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Um potente terremoto de magnitude 6,6 que atingiu na manhã deste sábado (20) o sudoeste da China deixou ao menos 152 e milhares de feridos, segundo as autoridades locais, que enviaram à região milhares de soldados para ajudar nas operações de resgate. O tremor ocorreu ao pé do planalto tibetano, na província de Sichuan, uma região com forte atividade sísmica que já foi devastada em 2008 por um potente terremoto.

O terremoto durou cerca de trinta segundos. Seu epicentro se situou perto da cidade de Ya´an e surpreendeu a população pouco depois das 08h00 locais. Doze horas após o terremoto, o balanço chegou a 152 mortos, indicou a agência sismológica nacional citada pela televisão estatal CCTV.

Um balanço anterior informava sobre 124 mortos e mais de 3.000 feridos. Mais de 260 réplicas sísmicas ocorreram durante o dia, indicou o Diário do Povo em seu site.

As primeiras fotos da catástrofe mostravam edifícios destruídos e muitos escombros nas ruas. Os 140 km de estrada entre a capital provincial, Chengdu, e Ya'an, a localidade mais próxima ao epicentro do tremor, foram bloqueados à circulação de particulares, sendo reservados apenas às ambulâncias e caminhões do exército ou a outros veículos de auxílio, constatou a AFP.

Imagens aéreas apresentavam zonas rurais onde as casas pareciam ter desmoronado, e outras, mais povoadas, onde os danos eram menores. Ao menos 10.000 casas foram destruídas, de acordo com o governo de Sichuan. As construções das zonas rurais chinesas costumam ter materiais de qualidade duvidosa e as normas antissísmicas quase não são respeitadas.

Mais de 2.000 militares foram enviados para reforçar os socorristas que trabalhavam no local, indicou a agência oficial Nova China. O novo presidente chinês, Xi Jinping, pediu que as vítimas sejam ajudadas, enquanto o primeiro-ministro Li Keqiang viajou à região afetada, assim como seu antecessor Wen Jiabao costumava fazer em caso de catástrofes, o que o tornou muito popular. "As primeiras 24 horas são cruciais para salvar vidas", disse o primeiro-ministro.

O presidente russo Vladimir Putin enviou um telegrama de pêsames ao seu colega chinês e afirmou que a Rússia está preparada para dar toda a ajuda necessária à China, anunciou o Kremlin.

A província de Sichuan, uma das mais povoadas da China, com 80 milhões de habitantes, foi devastada por um tremor em 2008 que deixou cerca de 87 mil mortos e desaparecidos. A agência de notícias oficial indicou que o terremoto de sábado alcançou uma magnitude de 7, enquanto o Instituto Geofísico dos Estados Unidos (USGS) registrou um tremor de magnitude 6,6. A profundidade foi estimada em 12 km, uma distância muito pequena, o que favorece a ocorrência de muitos danos. As operações de resgate eram dificultadas por deslizamentos de terra provocados pelo tremor, indicou a CCTV.

O terremoto foi sentido fortemente em Chengdu, a capital provincial de Sichuan, e até mesmo na vizinha metrópole gigante de Chongqing, um município que abriga 33 milhões de pessoas. Nestes dois locais, os habitantes deixaram suas casas rapidamente. Bertrille Snoeijer, uma holandesa que mora em Chengdu, estava em sua casa quando ocorreu o tremor. "Pouco depois das 08h00, tudo começou a tremer, os objetos caíram", contou à AFP. Assim como seus vizinhos, a holandesa saiu para a rua.

Na região mais afetada pelo tremor as comunicações telefônicas estavam cortadas ou fortemente afetadas. Estudantes estavam presos sob um edifício universitário que desabou em Ya'an, indicou o site de informação Sina.com.

Aos sábados, os estudantes chineses em geral não têm aula, com exceção de alguns institutos de ensino médio. Uma jornalista do canal de televisão local iria se casar neste sábado, mas precisou trabalhar ao vivo para cobrir a catástrofe, vestida de branco, segundo uma foto sua que circulava na internet.

Pouco depois do terremoto de 2008, a qualidade da construção das escolas em Sichuan foi muito criticada. Familiares em luto e com raiva exigiram a verdade e quiseram entender as razões pelas quais os prédios que abrigavam suas crianças desabaram com facilidade, enquanto outros edifícios oficiais resistiram.

