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Pré-candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) criticou, nesta quinta-feira (2), o PSB pela decisão nacional do PT de abrir mão da candidatura da vereadora do Recife Marília Arraes ao comando do Palácio do Campo das Princesas e endossar à reeleição do governador Paulo Câmara. Na avaliação do petebista, o PSB articulou a aliança com os petistas de forma antidemocrática porque quer “ganhar no tapetão” o pleito. 

“Lamento que o PSB atue dessa forma, querendo atropelar, querendo ganhar no tapetão. É lamentável, mas o pernambucano vai avaliar isso, se é uma postura correta, se é democrático querer abafar as candidaturas, excluí-las”, disparou Armando.  “Eu lamento que o governo atue para tirar candidatos. Isso não é uma postura democrática. O que o pernambucano queria era ter mais opções para fazer a melhor escolha. Querem ganhar por WO, querem ganhar tirando os concorrentes do campo”, completou.

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Armando sempre se colocou favorável à candidatura de Marília por aumentar as chances de haver um segundo turno na disputa pelo governo estadual. O senador se disse solidário à vereadora. 

“Acho que ela deveria participar do processo e nós estávamos prontos para fazer o debate com ela também sobre os temas de Pernambuco”, salientou, reforçando o que disse durante a sua fala sobre o processo eleitoral deste ano. “Tenho um grande amor ao meu Estado.  Estamos prontos para debater os problemas de Pernambuco. O debate tem que ser sobre Pernambuco. Eles vão querer falar sobre o passado, mas o que nos interessa é o futuro de Pernambuco”, acrescentou.

Ainda sem vice na chapa para a disputa pelo Governo de Pernambuco, Armando vai oficializar sua candidatura no próximo sábado (4), durante a convenção que acontecerá no Classic Hall, em Olinda, a partir das 9h.

O Presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol, Ronaldo Botelho Piacente, indeferiu nesta terça, dia 8 de maio, a liminar do Náutico solicitada em Medida Inominada com pedido de cancelamento da partida entre Ponte Preta e Flamengo, pela Copa do Brasil. O Presidente determinou ainda que o processo seja julgado na próxima sexta, dia 11, em sessão itinerante que será realizada no Seminário Internacional de Gestão e Governança no Futebol, em Brasília. Em despacho, Ronaldo Piacente explicou que a suspensão de partida só pode ser deferida quando não houver dúvidas de irregularidade. 

O Náutico entrou com a Medida Inominada com pedido de liminar para cancelar a partida entre Ponte Preta e Flamengo, agendada para quinta, dia 10, no Maracanã, após ter a Notícia de Infração em que alegava suposta escalação irregular da equipe de Campinas arquivada pela Procuradoria da Justiça Desportiva. 

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Com a negativa, o clube solicitou revisão da decisão, mas o pedido foi novamente negado pelo Procurador-geral Felipe Bevilacqua. Diante disso, o clube ingressou com uma Inominada com pedido de liminar com o fundamento de tratar-se de caso excepcional e de interesse do desporto. 

Recebida a Medida, o Presidente do STJD analisou os documentos e destacou que “a suspensão de partida somente poderá ser deferida liminarmente quando houver inequívoca prova de irregularidade, caso grave, incontestável, sob pena de afronta ao inciso XVII do artigo 2º do CBJD. No caso dos autos, trata-se de matéria de transferência de atleta que teria ficado no banco e não atuado pela equipe, na qual a Procuradoria, entendendo não haver irregularidade determinou seu arquivamento, o qual foi ratificado pelo Procurador Geral, conforme lhe permite o artigo 74, §3º do CBJD”. 

Nesse sentido, Ronaldo Piacente indeferiu o pedido do Náutico e determinou o julgamento do processo na próxima sessão de julgamentos do Pleno que será realizada em Brasília, no segundo dia do Seminário Internacional de Gestão e Governança no Futebol. 

Confira abaixo ofício enviado para as partes:

“De ordem do Dr. Auditor Presidente deste Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Ronaldo Botelho Piacente, referente a Medida Inominada sob nº 105/2018- STJD - tendo como Requerente Clube Náutico Capibaribe  e Requerido: Confederação Brasileira de Futebol, informo que através de despacho, foi indeferido o pedido de liminar requerido pelo Requerente, e abre-se vista para que a Confederação Brasileira de Futebol se manifeste, no prazo de 03 (três) dias. 

Comunicamos ainda, que o presente processo será julgado  - no endereço:  SHCS 04 Centro Empresarial Financial Center, 83, Sudoeste – Brasília/DF. – SEXTA-FEIRA, dia 11 de maio de 2018, com início às 10:00  horas”.

Da Assessoria de Imprensa do STJD

O prefeito eleito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), nesta segunda-feira (21), fez diversas críticas contra o seu adversário na eleição de 2016, o deputado federal Betinho Gomes (PSDB). O tucano condenou o fechamento de uma agência do Banco do Brasil, em Ponte dos Carvalhos, no Cabo. 

Betinho chegou a entrar em contato com a Superintendência do banco para que a decisão seja revista e também disse que quer acionar a direção nacional do BB. 

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Após as declarações do deputado, Lula Cabral frisou que ele deveria ter tomado uma providência junto à presidência do Banco. “Essa é a política do governo sem votos, o qual Betinho Gomes apoia. Talvez seja por isso que ele seja aficionado por ganhar no tapetão. O deputado nada fez e faz pelo município. Já destinou emendar para vários municípios e, mais uma vez, para o Cabo, nada. Talvez seja em retaliação ao povo do Cabo que não lhe quer”, cravou.

