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A facção do grupo jihadistas Al-Qaeda no subcontinente indiano Ansar al-Islam (AQIS), reivindicou o assassinato a machadadas de um blogueiro comprometido com a defesa da laicidade em Daca, o quarto assassinato deste tipo em Bangladesh durante o ano, informaram a polícia e uma associação de ativistas.

O grupo reivindicou o assassinato no Twitter e Facebook e alertou que haverá outros. Este mesmo grupo reivindicou o assassinato, em março, de outros blogueiro, Washiqur Rahman.

Niloy Neel, pseudônimo de Nilo Chakrabarti, foi assassinado em seu apartamento por um grupo de agressores armados com facões, segundo a rede de Blogueiros e Ativistas de Bangladesh, alertada por uma testemunha.

"Entraram em seu quarto, no quinto andar, empurraram seu amigo para um lado e depois deram facadas até matá-lo. Estava incluído entre os alvos dos ativistas islamitas", disse à AFP o líder da Rede, Imran H. Sarker.

A polícia confirmou seu assassinato no bairro de Gora de Daca, mas não tinha detalhes sobre seu passado ou sobre o motivo do assassinato.

"Seis pessoas bateram na porta dizendo que queriam alugar um apartamento. Duas delas o levaram a um quarto e o assassinaram ali", contou o delegado adjunto da polícia Muntashirul Islam à AFP.

"Sua esposa também estava no apartamento, mas foi confinada em outro quarto".

Niloy Neel é o quarto blogueiro assassinado em Bangladesh em pouco mais de sete meses.

O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ash Carter, afirmou nesta sexta-feira que um ataque aéreo lançado pelo país no Afeganistão matou recentemente Abu Khalil Al-Sudani, comandante operacional da Al-Qaeda.

De acordo com Carter, que está em visita no Iraque, o ataque aéreo ocorreu no dia 11 de julho e Al-Sudani era o chefe das operações suicidas e de explosão da Al-Qaeda. O Secretário de Defesa norte-americano também afirmou que o militante estava diretamente ligado a planos de ataque aos EUA e também dirigia operações contra as forças do Afeganistão e do Paquistão, aliadas dos EUA.

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Carter ainda disse que outros dois "extremistas violentos" foram mortos no ataque aéreo, mas não revelou seus nomes. O bombardeio ocorreu na província de Paktika, na fronteira com o Paquistão.

Um oficial do exército norte-americano em Cabul afirmou que Al-Sudani era muito próximo de Osama Bin Laden, tendo lutado juntos na guerra do Afeganistão contra a invasão da União Soviética, iniciada em 1979. "A morte de Al-Sudani ajuda a destruir as operações de comando e controle da Al-Qaeda ao redor do mundo", disse. Fonte: Associated Press.

Militantes da Al-Qaeda invadiram uma cidade do Iêmen nesta segunda-feira, mas horas mais tarde um contra-ataque do Exército expulsou os militantes do local, informaram autoridades. Os ataques aconteceram um dia depois de o ministro da Defesa, major general Mahmoud al-Subaihi, ter conseguido escapar da capital, Sanaa, controlada por militantes xiitas, conhecidos como houthis, que tomaram o poder no início do ano.

Ele se uniu ao presidente Abed Rabbo Mansour Hadi na cidade de Áden, sul do país. Na cidade portuária, o presidente anunciou a reversão de sua renúncia e afirma ser o líder do país árabe mais pobre do mundo.

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Oficiais militares disseram que os combates desta segunda-feira na cidade de Mahfad, província de Abyan e ex-reduto da Al-Qaeda, duraram oito horas.

Militantes da Al-Qaeda na Península Arábica tomaram o controle da cidade ao estabelecer uma série de postos de verificação, antes de se transferirem para uma importante base militar. Os combates deixaram quatro soldados iemenitas mortos, além de vários militantes da Al-Qaeda, disseram os oficiais, que falaram em condição de anonimato.

O braço da Al-Qaeda no Iêmen aproveitou-se da profunda crise política no país para lançar ataques. Teme-se que a ofensiva houthi e seu plano de tomar o controle de cidades do sul do país, onde a maioria da população é sunita, transforme o conflito político numa luta sectária, da qual a Al-Qaeda se beneficiaria.

Nesta segunda-feira, a Arábia Saudita concordou em ser o palco para as negociações de paz de paz com os houthis, pedidas por Hadi, segundo informou a agência de notícias oficial saudita. Muitos acreditam que os houthis, que segundo rumores recebem apoio do Irã, cujo governo é xiita, rejeitarão participar das conversações.

O líder dos houthis acusou a Arábia Saudita, além dos tradicionais aliados ocidentais do Iêmen e países ricos em petróleo do Golfo Pérsico, de tentar fragmentar o país. A Arábia Saudita acusou o houthis de realizarem um golpe de Estado. O reino sunita suspendeu sua ajuda financeira ao Iêmen. Fonte: Associated Press.

A ramificação da Al-Qaeda no Iêmen anunciou esta quinta-feira que um de seus clérigos mais poderosos foi morto em um ataque aéreo feito por um drone norte-americano.

Sheikh Harith Al-Nadhari era um dos rostos mais conhecidos do grupo, e frequentemente figurava entre os vídeos publicados na internet. No mês passado, ele apareceu em um vídeo comemorando os ataques ao jornal satírico Charlie Hebdo. De acordo com o perfil do grupo no Twitter, ele morreu em 31 de dezembro, junto com três outros militantes.

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A Al-Qaeda na Península Arábica é considerada um dos ramos mais perigosos do grupo no mundo. Após diversas tentativas de realizar um ataque nos Estados Unidos, eles assumiram a autoria pelos ataques contra a redação do Charlie Hebdo no começo de janeiro, em Paris.

O grupo é inimigo do Houthis, a milícia rebelde xiita no norte do Iêmen que depôs o presidente no final de janeiro e que hoje controla boa parte do país. Ambos são anti-americanos. Fonte: Associated Press.

O procurador-geral do Estados Unidos, Eric Holder, afirmou neste domingo que os Estados Unidos e nações aliadas estão trabalhando para determinar se a Al-Qaeda da Península Arábica teve um papel direto na realização dos ataques a Paris na última semana. Segundo ele, a investigação é necessária antes que se decida por uma retaliação aos militantes no Oriente Médio.

Falando de Paris, onde ele participou de uma conferência de emergência sobre segurança, Holder afirmou que os EUA e oficiais de inteligência de outros países do Ocidente ainda estão buscando uma conexão clara entre os ataques e o braço afiliado da Al-Qaeda no Iêmen.

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"Vamos certamente ter que ver exatamente quem foi responsável, determinar que tipo de retaliação pode ser apropriada", afirmou Holder à rede de TV ABC. "Levar os responsáveis por esses atos à Justiça é certamente algo que poderia ser feito em conjunto com nossos colegas franceses", completou.

Durante uma série de entrevistas a programas de TV norte-americanos na manhã deste domingo, Holder afirmou que os Estados Unidos ainda não eliminaram a capacidade da Al-Qaeda de realizar ataques espetaculares. Para ele, a luta contra o terrorismo chegou a uma nova fase, com ataques de menor porte como os ocorridos em Paris.

"Acho que a dizimação de alguns membros chave da Al-Qaeda provavelmente reduziu a capacidade deles de realizar ataques como o do 11 de setembro de 2001", declarou à CBS. "Por outro lado, afiliados da Al-Qaeda passaram a se concentrar em ataques de pequeno porte", completou. Fonte: Dow Jones Newswires.

Brasília, 10/01/2015 - O Palácio do Planalto divulgou nota, neste sábado (10), da presidente Dilma Rousseff em apoio à Marcha Republicana que acontecerá no domingo (11) em Paris. O ato convocado pelo presidente da França, François Hollande, será uma homenagem aos membros da redação do semanário Charlie Hebdo, policiais e cidadãos franceses vítimas dos sucessivos ataques terroristas ocorridos nos últimos dias na capital francesa e seus arredores.

"Quero reiterar nossa mensagem inicial de solidariedade aos franceses e a seu governo. Manifesto, igualmente, a esperança de que a grande comoção que esses acontecimentos provocaram na França e no mundo seja o melhor antídoto contra futuros atos de intolerância e de barbárie", declarou a presidente.