Os terremotos são relativamente frequentes na China, embora a população esteja menos acostumada com eles do que no Japão.

Um terremoto de 7,1 graus atingiu uma parte remota do leste da Indonésia neste sábado, fazendo com que os habitantes do local saíssem de suas casas em pânico. No entanto, não há relatos preliminares de feridos ou prejuízos.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o epicentro foi a 75 quilômetros de profundidade, na província de Papua. Segundo o funcionário da Agência de Meteorologia e Geofísica em Jacarta, Ali Imran, a área atingida é montanhosa e fica cerca de 56 quilômetros ao nordeste de Tolikara. Não foi emitido alerta de tsunami.

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"O terremoto foi muito forte. Nos assustou... Minha esposa estava gritando e meus filhos choravam", disse Yosef Roa, morador de Tolikara, acrescentando que não foram registrados danos em sua vizinhança.

O fenômeno foi sentido em muitas partes de Papua, incluindo a capital da província, Jayapura, e as cidades Timika e Wamena, conforme Imran. Moradores fugiram de suas casas, e muitos permaneceram do lado de fora, temendo novos tremores.

A Indonésia é propensa a abalos sísmicos devido à sua localização no "Anel de Fogo" do Pacífico, um arco de vulcões e falhas geológicas que circunda a Bacia do Pacífico. As informações são da Associated Press.

A informação de um possível terremoto de 5.8 graus de magnitude na Escala Richter que atingiria a costa de Pernambuco nessa segunda-feira (21) foi desmentida. Conforme o site Painel Global, o tremor não aconteceu e a divulgação foi um erro de avaliação. 

O fenômeno teria sido identificado pela agência US Geological Survey, órgão do governo americano para análises sismológicas no mundo. Segundo o órgão, o terremoto seria registrado a 93 quilômetros da costa do Estado, nas proximidades da Ilha de Itamaracá.

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A justificativa divulgada no site Painel Global também foi confirmada pelo professor de Geofísica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Paulo de Barros. “Essa informação foi um erro da agência dos Estados Unidos. Eles fizeram um cálculo errado de um tremor na Indonésia e apontaram que seria em Pernambuco”, concluiu.

De acordo com o professor, o último registro de tremor em Pernambuco foi em outubro do ano passado, na divisa dos municípios de Bezerros e São Joaquim do Monte, no Agreste. 

Um forte terremoto de 7,5 graus na escala de magnitude de momento foi registrado na costa sobre o Oceano Pacífico do estado americano do Alasca na manhã deste sábado (5), provocando um tsunami que deve atingir a região, anunciaram as autoridades americanas.

O epicentro do terremoto, que ocorreu às 08h58 GMT (06h58 de Brasília), foi localizado 102 km a oeste da cidade de Craig e a uma profundidade de nove quilômetros, segundo o serviço geológico americano (USGS).

Em um primeiro momento o USGS havia informado que o tremor tinha uma força de 7,7 graus.

Até o momento não há informações sobre vítimas ou danos na região.

O centro americano de advertências de tsunamis para o Pacífico afirmou que o tremor havia provocado um tsunami.

"Os dados sobre o nível do mar indicam que foi gerado um tsunami", advertiu em um comunicado, ao acrescentar que "pode causar destruição na costa próxima ao epicentro".

O centro informou que não existe ameaça de tsunami para outras áreas costeiras sobre o Pacífico.

As casa em Juneau, a capital do Estado a 330 km do epicentro, se moveram, mas não ocorreram desabamentos, informou, por sua vez, o jornal local Juneau Empire.

Três tremores de terra assustaram moradores de Montes Claros, no norte de Minas, na madrugada e manhã desta quarta-feira (19). O mais intenso foi às 10h43 e, segundo o Observatório Sismológico (Obsis) da Universidade de Brasília (UnB), chegou a 4,5 graus na escala Richter, mesma magnitude do abalo mais forte que o município havia registrado, em 19 de maio passado. Os outros tremores ocorreram às 2h55 e 3h32, com magnitude de 3,6 e 3,5 graus, respectivamente.

Até o fim desta manhã, o Corpo de Bombeiros havia recebido mais de 500 chamadas e a Polícia Militar outras 350, quase todas de moradores amedrontados com os abalos. De acordo com os bombeiros, muita gente correu para a rua na hora dos tremores. Houve registro de pequenos danos em algumas residências e em um supermercado da cidade. Em uma casa do bairro Jardim Brasil a estrutura de uma varanda desabou.

