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As autoridades proibiram o público, nesta segunda-feira (23), de se aproximar das dezenas de tubarões que nadam nas quentes águas do Mediterrâneo perto de uma central elétrica na costa norte de Israel.

A central elétrica de Hadera utiliza água do mar para esfriar suas turbinas. A água que é expulsa em seguida sai aquecida, o que atrai tubarões-cinza e tubarão-areia. Alguns podem medir até dez metros de comprimento.

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Essa numerosa presença de tubarões chamou a atenção de muitos mergulhadores, que gostariam de nadar no meio desses animais e tirar fotos.

Hoje, por questões de segurança e contra depredadores, o órgão israelense responsável pelos parques naturais e a Associação Israelense de Mergulhadores proibiram que se aproxime dos tubarões.

Segundo ambas as instituições, são espécies protegidas que não podem ser nem pescadas, nem alimentadas, nem perseguidas.

O número de tubarões que se encontram nas águas quentes da costa mediterrânea de Israel aumentou de forma regular nesses últimos anos, embora a população esteja diminuindo nessa região, disse a ecologista marinha Ruth Yahel, que trabalha no órgão que cuida dos parques naturais.

"Não sabemos explicar porque esses tubarões vêm para essas águas quentes", disse ela à AFP.

"Sabemos apenas que eles gostam, entram na corrente e giram como em uma dança. Talvez façam isso porque se divertem", acrescentou.

Nenhum ataque de tubarão contra seres humanos foi registrado em Israel há décadas.

De acordo com dados de 2015 da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), 17 pessoas morrem por afogamento todos os dias no Brasil, sendo essa a segunda maior causa de morte acidental do País, ficando atrás apenas dos acidentes de trânsito. Ainda segundo a SOBRASA, a maior parte das mortes acontece na região Norte, enquanto que o Nordeste está no segundo lugar, no período de novembro a fevereiro, durante o verão. Todo esse contexto demonstra a importância da atuação dos guarda-vias. O LeiaJá ouviu profissionais para saber mais sobre o trabalho de prevenção de acidentes e resgate das vítimas de afogamentos e ataques de animais aquáticos. 

Os guarda-vidas civis são responsáveis por todas as atividades relativas à prevenção de acidentes aquáticos em ambientes privados (como piscinas de clubes) e públicos (como mares, rios, represas, lagos e áreas de banho coletivo em geral). Já os guarda-vidas militares são ligados ao corpo de bombeiros, concursados para atuar apenas em áreas públicas, além de realizar resgates em altura e atendimento pré-hospitalar. 

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No Recife, as praias são patrulhadas por guarda-vidas militares, mas algumas cidades litorâneas de Pernambuco também contam com guarda-vidas civis para cuidar das praias, como o município do Cabo de Santo Agostinho e a região de Porto de Galinhas (que pertence ao município de Ipojuca).   

‘Guarda-vidas’ ou ‘Salva-vidas’? Há diferença? 

Ambas as nomenclaturas são comumente utilizadas para designar a profissão daqueles que protegem e resgatam vítimas de acidentes aquáticos, mas afinal, qual é a forma mais aceita para se referir a esses profissionais? Rafael Lins é guarda-vidas, instrutor e presidente da Academia Pernambucana de Salva Vidas e Guarda Vidas (APSA) e diz o seguinte: “Os dois jeitos são aceitos, mas muitos profissionais preferem ser chamados de guarda-vidas, porque a atividade principal não é o salvamento, mas a prevenção. O salvamento ocorre quando a prevenção de acidentes falha. Guarda-vidas passa a ideia de proteção, de prevenção que norteia o nosso trabalho”. 

Rafael, ao chegar ao seu local de trabalho, precisa armar o seu posto organizando a mesa (se estiver em área de piscina) ou cadeirão (para praias), além de preparar os equipamentos de trabalho (apito, objetos flutuantes, protetor solar, repelente contra tubarão, etc.) e fazer um treinamento para aquecimento. Depois disso, é preciso analisar as condições do tempo e da maré, localizar e sinalizar as valas de retorno de água, regiões com pedras, áreas de correnteza forte e áreas propícias a ataques de animais como tubarões. 

Também é função de guarda-vidas alertar banhistas que apresentem atitudes que lhes ofereçam risco, além de orientar pais e responsáveis que estejam com crianças sobre as medidas de segurança para evitar que haja afogamento ou que as crianças se percam. Em piscinas, também é preciso verificar condições de higiene, a conservação da sinalização de segurança e verificar o funcionamento de equipamentos como bombas, para avaliar se elas oferecem risco. Em qualquer situação de irregularidade, também é dever dos guarda-vidas alertarem o poder público ou a direção dos clubes para que sejam tomadas as devidas providências.

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Segundo Lins, “o mais difícil é a prevenção, porque a população às vezes não entende que aquilo é para a sua segurança e acha que está sendo cerceada em seu direito de ir e vir”. Ele também coloca como fator de dificuldade a falta de interesse do poder público no sentido de garantir uma estrutura mínima para o aperfeiçoamento do serviço e um bom quadro de funcionários atuando nas áreas de banho. “O governo prefere gastar com outras coisas, tem praia em que falta efetivo (de profissionais trabalhando) e sinalização. Afogamento é a segunda maior causa de morte acidental no Brasil, tem dados sobre isso que o governo não divulga, porque se divulgasse teria que abrir concurso todo ano para contratar um número suficiente de profissionais guarda-vidas e prevenir essas mortes”.  

Os guarda-vidas também buscam uma maior valorização de seu trabalho. Segundo Rafael, ainda há muitos direitos que eles deveriam ter e ainda não estão garantidos: “A hora de trabalho dos guarda-vidas é a mais baixa dentre as profissões do Brasil, trabalhamos no sol o dia todo e corremos riscos, mas não temos aposentadoria especial e nem fator de insalubridade do trabalho”.

Apesar das dificuldades, Rafael diz que o mais gratificante é o sentimento de fazer um bom trabalho protegendo e salvando as pessoas. "A parte mais gratificante é quando a gente salva uma vítima com vida e durante todo o resto do dia não tem mais nenhuma ocorrência, quando reconhecem o nosso trabalho. Meu trabalho é uma terapia pra mim, nele eu esqueço todos os problemas da minha vida, quem gosta de ser guarda-vidas se sente, sim, um heroi, somos anjos das águas que protegem, principalmente, mais ainda do que salvamos”.  

Quanto ganha um Guarda-Vidas? 

Segundo Rafael Lins, os guarda-vidas civis que trabalham em locais públicos com 36 horas de descanso (trabalham dia sim, dia não) por semana recebem em média R$ 2 mil mensais. Os que trabalham em ambientes privados segundo o regime da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), com 44 horas de trabalho por semana e dois dias de folga (que podem variar, não é sempre sábado e domingo) ganham de R$ 1300 a R$ 1700. Já os guarda-vidas militares recebem do corpo de bombeiros um salário de, em média, R$ 3.060. 

Como é a formação necessária para ser Guarda-vidas? 

O curso de formação e treinamento para guarda-vidas é composto por uma etapa de aulas teóricas e práticas, seguidas de três provas: uma teórica contendo 20 questões, uma prova prática com simulação de resgate e socorro de vítimas, além de uma prova física, que consiste em uma corrida de 2.400 metros de corrida que devem ser cumpridos em 12 minutos para homens e em 13 minutos para mulheres. Além disso, é muito importante que os participantes saibam nadar. Os aprovados recebem certificados ao fim das provas. Confira o vídeo em que o instrutor Rafael Lins explica o que é necessário para ingressar no curso de formação: 

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Desafio e satisfação: a mulher na profissão de guarda-vidas 

A ex-soldadora Maryanne de Mello, que é guarda-vidas há um ano, falou para o LeiaJá como é lidar com os treinos e com as dúvidas das pessoas quanto a sua força no momento de um salvamento. Certificada como bombeiro civil, ela conta que decidiu mudar de profissão por gostar muito de esportes e do mar, além de sempre ter visto os guarda-vidas atuando perto de sua casa. A família, a princípio, teve medo da mudança e dos possíveis riscos que a atividade de guarda-vidas poderia trazer, mas, segundo Maryanne, com o tempo os familiares foram percebendo que a atividade principal de uma guarda-vidas é a prevenção. 

De acordo com ela, são vários os desafios que a profissão oferece para todos que a exercem e reconhece que para as mulheres existe, sim, uma necessidade de mais esforço nos treinamentos, mas é isso que mais a motiva. "Eu não sinto tanto porque cuido da alimentação, tenho uma rotina regrada de descanso e treino, também sempre pratiquei outros esportes então tem uma dificuldade maior, é algo que me desafia, mas eu gosto é que me desafie mesmo, me dá muita satisfação”.  No que diz respeito aos treinos, Maryanne diz que não há diferença entre os gêneros, pois homens e mulheres treinam juntos e têm igual capacidade de agir na prevenção de acidentes e em situações de emergência. 

Maryanne diz que nunca se sentiu discriminada. "Em geral as pessoas elogiam e ficam impressionadas de ver uma mulher guarda-vidas já que existem poucas". No entanto, ela também sente que há momentos em que as guarda-vidas são olhadas com certa dúvida ou desconfiança. “Creio que existe aquele pensamento de dúvida sobre a força, se consigo socorrer em um afogamento alguma pessoa mais pesada, um homem, um obeso, mas o treinamento é igual, a gente se prepara, estuda, se esforça então a diferença física entre homens e mulheres é compensada pelo preparo”. Maryanne se declara feminista e diz que busca incentivar outras mulheres a perderem o medo e o receio de ingressar na profissão e que nenhuma dúvida ou preconceito lhe faria desistir.

 

Menstruação, água e tubarões 

Uma das recomendações de prevenção a ataques de tubarão dada pela guarda-vidas às mulheres é “não entre no mar se estiver menstruada, pois os tubarões são atraídos pelo cheiro do sangue na água”.  Além disso, durante o período menstrua,l não é apenas o sangue que incomoda as mulheres; inchaço, cansaço, cólicas, tonturas e dores de cabeça são desconfortos comuns na vida de muitas mulheres em idade fértil. Como se faz, então, para conciliar as necessidades do corpo feminino com o trabalho de guarda-vidas? 

Maryanne diz que estar menstruada atrapalha um pouco nos treinamentos, mas que mesmo assim ela não interrompe o trabalho apesar da dor e do desconforto. Em casos de ataques de tubarão, entrar na água estando menstruada é, sim, um risco. Durante esse período, ela conta que evita entrar no mar, mas que, se precisar, existem meios de tornar o trabalho mais confortável e seguro: “Eu opto por usar um absorvente interno para ficar mais confortável e evitar que o sangue vá para a água”. 

Quando perguntada sobre a possibilidade de uma emergência por ataque de tubarão, quando o sangue poderia oferecer risco a ela, Maryanne diz que há outras formas de prestar apoio ao resgate sem ir para o mar: “Guarda-vidas não trabalham sozinhos, sempre há dois ou três no posto. Eu poderia dar apoio em terra e acionar um colega que fosse ao mar retirar a vítima”. 

  

O Major Aldo Silva, assessor do Corpo de Bombeiros de Pernambuco, explica como é o dia-a-dia de trabalho nas praias onde há maior risco de ataque de tubarão e quais as medidas de segurança que a população deve adotar para evitar as ocorrências. De acordo com o Major, a patrulha das praias conta com cerca de 22 guarda-vidas das 8h às 17h, todos os dias, distribuídos ao longo da faixa litorânea em postos de vigilância construídos especificamente para este fim. Além disso, segundo ele, a maior ferramenta de atuação dos guarda-vidas são as intervenções junto à população quando alguém é visto tomando atitudes que ofereçam risco de ataque ou afogamento: “Nós abordamos os banhistas e os orientamos sobre os riscos que estão correndo. Em 2015 foram realizadas 52.668 intervenções e em 2016 foram 108.146, representando um aumento de mais de 100%”.  