Cabral ainda salientou que Betinho tenta fazer um jogo de cena. “Jogar para a plateia e fazer espuma não garantirá a manutenção da agência”, acrescentou o gestor.

Condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) a uma multa por propaganda eleitoral irregular, o PTB afirmou, há pouco, que já recorreu da decisão. Segundo eles, a ação impretada pelo PSB "não terá sucesso" e o futuro pleito não será ganho "no tapetão". O TRE condenou o prefeito de Nazaré da Mata, Egrinaldo Coutinho (PTB) por ter postado uma propaganda na página oficial da gestão no Facebook

A ação foi proposta pelo candidato da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), adversário direto do senador e pré-candidato a governador Armando Monteiro (PTB). O desembargador responsável pelo caso, Agenor Ferreira de Lima Filho, observou na sentença que a "expressa referência às respectivas candidaturas e a projetos que fazem menção direta ao pleito vindouro, em desrespeito ao art. 57-A da Lei n.º 9.504/1997" e a "nítida extemporaneidade da propaganda, por antecipação, podendo ocasionar desigualdade no pleito a permanência das publicidades aqui apresentadas". 

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Veja a nota na íntegra:

A respeito da decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Pernambuco (TRE) sobre o pedido do PSB contra o pré-candidato a governador e senador Armando Monteiro (PTB), o pré-candidato ao Senado e deputado federal João Paulo (PT) e o prefeito de Nazaré da Mata, Egrinaldo Coutinho (PTB), o PTB informa que já recorreu, junto à Justiça Eleitoral, da acusação de suposta propaganda extemporânea no Facebook.

O partido confia totalmente na idoneidade da Justiça Eleitoral e tem plena certeza de que a ação protocolada não terá sucesso.

O PTB salienta, por fim, que o PSB, mais uma vez, em razão da falta de votos, quer transferir as decisões populares para a esfera judicial, como se quisesse ganhar o futuro pleito no tapetão.

A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pediu nesta sexta-feira a exclusão da Portuguesa da Série B do Campeonato Brasileiro. Fez isso como forma de punição devido ao fato de a equipe ter abandonado a partida contra o Joinville, válida pela primeira rodada do torneio, no dia 18 de abril.

A Portuguesa foi denunciado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) - 205 e 231, que preveem perda de pontos para o adversário, exclusão do campeonato e multa de até R$ 100 mil, respectivamente. O clube foi enquadrado também no artigo 69-2 do Código Disciplinar da Fifa, que pode acarretar na exclusão da Portuguesa do torneio.

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Argel Fucks, técnico da Lusa, Marcos Lico, membro da diretoria, e Ilídio Lico, presidente do clube, serão denunciados no mesmo artigo do CBJD, mas com punições diferentes. Enquanto o treinador Argel pode ser suspenso de 6 a 12 partidas, os dois dirigentes devem pegar penas mais dura, com suspensão prevista de 180 a 360 dias mais multa de até R$ 100 mil. Marcos Lico foi denunciado ainda no artigo 258-B, o que pode lhe render de 15 a 180 dias de suspensão.

No último sábado, a Portuguesa abandonou a partida contra o Joinville aos 17 minutos da primeira etapa, alegando que seu presidente foi intimado a obedecer uma liminar, concedida a um torcedor, que a garantia na Série A do Campeonato Brasileiro. Ilídio Lico, de acordo com a versão oficial do clube, poderia ser preso se não respeitasse a decisão judicial. A equipe aguarda agora a decisão do STJD. O clube ainda não foi comunicado da ação.

Contrariando a posição do presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, que desistiu de disputar judicialmente por uma vaga na Série A do Campeonato Brasileiro, o advogado do clube José Luiz Ferreira de Almeida afirma que a Lusa ainda está disposta a lutar.

"Hoje é Série B. Mas, as ações de torcedores e da Portuguesa continuam. Se sair uma nova decisão mesmo depois de sábado, não entraremos em campo na rodada seguinte. E caso haja uma ação favorável lá na frente que dê ganho de causa para a Portuguesa, vai ter de anular tudo. Isso pode durar o campeonato inteiro", afirmou o advogado, referindo-se ao próximo jogo da Portuguesa, que será no sábado, no Canindé, contra o Santa Cruz.

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Novamente contradizendo o presidente da Portuguesa, que chegou a pedir que os torcedores não entrem com novas ações, o advogado acredita que novas liminares possam ser concedidas. Vale lembrar que a CBF conseguiu cassar todas as liminares de torcedores alegando falta de legitimidade da torcida para defender os interesses do clube. O departamento jurídico da Portuguesa revela que entrou com um pedido de reconsideração da cassação da ação da Lusa conseguida pela CBF antes de o torneio começar. Por outro lado, o advogado afirma que não teme punições.

"A Portuguesa não teme penalidade alguma, porque é incabível. Ela (Portuguesa) se retirou respaldada em uma ordem judicial, só entrou em campo depois de mandar um oficio à CBF na quinta. Para que a CBF se manifestasse, pedimos, inclusive, o adiamento da partida. A CBF se calou, não tomou atitude, mas ainda assim entramos em respeito ao futebol brasileiro, às torcidas, ao pessoal de Joinville e todos aqueles que têm respeito ao futebol", ressaltou o vice-jurídico da Lusa.

A decisão da diretoria da Portuguesa de retirar o time de campo aos 18 minutos do primeiro tempo, contra o Joinville, na noite de sexta-feira, poderá trazer consequências negativas ao clube paulista. A CBF afirmou que a liminar na Justiça comum que motivou o abandono da Lusa não é válida e ainda ameaçou punir o time.