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Segundo os bombeiros, a maior parte dos atendimentos, entretanto, foi para verificar pequenas trincas em casas. Até o fim da manhã, de acordo com a corporação, não havia registro de feridos.

A Defesa Civil está fazendo vistorias em imóveis, mas ainda não houve necessidade de interdições. Após os tremores da madrugada, parte de Montes Claros e de cinco municípios vizinhos ficou sem energia elétrica. A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) informou que o serviço foi restabelecido em menos de uma hora.

Histórico

Em maio, outro tremor de 4,5 graus na escala Richter causou danos em dezenas de imóveis, com parte deles interditada. A cidade e municípios próximos são atingidos por abalos pelo menos desde 1995.

Segundo o Obsis, só este ano foram mais de 150 tremores na região, mas a maioria de pequena intensidade. A grande incidência de abalos sísmicos na área, situada sobre uma falha geológica, levou o observatório a instalar nove estações sismológicas em Montes Claros e no seu entorno.

Apesar dos eventos do tipo na região, o tremor de terra mais forte no País, de acordo com o Obsis, aconteceu em 1955, na Serra do Tombador, em Mato Grosso. À ocasião, o terremoto atingiu 6,2 graus na escala Richter.

Um terremoto de 7,3 graus de magnitude abalou nesta sexta-feira a costa nordeste do Japão, foi sentido em Tóquio e provocou uma onda de um metro, o que levou as autoridades a emitir um alerta de tsunami, que poucas horas depois foi suspenso.

Nenhuma das centrais nucleares afetadas pelo devastador terremoto de 2011 registrou danos, informaram as autoridades.

O terremoto, que abalou os prédios de Tóquio, a centenas de quilômetros do epicentro, aconteceu às 17h18 locais (6h18 de Brasília) na costa nordeste, a 10 km de profundidade, segundo a agência de meteorologia nipônica.

Várias regiões do Japão sentiram o tremor, em particular os municípios afetados pelo terremoto de 9 graus registrado em 11 de março de 2011 e que provocou um maremoto de proporções catastróficas, com a morte de 20.000 pessoas e a destruição parcial da central nuclear de Fukushima.

As autoridades emitiram um alerta de tsunami ao longo de 500 kms da costa nordeste do país, que poderia registrar ondas de até dois metros em alguns pontos.

Mas, duas horas depois do tremor, as autoridades suspenderam o alerta.

Uma onda de um metro de altura atingiu a costa da cidade de Ishinomaki, a mais afetada pelo terremoto e o devastador tsunami do ano passado, às 18h02 (7h02 de Brasília).

Em Minamisanriku, uma das cidades vítimas do tsunami do ano passado, as pessoas correram para as partes altas depois de uma ordem da prefeitura para abandonar suas casas.

Os telefones, fixos e celulares, não funcionavam na região e a ordem foi divulgada por um canal especial de rádio.

No canal de televisão NHK, um apresentador repetia sem parar: "Recordem do terremoto e tsunami do ano passado. Avisem a seus vizinhos e fujam imediatamente para as partes altas".

A empresa de energia elétrica Tokyo Electric Power (TEPCO) anunciou não ter constatado nenhuma anomalia nas centrais nucleares do nordeste do país.

"Não registramos nada anormal nos dados de seis reatores da central de Fukushima Daiichi", afirmou um porta-voz da TEPCO, em referência a uma unidade gravemente afetada pelo acidente do ano passado.

Também não foram constatados problemas na segunda central de Fukushima (Daini), nem em Onagawa.

O Centro de Alertas de Tsunami do Pacífico, com sede na ilha americana do Havaí, descartou uma ameaça de tsunami importante e destrutivo, mas destacou que "tremores desta potência podem gerar tsunamis locais com capacidade destrutiva nas costas".

A agência Jiji informou que o primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, retornou imediatamente para Tóquio.

Os trens de alta velocidade Shinkansen com destino ao nordeste do país tiveram as viagens interrompidas.

Os dois principais aeroportos da capital, Narita e Haneda, funcionavam normalmente após o terremoto.

