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A Cidade do México reduziu nesta sexta-feira para o mínimo o alerta por Covid-19, ante a baixa sustentada no número de internações. O horário de funcionamento de atividades econômicas será ampliado.

"Isso não quer dizer para baixarmos a guarda", assinalou em entrevista coletiva a prefeita Claudia Sheinbaum. Segundo cifras oficiais, a capital mexicana registra uma ocupação hospitalar pela pandemia de 7,1%, o que lhe permite passar do sinal amarelo para o verde.

O nível de internações se manteve abaixo de 50% por um mês na cidade, onde o vírus causou quase 44 mil mortes. A prefeita atribuiu a redução dos contágios à vacinação.

Esta é a primeira vez que a Cidade do México está no sinal verde desde que o país declarou alerta vermelho por causa da Covid, em março de 2020. A partir da semana que vem, será permitido que hotéis, restaurantes, teatros, cinemas e centros de entretenimento ampliem gradualmente sua capacidade de 40% para 60%, e seus horários de funcionamento.

Com 228.362 mortos, o México é o quarto país mais atingido pela Covid em números absolutos e o 19º em relativos, segundo estimativas da AFP com base em dados oficiais. O país completa 20 semanas de baixa em seus indicadores da doença, e 16 dos 32 estados estão no sinal verde.

Ao menos 23 pessoas morreram e 70 ficaram feridas na segunda-feira à noite na queda de um trem do metrô da Cidade do México de um viaduto que desabou, anunciaram as autoridades.

"Lamentavelmente são 23 mortos", afirmou na madrugada de terça-feira a prefeita da capital mexicana, Claudia Sheinbaum.

Entre as vítimas estão menores de idade, segundo Sheinbaum, que citou sete pessoas em estado grave.

Entre os feridos, 65 pessoas foram levadas para hospitais e cinco tiveram ferimentos leves, sem necessidade de atendimento médico, afirmou a prefeita, que seguiu para o local da tragédia, onde parte do trem ficou pendurada na ponte de 12 metros de altura.

Sheinbaum afirmou que a tragédia aconteceu quando uma viga do viaduto partiu na altura da estação Olivos, às 22H00 locais (0H00 de Brasília).

Dezenas de bombeiros e funcionários de equipes de resgate retiraram os passageiros, entre ferros retorcidos e cabos.

Com a instabilidade do trem, os trabalhos foram suspensos, mas pouco depois foram retomados com a ajuda de um guindaste.

Vários feridos conseguiram sair dos vagões por conta própria, explicou Sheinbaum.

Críticas à construção

Ricardo de la Torre, morador da região, disse à AFP que a passagem do trem produz uma forte vibração nas casas.

"Realmente, pelas manhãs, quando os trens começam a ser ativados, para o serviço, nas casas que você sente. Por este simples fato sabemos que a construção é ruim", disse.

Alguns feridos receberam colares cervicais e foram levados em ambulâncias.

Investigadores do Ministério Público seguiram para o local para ajudar na identificação dos corpos e iniciar o trabalho de perícia, que deve estabelecer as causas da tragédia.

"Vamos chegar à verdade e à justiça", afirmou Sheinbaum.

Uma pessoa saiu com vida de um automóvel que foi esmagado pelos escombros do viaduto, informou a prefeita.

A polícia, que usa cães farejadores, fez um apelo para que os curiosos abandonem a área e evitem acidentes pela queda de escombros.

"De repente, vi que a estrutura estava tremendo. Menos de um minuto depois o metrô caiu e muita poeira começou a subir", disse uma testemunha não identificada ao canal Televisa.

"Quando a poeira baixou nós corremos para ver se conseguiríamos ajudar. Não ouvimos gritos, não sei se estavam em choque (...) algumas pessoas conseguiram entrar e tirar duas pessoas que estavam por cima. Os outros estavam empilhados", acrescentou.

Responsabilidades

A área foi isolada por policiais militares da Guarda Nacional para facilitar a operação de retirada dos vagões.

José Martínez, trabalhador que utiliza a linha de metrô em direção Tláhuac, contou emocionado que escapou do acidente porque não conseguiu chegar a tempo de embarcar depois de sair do trabalho.

"Me salvei por 15 minutos", disse.

Este é o segundo acidente no metrô mexicano este ano.

Em janeiro, um incêndio nas instalações de controle deixou um morto e 29 pessoas intoxicadas.

Em março de 2020, dois trens bateram dentro de uma estação, acidente que teve o balanço de uma vítima fatal e 41 feridos.

O metrô da Cidade do México, inaugurado em 1969, é um dos principais meios de transporte da capital e sua zona metropolitana, onde vivem quase 20 milhões de pessoas.

A linha 12, na qual aconteceu o acidente, foi inaugurada em 30 de outubro de 2012 pelo atual chanceler do México e na época prefeito da capital, Marcelo Ebrard.

Depois de lamentar a "terrível tragédia", Ebrard ofereceu sua colaboração para determinar "responsabilidades".

"Estou à inteira disposição das autoridades para contribuir em tudo que for necessário", escreveu no Twitter.

Mais de 500 restaurantes reabriram as portas nesta segunda-feira (11), desafiando a proibição a atividades estabelecida pelo governo da Cidade do México devido ao aumento no número de hospitalizações por Covid-19.

"Estamos abrindo não como um ato de rebelião, mas para que eles vejam que chegamos ao limite e dizer (ao governo): 'por favor, cheguem a um acordo'", explicou à AFP Giulliano Lopresti, proprietário do restaurante Quebracho, no bairro central de Cuauhtémoc.

O restaurante de Lopresti reabriu com apenas 25% da capacidade. Alguns clientes saboreavam a comida quase alheios à polêmica. “Estamos tão desesperados que estamos abrindo, porque a outra opção que eles nos deram é a morte”, acrescentou Lopresti.

Na entrada, como já havia sido feito anteriormente, o restaurante mede a temperatura dos visitantes e oferece álcool em gel, enquanto os garçons são obrigados a usar máscaras.

Na mesma rua, outros restaurantes tomaram a mesma decisão. Para muitos comerciantes, o serviço de entrega a domicílio não é suficiente para cobrir os custos e torcem para que os negócios se recuperem.

“Estamos trabalhando a 10% do que era antes”, afirmou Velino de la Cruz, gerente do restaurante italiano Attenti. “Meus colegas estão felizes, esperando que isso possa voltar a funcionar”.

No dia 18 de dezembro, as autoridades da capital mexicana decretaram o estado de alerta máximo de saúde para Covid-19 e decidiram suspender as atividades não essenciais. Dez dias antes prorrogaram as medidas devido ao aumento no número de internações pela doença.

“Entendemos a pressão, mas pedimos também que se entenda a pressão sobre todas as famílias que têm membros nos hospitais da região metropolitana do Vale do México, um pouco mais de 6.000 pessoas”, disse o secretário Alfonso Suárez del Real à Radio Fórmula do governo da capital.

O funcionário disse que as autoridades farão as devidas revisões e aplicarão as sanções cabíveis. O México registra 1.534.039 casos confirmados do vírus e 133.706 mortes até domingo, segundo dados oficiais.

Nesta terça-feira (23), um terremoto de magnitude 7,4 na escala Richter atingiu a região sul do México e foi sentido na capital.

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador divulgou uma mensagem em sua página no Twitter, afirmando que está em contato com as autoridades responsáveis. Ao telefone, o presidente mexicano afirmou que se trata de um "forte terremoto" com epicentro ma região sul do país e que ainda não há informações sobre danos causados pelo sismo.

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A força do terremoto na Cidade no México levou os cidadãos às ruas da cidade buscando proteção enquanto alarmes sismológicos soavam alertando os moradores.

O epicentro do terremoto foi a cerca de 12 km ao sul da cidade de La Crucecita, no estado de Oaxaca.

O México é localizado em uma região sismologicamente ativa. No final de maio deste ano, dois terremotos, um de magnitude 6,2 e outro de 5,5, atingiram o país.

Ainda não há informações sobre pessoas feridas ou vítimas fatais em decorrência do tremor.

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Da Sputnik Brasil

Luisa debate com as mães do jardim de infância de seu filho sobre como explicar para os pequenos o motivo pelo qual não vão trabalhar na segunda-feira. Em um restaurante da Cidade do México, Denisse, uma psicóloga de 28 anos, planeja com colegas sua participação no protesto contra os feminicídios no país.

A quase dois mil quilômetros de distância, em Ciudad Juárez, Lydia organiza as manifestações locais e, na fronteira sul mexicana, as militantes do movimento zapatista fazem o mesmo.

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Na década de 1990, centenas de mulheres apareceram mortas em Ciudad Juárez, que fica na fronteira com os Estados Unidos e é um polo da indústria maquiladora. Todas sob um mesmo padrão de tortura sexual que expôs de maneira brutal a violência de gênero no país.

Este ano, as mexicanas se preparam para uma grande marcha em 8 de março e para a jornada #UndíaSinNosotras (#UmDiaSemNós) na segunda-feira, que busca chamar a atenção para o crescente feminicídio no México. Em 2019, foram registrados 1.006 casos, conforme cálculo oficial que os especialistas consideram conservador.

Em fevereiro passado, as mortes de Fátima - uma menina de 7 anos que sofreu abuso sexual antes de ser assassinada - e de Ingrid - uma jovem de 25 anos também cruelmente assassinada por seu parceiro - foram a gota d'água para mobilizar mulheres que acumulam anos de medo e de revolta.

