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A Quarta Turma do Superior Tribunal Justiça (STJ) decidiu adiar o julgamento do coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra - morto em 2015 - por torturas a um jornalista durante a ditadura militar (1964-1985).

O caso aguarda na fila do STJ desde outubro de 2022. A previsão é que o processo volte à pauta no início do próximo semestre, após o recesso do Judiciário, mas a data ainda não foi marcada.

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O ministro Marco Buzzi, relator da ação, está com o voto de 28 páginas pronto, mas concordou com o adiamento.

"O tema realmente é um tema delicado, sem dúvida nenhuma", disse. "Nós todos estamos aptos para julgar, prontos para julgar. Todavia, eu estou de acordo. Devido aos trabalhos, devido a todos os julgamentos que nós fizemos hoje, devido ao andamento da pauta, ao excessivo número de processos que todos os tribunais enfrentam, e nós também, estou de acordo. Não gostaria de adiar, mas estou de acordo."

O processo é movido pela família do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino, morto em 1971, aos 23 anos, no DOI-Codi, centro de prisão e tortura da ditadura em São Paulo. Foi uma das primeiras ações civis contra agentes da ditadura.

A Justiça de São Paulo condenou Ustra, quando ele ainda estava vivo, ao pagamento de R$ 100 mil por danos morais. Os ministros do STJ precisam decidir se a condenação está prescrita ou se os herdeiros do coronel devem usar parte da herança que receberam para pagar a indenização no lugar dele.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, Humberto Costa (PT-PE), enviou ofício ao Superior Tribunal Militar (STM) solicitando que sejam enviadas ao colegiado as gravações, feitas no âmbito daquela corte, referentes a torturas praticadas durante o regime militar. 

A solicitação foi feita na segunda-feira (18), após a publicação de trechos desses áudios pela jornalista Miriam Leitão, do jornal O Globo .

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Ela foi vítima de tortura durante a ditadura e revelou trechos de gravações inéditas registradas em sessões do STM entre 1975 e 1985. No ofício, Humberto Costa ressalta que “as gravações registram relatos de casos de tortura durante a ditadura militar. Miriam Leitão diz que os áudios são vozes do tempo sombrio da ditadura militar que foram resgatadas pelo historiador Carlos Fico, titular de História do Brasil da Universidade Federal do Rio de Janeiro [UFRJ]”. 

O documento foi encaminhado ao presidente do STM, ministro general Luis Carlos Gomes Mattos. 

Em um dos trechos das gravações, o então ministro do STM Waldemar Torres da Costa debate o tema durante uma sessão que teria ocorrido em 1976. Ele teria dito que "quando as torturas são alegadas e, às vezes, impossíveis de ser provadas, mas atribuídas a autoridades policiais, eu confesso que começo a acreditar nessas torturas porque já há precedente". 

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) repercutiu os trechos das gravações pelo Twitter. Ela citou a sessão do STM do dia 24 de junho de 1977, quando o general Rodrigo Octávio Jordão Ramos teria relatado o caso da tortura de uma mulher grávida.

“Os áudios revelados pelo historiador Carlos Fico e Miriam Leitão mostram o quão abjeta é uma ditadura, em que mulheres grávidas eram torturadas para confessar crimes que não haviam praticado. Defender ditadura é defender tortura, é deixar a sociedade na mão de monstros", afirmou a senadora.

*Da Agência Senado

O pastor evangélico, identificado como Ely de Jesus, que está sendo acusado de maus-tratos contra 12 mulheres entre crianças, adolescentes e adultas desmentiu as acusações e disse que "nunca houve agressão" e que isso era proibido na casa de acolhimento que funcionava sem as devidas autorizações.

Em depoimento à TV Clube, Ely de Jesus garantiu que "nenhuma (das vítimas) nunca foi ameaçada. Essa história de quarto das cobras não existe". O pastor garantiu que realizava todo o tratamento contra a dependência química baseado na fé e orações.

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"Quando alguma menina se comportava mal, elas eram mandadas para o quarto, como se faz em uma casa comum. Eu ainda não sei o motivo disso (acusações), mas tudo indica uma perseguição", aponta Ely, que ainda garantiu estar a disposição da justiça.

A Casa de Recuperação Feminina Jovens Resgate funcionava em uma chácara, localizada em Engenho Novo, Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Os relatos de tortura, agressão, abuso e violência foram constatados em uma fiscalização realizada na segunda-feira (14) envolvendo prefeitura, conselho tutelar, polícia e Guarda Municipal.

