Tópicos | Abril

A indústria de máquinas e equipamentos fechou o mês de abril com faturamento bruto real de R$ 6,762 bilhões, valor 4,2% superior ao registrado em março. O resultado também é o melhor para meses de abril desde a crise financeira internacional de 2009. Os números, divulgados nesta segunda-feira, 27, são da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

Na comparação com abril de 2012, o faturamento bruto real mostrou avanço de 4,6%. No primeiro quadrimestre de 2013, informou a Abimaq, o setor faturou R$ 23,832 bilhões, queda de 8,2% em relação a igual período do ano passado.

##RECOMENDA##

O consumo aparente de máquinas e equipamentos atingiu R$ 10,172 bilhões em abril, o equivalente a uma alta de 7,3% ante março. Em relação a abril de 2012, houve um avanço de 14,9%. Nos quatro primeiros meses deste ano, o consumo aparente totalizou R$ 37,424 bilhões, alta de 6,6% ante igual período do ano anterior.

As exportações somaram US$ 909 milhões em abril, com recuo de 4,9% sobre março e queda de 11,9% em relação a igual mês do ano passado. Já as importações totalizaram US$ 2,768 bilhões em abril, alta de 6,2% ante março e avanço de 12,7% sobre o mesmo mês de 2012.

No acumulado do ano, até abril, as exportações somam US$ 3,407 bilhões, com baixa de 18,5% ante o mesmo período do ano passado, enquanto as importações totalizam US$ 10,564 bilhões, o maior valor já alcançado, que corresponde a um avanço de 6,2%.

Os dados da Abimaq mostram ainda que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor fechou o mês de abril em 74% ante 72,6% em março. Em abril, o setor somou 259,501 mil empregados, leve alta, de 0,1%, na força de trabalho em relação ao mês anterior.

Os bancos controlados pelo governo já respondem por quase metade do mercado de crédito no País. A participação de mercado de bancos públicos no crédito para consumidores e empresas chegou a 49,2% em abril, depois que essas instituições lançaram no ano passado a política agressiva de redução de juros. A pesquisa mensal de crédito do Banco Central, divulgada nesta sexta-feira, 24, mostrou que os bancos estatais registraram aumento de 29,1% na sua carteira de empréstimos nos 12 meses encerrados em abril deste ano. Nos bancos privados, a expansão foi de 6,3%.

Desde abril do ano passado, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal promoveram uma série de cortes de juros, principalmente para o consumo, dentro da política do governo para tentar acelerar o crescimento do País. O BNDES, banco estatal de desenvolvimento, também manteve o ritmo acelerado de liberação de dinheiro do Tesouro Nacional com juros subsidiados para empresas. Em abril de 2012, os bancos públicos detinham 44,4% do mercado.

##RECOMENDA##

Os dados do BC mostram que, nesse período, a inadimplência nas instituições estatais ficou estável, em 2% do total emprestado. Nas instituições privadas, esses atrasos caíram de 5,4% para 5,0% nos bancos de controle nacional, como Bradesco e Itaú-Unibanco. Nos de controle estrangeiro que atuam no País, como o Santander, a inadimplência subiu de 5,2% para 5,5%. Contribui para a taxa mais baixa no segmento público o volume de empréstimos habitacionais da Caixa e o crédito do BNDES, ambos com atrasos abaixo do verificado, por exemplo, nas linhas com juros sem subsídios, o chamado crédito livre.

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Túlio Maciel, destacou nesta sexta-feira que a participação dos bancos públicos na concessão de crédito tem evoluído mais do que a das instituições financeiras privadas nacionais e estrangeiras. Em abril, a participação das instituições públicas no crédito foi de 49,2%, ante 35,1% das particulares nacionais e de 15,8% dos privados estrangeiros, anunciou. O estoque de crédito total (livre + direcionado) nos bancos públicos teve expansão de 6,3% no primeiro quadrimestre de 2013, em relação ao mesmo período de 2012, afirmou o BC, somando R$ 1,206 trilhão. O crescimento foi de 2,1% em abril ante março e de 29,1% em 12 meses.