A indignação cresceu de tal maneira que Las Brujas del Mar, um pequeno coletivo feminista de Veracruz, viu sua convocação "¡El nueve nadie se mueve!" (em tradução livre "No dia nove ninguém se mexe!") explodir nas redes sociais em meados de fevereiro. O coletivo Primero Somos, da Cidade do México, também propôs um dia sem mulheres em 9 de março.

"Essa ideia circula (entre as organizações), e nós decidimos colocá-la nas redes sociais", disse à AFP Arrusi Unda, uma publicitária de 32 anos do Las Brujas del Mar, reconhecendo que elas "nunca, nunca" imaginaram "a loucura" que seria.

Unda fez a imagem da convocação em seu celular, de forma improvisada, pois nunca cogitou que a iniciativa ganharia tanta força. Tampouco que receberiam ameaças. O fato é que o tema ganhou espaço na agenda nacional.

Reação ao governo

Depois dos homicídios de Fátima e Ingrid, a primeira reação do presidente Andrés Manuel López Obrador causou ainda mais mal-estar, ao afirmar que os feminicídios obedeciam à decomposição do "período neoliberal" e que, por trás das manifestações, estava a oposição "conservadora".

O governo federal ainda tentou, no último minuto, reduzir a tensão com uma conferência das secretárias de Estado. Uma delas, a ministra do Interior, Olga Sánchez Cordero, alegou que as mulheres "não estão insatisfeitas com o governo, estão insatisfeitas com a violência que continuam sofrendo".

Neste momento - disse à AFP a fundadora do coletivo Las Constituyentes Feministas CDMX, Yndira Sandoval -, "o feminismo põe o Estado mexicano à programa. É um teste para a democracia".

"Não se poderá garantir a democracia, se não se garantir a condição e a vida das mulheres", acrescentou.

As feministas também temem o "oportunismo" do setor empresarial, que rapidamente autorizou suas funcionárias a terem a segunda-feira como dia livre.

"Nosso sistema é tão patriarcal que, quando as mulheres decidem parar, os homens se apressam para nos dar permissão", apontou Sandoval.

Se os empresários pretendem, de fato, sair da ambiguidade, serão obrigados a resolver a questão da desigualdade salarial, a paridade de gênero na hierarquia do mercado e a adotar medidas para evitar o assédio no ambiente de trabalho, argumenta a ativista.

O aborto, um tema que volta ao debate nesta terça-feira (28) no Congresso argentino, permanece totalmente proibido em cerca de 20 países no mundo. E, na América Latina, é totalmente descriminalizado apenas no Uruguai, em Cuba e na Cidade do México.

Proibição total

Em El Salvador, onde a legislação antiaborto é uma das mais estritas do mundo, dois casos recentes provocaram grande comoção: os de Teodora Vásquez e Maira Figueroa, duas mulheres que passaram pelo menos dez anos na prisão por perderem os filhos que levavam no ventre, antes de serem libertadas. Ambas haviam sido condenadas a 30 anos de reclusão.

Malta, onde o catolicismo é religião de Estado, é o único país da União Europeia (UE) que proíbe totalmente o aborto. Em caso de infração, a pena varia de 18 meses a três anos de prisão. A interrupção voluntária da gravidez (IVG) também é ilegal em Andorra, San Marino e no Vaticano, que são membros da UE.

No resto do mundo, o aborto é proibido em Nicarágua, Honduras, Suriname, Haiti e República Dominicana, nas Américas; Egito, Gabão, Guiné-Bissau, Madagascar, Mauritânia, República do Congo, República Democrática do Congo (RDC) e Senegal, na África; Filipinas, Palau e Laos, na Ásia.

Acesso restrito

Em muitos outros países, a IVG está sujeita a condições fortemente restritivas.

Assim, o aborto é possível somente em casos de risco de vida para a mãe em países como Guatemala, Paraguai, Venezuela, Costa do Marfim, Líbia, Uganda, Sudão do Sul, Iraque, Líbano, Síria, Afeganistão, Iêmen, Bangladesh, Mianmar e Sri Lanka.

Na Argentina, um projeto de lei que legaliza o aborto nas 14 primeiras semanas de gestação vai começar a ser discutida no Parlamento nesta terça, com o apoio de 15 legisladores de diferentes partidos. A norma foi debatida pela primeira vez em 2018, mas foi rejeitada por sete votos no Senado, após ter obtido uma aprovação histórica na Câmara dos Deputados.

No Brasil, o acesso ao aborto é muito limitado: em caso de estupro, risco de vida para a mãe e feto com anencefalia. O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou em agosto uma série de audiências públicas sobre uma eventual legislação para permitir o procedimento até a 12ª semana de gestação.

Em setembro de 2017, o Chile pôs fim a 30 anos de proibição total do aborto, agora autorizado em três casos: risco de vida para a mãe, estupro e inviabilidade do feto.