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Na nota, Dilma disse estar segura de que muitos brasileiros que vivem na França estarão presentes na Marcha. "O pensamento de meu governo estará convosco", completou. O embaixador do Brasil na França, José Bustami, representará o governo brasileiro no ato. (Eduardo Rodrigues - eduardor.ferreira@estadao.com)

Um membro da AQAP, uma ramificação da Al-Qaeda no Iêmen disse que o grupo dirigiu o ataque contra a revista satírica francesa Charlie Hebdo em Paris "como vingança pela honra" do profeta islâmico Maomé.

Em uma declaração em inglês feita à Associated Press nesta sexta-feira, ele disse que "a liderança da AQAP dirigiu as operações e que escolheram o alvo com cuidado". De acordo com ele, o ataque foi compatível com as advertências do último líder da Al-Qaeda, Osama Bin Laden ao Ocidente sobre "as consequências da persistência da blasfêmia contra santidades muçulmanas".

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Ele disse que o grupo adiou a sua declaração de responsabilidade por "razões de segurança". O membro da AQAP falou sob condição de anonimato devido às regras do grupo. Fonte: Associated Press.

Militantes da Al-Qaeda bombardearam um escritório de rebeldes xiitas Houthi no sul da capital do Iêmen, Sanaa, neste domingo. Seis Houtihis foram mortos e outros 31 ficaram feridos, de acordo com autoridades.

A polícia disse que o bombardeio na província de Dhamar, cerca de 100 quilômetros de Sanaa, tinha como alvo um quartel-general local do movimento Houthi, que ocupou uma série de cidades do Iêmen, incluindo a capital. Um dos mortos era um jornalista que trabalhava para uma rede de televisão do grupo.

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A afiliada local da Al-Qaeda no Iêmen assumiu a responsabilidade pelo ataque em um comunicado publicado em sua conta no Twitter.

Os Houthis, apoiados pelo presidente deposto Ali Abdullah Saleh, são umas mais fortes facções no país envolvido em uma luta pelo poder com o presidente Abed Rabbo Mansour Hadi. Recentemente eles reforçaram as medidas de segurança em Sanaa por medo de ataques de militantes da Al-Qaeda.

Na quarta-feira, um homem-bomba atacou uma cerimônia organizada pelo Houthis para comemorar o nascimento do Profeta Muhammad, matando pelo menos 24 pessoas e ferindo cerca de 50 ao sul da capital. Outros confrontos relacionados entre membros de tribos e tropas do Exército mataram seis soldados e dois integrantes de tribos poucos dias antes. No sábado, homens armados mataram dois combatentes Houthi. Fonte: Associated Press.

O homem acusado pelos Estados Unidos de ser o integrante da Al-Qaeda e por participar das explosões nas embaixadas norte-americanas do Quênia e da Tanzânia em 1998 morreu aos 50 anos devido às complicações de uma cirurgia no fígado, afirmou sua mulher neste sábado (3).

Al-Libi foi detido por forças norte-americanas na Líbia em 2013 e levado para os EUA para ser julgado em Nova York. Segundo sua mulher, Um Abdullah, esse processo piorou o estado de saúde, incluindo sua hepatite C, levando-o à morte. "Eu acuso o governo norte-americano de sequestro, maus tratos e por matar um homem inocente", afirma. Autoridades norte-americanas e o advogado de al-Libi não comentaram o caso imediatamente.

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Também conhecido como Nazih Abdul-Hamed al-Ruqai, o réu foi indiciado há mais de uma década por uma Corte dos EUA por participar dos atentados às embaixadas no Quênia e na Tanzânia, que vitimaram 224 pessoas, incluindo vários norte-americanos.

Em dezembro de 2013, Bernard Kleinman, um advogado de al-Libi, afirmou que ele era apenas acusado de participar em ações de vigilância fotográfica e visual à embaixada dos EUA em Nairóbi em 1993 e de pesquisar locais em potenciais para outros ataques com membros da Al Qaeda em 1994.

A mulher de al-Libi disse que ele foi submetido a uma cirurgia no fígado há três semanas, entrou em um coma e foi trazido prematuramente de volta à prisão, onde sofreu complicações. Um Abdullah disse ter conversado com o marido pela última vez na quinta-feira. "Sua voz estava fraca e ele, em uma condição ruim", disse. "Parece que não o deixaram por tempo suficiente no hospital".