O Conselho Tutelar descarta se tratar de uma armação contra o pastor, tanto pela riqueza de detalhes, convergência dos relatos, hematomas nas vítimas e da denúncia ter sido feita pela família de uma das acolhidas, visto que o acolhimento gratuito para um usuário de droga é bem visto pelo seu parente.

Tanto o pastor quanto as vítimas foram encaminhadas para a Delegacia do Cabo de Santo Agostinho. As adolescentes estão recebendo atendimento do conselho tutelar, enquanto as adultas, do Centro de Referência de Assistência Social (CREAS). Após o boletim de ocorrência e exame traumatológico, uma jovem voltou para casa da família e outras duas foram encaminhadas a um abrigo municipal. As mulheres foram conduzidas aos seus respectivos municípios. O pastor foi ouvido na delegacia, mas liberado porque não houve flagrante.

“O Estado entregou meu filho todo queimado, em um caixão de R$ 250. Sete horas da manhã me ligaram para avisar que teve a rebelião e um dos mortos era meu filho. Encaminharam para o IML [Instituto Médico Legal] e eu fui reconhecer. Só isso, até hoje. Depois, vi fotos do meu filho algemado, nu, no pátio da unidade. Isso é socioeducativo? A direção e os agentes que fizeram isso, não foi simplesmente os adolescentes que mataram. Me falaram que ele estava de castigo. Tem precisão de colocar algema?”.

Esse é o relato de Paulo Félix de Almeida, 44, pai de um dos adolescentes mortos na rebelião do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Timbaúba (PE), ocorrida no dia 25 de outubro. Ele é apenas uma das pessoas que apresentaram denúncias de graves violações de direitos humanos de jovens com menos de 18 anos que praticaram delitos e estão cumprindo medida em unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). Os depoimentos foram feitos nesta quinta-feira (24) para uma comitiva encabeçada pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), que começou hoje uma visita em Pernambuco para verificar denúncias contra o sistema do estado.

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Da sociedade civil a membros de órgãos como o Tribunal de Justiça e da Defensoria Pública de Pernambuco, todos os presentes foram enfáticos ao afirmar as péssimas condições do sistema no estado. Superlotação, torturas físicas e psicológicas, estupros, falta de materiais básicos como papel higiênico e material de limpeza, adolescentes levados para a aula algemados e ausência de atividades educativas foram alguns dos temas apresentados na reunião.

Em seu relato, proferido de pé no meio da comissão federal, Paulo contou ainda que essa não foi a única vez em que seu filho teve seus direitos violados. Em uma passagem anterior pelo sistema, há quatro meses, o jovem de 17 anos sofreu uma tentativa de estupro na unidade de Abreu e Lima. “A direção colocou meu filho numa sala para fazer a segurança dele, mas nem um porco ficava lá. Meu filho foi vítima e foi tratado como um bicho”, diz. O pai narra que foi avisado por um dos próprios adolescentes por meio de um celular clandestino. Quando ele chegou ao local, encontrou fezes e urina espalhadas na cela e não havia colchão. Por três dias o garoto dormiu em cima de um pano, segundo o soldador.

Estado não cumpre TAC

A crise no estado tem um histórico. O procurador de Justiça Francisco Salles, do Ministério Público de Pernambuco, expôs a luta para que um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado em 2012, seja obedecido pelo Estado. “Sentei com o Estado por quase nove meses para construir o acordo. O estado de Pernambuco tirou o que pôde e já tinha descumprido dois TACs antes desse, o primeiro de 2009. Ficou acertado dois anos para a construção de unidades de internação. Até hoje o acordo nunca foi cumprido”, diz. “Nesse período o Estado assassinou 32 adolescentes”.

Um dos momentos de maior comoção foi ocasionado pelo procurador. Depois de um relato repleto de palavras como “vergonha” e “fraude” para classificar o sistema socioeducativo, passou as fotos dos adolescentes mortos nas rebeliões de Timbaúba e Caruaru - local onde sete adolescentes morreram em uma rebelião no dia 30 de outubro . Jovens completamente queimados, alguns com as mãos amarradas e algemadas, e um deles com os membros amputados.

O desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) e coordenador da Infância e Juventude do órgão, Luiz Carlos Figueiredo, criticou ainda a falta de sistemas de Liberdade Assistida, responsabilidade dos municípios, e disse que uma das causas da violência e da superlotação das unidades é a internação de adolescentes que cometeram crimes menores, muitas vezes pela primeira vez.

“Um dos meninos mortos na rebelião estava preso por furtar um relógio”, disse. Figueiredo defendeu audiências concentradas nas unidades para reavaliar casos e a estruturação das redes municipais que permitam a adoção de medidas em meio aberto – já que, segundo ele, muitos juízes enviam jovens para o internamento porque não há outra alternativa.

A ONU advertiu nesta sexta-feira (14) que no Brasil existe um "alto nível de impunidade" na hora de se investigar casos de tortura no sistema penitenciário, uma prática "estrutural" que identificou ao visitar vários estabelecimentos carcerários do país.

"Recebemos múltiplos e críveis testemunhos de pessoas que foram interrogadas sob algum método coercitivo e inclusive de tortura nas etapas iniciais de sua detenção e interrogatório", afirmou o relator especial da ONU sobre a tortura, Juan Méndez, em uma coletiva de imprensa em Brasília.

Méndez viajou quase duas semanas por cinco estados brasileiros e realizou inspeções sem aviso em prisões, delegacias, centros de detenção juvenil e instituições de saúde mental. Nos depoimentos, os detidos relataram "golpes, às vezes com cassetetes, em alguns casos choques elétricos com pistolas Taser e até asfixia, seja com água ou sacos na cabeça", detalhou.

O especialista advertiu em suas descobertas preliminares - que serão aprofundadas em um relatório diante do Conselho de Direitos Humanos da ONU - que não há evidências de que os casos de tortura sejam devidamente investigados.

"Quando você se depara com vários casos críveis e muitas vezes pouco investigados - e muito menos ainda se apresentam acusações ou se castigam -, se conclui um alto nível de impunidade", disse Méndez.

A quantidade de depoimentos recolhidos o levam a pensar que não é um fenômeno isolado, mas que "ocorre estruturalmente e é deixado impune por falta de ação para investigar".

Com mais de 600.000 prisioneiros, o Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, composta em sua maioria por jovens e afrodescendentes.

O Congresso brasileiro estuda atualmente uma proposta para reduzir de 18 para 16 anos a idade da maioridade penal, iniciativa a qual se opõem o governo, a Igreja católica e também o relator Méndez.

Além de violar padrões internacionais, julgar os adolescentes como adultos "seria um erro desde sua perspectiva prática, porque só aumentaria a superpopulação das prisões", afirmou o relator.

Méndez visitou também centros de detenção de adolescentes em São Paulo, e constatou que nem sempre reúnem as condições necessárias para cumprir com sua função socioeducativa, mas muito pelo contrário, "parecem com uma prisão".

A Coreia do Norte - país que a ONU acusa de violar os direitos humanos - enviou nesta segunda-feira uma carta ao Conselho de Segurança na qual pede o exame das denúncias de tortura contra a agência americana de Inteligência - CIA.

As práticas de tortura cometidas contra dezenas de detidos ligados à Al-Qaeda e detalhadas em um recente relatório do Senado americano "são as violações dos direitos humanos mais graves já cometidas no mundo", afirma a missão da Coreia do Norte nas Nações Unidas.

Este tema "deve ser examinado com urgência pelo Conselho, já que pode ter um impacto iminente e desestabilizador na paz e na segurança internacionais", disse o diplomata norte-coreano Ja Song Nam.

O diplomata pediu ainda a criação de uma "comissão de investigação (...) para atribuir responsabilidades" sobre as torturas da CIA.

A carta afirma ainda que "o suposto problema dos direitos humanos na Coreia do Norte não é nada além que uma invenção política e, portanto, não tem qualquer impacto na paz e na segurança da região e do mundo".

A Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (ANCED) divulgou, nesta terça-feira (12), uma denúncia contra o Estado de Pernambuco que será enviada à Organização das Nações Unidas (ONU). O intuito do documento é relatar os casos de tortura e maus tratos que jovens e adolescentes sofrem dentro das unidades da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Estado, além das condições precárias que vivem cotidianamente. De acordo com o órgão, a denúncia será formalizada e enviada ainda esta semana e servirá como um “instrumento de pressão” contra o Estado. 

O coordenador executivo do centro Dom Helder Câmara (Cendhec), José Ricardo Oliveira contou que Pernambuco ocupa o primeiro lugar no Brasil em mortes dentro das unidades socioeducativas. Em 2012, foram  registrados sete casos e em 2013, quatro. Ficando à frente até do Estado de São Paulo. Um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de 2011 já pedia o fechamento das unidades do Cabo de Santo Agostinho e de Abreu e Lima, situadas na Região Metropolitana do Recife, por falta de estrutura, mas ainda assim, elas continuam com as suas atividades normalmente. “Mesmo com o afastamento dos agentes que praticavam os maus tratos, as torturas ainda continuavam dentro dessas unidades. Fora a ausência do Estado com os seus compromissos como a implementação da proposta pedagógica, que por sinal, já existe, e a superlotação desses locais que gera rebeliões”, contou. 

