros e no pulso são sintomas da Síndrome da Visão de Computador – problema que acomete entre 50% e 90% das pessoas que trabalham diante de uma tela de computador. No dia Mundial da Visão, celebrado nesta quinta-feira (10), especialista dá dicas sobre como evitar os principais indícios da doença.

Segundo uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 75% de doenças que causam cegueira resultam de sintomas previsíveis ou até tratáveis e sem tais cuidados adequados, a cada cinco segundos uma pessoa fica cega no mundo.

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A oftalmologista Hayana Rangel, médica do Instituto de Olhos Clóvis Paiva, afirma que a Síndrome acomete principalmente aquelas pessoas que trabalham com computadores e fica o dia inteiro em locais fechados com ar condicionado. “A doença é algo frequente, mas depende muito da sensibilidade de cada um. Pessoas que trabalham em escritórios fechados com ar condicionado estão mais suscetíveis a ter este problema”.

Para quem já está sentindo os efeitos da síndrome, a especialista explica os principais métodos para minimizar os sintomas. “Manter seus óculos com o grau correto; dar intervalos de 5 à 10 minutos durante o expediente para descansar a vista; e quem já está sentindo esse ressecamento nos olhos, deve procurar um médico para que ele passe um lubrificante ocular apropriado para ele” pontua. 

O problema não se limita aos adultos, podendo dar sinais em crianças que passam muitas horas por dia com seus videogames ou adolescentes que usam o computador para estudar e também para se distrair – especialmente se a luminosidade não for ideal. 

A "síndrome de Estocolmo", que surgiu com uma tomada de reféns na Suécia em 1973, conserva, passados quarenta anos, muito de seu mistério, embora tenha virado uma referêcia popular.

Um homem pode descrever exatamente as manifestações desse fenômeno hoje reconhecido pela psicologia: Jan-Erik Olsson, que se lembra bem da estranha guinada que seu assalto a uma agência Kreditbnaken, no centro da capital sueca, tomou no dia 23 de agosto de 1973. Armado com uma pistola automática, este então detento - ele estava em liberdade graças a uma autorização judicial - fez reféns quatro funcionários do banco. "Os reféns ficaram, mais ou menos, do meu lado, me protegendo em algumas situações para que a polícia não me matasse", contou à AFP Olsson, agora com 72 anos.

Durante cinco dias, os suecos acompanharam fascinados a transmissão ao vivo do incidente. Na ocasião, o sequestrador exigiu e conseguiu fazer com que a polícia tirasse da prisão um dos criminosos mais perigosos do país, o assaltante Clarkl Olofsson, que foi se juntar ele no banco.

O assaltante iniciante chegou a aterrorizar os reféns com sua famosa frase em inglês: "A festa está só começando!". "Era possível ver o medo em seus olhos. Queria apenas assustá-los. Nunca fui condenado por nada particularmente violento", contou à AFP.

Depois dessa angústia inicial por parte dos reféns, a experiência os fez vivenciar sensações menos conhecidas. Uma refém, Kristin Enmark, explicou isso em uma inesperada entrevista telefônica: "Não tenho o mínimo medo de Clark e do outro cara. Tenho medo da polícia. Vocês entendem? Acreditem ou não, mas passamos bons momentos aqui".

A rendição de Olsson e de Olofsson e a libertação dos reféns estava longe de ser o fim deste assalto excepcional. Os reféns, libertados, se mostravam reticentes em acusar seu sequestrador e alguns chegaram a visitá-lo na prisão.

A partir disso seria cunhado o termo e conceito "Síndrome de Estocolmo", mencionado pelo criminologista sueco Nils Bejerot durante uma entrevista na ocasião do sequestro, e desenvolvido por um psiquiatra americano, Frank Ochberg.

Convertido em uma autoridade no assunto, Ochberg recentemente testemunhou no processo de Ariel Castro, que sequestrou durante 10 anos três mulheres em sua casa de Cleveland (Estados Unidos).

Ele definiu três critérios para a síndrome: "atração, inclusive amor" do refém por seu sequestrador, reciprocidade da parte do sequestrador e finalmente desprezo de ambos pelo mundo exterior. Este laço pode levar os negociadores a favorecer o desenvolvimento da síndrome, já que reduz o risco de violência. As tomadas de reféns começam normalmente de maneira brutal, com reféns totalmente paralisados que só pensam na morte. "Muito em breve eles têm negado o direito de se falar, se mover, ir ao banheiro, comer. Depois estas possibilidades lhes são oferecidas e, quando eles as obtêm, experimentam (...) o que se sente quando somos recém-nascidos e próximos da nossa mãe", segundo Ochberg.

A existência da síndrome é amplamente reconhecida. No entanto, sua frequência continua sendo polêmica. A princípio, houve uma tendência a considerá-la algo sistemático. Mas negociadores do FBI colocaram em xeque sua prevalência, e a síndrome "voltou, creio, ao seu lugar", considera Ochberg.

Na linguagem corrente e na imprensa, o termo pode parecer já fora de moda ou utilizado de maneira inadequada. Foi mencionado quando, em 2006, Natascha Kampusch, austríaca sequestrada, estuprada e maltratada durante oito anos, fugiu da casa na qual estava detida. Chorou ao saber que seu sequestrador morreu, e teve relações muito difíceis com seus pais.

"Depois que a pessoa é libertada, pode se sentir mais próxima de seu sequestrador do que dos que eram seus amigos e sua família antes. Eu não chamaria isso de Síndrome de Estocolmo", disse Ochberg.

Em relação a Jan-Erik Olsson, recebeu na prisão a visita de dois de seus reféns. Libertado em 1980, começou a vender carros e passou 15 anos na Tailândia. Agora é incapaz de afirmar se a Síndrome de Estocolmo existe realmente. "O que é uma síndrome? Não sei nada disso".

Um lei publicada, na última terça-feira (26), proíbe escolas do Distrito Federal (DF) de cobrarem valores adicionais para estudantes que tenham alguma síndrome, como autismo, transtorno invasivo do desenvolvimento e síndrome de Down. A norma restringe qualquer sobretaxa na matrícula ou na mensalidade dos alunos. O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe) informou que irá avaliar a norma.

Segundo o texto da lei, o objetivo é “garantir o ingresso ou permanência do estudante em instituições de ensino” e que elas  "devem estar preparadas para receber o aluno especial, dispondo de corpo docente qualificado para tal, com vistas a atender todas as necessidades do aluno especial, sem que isso implique gastos extras para o aluno especial”.

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A lei vai ao encontro da Política Nacional de Educação Especial, lançada pelo Ministério da Educação em 2008, que prevê que escolas públicas e privadas garantam o acesso e a permanência de estudantes com deficiências físicas ou síndromes e que cabe aos sistemas de ensino disponibilizar instrutor, tradutor/intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais, para surdos) e guia intérprete, bem como de monitor ou cuidador dos alunos com necessidade de apoio nas atividades de higiene, alimentação, locomoção, entre outras, que exijam auxílio constante no cotidiano escolar.

De acordo com o advogado do Sinepe, Henrique de Mello Franco, a discussão está em torno de quem deve pagar pelo custo extra. No caso das escolas públicas, o governo arca com os gastos, mas nas particulares, não cabe à instituição repassar a despesa aos demais estudantes. “Se o consumidor tem necessidade individual e exige tratamento individual, deve pagar por esse extra”.

Na avaliação de Franco, qualquer gasto deve ser especificado e os pais devem saber pelo que estão pagando. “Existem poucas escolas no DF que cobram taxas apenas pelo estudante ter alguma síndrome. O correto é que esse repasse seja ligado necessariamente a um serviço complementar”.

Segundo o advogado, a norma será estudada, mas acredita, a princípio, que qualquer conflito poderá ser resolvido por meio de acordo entre as escolas e as famílias. Franco explica também que a norma deve atingir um nicho muito específico, uma vez que a maioria dos estudantes com alguma síndrome não precisa de atenção especial que não possa ser suprida pelos próprios professores.

A Síndrome de Bournot, conhecida popularmente como síndrome do esgotamento profissional, é tema de palestra que será realizada nesta quarta-feira (6). O evento é gratuito e ocorrerá, às 19h, na Faculdade Guararapes.

O problema é ligado ao estado de esgotamento físico e mental, bem como à vida profissional dos trabalhadores. A síndrome é caracterizada pelo estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes.

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As inscrições para a palestra podem ser feitas através da internet e outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3461-5555. A Faculdade Guararapes fica na Rua Comendador José Didier, 27, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife.

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