De acordo com o Major, tomar banho para além da linha de arrecifes, em mar aberto, é uma conduta de risco que expõe os banhistas a ataques. Além disso, é aconselhado não estar na água ao entardecer, em dias nublados, chuvosos e quando a água estiver turva, pois nessas condições os tubarões não enxergam bem e confundem humanos, que não lhe servem de alimento, com tartarugas, que fazem parte da sua dieta. A prática de surf também é perigosa, pois a posição do surfista deitado sobre a prancha também leva o animal a confundir as pessoas com tartarugas. Apesar de não ter boa visão, os tubarões têm um ótimo olfato e são atraídos pelo cheiro de sangue na água, sendo um risco para as mulheres tomar banho de mar durante o período menstrual.  

Sinalização

Perguntado sobre como anda a sinalização das praias, o Major Aldo afirma que algumas placas mais antigas foram substituídas por outras novas, mas não todas. Ele afirma também da importância de conscientizar a população no sentido de não depredar a sinalização e como ela ajuda tanto na prevenção quanto no momento de pedir socorro. “Há sinalização desde o Bairro Novo, em Olinda, até a praia do Paiva, no final do litoral de Jaboatão dos Guararapes. Cada placa contém um número de identificação que serve de referência para o local onde elas estão e também o telefone 193 para chamar os guarda-vidas. Informando a numeração, é mais fácil chegar com rapidez ao local da emergência e agir de modo mais eficiente no salvamento”, orienta. 

Salvamento

De acordo com o Major Aldo, no momento em que há uma emergência por ataque de tubarão, os guarda-vidas dispõem de repelentes de tubarão para afastar o animal, materiais flutuantes para manter a vítima sobre a água e embarcações para auxiliar na condução da vítima de volta à praia (além disso, o som da embarcação também afasta o tubarão), além de quadriciclos e viaturas em terra. A partir do momento em que a vítima chega à praia, os guarda-vidas agem para conter a hemorragia causada pela mordida e encaminham a vítima ao hospital. 

O último ataque ocorreu em setembro do ano de 2013, e vitimou a jovem paulista de 18 anos Bruno Gobbi, atacada na região próxima à pracinha de Boa Viagem. Bruna foi mordida na perna esquerda que foi amputada, porém a moça não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Além dela, de acordo com o Comitê Estadual de Monitoramento dos Incidentes com Tubarão (CEMIT), de 1992 a 2016, foram registrados 61 casos de ataques no Estado de Pernambuco, representando uma média de 2,5 ataques por ano no estado.

Regulamentação da profissão de guarda-vidas: veja o que dizem os projetos de lei em tramitação no Senado Federal 

A regulamentação é uma pauta de interesse dos profissionais do salvamento aquático, que buscam conquistar direitos como piso salarial, insalubridade no trabalho e regime de aposentadoria especial A profissão de guarda-vidas ainda não é regulamentada no Brasil, apesar de, há muito tempo, ser uma pauta de grande importância para a categoria, que busca mais valorização. Atualmente, há dois Projetos de Lei em debate que tramitam no Senado Federal, ambos já aguardando inclusão na ordem do dia de requerimento. 

O PL número 42 do ano de 2013 é de autoria do Deputado Nelson Pellegrino (PT/BA) e determina que “salva-vidas são os profissionais qualificados, habilitados e aptos a trabalhar em piscinas, mares, lagos, rios, represas e em todos os ambientes aquáticos de uso público ou coletivo” e a profissão somente pode ser exercida por maiores de 18 anos que gozem de plena saúde física e mental com ensino médio completo, curso profissionalizante de Salva-Vidas com carga mínima de 120 horas/aula e que consigam nadar 100 metros em até 1 minuto e 20 segundos, 200 metros em 3 minutos e 30 segundos e mil metros em meia hora. O projeto também obriga a presença de dois guarda-vidas a cada 300 metros quadrados de superfície aquática durante os horários de uso de piscinas públicas e coletivas em clubes, condomínios, escolas, associações, hotéis e parques públicos e privados.

As empresas teriam um período de seis meses para se adaptar às normas em caso de aprovação da lei. A carga horária prevista no PL seria de 40 horas semanais e os profissionais teriam direito a acréscimo de 40% no salário por insalubridade. O piso seria de 3 salários mínimos, o que atualmente corresponde a R$ 2.811.  

Já o PL número 66 do ano de 2011, de autoria da Deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ), determina que “considera-se guarda-vidas o profissional apto a realizar práticas preventivas e de salvamento relativas à ocorrência de sinistros em ambientes aquáticos” e também lista as atribuições da profissão de guarda-vidas. Em relação a quem pode ser guarda-vidas, são aceitas pessoas que tenham mais de 18 anos, ensino fundamental completo ou equivalente e formação em curso profissionalizante “ministrado por escola técnica criada por iniciativa pública ou privada e oficialmente reconhecida”. Há também a previsão de verificação das condições a cada dois anos realizada por órgão competente de fiscalização. No que diz respeito a empresas que têm piscinas, o PL determina que “a contratação dos serviços de salvamento aquático é de responsabilidade do administrador, proprietário ou não, do estabelecimento que possuir piscina ou qualquer parque aquático com acesso facultado ao público” e institui a obrigatoriedade do fornecimento de seguro de vida e de acidentes em favor do guarda-vidas, entre outras exigências. 

Kerry Daniel, de 35 anos, já pode dizer que nasceu de novo. O homem estava mergulhando na costa norte de Queensland, na Austrália, e filmando a vida marinha quando foi surpreendido por um agressivo tubarão touro, uma espécie das mais violentas do mar. 

O animal veio rápido e já de boca aberta em direção a Kerry. Sua saída para a situação foi usar um arpão que carregava na mão direita e colocá-lo dentro da boca do tubarão que, por ter se machucado, ficou desorientado e não prosseguiu com o ataque. 

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Ao Daily Mail Daniel contou que estava com amigos nesta viagem e há seis anos repete o roteiro. No momento do ataque ele estava distante do grupo porque havia ido pescar em outro local. Após o incidente, a vítima - gerente de um negócio de pesticidas – explicou não saber o que aconteceu com o animal. Além disso, contou ter entrado em contato com vários especialistas em tubarões e pescadores experientes e todos informaram não terem visto esse tipo de comportamento agressivo antes.