Um tremor de 4,7 pontos na escala Richter atingiu a região norte da cidade Ariquemes, no Estado de Rondônia, na tarde do domingo (25). O tremor durou 1 minuto e 30 segundos de acordo com o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis). O ápice do abalo, porém, durou 15 segundos, quando chegou a ser percebido por moradores.

Na escala mercalli modificada - medida de acordo com os efeitos do sismo sobre as pessoas - o registro foi de 4 pontos, informou o instituto. O valor máximo possível na Mercalli é de 12 pontos. A escala Richter mede a magnitude dos sismos de 1 a 10.

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De acordo com o analista de sinal sísmico do Obsis, Iago Guilherme dos Santos, há um encontro de placas próxima dos Andes e da região de Rondônia, que causa pequenos tremores todos os dias. "Nem todos são sentidos pelos moradores porque são profundos. São poucos os abalos que chegam até a superfície", esclarece Santos.

Um terremoto de 6,0 graus na escala de magnitude de momento atingiu a Cidade do México nesta quinta-feira às 03h20 locais (07h20 de Brasília), informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o que levou milhares de pessoas a abandonarem suas casas.

Algumas regiões ficaram sem luz. Na colônia cigana da capital, um vizinho disse que o terremoto durou cerca de um minuto.

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Segundo o Serviço Sismológico mexicano, o tremor teve seu epicentro perto da região de Altamirano, no estado de Guerrero (sul), uma zona geológica na qual se originam muitos dos terremotos que atingem o centro do México todos os anos.

O Serviço de Defesa Civil mexicano não reportou danos nos estados do sul e centro do país, onde o tremor foi sentido, mas disse que as avaliações com as autoridades locais prosseguem.

Um tribunal italiano condenou nesta segunda-feira sete cientistas sismólogos por homicídio culposo (sem intenção de matar), ao não terem previsto e alertado os cidadãos sobre o terremoto que devastou a cidade de L'Aquila em 2009, matando mais de 300 pessoas. Os sete cientistas foram condenados a seis anos de prisão cada um e terão que pagar uma indenização conjunta de 7,8 milhões de euros, informou a agência Ansa. Eles pretendem recorrer da decisão, tomada em primeira instância. A ex-governadora da província de L'Aquila, Stefania Pezzopane, comemorou a decisão.

O juiz Marco Billi, do tribunal da L'Aquila, capital da região dos Abruzzi (Itália central) disse que os sete condenados também terão que pagar as despesas judiciárias, que somam 100 mil euros, e ficarão perpetuamente impedidos de ocuparem cargos no serviço público. Os sete faziam parte da chamada comissão de "Grandes Riscos", formada pelo governo italiano para prever terremotos, erupções vulcânicas, enchentes e outras catástrofes naturais e tentarem alertar antes a população.

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"Eu me sinto inocente frente aos homens e a Deus", disse um dos cientistas condenados, Bernardo De Bernardinis, ex-funcionário da Agência Nacional de Proteção Civil.

"Me sinto desesperado, aviltado. Pensei que seria absolvido. O pior é que ainda não entendo do que fui acusado", disse Enzo Boschi, um dos sete cientistas condenados hoje. Boschi foi presidente do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (Ingv). Boschi é um dos vulcanologistas mais conhecidos e famosos da Itália e da Europa.

O julgamento começou em 2011 em L'Aquila, cujo centro histórico destruído pelo terremoto de 2009 ainda permanece em parte devastado.

"A sentença é incompreensível, tanto no direito quanto na avaliação dos fatos", disse o advogado Marcello Petrelli, defensor do professor Franco Barbieri. "É uma sentença que será insustentável ao apelo", afirmou à agência Ansa.

"Não existem comentários a serem feitos, a não ser os do juiz que leu a sentença. O fio condutor não foi a busca dos culpados, queríamos apenas compreender os fatos", disse o promotor Fabio Picuti. "L'Aquila consentiu que o processo fosse aberto e que chegasse a uma sentença", afirmou.

A ex-governadora da província comemorou a sentença. Segundo ela, os cientistas da comissão estiveram alguns dias em L'Aquila antes do terremoto que devastou a cidade em 6 de abril de 2009. O terremoto de 6,3 graus matou 308 pessoas e destruiu o centro medieval de L'Aquila, cidade fundada no século XIII. Os sete cientistas foram acusados no indiciamento de dar informações "inexatas, incompletas e contraditórias" sobre se os pequenos tremores sentidos em L'Aquila antes do 6 de abril, durante semanas, eram o prenúncio de um sismo devastador, que realmente ocorreu naquele dia.

