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Clientes da operadora Tim no Estado da Paraíba tiveram dificuldades para se comunicar nesta segunda (1°). Segundo ususários, eles começaram a ficar sem sinal desde o início da tarde e o serviço só foi normalizado após 7h. A informação da assessoria de imprensa é de que houve um duplo rompimento nos cabos de fibra óptica na divisa entre os Estados da Paraíba e Pernambuco.

O rompimento do cabo impediu a operadora de telefonia móvel de transmitir serviços de dados e voz para a Paraíba. De acordo com a TIM, várias cidades paraibanas ficaram sem sinal. Os técnicos foram ao local e conseguiram normalizar o serviço. Mas a assessoria informou que ainda é cedo para avaliar o impacto do rompimento na Paraíba.

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A conclusão do relatório sobre as quedas nas ligações em linhas de clientes da TIM deve sair até o final do ano, segundo Jarbas Valente, conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). "Até o final do ano podemos ter uma posição. Se (as chamadas) caíam ou não caíam, ou se era por problema operacional ou não", afirmou nesta terça-feira após participar de seminário sobre o setor de telecomunicações na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo ele, a Anatel já vem fiscalizando essa situação há dois anos, em todo o País. "Em momento algum afirmamos, categoricamente, que essa era a intenção da operadora (derrubar as ligações)", disse. Valente ressaltou que esse processo não é simples, sendo necessário um aprofundamento dos estudos para se chegar a uma conclusão. "É um processo que tem começo, meio e desdobramento", afirmou, evitando dar indícios sobre o que a investigação vem concluindo.

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Após a divulgação do iPhone 5 e suas novidades tecnológicas também no seu interior, como é o caso do novo formato do SIM Card, a empresa de telefonia Vivo já se adiantou e começará a receber o Nano-SIM a partir do próximo sábado (15). Por enquanto, apenas o novo smartphone da Apple irá aceitar o formato.

Para os usuários que comprarem o aparelho no exterior e trouxerem para o Brasil já poderão habilitá-los, afinal, era temido que ao trazer o smartphone para o país, ele se tornasse ocioso até o seu lançamento por falta do SIM Card adequado. 

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O modelo anterior do chip, o Micro-SIM, mede 15x12x0,76mm, já o novo Nano-SIM tem medidas 12,3x8,8x0,67mm, bem menor e mais fino do que seu antecessor. 

A Vivo irá comercializar o novo chip por R$ 10, mesmo valor do SIM comum. Os clientes precisam entrar em contato com a Vivo através do seu site ou pelos telefones *8486 (por celular) e 1058 (se ligado de telefone fixo). Em Recife, o Nano-SIM chegará no sábado, mas até o final deste mês, todas as lojas próprias das capitais dos demais estados da regional Nordeste (Fortaleza, Maceió, Natal, Teresina e João Pessoa) também terão o chip disponível. 

TIM

Já, de acordo com assessoria de imprensa da TIM, a empresa também irá comercializar o Nano-SIM, mas não informou o seu prazo. “A TIM informa, que comercializará o Nano-SIM – SimCard 30% menor que o Micro-SIM utilizado em alguns smartphones do mercado – antes mesmo do lançamento do iPhone 5 no Brasil”. Também já adiantou, que irá comercializar também o iPhone 5 em breve. “A TIM confirma que comercializará o iPhone 5 em breve. Porém, ainda não há informações sobre quando o modelo chegará às lojas da operadora”.

Até o fechamento da matéria, as demais operadoras não se pronunciaram a respeito do assunto. 

Com informações da assessoria de imprensa das operadoras.

A TIM foi condenada pela 16ª vara cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul a pagar uma multa de R$ 500 mil, como forma de indenização por danos ao direito dos consumidores. A decisão é referente a uma ação ajuizada pela Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Porto Alegre em junho de 2010. Segundo o Ministério Público do Estado, ações semelhantes contra outras operadoras também estão em tramitação.

A decisão possibilita ao consumidor a rescisão do contrato, com isenção da multa, ou a restituição imediata da quantia paga, com correção dos valores, quando constatada a deficiência da qualidade do serviço.

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Também foi determinado que a operadora informe o porcentual mínimo da velocidade de acesso que garante contratualmente, as circunstâncias que possam acarretar a redução da velocidade contratada, bem como as localidades que são abrangidas pela tecnologia 3G. As informações devem ser oferecidas ao consumidor em todos os meios de comunicação e pontos de venda dos serviços.

Em julho, as quatro operadoras que prestam serviços no Rio Grande do Sul (Vivo, Claro, TIM e Oi) foram impedidas pelo Procon de Porto Alegre de vender novas linhas de celular e banda larga, por não cumprirem o mínimo contratado e desrespeitarem os direitos do consumidor. O Procon estadual também assinou um compromisso de ajustamento de conduta com as empresas de telefonia, exigindo o cumprimento do direito do consumidor. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) também chegou a suspender as operadoras com pior avaliação em cada Estado.

A Anatel está com a proposta de alteração no Regulamento do Serviço Móvel Pessoal, em que a intenção é que a chamada realizada após a anterior ter caído não seja cobrada. A proposta está recebendo contribuições da sociedade através da Consulta Pública nº 34 a partir de hoje (16).

Caso a ligação caia, o cliente terá até 120 segundos para ligar para o mesmo número e a próxima ligação não será tarifada. Também não haverá limite de quantidade de ligações sucessivas se elas estiverem no intervalo de 120 segundos e as chamadas sejam efetuadas entre os mesmos números, ou seja, elas serão consideradas como partes da primeira ligação. Essa medida deverá contemplar todos os clientes das operadoras, independente de planos.

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Já a operadora TIM, através da Agência Brasil, informou hoje (16) que irá acatar a proposta e a partir da próxima semana a medida já terá sido implantada pela empresa. 

De acordo com a Anatel, a mudança deverá começar a valer em até 30 dias, visto que sua consulta pública iniciou hoje, mas a TIM já se adiantou antes da resposta da sociedade. A Agência Nacional de Telecomunicações pretende aumentar os dois minutos para efetuar uma nova chamada. 

A TIM informou nesta quarta-feira que os seis Estados do Nordeste onde implantará já na próxima semana o novo método que dará ao usuário 120 segundos para refazer chamadas que caírem são Alagoas, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte. A empresa destaca, ainda, que trabalha com a previsão de que a novidade seja implementada para os clientes de todo o Brasil até o final de setembro.

A TIM esclareceu também que garantirá ao usuário o prazo de até 120 segundos para que a chamada seja retomada, no caso de queda da ligação, conforme sugestão da Anatel. Mais cedo, a empresa informou que poderia oferecer prazo um pouco maior que 120 segundos.

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A TIM informa que concorda com a nova regra proposta pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que garantirá ao usuário 120 segundos para refazer uma chamada nos celulares, no caso de queda da ligação. Em nota, a empresa ressalta que pretende adotar um prazo maior para que seja feita essa retomada da ligação.

A empresa também informa que pretende antecipar a medida. A nova regra da Anatel só deverá valer dentro de aproximadamente um mês, depois de cumpridos alguns ritos, envolvendo inclusive uma audiência pública sobre o tema. A TIM, no entanto, pretende oferecer essa solução a partir da próxima semana em Estados do Nordeste.

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Segundo a nova regra proposta pela Anatel, em qualquer caso de interrupção de chamada entre dois usuários, a nova ligação realizada em até dois minutos será a continuação da chamada anterior. "A evolução tecnológica e de ofertas que a TIM liderou ao longo dos últimos anos acompanha, indiscutivelmente, a proposta da Anatel. Neste sentido, a empresa buscará se antecipar, iniciando já na próxima semana o processo de implementação da nova solução em seis estados da região Nordeste", diz Mario Girasole, vice-presidente de Assuntos Regulatórios e Institucionais, em nota. A TIM não informou, no entanto, quais serão os seis Estados inicialmente contemplados com a novidade.

O texto ressalta que a "TIM reafirma seu compromisso com a prestação de serviços de qualidade e segue com a execução do Plano de Ações de Melhoria, recentemente aprovado pela Anatel, que prevê dentre outras ações, a expansão da capacidade da rede de voz e dados". Até 2014, a empresa prevê investimentos de R$ 9,5 bilhões, sendo R$ 3,5 bilhões ainda este ano.

A juíza substituta da 11ª Vara Cível Patrícia de Fúcio Lages de Lima não irá julgar a ação coletiva de consumo promovida pela Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Ministério Público do Paraná. A decisão foi tomada nesta terça-feira e, com isso, o caso será passado para a Justiça Federal.

Na ação, o promotor Maximiliano Ribeiro Deliberador pedia que a justiça estadual suspendesse a venda de novos chips da TIM, além de indenizar todos os clientes prejudicados com as quedas das ligações do Plano Infinity, que, apoiado em relatório da Anatel, demonstrava que as derrubadas das ligações eram propositais na maioria das vezes.

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O Ministério Público vai recorrer dessa decisão e, em uma nota, o promotor alega "que a decisão da juíza fere uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) de que compete à justiça estadual o julgamento de causas entre consumidor e concessionárias de serviços públicos", afirma. Maximiliano argumenta também que a ação era dirigida contra a TIM, no caso a concessionária; e não contra a Anatel, que é a agência reguladora.

Além da ação no Ministério Público Estadual, a empresa é alvo de outra ação, pela Comissão de Defesa do Consumidor na Assembleia Legislativa junto à Justiça Federal e que está sob a análise do desembargador José Pedro Gebran Neto.

Pela manhã, a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa se reuniu e informou que o grupo está "estudando medidas que contribuam para desburocratizar a implantação de torres e antenas de telefonia nos diferentes municípios". Segundo nota da assessoria, "a uniformização das normas tem por objetivo justamente derrubar um dos principais pretextos utilizados pelas operadoras, que é esta burocracia gerada pela multiplicidade de normas hoje existentes".

Apenas cinco dias após ter liberado novas vendas da TIM em 18 Estados e no Distrito Federal, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) confirmou que investiga a companhia por suspeita de descumprimento da meta de queda de chamadas de telefonia celular.

Relatório técnico da Anatel aponta que a empresa "continua derrubando de forma proposital" as chamadas de usuários do Plano Infinity, por meio do qual o consumidor fala de forma ilimitada com clientes que também possuem celulares da companhia pagando um valor fixo por chamada, independente da duração da ligação.

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O relatório afirma que a taxa de desligamento do plano Infinity é quatro vezes superior à dos planos não Infinity. Os desligamentos seriam 17,6 vezes superiores à meta estabelecida pela Anatel. Apenas no dia 8 de março deste ano, os desligamentos provocados pela empresa teriam demandado gastos adicionais de R$ 4,327 milhões para milhões de usuários por serviços não prestados em sua totalidade.

"Ratifica-se que a rede da prestadora trata de forma desigual os clientes dos planos 'não-Infinity' e planos 'Infinity', havendo maior taxa de desligamento deste em relação ao outro. Em consequência, os usuários do plano Infinity são obrigados a realizar novas ligações para completar as comunicações", diz o relatório.

As conclusões serviram de base para uma ação do Ministério Público do Paraná, que pediu à Justiça a suspensão das vendas da empresa até que as metas de qualidade sejam cumpridas.

Outro lado

O relatório foi desqualificado pela empresa. O diretor de Assuntos Regulatórios da TIM, Mario Girasole, disse que a análise tem "falhas técnicas e conclusões equivocadas" e negou de forma enfática que haja discriminação entre os usuários dos planos. "Se isso for provado, é crime. Se não for provado, significa que a qualidade de fiscalização não foi do nível que a Anatel normalmente costuma ter em suas atividades técnicas."

O presidente da Anatel, João Rezende, disse que o relatório de fiscalização é "preliminar" e não tem julgamento de mérito. Segundo ele, é preciso aguardar a conclusão do processo administrativo, que será julgado pelo conselho do órgão regulador.

Rezende ressaltou que a empresa terá direito de defesa e evitou adiantar novas punições. "Foi aberto um procedimento administrativo. Agora, há o contraditório da empresa. O processo é público. Não fazemos análise antecipada", afirmou.