Um ano depois de um turista ter perdido o braço em um ataque de tubarão em Fernando de Noronha, o arquipélago pernambucano voltou a registrar um incidente semelhante. Desta vez, porém, não houve ferimentos graves.

Um homem de 49 anos foi atacado, provavelmente, por um filhote de tubarão - de espécie não identificada - na Praia do Leão. Ele teve apenas arranhões na perna esquerda.

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Segundo o Corpo de Bombeiros de Pernambuco, a vítima deve ter sido confundida com alguma presa e sofreu a chamada 'mordida exploratória', quando o animal ataca, mas recua quando percebe que não se trata de algo que ele costumeiramente coma.

O homem foi levado para o Hospital São Lucas, por volta das 15h, onde recebeu atendimento e foi liberado.

Há um ano - No dia 21 de dezembro de 2015, um turista foi atacado por um tubarão na Baía do Sueste, uma das praias da ilha de Fernando de Noronha. O mergulhador Márcio de Castro Palma da Silva  perdeu o braço direito, que teve que ser amputado.

Tubarões estão presentes em toda a costa do arquipélago, mas os mais comuns são o tubarão-lixa e o tubarão-limão. A presença de tubarão-tigre é considerada rara

 

Registros de tubarões com duas cabeças estão se tornando mais comuns e cientistas tentam entender o porquê. O caso mais recente foi identificado por pesquisadores espanhóis que estudavam tubarões em uma pesquisa voltada para a o sistema cardiovascular.

O estranho animal, da espécie tubarão-gato, foi detectado pelos cientistas ainda no ovo, aberto para que a espécie fosse estudada. Segundo o líder da pesquisa, Valentín Sans-Coma, é impossível saber se o tubarão deformado sobreviveria.

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Os relatos de tubarões de duas cabeças, entretanto, já existem há um bom tempo. De acordo com a National Geographic, um pescador descobriu um caso em uma espécie de tubarão-azul ainda em 2008. Em 2013, outro pescador pegou um tubarão-touro com um feto de duas cabeças no útero.

Um estudo de 2011 também identificou gêmeos siameses de tubarão-azul pegos no Golfo da Califórnia e noroeste do México. Para o pesquisador Felipe Galván-Magaña, em conversa com a National Geographic, os casos são mais comuns em tubarões-azuis, possivelmente porque a espécie carrega mais filhotes, 50 por vez. 

A resposta por trás dessas ocorrências ainda não estão claras. A hipótese mais provável é que se trate de uma disordem genética. Os ovos da pesquisa dos espanhois não haviam sido expostos a produtos químicos ou radiação. 

A malformação também pode ser causada por outros fatores como infecção viral, disordem metabólica, poluição ou incesto.

Mais uma vez, um tubarão surpreende surfistas na Austrália. Dessa vez o fato aconteceu em Byron Bay, na Austrália, nesta semana. O caso foi registrado em vídeo e mostra o momento em que o animal nadava calmamente entre os atletas que tentavam pegar onda no local.

Aparentemente assustados, alguns rapazes se mantiveram parados enquanto o tubarão circulava no mar e outros tentaram se afastar. No entanto, o surfista Fajri Fajri foi mais ousado e arriscou alguns movimentos, passando por cima do animal – que não esboçou reação diante da prancha. Segundo o rapaz, o animal passou tão perto que poderia ser tocado por ele, mas não negou que se apavorou no momento em que o grande tubarão olhou para ele. 

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Após terem visto o animal, os surfistas ainda gritaram para que os banhistas saíssem do mar. Apesar do susto, não houve ataque algum e o animal se distanciou do local. 

Outros casos:

Recentemente, durante um mergulho em gaiola, um tubarão branco entrou no espaço enquanto um homem estava dentro. O homem era um mergulhador experiente e, por isso, manteve a calma e saiu ileso, apesar da grande agitação do animal. 

No ano passado, o surfista Mick Fanning foi surpreendido por um tubarão enquanto participava de uma competição mundial da modalidade, na África do Sul. Ele foi atacado pelo animal enquanto estava sentado em sua prancha esperando uma onda. O atleta se defendeu com o objeto e precisou ser retirado do mar com a ajuda de uma equipe de salvamento. Fanning saiu ileso.   

Veja o vídeo:


Comida na boca. É assim que Margarida e Sharon são alimentadas pelos biólogos no tanque oceânico de 3,5 milhões de litros de água. Margarida é uma tubarão mangona de 2 metros de comprimento. Sharon é uma tubarão lambaru que mede 2,5 metros. Elas estão entre as principais atrações do Aquário Marinho do Rio, o maior da América do Sul, que será inaugurado em 9 de novembro.

Na fase final dos preparativos, o AquaRio recebe os últimos peixes, como tubarões, bicudas, garoupa de São Tomé (avermelhada, com pintinhas em branco). Os que ainda estão na quarentena, em 40 tanques, começam a ser levados para os recintos que passarão a habitar.

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Margarida e Sharon dominam o "tancão", como o tanque oceânico passou a ser chamado por tratadores, biólogos e veterinários. Convivem com raias, xereletes, cocorocas, enxadas. Soberanas, têm como seguidores cardumes de xereletes. "Quem tem coragem de nadar na frente do tubarão?", brinca o biólogo Marcelo Szpilman, diretor-presidente do AquaRio.

Dois galhas brancas, outra espécie de tubarão, vindos da Indonésia, se juntaram aos "colegas". São Carol e Arthur, que têm cerca de 1 metro de comprimento. Mas tem um tubarão que nunca é visto, um galha branca de recife, de 1,2 m de comprimento. Desde que chegou ao tancão, em setembro, tem se escondido sob o túnel que atravessa o tanque oceânico. De tão tímido, nem foi batizado ainda.

Veterinários e biólogos estão dedicando os dias a retirar os animais da quarentena. O grande tanque já tem 600 peixes. Deve receber mais 200 até a abertura. "A gente diz que esse tanque oceânico é como o regresso do animal ao mar. Muitos não estão se alimentando na quarentena e, quando voltam para aquele espaço extraordinário, em que convivem com outras espécies, voltam a se alimentar normalmente", explica Szpilman.

Os animais ficam em quarentena porque são capturados no mar. Chegam cheios de parasitas, alguns até com sanguessugas. Precisam passar por vermifugação, antibióticos, nos casos mais graves. Por fim, recebem banho de água doce para acabar com possíveis infestações de neobenedenia, parasita que destrói as guelras e afeta o sistema respiratório dos peixes.

Todo esse processo pode levar de 20 a 40 dias, nos quais peixes ficam nos tanques. Os maiores, como os tubarões e raias, ficam em piscinas de 14 mil litros de água. "Os peixes coletados na Baía de Guanabara têm chegado mais acometidos. Já os pescados em Angra dos Reis têm menos parasitas", afirma a veterinária responsável do AquaRio, Daniela Lutfi.

Szpilman explica que a coleta de peixes é feita por pescadores treinados para retirar os animais do mar vivos e prepará-los para o transporte. A equipe do AquaRio vai buscá-los em locais como Angra (Costa Verde), Niterói (Grande Rio) e Cabo Frio (Região dos Lagos).

Alimentação

O AquaRio terá 8 mil peixes, que consumirão 300 quilos por mês de frutos do mar. Os tubarões recebem sardinhas. Na boca. Os biólogos poderiam deixá-los se alimentar livremente, mas para garantir que eles estão comendo bem, e recebendo a quantidade adequada de vitaminas e suplementos, preferem usar uma espécie de braço mecânico para levar o peixinho até a boca dos bichos. "A sardinha é o chocolate do mar", brinca uma bióloga. "Eles adoram." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a presença de dez brasileiros, a etapa de Jeffreys Bay do Circuito Mundial de Surfe terá segurança reforçada, ainda mais depois do episódio envolvendo um ataque de tubarão ao atleta australiano Mick Fanning na edição do ano passado. Ele conseguiu se salvar, mas a WSL (Liga Mundial de Surfe) quer evitar a todo custo um novo episódio como aquele.

Houve, inclusive, uma conversa com os surfistas para definir se a etapa seria mantida no calendário. O brasileiro Gabriel Medina, por exemplo, não queria voltar lá. Mas o próprio Fanning fez questão de dar seu aval para o J-Bay Open e, mesmo machucado no tornozelo, vai para a competição na África do Sul.

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Renato Hickel, comissário do Circuito Masculino, lembra que o surfe é praticado na região há pelo menos seis décadas e as competições naquela praia são realizadas desde os anos 1980. "Nunca tinha tido um ataque de tubarão lá. O único caso fatal foi de um nadador, que estava a meio quilômetro da praia. No pico onde se surfa, nunca houve ataque. Já vi tubarão passando, como vi foca, orca. O único caso registrado foi o do Mick Fanning", conta.

Na final do ano passado, quando enfrentava Julian Wilson, Fanning aguardava a chegada das ondas quando um tubarão, que estava passando por ali, acabou ficando preso na corda que os atletas usam para ficarem ligados à prancha. Quando o animal se sentiu acuado, mordeu para se livrar. Por sorte o surfista não se machucou.

Para Hickel, a confirmação de presença do tricampeão mundial e outros atletas do circuito na etapa é importante. "Todos eles estão comprometidos em comparecer. O surfista, mais do que ninguém, entende que o meio que a gente compete é um hábitat de vida marinha. Se não for para lá, não vai para vários lugares", lembra.

A WSL sempre manteve o compromisso de colocar os melhores surfistas nas melhores ondas do mundo. Com isso, algumas etapas correm o risco de ter a presença de tubarões. "Os oceanos são dinâmicos, é um campo de ação perigoso, e tubarões fazem parte desse ecossistema", continua, citando ainda Margaret River, na Austrália, como outro local que os animais costumam aparecer.

Para garantir a segurança dos atletas, a WSL investiu bastante. Só para o uso da Clever Buoy, uma boia inteligente que conta com sonar para detectar a presença de animais no perímetro da competição, foram gastos US$ 40 mil (cerca de R$ 129 mil). "Um dos melhores elementos da efetividade dessa boia inteligente é que ela avisa uma série de pessoas via aplicativo. Vamos ter instalado nos nossos celulares", explica.

Além dessa boia inteligente, outra novidade que será usada na etapa é o patrulhamento aéreo. Em um avião pequeno, o piloto sobrevoará a área nos dias de competição para verificar a presença de tubarões. Esse tipo de aeronave é usado para fazer a vigilância em regiões de caça ao rinoceronte.

"Também vamos aumentar a segurança na água com mais barcos e um piloto de jet ski para cada atleta, ou seja, ninguém entra remando, ou se o mar estiver pequeno, o atleta será escoltado até onde a onda quebra. Cada um terá seu piloto particular", avisa Hickel.

Ele espera que a competição, que começa na madrugada desta quarta-feira, às 2h30 (horário de Brasília), e tem prazo para terminar até o dia 17, transcorra sem sustos. E torce para tudo dar certo. "A gente sabe que todas essas tecnologias estão em fase de teste. A WSL está engajada na busca por tecnologias que estão aparecendo no mercado e que possam diminuir o potencial de ataque por vida marinha. Mas não existe no mercado uma tecnologia que seja 100% eficiente", conclui.

Uma mulher atacada por um tubarão enquanto se banhava na Flórida, no sudeste dos Estados Unidos, foi levada à emergência do hospital com o animal ainda preso a seu braço, informou a imprensa local.

O pequeno tubarão-enfermeiro de 60 cm de comprimento tinha seus dentes totalmente incrustados no braço da mulher. Para levá-la ao hospital, os socorristas improvisaram uma maca especial que sustentava o braço e o tubarão ao mesmo tempo, disse o South Florida Sun-Sentinel. 