Nas instituições privadas nacionais, o estoque de crédito total aumentou 1,6% no ano, R$ 860,1 bilhões, estável em relação a março. O crescimento foi de 6,2% em 12 meses. Nos bancos estrangeiros privados, recuou 0,2% no ano, para R$ 386,5 bilhões. Contudo, houve aumento de 0,2% em abril ante março e de 6,6% em 12 meses.

##RECOMENDA##

A inadimplência total teve alta de 0,1 ponto porcentual nas instituições estatais no trimestre, para 2% da carteira. Nas instituições privadas nacionais, permaneceu estável, em 5% do total da carteira. Nas instituições estrangeiras, houve queda de 0,1 ponto porcentual, para 5,5% da carteira. As provisões permaneceram em 3,8% da carteira no fim de abril para as instituições financeiras públicas. Nos privados nacionais recuaram 0,2 ponto porcentual, para 6,9% e nos privados estrangeiros, a queda foi de 0,1 ponto porcentual, para 6,3% da carteira.

Os casos de crimes contra a vida registraram queda no mês de abril deste ano, na comparação com igual mês do ano passado. Dados divulgados nesta sexta-feira, 24, pela Secretaria de Estado da Segurança Pública mostram redução de 7,7% no total de homicídios registrados na cidade de São Paulo (de 103 casos em abril de 2012 para 95 no mês passado) e de 4,2% no Estado - caiu de 379 para 363 ocorrências.

Já os casos de latrocínio (assalto seguido de morte) caíram 12,5% na capital paulista: foram 14 casos no último mês, ante 16 em abril de 2012.

##RECOMENDA##

Por outro lado, o governo do Estado não conseguiu reduzir os indicadores relacionados a crimes contra o patrimônio. Os dados divulgados nesta sexta mostram aumento de 8,2% nos casos de roubo na capital paulista, atingindo a marca de mais de 10,3 mil registros no últimos mês. Em abril de 2012, foram 9.600 casos.

Em todo o Estado, os casos de roubo cresceram 4,6%: saltaram de 20,4 mil casos em abril de 2012 para 21,3 mil registros no mês passado.

O estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoas físicas recuou 0,2% em abril em relação ao mês anterior, segundo o Banco Central. Com isso, o total de recursos para aquisição de automóveis por esses consumidores ficou em R$ 192,490 bilhões no mês passado. No acumulado do ano, houve retração de 0,4%. Em 12 meses, foi registrado crescimento de 4,9%.

As concessões acumuladas no mês de abril para financiamento de veículos para pessoa física somaram R$ 7,660 bilhões, o que representa alta de 8,0% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, houve queda de 1,1%. Em 12 meses, houve recuo de 5,9%.

##RECOMENDA##

O BC informou ainda que o saldo de operações de leasing para compra de veículos por pessoas físicas registrou queda de 6,9% ante março. O saldo ficou em R$ 13,562 bilhões no final do mês passado. No ano, a queda é de 23,5%. Em 12 meses, o recuo foi de 52,1%.

Em apenas um mês o Brasil ativou mais linhas 4G do que toda América Latina no ano passado. Foram habilitados 40 mil conexões LTE na região, contra 48,4 mil no Brasil no mês de abril. OS dados são da Anatel e da consultoria Frost & Sullivan.

Em relação ao acesso na América Latina, a consultoria revela que chegarão a 27,7 milhões de linhas em 2017. A projeção é feita com base no crescimento médio anual de 269,9%, impulsionado pela adoção de países que já lançaram o 4G, como o Brasil. O estudo ainda revela que o serviço ainda contará com cobertura limitada, baixa disponibilidade de dispositivos e preços altos. 

##RECOMENDA##

A economista do Banco ABC Brasil Mariana Hauer disse que o mercado de trabalho seguirá pressionando a inflação. "Essa pressão vai continuar enquanto o mercado de trabalho estiver aquecido", afirmou ela, ao analisar a taxa de desemprego, que subiu de 5,7% em março para 5,8% em abril, segundo informou nesta quinta-feira, 23, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a menor para um mês de abril desde o início da série histórica, em março de 2002.

Mariana disse que o cenário do mercado de trabalho permanece estável. "Por enquanto, não podemos falar em qualquer tendência." Ela afirmou que uma mudança desse quadro não deve ocorrer tão cedo. Por isso, a economista, que não havia fechado os cálculos para a projeção de maio, adiantou que o cenário "não deve mudar muito".