Na Coreia do Sul, o Tribunal Constitucional determinou em abril a suspensão da proibição ao aborto e pediu que se modifique a lei antes do fim do ano que vem. Por enquanto, a IVG é ilegal, salvo em casos de estupro, incesto, ou ameaça para a saúde da mãe.

Direito sob pressão

Na Europa e na América do Norte, as mulheres contam com legislações mais liberais, com algumas exceções notáveis. Já na América Latina, o direito ao aborto está totalmente descriminalizado somente no Uruguai, em Cuba e na Cidade do México.

A República da Irlanda aprovou uma lei constitucional em setembro de 2018 para legalizar o aborto, após um referendo histórico que derrubou a proibição constitucional da IVG neste país católico.

Ao contrário do restante do Reino Unido, o aborto é ilegal na província da Irlanda do Norte (Ulster), inclusive em casos de estupro, incesto, ou grave má-formação fetal. Está autorizado unicamente se a gravidez ameaçar a vida da mãe. As infratoras podem ser condenadas à prisão perpétua.

Outro país da UE que dispõe de leis muito restritivas é a Polônia, que tolera o aborto apenas em caso de estupro, incesto, ou má-formação irreversível do feto. No começo de 2018, uma tentativa dos ultraconservadores de limitar ainda mais o acesso à IVG motivou importantes manifestações em todo país.

Nos Estados Unidos, onde o aborto foi legalizado em 1973, a discussão continua viva entre os "pró-vida" e os "pró-escolha". Depois da chegada de Donald Trump à Casa Branca, as restrições a este direito tendem a se multiplicar.

Neste contexto, o Alabama promulgou em maio uma lei que assimila o aborto como um homicídio e prevê até 99 anos de prisão para os médicos, sem exceção em casos de estupro, ou de incesto. Kentucky, Mississippi e Missouri também restringiram o acesso à IVG.

Previsivelmente, estas leis serão bloqueadas pela Justiça, mas seus promotores preveem recorrer até a Suprema Corte com a esperança de que a instância volte atrás em sua decisão de 1973.

(Fontes: Guttmacher Institute, Organização Mundial de Saúde, Centro de Direitos Reprodutivos, AFP)

Um grupo de 2 mil centro-americanos que segue para os Estados Unidos estava nesta segunda-feira (5) em um albergue da Cidade do México, onde espera a chegada de mais migrantes, informaram as autoridades.

Fugindo da miséria e da violência que afetam seus países, a primeira leva de migrantes partiu no dia 13 de outubro, da cidade hondurenha de San Pedro Sula, a 1.600 km da capital mexicana, e no caminho recebeu adesões de outros grupos, procedentes principalmente de El Salvador e Guatemala.

Para abrigar os migrantes, as autoridades da capital mexicana transformaram um estádio do leste da cidade em um albergue, onde esperam alojar 5 mil migrantes até quarta-feira (7).

Os migrantes na cidade do México descansam e aguardam a chegada de outras caravanas, que se deslocam pelos estados de Puebla (centro), Veracruz (leste) e Chiapas (sudeste).

Em contraste com o calor asfixiante que enfrentaram no primeiro trecho de sua viagem, na Cidade do México os migrantes têm um vento frio característico do outono boreal a uma altitude de 2.200 metros.

"Não consegui dormir de frio e por estar tossindo", disse à AFP Karla Membreño, uma hondurenha de 23 anos visivelmente gripada que viaja com o marido e uma cunhada. Os problemas respiratórios devido ao clima estão afetando muitos migrantes.

Os migrantes são atendidos em postos médicos e muitos estão sendo vacinados contra gripe, doença que cresce no outono, explicou um médico à rede Televisa. Como ocorreu em outras regiões do México, os migrantes recebem doações de roupas e alimentos.

"Viemos para apoiar os migrantes, sabemos que estão sofrendo no caminho, lhes oferecemos café", disse Pablo Cárdenas, um vizinho do albergue. Na Cidade do México, muitos migrantes aproveitaram para pedir a permissão de livre trânsito no território mexicano até a fronteira dos Estados Unidos.

Outros grupos de migrantes percorrem distintos trechos do território mexicano. Na madrugada desta segunda-feira, milhares de migrantes partiram de albergues em Puebla, 120 km da Cidade do México, a maioria a pé, mas também de carona em caminhonetes e caminhões.

Outros 2.000 estão em Chiapas, estado que faz fronteira com a Guatemala, enquanto um quatro grupo se desloca por Veracruz, um trecho de risco devido à forte presença do crime organizado.

Um terremoto de magnitude 5,2 atingiu a Cidade do México nesta quarta-feira (16) e deixou o país em estado de alerta, informou a imprensa local. Até o momento, não há registro de vítimas ou danos. De acordo com o Serviço Nacional de Sismologia, o tremor teve origem a 30 quilômetros a sudoeste de Arcelia, no estado de Guerrero, no sul do país.