A entidade argumenta que a decisão não é válida porque foi emitida por uma instância de São Paulo. Na semana passada, a CBF obteve decisão favorável no Superior Tribunal de Justiça (STJ) segundo a qual todas as determinações relativas ao caso da Portuguesa devem ser julgadas pela 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, do Rio de Janeiro.

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"O ato apresentado ao delegado do jogo entre Joinville e Portuguesa não tem nenhuma eficácia jurídica, pois decorre de uma decisão proferida pelo incompetente juízo da 3ª Vara Cível do Fórum Regional da Penha, São Paulo, e que vem a desrespeitar flagrantemente a determinação do Superior Tribunal de Justiça, que já decretou que a competência é exclusiva da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, que proferiu decisão contrária", registrou a entidade.

Para a CBF, o desrespeito à decisão do STJ pode causas punições jurídicas ao clube paulista. "O ato desse juízo confirma grave desrespeito ao STJ e é muito sério. Seus responsáveis terão de reparar os vultuosos danos causados. Quanto à Portuguesa, que abandonou o campo, caberá ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva julgar o mérito", informou a entidade.

As eventuais sanções na esfera esportiva foram listadas pelo procurador do STJD, Paulo Schmitt, ainda na noite de sexta. "São três artigos distintos (abandono, W.O. e interrupção). As penas vão desde multa, perda de pontos da partida e até a exclusão da competição. Pelas esferas internacionais podem ocorrer rebaixamento imediato ou até uma eliminação", declarou Schmitt.

Na noite de sexta, a Portuguesa deixou o gramado da Arena Joinville aos 18 minutos do primeiro tempo em sua estreia na Série B do Campeonato Brasileiro. O time abandonou a partida depois que o delegado da partida, Laudir Zermiani, informou o quarto árbitro e imediatamente o técnico Argel Fucks, sobre a liminar que acabara de receber devolvendo a Lusa à Série A.

A decisão havia sido anunciada na véspera, mas mesmo assim a Portuguesa havia decidido entrar em campo, apenas duas horas antes do início da partida. Após descumprir a liminar, que a favorecia, a Lusa decidiu acatar a determinação judicial apresentada no decorrer do jogo e abandonou o duelo de estreia na Série B.

Pelo descumprimento da liminar que recolocava a Portuguesa na Série A do Campeonato Brasileiro, a partida contra o Joinville foi interrompida aos 18 minutos do primeiro tempo, na Arena Joinville, na noite desta sexta-feira, pela rodada inaugural da temporada 2014 da Série B.

O delegado da partida de Joinville, Laudir Zermiani, entrou no gramado com a liminar e imediatamente o técnico Argel Fucks pediu que os jogadores saíssem do campo. Os atletas do Joinville permanecem no gramado da Arena até que o árbitro encerrasse o jogo, meia hora depois.

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O torcedor da Portuguesa Renato de Britto Azevedo, que obteve a liminar favorável ao clube, ameaçou entrar com uma queixa crime contra a diretoria da Lusa e a CBF. A partir dessa ameaça, a diretoria da Portuguesa decidiu retirar o time do campo. A CBF alega que só seu presidente, José Maria Marin, poderia ter sido notificado.

Minutos depois de a Lusa deixar o gramado, o próprio delegado da partida, dizendo ter conversado ao telefone com o presidente da CBF, José Maria Marin, foi até o vestiário da Portuguesa e disse que a ordem da entidade é que o jogo fosse retomado.

O trio de arbitragem e o Joinville aguardaram por meia hora para que a Portuguesa voltasse a campo, mas isso não aconteceu. Assim, o capixaba Marcos Andre Gomes da Penha se viu obrigado a encerrar a partida.

NOVELA - Faltando duas horas para a partida, por volta das 17h30, o presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, ainda aguardava uma manifestação oficial da CBF e também pretendia consultar outros dirigentes da equipe do Canindé para decidir se o time jogaria ou não. "Quero consultar os outros poderes do clube para não tomar a decisão sozinho", disse o dirigente à reportagem duas horas antes do horário marcado para o jogo.

Na última quinta-feira, a diretoria da Portuguesa descobriu que o torcedor Renato Britto de Azevedo obteve liminar na 3ª Vara Cível do Foro Regional da Penha, em São Paulo, no dia 10 de abril, devolvendo os quatro pontos que a Portuguesa perdeu no julgamento do STJD no final do ano passado pela escalação irregular do meia Héverton. Com a decisão da juíza Adaísa Bernardi Isaac Halpern, a Lusa está provisoriamente na Série A. A CBF chegou a pedir reconsideração, mas o pedido foi negado pela juíza.

Na semana passada, a CBF conseguiu cassar a liminar que a própria Portuguesa havia conseguido em São Paulo. Além disso, o Superior Tribunal de Justiça definiu o Rio de Janeiro como único foro competente para julgar as ações relacionadas ao "caso Lusa".

Com o Betim rebaixado para a Série D do Campeonato Brasileiro, nada menos do que quatro equipes pleitearam, ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a vaga em aberto na Série C, a terceira divisão. A decisão foi proferida na noite desta quinta-feira, com vitória do CRAC, de Catalão (GO), sobre Metropolitano-SC, Brasiliense e Tiradentes-CE.

Cada um dos clubes tinha o seu argumento. O Tiradentes alegava ter sido o quinto colocado geral da Série D, enquanto o Metropolitano ponderava que foi o melhor dentre os times eliminados nas quartas de final. Assim, havia sido o quinto colocado e primeiro na fila dos que deveria subir. O Brasiliense afirmava que, dentre os times rebaixados para a Série D, era o de melhor campanha na Serie C e, por isso, deveria ficar com a vaga em aberto.

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Caio Cesar Rocha, vice-presidente interino do STJD, porém, deu ganho de causa ao CRAC em seu despacho. Na avaliação dele, os clubes que disputaram a Série D brigavam por quarto vagas no acesso e que, em nenhum momento, ponderou-se que o quinto colocado poderia subir.

A briga, assim, ficou entre Brasiliense e CRAC, com vantagem para os goianos porque, no entender de Rocha, a equipe estava no mesmo grupo do Betim e, assim, ficou à frente dos mineiros quando estes foram rebaixados por decisão do próprio STJD. O Brasiliense, ponderou o auditor, estava num grupo que teve mais equipes e, por isso, teve a chance de somar mais pontos.

A CBF até já divulgou a tabela da Série C com a inclusão do Betim. A competição começa no próximo dia 27, com os goianos visitando o Cuiabá em Lucas do Rio Verde. A equipe está no Grupo A, com Botafogo-PB, CRB, Fortaleza, Treze-PB, Águia de Marabá, Salgueiro-PE, ASA e Paysandu.

A queda do Betim, adiada pela decisão em 1º grau, havia sido determinada pelo STJD em novembro do ano passado. O tribunal punira o time por causa do não pagamento de uma dívida ao The Strongest, da Bolívia, referente à transação do atacante Pablo Escobar. A sanção, prevista no Código Disciplinar da Fifa, fora confirmada pelo Pleno do STJD em fevereiro deste ano.

O clube, então, acionou a Justiça comum e a 4ª Vara Cível de Betim concedeu decisão favorável ao clube mineiro. A CBF acatou a determinação e, em fevereiro, divulgou a tabela da Série C com a presença do Betim. O STJD, contudo, não aprovou a decisão e decidiu pela suspensão das tabelas tanto da Série C quanto da Série D.

Depois desta decisão, o tribunal recuou e decidiu liberar a publicação da tabela da terceira divisão, confirmando a inclusão do Betim. No entanto, a permanência do time na Série C foi vetada pelo TJ no fim di mês passado.

A novela envolvendo a permanência da Portuguesa na Série A do Campeonato Brasileiro ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira. Um torcedor conseguiu uma liminar na 3ª Vara Cível, em São Paulo, o que faz o clube do Canindé recuperar os quatro pontos perdidos no Brasileirão de 2013. Dessa forma, a Lusa volta, ainda que provisoriamente, à elite do torneio em detrimento do Fluminense.

Por causa da decisão, o departamento jurídico do clube avisou que o time não entrará em campo nesta sexta-feira, na rodada de abertura da Série B, contra o Joinville, embora a delegação já esteja em Santa Catarina.

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"A Portuguesa vai cumprir a decisão judicial. A Liminar está vigente. O time não joga. Se a liminar for cassada, cumpriremos a decisão da Justiça, sendo favorável ou não", disse Orlando Cordeiro, vice-presidente jurídico da Lusa.

A nova liminar anula o julgamento do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que ocorreu dia 16 de dezembro do ano passado. Após a nova determinação da Justiça, o clube fez um pedido de adiamento da partida contra o Joinville à CBF.

"Tal ação popular não tem como objeto os interesses da Associação Portuguesa de Desportos e sim a tutela do futebol como componente do patrimônio cultural brasileiro, não podendo, portanto, ser objeto de renúncia ao versar sobre direito difuso que tem natureza indisponível", apela a Portuguesa no pedido. De acordo com Cordeiro, a medida foi tomada para avisar a entidade sobre o caso.

A decisão em caráter liminar, contudo, entra em choque com determinação do Superior Tribunal de Justiça. Na quinta-feira passada, o STJ anunciou que todas as decisões referentes ao caso da Portuguesa deverão ser julgadas pela 2ª Vara Cível fluminense, na Barra da Tijuca.

Esta decisão, determinada pelo ministro Sidnei Beneti, se refere ao "conflito de competências": os tribunais de São Paulo e do Rio de Janeiro haviam tomado decisões contraditórias a respeito do caso. Com esta determinação, todas as decisões tomadas anteriormente fora da 2ª Vara são consideradas nulas.

A Portuguesa havia sido punida no fim de 2013 pelo STJD por causa da escalação irregular do meia Héverton diante do Grêmio, na rodada final do Brasileirão. O clube paulista foi punido com a perda de quatro pontos e acabou rebaixado para a Série B. A decisão acabou evitando o rebaixamento do Fluminense.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) conseguiu cassar nesta quinta-feira a liminar que o Icasa havia obtido na Justiça Comum para poder disputar a Série A do Campeonato Brasileiro, em decisão concedida na última terça pela 4ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio.

Por meio de nota em seu site oficial, a entidade que controla o futebol nacional destacou que o desembargador Luciano Silva Barreto, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, entendeu que a manutenção da liminar concedida pelo Juízo da 4ª Vara Cível da Barra da Tijuca poderia causar "lesão grave e difícil, de impossível reparação", assim aceitando "por bem acolher o recurso interposto de urgência pela CBF, determinando a cassação da tutela antecipada de 1º grau, por entender que o Icasa, clube cearense, ao ingressar na Justiça Comum, descumpriu o art. 217, da CF/88, além de não preencher os requisitos legais necessários exigidos para obtenção da pretendida tutela antecipada".

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Desta forma, a CBF assegurou a disputa do Brasileirão sem a presença da equipe cearense, cuja estreia na Série B está prevista para esta sexta-feira, contra a Ponte Preta, às 21h50, em Campinas. A primeira divisão do Brasileiro de 2014 terá a sua primeira rodada neste final de semana.

O Icasa tentava na Justiça comum obter a vaga que acabou sendo conquistada em campo pelo Figueirense, quarto colocado da Série B de 2013, com um ponto de vantagem sobre o time cearense, quinto na classificação geral. O clube de Juazeiro do Norte defende punição à equipe catarinense pela suposta escalação irregular do volante Luan em jogo contra o América-MG, disputado no dia 28 de maio do ano passado.

O Icasa, porém, protocolou apenas em fevereiro uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pedindo a punição ao Figueirense. A alegação era de que o jogador havia atuado tendo contrato vigente com outro clube. A Procuradoria do STJD questionou a CBF sobre o caso, mas considerou que o prazo para reclamação, que é de no máximo 60 dias, já havia prescrito.

Na liminar concedida na última terça-feira, entretanto, a juíza Érica de Paula Rodrigues da Cunha acatou a tese do Icasa de que o STJD errou ao arquivar o caso sem sequer julgar o mérito, por considerá-lo prescrito.

A decisão favorável à CBF também foi comentada na manhã desta quinta-feira pelo diretor jurídico da entidade, Carlos Eugênio Lopes, em entrevista ao SporTV, na qual ele assegurou que o Brasileirão poderá ser iniciado normalmente neste sábado, com a disputa de três partidas, antes das sete previstas para domingo.

A própria CBF, porém, admitiu nesta semana ineficiência no seu sistema que aponta e ratifica os registros e transferências de jogadores no País, mas se apoiou na prescrição do caso envolvendo o Figueirense para mantê-lo na elite e consequentemente confirmar as tabelas atuais das Séries A e B do Brasileiro.

"As medidas também estão sendo tomadas. O Marco Polo del Nero (novo presidente da CBF) já havia demonstrado sua preocupação neste aspecto e determinou a implantação do aperfeiçoamento do sistema e isso está sendo adotado no departamento de registros e transferências da CBF. São centenas de casos e no processo do jogo entre o Figueirense e América-MG houve um erro porque não foi comprovado a escalação irregular do jogador Luan. Mas esse jogo ocorreu dia 28 de maio. E o Icasa somente percebeu e se rebelou contra a infração em dezembro de 2013, depois de consumada a prescrição que no caso é de 60 dias", afirmou Carlos Eugênio Lopes, nesta quinta.

O julgamento final da ação movida pelo Icasa está marcado para o dia 31 de julho, logo após a disputa da 12ª rodada da Série A, que ocorrerá nos dias 26 e 27 do mesmo mês, e depois da 13ª rodada da Série B, prevista para o dia 26.

A CBF se pronunciou através de seu site oficial, nesta quarta-feira (19), sobre a polêmica envolvendo o rebaixamento da Portuguesa no Brasileirão do ano passado. O clube paulista prometeu entrar na Justiça comum nos próximos dias e, mesmo ciente de que pode ter dificuldades nos tribunais, a entidade máxima do futebol brasileiro já costura nos bastidores o apoio da Fifa.

Na última semana, o presidente da CBF, José Maria Marin, e o vice-presidente da entidade, Marco Polo del Nero, estiveram em Zurique, na Suíça, explicando a situação para os principais dirigentes da Fifa. Eles mostraram o seu lado na história, mas têm consciência de que a entidade não aprova que clubes filiados entrem na Justiça comum para discutir questões relativas ao futebol.

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Durante o Congresso Técnico das seleções que vão disputar a Copa do Mundo, que está sendo realizado no Costão do Santinho, em Florianópolis, Marin teve contato com o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, mas não teriam falado sobre o caso Lusa. De qualquer forma, o tema ainda é incômodo para a CBF e a Fifa, que esperam por uma solução amigável para o imbróglio.

No comunicado divulgado nesta quarta-feira, a CBF ressalta a decisão da Justiça de São Paulo, que negou a devolução dos pontos da Portuguesa, pedida em ação civil pública impetrada pelo Ministério Público. Mas, mesmo diante dessa derrota indireta, a diretoria da Lusa decidiu que vai lutar judicialmente para evitar o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

O Icasa quer tirar o Figueirense da Série A do Campeonato Brasileiro de 2014. O time cearense ntrou com um recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) alegando que o Figueirense escalou irregularmente o meia Luan contra o América-MG, em 28 de maio do ano passado, pela Série B.

Na avaliação do diretor jurídico do Icasa, George Ferrúccio Pontes, Luan atuou irregularmente pela segunda rodada. "Este jogador foi emprestado ao Metropolitano, de Santa Catarina, com contrato até 31 de maio de 2013, e voltou para o Figueirense sem ter rescindindo o vínculo com o Metropolitano", denunciou o dirigente, que está confiante que o Icasa estará na Série A do Brasileiro 2014.

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O Icasa cobra a perda de seis pontos por parte do Figueirense, sendo três pela escalação irregular e os três que conquistou com a vitória. Assim, a equipe catarinense ficaria com 54 pontos, caindo para 10.ª posição, e quem subiria seria o Icasa, com 60.

Há dentro do STJD, porém, o entendimento que de este tipo de punição prescreve em 60 dias, o que significa que o Icasa tinha até o fim de julho para realizar a denúncia e pleitear os pontos da partida. É isso que consta no Artigo 165 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva.

O promotor Roberto Senise Lisboa, responsável pelo inquérito aberto pelo Ministério Público (MP) para avaliar irregularidades no rebaixamento da Portuguesa à Série B do Campeonato Brasileiro, afirmou, em entrevista para Rádio Bandeirantes, que há "fortes indícios" de que alguém recebeu dinheiro dentro do próprio clube do Canindé para que o meia Héverton fosse escalado na rodada final da competição de 2013, contra o Grêmio, mesmo estando suspenso por dois jogos, consequentemente em situação irregular.

Lisboa destacou que o MP ainda não tem as provas de que, de fato, alguém da Lusa foi pago para ajudar a omitir o resultado do julgamento que puniu o atleta, mas enfatizou que considera "esquisito o clube falar que não sabia da suspensão do jogador apenas na última rodada do Campeonato Brasileiro". Ele lembrou que o MP concluiu que a Portuguesa tinha conhecimento, desde o dia 3 de dezembro, de que Héverton seria julgado em 6 de dezembro, dois dias antes do jogo contra o Grêmio, no Canindé, assim como algum representante do clube soube, com antecedência ao confronto, da punição de dois jogos aplicadas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

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"Há indícios de que alguém no clube acabou obtendo uma vantagem e prejudicando a Portuguesa. O que é certo é que o técnico Guto Ferreira não sabia da situação do jogador. Ao que tudo indica houve algum problema no meio do caminho, na comunicação no clube", disse o promotor do MP, que mais tarde enfatizou: "A questão é quem ganhou dinheiro com isso, e alguns indícios apontam para isso. A máfia no futebol não esta restrita apenas ao apito".

Por causa da escalação de Héverton diante do Grêmio, a Portuguesa foi punida com a perda de quatro pontos em julgamento no STJD e acabou rebaixada para a Série B. A decisão acabou salvando o Fluminense da queda, mas Lisboa evita apontar o clube do Rio como um provável pagador da propina para "alguém da Portuguesa" que teria prejudicado o próprio clube ao omitir a informação da suspensão do jogador.

Na última sexta-feira, Lisboa adiantou que o MP concluiu, em seu inquérito, que a Portuguesa foi notificada da punição a Héverton. "A CBF enviou um e-mail, via Federação Paulista de Paulista, para a Portuguesa. Essa mensagem foi aberta, mas, mesmo assim, o jogador foi escalado. Ou seja, alguém não levou a informação adiante como deveria ter feito para que o clube não fosse punido", disse o promotor, naquela ocasião, na qual depois ressaltou: "Há prova, no inquérito civil, de que a Portuguesa tinha conhecimento do julgamento no dia 6 de dezembro. Essa prova existe, ao contrário do que foi falado por alguns dirigentes da Portuguesa nos últimos dias".

A briga por pontos no Campeonato Brasileiro de 2013 ainda deve continuar neste ano. A 42ª Vara Cível da Comarca de São Paulo determinou que a CBF devolva os quatro pontos retirados do Flamengo no torneio, devido à suposta escalação irregular do lateral-esquerdo André Santos, contra o Cruzeiro, na rodada final da competição nacional. Com base do Estatuto do Torcedor, o sócio rubro-negro Luiz Paulo Pieruccetti Marques teve sua liminar concedida.

A ação movida pelo flamenguista alega que, pelo artigo 35 do Estatuto do Torcedor, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) não poderia ter punido o clube carioca. A sentença da suspensão do atleta foi publicada apenas na semana seguinte ao jogo. O juiz Marcello do Amaral Perino, da 42ª Vara Cível, aceitou o argumento e ordenou que a decisão do tribunal fosse cancelada.

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"A decisão proferida pela justiça desportiva - que aqui se discute - desrespeitou o disposto no artigo 35, 'caput' e parágrafo 2o, do Estatuto do Torcedor, na medida em que não verificou com correção a data em que foi publicada a suspensão do atleta André Santos. Efetivamente, a data da publicidade da referida decisão se deu em momento posterior ao jogo contra o Cruzeiro, conforme demonstrado na exordial e documentos (fls. 67 p.ex.), de forma que o referido atleta estava em condições regulares para participar da partida da 'entrega das faixas'", relatou Perino.

No mesmo texto, o juiz faz questão de ressaltar que a regra do artigo 35 "não pode ser alterada, modificada ou revogada pelas normas administrativas da entidade ré e nem mesmo pelas decisões da justiça desportiva". "O dano irreparável, por sua vez, decorre da possibilidade de rebaixamento do Clube de Regatas do Flamengo, já que se mostra viável a modificação pelo Poder Judiciário da decisão que atingiu a Portuguesa de Desportos", complementa Perino, dando a entender que o clube paulista também pode reverter a perda de seus quatro pontos no Brasileirão.

Punido por causa da escalação de André Santos na rodada final do Brasileirão, o Flamengo acabou encerrando a competição na 16ª posição, com 45 pontos, um à frente da Portuguesa, a 17ª, rebaixada depois de também ter sido penalizada com a perda de quatro pontos pelo fato de ter mandado a campo o meia Héverton em situação irregular, em outro duelo da jornada derradeira da competição, contra o Grêmio. A decisão do STJD salvou o Fluminense, que fechou o torneio com 46 pontos e havia sido rebaixado em campo, antes de se livrar da queda no tapetão.

Uma entrevista dada pelo procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, em dezembro de 2010, só veio causar polêmica três anos depois. Em meio às medidas técnicas que ele defende em relação aos casos de Flamengo e Portuguesa no Brasileirão de 2013, há uma série de controvérsias se comparadas às declarações dadas ao canal Sportv naquele ano, em que defendia aspectos morais para não rediscutir o título do Fluminense, que havia sido campeão do torneio à época.

Em 2010, o STJD havia absolvido o Duque de Caxias pela suposta escalação irregular de Leandro Chaves na Série B. O jogador já havia tomado cartão amarelo quando atuava pelo Ipatinga. Na equipe carioca, o atleta levou mais dois amarelos e não cumpriu suspensão. Chaves só ficou fora quando levou o terceiro cartão pelo Duque.

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No mesmo ano, o Fluminense passou por situação semelhante com Tartá no Campeonato Brasileiro. O meia havia tomado dois cartões amarelos quando ainda jogava pelo Atlético-PR. Ao voltar para o clube do Rio, o jogador levou o seu terceiro amarelo em novembro, contra o Internacional, e na partida seguinte atuou normalmente e marcou o gol da vitória frente ao Vasco. Entretanto, o atleta só foi cumprir suspensão na última rodada do torneio, após tomar o terceiro cartão pelo Fluminense no confronto com o Palmeiras. O segundo amarelo havia sido aplicado também no clássico contra a equipe de São Januário.

Na época da polêmica, Schmitt respondeu em entrevista ao Sportv que juridicamente era possível o Fluminense perder pontos e o título do Brasileirão. O procurador-geral, porém, defendeu a equipe carioca. "Não acredito que haja condição moral, disciplinar até (de tirar os pontos do Fluminense). Pode ter (condição) técnica. Técnica, jurídica, com base em uma jurisprudência. Mas moralidade… rediscutir o título que foi conquistado no campo de jogo, da forma como foi, agora, abrindo um precedente… Essa decisão poderia ser em algum momento revista, mas isso seria um caos", disse.

CONTROVÉRSIA - Com a denúncia contra a Portuguesa apresentada nesta quarta, a declaração do procurador-geral vai em outra direção se comparada ao que ele defendeu três anos atrás. Desta vez, ele disse que "a lei é para todos" e destacou que a Portuguesa cometeu um erro ao escalar Héverton na rodada final do Brasileirão e "ressuscitou" o Fluminense, apesar do fato de o clube do Canindé ter alegado que não tinha conhecimento que o seu jogador havia sido suspenso por dois jogos em julgamento realizado na sexta-feira passada, dois dias antes da partida contra o Grêmio.

Junto com o Flamengo, a Portuguesa vai ser julgada na próxima segunda porque supostamente escalou Héverton de forma irregular. O time corre o risco de perder quatro pontos no Brasileirão se for condenado. Se isso ocorrer, o clube paulista passaria então a ter 44 pontos no torneio e assim assumiria a 17ª posição, sendo rebaixado no lugar do Fluminense, que terminou o campeonato com 46.

REAÇÃO INDIGNADA - Ao comentar a repercussão provocada pelo vídeo da entrevista dada ao SporTV em 2010, Schmitt usou sua conta pessoal no Facebook para reagir de forma indignada e voltar a defender a aplicação de uma punição à Portuguesa na próxima segunda.

"Quanto ao vídeo que circula sobre minha declaração em referência ao atleta Tartá do Fluminense em 2010, trata-se de uma fala descontextualizada, mais se assemelhando a algo montado ridículo. E sobre minha fala na defesa do critério técnico e resultado de campo, como fica? Lógico que deve prevalecer resultado de campo que, vale registrar, também é obtido com o cumprimento de penas, doa a quem doer e em qualquer fase da competição. O jogador em referência, do Fluminense (Tartá) coincidentemente, à época foi julgado, punido pelo tribunal e não cumpriu, como no caso da Portuguesa em 2013? Não e não! E como ficam dezenas de atletas nesse campeonato que desfalcaram suas equipes apenas pelo fato de terem cumprido a lei e suas penalidades?", questionou o procurador.

Em seguida, Schmitt usou certa ironia no seu discurso ao destacar que apenas Flamengo e Portuguesa escalaram atletas de forma supostamente irregular neste Brasileirão - expulso no segundo jogo da final da Copa do Brasil, contra o Atlético-PR, o lateral André Santos chegou a ficar fora do duelo seguinte, diante do Vitória, mas também foi julgado na última sexta-feira e pegou um jogo de gancho. Porém, o confronto diante do time baiano, por se tratar de uma competição diferente, não valeria para que esta pena fosse cumprida antes da realização do julgamento da expulsão.

"Apenas Flamengo e Portuguesa não cumpriram na Série A desse ano, lembre-se. Lamentável. Isso é que é critério técnico que qualquer um deveria defender. Cumprir sua pena. Mas a Portuguesa não precisa, afinal ela vai salvar o Fluminense! Sejam os críticos mais criativos, por favor... Não é assim que vão convencer quem julga, pois eu não julgo!!!", completou.

O auditor Washington Rodrigues de Oliveira, que deveria fazer parte do julgamento da Portuguesa no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), foi retirado da sessão marcada para acontecer na segunda-feira. Ele adiantou sua opinião sobre o caso, através das redes sociais, e chegou a dizer que pediria a condenação da Lusa.

Assim, o julgamento em primeira instância do caso passa a contar com voto de apenas quatro auditores que fazem parte da 1ª Comissão Disciplinar do STJD. A Portuguesa pode perder pontos pela escalação irregular de um jogador, o que traria mudanças importantes na classificação final do Campeonato Brasileiro, encerrado no domingo.

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A Portuguesa é acusada de ter escalado o meia Héverton irregularmente na última rodada do Brasileirão, domingo passado, diante do Grêmio. O jogador tinha sido punido pelo STJD na sexta-feira e teria que cumprir suspensão, mas a diretoria da Lusa diz não ter sido avisada da pena. Agora, o clube corre risco de perder quatro pontos.

Se for condenada a perder quatro pontos (três pela escalação irregular e um pelo empate diante do Grêmio), a Portuguesa seria rebaixada no lugar do Fluminense. A diretoria da Lusa vem preparando sua defesa para o julgamento de segunda-feira e está irritada com o prejulgamento do auditor e também do procurador do STJD, Paulo Schmitt.

O pedido do Fluminense junto ao Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para tirar quatro pontos da Portuguesa, devido a suposta escalação ilegal do meia Héverton pela última rodada do Campeonato Brasileiro, pegou o clube paulista de surpresa. Futuro vice-presidente jurídico (será empossado em janeiro com a nova diretoria), Orlando Cordeiro de Barros alegou nesta quarta-feira que a CBF não enviou nenhuma notificação aos advogados do clube e teme que a equipe possa ser prejudicada.

"Temos medo de cair. Nós estamos brigando com uma equipe que já fez isso duas vezes no Rio. A Portuguesa subiu no campo, o Fluminense caiu no campo e estão tentando reverter pela segunda vez isso. Eles não tiveram competência para subir", provocou o dirigente.

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Expulso contra o Bahia, na 36.ª rodada, o atacante Héverton, da Lusa, cumpriu suspensão automática contra a Ponte Preta e foi a julgamento na última sexta-feira no STJD. Como pegou dois jogos de suspensão, ele deveria cumprir mais um diante do Grêmio, no último domingo. O atleta, no entanto, entrou em campo aos 32 minutos do segundo tempo no empate por 0 a 0 com o time gaúcho, no Canindé.

"Por enquanto não iremos tomar posição. A Portuguesa não foi informada de absolutamente nada (sobre o julgamento). Só soubemos da informação através da imprensa. Nenhum clube é condenado se não houver comunicação", completou Cordeiro. "O atleta já havia cumprido (a suspensão automática) e a Portuguesa está com os prazos abertos ainda para recorrer."

Para o dirigente da Portuguesa, que concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira, a discussão sobre a escalação irregular se dá por interesses do Flu. "Não é uma questão técnica, é uma questão política", afirmou ele.

Segundo a Lusa, o clube não foi notificado sobre a punição imposta a Héverton em julgamento realizado na sexta. Um advogado do clube, porém, esteve presente no SJTD e defendeu o jogador. Ele teria informado à Portuguesa que a punição foi de um jogo, quando ela foi de duas partidas.

O Vasco vai tentar recorrer ao famoso 'tapetão' para se livrar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Na noite de segunda-feira o clube decidiu que irá entrar com recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para ganhar os pontos da partida contra o Atlético-PR, domingo passado, vencida pelos paranaenses por 5 a 1 na Arena Joinville.

Nos planos da direção vascaína está conseguir ganhar os três pontos na justiça e assim chegar aos 47, ultrapassando o Criciúma, que seria a equipe rebaixada para a Série B. Outro beneficiado seria o Botafogo, que passaria o Atlético-PR, terminaria o Brasileirão em terceiro e teria assegurada vaga na fase preliminar do Brasileiro.

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A possibilidade de 'tapetão' lembra o Brasileiro de 1999, quando o Botafogo se livrou do rebaixamento conseguindo, na Justiça, os pontos da partida em que levou 6 a 1 do São Paulo. Na época, venceu a tese de que o time paulista deveria perder os pontos da partida por ter escalado irregularmente o jogador Sandro Hiroshi, que havia tido a idade adulterada antes de chegar ao Morumbi.

Na época, o 'tapetão' fez o Gama ir à Justiça comum e conseguir paralisar o Campeonato Brasileiro. Como a CBF não podia organizar o torneio em 2000, o Clube dos 13 criou a Copa João Havelange. Não só o Botafogo não precisou jogar a segunda divisão como o Fluminense, que novamente está na Segundona, foi alçado diretamente da Série C à elite.

A alegação do Vasco para ir ao STJD é que a partida na Arena Joinville, paralisada por conta da briga entre torcidas organizadas dos dois clubes, foi retomada mais de 70 minutos depois, desrespeitando o Regulamento Geral de Competições da CBF, que determina um máximo de uma hora de pausa.

O Vasco vai tentar provar, no STJD, que o Atlético-PR, mandante da partida, era responsável pela segurança. E que foi a falta desta, por responsabilidade dos paranaenses, que fez o jogo atrasar. Além disso, os cariocas reclamam que Antônio Lopes, ídolo vascaíno e hoje diretor de futebol do Atlético-PR, pressionou o árbitro a continuar a partida. Os jogadores do Vasco, por sua vez, não teriam tido outra possibilidade senão voltar para o jogo (que já estava 1 a 0 para os donos da casa) por conta do temor de violência.

Se não deu na conversa, a CBF conseguiu na justiça derrubar a liminar que determinava a inclusão do Brasil-RS na Série C do Campeonato Brasileiro. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul deu provimento a recurso interposto pela entidade, para o fim de reformar a decisão anteriormente proferida pelo relator, que determinava a inclusão do Grêmio Esportivo Brasil na Terceirona no lugar do Santo André.

Com esta primeira decisão favorável à CBF, o Brasil-RS fica excluído da Série C, além de confirmar a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, STJD, que na edição do ano passado puniu o clube gaúcho com a perda de seis pontos, em virtude da inclusão de um jogador sem condição legal, visto que deixou de cumprir a suspensão automática resultante de expulsão na última partida da Série C do ano de 2010.

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"A decisão da justiça gaúcha fortalece a confiança da CBF na obtenção de um resultado final, reconhecendo a competência do STJD em apreciar e julgar a matéria", postou a CBF em seu site oficial (www.cbfnews.com.br).

No entanto, ainda resta um problema a resolver: derrubar também a liminar do Treze, que também conseguiu na Justiça Comum o direito de jogar a Série C na vaga do Rio Branco, do Acre. O Araguaína, de Tocantins, também está de olho nesta vaga. A expectativa é que isso aconteça na próxima segunda-feira (18). Se as coisas caminharem desta forma, a competição pode começar no final de semana seguinte, dias 23 e 24 de junho, para alívio de Santa Cruz e Salgueiro. Por tabela, também teria início a Quarta Divisão, na qual Pernambuco é representado por Ypiranga e Petrolina. 

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