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A Rede Sustentabilidade vai retomar as convenções estaduais da legenda. No Recife o encontro está agendado para os dias 26 e 27 de abril. A temporada antecede a Convenção Nacional, que acontece em maio, e servirá para bater o martelo com relação as indicações, dos políticos ligados ao partido, para disputar os cargos de deputado federal e estadual, além da composição de algumas chapas majoritárias estaduais. 

A temporada vai recomeçar a partir do próximo dia 28, no Acre. Para o coordenador organizacional da Rede, Pedro Ivo, as reuniões marcam o início de uma nova etapa para a construção da sigla. “Vamos avançar na definição de como vamos nos organizar já como um partido de fato, embora não sejamos um partido legal. E vamos aprofundar e discutir como será a participação nestas eleições”, explicou. 

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A primeira convenção da Rede aconteceu em Florianópolis, no dia 15 de fevereiro, e indicou a coordenadora estadual, a ambientalista Miriam Prochnow, para o governo de Santa Catarina. A indicação agora será discutida com o PSB para que seja construída a candidatura.

 

 

A pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 10, pelo Banco Central mostra que a projeção do mercado para a taxa Selic segue em 11,00% ao ano para o mês de abril. Ou seja, os economistas acreditam que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC vai aumentar a Selic em mais 0,25 ponto porcentual na reunião do mês que vem. Para o mercado, a taxa básica de juros vai fechar este ano neste patamar.

Na semana passada, o colegiado de diretores que decide o rumo da Selic divulgou a ata da reunião de fevereiro, quando resolveram reduzir o ritmo de altas de 0,50 ponto porcentual para 0,25 ponto porcentual. O mercado viu no documento a possibilidade de o Copom aumentar mais uma vez a taxa antes do fim do atual ciclo de alta.

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Para os economistas consultados pelo BC, 2015 deve iniciar com novo ciclo de alta nos juros básicos. O mercado prevê alta da Selic para 11,50% logo na primeira reunião do ano, em janeiro. Em seguida, a taxa passaria para 11,75% em fevereiro e alcançaria 12,00% em abril, patamar no qual permaneceria até setembro de 2015.

A temporada 2014 da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém já tem data e elenco confirmados. O espetáculo será realizado entre os dias 12 e 19 de abril e tem o ator pernambucano José Barbosa novamente como Jesus. 

Realizada pela Sociedade Teatral de Fazenda Nova, a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém traz para o elenco atores globais. A atriz Carol Castro, que interpretou Maria Madalena em 2013, agora assume o papel de Maria. Os atores Carlos Machado e Oscar Magrini irão interpretar respectivamente Pilatos e o Rei Herodes. 

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O ator Oscar Magrini também já participou do espetáculo. Em 2009, ele interpretou Pilatos. A atriz de Amor à vida, Fernanda Machado, também foi convidada para participar desta edição. Esses atores e o elenco local gravam, entre os dias 16 e 20 de janeiro, as imagens promocionais no teatro de Nova Jerusalém, localizado no município do Brejo da Madre de Deus.

Primeiro canal de TV segmentado do Brasil, a MTV entra agora numa fase completamente diferente daquela de 1990 - quando o Grupo Abril a trouxe para o País. O canal deixa o sinal aberto e, a partir de 1º de outubro, estará na TV paga, com nova programação e novo comando.

A mudança, encarada por muitos do setor como o fim da MTV Brasil, é resultado do rompimento do acordo de licenciamento da marca firmado entre a Abril e o conglomerado de mídia norte-americano Viacom. A empresa brasileira decidiu devolver a marca à americana, depois de 23 anos, “como parte de seu processo de reestruturação”. Em nota, a Abril disse que está “no processo de decisão sobre o futuro da sua rede de radiodifusão”, que permanece sob sua propriedade. O grupo tinha direito de usar a marca até 2018.

