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Os remédios lideraram a lista dos principais impactos na inflação de abril, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 8. O item acelerou 2,99% no mês, por causa do reajuste autorizado sobre os preços em 31 de março, que variou de 2,70% a 6,31%.

Assim, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais subiu de 0,32% em março para 1,28% em abril e registrou a maior variação entre os grupos no mês passado. Em abril, o grupo Habitação subiu 0,62%; Artigos de Residência, 0,63%; Vestuário, 0,65%; Transportes, -0,19%; Despesas Pessoais, 0,61%; Educação, 0,10%; e Comunicação, -0,32%.

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O grupo Alimentação e Bebidas seguiu em desaceleração, com taxa de 0,96%, ante 1,14% em março. Os destaques de queda ficaram com o açúcar refinado (-4,50%), açúcar cristal (-3,41%) e óleo de soja (-2,87%). Em contrapartida, as principais altas de preços foram registradas na batata inglesa (16,16%), feijão carioca (9,44%) e feijão mulatinho (7,76%).

Domésticos

O segundo principal impacto na inflação medida pelo IPCA, após os remédios, foi o do item empregado doméstico, que variou de 1,53% em março para 1,25% em abril. O impacto foi de 0,05 ponto porcentual.

"Ainda que o empregado doméstico tenha desacelerado de um mês para o outro, assim como manicure (de 1,30% para 1,15%) e cabeleireiro (de 1,14% para 0,43%), o grupo das despesas pessoais subiu de 0,54% para 0,61%, sob a influência do item recreação (de -0,72% para 0,14%), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em nota oficial.

Com o mesmo impacto, de 0,05 ponto porcentual, o item refeição consumida fora de casa ocupou a segunda posição nos principais impactos.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,55% em abril, ante 0,47% em março, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira, 8. O resultado veio acima do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma taxa entre 0,42% e 0,54%, com mediana de 0,48%.

No ano, o IPCA acumula alta de 2,50% e, em 12 meses, de 6,49%. Desta forma, o IPCA voltou ao intervalo perseguido pelo Banco Central, de 2,5% a 6,5%, sendo o centro da meta 4,5%.

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A desaceleração nos preços de alimentos in natura no atacado, cuja taxa passou de 8,32% em março para 1,73% em abril, influenciou a queda do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI). A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou nesta quarta-feira, 8, que o IGP-DI registrou deflação de 0,06% em abril, ante alta de 0,31% em março. No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de -0,78%, em março, para -1,50%, em abril. Segundo a FGV, foram destaque aves (-2,20% em março para -10,41% em abril), milho em grão (-5,20% para -11,18%) e laranja (7,69% para -7,72%). Em sentido ascendente, a FGV mencionou mandioca (aipim) (-9,63% para -2,76%), minério de ferro (6,76% para 7,90%) e café (em grão) (-3,88% para -0,11%).

No índice do grupo Bens Intermediários no atacado, que apresentou taxa de variação de -0,26%, ante -0,17%, no mês anterior, o principal responsável pelo recuo foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de 3,51% para -0,52%.

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No caso da inflação para consumidores, cinco das oito classes de despesa apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,52%, em abril, menos do que os 0,72% no mês anterior. A maior contribuição para o recuo da taxa do índice, segundo a FGV, partiu do grupo Alimentação (1,31% para 0,95%). Nesta classe de despesa, a FGV destacou o item aves e ovos, cuja taxa passou de 2,55% para -1,65%. Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (0,74% para 0,47%), Educação, Leitura e Recreação (0,24% para -0,49%), Transportes (0,34% para 0,13%) e Comunicação (0,45% para -0,35%). Os itens que contribuíram para estes movimentos foram tarifa de eletricidade residencial (0,82% para -0,29%), show musical (2,20% para -2,53%), etanol (2,19% para 0,05%) e tarifa de telefone residencial (0,38% para -1,48%), respectivamente.

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou deflação de 0,06% em abril, após avançar 0,31% em março. O IGP-DI acumula alta de 6,83% em 12 meses e 0,76% no ano, divulgou nesta quarta-feira, 8, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou dentro do intervalo das projeções do mercado. De acordo com estimativas de 40 instituições do mercado financeiro ouvidas pela AE Projeções, as expectativas foram de -0,13% a 0,15%. Foi inferior, entretanto, à mediana de +0,06%.

A FGV informou os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, ficou em -0,39% no mês passado, após ficar em 0,12% em março. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, cresceu 0,52% em abril, em comparação com a alta de 0,72% em março. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou elevação de 0,74% no mês passado, em comparação com a taxa positiva de 0,50% em março. O período de coleta de preços para o IGP-DI de abril foi do dia 1º a 30 do mês passado.

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Agropecuária

A inflação agropecuária voltou a cair em abril. Os preços dos produtos agrícolas atacadistas registraram variação de -2,69% no mês passado, após queda de 0,72% em março. Segundo a FGV, a inflação industrial atacadista foi positiva. Os preços dos produtos industriais no atacado registraram alta de 0,51% no mês anterior, em comparação à alta de 0,46% em março.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 0,40% em abril, após alta de 1,18% em março.

Os preços dos bens intermediários caíram 0,26% no mês passado, em comparação à taxa, também negativa, de 0,17% em março. Já os preços das matérias-primas brutas registraram queda de 1,50% em abril, em comparação à queda de 0,78% em março.

A caderneta de poupança registrou entrada recorde de recursos para meses de abril e para o primeiro quadrimestre, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC), nesta terça-feira (7). Os depósitos na poupança superaram os saques em R$ 2,616 bilhões no mês passado, maior valor para o período na série iniciada em 1995. O recorde anterior era de abril de 2007, quando a captação líquida de recursos somou R$ 2,046 bilhões.

De janeiro a abril de 2013, os depósitos superaram os saques em R$ 13,197 bilhões, acima do recorde anterior, de R$ 5,942 bilhões, verificado nos quatro primeiros meses de 2010. A captação representa crescimento de 221% no quadrimestre em relação ao mesmo período de 2012, quando somou R$ 4,107 bilhões. Os depósitos cresceram 14% e os saques aumentaram 12%, na mesma comparação.

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A captação vem se mantendo positiva no encerramento do mês desde março de 2012. Os dados do BC mostram ainda que os rendimentos creditados aos poupadores no ano aumentaram apenas 0,23% no período, apesar do forte crescimento do saldo. A pequena alta reflete, em parte, a mudança no cálculo da rentabilidade da poupança para recursos depositados a partir de maio de 2012.

A "nova poupança" rendeu 0,4134% ao mês entre 1º de janeiro e meados de abril. Após o aumento recente da taxa básica de juros, para 7,5% ao ano, passou a render 0,4273% ao mês. Para os recursos depositados antes da alteração nas regras, o rendimento é de 0,50% ao mês. A captação positiva de recursos, somada aos rendimentos da caderneta, elevaram o saldo total de depósitos de R$ 513,8 bilhões no fim de março para R$ 518,7 bilhões ao final de abril. Em abril de 2012, estava em R$ 433,3 bilhões.

Os preços dos itens que compõem a cesta básica subiram em abril em 12 das 18 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza, mensalmente, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica.

As altas mais expressivas, de acordo com o levantamento, foram apuradas no Recife (6,55%), em João Pessoa (5,94%) e Belém (5,25%). As retrações mais significativas ocorreram em Salvador (-4,63%), Porto Alegre (-3%) e Campo Grande (-1,73%).

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Em abril, São Paulo continuou a ser a capital onde se apurou o maior valor para a cesta básica: R$ 344,30. Na sequência aparecem Manaus (R$ 339,64), Vitória (R$ 328,94) e Rio de Janeiro (R$ 327,52). Já os valores mais baixos foram verificados em Aracaju (R$ 247,72), Salvador (R$ 268,05) e Campo Grande (R$ 271,65).