##RECOMENDA##

Segundo o IBGE, o rendimento médio real dos trabalhadores registrou baixa de 0,2% em abril ante março. Mariana disse que essa queda na margem já era esperada "porque o mercado de trabalho se estabilizou, a taxa de desemprego parou de cair". Segundo ela, o rendimento médio real, mesmo quando se analisado por setores ou regiões, permanece estável.

O setor de serviços foi o que mais gerou empregos formais em abril, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ao todo, o setor gerou 75.220 postos de trabalho. De acordo com o MTE, todos os setores registraram criação líquida de vagas em abril. A indústria de transformação foi responsável pela criação de 40.603 empregos; a construção civil, 32.921; a agricultura, 24.807; o comércio, 16.631; a administração pública, 3.857; os serviços industriais de utilidade pública, 2.237, e a extrativa mineral, 637.

Por regiões, o Sudeste foi o que mais criou empregos em abril, com um total de 127.210, seguido pelo Sul, com 39.294; Centro-Oeste, com 29.978, e Norte, com 2.059. Já o Nordeste registrou queda de 1.628 postos de trabalho. Essa redução foi atribuída a fatores sazonais relacionados às atividades sucroalcooleiras.

##RECOMENDA##

O saldo líquido de empregos formais gerados em abril foi de 196.913 vagas, o pior resultado para o mês desde 2009, quando foram criadas 106.205 ocupações. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo de abril é resultado de 1.938.169 admissões e de 1.741.256 demissões. O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (180.200 a 230.000 vagas), mas abaixo da mediana (207.500 vagas).

No acumulado do primeiro quadrimestre, houve criação líquida de empregos formais de 461.709 vagas, sem ajuste, e de 549.064, com ajuste. A geração de empregos em abril foi 9,24% menor do que em abril de 2012, pela série sem ajuste. Na série com ajuste, houve queda de 25,30% em relação a abril de 2012.

##RECOMENDA##

A carteira de crédito imobiliário do Banco do Brasil chegou a R$ 15 bilhões no dia 30 de abril. De acordo com o banco estatal, em um ano, o crescimento da carteira foi de 66,2%. No primeiro trimestre de 2013, houve alta de 12% em relação ao mesmo período do ano passado. "Com esse desempenho, o BB torna-se o segundo banco do País em originação de negócios junto à pessoa física", diz a instituição, em nota.

Houve alta de 60% nos desembolsos, no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2012. Foram liberados R$ 2,13 bilhões, sendo altas de 57% para pessoa física e de 69% para pessoa jurídica. De janeiro a março, foram 14,2 mil operações de financiamento a pessoas físicas, um total de R$ 2 bilhões em contratos. Essa quantidade é 109% superior ao mesmo período de 2012. O aumento da carteira no período foi de R$ 1,5 bilhão.

##RECOMENDA##

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, confirmará na terça-feira, 21, que foram geradas 196.913 vagas formais de emprego em abril. O resultado faz parte do saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), que contabiliza carteiras de trabalho assinadas e desligamentos.

Nesta segunda-feira, 20, a presidente Dilma Rousseff disse em seu programa semanal de rádio, o "Café com a Presidenta", que o saldo do Caged resultou em 200 mil vagas formais. O Ministério do Trabalho nunca arredonda os números. No programa, Dilma comemorou a criação de 4,139 milhões de empregos formais durante seu governo, iniciado em janeiro de 2011.

##RECOMENDA##

"No meu governo, nós já criamos mais de 4 milhões de novos empregos, todos com carteira assinada. Chegamos a essa marca histórica agora no mês passado, em abril, quando foram gerados quase 200 mil novos postos de trabalho", afirmou a presidente. "A notícia é tão boa que vale a pena repetir: entre janeiro de 2011 e abril deste ano de 2013, o Brasil criou 4,139 milhões de empregos com carteira assinada".

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Trabalho, Dias vai divulgar o detalhamento do Caged, com o desempenho em unidades da federação e por setor da economia.

O Brasil terminou o mês de abril com 264,551 milhões de linhas ativas na telefonia móvel. O número foi divulgado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e representa quase 500 mil novas habilitações no mês. Isso significa um crescimento de 0,19% em relação a março.