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O coordenador do Cendhec disse que houve um diálogo entre o Governo e as entidades que defendem o direito das crianças e adolescentes sobre a atual situação. Segundo ele, o Governo informou que apresentou dificuldades na construção de novas unidades nos municípios por causa da não aceitação da população nos locais específicos. Além de contar que não estavam encontrando terreno para construí-las. “Eles só desapropriam quando é interesse deles, como as obras da Copa para 2014 ou Suape. Quando se refere ao adolescente essa prerrogativa não tem força nenhuma, o que falta o devido empenho do estado ao respeitar o Sistema Nacional de Medidas Socioeducativas (SINASE)”, desabafou. 

A ANCED constituiu uma força tarefa para verificar as unidades e constatou que os locais apresentaram condições inadequadas para o ser humano. “Não existe uma proposta pedagógica, a que têm é frágil; não há acesso adequado à saúde, falta uma proposta continuada dos trabalhadores do sistema socioeducativo; concursos públicos específicos; não existe um plano de atendimento individual como deveria ser construído. Com isso verificamos que são espaços inadequados para promover a autonomia do adolescente”, explicou a coordenadora da ANCED, Monika Brito. 

A denúncia será entregue ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, na Suíça, como forma de pedido para apontar as medidas mais eficazes para a erradicação dos maus tratos, torturas, mortes e entre outros fatores. O coordenador do Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares (Gajop), Rodrigo Deodato, acredita que terá uma resposta em março ou outubro do próximo ano. 

Enquanto acontecia o encontro, o governo divulgou a construção de uma nova unidade da Funase em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata. Segundo a nota enviada pela assessoria da Secretaria da Criança e da Juventude, responsável pela Funase, o novo espaço vai ajudar a reduzir a superlotação das unidades socioeducativas de Pernambuco. Nenhum representante do governo participiou do evento organizado pela ANCED nesta tarde. 

O delegado afastado Silvan Pereira, da Delegacia de Alto Maracanã, em Colombo, Grande Curitiba, denunciado por supostas torturas a quatro jovens para que confessassem um estupro e assassinato de uma adolescente, foi preso nesta sexta-feira, num trecho da Rodovia BR-277, próximo a Laranjeiras do Sul (362 quilômetros da capital do Paraná), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). A adolescente é Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, morta no fim de junho. Pereira estava foragido desde esta quinta-feira, 18.

Com a prisão do delegado, foram executados os 14 mandados de prisão expedidos na quarta-feira pela Justiça da Comarca de Colombo. Além dessas prisões, outros seis policiais foram afastados das funções. Segundo o promotor Leonir Batisti, coordenador do Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a ação foi coordenada pelo grupo em conjunto com a PRF. "Nós estávamos monitorando-o e assim que o identificamos pedimos à nossa coordenadoria em Guarapuava e à Polícia Rodoviária Federal que fizesse a abordagem e o prendemos", informou.

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A prisão foi comunicada à Corregedoria-Geral da polícia e, conforme informações da Polícia Civil, o delegado será transferido para Curitiba e deve ficar em uma cela especial. Já o advogado de defesa de Pereira, Claudio Dalledone Júnior não foi localizado para comentar o episódio.

O Corpo de Bombeiros (CB) registrou, nas últimas 24 horas, um total de 133 ocorrências, com destaque para a retirada de dois corpos que boiavam no Rio Capibaribe, no bairro do Coque, Zona Sul do Recife.

O resgate de Wilames Bezerra da Silva, 30 anos, e um rapaz, não identificado, que vestia apenas uma calça preta, com aparentemente 18 anos, foi realizado por volta das 19h desta segunda-feira (13), pelos mergulhadores do grupamento marítimo do CB.

De acordo com a polícia, no último domingo (12) a dupla fumava crack no bairro do Coque quando foram arrastados por ocupantes de um veículo, ainda não identificado. Conforme perícia realizada pelo Instituto de Criminalística (IC), os corpos, que estavam amarrados um ao outro, tinham marcas de tortura e perfurações à bala no tórax e na cabeça. 

Segundo informações, Wilames era ex-presidiário. O crime está sendo investigado pela delegacia da Várzea. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) no Recife. 

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