Acumulado

No acumulado dos primeiros quatro meses de 2013, as 18 capitais pesquisadas registraram expansão nos preços da cesta básica. As altas mais expressivas foram registradas em João Pessoa (22,33%), Aracaju (21,40%) e no Recife (19,84%). Já Porto Alegre (6,08%), Florianópolis (7,36%) e Goiânia (8%) registraram os menores aumentos.

Em 12 meses, entre maio de 2012 (quando o Dieese divulgava a estimativa de preços da cesta básica em 17 capitais, sem os dados de Campo Grande) e abril último, houve aumento acima de 10% em todas as regiões, com as maiores variações em João Pessoa (34,11%), Recife (33,21%) e Fortaleza (32,99%). As menores variações foram verificadas em Porto Alegre (16,48%), Curitiba (18,98%), Florianópolis (20,75%) e Goiânia (20,76%).

As 18 capitais pesquisadas mensalmente pelo Dieese são Vitória (ES), Manaus (AM), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Aracaju (SE), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Belém (PA), João Pessoa (PB), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Recife (PE), Natal (RN) e Florianópolis (SC).

As vendas internas de máquinas agrícolas no atacado em abril apresentaram uma alta de 0,5% sobre março e avanço de 32,3% ante igual mês de 2012. Ao todo, foram vendidas 7.356 unidades, informou nesta terça-feira, 07, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No acumulado dos quatro meses de 2013 as vendas somam alta de 29,6% sobre o igual período de 2012.

Já a produção de máquinas agrícolas subiu 6,4% em abril na comparação com o mês anterior e chegou a 9.100 unidades. O resultado significa um aumento de 28,3% sobre abril de 2012. No acumulado de 2013 foram produzidas 31.531 máquinas agrícolas, número 10,1% maior que o de igual intervalo do ano passado.

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As exportações de máquinas agrícolas totalizaram US$ 339,45 milhões em abril, um aumento de 17,4% na comparação com março e alta de 29,2% quando comparadas com igual mês de 2012. Em 2013 até abril, as exportações em valores recuaram 2,8% ante os quatro meses de 2012.

Foram exportadas, ao todo, 1.557 máquinas agrícolas em abril, alta de 35,4% sobre março e avanço de 7,8% sobre o mesmo mês de 2012. No acumulado do ano, as exportações de máquinas agrícolas somaram 4.513 unidades, queda de 27,3% sobre igual período de 2012.

Empregos estáveis

O setor encerrou abril com 153.029 empregados, o que representa uma alta de 0,5% em relação a março. Na comparação com abril de 2012, houve avanço de 5,4% no contingente de empregados, considerando autoveículos e máquinas agrícolas.

O segmento de autoveículos registrou crescimento de 0,6% ante março no total de empregados, totalizando 132.562. Em relação a igual mês do ano passado, o avanço em abril foi de 5,8%.

O segmento de máquinas agrícolas teve diminuição de 0,2% no número de empregados na comparação com março e registrou 20.467 funcionários. Na comparação com abril de 2012, a alta foi de 2,9%.

A Anfavea informou também que a fatia de automóveis e veículos comerciais leves bicombustíveis (flex) atingiu 88,7% em abril, abaixo da participação registrada em março, de 88,9%. Ao todo, os veículos flex somaram 281.017 unidades. Em abril do ano passado, a participação das vendas dos veículos flex foi de 85,7%.

Os preços dos produtos no comércio eletrônico caíram em média 0,44% em abril, na comparação com março, de acordo com o índice da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e do site Buscapé (Fipe/Buscapé), divulgado nesta segunda-feira, 06. A queda confirma a tendência deflacionária observada ao longo de 27 meses em que o índice foi calculado, interrompida apenas nos meses de agosto de 2011 (+0,59%), janeiro de 2012 (+0,90%) e no primeiro mês deste ano (+2,39%).

Dos dez grupos de produtos analisados pelo índice, quatro registraram alta de preço em abril: Moda e Acessórios (0,39%), Casa e Decoração (0,24%), Informática (0,14%) e Brinquedos e Games (0,03%). Os seis que tiveram retração foram Telefonia (-1,07%), Fotografia (-0,78%), Eletrodomésticos (-0,76%), Eletrônicos (-0,65%), Cosméticos e Perfumaria (-0,04%) e Esportes e Lazer (-0,01%).

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Das 151 categorias de produtos pesquisadas em abril, 80 tiveram uma queda média de preço de -0,84%, enquanto 71 tiveram aumento médio de preços de 0,32%. Os produtos com as maiores quedas de preços foram skate (-2,52%), ar condicionado (-2,28%), caixa de som para PC (-2,01%), barraca (-1,51%), torradeira (-1,46%), celular e smartphone (-1,29%), geladeira (-1,24%) e liquidificador (-1,23%).

Já os produtos com as maiores altas foram memória para PC (4,54%), mochila de hidratação (2,09%), bola de futebol (1,97%), frigideira (1,70%), colchão (1,46%), bicicleta ergométrica (1,16%) e ventilador (0,94%).

Na comparação com igual mês de 2012, abril registrou queda de 4,94%, com 8 dos 10 grupos apresentando redução de preços. Das 151 categorias de produtos pesquisadas, 97 apresentaram queda média de 6,68%, enquanto 54 registraram aumento médio de preço de 2,76% em 12 meses.

O grupo com a maior queda foi o de Eletrônicos (-12,43%), influenciado principalmente por televisores (-13,92%), micro system (-9,96%) e Blu-Ray (-7,63%). O segundo grupo com queda mais expressiva foi Moda e Acessórios (-11,83%), seguido por Fotografia (-9,19%) e Telefonia (-8,99%). O grupo de Eletrodomésticos, que é o de maior peso no e-commerce, teve baixa de preço de 0,58%.

A percepção de desaceleração das vendas no mês de abril levou o Índice de Confiança no Comércio a cair 2,9% no período de fevereiro a abril, em comparação com o mesmo período do ano anterior, informou nesta sexta (3) o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda supera a registrada no primeiro trimestre do ano (janeiro/fevereiro/março), 2,3%, também em relação ao ano anterior.

A percepção de que a demanda diminuiu foi verificada pelo Índice da Situação Atual, que havia variado 4,1% no trimestre encerrado em março, ante o ano anterior, e caiu para 0,7% quando analisados em conjunto os meses de fevereiro, março e abril.

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No trimestre encerrado em abril, 16,9% das empresas consultadas avaliaram o nível da demanda como forte, enquanto 18,5% classificaram-no de fraco. No mesmo período de 2012, essas proporções eram 18,6% e 20,9%.

Apesar disso, o Índice de Expectativas, em relação às vendas, teve um avanço considerado expressivo pela FGV. Depois de ter caído 8,9% no mês março, ele teve redução da taxa negativa para 1,3% em abril. O resultado trimestral encerrado em abril também foi melhor que o do trimestre encerrado no mês anterior: -5,2% contra -6,4%.

De acordo com a pesquisa, 50,2% dos entrevistados no trimestre encerrado em abril preveem aumento das vendas nos próximos três meses, enquanto 5% esperam que o movimento caia. Em março, os números eram 45,2% e 5,5%, enquanto em abril do ano passado eram 60,6% e 5,2%. A previsão de 53,8% dos comerciantes para os próximos seis meses é que haverá melhora, enquanto 3,5% esperam piora.

No varejo, a variação negativa da confiança continua a aumentar, tanto no restrito quanto no ampliado. No primeiro, a variação verificada entre os anos de 2012 e 2013 passou de -2,3% para -4% na passagem do trimestre janeiro/fevereiro/março para fevereiro/março/abril. No segundo, o percentual passou de -2,8% para -3,6%.

O varejo ampliado teve uma queda mais discreta porque os dois setores que o diferenciam do restrito tiveram alta. O segmento veículos, motos e peças saiu de -1% para 0,7% na mesma base de comparação. Já o de material para construção reduziu a queda de -8% para -6,3%.

A economista do banco ABC Brasil Mariana Hauer classificou de ruim o resultado da produção industrial de março e disse que os dados fracos podem levar à revisão para baixo do Produto Interno Bruto (PIB), embora não tenha estimado de quanto seria essa queda.

Nesta sexta-feira, 03, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a produção industrial aumentou 0,7% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (de 0,5% a 2,1%), mas abaixo da mediana de 1,3%.

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"(A produção industrial de) janeiro apresentou forte resultado positivo (2,5%), fevereiro foi fortemente negativo (-2,4%, após revisão) e março acabou vindo fraco", disse Mariana, afirmando que o primeiro trimestre é um resultado perto do "zero a zero". Ela viu como destaque positivo o setor de bens de capital, que cresceu 4,3% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado.

A confiança do empresário do comércio evoluiu desfavoravelmente no mês de abril, quando avaliado em médias móveis. O Índice de Confiança do Comércio (Icom), divulgado nesta sexta-feira, 03, pela Fundação Getulio Vargas (FGV) para o trimestre encerrado em abril, foi de -2,9,%, em comparação ao resultado do mesmo período do ano anterior. Foi a quarta piora consecutiva do indicador. Em março, a taxa ficou em -2,3%, na mesma base de comparação.

"O Icom da FGV mostra que o setor inicia o segundo trimestre em ritmo de atividade moderado. O resultado foi influenciado pela percepção de desaceleração das vendas no próprio mês de abril", informou a FGV, em nota oficial. Em abril, o Icom ficou em 123,1 pontos, contra 121,7 pontos do mês anterior.

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No Varejo Restrito, na comparação com o mesmo período de 2012, a queda passou de -2,3% no trimestre terminado em março para um recuo de 4,0% nos três meses terminados em abril de 2013. Já no Varejo Ampliado - que inclui veículos, motos e peças e material para construção - a taxa passou de -2,8% em março para 3,6% em abril. O segmento de Material para Construção apresentou a primeira melhora em cinco meses: de -8,0% para -6,3%.

O Índice da Situação Atual (ISA-COM) do trimestre findo em abril ficou 0,7% superior ao do mesmo período do ano anterior. Em março, a variação havia sido de 4,1% na mesma comparação. Na média do trimestre terminado em abril, 16,9% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 18,5%, como fraca.

A notícia favorável foi a melhora das perspectivas para os meses seguintes. O Índice de Expectativa (IE-COM), que junto com o ISA-COM compõe o ICOM, caiu 5,2% em abril ante queda de 6,4% em março. Considerando-se a comparação interanual mensal, o avanço foi expressivo: após piorar por cinco meses, a taxa de variação do IE-COM passou de -8,9% para -1,3% entre março e abril.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que subiu 0,28% em abril, acumula altas de 1,47% no ano e de 5,37% em 12 meses encerrados em abril. Dentre os grupos que fazem parte do IPC, o que apresentou a maior alta no acumulado do ano foi Educação (6,70%), seguido por Alimentação (3,46%), Saúde (2,57%), Transportes (1,65%), Despesas Pessoais (1,14%), e Vestuário (0,65%). Habitação foi o único grupo com queda (-0,67%).

Já na comparação de 12 meses terminados em abril, a Fipe mostra que os gastos com Alimentação lideraram a lista das maiores altas, acumulando avanço de 13,62%. O grupo Despesas Pessoais veio em seguida, com 8,05%, acompanhado por Educação (8,02%). O grupo Saúde acumula acréscimo de 6,49% em 12 meses encerrados em abril. Vestuário subiu 2,75%, Habitação, 0,84%, e Transportes, 1,27%.

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As vendas no comércio paulistano, assim como a inadimplência, tiveram alta em abril, aponta relatório da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). De acordo com o Indicador do Movimento do Comércio (IMC), que avalia o volume de vendas a prazo, houve alta de 9,1% no mês na comparação com igual período do ano passado. De acordo com nota emitida pela associação, abril foi o "melhor mês do ano para o varejo". "O comércio da capital paulista foi beneficiado pela ausência do feriado prolongado da Páscoa, que este ano ocorreu em março", disse a ACSP.

Com relação às compras à vista, houve avanço de 3,3% no período, levando em consideração a mesma base de comparação, mostra o Indicador de Consulta de Cheques (ICH). Para a associação, a situação teria sido melhor caso a temperatura já tivesse caído na capital, como reflexo das estações mais frias do ano, já que as vendas da coleção outono-inverno teriam sido impulsionadas.

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A perspectiva da ACSP é de manutenção no aumento das vendas em maio pela chegada do Dia das Mães. "Espera-se que maio continue bom para o comércio com a chegada do Dia das Mães, que é a segunda melhor data para o varejo", afirmou o presidente da ACSP, Rogério Amato.

Paralelamente ao aumento nas vendas, o Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI) apresentou alta de 8,8% em abril na comparação com igual mês de 2012. Já o Indicador de Recuperação de Crédito (IRC) - registros cancelados e renegociações de crédito - registrou alta de 11,7%. Segundo a ACSP, esse indicador foi beneficiado pelas campanhas de renegociação de dívidas.

As vendas de autos e comerciais leves somaram 316.705 unidades em abril, uma alta de 29,37% sobre os 244.801 veículos vendidos em igual mês do ano passado e um avanço de 18,03% ante o total de 268.324 unidades comercializados em março, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 02, pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). As vendas do mês passado vieram acima do total de 300 mil unidades estimado para o período pela MB Associados para a Fenabrave.

No acumulado de 2013 foram comercializadas 1,104 milhão de unidades de autos e comerciais leves, o que indica alta de 8,55% sobre o acumulado de janeiro a abril de 2012, quando foram emplacados 1,017 milhão de veículos.

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As vendas de caminhões e ônibus atingiram 17.045 unidades no período, alta de 29,44% em relação a abril de 2012 e aumento de 17,56% sobre março. No acumulado de 2013, as vendas desses veículos subiram 8,19%, para 59.832 unidades ante as 58.740 unidades de igual período de 2012.

É a primeira vez em 2013 que as vendas totais acumuladas desses veículos superam o acumulado das vendas de igual período de 2012. No ano passado, os emplacamentos nos primeiros meses de caminhões em ônibus foram grandes, por conta dos estoques de veículos com motorização Euro 3 de padrão de emissões, mais baratos que os atuais Euro 5.

Incluindo motocicletas, implementos rodoviários, máquinas agrícolas e outros veículos emplacados, o total comercializado em abril de 2013 chegou a 489.730 unidades, avanço de 22% sobre as 401.458 unidades de abril de 2012 e alta de 8,27% sobre os 421.187 veículos de março.

No acumulado de 2013 os emplacamentos totais de veículos somaram 1,71 milhão de unidades, 0,82% superior aos 1,696 milhão de unidades de igual período de 2012. Assim como em caminhões e ônibus, é a primeira vez em 2013 que os emplacamentos totais acumulados de veículos superam os de iguais períodos de 2012.

A balança comercial (diferença entre exportações e importações) fechou abril com rombo de US$ 994 milhões, divulgou há pouco o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O resultado é o pior para o mês desde o início da série histórica, em 1959.

No acumulado de 2013, a balança comercial registra déficit de US$ 6,15 bilhões, o maior resultado negativo da história para o primeiro quadrimestre.

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No mês passado, o país exportou US$ 20,632 bilhões, valor recorde para o mês. As importações, no entanto, somaram US$ 21,626 bilhões, também o maior montante registrado em meses de abril. As exportações em abril, no entanto, só foram recordes porque o mês teve maior número de dias úteis do que em 2012.

Pelo critério da média diária, as vendas externas fecharam abril em US$ 937,8 milhões, queda de 4,1% em relação a abril do ano passado. A média diária das importações, no entanto, somou US$ 983 milhões, com crescimento de 5,2% na comparação com o mesmo mês de 2012 e valor recorde para o mês.

De acordo com o MDIC, os rombos na balança comercial eram esperados no início de 2013 porque, entre dezembro e abril, o governo foi obrigado a registrar importações da Petrobras feitas ao longo de 2012 que ainda não haviam sido computadas.

Depois de registrar um leve superávit em março, a balança comercial brasileira voltou a registrar déficit em abril. De acordo com dados divulgados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o déficit ficou em US$ 994 milhões, o pior resultado da história para o mês. As exportações somaram US$ 20,632 bilhões e as importações, US$ 21,626 bilhões.

Na quarta semana de abril, cujos dados foram divulgados nesta quinta-feira, 2, houve um superávit de US$ 322 milhões, com vendas externas de US$ 4,794 bilhões e importações de US$ 4,472 bilhões. Na quinta semana do mês, o superávit foi de apenas US$ 23 milhões, resultado de exportações de US$ 1,698 bilhão e compras de US$ 1,675 bilhão.

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No acumulado de janeiro a abril, a balança está deficitária em US$ 6,150 bilhões, com as vendas externas de US$ 71,468 bilhões e importações de US$ 77,618 bilhões.

Em janeiro deste ano, o déficit comercial foi de US$ 4,039 bilhões. Em fevereiro, o saldo foi negativo em US$ 1,278 bilhão. Em março, apresentou um resultado positivo de apenas US$ 161 milhões.

O Indicador de Atividade do Comércio, divulgado nesta quinta-feira, 02, pela Serasa Experian, recuou 1,4% em abril ante março, descontados os efeitos sazonais. Na comparação com abril do ano passado, porém, houve alta de 10%. Nos quatro primeiros meses de 2013, o indicador acumulou avanço de 12,9%.

Para os economistas da instituição, a alta da inflação, que impactou de modo negativo o poder de compra dos consumidores, e o início de novo ciclo de aumento da taxa básica de juros, a Selic, afugentaram os consumidores das lojas em abril.

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Os segmentos que tiveram os recuos mais expressivos na passagem de março para abril foram os de móveis, eletroeletrônicos e informática, com queda de 3%, e os de combustíveis e lubrificantes, com baixa de 1,3%. Na mesma base de comparação, também registraram recuo os segmentos de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-0,8%) e o de veículos, motos e peças (-0,6%).

Os economistas da empresa disseram que "é importante notar que o feriado da Páscoa em março estimulou o segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas naquele mês, sendo, portanto, natural o recuo observado em abril".

Os únicos segmentos do varejo que identificaram aumento de atividade em abril foram os de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, com alta de 1%, e o de material de construção, com expansão de 0,7%.

Em três meses, a inflação do grupo Alimentação saiu de alta de 2,18% para 0,95%, mostra o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Nesta quinta-feira, 02, a instituição divulgou o indicador do fechamento do mês de abril, no qual a alta dos alimentos foi de 0,95%. No mesmo período de janeiro, a taxa de variação do grupo chegava a 2,18%. Em fevereiro e março, a inflação desta classe de despesa se manteve em 1,33% e 1,31%, respectivamente.

A expectativa da FGV no início de abril já era de arrefecimento nos preços de Alimentação, devolvendo a alta do início do ano. Da terceira quadrissemana do mês para a quarta, a taxa de hortaliças e legumes passou de 9,77% para 5,48%. No encerramento de janeiro, o item registrava variação de 20,02% ante a quadrissemana anterior.

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A trajetória de desaceleração do grupo Alimentação contribuiu para a passagem do IPC-S como um todo de 1,01% no fim de janeiro para 0,52% em abril. Em fevereiro, a inflação medida pelo indicador havia ficado mais baixa (0,33%), fortemente influenciada pelo corte na tarifa de energia, mas em março voltou a subir (0,72%).