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A Viacom afirma que a nova MTV terá 350 horas de programação local, incluindo formatos diários, ‘realities’, sitcoms (séries cômicas), esportes radicais e séries de animação. Programas como Pranked (de pegadinhas), Guy Code (reality para o público masculino) e WorldStage (de shows) ganharão versões locais. Além disso, haverá conteúdo internacional dublado em português.

Em comunicado, a diretora-geral da Viacom Américas, Sofia Ioannou, diz que o crescimento do mercado de TV paga no Brasil faz deste o momento certo para lançar o canal nesse segmento. “Mudando a MTV para a TV paga, criamos uma oportunidade única na qual aproveitaremos o expertise dessa audiência, penetração de mercado, relacionamentos locais e relevância para apresentar um canal envolvente para nosso público e parceiros.”

História

A ida da MTV para a rede paga faz lembrar um tempo em que um novo tipo de linguagem surgia na televisão brasileira, segundo André Mantovani, ex-presidente da MTV e hoje consultor de mídia. “Conversávamos com a nossa audiência mais como irmão do que como pai para filho, como a mídia tradicional fazia.” Alguns dos programas que mais fizeram sucesso foram Teleguiado, Erótica, RockGol e Piores Clipes do Mundo.

Mantovani conta que esse formato tanto agradou as outras emissoras, que os apresentadores da MTV (os chamados VJs) passaram a ser procurados pela concorrência. Há cerca de cinco anos, o canal até produziu um anúncio em que a mensagem era: “Adivinha o que a Globo, o SBT, a Record, a Band e a TV Cultura têm em comum? Um ex-VJ da MTV”. Mas a competição com o “mundo mais conectado” tem feito a MTV procurar outra forma de abordar sua audiência no Brasil e no mundo. Realities e comédias são algumas das tentativas, enquanto a música - parte de seu nome, Music Television - vem perdendo importância na grade de programação.

Reestruturação

Devolver a MTV para a Viacom é mais uma etapa da reestruturação do Grupo Abril, anunciado no início do mês de junho. Naquele momento, a empresa anunciou o agrupamento de unidades de negócios, de dez para cinco. Na ocasião, a empresa não confirmou o fechamento da MTV. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Com a aquisição de dois colégios nos últimos dias, a Abril Educação deve registrar em 2013 o primeiro ano em que cursos, escolas e sistemas de ensino terão um faturamento maior do que as editoras de livros didáticos Ática e Scipione. As compras fechadas nesta semana elevam os negócios mais jovens da empresa a um novo patamar.

A companhia adquiriu nesta sexta-feira o Colégio Motivo, de Recife, após ter anunciado um dia antes a compra do Centro Educacional Sigma, de Brasília. Com isso, adiciona quase 8 mil novos alunos para sua base de estudantes diretos (excluindo os sistemas de ensino), que até então contava apenas com o Colégio pH, do Rio, comprado em 2011.

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A empresa informou ontem que a receita consolidada estimada para a nova unidade de negócios que será formada por Motivo, Sigma, pH e o curso pré-vestibular Anglo é de R$ 270 milhões em 2013. No ano passado, o faturamento total da Abril Educação atingiu R$ 883,5 milhões, uma expansão de 14% sobre 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O mercado de seguros de pessoas arrecadou R$ 2 bilhões de prêmios em abril, valor 22% superior ao registrado em igual intervalo do ano passado, conforme dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), obtidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Embora tenha uma participação pequena na indústria, o auxílio funeral foi o produto de maior crescimento no período, de 115,71%, totalizando R$ 26,8 milhões em arrecadação. Esse tipo de proteção cobre despesas de sepultamento.

O destaque em termos de volume continuou sendo, segundo a FenaPrevi, o seguro de vida com R$ 871 milhões em prêmios no mês em abril. A cifra é 22,57% maior do que a registrada um ano antes, de R$ 710 milhões. Em seguida, veio o seguro prestamista, que garante o pagamento de parcelas de qualquer tipo de financiamento ou crediário em caso de morte ou invalidez do segurado. O produto avançou 25,93% ante um ano, com R$ 563,2 milhões em prêmios.