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A vítima foi mordida enquanto se banhava em uma praia da cidade de Boca Raton. Quando chegou ao posto de salva-vidas, acompanhada de seu companheiro, o tubarão respirava pouco, mas ainda seguia agarrado ao corpo da mulher, segundo o Sun-Sentinel.

O jornal Palm Beach Post informou que após o ataque um homem que estava na praia matou o tubarão. No entanto, ninguém conseguiu soltá-lo do braço da mulher, que foi enviada de urgência ao hospital quando disse que estava com falta de ar.

A presença de tubarões-enfermeiro - que chegam a três metros de comprimento na fase adulta - é comum na costa Atlântica da Flórida. No entanto, geralmente estes tubarões não representam perigo. São animais noturnos que se alimentam de pequenos peixes e de outras criaturas marinhas. Durante o dia, podem ser vistos em águas pouco profundas.

Uma testemunha citada pelo Sun-Sentinel declarou ter visto antes do ataque alguns turistas importunando o tubarão.

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Um menino de 11 anos ficou ferido nesta terça-feira (5) por um tubarão nas águas da Grande Barreira de Corais da Austrália, o segundo ataque na zona em quatro dias. A criança estava na praia da ilha de Heron, no sul da Grande Barreira, com água à altura dos joelhos, quando foi mordido na perna direita por tubarão de ponta negra, segundo o serviço de emergências do estado de Queensland.

O pai do menino o socorreu e o levou para o hospital. Seus ferimentos são graves, mas a vida do menino não corre perigo. A presença de tubarões de ponta negra, de até 1,8 metro de comprimento, é frequente nos recifes de coral.

No sábado passado, um homem de 31 anos também foi mordido por um tubarão enquanto pescava com arpão ante o litoral da ilha de Miall, na mesma zona. Segundo a imprensa, a vítima golpeou o tubarão de três metros com o arpão até que se afastasse.

Os ataques desses animais estão em alta devido ao aumento da prática de esportes náuticos, segundo os especialistas.

Na última quinta-feira (21), foi registrado o primeiro ataque de tubarão em Fernando de Noronha, na Praia do Sueste, que vitimou o contador paraense Márcio de Castro Palma da Silva, de 33 anos. Por conta disso, o local ficou fechado para monitoramento realizado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e, caso não fosse verificada anormalidades, a praia voltaria a ser aberta nesta sexta-feira (25).

Após o período de análise, a praia volta a ser aberta, no entanto, com restrições. Entre os dias 25 de dezembro e 4 de janeiro, o horário de funcionamento da área será das 10h às 15h. Além disso, as práticas de flutuação para contemplação da vida marinha só será permitida com o acompanhamento de um condutor autorizado pelo parque. O ICMBio frisa que todas as outras regras já estabelecidas anteriormente continuam em vigor.    

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A Baía do Sueste, em Fernando de Noronha, onde um turista foi mordido por um tubarão na segunda-feira (21), será reaberta para visitação amanhã, mas com restrições. O acesso à praia só será permitido das 10 horas às 15 horas, e o mergulho com snorkel só será realizado com o acompanhamento de guias. As restrições valem até o dia 4 de janeiro, segundo um comunicado do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no arquipélago, que abriga um Parque Nacional Marinho e uma Área de Proteção Ambiental.

A praia foi interditada na terça-feira (22), um dia depois de um turista paranaense, de 33 anos, ter sido atacado quando fazia snorkel no local. Foi o primeiro ataque de tubarão registrado em Fernando de Noronha.

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A baía está sendo monitorada por pesquisadores, por meio de mergulhos e sobrevoos com drone, para verificar se há algum fator de risco no ambiente. Até esta quarta-feira (23), nada de anormal havia sido detectado. "Não sendo detectada nenhuma anormalidade, considerando se tratar de um ambiente natural bem preservado, a praia será reaberta para visitação no dia 25", diz o ofício do ICMBio.

Famosa por suas águas rasas, tranquilas e repletas de vida marinha, a Baía do Sueste é uma das mais procuradas de Noronha para prática de mergulho contemplativo com snorkel. Duas espécies de tubarão são residentes na baía e podem ser vistas com frequência no local: o tubarão-limão e o lixa. São espécies não agressivas, que não oferecem perigo aos turistas, se não forem molestadas.

Suspeitos - O mais provável, segundo o engenheiro de pesca Leonardo Veras, é que o responsável pelo ataque seja um tubarão-tigre - uma espécie oceânica mais agressiva, que ocasionalmente se aproxima das praias e pode atacar sem ser provocada. Dentre as espécies que ocorrem em Noronha, é a única que tem uma mordida forte e afiada o suficiente para causar a lesão observada na vítima, segundo o pesquisador.

O homem, Márcio de Castro Palma da Silva, teve a mão e parte do antebraço direito arrancados no ataque. Ele foi socorrido rapidamente e passa bem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A tranquilidade demonstrada nesta quarta-feira (23) pelo contador paraense Márcio de Castro Palma da Silva, de 33 anos, não corresponde ao que ele viveu na última segunda-feira (21), na Baía do Sueste, em Fernando de Noronha. Vítima de um ataque de tubarão que o deixou sem o braço direito, Márcio contou à imprensa, na unidade da Unimed da Ilha do Leite, no Recife, como foi o momento de terror que por pouco não resultou em um desfecho ainda mais trágico.

O contador reconheceu o risco que correu e admitiu que poderia ter morrido. “O sentimento é de uma segunda chance, que a gente acaba reconhecendo e só tenho a agradecer principalmente a Deus e depois ao pessoal médico que me atendeu em Fernando de Noronha. A equipe estava de férias, mas se dispôs a me atender. Esses primeiros socorros foram essenciais para que eu sobrevivesse”, disse o turista paraense. 

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De acordo com Márcio, ele e a família chegaram a Fernando de Noronha no domingo à tarde. Na segunda-feira pela manhã, resolveram fazer um passeio de barco conhecido como Atalaia, mas, como as vagas estavam preenchidas, acabaram optando em ir para a praia do Sueste. O local, inclusive, é famoso pelos mergulhos que propiciam contato com os animais, tais como peixes de pequeno porte e tartarugas. Porém, mesmo desejando avistar um bicho de grande porte, o contador não esperava se deparar com um tubarão.

