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A agência mundial de polícia Interpol emitiu um alerta de segurança global em relação à suspeita de envolvimento do grupo terrorista Al-Qaeda em recentes fugas de prisões em nove países, entre eles Iraque, Líbia e Paquistão. O escritório da Interpol em Lyon, na França, disse que o alerta acontece após a "fuga de centenas de terroristas e outros criminosos" no último mês.

A agência pediu ajuda a seus 190 países membros para "determinar se algum desses eventos recentes são coordenados e articulados" e transmitir imediatamente qualquer informação que possa ajudar a prevenir outro ataque. Segundo a Interpol, as últimas fugas aconteceram há 10 dias, nas prisões de Abu Ghraib e Taji, no Iraque.

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O alerta da agência vem um dia após os EUA também emitirem um alerta de viagem em todo o mundo e ordenarem o fechamento temporário de embaixadas em países islâmicos. O motivo são possíveis planos de ataque por parte do grupo terrorista Al-Qaeda no Oriente Médio ou África do Norte neste mês de agosto. A Interpol destacou ainda que agosto é o mês de aniversário de atentados na Índia, Rússia e Indonésia.

Esta semana também marca o 15º aniversário dos ataques às embaixadas dos Estados Unidos na capital queniana, Nairobi, e Dar es Salaam, na Tanzânia, que mataram mais de 200 cidadãos (em sua maioria africanos) e deixaram milhares de feridos.

Além dos Estados Unidos, Alemanha e Grã-Bretanha também anunciaram que suas embaixadas no Iêmen seriam fechadas no domingo e na segunda-feira, por razões de segurança. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

A Alemanha vai fechar sua embaixada no Iêmen no domingo e na segunda-feira por razões de segurança, informou neste sábado um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores alemão. Nesta sexta-feira, a Grã-Bretanha também já havia anunciado o fechamento temporário de sua sede diplomática no país. A decisão é paralela à atitude tomada pelos Estados Unidos de suspender temporariamente o funcionamento de mais de 20 embaixadas em países árabes, com base em um alerta para possíveis ataques da rede terrorista Al-Qaeda.

"A embaixada alemã em Sana (capital do Iêmen) permanecerá fechada domingo e depois de amanhã, por razões de segurança", disse o porta-voz. Domingo é um dia útil no Iêmen, já que os fins de semana acontecem entre sexta-feira e sábado.

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O site da embaixada da Alemanha em Sana diz que a sede vai "permanecer fechada para os visitantes em 4 e 5 de agosto". A página também divulga um aviso para os viajantes alemães alertando que "a situação em todo o país é incerta no futuro". O órgão se refere, em particular, ao risco de "ataques terroristas em certas partes isoladas do país, mas também na capital Sana".

Em Londres, o Ministério das Relações Exteriores anunciou que os funcionários foram retirados da cidade devido ao aumento das preocupações com a segurança.

Na sexta, os Estados Unidos emitiram um aviso de alerta em todo o mundo para a possibilidade de ataques da Al-Qaeda no Oriente Médio ou na África do Norte no início de agosto. O Departamento de Estado norte-americano divulgou o comunicado para os cidadãos um dia depois de anunciar que cerca de duas dezenas de embaixadas ou consulados seriam fechado neste domingo por precaução.

Além das embaixadas em praticamente todo o mundo árabe, o fechamento também inclui duas sedes no Afeganistão e em Bangladesh (países não-árabes de maioria muçulmana), bem como instalações em Israel. Fonte: Dow Jones Newswires.

O líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, disse em mensagem de áudio postada nesta segunda-feira na internet que a greve de fome dos prisioneiros de Guantánamo releva a "abominável" face dos Estados Unidos. Ele afirmou também que a rede terrorista não vai medir esforços para libertar os prisioneiros mantidos na instalação, localizada em Cuba.

A mensagem de Al-Zawahri tem duração de 22 minutos. "A greve de nossos irmãos em Guantánamo revela a verdadeira e abominável face da América", disse ele. Boa parte dos 166 prisioneiros da base iniciaram uma greve de fome meses atrás para protestar contra as condições do local e seu confinamento indefinido.

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"Nós prometemos a Deus que não pouparemos esforços para libertá-los, juntamente com todos os prisioneiros, principalmente Omar Abdel Rahman, Aafia Siddiqui, Khalid Sheikh Mohammed e cada muçulmano oprimido em qualquer lugar", disse ele.

Os militantes já tentaram libertar Abdel Rahman, um xeque cego egípcio condenado por conspirar para explodir pontos importantes de Nova York, e Siddiqui, cientista paquistanês condenado por atirar em dois soldados norte-americanos no Afeganistão, em troca da libertação de reféns.

Khalid Sheikh Mohammed, o mentor dos ataques terroristas de 11 de Setembro, está em Guantánamo. Os outros dois estão em prisões civis norte-americanos.

A autenticidade da mensagem não pôde ser confirmada de forma independente, mas a mensagem foi colocado num site geralmente usado pela Al-Qaeda.

A última mensagem de al-Zawahiri, pedindo que muçulmanos sunitas que devotem suas vidas, dinheiro e conhecimento ao combate do presidente sírio Bashar Assad, fora divulgada em junho. O regime de Assad é dominado por xiitas. Fonte: Associated Press.

A Polícia do Canadá anunciou nesta terça-feira a detenção de dois canadenses "inspirados" pela rede Al-Qaeda, acusados de preparar um atentado a bomba contra o Parlamento provincial da Colúmbia Britânica (oeste). John Stewart Nuttal e Amanda Marie Korody foram presos na segunda-feira, um feriado nacional no Canadá, quando tentavam detonar panelas de pressão como bombas artesanais na Assembleia Legislativa de Victoria, informou a Gendarmeria Real do Canadá (GRC).

De acordo com a GRC, os dois suspeitos resolveram cometer ações radicais, depois de "se inspirarem na ideologia da Al-Qaeda".

Segundo os investigadores da polícia, os detidos são acusados de "ter tomado medidas para conceber e depois colocar artefatos explosivos em um lugar público pré-determinado na cidade de Victoria, na Colúmbia Britânica, com o objetivo de causar a morte ou danos corporais graves no dia da festa nacional canadense". Os explosivos "estavam inertes e não representaram em nenhum momento uma ameaça para a segurança do público", destacaram as autoridades.

Em fevereiro, os serviços secretos alertaram para a situação, e a polícia manteve "um controle rígido" do lado de fora do Parlamento. Cerca de 40 mil pessoas se reuniram ontem na frente do prédio para a celebração do 146º aniversário do nascimento do Canadá. "Nossa investigação mostrou que a ameaça era de natureza local, sem vínculos no exterior", revelou a Polícia Federal em uma entrevista coletiva.

Nada indica que os detidos tenham tido relação com os autores dos atentados de Boston, nos Estados Unidos, que deixaram três mortos em abril passado. Também não parece haver ligação com os dois suspeitos presos no mesmo mês em Toronto, acusados de querer explodir um trem de passageiros, insistiu a GRC.

Um oficial militar iemenita diz que ataques de aviões não tripulados (drones) dos Estados Unidos podem ter matado sete supostos militantes da Al-Qaeda na fortaleza do grupo em Abyan, no sul do país. O funcionário disse que dois drones atingiram dois carros neste sábado, 1, matando os supostos militantes e ferindo mais duas pessoas. O funcionário, que falou sob condição de anonimato, não identificou as vítimas.

Também neste sábado, 1, dois homens armados em uma moto atiraram e mataram o coronel Yahya al-Umaysi, comandante de uma base aérea na cidade de Sayoun, na província de Hadramawt, no Iêmen. As informações são da Associated Press.

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Um ataque de um suposto drone (avião não tripulado) dos Estados Unidos matou quatro militantes da Al-Qaeda neste sábado em uma província do sul do Iêmen antigamente controlada pelo grupo, de acordo com autoridades de segurança. Os funcionários disseram que o ataque ocorreu durante o amanhecer em uma área chamada de Deyqa, na província de Abyan.

As forças do Iêmen confrontaram a Al-Qaeda na província de Abyan no ano passado, expulsando os militantes das principais cidades que o grupo tomou durante a turbulência política de 2011 no país. Os militantes fugiram para as áreas montanhosas da região após os militares iemenitas, apoiados pelo EUA, forçá-los a recuar.

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De acordo com diversos grupos de pesquisa e com a própria reportagem da Associated Press, tem havido um aumento expressivo de ataques de drones no Iêmen desde que o novo presidente, apoiado pelos americanos, assumiu o poder no começo do ano passado. Washington alega que a Al-Qaeda no Iêmen está entre os grupos mais poderosos e perigosos do mundo. As informações são da Associated Press.

A polícia egípcia prendeu três membros de uma suposta célula terrorista ligada à Al-Qaeda e que planejava atacar uma embaixada ocidental e outros alvos no país, disse neste sábado (11), o ministro do Interior do país, Mohamed Ibrahim. Ele não identificou a embaixada, mas afirmou que o ataque era iminente e seria realizado por um homem-bomba ou por meio da detonação de uma bomba feita com nitrato de amônio - um fertilizante comum.

Segundo Ibrahim, os suspeitos foram capturados com 10 quilos do fertilizante e um computador contendo instruções para a fabricação de bombas. Ainda de acordo com o ministro, eles vinham mantendo contato com Kurdi Dawud al-Assadi, que é "o líder da Al-Qaeda em alguns países do Oriente Médio".

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Um dos suspeitos tem ligações com membros da Al-Qaeda na Argélia e recebeu treinamento de uma organização no Paquistão e no Irã, disse Ibrahim, acrescentando que os suspeitos também mantinham contato com a Al-Qaeda no Paquistão e com um facilitador do grupo terrorista na fronteira turca.

O advogado dos suspeitos, Mamduh Ismail, disse que presenciou o interrogatório e que não foram apresentadas provas. "Não havia provas, nada", disse. "Isso é só um caso do aparato de segurança tentando mostrar seu valor." Ele contestou a acusação de que os suspeitos foram presos com explosivos.

Segundo a agência oficial de notícias MENA, dois dos suspeitos devem permanecer detidos por pelo menos mais 15 dias e o terceiro está em prisão domiciliar. As informações são da Dow Jones.

O Ministério do Interior da Espanha informou que a polícia deteve dois supostos integrantes do braço norte-africano da Al-Qaeda, que têm perfis semelhantes aos dos suspeitos do ataque à maratona de Boston.

Segundo a polícia espanhola, o argelino Nou Mediouni foi detido em Zaragoza, no norte da Espanha. De acordo com informações, ele teria ido para o Mali para se unir à Al-Qaeda no Magreg Islâmico, mas foi forçado, por restrições policiais africanas não divulgadas, a voltar para a Espanha.

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O outro detido, Hassan el Jaaouani, do Marrocos, foi preso em Múrcia, sul do país, após entrar em contato com um recrutador islâmico do Mali, disse a polícia. Os dois homens teriam visitado sites e fóruns islâmicos.

As prisões aconteceram após uma investigação da polícia espanhola que teve duração de um ano e contou com a ajuda de autoridades da França e do Marrocos.

Os dois serão interrogados por uma juiz investigativo espanhol, que vai decidir se vai indiciá-los. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O governo dos Emirados Árabes Unidos informou nesta quinta-feira que sete pessoas suspeitas de serem integrantes da Al-Qaeda foram detidas. Os suspeitos teriam ligação com uma célula da rede terrorista que planejava realizar operações no país e na região.

