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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) promove, na próxima quarta-feira (1º), a partir das 14h, no Teatro da Boa Vista, no Recife, uma assembleia geral da categoria. A ação terá como objetivo apresentar diretrizes da Campanha Salarial Educacional 2012 e definir a agenda de atividades que serão realizadas até o fim deste ano.

A assembleia geral é o resultado das diversas plenárias ocorridas com todos os seguimentos da categoria educacional. Além disso, o encontro será o último antes da Conferência Educacional do Sintepe, que será realizada entre os dias 22 e 24 de agosto, em Gravatá.

Mesmo com um primeiro semestre repleto de conquistas, como a implantação do aumento de 22,22% no piso do magistério, a paralisação nacional de três dias e a aprovação dos 10% do PIB para a Educação, o Sintepe reforça a necessidade da participação dos trabalhadores em educação no evento. Existem ainda redes municipais, onde há atuação do Sindicato, que a lei do piso não está sendo respeitada.  Além disso, a entidade de classe luta por investimentos no Sassepe e no Hospital dos Servidores do Estado.

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O Governo de Pernambuco anunciou que pretende descontar os salários dos professores da rede pública que aderiram à paralisação na quarta-feira (14). Discordando da ação do poder público, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Heleno Manoel Gomes de Araújo, disse que o sindicato vai entrar com uma ação no Ministério Público, contra o Estado.

Heleno afirmou que se houver o desconto na remuneração dos professores, os estudantes também serão prejudicados. “Se colocarem falta, a gente não vai trabalhar. Os alunos precisam ter as 800 horas de aula estabelecidas por lei. Vamos dar apoio aos alunos”, contou o presidente. Ele também falou que após as paralisações, os professores sempre repõem os conteúdos perdidos pelos estudantes. “Já é tradição. Nós marcamos reposição com os alunos após as paralizações”, completou o representante do Sintepe.

Segundo Heleno, na próxima segunda-feira (19), os professores voltarão ao trabalho. O presidente também destacou que o Sintepe ficará alerta referente aos possíveis descontos. Caso não ocorra, não haverá ação judicial. Conforme dados do Sintepe, mais de 90% da categoria está participando da mobilização em todo o Estado.

Mais protestos
De acordo com Heleno, nesta sexta-feira (16) as atividades de protesto continuam. “Continuaremos as nossas reivindicações. Amanhã (sexta) haverá panfletagem, carros de som em pontos da Região Metropolitana do Recife, entre outras ações”, relatou o presidente. 

Quase dois mil professores da rede pública e privada continuaram a reivindicação pelo cumprimento da Lei do Piso, geração de plano de carreira para a categoria, e mais investimentos para a educação. Na tarde desta quarta-feira (14), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), dentro das atividades da paralisação nacional, organizou uma mobilização em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), área central do Recife. Vários movimentos que apoiam as reivindicações participaram da ação, que por volta das 16h culminou numa grande caminhada pelas ruas do centro da Cidade.

Com faixas e bandeiras, bem como o auxílio de carros de som, os professores saíram da Alepe, passaram perto do Parque Treze de Maio, seguiram pelas avenidas Conde da Boa Vista e Guararapes, finalizando a movimentação na praça do Diário. De acordo com o presidente do Sintepe, Heleno Manoel Gomes de Araújo, a reivindicação possui três objetivos principais. “A greve nacional tem três eixos: aplicação integral do reajuste salarial, promover o nosso plano de carreira e aplicar recursos da união na educação”. Heleno também disse que “os estados e municípios tem que fazer a sua parte, valorizando os professores e investindo na infraestrutura das escolas”.

Há 22 anos Elisabeth Estevão é professora e atualmente atua no município do Cabo de Santo Agostinho. Ela afirmou que a prefeitura ainda não informou nada sobre o reajuste. “Até agora a prefeitura do Cabo não se pronunciou. Estou aqui para reivindicar o meu direito. Queremos o reajuste estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC)”, contou a professora.

Presidente do Sintepe fala sobre as reivindicações.