"Eu denuncio o engano e a futilidade da Comissão de Grandes Riscos. Hoje, mais do que nunca, sinto toda a dor pela trapaça que nós sofremos", disse a ex-governadora Stefania Pezzopane.

As informações são da Associated Press e da agência Ansa.

Um terremoto de magnitude 5,4 atingiu a Cidade do México fazendo com que edifícios balançassem suavemente, mas nenhum dano foi relatado. O instituto de pesquisa geológica dos EUA (U.S. Geological Survey) disse que o terremoto foi sentido por volta das 9h30 (de Brasília) e centralizado a cerca de 25 quilômetros ao norte de Pinotepa Nacional, uma cidade perto da Costa do Pacífico, e a 340 quilômetros ao sul da Cidade do México.

O serviço de sismologia nacional do México calculou inicialmente a magnitude do terremoto em 5,8 e disse que ele tinha sido centralizado no sudoeste de Pinotepa Nacional. As informações são da Associate Press.

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Seis tremores atingiram a cidade de Montes Claros (MG) desde o último dia 19, quando foi registrado o maior abalo sísmico da história da cidade, que atingiu 4,5 pontos de intensidade na escala Richter. Às 12h27 de segunda-feira foi registrado mais um tremor, desta vez de 2,1 pontos de intensidade. De acordo com o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis), o tremor de segunda-feira foi sentido pelos moradores de Montes Claros.

"Os tremores atingiram a cidade com muita frequência nos últimos dias, então o Observatório está instalando mais estações de monitoramento nos arredores de Montes Claros", afirma o analista de sinal sísmico do Obsis, Diogo Farrapo Albuquerque. De acordo com Albuquerque, existem em Minas Gerais cinco estações ativas, O Obsis está instalando, desde quinta-feira, 24, mais três e pretende aumentar o número.

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A população de Montes Claros (MG) foi surpreendida com um novo tremor de terra na tarde desta terça-feira. O fenômeno ocorre quando os moradores ainda se recuperam do susto causado por um abalo registrado no último sábado (19), de magnitude 4.2 na escala Richter, que levou à interdição total de seis imóveis e parcial de dois. Nesta terça-feira, porém, segundo o Corpo de Bombeiros, não havia registro de vítimas ou danos até o fim da tarde.

O tremor foi o quinto registrado na cidade em quatro dias e foi sentido no centro e em alguns bairros do município. Segundo o Observatório Sismológico (Obsis) da Universidade de Brasília (UnB), outro abalo que chegou a 3.0 na escala Richter foi registrado ainda no sábado e outros dois, de magnitudes 2.9 e 2.7, foram registrados respectivamente na madrugada e na tarde de domingo.

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De acordo com o Obsis, o primeiro sismo de sábado foi o mais forte já registrado na cidade. Por causa do fenômeno, o Corpo de Bombeiros recebeu quase 400 ligações e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) de Minas enviou equipe de Belo Horizonte para auxiliar nos trabalhos. Ao todo, foram vistoriados 60 imóveis. Segundo os bombeiros, 10 pessoas ficaram desabrigadas (que perderam tudo e precisam de abrigo público) e 18 desalojadas (que podem contar com a ajuda de vizinhos e familiares).

O Japão foi atingido por dois terremotos em apenas oito minutos neste domingo, um deles com magnitude de 6,2 graus. Por enquanto não há informações sobre vítimas nem alerta de tsunami.

O primeiro tremor foi sentido às 4h20 (horário local), na costa nordeste do Japão. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, a profundidade dos dois terremotos foi relativamente pequena, de cerca de 10 quilômetros. "Os níveis do mar podem mudar levemente devido ao primeiro terremoto, mas não existe risco de danos", afirmou a agência norte-americana em comunicado.

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Em março do ano passado, um terremoto de magnitude 9,0 atingiu a mesma região japonesa e causou um enorme tsunami, deixando quase 19 mil pessoas mortas ou desaparecidas e desencadeando um acidente nuclear na usina de Fukushima. As informações são da Dow Jones.