Com a alta de abril, o País já alcançou uma "teledensidade" de 133,83 terminais móveis para cada grupo de cem habitantes. O Distrito Federal apresentou a maior concentração, com 218,03 celulares para cada cem habitantes. A mais baixa teledensidade foi registrada no Maranhão, com 92,17 celulares. São Paulo, que é o maior mercado (63,952 milhões de celulares, ou seja, 24% de todos os acessos móveis do País) registrou uma teledensidade de 151,69 celulares para cada cem habitantes.

##RECOMENDA##

Em relação à forma de pagamento, a Anatel informa que em abril o País tinha 211,22 milhões (79,84%) de acessos pré-pagos e 53,33 milhões de acessos pós-pagos (20,16%). Desse total, a banda larga móvel - que permite acesso à internet - representava 70,93 milhões de terminais dentro do número total.

Na divisão do mercado, a liderança ficou com a Vivo, com 76,273 milhões de acessos (28,83%). A segunda posição foi ocupada pela Tim, com 71,453 milhões de celulares (27,01%). Em terceiro lugar ficou a Claro, com 66,084 milhões de terminais (24,98%). A quarta posição foi obtida pela Oi, com 49,649 milhões de celulares (18,77%). Também são citadas CTBC, Nextel, Sercomtel, Portoseguro e Datora que, juntas, representam 1,091 milhão de acessos (0,41%).

As vendas da indústria de materiais de construção no mercado interno em abril cresceram 0,3% em relação a março e subiram 14,2% ante março de 2012, informou, nesta sexta-feira, 17, a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

Nos primeiros quatro meses de 2013, as vendas tiveram alta de 4,7% em comparação com o mesmo período de 2012. Já no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em abril, o aumento foi de 2,1%. A Abramat projeta crescimento de 4,5% neste ano.

##RECOMENDA##

O desempenho positivo do setor foi puxado principalmente pelas vendas dos materiais de base (cimento, areia, vidros, telhas, entre outros), que subiram 1,7% ante março e 15,0% ante abril de 2012. As vendas de materiais de acabamento (tintas, azulejos, peças de iluminação, entre outros) caíram 1,5% ante março, mas subiram 13,1% ante abril de 2012.

Apesar do aumento das vendas, o nível de emprego da indústria de materiais em abril recuou 1,1% ante março e caiu 2,5% ante o mesmo mês do ano passado, segundo o levantamento.

Na avaliação do presidente da Abramat, Walter Cover, a elevação do faturamento da indústria em abril está relacionada ao bom desempenho das vendas no varejo e à demanda do setor imobiliário, que tem um grande número de prédios residenciais e comerciais em fase de obras. "O segmento do varejo e o término de obras imobiliárias iniciadas em 2010 e 2011 explicam o atual nível de vendas da indústria de materiais", afirmou Cover, em nota.

Ele pondera, no entanto, que as vendas para o segmento imobiliário devem ser afetadas no segundo semestre, já que a queda no volume de lançamentos de novos projetos no ano passado irá se refletir em menor volume de obras em execução nos próximos trimestres.

Em relação às vendas para o segmento da infraestrutura, Cover afirmou que elas continuam baixas, mas deverão ter um aumento significativo no final do ano ou no início de 2014, em função do atraso das licitações nas novas concessões de logística.

Para os próximos meses, as expectativas da Abramat apontam para continuidade de resultados positivos em relação ao ano passado. A associação observa que essa expectativa de bom desempenho dependerá de novos estímulos do governo ao setor, além da manutenção da renda, do emprego e da oferta de crédito.

Os Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) divulgou o resultado de mais um levantamento do custo da Cesta de Consumo Alimentar do Recife*. Conforme a pesquisa, o preço médio das compras do lar de abril foi de R$ 621,16. Se comparado aos dados do mês anterior, houve um aumento de 2,99%, já que em março a cesta de consumo custou R$ 603,15.

O levantamento foi desenvolvido em 39 estabelecimentos de 25 bairros, apontados pelos recifenses como o local em que compram mensalmente a maior parte dos produtos alimentícios. O IMPN analisou os preços dos alimentos mais consumidos pelos entrevistados.