Da terceira quadrissemana do abril para a quarta, o grupo Alimentação desacelerou de uma taxa de 1,13% para o 0,95%. Acompanharam o movimento mais cinco grupos: Transportes (0,24% para 0,13%), Comunicação (-0,04% para -0,35%), Habitação (0,50% para 0,47%), Educação, Leitura e Recreação (-0,40% para -0,49%) e Despesas Diversas (0,24% para 0,23%).

O destaque para cada um dos grupos foi o comportamento de etanol (0,58% para 0,05%), tarifa de telefone residencial (-0,91% para -1,48%), tarifa de eletricidade residencial (0,14% para -0,29%), passagem aérea (-10,89% para -13,01%) e clínica veterinária (1,03% para 0,71%), respectivamente.

Do outro lado, Saúde e Cuidados Pessoais (0,79% para 1,26%) e Vestuário (0,56% para 0,82%) registraram acréscimo nas taxas de variação, pressionados por medicamentos em geral (1,43% para 2,68%) e roupas (0,78% para 1,00%).

Influências

Os itens que tiveram maior influência de baixa na quarta quadrissemana de abril foram passagem aérea (de -10,89% na terceira quadrissemana para -13,01%), tarifa de telefone residencial (-0,91% para -1,48%), frango inteiro (-2,93% para -3,76%), show musical (-3,59% para -2,53%) e massas preparadas e congeladas (-1,90% para -2,84%).

Já aqueles que exerceram maior pressão de alta foram refeições em bares e restaurantes (de 0,55% para 0,65%), batata-inglesa (17,94% para 13,89%), leite tipo longa vida (3,56% para 4,52%), vasodilatador para pressão arterial (1,62% para 2,99%) e aluguel residencial (de 0,54% para 0,54%).

A missão da Organização das Nações Unidas (ONU) no Iraque informou que mais pessoas foram mortas em ataques violentos em todo o país em abril do que em qualquer outro mês desde junho de 2008.

Os dados da ONU, divulgados nesta quinta-feira, deixam claro as preocupações de que a segurança está se deteriorando rapidamente no Iraque, onde a violência deu um salto no final do mês.

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A ONU registrou a morte de 712 pessoas no mês passado, dentre elas 117 integrantes das forças de segurança iraquianas. A capital Bagdá foi o local mais atingido.

Os números de mortos e feridos variam consideravelmente no Iraque. Dados oficiais muitas vezes diferem dos divulgados pela polícia ou funcionários de hospitais. A Associated Press registrou mais de 400 mortes em abril.

Entre 2006 e 2007, o Iraque registrou seu período de maior violência e esteve à beira de uma guerra civil. As informações são da Associated Press.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,52% no encerramento do mês de abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), desacelerando ante a última leitura de março (alta de 0,72%). Na comparação com a terceira quadrissemana do mês passado, houve um recuo de 0,02 ponto porcentual do IPC-S, já que, na ocasião, a taxa fora de 0,54%. No acumulado de 12 meses até abril, o indicador registra alta de 6,17% e, no ano, de 2,60%. O IPC-S de abril ficou dentro do intervalo das estimativas apuradas pelo AE Projeções, que iam de 0,43% a 0,55%, e acima da mediana projetada, de 0,47%.

Das oito classes de despesas analisadas, seis registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços, da terceira quadrissemana do mês para a quarta: Alimentação (de 1,13% para 0,95%), Transportes (0,24% para 0,13%), Comunicação (-0,04% para -0,35%), Habitação (0,50% para 0,47%), Educação, Leitura e Recreação (-0,40% para -0,49%) e Despesas Diversas (0,24% para 0,23%). No sentido contrário, registraram acréscimo os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,79% para 1,26%) e Vestuário (0,56% para 0,82%). O IPC-S divulgado nesta quinta-feira, 02,pela FGV é referente aos preços coletados entre os dias 1º e 30 de abril.

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