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Já o seguro de acidentes pessoais cresceu 13,66% em abril último, para R$ 410,9 milhões, enquanto no mesmo mês de 2012 o volume ficou na casa dos R$ 361,5 milhões. De acordo com a FenaPrevi, o seguro viagem arrecadou R$ 6,9 milhões no período, representando elevação de 69,42% na mesma base de comparação.

Nos quatro primeiros meses deste ano, o volume de prêmios de seguro de pessoas chegou a R$ 8,2 bilhões, expansão de 17% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, de R$ 7 bilhões. Somente no mês de abril, as seguradoras desembolsaram R$ 541,7 milhões em indenizações.

O grupo BB/Mapfre, que integra a holding BB Seguridade, liderou o mercado de seguros de pessoas no período de referência, com mais de 20% de participação. Bradesco e Itaú Unibanco vêm em seguida com 16% e 15%, respectivamente. A Zurich Santander ocupa a quarta colocação com uma participação de pouco menos de 10%.

As vendas do comércio varejista restrito subiram 0,5% no mês de abril sobre março, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira, 13, pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Mensal de Comércio. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam alta de 0,20% a 3,00%, com mediana de 1,00%.

Na comparação com abril do ano passado, as vendas do varejo tiveram alta de 1,6% em abril deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam de uma alta entre 0,80% e 5,20%, com mediana de 3,00%. Até abril, as vendas do varejo restrito acumulam altas de 3,0% no ano e de 6,4% nos últimos 12 meses.

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Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 1,9% em abril ante março, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde uma alta de 0,40% a 6,00%, com mediana de 2,45%.

Na comparação com abril do ano passado, as vendas do varejo ampliado cresceram 9,1% em abril deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam de um avanço de 6,50% a 17,00%, com mediana de 9,10%. Até abril, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam altas de 5,1% no ano e de 7,7% nos últimos 12 meses.

O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito subiu 0,1% no trimestre encerrado em abril.

O emprego na indústria ficou estável (0,0%) na passagem de março para abril, na série livre de influências sazonais, informou nesta quarta-feira, 12, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com abril de 2012, no entanto, o emprego industrial caiu 0,5% em abril deste ano. No acumulado de 2013 até abril, os postos de trabalho na indústria recuaram 0,9%, enquanto em 12 meses acumulou queda de 1,3%.

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O economista-chefe da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, acredita que a melhora dos indicadores industriais em abril reflete os resultados da política de estímulos do governo, como a desoneração da folha de salários e a redução do custo de energia.

Mais cedo nesta terça-feira, 11, a CNI anunciou que o nível de utilização da capacidade instalada ficou em 83,3% em abril, o maior nível desde junho de 2011. Em março, o patamar estava em 82,6% e, em abril de 2012, em 81,8%. O resultado de abril superou o teto das projeções dos analistas consultados pelo AE Projeções, de 83,20%.

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Castelo Branco destacou que os dados ainda não traduzem o início, também em abril, do aperto da política monetária, o que pode reduzir novos investimentos, já que alta dos juros deve inibir a demanda das famílias. "Então podemos ter um segundo semestre de recuperação, mas mais moderada, por conta da política monetária mais austera a partir de abril", afirmou.

Castelo Branco disse que, por outro lado, a mudança no patamar de câmbio traz mais competitividade aos produtos brasileiros, embora ponha mais rigidez no combate à inflação. "Precisamos ver como isso afetará a demanda e a expectativa dos empresários. Isso vai refletir mais no segundo semestre", previu.

Sobre o possível anúncio na quarta-feira, 12, de um programa de estímulo à compra de eletrodomésticos para os mutuários do Programa Minha Casa, Minha Vida, Castelo Branco disse que medidas como esta têm impactos positivos na demanda, mas têm sido frustrantes para sustentar o setor industrial como um todo. "Precisamos ser mais ambiciosos em medidas com maior amplitude sobre o custo do setor industrial", defendeu.

A indústria paulista foi destaque no crescimento da produção industrial no País em abril. O avanço registrado em São Paulo ante abril de 2012 foi de 10,7%, acima da média de 8,4% para o País. No acumulado de janeiro a abril, a produção industrial de São Paulo cresceu 3,0%, ante alta de 1,6% no Brasil, como mostrou a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física - Regional, divulgada nesta sexta-feira, 7, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relatório, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) destacou que a indústria paulista está puxando a nacional. "A consistência do movimento ascendente da indústria brasileira vem mais dos resultados positivos da produção industrial de São Paulo, não somente devido ao seu ritmo de crescimento, mas também pelo seu aspecto mais geral - um bom número de ramos da indústria paulista tem apresentado crescimento da produção", diz o documento.

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Em São Paulo, a alta da produção foi puxada pelos setores de veículos automotores, farmacêutico e de alimentos. Na passagem de março para abril, porém, a indústria paulista cresceu 1,0%, abaixo da média nacional de 1,8%.

Fernando Abritta, economista da Coordenação de Indústria do IBGE, ressaltou que a elevação da produção foi disseminada geograficamente. Segundo a pesquisa regional, houve avanço em nove dos 14 locais pesquisados pelo IBGE na passagem de março para abril.

Ainda assim, Abritta recomenda cautela ao analisar a retomada da indústria para o ano como um todo. "É bom aguardar o fim do semestre para vermos melhor a recuperação", afirmou o economista do IBGE.

O crescimento nas comparações de abril deste ano com igual mês do ano passado foi mais acelerado por causa do calendário, observou Abritta. Segundo o IBGE, abril deste ano teve 22 dias úteis, contra 20 há um ano.

Na ponta negativa, a queda na produção de minério de ferro puxou para baixo a indústria do Pará. A produção industrial paraense em abril recuou 1,4% ante março e 16,2% em relação a abril de 2012. No Espírito Santo, a indústria siderúrgica foi a vilã. Por lá, a produção industrial caiu 8,0% em relação a abril do ano passado, mas demonstrou recuperação frente a março, com alta de 0,7%.

A produção industrial avançou em nove dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de março para abril. Os destaques foram Minas Gerais (2,8%), Bahia (2,5%) e Pernambuco (2,3%).

A Região Nordeste (1,2%), São Paulo (1,0%), Espírito Santo (0,7%), Santa Catarina (0,2%), Rio Grande do Sul (0,2%) e Paraná (0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas, porém menos intensas do que a média nacional (1,8%). O Ceará ficou estável pelo segundo mês consecutivo.

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Em sentido oposto, apresentaram taxas negativas o Pará (-1,4%), Goiás (-1,2%), Rio de Janeiro (-0,4%) e Amazonas (-0,4%).

Na comparação com abril de 2012, 12 dos 14 locais pesquisados apresentaram expansão na produção industrial, o que foi classificado como "perfil disseminado de resultados positivos".

Os destaque foram a Bahia (13,5%), o Rio Grande do Sul (11,2%) e São Paulo (10,7%). Os dois únicos resultados negativos foram registrados no Pará (-16,2%) e Espírito Santo (-8,0%).

O setor de TV por assinatura registrou mais 160,4 mil assinaturas em abril deste ano, elevando para 16,97 milhões o número de domicílios com o serviço. Os números, divulgados na última quarta-feira (5) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), representam uma evolução de 0,95% na base de assinantes em relação a março último e de 4,8% na comparação com abril do ano passado.

Considerando o número médio de 3,2 pessoas por domicílio, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os serviços de TV por Assinatura são distribuídos para aproximadamente 54,3 milhões de brasileiros e estão presentes em 28,1% dos domicílios do País.

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Em abril, a participação dos serviços prestados via satélite atingiu 62% da base e a dos serviços a cabo alcançou 37,6% das assinaturas.

As encomendas à indústria de bens manufaturados dos EUA aumentaram US$ 4,9 bilhões em abril, ou 1,0%, para US$ 474 bilhões, em comparação com março, informou o Departamento do Comércio. Em março as encomendas haviam caído 4,7%. No entanto, o avanço de abril foi menor do que o de 1,5% previsto pelos economistas consultados pela Dow Jones.

A fabricante de aeronaves Boeing recebeu mais encomendas durante o mês de abril, o que provavelmente impulsionou os resultados gerais. Excluindo transportes, as novas encomendas à indústria caíram 0,1% em abril, depois da queda de 2,8% em março. Entre os maiores declínios esteve a demanda por computadores, que diminuiu mais de 9,0%.

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Os investimentos das empresas, medidos pelas encomendas de bens de capital não ligados à defesa excluindo aeronaves, aumentaram 1,2% em abril, depois de subirem 1,1% em março. Com ajuste pela inflação, os investimentos das empresas ainda estão abaixo do nível anterior à recessão. Fonte: Dow Jones Newswires.

O crescimento da categoria de bens duráveis, de 1,1% de março para abril, foi influenciado, sobretudo, pela produção de eletrodomésticos. Neste caso, foram destaques os fornos microondas e as motocicletas. Os bens de consumo duráveis acumulam alta de 6,7% em dois meses consecutivos, março e abril, e a de semi e não duráveis, com alta de 0,9% na margem, eliminou parte da perda de 2,6% observada entre fevereiro e março.

Já na categoria de bens intermediários, a alta mais tímida do que as das demais categorias, de 0,4%, foi motivada por paradas programadas em algumas indústrias, como a de papel e celulose e petróleo e gás, informou o gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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A expansão da produção industrial na passagem de março para abril, de 1,8%, teve perfil generalizado de crescimento. Foram registradas altas em todas as categorias de uso e em 17 dos 27 ramos pesquisados, com destaque para as influências de veículos automotores (8,2%), máquinas e equipamentos (7,9%) e alimentos (4,8%).

O IBGE destacou ainda que a indústria acumula ganho de 2,7% nos meses de março e abril. A taxa de 1,8% é a maior verificada desde janeiro deste ano (2,7%). Nos meses de março e abril, o grupo de automotores acumulou alta de 15,6%; o de máquinas e equipamentos, 19,3%; enquanto o de alimentos eliminou a perda de 4,5% registrada em fevereiro e março. A categoria de uso de bens de capital, que na passagem de março para abril avançou 3,2%, acumulou ganho de 15,5% nos primeiros quatro meses do ano.

As despesas do Governo Federal estão crescendo num ritmo muito mais forte do que as receitas ao longo deste ano. Enquanto a despesa total do Governo Central registrou um aumento de 13,4% até abril, as receitas avançaram apenas 4,9%. As despesas no período somaram R$ 286,30 bilhões e as receitas totalizaram R$ 377,71 bilhões, de acordo com dados do Tesouro Nacional.

Em abril, as despesas cresceram 21,2%, para R$ 81,684 bilhões, e as receitas tiveram uma expansão de 30,3%, chegando a R$ 104,26 bilhões.

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Os gastos com investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) somam até abril R$ 15,4 bilhões, com crescimento de 22,7%. O volume de investimentos do PAC é importante porque esses gastos poderão ser abatidos da meta fiscal.

O total de investimentos no período soma R$ 23 bilhões, com alta de 8,8%. Destes, R$ 20,69 bilhões são despesas inscritas no chamado "restos a pagar". Essas despesas foram empenhadas em anos anteriores e transferidas para o Orçamento de 2013. Apenas R$ 2,26 bilhões de investimentos pagos são do Orçamento deste ano, segundo o Tesouro Nacional.

As contas do Governo Central, que reúne o Tesouro Nacional, INSS e Banco Central, apresentaram em abril um superávit primário de R$ 7,210 bilhões. O resultado do mês mostra um crescimento expressivo em relação março deste ano, quando o superávit primário do Governo Central foi de apenas R$ 199,1 milhões. Em abril do ano passado, o superávit primário foi de R$ 11,479 bilhões.

De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 29, o Tesouro Nacional contribuiu para o resultado com um superávit de R$ 13,658 bilhões. Já as contas do INSS apresentaram em abril um déficit primário de R$ 6,181 bilhões e o Banco Central, um resultado também negativo de R$ 266,6 milhões.

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No acumulado do ano até abril, o superávit primário das contas do Governo Central somou R$ 26,885 bilhões, o que representa uma queda de 40,3% em relação aos quatro primeiros meses de 2012, quando ficou em R$ 45,062 bilhões. O esforço fiscal caiu de 3,24% para 1,77% do Produto Interno Bruto (PIB).

As contas do Tesouro acumulam um superávit de R$ 48,017 bilhões, ante R$ 60,411 bilhões em 2012. Já a Previdência Social acumula um déficit maior, de R$ 20,848 bilhões (ante R$ 15,229 bilhões), e o Banco Central de R$ 282,9 milhões, em comparação aos R$ 120,9 milhões no mesmo período do ano passado.

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) subiu para 11,4% em abril, de 10,9% em março, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira, 29, pela Fundação Seade e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A alta do desemprego no mês passado se deveu às quedas do nível de ocupação na Indústria de Transformação (-4,6% ou -75 mil postos de trabalho), no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-1,0% ou -18 mil postos) e na Construção (-0,4% ou -3 mil postos). Houve elevação nos Serviços (0,4% ou mais 22 mil postos de trabalho).

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O total de desempregados na RMSP em abril foi estimado em 1,230 milhão de pessoas, 54 mil a mais que em março. A taxa de participação (62,2%) não variou no período em análise.

Ainda de acordo com a PED, o rendimento médio real dos ocupados na RMSP em março recuou 0,5% em relação a fevereiro, passando para R$ 1.705. Já a renda média real dos assalariados teve queda de 0,9%, para R$ 1.717.

Sete regiões

A taxa de desemprego no conjunto das sete regiões metropolitanas onde a Fundação Seade e o Dieese realizam a PED subiu em abril em relação a março, passando de 11% para 11,3% no período. De acordo com a Seade e o Dieese, o nível de ocupação nas regiões apresentou ligeira queda de 0,4%, com a eliminação de 80 mil postos de trabalho. A PED é realizada nas regiões metropolitanas do Distrito Federal, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo.

De acordo com a Seade e o Dieese, o nível de ocupação subiu no Distrito Federal (0,6%), em Belo Horizonte (0,5%) e no Recife (0,4%). Porém, o nível de ocupação caiu em Salvador (-2,1%), Fortaleza (-1,2%), São Paulo (-0,5%) e Porto Alegre (-0,4%).

Entre os setores avaliados, o nível ocupacional recuou na Indústria de Transformação (-3,4% ou -98 mil postos de trabalho) e no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-1,2% ou -47 mil postos). Segundo a pesquisa, o nível ocupacional ficou relativamente estável nos Serviços (0,3% ou mais 34 mil postos) e na Construção (0,3% ou mais 4 mil postos).

O rendimento médio real dos ocupados nas sete regiões caiu 0,4% em março ante fevereiro, para R$ 1.583. A renda média real dos assalariados recuou 0,3% na mesma base de comparação, para R$ 1.622.

As vendas do varejo brasileiro registraram crescimento de 3,1% em abril em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o SpendingPulse, índice lançado este ano pela MasterCard. O relatório é baseado nas atividades de vendas na rede de pagamentos MasterCard, juntamente com as estimativas para todas as outras formas de pagamento, incluindo dinheiro e cheque. Em março, o relatório apontou crescimento de 2,7% nas vendas do setor ante o mesmo período do ano passado.

De acordo com o SpendingPulse, o resultado de abril ainda é impactado pela cautela do consumidor diante do atual cenário econômico de pressão inflacionária. Há ainda o efeito do encarecimento do crédito para o consumidor por conta da elevação da taxa básica de juros.