“A gente sempre tem vontade de ver um peixe grande. Eu tinha essa curiosidade, não tão perto quanto esse tubarão. Fomos à praia do Sueste e fizemos aquele passeio com máscara e nadadeira, e olhamos a parte da direita. Vimos tartarugas, peixes... Depois eu saí e fui para a praia, e vi que bem de frente a água estava turva. Conversei um pouco com minha esposa e perguntei se ela queria ir de novo”, contou. Segundo o contador, ele e sua esposa voltaram ao mar na tentativa de ver mais peixes, após ter recebido instruções de mergulho. “Fui me afastando da areia e cheguei a até mais ou menos a terceira boia. Fiz um giro de 360 graus e na hora que me posicionei novamente com a frente para o oceano, já vi um tubarão logo na minha frente”, relatou.

Bem próximo do animal, o contador não teve chance de se distanciar do tubarão com rapidez. “Ele já estava abrindo a boca bem na minha frente. Tentei me desvencilhar e fui com a mão para nadar para traz, e minha mão direita entrou na boca dele. Ele pegou no meu braço e chacoalhou bem forte. No segundo chacoalho ele já arrancou o braço”, descreveu o contador. Márcio ainda conseguiu nadar para a superfície, ao mesmo tempo em que gritava para a esposa sair da água. O turista recebeu ajuda médica ainda na Ilha e foi transferido para o Hospital da Restauração, no Recife.

Márcio perdeu o braço direito e a expectativa é que ele continue o tratamento no Recife pelos próximos dias. De acordo com as autoridades, o ataque foi o primeiro ocorrido na Baía do Sueste.

Revoltado com a informação de que um turista foi atacado por um tubarão em Fernando de Noronha, um mergulhador resolveu escrever um desabafo nas redes sociais. Diego Magevski, morador do arquipélago, disse "houve um pequeno descuido do visitante", que teria tentado encostar no animal. O depoimento se alinha à uma das possibilidades investigadas pelo Comitê de Monitoramento de Incendentes com Tubarões, o Cemit.

Segundo Magevski, os que forem à ilha "podem mergulhar com os tubarões". Ele afirma que faz isso todos os dias no "santuário" da praia do Sueste, onde é possível fazer apnéia (mergulho livre, sem cilindro de oxigênio) com tubarões da espécie lixa, limão e "se der sorte, um tigre". Ao fim da postagem, o mergulhador dá algumas dicas aos visitantes:

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"Deixe o seu bastão da GOPRO na praia; não toque e nem persiga desesperadamente (os animais);não deixe o tubarão sem rota de saída; chame um guia local, eles irão orientá-los e fornecer dicas de como achá-los e aproveitar o momento; apenas aprecie e aproveite."

O Comitê Estadual de Monitoramente de Incidente com Tubarões (CEMIT) ainda investiga o caso do paranaense de 33 anos que foi atacado por um tubarão na última segunda (22) na Baía do Sueste, uma das praias da Ilha de Fernando de Noronha. Uma das possibilidades levantadas pelo órgão é de que o turista teria 'provocado' o ataque, em uma tentativa de mexer no animal. A praia está fechada para o público.

Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM-Bio), já está sendo feita uma avaliação do local do ataque. O Instituto ainda reiterou que a Baía do Sueste sempre foi uma praia bem visitada, que foi o primeiro fato do tipo ocorrido no local.

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A vítima, que sofreu o ataque no fim da tarde desta segunda, já está na Unidade de Traumas do Hospital da Restauração, no Recife, e aguarda pela avaliação dos médicos.

 

No fim da tarde dessa segunda (21), um turista foi atacado por um tubarão na Baía do Sueste, uma das praias da ilha de Fernando de Noronha. Até o início da manhã desta terça (22), as informações repassadas pela assessoria da administração do arquipélago só confirmam que a vítima era do estado do Paraná e que tem 33 anos. Ainda não se sabe o nome do homem, que ainda segundo informações oficiais, teve que ter o braço direito amputado.

Estava prevista para as 5h da manhã desta terça (22) - na ilha não são autorizados vôos noturnos - a remoção da vítima do Hospital São Lucas, em Noronha, para o Hospital da Restauração, no Recife. Segundo o último boletim médico, a situação de saúde do paranaense era estável.

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O surfista Mick Fanning, que perdeu o título mundial de surfe para o brasileiro Mineirinho, não vê problemas na manutenção da etapa de Jeffreys Bay, na África do Sul, no calendário do Circuito Mundial para o próximo ano. Em julho, ele foi atacado por um tubarão na final contra Julian Wilson, mas apesar do susto acabou saindo ileso.

"Por que não manter J-Bay? É uma ótima onda. É perigoso por causa dos tubarões e a WSL (Liga Mundial de Surfe) vai fazer um trabalho de prevenção para afastá-los. Com certeza, eu estarei lá. Tem outros lugares que também são perigosos, como Margaret River, na Austrália. Lá tem bastante tubarão, assim como Jeffreys Bay. Pipeline e Fiji também têm chance de aparecer tubarão. Esse é o nosso esporte e precisamos tomar decisões, sempre da melhor forma possível", afirma.

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A WSL manteve todas as etapas de 2015 para a próxima temporada. Mas está tomando medidas importantes para que não ocorra mais um ataque de tubarão aos surfistas durante as competições. "A gente já contratou empresas e consultou órgãos de prevenção aos ataques de tubarão na Austrália e África do Sul", explica Renato Hickel, diretor da WSL.

Ele conta que está sendo preparado um plano de ação que envolve desde o incremento no número de barcos atrás da arrebentação, aumento no número de jet-skis, até a possível adoção de monitoramento com drones e com observadores nas montanhas na África do Sul, e possivelmente a utilização de outros equipamentos que inibem a aproximação de tubarões na área de competição.

"Isso tudo será apresentado futuramente em termos mais concretos do que vai ser utilizado em cada evento, mesmo porque as medidas têm de ser adequadas a cada lugar em particular. A situação de Margaret River é bem diferente da de Jeffreys Bay, e assim por diante", diz.

Hickel lembra que a preocupação com tubarão é constante, principalmente depois do que aconteceu em Jeffreys Bay, mas que ela já existia antes desse incidente. "Tanto que medidas de procedimento médico já tinham sido tomadas, e vai ter um incremento considerável em termos de medidas de prevenção para garantir a segurança dos competidores em todas as etapas que existem essa possibilidade, começando por Gold Coast, a primeira do ano."

MINEIRINHO CHEGA NA TERÇA - Campeão mundial de surfe, Adriano de Souza, o Mineirinho, desembarca terça-feira pela manhã no aeroporto de Guarulhos. Ele terá compromissos com seus patrocinadores e depois vai para sua terra natal, o Guarujá, onde vai desfilar de carro aberto. O surfista é o segundo brasileiro campeão mundial na modalidade. No ano passado, Gabriel Medina conquistou o título e sua chegada no Brasil teve muita torcida.

Uma nova tecnologia será usada na prevenção de ataques de tubarão. O equipamento, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), permitirá que um alerta seja emitido às autoridades competentes, como os guarda-vidas, no momento em que uma pessoa avançar o perímetro do mar considerado de risco. Na maioria das praias, esse perímetro é dado por barreiras naturais, como arrecifes.

O protótipo começará a ser desenvolvido em outubro e terá o prazo de 18 meses para ser construído. A captura de imagens será realizada por uma câmera ligada a uma placa Raspberry alimentada por uma bateria de energia solar. O sinal captado da câmera será enviado através de um modem 3G para um computador realizar o processamento das imagens.

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A detecção dos banhistas será feita através do reconhecimento das cabeças do lado de fora da água. O sistema utilizará inteligência artificial para aprender o que é um banhista. “Isso é um benefício também para o lado científico. Teremos vários desafios em termos técnicos, por causa dor reflexo de água, por ser um ambiente dinâmico e pela quantidade de pessoas”, destaca o coordenador do projeto, o professor Valmir Macário Filho. A tecnologia está estimada em R$ 31.225. 

Placas - As praias da Região Metropolitana do Recife (RMR) também vão receber novas placas de alerta de tubarão, desta vez seguindo normas internacionais. Cerca de 300 placas vão estar dispostas numa área de 34 quilômetros de extensão, que vai do Cabo de Santo Agostinho a Olinda. As placas ainda estão em processo de licitação mas o Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) garante que a verba está reservada.

Serão três modelos de placa: a primeira é de advertência, ressaltando o perigo imediato no local e contendo informações gerais; a segunda é a inédita placa de proibição, que explica com clareza a partir de que marco geográfico é proibido o mergulho; e por último haverá as intituladas placas de acesso, que apontam quais os riscos presentes em determinado trecho além do ataque de tubarão, como choque com arrecifes ou corrente fortes. As informações vão estar em português e inglês. 

Depois de ser mordida na perna por um tubarão na costa da Flórida (sudeste dos Estados Unidos), uma menina de 10 anos ajudou a amiga mais nova a sair da água para escapar do animal, indicaram seus familiares.

Kaley Szarmack se recupera em um hospital infantil depois de receber 90 pontos na perna após o ataque do tubarão na quarta-feira, quando se encontrava com amigos e familiares em águas pouco profundas da praia de Jacksonville, Flórida, disse seu pai ao canal local WJXT.

"Foi mordida na perna direita. Ela disse que sentiu, se virou para ver o turarão e conseguiu ver a barbatana. Virou e gritou para que sua amiga saísse da água", disse Dave Szarmack, que pertence ao corpo de bombeiros de Jacksonville.

Quando a pequena Szarmack saía da água, percebeu que a amiga não a seguia. "Então voltou, agarrou a menina de seis anos e a tirou da água", afirmou. Apesar da enorme mordida, acredita-se que Szarmack se recuperará totalmente.

"Kaley está em bom estado de saúde. Teve uma cirurgia de uma hora. Mas está se recuperando muito bem", comemorou o pai da menina, amante do surf, esporte que seus familiares esperam que possa voltar a praticar em breve.

"Ela poderá correr, pular, nadar e surfar em pouco tempo. Terá uma grande cicatriz e uma boa história para contar", acrescentou Dave Szarmack.

Há dez dias, a imagem de Mick Fanning sendo atacado por um tubarão na África do Sul chocou o mundo. Na ocasião, o surfista australiano disputava a final da etapa de Jeffreys Bay do Circuito Mundial de Surfe, contra o compatriota Julian Wilson, quando foi surpreendido pelo animal.

Nesta semana, durante a gravação do programa "60 Minutes" da emissora australiana Channel Nine, Fanning foi a uma praia de seu país natal, em Hastings Point, acompanhado de sua mãe, Elizabeth Osborne. Entretanto, enquanto remava entre as ondas, Fanning avistou uma barbatana e, ainda traumatizado pelo ataque recente, subiu no jet ski e voltou para a areia. Em terra firme, Mick Fanning conversou com um repórter e apontou para o local onde teria avistado o tubarão.

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Esta não foi a primeira vez que Mick Fanning voltou a surfar desde o primeiro ataque. No último dia 25 ele publicou em sua conta no Instagram o retorno aos mares. Nesta data, 25 de julho, Fanning lembrou do aniversário do surfista Andy Irons, morto em 2010 por uma parada cardíaca em função de uma mistura de drogas. "Surfei sozinho, mas tinha Andy nos pensamentos. Feliz aniversário, irmão #AIForever", escreveu.

Dois dias depois do incidente na final em Jeffreys Bay, Mick Fanning e Julian Wilson concederam uma entrevista coletiva na Austrália para contar melhor sobre o ocorrido. Ainda perplexo, Fanning classificou o fato de ter escapado ileso do ataque do tubarão como um milagre. "Quando perdi a prancha, pensei que já estava acabado. Escapar do ataque de um tubarão sem um arranhão, isso é um autêntico milagre."

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