O coordenador nacional da Proteção Civil, Luis Felipe Puente, afirmou, no Twitter, que as equipes de emergência estão monitorando a região, mas até agora não relataram danos. O som do sistema de alerta causou pânico entre os moradores da capital, que evacuaram suas casas.

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Em setembro passado, 471 pessoas morreram após o país ser atingido por três terremotos, na maior tragédia natural do México desde o sismo de 1985, que deixou milhares de mortos na capital.

Da Ansa

Paul McCartney melhorou os ânimos de um México ainda abalado por um terremoto, em seu show, marcado pelo grito: "Fuerza Mexico!"

Mais de 48 mil fãs se reuniram no estádio Azteca, neste sábado (29), para o show do ex-Beatle, em sua primeira apresentação em cinco anos na Cidade no México.

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Antes de começar a tocar "Maybe I'm amazed," McCartney ergueu seu punho, fazendo um gesto usado para pedir silêncio durante a busca por sobreviventes nas ruínas deixadas após o terremoto de 19 de setembro.

"Fuerza Mexico!", gritou, para delírio da multidão, emociona com o uso do espanhol no pedido de força.

O terremoto de magnitude 7.1 destruiu vários prédios na cidade, matando mais de 400 pessoas e deixando milhares desabrigadas.

Pouco após o desastre, McCartney enviou uma mensagem pelo Twitter aos mexicanos, expressando seu carinho e apoio "nestes momentos difíceis".

Em seu show anterior na Cidade do México, McCartney lotou a gigantesca praça no centro da cidade conhecida como Zocalo com 200 mil fãs.

Na atual turnê "One on One", que começou nos Estados Unidos em 2016, a lenda britânica já fez 41 shows e se apresentou para 1,2 milhão de pessoas.

Funcionários dizem que o número de mortos, vítimas do terremoto de magnitude 7,1 graus na semana passada no centro do México, subiu para 305. O chefe da Defesa Civil, Luis Felipe Puente, se manifestou pelo Twitter neste sábado, dizendo que 167 dessas mortes estavam na Cidade do México.

O estado de Morelos registra 73 vítimas, Puebla teve 45 pessoas mortas, o Estado do México registrou 13 vitimais fatais, Guerrero teve seis mortos e Oaxaca tem registro de uma vítima. O trabalho de resgate continua quatro dias após o terremoto.

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Novo tremor

Os sismólogos acreditam que o terremoto de magnitude 6,1 graus, ocorrido hoje no sul do México, seja reflexo de outro tremor ainda mais forte ocorrido em 7 de setembro, que mediu 8,1 graus e matou pelo menos 90 pessoas.

O geofísico norte-americano Paul Caruso afirma que um forte terremoto como o do começo deste mês pode prejudicar os edifícios que não desmoronam, tornando-os mais vulneráveis. "Um terremoto menor pode fazer com que os edifícios danificados desabem".

O Serviço Nacional de Sismologia do México diz que sua própria rede registrou milhares de réplicas do 7 de setembro. Gravou 15 de magnitude 4,0 ou mais apenas nas primeiras nove horas e meia deste sábado.

Fonte: Associated Press.

O Observatório Geológico dos Estados Unidos relata que um novo terremoto atingiu o México com magnitude de 6,2 graus, com epicentro no sul do estado de Oaxaca. A região foi a mais abalada pelo terremoto de magnitude 8,1 graus no início deste mês setembro.

Este terremoto teve reflexos na Cidade do México, que está tentando se recuperar do tremor de magnitude 7,1 graus que atingiu a cidade na última quinta-feira, matando pelo menos 295 pessoas. Ainda não há relatos de feridos ou danos causados pelo novo terremoto. Fonte: Associated Press.

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Os trabalhos de resgate na Cidade do México após o terremoto de 7,1 graus de terça-feira (19) se tornaram uma corrida contra o tempo provocada por uma tragédia que deixou pelo menos 233 mortos na capital e em cinco estados do país.

O tremor de terça-feira deixou "102 mortos na Cidade do México, 69 no estado de Morelos, 43 em Puebla, 13 no estado do México, cinco em Guerrero e um em Oaxaca, totalizando 233", afirmou o diretor geral da Defesa Civil, Luis Felipe Puente. As atenções estão voltadas, especialmente, para o colégio particular Enrique Rebsamen, na zona sul da capital, onde 21 crianças morreram.

"Sabemos que há uma menina com vida dentro (da escola destruída), o que não sabemos é como chegar até ela sem provocar o risco de colapso e sem arriscar a vida dos socorristas", disse ao canal Televisa o almirante José Luis Vergara, que coordena o resgate.

Na quarta-feira à noite (20), socorristas afirmaram ter visto cinco menores de idade com vida, enquanto outros, com equipamentos térmicos, indicaram ter detectado ao menos três corpos com vida.

Vergara prefere, porém, não criar falsas expectativas. Ele contou que conseguiu falar rapidamente com a menina, que recebeu água e oxigênio e disse estar "muito cansada". Até o momento, 11 crianças e uma professora foram retiradas com vida dos escombros da escola.

Na zona norte da cidade, um homem e uma mulher de mais de 90 anos foram resgatados depois de passarem 26 horas presos nas ruínas de um edifício, de acordo com as autoridades locais.

Os trabalhos eram acelerados quase dois dias depois da tragédia. Segundo especialistas, uma pessoa sobrevive em média 72 horas sob os escombros. Os mexicanos recordam, contudo, que, depois do devastador terremoto de 1985, a resistência humana superou as expectativas.

A tragédia desta semana também provocou vítimas estrangeiras: Taiwan, Panamá e Espanha confirmaram mortes. "A prioridade continua sendo salvar vidas e dar atendimento médico", declarou o presidente Enrique Peña Nieto.

Sociedade organizada

Em 19 de setembro de 1985, exatos 32 anos antes do terremoto desta semana, a capital mexicana ficou parcialmente destruída por um terremoto de 8,1 graus que deixou mais de 10.000 mortos. Com um governo ausente, os mexicanos se organizaram para reconstruir a metrópole das ruínas, mudando a história social e política da cidade.

Como em um exercício de memória coletiva, sem importar a idade, já que os moradores da capital cresceram assistindo às imagens do tremor de 1985 e participando de simulações, em 2017, a sociedade se organizou de modo espontâneo.

Milhares de pessoas saíram às ruas e ajudaram a retirar os escombros com as mãos, assim como ofereceram alimentos e água aos socorristas e desabrigados. Desta vez, contaram com a presença das autoridades e com o apoio da tecnologia do século XXI.

Entre os socorristas, a imprensa destaca um civil que passou a ser chamado de "Jorge Houston", por usar uma flanela com o nome da cidade americana. Ele foi a pessoa que mais vezes entrou nos escombros da escola destruída e conseguiu levar água e oxigênio até a menina localizada nas ruínas.

Ao mesmo tempo, várias pessoas fazem uma espécie de "turismo" pós-terremoto, com direito a "selfies" diante de prédios que desabaram ao redor da cidade. Uma das maiores atrações era um carro de luxo italiano que foi esmagado no bairro de Roma-Condesa, conhecido por seus bares e restaurantes e onde vivem muitos estrangeiros. O México fica entre cinco placas tectônicas e é um dos países com maior atividade sísmica no mundo.

No dia 7 de setembro, um terremoto de magnitude 8,1, o mais forte em um século no México, deixou 96 mortos e mais de 200 feridos no sul do país, especialmente nos estados de Oaxaca e Chiapas.

A Cidade do México, atingida na terça-feira por um terremoto de magnitude 7,1 com epicentro no centro do país, é muito vulnerável pois está construída sobre um depósito de sedimentos que amplifica as ondas sísmicas, ressaltam os especialistas.

Este terremoto, que deixou pelo menos 225 mortos, é de magnitude "média forte" (7,1), disse à AFP Yann Klinger, especialista em tectonia de placas do Instituto de física do mundo em Paris. Em comparação, o terremoto que abalou o sul do México no dia 7 de setembro, de magnitude 8,2, era "um monstro" mas foi relativamente menos fatal (100 mortos), acrescentou.

"O fato de ter tido muito mais vítimas desta vez se deve especialmente à configuração específica do México", explicou. "O México é um lugar muito ativo no plano sísmico", observa o sismólogo Michel Campillo, professor na Universidade de Grenoble, na França.

O grande tremor de 1985, de magnitude 8,1, que devastou o México, deixou mais de 10.000 mortos (30.000, segundo alguns cálculos). "O terremoto de terça-feira está relacionado com o afundamento da placa Cocos, uma microplaca situada abaixo da placa América do Norte", declarou Yann Klinger.

Segundo Klinger, esta microplaca está "presa" entre a placa Pacífico e a placa América do Norte. Tradicionalmente, a costa oeste do México registra grandes terremotos pelo encontro da placa oceânica com a placa continental.

"Mas o terremoto dessa terça-feira foi um pouco particular pois esteve localizado mais ao leste. Em vez de afundar suavemente, a placa Cocos flutuou um pouco e depois acabou por impactar-se mais longe, ao leste. Ela se torceu e rachou. Nesse lugar aconteceu o terremoto", esclareceu Yann Klinger, diretor de pesquisa mp CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Científica, na sigla em espanhol).

Trata-se de um "terremoto intraplaca", que ocorre no interior de uma placa, e não um "terremoto de subdução" clássico (ruptura na interface da placa oceânica e a placa continental). Foi o que aconteceu no dia 7 de setembro.

O epicentro do terremoto desta terça-feira estava situado a 120 quilômetros da capital mexicana, a uma profundidade de 57 quilômetros.

- "Areias movediças" -

A megalópole foi construída sobre uma bacia sedimentar e um lago seco, lembraram os especialistas.

Qualquer que seja o tipo de terremoto (intraplacas ou de subdução), essa configuração geológica produz uma amplificação das ondas sísmicas, com frequências muito prejudiciais para os edifícios de vários andares. Por isso o perigo crescente para os habitantes.

"Há dois efeitos muito funestos que se conjugam. As ondas ficam presas na bacia e amplificadas. Além disso, os sedimentos (argilas, areias) perdem sua coerência ao serem sacudidos e experimentam um processo de liquefação, como as areias movediças", explica Yann Klinger.

Algumas imagens do terremoto desta terça-feira se "parecem com as de 1985, com edifícios caídos sobre si mesmos", aponta Michel Campillo.

David Rothery, professor de geociências na The Open University (Reino Unido) ressalta também que na cidade do México "a natureza do terreno tende a amplificar o tremor, como em 1985".

Mas o especialista se questiona sobre o desmoronamento da escola primária e secundária Enrique Rebsamen na cidade do México, onde morreram 21 alunos e 5 adultos. "Parece que se trata de um edifício moderno", escreveu em um comentário publicado pelo Science Media Centre (SMC). "Se tivesse sido construído corretamente, não teria caído e espero que questionem se os requisitos da construção foram respeitados", disse.

Os cientistas esperam réplicas nos próximos dias ou semanas. "Em um esquema clássico, as réplicas são de magnitude mais moderada que o terremoto inicial. Mas não se pode descartar que ainda haja tremores muito fuertes", disse Yann Klinger.

Natural de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste do Estado, o paratleta Heleno Victor de Melo Silva, o Touro, será o representante de Pernambuco na delegação brasileira que vai participar do Mundial de Halterofilismo. A disputa será na Cidade do México, entre os dias 29 de setembro e 6 de outubro.

"Minha expectativa para o campeonato do México está grande. Estou me preparando diariamente na academia, tenho uma alimentação balanceada, faço o aeróbico. Vou competir e trazer uma medalha para Santa Cruz do Capibaribe", contou o pernambucano.

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Touro foi destaque na segunda etapa nacional do Circuito Loterias Caixa, que aconteceu em São Paulo, no mês de agosto, ficando em 1º lugar na categoria Junior e 2º lugar na Adulto, na subcategoria até 65 kg.

Uma torre com aproximadamente 700 crânios foi encontrada no último domingo (2), durante uma escavação na Cidade do México.  A descoberta foi feita próxima ao Templo Mayor, santuário de Tenochtitlán, a capital do Império Asteca.

Os ossos encontrados estão cobertos com cal e pertenciam a homens, mulheres e crianças "Esperávamos encontrar apenas crânios de homens, principalmente jovens, possíveis guerreiros, pois não pensávamos que mulheres e crianças lutassem", disse o antropólogo biológico Rodrigo Bolanos.

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Para os pesquisadores, esta é uma das maiores torres já encontradas no país e é uma das descobertas mais importantes sobre os astecas. Eles acreditam que a construção faça parte do Huey Tzompantli, um altar que assustou os espanhóis liderados por Henán Cortés durante a invasão à região no século 16.

Isso porque Andrés de Tapia, soldado espanhol que acompanhou Cortés, fez uma descrição dizendo que a torre incluía muitos crânios “colocados em um lugar feito de lama e pedra, e os degraus eram feitos de crânios de mortos colados com cal e com os dentes encarando o exterior”.

As ruas da Cidade do México, cenário cotidiano de protestos e manifestações, foram tomadas neste domingo por uma marcha incomum de quatro patas e latidos: mais de 950 buldogues se reuniram em busca de um lugar no livro dos recordes.

"Em nível mundial, somos o primeiro clube de buldogues a convocar mais de 950 cães da raça. Isso nunca foi visto em nenhum outro país", afirmou o presidente do Club Bulldog México, Erick Hernández.

A meta dos organizadores era reunir mais de 800 cães, e as provas serão enviadas à organização do "Guiness", para que o recorde seja certificado.

Na caminhada, que aconteceu em um trecho do turístico Paseo de la Reforma, foram abundantes os machos usando casacos esportivos ou óculos de sol, além de fêmeas exibindo modelos coloridos e até tutus de bailarina.

A Cidade do México e sua zona metropolitana detém o maior número de recordes mundiais da América Latina, principalmente quando se trata de números, por ser uma das cidades mais populosas do mundo, com mais de 20 milhões de habitantes.

Há fortes evidências de que a polícia mexicana torturou alguns dos principais suspeitos presos pelo desaparecimento de 43 alunos, de acordo com um relatório divulgado neste domingo por um grupo de peritos independentes.

O grupo de peritos da Comissão Inter-Americana de Direitos Humanos diz que um estudo feito em 17 dos cerca de 110 suspeitos presos no caso mostrou sinais de espancamentos, incluindo, em alguns casos, dezenas de hematomas, cortes e arranhões.

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Um suspeito alega que quase foi asfixiado com um saco plástico, e estudos médicos mostraram que outro levou um tapa nas orelhas tão forte que seus tímpanos romperam e seus ouvidos sangrarem.

O governo mexicano divulgou recentemente documentos que sugerem a abertura de investigações contra policiais e militares, mas as autoridades não responderam aos questionamentos sobre se alguém foi preso ou acusado.

Os 43 estudantes de uma faculdade com professores considerados radicais desapareceram depois que foram levados por membros da polícia local em setembro 2014, na cidade de Iguala, estado de Guerrero.

As alegações de tortura dos suspeitos poderiam colocar em perigo qualquer chance de condenação em um dos casos de direitos humanos de maior destaque na história mexicana, especialmente porque a versão do governo sobre os eventos - dizendo que policiais corruptos entregaram os alunos a membros de gangues de drogas, que os mataram e queimaram os seus corpos em um depósito de lixo - depende, em grande parte, do testemunho de suspeitos ligados ao tráfico que agora dizem que foram torturados para confessar.

"Eles mentiram sobre como eles nos capturaram", disse Patricio Reyes Landa, conhecido como "El Pato", em depoimento tornado público pelo relatório dos peritos. "Eles entraram na casa, batendo e chutando. Eles me arrastaram para dentro de um veículo, me vendaram os olhos, amarraram meus pés e mãos, e começaram a me bater de novo, além de darem choques elétricos. Eles colocaram um pano sobre meu nariz e jogaram água. Eles me deram choques no interior da minha boca e em meus testículos. Eles colocaram um saco sobre o meu rosto para que eu não conseguisse respirar. Isso durou horas".

O grupo de peritos reclamou que o governo foi lento para entregar algumas das provas que tinha pedido, e criticou investigações do Ministério Público como imperfeitas e incompletas. Os peritos sugeriram que o governo queria manter a sua versão, sem investigar o possível envolvimento da Polícia Federal e do Exército. Fonte: Associated Press

A música cria momentos de pura emoção. O que a primeira das artes proporcionou para o mexicano Luis Vazquez e seu filho autista foi completamente mágico. A dupla foi ao show da banda Coldplay e caiu no choro ao ouvir a música Fix You. O momento foi gravado pelo pai e compartilhado no Youtube.

O show foi realizado no dia 16 de abril, na Cidade do México, pela turnê "A Head Full of Dreams". Normalmente, crianças autistas têm dificuldades em se relacionar socialmente e emocionalmente com outras pessoas. Luis Vazquez escreveu em sua página do Youtube, "algo que eu e minha esposa decidimos compartilhar agora para o mundo inteiro. Vocês precisam ver. Isso diz tudo. Galera do Coldplay, vocês precisam assistir isto".

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As autoridades da cidade do México proibiram mais de 1 milhão de carros de circularem nas ruas e ofereceram viagens gratuitas de metrô e de ônibus para incentivarem as pessoas a deixarem seus veículos em casa diante do terceiro dia de alerta de forte poluição na megalópole em 11 anos.

As autoridades aconselharam os moradores a limitarem a atividade ao ar livre devido aos altos níveis de ozônio, que estão quase o dobro dos limites aceitáveis.

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Alejandro Pacchiano, secretário de Meio Ambiente, disse nesta quarta-feira que, se as condições não melhorarem, novas medidas podem ser consideradas, tais como a suspensão da atividade industrial de algumas fábricas. Fonte: Associated Press.

Um total de 11 bolsas com restos humanos foram encontradas na madrugada desta segunda-feira (11) na Cidade do México, informaram fontes oficiais que investigam o crime. As autoridades não determinaram quantos cadáveres haviam dentro das bolsas, enquanto vários meios de comunicação indicaram se tratar de duas pessoas.

A descoberta macabra, incomum na capital mexicana, ocorreu na área aduaneira de uma zona ferroviária de Azcapotzalco (norte da capital).

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Na madrugada, a polícia relatou "a descoberta de 11 sacos (...) que apresentavam manchas de sangue e alguns estavam amarrados", informou o ministério da Segurança Pública da Cidade do México à AFP por e-mail.

Já uma fonte da procuradoria confirmou à AFP que restos humanos foram encontrados nos sacos. "Iniciamos uma investigação preliminar juntamente com a Procuradoria-Geral", indicou a fonte, que pediu anonimato.

Segundo o jornal El Universal, os sacos continham os corpos de dois homens tatuados. Um agente de segurança teria visto "alguém em um táxi jogar os sacos" entre os vãos dos vagões de dois trens, segundo o jornal.

Os pistoleiros de cartéis de drogas no México muitas vezes assassinam e esquartejam suas vítimas, deixando seus restos em valas comuns. Tais eventos são comuns no campo, mas raramente ocorrem na capital.

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