Já o professor Eduardo Câmara, que há 8 anos atua na profissão, disse que uma reivindicação importante dos professores é sobre a forma de reajuste. “O principal motivo é impedir a forma de reajuste pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Nós lutamos para que o reajuste seja realizado pelo MEC, porque isso é uma conquista nossa”, exaltou Câmara. A senhora Vilma Marinho, de 65 anos, trabalhou 25 como professora e hoje está aposentada. Mesmo assim, ela fez questão de participar do protesto. “É bom fortalecer o movimento. Temos que sair as ruas e lutarmos pela nossa profissão”, relatou dona Vilma, entusiasmada.

Presença política
Ainda na concentração da movimentação, um fato chamou atenção. Alguns tiveram espaço para falar em nove dos objetivos dos protestantes, como o deputado estadual Luciano Siqueira, do PCdoB. Porém, uma pequena parte dos professores não aceitaram as palavras do deputado e começou um princípio de vaias. “Eles só estão aqui porque é época de eleição”, disse uma professora que não quis revelar o nome. Logo a situação foi controlada, quando o presidente do Sintepe tomou frente ao público e pediu a união e apoio dos professores pela causa.

Tia não, professora sim
Professoras integrantes de um movimento feminista, que briga pelo direito das mulheres estavam fazendo a seguinte campanha: “Tia não, professora sim”. A intenção do grupo foi chamar a atenção sobre algumas profissionais que não são reconhecidas como profissionais de fato, de acordo com Maria Mazarelo, integrante do movimento. “Tia é uma armadilha ideológica. Ela é prestadora de favores. Exigimos ser tratadas como as profissionais que somos. Existem pais de alunos que não conhecem o nome da gente, e isso é muito ruim. Exigimos respeito.

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Apoio estudantil
Alisson Barbosa é estudante e esteve presente na movimentação, com o intuito de ajudar os professores. “O que os professores querem são coisas essenciais para o desenvolvimento do Brasil. Os estudantes precisam aderir ao movimento e mobilizar as suas escolas. O professor tem um papel decisivo na formação do cidadão”, defendeu o estudante.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) organizou, na tarde desta quarta-feira (7), um ato público pedindo o fim da violência contra a mulher. O ato faz parte das ações que o sindicato está realizando para cobrar maior transparência quanto às investigações que apuram o assassinato da professora estadual Izaelma Cavalcante Tavares, de 36 anos. Ela foi morta em dezembro do ano passado, pelo seu ex-companheiro Eduardo Moura Mendes, de 50 anos, que continua foragido.

No ato, ex-alunos de Izaelma da Escola Angelina Castello Branco e membros do Sindicato dos Trabalhadores de Pernambuco (Sintepe) esperam justiça e uma ação da polícia para prender o assassino da professora, o ex-companheiro que também é policial civil.

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Alguns falaram da dor que sentiram ao ficarem sabendo da morte da professora. “Um choque muito grande. Ela era uma professora muito querida, sempre alegre e sorridente. Na sala de aula, nunca tinha tempo ruim com ela. Ninguém nunca desconfiou que ela sofresse em casa. A dor é grande, perdemos, além de uma professora, uma grande amiga. A escola ainda está de luto”, desabafou a ex-aluna do 1° ano do ensino médio, Caroline Barbosa, de 16 anos.

A professora chegou a prestar queixas do ex algumas vezes, e só de boletim de ocorrência são sete registros.O crime ocorreu após uma discussão entre o casal, no apartamento do policial, localizado em Bairro Novo, em Olinda, onde a professora havia saído no dia 9 de outubro, após registrar um boletim de ocorrência. Depois de efetuar os disparos contra a vítima, o policial teria fugido do local levando o filho do casal, um menino de cinco anos. A criança e o policial permanecem desaparecidos.

Munidos com faixas e carro de som, os manifestantes pediam menos tolerância para crimes contra a mulher. Com a mudança da Lei Maria da Penha, a mulher agredida não precisa mais declarar o desejo de processar o agressor. No entanto, a Lei precisa ser cumprida de forma mais rígida, porque no Brasil o número de mulheres assassinadas está aumentando e no ranking da violência, a cidade do Recife ocupa a 32° colocação.


Dia Internacional da Mulher - O ato aproveitou a semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher para sair em manifesto à favor delas. Amanhã, a partir das 9h, representantes do Sindicato estarão no Parque 13 de Maio, no centro do Recife, durante o evento intitulado “Mulher na Praça”, que tem o objetivo de orientar a população quanto aos direitos das mulheres. Além de repassar informações, a Secretaria de Assuntos de Gênero do Sintepe pretende colher assinaturas para um abaixo-assinado que será entregue às autoridades competentes.

O respeito à diversidade sexual e o fim a violência contra os homossexuais em sala de aula foram alguns dos temas abordados, nesta tarde de sexta-feira, durante as oficinas e palestras realizadas pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe). O encontro, que motivou várias discussões temáticas relacionadas à homofobia nas escolas públicas do Estado, aconteceu nas instalações do antigo Colégio Nóbrega e na sede do Sintepe, ambos no bairro da Boa Vista, no Recife.

No Nóbrega, aproximadamente 15 participantes, entre eles: gestores e professores de escolas públicas e representantes da sociedade civil estiveram presentes para debater a temática “Diversidade e violência”. Lá, eles trocaram experiências sobre o assunto, em rodada de diálogos, e realizaram atividades práticas. Nesta sala temática, após trocar algumas idéias com os palestrantes, o estudante e homossexual assumido há seis anos, Rosenildo da Silva, 21, explicou o motivo de vir ao encontro. “Vim para escutar novas experiências e aprender a enfrentar os preconceitos, principalmente, os verbais e físicos”, confessou Rosenildo que, após assumir a sexualidade, enfrentou muitos preconceitos, inclusive, dos familiares.

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Outro participante, que também saiu com uma boa impressão depois de trocar experiências foi o presidente da Associação de Religião de Matriz Africana e Igualdade Racial de Itambé, o babalórixa Josemar Lima. Para ele, o encontro serviu para agregar conhecimentos que serão levados para o município. “Lá o preconceito é muito grande contra homossexuais e, principalmente, quando pertencem à matriz africana”, comentou o babalórixa, que não é homossexual, mas defende a classe e pretende intensificar as ações contra a violência tão comum naquela cidade, como afirmou.

Segundo a palestrante e uma das diretoras do Sintepe Geny Neves, a proposta da palestra, veio em meio à falta de capacitações de professores e a realidade vivida em sala de aula. “Nós temos como uma das metas, lutar contra a homofobia. Construir uma sala de aula sem homofobia. Ao longo dos anos, me deparei com várias situações preconceituosas em sala de aula. Então, como a rede estadual não dispõe de capacitação neste foco, realizamos esse encontro”, destacou.

Já, na sede do sindicato, a temática “Qualquer maneira de amor vale a pena”, trouxe muitos homossexuais e defensores da causa homofóbica. O encontro ainda trouxe as temáticas “A delicia de ser quem somos”, “As situações desafiadoras”,“Diferentes, porém iguais” e “É ou não é?”. Ao final o evento, alguns representantes do sindicato foram selecionados para atuarem numa frente de luta contra a homofobia intitulada Coletivo.

O Sintepe promove durante toda esta sexta-feira (12) o II Encontro Estadual sobre a diversidade sexual – LGBT. O evento tem como objetivo promover a reflexão e discutir as respeito da diversidade e enfrentar os desafios de uma escola sem preconceitos.

A novidade para o encontro deste ano é que as atividades nas salas de aula feitas na Semana contra a Homofobia, realizada de 16 a 20 de maio, serão relembradas. Representantes das Escolas Alzira da Fonseca Brewel, Tabajara, Vidal de Negreiros, entra outras, explicitarão o que foi feito nas unidades de ensino.

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Oficinas serão realizadas à tarde e acontecerão em lugares diferentes. Entre as atividades estão: Qualquer maneira de amor vale a pena, Situações desafiadoras, A delícia de ser quem somos e Diferentes, porém iguais. Nas linhas que se seguem a programação do II Encontro Estadual sobre a Diversidade Sexual, no Sintepe

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