Poucos detalhes foram divulgados a respeito da suposta célula, mas o caso reflete as crescentes afirmações feitas pelos Emirados Árabes e outros países do Golfo Pérsico de que grupos militantes buscam combater os governos da região após a Primavera Árabe.

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O país realiza atualmente o julgamento de 94 suspeitos de conspiração, que supostamente teriam ligação com um grupo islamita e com a Irmandade Muçulmana, que governa o Egito.

O comunicado, feito pela agência oficial de notícias WAM, diz que as últimas prisões compreendem sete suspeitos de "nacionalidades árabes", mas não dá maiores detalhes.

O documento diz que as autoridades acreditam que a célula planejava realizar atos "que afetariam a segurança" do país e recrutar outros para ampliar os ataques na região.

Outros países do Golfo anunciaram ter feito prisões de suspeitos que seriam ligados a redes contrárias a seus governo, mas também não divulgaram detalhes. As informações são da Associated Press.

O chefe da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, pediu aos rebeldes sírios para lutarem para estabelecer o estado islâmico no país, informou mensagem em áudio postada na internet neste domingo. "Deixe que sua luta seja em nome de Alá e com o objetivo de estabelecer a lei da Sharia como o sistema dominante", afirmou al-Zawahiri, em sua primeira mensagem na internet desde novembro do ano passado.

O regime do presidente sírio, Bashar al-Assad repudia os rebeldes como grupos "terroristas" e os islamitas da Al-Qaeda. Temores de que os islamitas extremistas desempenhem um papel crescente no conflito contribuíram para conter os esforços de armar os rebeldes.

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Sulaiman Abu Ghaith, o porta-voz carismático da Al-Qaeda, arrecadador de fundos e genro de Osama bin Laden, dever ter provavelmente um vasto acervo de conhecimento sobre a central de comando da rede terrorista, mas não informações muito úteis sobre as ameaças atuais ou enredos da organização, disseram funcionários de inteligência e outros especialistas.

Abu Ghaith se declarou inocente na sexta-feira de acusações de ter conspirado para matar norte-americanos em vídeos de propaganda, que alertaram sobre ataques adicionais contra os Estados Unidos como os devastadores atentados contra o World Trade Center e o Pentágono em 11 de setembro de 2001, que mataram cerca de 3.000 pessoas.

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Considerado mais um player estratégico no círculo íntimo de Bin Laden, do que um conspirador operacional, Abu Ghaith seria o mais alto escalão da Al-Qaeda a ser julgado em solo norte-americano desde os ataques de 2001. Funcionários de inteligência dizem que ele pode ser capaz de lançar uma nova luz sobre o funcionamento interno da Al-Qaeda - relativa às relações obscuras da organização no Irã durante a última década, por exemplo - mas, provavelmente, ele tem poucos detalhes sobre ameaças específicas, ou iminentes, em curso.

Ele deu uma declaração de 22 páginas às autoridades norte-americanas depois de sua prisão, em 28 de fevereiro, na Jordânia, de acordo com os promotores, que não forneceram mais detalhes.

Barbudo e careca, Abu Ghaith falou pouco durante a audiência de 15 minutos na Corte Distrital dos EUA, em Nova York. Através de um intérprete, o juiz Lewis A. Kaplan perguntou se ele entendia seus direitos. Abu Ghaith concordou e disse: "sim". Perguntado se ele tinha dinheiro para contratar um advogado, ele balançou a cabeça e disse que não. Ele também balançou a cabeça e disse sim quando foi perguntado se havia assinado uma declaração descrevendo a sua situação financeira.

Kaplan prometeu marcar a data do julgamento, quando o caso voltar ao tribunal no dia 8 de abril. A fiança não foi solicitada, e nenhuma foi definida. O advogado de Abu Ghaith se recusou a comentar o assunto após a audiência.