##RECOMENDA##

De acordo com o Instituto, para obter o menor custo da cesta é preciso visitar, pelo menos, 21 estabelecimentos, em 14 bairros diferentes. O valor obtido seria de R$ 422,23. Uma economia de R$ 198,93 em relação à média, representando uma variação negativa de 32,02%.

Em abril, a carne de frango foi o produto com maior variação de preço entre os mercados pesquisados, apresentando uma variação de 156,11%. Já o com menor variação foi a farinha, com 11,78%.

Dentre os bairros visitados, Boa viagem e Afogados, foram os que apresentaram a maior concentração dos preços mínimos de cada produto. Também em Boa Viagem, observou-se a maior ocorrência dos preços máximos de cada produto.

Confira a comparação entre os meses de março e abril:

'

Confira os preços dos produtos analisados pela pesquisa:

* A cesta de consumo alimentar, objeto da pesquisa, é composta pelos produtos mais consumidos pelos entrevistados.

Levantamento feito pela Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), mostrou que número de novos inadimplentes recuou 0,4% em abril na comparação com março, em termos ajustados. Esse número inclui todos os setores monitorados, como varejo, bancos, cartões de crédito, entre outros. Considerando apenas os dados do varejo, porém, a inadimplência cresceu 1,4% sobre março e 4,4% perante abril de 2012.

A Boa Vista leva em conta os registros de débito incluídos pelos clientes na base do SCPC. A recuperação de crédito, que mede quantos consumidores saem das listas de inadimplência, também apresentou reação. Em abril, o número de consumidores que limparam o nome cresceu 2,6% sobre março e 5,2% sobre abril do ano passado.

##RECOMENDA##

Neste quesito, os dados do varejo também são diferentes. A recuperação de crédito apresentou uma retração de 7,2% quando comparada a março. Além disso, mesmo com o número de novos inadimplentes diminuindo no geral, a dívida média do brasileiro aumentou 6,48% em relação a março e alcançou R$ 1.432.

A procura de consumidores por crédito cresceu 5,3% no mês de abril em relação a março, apurou a Serasa Experian. Foi o segundo mês consecutivo de alta. Em março, a busca dos consumidores por crédito subiu 11,3% sobre fevereiro. Na comparação com abril de 2012, a variação foi de 17,5%. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, a procura do consumidor por crédito cresceu 8,7% na comparação com igual período do ano passado.

"O recuo da inadimplência do consumidor e a manutenção de uma dinâmica favorável do mercado de trabalho vêm estimulando uma recuperação gradativa da demanda do consumidor por crédito, iniciada no último trimestre do ano passado, e que se manteve nesta mesma tendência durante os primeiros quatro meses de 2013", avaliam os economistas da instituição.

##RECOMENDA##

Os consumidores que ganham até R$ 500 por mês apresentaram a maior taxa mensal de crescimento da demanda por crédito em abril (6,8% ante março). Todas as demais faixas de renda, de acordo com a Serasa Experian, apresentaram aumentos próximos a 5% na procura por crédito no último mês.

No acumulado do ano até abril, também são os consumidores de ganhos de até R$ 500 mensais que mais aumentaram a procura por crédito, com alta de 15,3% frente aos primeiros quatro meses de 2012. Em seguida, com expansão de 11,0%, estão os consumidores que recebem entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais.

As menores taxas de expansão da demanda por crédito no acumulado do ano até abril estão concentradas nas camadas de maiores rendas da população. Os consumidores que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 mensais aumentaram em 2,6% a busca por crédito no quadrimestre e os consumidores com rendas superiores a R$ 10.000 mensais aumentaram em 3,9%.

Região

A região Nordeste apresentou a maior elevação na demanda dos consumidores por crédito em abril ante março (13,8%), seguida pelo Norte (8,2%), Sul (5,0%), Centro-Oeste (3,3%) e Sudeste (2,5%). No acumulado do ano, o Norte apresentou a maior alta (19,0%), seguido pelo Nordeste (16,0%), Sudeste (6,8%), Sul (6,2%) e Centro-Oeste (4,4%).

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Itália ficou estável em abril ante março e subiu 1,1% em comparação com abril de 2012, segundo dados finais do instituto nacional de estatísticas Istat.

Os resultados finais ficaram abaixo dos números preliminares de altas de 0,1% no mês e de 1,2% no ano.

##RECOMENDA##

O núcleo da inflação, que exclui preços voláteis de energia e de alimentos, subiu a uma taxa anual de 1,2% em abril, em linha com a estimativa preliminar do Istat, segundo os dados finais.

O CPI harmonizado para a zona do euro avançou 0,3% em termos mensais e aumentou 1,3%

em termos anuais. As informações são da Dow Jones.

O índice de endividamento das famílias paulistanas aumentou 5,1 pontos porcentuais em abril na comparação com março, atingindo 57,1% dos entrevistados para a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta segunda-feira, 13, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Na comparação com abril de 2012, o índice subiu 6,5 pontos porcentuais, já que, na época, o nível de algum comprometimento da renda atingia 50,6% das famílias. Esse foi o quarto aumento consecutivo no ano.

De acordo com a FecomercioSP, essa alta é consequência da inflação registrada no período e da tentativa das famílias de manterem o mesmo nível de consumo. "A alta no endividamento demonstra que a aceleração dos preços, principalmente dos alimentos, começa a impactar negativamente na renda das famílias paulistanas", avaliou a Federação em nota.

##RECOMENDA##

"Nos últimos meses, a parcela de consumidores que afirmam ter mais de 50% da renda comprometida com dívidas vem crescendo, saltando de 14,9% em janeiro para 19,5% em abril. Essa evolução demonstra que as pessoas estão aumentando as dívidas para manter o padrão de consumo."

O principal tipo de dívida registrado em abril foi a no cartão de crédito, com 73,6% do total. Na sequência aparecem carnês (18,2%), financiamento de carro (16,1%), crédito pessoal (10,6%), financiamento de casa (9%), cheque especial (4,4%), e outros (5,4%). Ainda de acordo com a pesquisa, entre as famílias com renda de até dez salários mínimos o endividamento é maior, atingindo 59,6%. As famílias que ganham mais do que esse valor atingem o índice de 49,6%.

A produção de motocicletas em abril atingiu 154.670 unidades, alta de 6,2% ante as 145.697 unidades de abril de 2012 e 18% mais do que os 131.174 veículos de março deste ano, informou a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), nesta quinta-feira, 9. A venda de motos para as concessionárias chegou a 159.286 veículos, alta de 14,9% ante as 138.608 unidades de abril de 2012 e crescimento de 22,5% sobre as 129.982 unidades de março.

No acumulado de janeiro a abril, as vendas no atacado recuaram 13,5% em relação ao mesmo período de 2012, caindo de 607.101 para 525.364 unidades. Ainda no acumulado do quadrimestre a produção ficou 18,1% inferior, com 536.378 unidades, em 2013, ante as 655.242 unidades, em 2012.

##RECOMENDA##

Já as vendas no varejo cresceram 6,6% na comparação entre abril deste ano com igual mês de 2012, de 132.201 para 140.878 unidades. No volume acumulado de janeiro a abril, os licenciamentos caíram 14,2%, passando de 574.713 unidades, em 2012, para 493.038 unidades, em 2013.

"Neste período, começamos a notar certa reação do mercado. Apesar dos índices ainda permanecerem abaixo dos atingidos em 2012 e das adversidades com relação ao crédito, esperamos uma recuperação gradativa a partir do segundo semestre", informou Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

A venda de veículos importados atingiu 11.097 unidades em abril de 2013, queda de 6,9% ante igual mês do ano passado, quando foram comercializadas 11.917 unidades. Em relação a março deste ano, as vendas avançaram 36%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 08, pela Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva).

No primeiro quadrimestre do ano, as vendas de veículos importados recuaram 25,5% em relação a igual período de 2012, para 35.314 unidades.

##RECOMENDA##

"A comparação com março fica prejudicada porque as vendas naquele mês foram muito fracas, ou seja, houve apenas uma recuperação ante um desempenho ruim", informou, em nota, o presidente da Abeiva, Flavio Padovan.

Segundo ele, se o cenário de queda nas vendas permanecer até o fim do primeiro semestre, a Abeiva deve rever a estimativa que aponta para o comércio de 150 mil veículos importados em 2013.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando