Tópicos | vagabunda

A chef de cozinha Paola Carosella foi xingada de 'vagabunda' no Twitter, na manhã desta quarta-feira (23). Paola não se intimidou e fez questão de rebater o comentário na rede social. 

“Vagabunda? A vagabunda aqui emprega direta e indiretamente mais de 300 pessoas. Abriu lojas e criou empregos durante a pandemia, pagou só neste ano mais de 2 milhões em impostos, e fez, apenas neste ano, doações que superam o quarto de milhão do seu próprio bolso. Você fez o quê?", escreveu a jurada do MasterChef Brasil. 

##RECOMENDA##

Os internautas se manifestaram na publicação em apoio a chef e um dos seus seguidores escreveu: "Não consigo imaginar o que se passa na cabeça de uma pessoa assim. Ódio gratuito, apenas. A gente te ama muito, Pao, espero que esteja bem". 

Após repercussão, o autor do comentário ofensivo excluiu a publicação.

A deputada federal Maria do Rosário (PT) denunciou insultos que, supostamente, recebeu de uma blogueira ligada ao PSL nos corredores do Câmara dos Deputados, em Brasília. Ela foi chamada de "vagabunda" nessa quarta-feira (20), enquanto produzia um vídeo exaltando a decisão da Câmara de recolocar a arte relacionada ao genocídio negro no Brasil, que havia sido quebrada pelo deputado Coronel Tadeu (PSL), na terça (19).

Enquanto fazia fotos do cartaz da exposição "(Re) Existir no Brasil - Trajetórias negras brasileiras", a agressora identificada como Tamires de Paula começou a atacar verbalmente a petista. A blogueira é conhecida do público após chamar o deputado José Guimarães (PT) de “Capitão Cueca”.

##RECOMENDA##

Indignada, a deputada gaúcha acionou a Polícia Legislativa para que alguma providência fosse tomada. Sem reação das autoridades, Rosário ainda tentou bloquear a passagem para que a agressora não saísse do prédio. "Se vocês não me dão segurança, eu vou fazer segurança para mim", esbravejou.

Contudo, a blogueira era acompanhada pelo deputado Daniel Silveira (PSL) -conhecido por quebrar a placa em homenagem a vereadora Marielle Franco e propor uma sessão solene para exaltar o fisiculturismo-, que ironizou e saiu do Congresso aos risos, de braços dados com Tamires.

Maria do Rosário foi à unidade da Polícia Legislativa e registrou um boletim de ocorrência. "Eu considero um absurdo estar trabalhando aqui e ao mesmo tempo ser perseguida no corredor por uma assessora de parlamentar", declarou. Em resposta, a polícia informou que Tamires está proibida de acessar o Congresso Nacional e um inquérito por injúria foi aberto.

Juntos, os representantes do PSL estenderam o tom irônico para as redes sociais. "Existe a grávida de Taubaté e a vítima de Taubaté. As filmagens não mentem, Maria do Presidiário!", aponta Tamires ao alegar que a deputada foi a agressora da história. Com emojis de gargalhadas, Daniel Silveira publicou uma foto tapando a boca da blogueira.

[@#podcast#@]

[@#video#@]

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC) gravou um vídeo para se defender das acusações de que teria dito em uma conversa com a jornalista Patrícia Lélis, por meio do aplicativo Telegram, que iria acabar com a vida dela. Bolsonaro também teria dito que ela iria “se arrepender de ter nascido” e a chamado de vagabunda. Lélis fez diversos prints da suposta conversa. 

O filho do pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) garantiu que o print da conversa é falso. Eduardo também falou que a jornalista já foi diagnosticada com mitomaníaca, um transtorno de personalidade que faz com que a pessoa minta compulsivamente.

##RECOMENDA##

“Ela, que já teve uma falsa comunicação de estupro, já teve diversas histórias mal contadas. Inventou um namoro comigo, que nunca existiu, teve também uma história que ela inventou um boato, uma conversa com um jornalista de que ela abortou de mim, coisa que é absolutamente impossível, e agora um print que ela inventou, um print mentiroso", contou. 

[@#video#@]

Eduardo Bolsonaro afirmou que pretende processá-la por denunciação caluniosa quando o processo for arquivado. Ainda disse que “o real objetivo” da jornalista é porque, segundo ele, Lélis vai ser candidata a deputada federal e que por esse motivo ela está envolvida em boatos com políticos. 

A vereadora de São Paulo pelo PSOL Isa Penna relatou, em vídeo divulgado nas redes sociais, que foi agredida pelo vereador Camilo Cristófaro (PSB) na noite dessa quinta-feira (16). Segundo Isa, o pessebista a xingou de "vagabunda" e disse que ela não ficasse surpresa caso “levasse uns tapas na rua”. O episódio ocorreu por volta das 19h30 dentro do elevador da Câmara Municipal. 

“Encontrei no elevador privativo dos parlamentares o vereador Camilo Cristófaro (PSB) e o cumprimentei: ‘Tudo bem?’ Ao que ele respondeu: ‘Não, não está nada bem! Com essa boca que você tem, não se assuste se tomar uns tapas lá fora!’. Não bastando isso, me empurrou e me chamou de ‘vagabunda’”, descreveu a psolista. 

##RECOMENDA##

Para a vereadora, a agressão foi uma “clara reação” ao pronunciamento feito por ela na última quarta-feira (15) no plenário. “Denunciei e falei aquilo que eu penso. A Câmara Municipal de São Paulo está distante de representar os direitos da população e que tudo é negociável”, lembrou. 

[@#video#@]

Na manhã desta sexta (17), Isa Penna foi até o Departamento de Polícia da Sé para registrar uma queixa sobre a agressão e prestar depoimento. “Se isso não é quebra de decoro e violência grave contra a mulher, não sei mais o que é. Um arraigado machismo que acreditou que se imporia a uma mulher jovem”, argumentou. A vereadora é suplente de Toninho Vespoli, também do PSOL, que se licenciou por motivos de saúde. Ela assumiu o cargo no dia 8 de março.

Isa Penna também registrou o episódio na corregedoria da Câmara e uma sindicância por quebra de decoro contra Cristófaro deve ser instaurada. Segundo ela, a ascensorista do elevador testemunhou o fato. O vereador pessebista negou qualquer agressão e chegou a dizer que “quem confirmou mentiu”.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando