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A surpresa desesperadora de um tubarão se aproximando dentro do mar fez o mergulhador John Craig, de 34 anos, cometer uma loucura para sobreviver. Ele estava nas águas de uma praia da Austrália quando percebeu o animal e acabou nadando cerca de três horas até a costa para se salvar. Ele ainda fez uma caminhada em busca de ajuda quando chegou em terra firme. 

De acordo com a imprensa, John estava no barco e entrou no mar. Quando viu o tubarão, percebeu que não avistava mais sua embarcação e então nadou para a costa que estava a uma distância de 7,5 quilômetros. O percurso foi feito em horas. Após chegar à areia, ainda andou por mais de meia hora até conseguir ajuda. 

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Craig explicou que viu um grande animal, com cerca de quatro metros, e parecia ser um tubarão-tigre. Diante do risco, resolveu nadar, pois pensou que seria devorado ali, afinal, o bicho não se afastava dele, cercando o mergulhador em diversos ângulos. John estava praticando pesca submarina e chegou a apontar sua lança para o tubarão, no entanto, isso não impediu que ele se aproximasse do homem. O caso aconteceu no mar de Shark Bay.

 

A presença de um tubarão no mar já é de assustar muitas pessoas, ainda mais quando ele ataca uma foca a poucos metros dos banhistas. Esse episódio ocorreu em uma praia de Orleans, nos Estados Unidos, e um vídeo registrou o momento em que dois adolescentes se desesperam para saírem da água. A tensão também é percebida pelas pessoas que estão na areia e torcem para que os jovens saiam do mar. 

No vídeo é possível ver a proximidade dos adolescentes ao local do ataque, afinal, um grande rastro de sangue se formou na água. A foca atacada também é vista nadando em círculos. Nove relatos de terem avistado um tubarão na área foram feitos por banhistas, conforme a imprensa.  

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Curiosamente, o local onde isto aconteceu fica nas proximidades de onde foi gravado o filme Tubarão, de 1975. E foi neste cenário que o surfista Nisi Schlinger surfava. Ele estava com o amigo Zevi Greenspan. Um deles viu a foca sangrando, porém, ambos sentiram medo e ouviram pessoas pedindo que nadassem para saírem da água. 

Veja o vídeo do ataque:

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Michael Phelps não conseguiu vencer a corrida contra um tubarão branco, ficando 2 segundos atrás do animal, em um desafio proposto pelo canal Discovery Channel, no último domingo (23). O maior medalhista olímpico da história teve direito a usar um pé de pato adaptado ao formato da cauda de um tubarão e uma roupa de mergulho para se igualar às condições do adversário, mas ainda assim saiu derrotado.

"Phelps contra o tubarão, o duelo pela supremacia no oceano", assim era anunciado o confronto, mas ao contrário do que muitos espectadores pensavam, o atleta não nadou ao lado do tubarão. Michael Phelps nadou primeiro, sob a supervisão de especialistas e mergulhadores, no litoral da África do Sul, e em seguida as imagens do tubarão foram adicionadas junto ao seu vídeo. 

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Phelps nadou 100 metros em um oceano aberto em 38,1 segundos, contra 36,1 segundos do animal.

Confira o vídeo da disputa:

Depois da prova, o nadador publicou em seu Twitter um pedido de revanche, mas que dessa vez a disputa fosse em águas quentes.

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Na manhã do último sábado (15), um tubarão da espécie lombo-preto foi encontrado na praia de Itapuã, em Salvador (BA). O animal estava nadando fora da costa, quando foi encontrado por pescadores da região e capturado. Com mais de 2 metros de comprimento, o tubarão foi fatiado para ser vendido no local.

Segundo as informações de um morador do bairro, que estava próximo do local, o animal foi pescado. Pescadores rebateram o relato, alegando que sabem que é proibido pescar tubarões. De acordo com um pescador, que não quis se identificar, o tubarão foi encontrado morto na água e foi levado para a areia. 

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Durante o tempo que ficou estirado na praia, a imagem do animal capturado chamou bastante atenção de quem passava pelo local.

No último sábado (15), um tubarão da espécie lombo-preto foi encontrado na praia de Itapuã, em Salvador (BA). O animal estava nadando fora da costa, quando foi encontrado por pescadores da região e capturado.

Com mais de 2 metros de comprimento, o tubarão foi fatiado para ser vendido no local. Segundo as informações de um morador do bairro, que estava próximo do local, o animal foi pescado. Pescadores rebateram o relato, alegando que sabem que é proibido pescar tubarões. De acordo com um pescador que não quis se identificar, o tubarão foi encontrado morto na água e foi levado para a areia.

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Um grupo de pesquisadores descobriu na margem do lago Titicaca, no sudeste do Peru, restos fossilizados de um tubarão Pucapampella de 400 milhões de anos de antiguidade, informou nesta sexta-feira o Ministério da Cultura.

A descoberta foi feita por estudantes da Universidade de Puno nos sítios paleontológicos de Imarrucos, distrito de Taraco, perto do lago que delimita a fronteira com a Bolívia, a 3.800 metros de altitude sobre o nível do mar.

"Após uma análise e estudos que realizamos, concluímos que os restos fossilizados pertencem a um tubarão de 400 milhões de anos", disse à AFP o paleontólogo Leonardo Zevallos, do Ministério da Cultura.

"É o vertebrado mais antigo de que se tem registro no Peru", acrescentou.

Os restos encontrados, que pertencem ao período Devoniano, são dois arcos mandibulares e uma barbatana, informou o pesquisador.

As autoridades peruanas indicaram em um comunicado que após realizar comparações com "restos similares encontrados na Bolívia e nas Ilhas Malvinas, se determinou que os restos descobertos em Puno correspondem à associação Pucapampella-Zamponioteron".

O Devoniano é conhecido como "a idade dos peixes", já que nesse período apareceram os primeiros vertebrados e a partir deles evoluíram outros grupos como os anfíbios e répteis, que foram antepassados dos mamíferos, apontou o Ministério de Cultura.

Apesar de ter se aposentado oficialmente, o maior nadador do mundo segue buscando novos desafios e encontrou um de grande porte graças ao canal de TV Discovery Channel. A ideia é colocar o americano Michael Phelps para ver quem é o mais rápido: o atleta com mais medalhas na história das olimpíadas, ou o maior predador dos oceanos, o grande tubarão branco.

O evento faz parte da Semana do Tubarão, tradicional série de matérias e documentários que o canal realiza anualmente. De acordo com os produtores, a corrida será exibida em julho e irá colocar frente a frente, 'o atleta mais premiado do mundo inteiro contra o predador mais eficiente dos oceanos'. A partir do dia 23, o Discovery passa a exibir o especial que garante o bem estar dos dois envolvidos.

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"Com certeza não teremos Phelps e um tubarão dentro de uma piscina olímpica. Creio que será mais uma comparação sobre como funciona o corpo humano na água e a dinâmica do nado de tubarões", disse em entrevista a Rádio BBC 5, a bióloga marinha Tooni Mahto, membro da Sociedade Australiana de Conservação da Vida Marinha.

Vale destacar que a velocidade máxima atingida pelo americano nas piscinas é de aproximadamente 10 km/h, enquanto que tubarão branco alcança 40 km/h. Pelo Facebook, Phelps diz que é a oportunidade com a qual sempre sonhou.

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Um grande tubarão branco pulou na embarcação de um pescador australiano de 73 anos na costa leste do país e feriu o dono do barco no braço, afirmou o homem a um canal de TV.

Terry Selwood afirmou que, de repente, foi surpreendido por "algo que entrou no barco (...) e a barbatana do tubarão me atingiu no antebraço e me jogou no chão", afirmou ao canal Australian Broadcasting Corporation no sábado.

O fato inusitado aconteceu na costa de Evans Head, norte do estado de Nova Gales do Sul. O tubarão, de 2,7 metros, caiu em uma embarcação de 4,5 metros de comprimento e 1,4 metros de largura, o que o deixou encaixotado.

O pescador disse que o animal começou a se debater sem parar, enquanto ele perdia sangue, abalado pelo impacto.

Selwood conseguiu entrar em contato com voluntários locais de resgate marinho, que o auxiliaram e o levaram à costa em outra embarcação, antes de recuperar o barco do pescador, com o tubarão dentro.

A atriz e modelo Molly Cavalli participava de uma sessão de fotos quando foi mordida no pé por um tubarão. Para o ensaio, Molly estava dentro de uma gaiola, cercada por tubarões no mar da Flórida, Estados Unidos. 

O vídeo da sessão de fotos registrou, na sexta-feira (5), o momento em que a modelo, inicialmente empolgada com a experiência, entra em pânico pela mordida na altura do tornozelo. O sangue começa a se espalhar e a jovem corre de volta para o barco, onde fica em segurança. Conforme informações do jornal britânico Mirror, o ferimento precisou receber 20 pontos. 

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No seu perfil do Instagram, Molly garantiu aos seguidores que estava bem e se recuperando rapidamente. “Não é tão ruim como parece. Estou melhorando rápido. A experiência ainda foi incrível”, postou a atriz.

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--> Homem tenta montar em tubarão e acaba sendo mordido

Um pescador australiano, identificado como Josh 'Ferret' Neille, teve a sorte de escapar com apenas um ferimento na perna, após tentar lutar contra um tubarão. O incidente aconteceu na costa do estado de Queensland, no nordeste daquele país. O vídeo viralizou e já tem quase 60 mil visualizações, desde sua postagem, no dia 3 de maio. 

Nas imagens, é possível ver o homem entrando na água e tentando "montar" no animal, que tem aproximadamente 2,9 metros de comprimento. A princípio, o tubarão tenta se desvencilhar, mas após a insistência do pescador acaba atacando. O vídeo, postado pelo próprio Josh Neille, mostra também ele no hospital, fotos do machucado e ainda cenas do peixe capturado.

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Assista ao vídeo do momento em que o australiano é mordido:

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Nesta manhã de sexta (28), um homem foi encontrado morto pelo Corpo de Bombeiros, na praia de Rio Doce, em Olinda. O cádaver ainda não foi identificado, mas aparenta ser de um homem por volta dos 35 anos. O corpo estava boiando no mar, na parte da praia próxima à Igreja de Sant'Ana, por volta das 5h30 da manhã. 

Não há informações exatas sobre a hora da morte ou suas causas, mas no corpo havia uma série de mordidas de animais marinhos e na coxa esquerda foi encontrado um grande ferimento que aparenta ser resultado de uma mordida de tubarão. 

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Não há outras notícias sobre outros ataques de tubarão por essa praia de Olinda. O último e mais próximo registrado foi em março de 2015, na Praia de Del Chifre, que fica a aproximadamente nove quilômetros de distância da Praia de Rio Doce.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou uma série de iniciativas para melhor a prevenção de ataques de tubarão no Recife. O órgão notou deficiências dos serviços de acompanhamento e atendimento de urgência aos frequentadores das praias.

Segundo o MPPE, o público estaria exposto por causa da falta de ações educativas, esparsa sinalização dos pontos de risco e baixo efetivo do Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar). Dados da Secretaria de Defesa Social apontam que entre 300 e 500 mil pessoas frequentam as praias da Região Metropolitana do Recife (RMR) nos finais de semana.

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Entre as recomendações, estão a realização de concurso público para atender à demanda do GBMar – o Corpo de Bombeiros já respondeu que está providenciando a abertura de certamente; e a promoção de campanhas publicitárias e trabalhos de educação ambiental para orientar banhistas e praticantes de esportes aquáticos.

Outra recomendação foi a análise do Governo de Pernambuco de instituir pensão e um programa de amparo às vítimas de ataques de tubarão. O programa serviria para custear serviços médicos, oferecer assistência psicológica e estimular a reinserção dessas pessoas no mercado de trabalho. 

Ao Corpo de Bombeiros, também foi solicitado que aumente o número de postos fixos de guarda-vidas na orla, além da equipar o GBMar com todos os instrumentos necessários à proteção aquática, como barcos e Jet skis equipados com repelentes eletrônicos de tubarões. A corporação ainda deve reformular os procedimentos de socorro às vítimas fora da água e providenciar área adequada para o pouso de helicóptero na orla do Recife para reduzir o tempo de deslocamento das vítimas às unidades de saúde.

Para o serviço de salvamento do GBMar, o MPPE recomendou que seja ampliada a quantidade de boias de sinalização no mar e de bandeiras vermelhas em terra que delimitem as áreas de risco. Também deve ser empregado o poder de polícia para evitar a presença de banhistas nas áreas de risco. 

O promotor de Justiça Ricardo Coelho cobrou a instalação de telas de proteção nos pontos da orla onde há correntes de retorno. O Comitê Estadual de Monitoramento de Incidente com Tubarão (Cemit) deverá realizar estudos para analisar a viabilidade de instalar os equipamentos.

O MPPE também fez recomendações ao município do Recife, que deverá criar na Guarda Municipal um grupo de salvamento para atuar nas praias e promover o ordenamento urbano para delimitar as áreas adequadas para banho e esportes. Já a Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) foram recomendadas a agirem para evitar o descarte de resíduos em corpos de água e no mar, que causam desequilíbrio ambiental e o aumento nos caso de ataques de tubarão. 

Um homem socou um tubarão para salvar a esposa em Ascension Island, no território britânico de Santa Helena. Frankie Gosalves mergulhava com snorkel quando o tubarão mordeu sua perna. A mulher foi salva pelo marido, Dean Gonsalves, que também mergulhava. 

Dean teria socado o tubarão repetidas vezes para afastá-lo enquanto sua mulher voltava para a costa. Ela foi levada ao Georgetown Hospital e não há informações sobre a gravidade de seus ferimentos. Uma fonte informou ao jornal britânico The Times que, após Dean bater no tubarão, o animal teria partido para cima dele, contudo a informação não foi confirmada. "Ela foi mordida na perna. O marido teve que bater no tubarão para livrá-la dele. Depois disso, ele partiu para o marido". 

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O governo de Ascension Island divulgou uma nota avisando sobre o perigo e esclarecendo que as pessoas entram na água por risco próprio. Também foi providenciado um voo especial que levaria a paciente para ser tratada fora da ilha.

Uma jovem de 17 anos morreu ao ser atacada por um tubarão diante de sua família em uma praia da Austrália, informaram as autoridades locais nesta terça-feira (18). A jovem estava surfando com seu pai na zona de Wylie Bay na tarde de segunda-feira quando foi arrastada pelo tubarão.

"O pai da jovem estava a poucos metros de distância e no momento do ataque escutou os gritos e viu a filha ser arrastada pelo tubarão", revelou o jornal The West Australian. "Quando ela conseguiu voltar à superfície foi levada pelo pai e outra adolescente" até a praia.

A jovem estava sem a perna e perdia muito sangue quando foi tirada da água e levada a um hospital de Esperance. A mãe e duas irmãs da vítima viram o ataque da praia e alertaram os serviços de emergência.

As autoridades anunciaram que a baía de Wylie Bay ficará fechada até nova ordem e pediram aos banhistas que evitem o local. Em outubro de 2014, um homem perdeu o braço esquerdo e a mão direita quando foi atacado no mesmo local por dois tubarões brancos.

Um tubarão devorou uma cadela que tentava pegar a vara que seu dono havia jogado para ela em uma praia de Sydney, levando as autoridades a pedirem aos banhistas que não entrem na água.

A cadela Molly, uma American Staffordshire terrier, nadava nas águas de Bonna Point Reserve, no sul de Sydney, quando foi atacada por um tubarão.

"Estávamos jogando a vara. A maré estava muito baixa, havia um declive [onde o mar ficava mais profundo]", explicou o dono da cadela ao Sydney Morning Herald, apresentando-se como Nigel. "Foi muito rápido. Ele a agarrou e a levou para baixo d'água". Molly estava a cinco metros da orla e não voltou a ser vista.

"O tubarão media cerca de 3,5 metros de comprimento, poderia fazer isso com um humano perfeitamente", acrescentou Nigel.

As autoridades locais confirmaram o incidente. "Os socorristas estão na praia e aconselham os banhistas e os donos de animais de estimação a se manter afastados da água", afirmou o Conselho de Sutherland Shire na terça-feira em um comunicado.

Segundo especialistas, os ataques de tubarões são cada vez mais frequentes devido à crescente popularidade dos esportes náuticos. Mesmo assim, os ataques fatais contra humanos continuam sendo raros.

Um jovem de 26 anos morreu depois de ter sido atacado nesta terça-feira (21) por um tubarão quando praticava "bodyboard" na ilha francesa de Reunião, em uma zona proibida para banhistas, informaram os bombeiros.

O surfista, mordido na artéria femural, perdeu muito sangue e já estava morto quando foi retirado da água pelos bombeiros.

Trata-se do vigésimo ataque de tubarão desde 2011 nesta ilha do oceano Índico, oito dos quais foram fatais e mais da metade afetaram surfistas ou "bodyboarders".

O ataque ocorreu em uma zona conhecida por ser perigosa, proibida ao banho e às atividades náuticas.

O jovem estava acompanhado por amigos quando, em plena sessão de bodyboard, foi atacado pelo tubarão. Seus amigos saíram imediatamente da água e alertaram os bombeiros.

Um vídeo onde uma turista pega um filhote de tubarão, tira o animal do mar e é mordida por ele chocou os internautas nos últimos dias. Os maus-tratos foram realizados na Praia do Sueste, em Fernando de Noronha, na última segunda-feira (6), por um casal de turistas paraibanos.

Diante do ato, as penalidades foram impostas aos dois. “O casal foi multado e autuado pelo crime ambiental de molestamento animal. Naturalmente o crime ambiental gera uma multa de R$ 5 mil, no entanto, como foi realizado em área de conservação, o valor dobra e eles precisarão pagar R$ 10 mil cada”, explicou o gestor responsável pelo Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (ICMBio), Felipe Cruz Mendonça. 

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Ele ainda afirma que não é comum acontecer esse tipo de atitude no local, pois monitoramentos são realizados com frequência. “Mas pode haver a surpresa do ataque ou o molestamento de animais”.

Segundo Mendonça, a medida tomada pelo Parque para coibir esse tipo de episódio, é o fortalecimento das informações sobre essas questões “que são atitudes erradas, porém, não deixam de ser didáticas para evitar outros eventos do tipo e deixar claro que isso não pode acontecer”. 

Segundo informações, a turista paraibana foi encaminhada ao Hospital São Lucas, na ilha, e levou alguns pontos.

Veja o vídeo que mostra o crime:

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Um dia após o surfista de 21 anos Arthur Andrade ser mordido por um filhote de tubarão na praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, na tarde dessa terça-feira (24), pesquisador alerta para crescente presença do animal no litoral pernambucano devido à omissão do poder público pernambucano. O ataque aconteceu quando o jovem resolveu dar um mergulho em frente ao hotel Grand Mercure Atlante Plaza e sentiu a mordida na mão direita.

De acordo com o surfista, a maré estava secando e a água estava na altura da cintura. "Eu vi uma movimentação na água, mas quando fui sair do mar, um filhote de tubarão mordeu a minha mão", disse Arthur. A vítima conta que quando saiu do mar não viu nenhum salva-vidas circulando pela área e resolveu ir direto para casa. 

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"Eu senti uma dor muito forte, é como se eu tivesse prendido a minha mão em uma porta com dente", lamentou o surfista. Ele relata que familiares o levaram ao hospital e foi feito o procedimento de lavagem do corte. "Tomei antibiótico, anti-inflamatório e vou tomar vacina antitetânica, mas depois do susto, estou bem", disse aliviado.

Em Pernambuco, a contagem de ataques de tubarão começou a ser feita pelo Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), há 25 anos, quando os casos passaram a ser mais recorrentes. As estatísticas do órgão apontam que desde o ano de 1992, 61 pessoas já foram vítimas dos ataques no litoral pernambucano. Dessas, 24 não resistiram aos ferimentos e morreram.

 

Impasse

O engenheiro de pesca e presidente do Instituto Propesca, Bruno Pantoja, diz que o aumento da presença de tubarões no litoral de Pernambuco é uma anomalia ambiental causada pelas intervenções do homem no ambiente marítimo. Ele explica que o caso de Arthur não é isolado e relembra do mês de dezembro de 2016, quando alguns pescadores da praia de Boa Viagem capturaram filhotes de tubarão na maré ainda seca e o mostraram. 

"De uns anos pra cá a situação se tornou rotineira e perigosa para quem frequenta Boa Viagem, principalmente", disse o engenheiro. Para ele, uma série de fatores contribui para o alerta. Desmatamento, poluição e lançamento do esgoto sanitário no mar e destruição do mangue, além da construção do Porto de Suape, no litoral sul do estado, são as principais causas que atraem os animais ao litoral, segundo Bruno Pantoja. 

O presidente do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit), Clóvis Ramalho, discorda do pesquisador e diz não haver uma crescente dos ataques no litoral pernambucano. Ramalho disse não ter motivos para uma situação de pânico e informou que o caso do ataque ao surfista Arthur ainda será investigado. "Não há confirmação de que foi um filhote de tubarão que mordeu o jovem", falou. 

"A presença dos tubarões no litoral pernambucano data do século 20 e já é muito antiga. Fazemos um trabalho de vigilância todos os dias com o Corpo de Bombeiros, mas, além disso, também temos parcerias com o centro de pesquisa da UFPE para ampliar nosso monitoramento em nosso litoral", disse Ramalho. Ele acrescentou também que não há confirmações científicas de que a construção do Porto de Suape tenha contribuído para o aparecimento dos animais na orla da Região Metropolitana do Recife (RMR). "Isso é especulação", argumentou. 

Segurança na orla

O pesquisador Bruno Pantoja defende a instalação de uma tela de proteção ao longo da orla de Boa Viagem como medida efetiva em curto prazo para tentar sanar os ataques. "Elas são feitas com um material especial e fixadas no mar, a partir da faixa de areia, e submersas, impedindo que o tubarão ultrapasse a faixa de segurança", explicou. Bruno diz não haver perigo quanto a impactos ambientais no habitat marinho. "Os tubarões circulando depois dos arrecifes na RMR é que são as verdadeiras problemáticas ambientais". 

Em longo prazo, o engenheiro de pesca pede que sejam criadas políticas públicas de gestão ambiental para tratar a causa com mais seriedade. "Esses tubarões estão perto da gente por falta de alimento e não víamos isso 20 anos atrás. É o resultado da falta de legislações e de interesse político pela área ambiental', lamentou o pesquisador. 

Para o presidente do Cemit, a instalação das 'redes de proteção' são descartadas por várias medidas. "O impacto ambiental seria grande e a manutenção seria de alto custo pelo tamanho da orla. Estamos no habitat deles e temos de respeitar", afirmou. Ramalho acrescentou que a população tem que ter cuidado e os acidentes são inevitáveis. "Colocamos placas e alertamos, mas muitos ignoram", pontuou.

Segundo o assessor de comunicação dos bombeiros, o major Aldo Assis, são dez postos de salva-vidas desde o Pina até Jaboatão dos Guararapes. Ele afirma que os profissionais caminham pela orla e fazer intervenções nos banhistas. "Os incidentes têm diminuído não é por acaso. Em 2015, foram 52 mil intervenções e, em 2016, 108 mil abordagens", contou. 

O major Aldo disse ainda que averiguou o local onde o surfista foi atacado e nenhum comerciante das redondezas viu o incidente. "Cabe até ser questionado", alertou. Ele disse que há um posto de salva-vidas próximo ao local do ataque e muitas placas informando o perigo de entrar no mar naquela região. "O comportamento dos banhistas as vezes é relaxado", concluiu.

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Enquanto no Recife um surfista relatou ter sido atacado por um filhote de tubarão na Praia de Boa Viagem, Zona Sul da cidade, outra história tensa, porém com final feliz, foi registrada na última terça-feira (24), na praia do Samurai, na Nova Gales do Sul, Austrália. Alguns segundos de tensão foram vividos pelo pai de um garoto surfista, de 10 anos, enquanto o menino praticava o esporte. Um tubarão nadava ao lado da criança, que não percebeu a presença do animal e conseguiu sair ileso do mar. 

Todo orgulhoso, Chris Hasson resolveu filmar as manobras da criança quando notou algo estranho nas imagens. Ao ampliar as fotos, percebeu que se tratava de um tubarão branco de aproximadamente dois metros. Foi quando iniciou o desespero. O pequeno Eden não viu o animal, mas atendeu a orientação do pai para sair da água. 

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O garoto afirmou ter batido em algo, mas achou que se tratava de uma alga. Somente quando saiu do mar viu as imagens registradas pelo pai e teve dimensão do risco que correu.

Em postagem no Facebook, Chris diz que estava nas pedras registrando o momento do filho quando viu o animal. "Sorte que ele não caiu. Vejam a boca!", diz o rapaz. Como tudo correu bem e a cena não sairá da sua cabeça, o homem resolveu deixar a foto exposta na sua casa, pois "não é todo dia que se surfa sobre um tubarão branco".

Veja as fotos:

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Um surfista relatou ter sido atacado por um tubarão na praia de Boa Viagem, nesta terça-feira (24). Arthur Andrade disse que estava tomando banho em frente ao Hotel Atlante Plaza, quando foi surpreendido por uma mordida de um 'filhote faminto que por pouco não arrancou seus dedos'. 

A história foi contada em um post do pai do surfista, Andrey Andrade, que afirmou que o ataque teria acontecido em 'águas rasas'. "Autoridades, isso já passou dos limites! Vocês preferem colocar placas de proibição a resolver o problema de forma coerente e responsável? Já ouvi relatos e vi fotos aqui nas redes sociais, sobre a quantidade de filhotes que até os pescadores com vara estão capturando sem querer, está na hora de tomarem alguma providência séria", desabafou Andrey.

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Para o engenheiro de pesca Bruno Pantoja - do Instituto PROPESCA - o problema da quantidade de tubarões na orla pernambucana vem se potencializando 'por não haver ações mitigadoras'. "Gestão ambiental em conformidade se abaliza por quatro pilares, que visam a melhoria contínua do meio em simbiose com sua fauna. Ver incidentes nunca antes ocorrido na nossa praia, nos mostra com fatos o que estamos lutando para solucionar. Imagine uma criança passando por isso? Que todos os dias brincam alegremente neste mar", questionou ele, em postagem sobre o caso no Facebook.

Pantoja foi um dos críticos da forma como aconteceu o resgate da turista Bruna Gobbi, que morreu em 2013 após ser atacada por um tubarão na mesma praia de Boa Viagem, zona sul do Recife. Na época, o engenheiro falou sobre os erros que teriam sido cometidos nos primeiros socorros e ainda apontou como solução uma rede de proteção. "Uma barreira física formada por tela rígida retrátil resistente revestida de PVC e com boias que emitem as ondas eletromagnéticas que seja instalada da praia de Piedade até o Pina para evitar novos ataques. Este modelo não oferece risco aos animais nem a fauna", disse ele em entrevista ao LeiaJá em julho daquele ano.

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