Um forte terremoto de magnitude 6,0 atingiu no início deste domingo a região de Bolonha, no norte da Itália, matando pelo menos quatro pessoas, derrubando prédios e causando pânico entre a população.

O epicentro do terremoto se localizou na região entre Modena e Mantova, cerca de 35 quilômetros a nor-noroeste de Bolonha. O tremor ocorreu às 4h04 (horário local), em uma profundidade relativamente pequena de 5 quilômetros, segundo dados do serviço geológico dos EUA.

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Segundo sismólogos, esse é um dos terremotos mais fortes que já atingiu a região. Imagens divulgadas pelas emissores locais de televisão indicam que prédios antigos sofreram danos: tetos ruíram, torres de igrejas ficaram rachadas e tijolos de algumas paredes de pedra caíram nas ruas.

De acordo com informações da mídia local, citando os serviços de atendimento médico de emergência, três pessoas morreram em Sant'Agostino di Ferrara, quando uma fábrica de cerâmica ruiu. Outra pessoa morreu em Ponte Rodoni do Bondeno, segundo divulgado pela agência de notícias ANSA. Também há relatos de que uma idosa teria morrido de ataque cardíaco por causa do terremoto. Mais de 50 pessoas ficaram feridas.

Muitas pessoas ainda estavam acordadas por volta das 4h, porque se tratava de uma "noite branca", quando lojas e restaurantes ficam abertos durante toda a madrugada. Os museus também deveriam ficar abertos, mas foram fechados após o ataque a bomba ontem em uma escola do sul do país, que deixou uma pessoa morta.

O Ministério de Cultura italiano divulgou um comunicado afirmando que o terremoto causou grandes danos a prédios históricos. "Segundo os primeiros relatos, o prejuízo ao patrimônio cultural foi significativo". As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

São Paulo, 19 - Cerca de 40 solicitações para vistorias em edificações que sofreram algum tipo de rachadura foram registradas hoje pelo Corpo de Bombeiros de Montes Claros, norte de Minas Gerais, após tremor com cerca de 4 pontos de magnitude.

De acordo com o 7º Batalhão da Polícia Militar, não houve nenhum desmoronamento ou feridos com o sismo que atingiu a cidade por volta das 10h50 deste sábado.

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Os bombeiros informam que entre as principais ocorrências de rachaduras, estão a Universidade Estadual de Montes Claros e o Shopping Popular, no centro da cidade. Essas edificações estão sendo vistoriadas pelas equipes de bombeiros e a Defesa Civil do município.

Foram registradas rachaduras em residências dos seguintes bairros: Vila Atlântida, Nova Morada, São José, Vilage, Bela Paisagem, Vila Áurea, Todos os Santos, Santos Reis, Renascença, Maracanã, Vila São Francisco de Assis, além da região central da cidade.

O chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), Lucas Barros, informou ao estadão.com.br que a intensidade do abalo pode ter atingido 4 graus na escala Richter. Mas Barros afirma que não é possível precisar o índice, uma vez que as estações de medição da universidade pararam de coletar dados no momento do tremor.

Um tremor de terra atingiu a cidade de Montes Claros, no norte de Minas Gerais, por volta das 10h40 deste sábado, 19. De acordo com a Polícia Federal da cidade, o índice exato do tremor ainda não foi divulgado, mas a intensidade deve estar por volta dos 4 pontos de magnitude.

O Corpo de Bombeiros de Montes Claros informou que não houve nenhum desmoronamento ou feridos com o sismo, mas há ocorrências de vistorias em edificações que apresentaram rachaduras após o fenômeno natural.

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Entre casas e empreendimentos a serem avaliados pelos bombeiros, está a Universidade Estadual de Montes Claros e o Shopping Popular, no centro da cidade. Agentes do Corpo de Bombeiros não souberam informar qual foi a região da cidade mais afetada pelo tremor.

O terremoto aconteceu por alguns segundos, segundo a Polícia Federal e aparentemente registrou 4 pontos de escala Richter, unidade que calcula a intensidade de um sismo.

O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) registrou no último sábado, 22, um tremor de magnitude 3,3 na escala Richter na cidade de Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo os pesquisadores, o tremor pôde ser sentido especialmente no bairro Morro do Chapéu, porém não teve potencial para causar danos. A ocorrência foi registrada em sete estações por volta das 19h30 de sábado.

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