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A Mastercard informou que o vestuário foi o único setor que manteve o crescimento acima do varejo total, embora não tenha destacado o índice de alta de cada segmento. Móveis e eletrônicos, supermercados e materiais de construção cresceram abaixo do ritmo de vendas do varejo total, segundo o relatório.

O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista subiu 0,2% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira, 28, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na mesma base de comparação, na série sem ajuste sazonal, o indicador avançou 3,8%.

Além disso, o INA teve alta de 10,4% na comparação de abril de 2013 com o mesmo mês do ano passado. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2013, o INA registra avanço de 4,3% ante o mesmo período do ano passado. Já no acumulado em 12 meses até abril, houve queda de 1,0%.

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O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) desacelerou para 82,1% em abril, na comparação com os 82,2% de março, na série com ajuste sazonal. Em abril de 2012, o nível de utilização ficou em 81,6%. Na série sem ajuste sazonal, o Nuci de abril deste ano teve alta para 82,2% ante 81,2% em março. Em abril de 2012, o Nuci ficou em 81,0%.

A Fiesp revisou para baixo o Indicador de Nível de Atividade (INA) referente a março, na comparação com fevereiro, para +0,9%, com ajuste, de +1,1% na leitura inicial. Na série sem ajuste, o INA passou de uma alta de 8,8% para um avanço de 8,2%.

Confiança

A confiança dos empresários industriais paulistas ficou em 51,6 pontos na pesquisa Sensor de maio, ante 50,9 pontos na sondagem da Fiesp de abril. O indicador busca obter informações da atividade da indústria de transformação durante o mês corrente da coleta de dados. De acordo com a Fiesp, dos cinco itens que compõem o Sensor, dois apresentaram alta em relação à sondagem anterior, dois ficaram estáveis e um recuou.

No caso das altas, o item Emprego saiu de 44,3 pontos em abril para 51,7 pontos em maio, assim como o item Investimento, que passou de 53,0 pontos para 55,2 pontos. Já o item Mercado saiu de 54,5 para 53,1, o que é considerado estabilidade pela Fiesp. O item Estoque também ficou estável (de 50,8 pontos para 51,2 pontos). O item Vendas, por sua vez, teve queda de 52,1 para 46,6, também na passagem de abril para maio.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira, 28, registrou alta de 0,35% em abril. No acumulado do ano, o indicador teve queda de 0,06%, e, em 12 meses, alta de 5,48%. O índice de 0,35% em abril é o maior registrado na indústria de transformação neste ano, segundo o IBGE.

Em abril, ante o mês anterior, 18 das 23 atividades pesquisadas apresentaram variações positivas de preços, contra 14 registradas em março ante fevereiro. As quatro maiores variações foram na indústria farmacêutica (1,95%), borracha e plástico (1,43%), papel e celulose (1,31%) e têxtil (1,29%).

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Alimentos

A indústria de alimentos perdeu peso na formação do Índice de Preços ao Produtor (IPP) em abril, comparado a março, segundo o técnico da coordenação de Indústria do IBGE Cristiano Santos. O peso dos alimentos na formação da taxa passou de 19,20% em março para 19,16% em abril. O mesmo ocorreu com a indústria de veículos automotores (de 11,33% para 11,32%) e com o refino de petróleo e produtos de álcool (de 11,30% e 11,27%). Em contrapartida, os demais setores aceleraram de 34,68% para 34,82%.

Os alimentos, que representaram a principal influência do IPP em março, contribuindo para conter a alta taxa, em abril não registraram o mesmo desempenho. Em março, os alimentos tiveram influência de -0,24 ponto porcentual na formação do índice, enquanto em abril a influência foi de 0,03 ponto porcentual.

"A super safra fez com que o nível de preços da maioria dos produtos, cujas cotações são dadas no mercado doméstico, caísse no início do ano. Isso não acontece da mesma forma agora. Além disso, a alta de preços dos produtos químicos está elevando os preços na lavoura", afirmou Santos, complementando que a tendência é de que a safra não tenha tanta influência sobre os preços nos meses seguintes.

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