O fato de o réu estar sendo julgado na Corte Distrital é controversa em si mesma. Os republicanos estão criticando o governo do presidente Barack Obama de trazer Abu Ghaith para Nova York em vez de mandá-lo para os militares no centro de detenção na Baía de Guantánamo, em Cuba. As informações são da Associated Press.

Um avião não tripulado matou no mês passado, na província de Shabwa, no leste do Iêmen, a principal autoridade religiosa para Al-Qaeda na Península Arábica (AQAP, na sigla em inglês), disse nesta terça-feira uma fonte próxima do grupo. "Um ataque de drone atingiu o veículo do xeque Adel al-Abab, mas ele escapou e fugiu para uma região montanhosa, onde um ataque por outro avião não tripulado o matou imediatamente", afirmou a fonte à France Press, na condição de anonimato.

Abab se formou em um centro de estudos islâmicos em Sanaa e serviu como principal clérigo da Al-Qaeda na Península Arábica. Os ataques com os aviões não tripulados dos EUA contra militantes da célula extremista são frequentes no Iêmen, lar de um grupo que é visto pelos EUA como a mais mortal e ativa rede jihadista.

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O AQAP é liderado por Nasser al-Wuhayshi, que em julho de 2011 reiterou a lealdade do grupo a Ayman al-Zawahiri, diretor da rede internacional da Al-Qaeda desde a morte de seu fundador, Osama bin Laden, em maio. Os ataques de drones americanos no Iêmen quase triplicaram em 2012 ante 2011, pulando de 18 para 53, de acordo com a New America Foundation, de Washington. Em outubro de 2000, militantes da Al-Qaeda atacaram a marinha dos EUA no porto iemenita de Aden, matando 17 marinheiros e ferindo outros 40. As informações são da Dow Jones.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que vai acelerar a retirada de tropas norte-americanas do Afeganistão, sinalizando sua intenção de acabar com a guerra mais longa dos EUA. Segundo o presidente, o país está adiantando os prazos para retirar as forças norte-americanas de aldeias afegãs e para finalizar a maioria das operações de combates unilaterais.

Obama considerou positivo o progresso no treinamento das forças de seguranças afegãs. "A razão que nos levou à guerra em primeiro lugar está agora ao alcance: garantir que a Al-Qaeda nunca use o Afeganistão para promover ataques contra o nosso país", disse, acrescentando que nos próximos meses as tropas norte-americanas terão a missão de aconselhar as forças afegãs. "Isso define o palco para uma redução maior das nossas tropas", considerou.

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A mudança foi anunciada pelo presidente em uma conferência para a imprensa na Casa Branca juntamente com o presidente afegão, Hamid Karzai, na última sexta-feira. A medida pode beneficiar ambos os líderes, que tentam dar fim à guerra que está em seu 12° ano. "A guerra dos Estados Unidos no Afeganistão terminará até 2014", afirmou Obama. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O braço da organização fundamentalista islâmica Al-Qaeda, no Iêmen, ofereceu uma recompensa em ouro equivalente a US$ 160 mil para qualquer um que mate o embaixador dos Estados Unidos em Sana, capital do país. O grupo também afirmou que pagará cinco milhões de riais iemenitas (US$ 23 mil) pela morte de um soldado norte-americano posicionado no país.

Publicada no site da Al-Qaeda, no sábado (29), uma mensagem em áudio gravada pela Fundação al-Malahem, equipe de mídia dos militantes, dizia que três quilos de ouro estavam sendo oferecidos pela morte do embaixador Gerald Feierstein. Segundo o grupo, a oferta é válida por seis meses.

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A recompensa foi criada para "inspirar e encorajar a nação muçulmana para a jihad", dizia o comunicado. A embaixada dos Estados Unidos em Sana não respondeu aos telefonemas da Associated Press para comentar sobre o assunto.

As informações são da Associated Press.

Um avião não tripulado dos EUA matou um importante líder da Al-Qaeda em uma região tribal do Paquistão perto da fronteira com o Afeganistão, segundo autoridades da inteligência paquistanesa. O xeque Khalid bin Abdel Rehman al-Hussainan, que também era conhecido como Abu Zaid al-Kuwaiti, foi morto quando mísseis destruíram uma casa perto de Mir Ali na quinta-feira.

No começo deste ano Al-Kuwaiti substituiu Abu Yahya al-Libi, o segundo no comando da Al-Qaeda, que havia morrido em junho durante um ataque dos EUA à região do Waziristão do Norte. No entanto, Al-Kuwaiti aparentemente era bem menos conhecido e não fazia parte da lista de terroristas mais procurados pelo Departamento de Estado dos EUA. As informações são da Associated Press.

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A polícia do Iêmen deteve um líder do grupo fundamentalista islâmico Al-Qaeda que figurava na lista dos homens mais procurados do país, segundo comunicado do governo. Suleiman Hassan Mohammed Murshed Awad foi preso em Zinjibar, capital da província de Abyan, no sul iemenita, informou o Ministério do Interior na noite de sexta-feira (30), sem especificar quando ocorreu a detenção. A região costumava ser um refúgio de membros da Al-Qaeda.

Awad, também conhecido como Abu Osama al-Abi, é "um dos criminosos mais perigosos da Al-Qaeda, envolvido na morte de homens das forças de segurança e com participação em ataques terroristas contra alvos estrangeiros em Sana", capital do Iêmen, de acordo com o comunicado.

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Washington, que considera o braço iemenita da Al-Qaeda a divisão mais perigosa do grupo, recentemente deu auxílio militar e tático ao Exército local. A ofensiva expulsou os militantes da Al-Qaeda das cidades do sul, incluindo Zinjibar.

As informações são da Associated Press.

O líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, pediu aos muçulmanos que prossigam com os protestos contra o vídeo anti-islâmico "Inocência dos Muçulmanos" em uma mensagem de áudio divulgada em sites islamitas.

"Peço que continuem contrários à agressão americana, cruzada e sionista contra o islã e os muçulmanos", afirma na mensagem de sete minutos dirigida aos jihadistas.

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"Peço aos demais muçulmanos que sigam seus passos", declarou, em referência aos islamitas que incendiaram o consulado americano de Benghazi, na Líbia, e aos que atacaram a embaixada americana no Cairo.

Também denunciou os Estados Unidos, "cujas leis permitem atacar os muçulmanos e seu livro sagrado, o Alcorão, em nome da liberdade de expressão, enquanto julga aqueles que atacam os judeus em nome do antissemitismo".

Antes da mensagem do líder da Al-Qaeda, vários braços regionais da organização terrorista, como a Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), baseada no Iêmen, ou a Al-Qaeda para o Magreb Islâmico (AQMI) haviam denunciado o vídeo e convocado ataques contra os interesses americanos em todo o mundo.

"Inocência dos Muçulmanos", um vídeo produzido nos Estados Unidos e que retrata o profeta Maomé como uma figura decadente, ofendeu os muçulmanos e provocou uma onda de protestos antiamericanos no mundo muçulmano, que deixou 50 mortos.

O braço do grupo fundamentalista Al-Qaeda no norte da África defendeu nesta terça-feira novos ataques contra diplomatas norte-americanos e a escalada de protestos contra o polêmico filme anti-islâmico produzido nos EUA, que desde a semana passada deflagrou uma série de distúrbios no Oriente Médio e outras regiões.

Embora as demonstrações tenham perdido força em países como Egito e Tunísia, violentos protestos motivados pelo filme ocorreram no Paquistão e na região da Caxemira, controlada pela Índia, e centenas de pessoas saíram às ruas na Indonésia e Tailândia.

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Em Cabul, capital do Afeganistão, pelo menos 12 pessoas foram mortas hoje num ataque suicida atribuído ao filme, que satiriza a imagem do profeta Maomé. O filme, "A Inocência dos Muçulmanos", foi produzido por um norte-americano nascido no Egito.

As autoridades em Washington descreveram o vídeo como ofensivo, mas o direito de livre expressão adotado nos EUA bateu de frente com a ira de muçulmanos, que protestam pela forma como Maomé é caracterizado no vídeo.

Em comunicado divulgado hoje, a Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQIM, na sigla em inglês) elogiou o assassinato de Christopher Stevens, embaixador dos EUA na Líbia, num ataque lançado contra o consulado norte-americano em Benghazi, no último dia 11. Além disso, o grupo ameaçou lançar ataques na Argélia, Tunísia, Marrocos e Mauritânia e condenou os EUA por "terem mentido para os muçulmanos por mais de dez anos, ao afirmar que sua guerra era contra o terrorismo, e não contra o Islã".

Ainda no comunicado, a Al-Qaeda conclamou os muçulmanos a arrancarem e queimarem as bandeiras dos EUA em embaixadas e a matar ou expulsar diplomatas americanos para "expurgar nossa terra de sua imundície, em retaliação pela honra do profeta".

A divisão da Al-Qaeda no Iêmen recentemente fez um apelo semelhante para que ataques sejam lançados contra instalações diplomáticas dos EUA. As informações são da Associated Press.

Rebeldes mataram pelo menos 64 pessoas em uma onda de ataques contra forças de segurança iraquianas no domingo, atirando contra soldados em um posto do exército e jogando bombas em uma fila de recrutas policiais que esperavam para se inscrever a vagas de emprego, disseram autoridades do governo iraquiano. A escalada de violência atingiu pelo menos 12 cidades e feriu cerca de 285 pessoas.

Nenhum grupo assumiu imediatamente responsabilidade pelos ataques, mas o Ministério do Interior iraquiano culpou a Al-Qaeda pelo ocorrido. "Os ataques de hoje aos mercados e às mesquitas são (destinados) a provocar tensões políticas e sectárias", citou. "Nossa guerra contra o terrorismo continua e nós estamos prontos", relata o comunicado.

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No ataque mais sangrento do domingo, homens armados invadiram um pequeno posto do exército iraquiano na cidade de Dujail antes do amanhecer, matando pelo menos 10 soldados e ferido outros oito, de acordo com policiais e funcionários de hospitais da cidade vizinha de Balad, cerca de 80 quilômetros ao norte de Bagdá. As autoridades falaram sob condição de anonimato por não estarem autorizadas a divulgar informações.

Horas depois, um carro bomba atingiu um grupo de recrutas policiais que esperavam em uma fila para se inscrever para vagas de trabalho na companhia estatal Northern Oil, nos arredores da cidade de Kirkuk, no norte do país.

No sul do país, bombas coladas em dois automóveis estacionados explodiram na cidade de Nasiriyah, dominada por xiitas, perto do consulado francês e de um hotel. Conforme o diretor-adjunto de saúde local, Dr. Adnan al-Musharifawi, nenhum diplomata francês estava entre os mortos. Em Paris, o Ministério das Relações Exteriores da França disse que "condena com a maior severidade" a onda de ataques no Iraque.

As informações são da Associated Press.

A agência de notícias da Arábia Saudita informou que autoridades frustraram os planos de células "terroristas" que planejavam ataques contra a polícia saudita e civis em Riad, capital do país.

A Agência de Imprensa Saudita citou uma autoridade não identificada do Ministério do Interior, que disse que seis iemenitas foram presos e que os explosivos que eles carregavam foram apreendidos.

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A autoridade se referiu aos supostos terroristas como pertencentes a um "grupo desviante", uma descrição saudita comum para a Al-Qaeda. As informações são da Associated Press.

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