A Anatel não parou de avaliar as operadoras que sofreram suspensão da venda de serviços e emitiu um relatório que concluiu que a TIM interrompe, de propósito, as ligações dos clientes do plano Infinity.

A análise foi realizada no período entre março e maio, de acordo com a Folha de S. Paulo, e nesse período uma queda no período das ligações foi constatada. Um dos detalhes verificados é que as ligações dos usuários do plano infinity caiam quatro vezes mais do que os usuários de outros pacotes. 

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Com isso, a operadora teria faturado R$ 4,3 milhões de 8,1 milhões de ligações, afinal, no plano Infinity o cliente gasta um valor fixo por ligação efetuada e não por tempo de permanência na linha, ou seja, com a queda da ligação, os clientes são obrigados a realizarem uma nova chamada que será contabilizada novamente. 

Já no Paraná, o Ministério Público solicitou que a suspensão da operadora fosse feita novamente e que os clientes do plano mais prejudicado fossem ressarcidos, no entanto TIM informou ao jornal que a rede está passando por troca de tecnologia 2G para 3G na região, além de estar sofrendo ampliação que melhorará os serviços em 60% até setembro deste ano. 

A assessoria de imprensa da Anatel esclarece que esse relatório de fiscalização que resultou na análise mencionada integra procedimento administrativo para averiguar descumprimento de obrigações que se encontra em fase de instrução. Somente após a regular tramitação do processo, com direito ao contraditório e à ampla defesa da prestadora, a Agência irá deliberar sobre o assunto e adotará as providências legais e regulamentares cabíveis.  

A partir desta sexta-feira (03) as operadoras TIM, Claro e Oi voltam a vender novas linhas de celulares e internet, depois de onze dias de proibição da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

As vendas foram proibidas pela Anatel no dia 23 de julho, como forma de punição pela má qualidade dos serviços prestados. Como exigência para a liberação, as operadoras tiveram que apresentar planos de investimentos na qualidade da rede e no atendimento aos clientes. Desde o anúncio da proibição, representantes das empresas estiveram reunidos quase diariamente com dirigentes da Anatel.

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As operadoras tiveram que apresentar suas ações detalhadas por estado e pelos indicadores de qualidade da Anatel. A TIM foi proibida de vender em 18 estados e no Distrito Federal, a Oi, em cinco, e a Claro, em três.

A TIM pretende ampliar em 33% a capacidade da rede até o fim deste ano, dentro do plano apresentado à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), como condição para retomada das vendas de novas linhas em 19 Unidades da Federação a partir desta sexta-feira.

Em nota à imprensa, a operadora esclareceu que o plano prevê que, até 2014, a expansão das redes cresça 70% quando comparada à capacidade de 2011. Para o triênio 2012-2014, a companhia projeta investimentos de R$ 9,5 bilhões, incluindo as licenças de 3G e 4G.

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A empresa reiterou a nova distribuição dos investimentos, destinando R$ 451 milhões ainda este ano para projetos de melhoria da qualidade. "Apenas no primeiro semestre de 2012 foram investidos R$ 1,6 bilhão (56% a mais do que em igual período de 2011) em infraestrutura de rede e integração das redes móvel com a de fibra óptica da TIM Fiber."

O presidente da empresa no Brasil, Andrea Mangoni, afirmou no comunicado que a TIM quer consolidar a parceria dentro do plano do governo, de fortalecer a infraestrutura do País para eventos do porte da Copa do Mundo, em 2014, e a Olimpíada, em 2016. "Assegurar a prestação de serviços cada vez mais alinhados às necessidades do mercado é, e será sempre, o objetivo da empresa", completou Mangoni.

Na nota, a TIM afirma ainda que "trabalhou conjuntamente" com a Anatel para aprimorar o desenvolvimento técnico que garantirá aos cidadãos níveis cada vez melhores de qualidade e desempenho do serviço de telefonia móvel.

O Brasil perdeu a oportunidade de investir algo em torno de R$ 400 bilhões em infraestrutura nos últimos dez anos. É o que calcula o presidente do Conselho de Administração da TIM, Manoel Horácio Francisco da Silva, que também é membro do Conselho de Administração do Banco Fator. Ele foi um dos palestrantes do seminário Almoço com Henrique Meirelles - Economia Brasileira e as Perspectivas para o Segundo Semestre, organizado pela FTI Consulting.

Essa falta de investimentos na infraestrutura, de acordo com Francisco da Silva, está entre os vários fatores que impedem a economia brasileira de crescer a uma taxa equivalente a 5% ao ano. "Nos últimos dez anos, a economia brasileira foi ajudada pelo crescimento mundial", disse presidente do Conselho da TIM. Tal crescimento - puxado sobretudo pela China - fez com que o mundo comesse mais e elevou os preços das commodities.

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O efeito colateral deste crescimento puxado pela valorização das commodities, de acordo com Francisco da Silva, fez com que a moeda brasileira se valorizasse e tirou competitividade da indústria brasileira. Mas, enquanto a economia crescia, defende o executivo da TIM, o governo brasileiro poderia ter reduzido os gastos, o que o teria permitido investir R$ 400 bilhões em infraestrutura e evitado que a indústria brasileira chegasse a tal ponto de falta de competitividade em relação a seus concorrentes.

De acordo com Francisco da Silva, nos últimos dez anos os gastos públicos saltaram de 14% para 19% do PIB, somando R$ 1,2 trilhão. Para ele, se o governo tivesse reservado parte do excedente que a própria economia gerou, poderia ter investido R$ 400 bilhões.

O presidente do Conselho da TIM vê nas recentes medidas de estímulo adotadas pelo governo preocupação com a indústria, mas as considera insuficientes. "Uma hora o governo terá de investir em educação, em inovação e infraestrutura", diz Francisco da Silva. No entanto, como são ações cujos resultados virão a longo prazo, a economia brasileira passará por um bom período de baixo crescimento.

Hoje o executivo acha que o PIB tem potencial de crescimento de apenas 3% ao ano, quando deveria estar crescendo a taxas superiores a 4%. Para este ano, o presidente da TIM acredita que o PIB crescerá de 1,7% a 2%, no máximo.

Meirelles - Apesar de o evento organizado pela FTI Consulting ter recebido o nome de "Almoço com Henrique Meirelles", o convidado principal, que foi apresentado como membro do Conselho de Administração da FTI, não ficou para o almoço. Sem dar explicações, logo após sua apresentação, o ex-presidente do Banco Central saiu sem falar com a imprensa, que fora assegurada de que após o almoço Meirelles falaria com os jornalistas.

A operadora de telefonia TIM decidiu antecipar o cronograma de lançamento de sua banda larga residencial. Em nota à imprensa, a companhia informou nesta terça-feira que o serviço denominado Live TIM, em fibra óptica, estará disponível a partir de quarta-feira para cerca de 200 mil domicílios da capital paulista, com preços a partir de R$ 89,90 mensais. A expectativa inicial era para setembro. Os custos do lançamento impactarão em R$ 11 milhões o terceiro trimestre.

Com a venda de novas linhas de telefonia e internet 3G móveis suspensas em 18 Estados mais o Distrito Federal, a banda larga surge como alternativa de crescimento da receita.

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Atualmente a conexão via fibra, pela divisão TIM Fiber, conta com 2.037 edifícios conectados e um total de 5.700 já autorizados para conexão. "Como suporte ao negócio de telefonia celular, já conectamos cerca de 70% de nossas antenas à rede da TIM Fiber no Rio de Janeiro e São Paulo, e os benefícios serão vistos nos próximos meses", afirmou a empresa no relatório de balanço do segundo trimestre.

Em 2011, a TIM comprou da AES a Atimus, que opera uma rede urbana de 5 mil quilômetros de fibras ópticas, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Essa rede, usada em contratos corporativos e para ligar as antenas da própria TIM, começará a ser usada também para oferecer banda larga a clientes residenciais.

Segundo a empresa, este plano de banda larga residencial é "cerca de 20 vezes mais rápido que a média da banda larga fixa brasileira". "A Live TIM já está 100% adequada à nova resolução de qualidade do setor, que determina a entrega de pelo menos 60% da velocidade média contratada nos planos de dados até o final de 2012", destacou na nota Rogerio Takayanagi, presidente da TIM Fiber.

A TIM lançou ontem (30) um serviço de recarga de celular que permite ao cliente comprar créditos diretamente pelo telefone. A novidade é voltada somente para os planos Infinity Pré e Liberty Controle.

Segundo  Juliana Teixeira, diretora de Mass Channel da TIM Brasil, o novo canal é uma alternativa para compra de créditos e visa agilidade no processo de recarga. "O autoatendimento é a garantia de crédito na mão, a qualquer hora e em qualquer lugar, sem custo adicional. Nosso cliente vai recarregar e sair falando."

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Para habilitar o serviço, o cliente TIM precisa, primeiramente, efetuar cadastro no site da operadora. Para isso, basta acessar a página, depois clicar na aba "Pré-pagos" e clicar no link "Recarregue agora". Serão pedidos dados como nome, telefone e cartão de crédito para a cobrança.

Ao digitar "*244#", o usuário pode efetuar a compra de créditos para o celular, no valor semelhante à última recarga feita em um dos canais de atendimento da operadora. Não há custos adicionais pela utilização do serviço e a cobrança do valor referente à recarga adquirida é feita somente pelo cartão de crédito cadastrado.

A cada compra será solicitada a confirmação do código de segurança do cartão, como medida de segurança. E em até 24 horas, será enviada uma confirmação do crédito recarregado por meio de mensagem de texto.

O presidente da Telecom Italia, Franco Bernabè, está no País para reforçar o compromisso da empresa italiana, controladora da operadora móvel TIM, com o Brasil. "Nosso compromisso é total para melhorar a qualidade para os usuários, tanto que destacamos o nº 2 do Grupo, Andrea Mangoni, para gerenciar a operação no País", afirmou, em entrevista, em Brasília.

O executivo completou que os R$ 8,5 bilhões investidos nos últimos dois anos pela empresa são um demonstrativo do compromisso e que os investimentos planejados são suficientes para atender às necessidades. "Esperamos que o governo ajude na obtenção das autorizações necessárias para que os recursos possam ser aplicados", afirmou o presidente da companhia italiana.

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A Telecom Italia esteve reunida nesta quinta-feira novamente com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e reforçou que espera que a situação da TIM, proibida de vender novos chips em 18 Estados mais o Distrito Federal, seja resolvida o mais rapidamente possível. "Problemas operacionais e competitivos não podem ser mantidos por muito tempo", disse Bernabè. Segundo ele, o crescimento do mercado pode ter gerado atrasos na expansão da infraestrutura.

A companhia buscará alinhar sua estratégia comercial com os investimentos realizados. "Não vamos forçar estratégia comercial comprometendo rede e qualidade", afirmou.

O atual presidente da TIM, Andrea Magoni, disse que a empresa sempre trabalha a rede considerando o aumento de tráfego. "O que acontece é que a exigência de tráfego cresce a um ritmo mais veloz que a nossa capacidade de adaptação das redes. Nosso empenho está no sentido de acelerar investimentos e acabar com esse descompasso."

Mangoni admitiu que foram detectados problemas em alguns Estados, "mas não tão graves para uma medida de suspensão". "Mas isso é passado e queremos aproveitar crise como oportunidade para melhorarmos nossa performance de rede."

A TIM já havia apresentado um relatório à Anatel, que exigiu mais detalhes da operadora. "Um documento de 800 páginas não se produz da noite para o dia", disse Mangoni. "Estamos trabalhando há alguns meses com a Anatel, mas talvez não tenhamos sido suficientemente claros ou detalhados e talvez seja essa uma das causas da decisão."

 

As contestações contra a operadora TIM na Paraíba chegam a 26.3 reclamações por 100 mil clientes. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) divulga em relatório que o Estado da Paraíba é o quinto pior índice avaliado da região Nordeste.

A empresa de telecomunicações diz que decidiu punir uma operadora por Estado para que elas iniciassem a melhoria dos serviços. Já Paraíba, só a TIM teve os novos serviços suspensos.

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No estado de Pernambuco, essa nota é de 49.5. Na Bahia ela alcança 36.8. À frente da Paraíba, a TIM tem notas altas de reclamações de usuários no Ceará (34.4) e no Rio Grande do Norte (33.0).

O Governo Federal estima que em 15 dias a Anatel comece a liberar algumas das operadoras a retomarem seus negócios.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta quarta-feira que a diretoria da TIM reclamou, durante reunião realizada entre as duas partes em Brasília, da "severidade" das medidas adotadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que suspendeu as vendas da empresa desde a última segunda-feira em 18 Estados e no Distrito Federal.

Segundo o ministro, o encontro foi muito positivo. "Ouvi uma série de ponderações sobre medidas adotadas pela Anatel na semana passada. Eles reclamaram um pouco da severidade das medidas", afirmou. Estiveram presentes à reunião, além de Bernardo, o presidente da Telecom Italia, Franco Bernabè, o diretor presidente da TIM Celular no Brasil, Andrea Mangoni, e o diretor de Assuntos Regulatórios e Relações Institucionais da TIM no Brasil, Mario Girasole.

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Bernardo afirmou que os diretores relataram que as medidas tiveram impacto muito forte e pesado sobre o valor de mercado das empresas do grupo. Segundo eles, a perda foi de US$ 2,5 bilhões. "Eles achavam que talvez uma medida menos drástica fosse mais adequada", afirmou. "Mas eu acredito que essa é uma perda momentânea."

Apesar da proibição da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na ultimo dia 18, chips da operadora TIM estão sendo comercializados normalmente no centro do Recife. A regra entrou em vigor nesta segunda-feira (23), mas nossa reportagem flagrou vendedores ambulantes vendendo os chips, apesar do serviço de desbloqueamento e cadastramento das linhas estarem fora do ar em 19 estados, inclusive em Pernambuco. 

Ao ser indagado sobre a comercialização, um dos vendedores ambulantes, que preferiu não se identificar, afirmou que apesar da suspensão dos serviços da TIM, vendedores ambulantes como ele continuam oferecendo o produto normalmente. “Foi proibido, mas a gente continua vendendo e aconselhamos o cliente a comprar o chip e aguardar a liberação da linha”, declarou. 

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Sobre a suspensão na comercialização de novas linhas, muita gente se mostrou a favor do corte drástico por conta da qualidade dos serviços que estavam sendo oferecidos pelas operadoras. “A TIM era a melhor operadora até alguns anos atrás, o sinal era excelente. Com essas promoções como ligações ilimitadas por R$ 0,25 todo mundo acabou migrando de operadora, havendo assim uma superlotação de clientes, ocasionando o congestionamento dos sinais e a queda na qualidade dos serviços”, afirmou o estudante de publicidade e propaganda, Thiago Porto. 

De acordo com o presidente da Anatel, João Rezende, as operadoras terão que apresentar planos de investimentos e resolver todas as demandas em seus call centers em até 30 dias. A suspensão de vendas só será revogada após a agência verificar o cumprimento das obrigações. As empresas que desrespeitarem as medidas pagarão multa de R$ 200 mil por dia.

A decisão é da Superintendência de Serviços Privados da Anatel e cabe recurso ao conselho do órgão.  A TIM foi suspensa em 19 Estados, a Oi em cinco e a Claro em três unidades da federação, incluindo Recife. 

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, considerou normal os contatos de autoridades do governo italiano na tentativa de discutir a situação da TIM, uma das três operadoras punidas pela Anatel. "O que tivemos foi que a embaixada italiana ligou no Ministério. Normal, são nossos amigos, são servidores do governo italiano, representam o país aqui", afirmou o ministro. Segundo ele, o presidente mundial do Grupo Telecom Itália também ligou para o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, no Palácio do Planalto.

"Achamos absolutamente normal. A TIM recorreu à Justiça, felizmente o juiz entendeu as razões da Anatel e não deu liminar. O que estamos dizendo é o seguinte: a TIM, no Brasil, para todos os efeitos constitucionais e legais, ela é uma empresa nacional, tem capital italiano, deve ter capital de outros países, mas é uma empresa nacional, está sujeita às normas nacionais, assim como a Oi, a Claro e a Vivo", disse.

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