Um Abdullah diz que na sexta-feira um advogado lhe disse que al-Libi havia retornado ao hospital e estava respirando com ajuda de aparelhos. Fonte: Associated Press.

Um importante líder da Al-Qaeda no Iêmen declarou nesta quinta-feira que o presidente Barack Obama é responsável pelas mortes recentes de dois reféns - um norte-americano e ou sul-africano - durante uma fracassada operação de resgate.

A mensagem de vídeo de Nasr bin Ali al-Ansi, postada numa das contas do grupo no Twitter, é o primeiro comentário da Al-Qaeda desde que Luke Somers e Pierre Korkie foram mortos quando forças especiais norte-americanas atacaram uma instalação da Al-Qaeda na tentativa de resgatar os reféns.

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Al-Ansi disse ter advertido os Estados Unidos contra tais tentativas, depois do fracasso de uma primeira ação deste tipo em novembro. Ele acusou Obama de imprudência e disse que a ação "fez com que as coisas acontecessem de forma completamente diferente do que queríamos".

Obama disse ter ordenado a operação porque acreditava-se que Somers, um jornalista de 33 anos, estava em "perigo iminente". O presidente afirmou que a morte de Somers foi "um assassinato bárbaro".

Funcionários do governo dos Estados Unidos disseram que cerca de 40 integrantes das forças especiais norte-americanas estiveram envolvidos na tentativa de resgate, que aconteceu após ataques com aviões teleguiados (drones) na região. As equipes de resgate, apoiadas por forças iemenitas, avançaram 100 metros no interior do complexo, localizado na província de Shabwa, quando foram percebidos pelos militantes. Segundo os militares dos Estados Unidos, o confronto que se seguiu durou 30 minutos.

Al-Ansi descreveu a operação de resgate como uma "ordem de execução" e disse que militantes mal equipados defenderam-se dos soldados fortemente armados dos Estados Unidos por cerca de três horas.

As exigências feitas pela Al-Qaeda nunca foram claras. Nesta quinta-feira, Al-Ansi afirmou que a Al-Qaeda queria negociar a libertação de prisioneiros de Guantánamo. Ele também mencionou o xeque Omar Abdel-Rahman, conhecido como o "xeque cego", que cumpre sentença de prisão perpétua nos Estados Unidos por terrorismo.

"Eles poderiam ter ao mesmo negociado conosco algumas cláusulas ou demonstrar sinceridade", afirmou.

Al-Ansi também advertiu que a Al-Qaeda vai continuar a "colocar as vidas de todos os norte-americanos em risco dentro e fora da América...no ar, em solo e no mar".

Washington considera a Al-Qaeda na Península Arábia o braço mais perigoso do grupo terrorista fundado por Osama bin Laden. O grupo é ligado a vários planos sofisticados para atacar o território norte-americano que foram descobertos ou fracassaram. Fonte: Associated Press.

O francês Serge Lazarevic, que esteve refém de forças da Al-Qaeda no norte da África foi libertado nesta terça-feira (9), após dois homens que teriam participado de seu sequestro serem liberados de uma prisão no Mali.

Lazarevic foi encontrado em "relativo bom estado de saúde", e estava em viagem a caminho da capital do Níger, Niamey, afirmou o presidente francês, François Hollande, que também agradeceu ao presidente do Níger, Mahamadou Issoufou, por ajudar nas negociações.

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"Nós não temos mais nenhum refém francês em nenhum lugar do mundo", celebrou Hollande. Um segundo francês capturado no Mali, Philippe Verdon, foi encontrado morto em julho de 2013.

Segundo um oficial de segurança do Mali que não quis se identificar, Lazarevic foi liberado em troca de dois militantes da Al-Qaeda acusados de participar do sequestro. Eles foram entregues à organização terrorista e não se sabe se permanecem no Níger.

Sequestros se tornaram um negócio lucrativo no Mali e em outros países da região do Sahel nos últimos anos, até a França decidir por uma intervenção no Mali em 2013 para combater os extremistas. O governo de Hollande insiste que não paga resgates, mas admite ter feito trocas de prisioneiros. Oficiais norte-americanos acusam discretamente os franceses e outros europeus de aceitar pagar resgates. A França já teve 14 cidadãos feitos reféns ao mesmo tempo nas mãos de extremistas.

Pierre Martinet, um ex-oficial do serviço secreto francês, afirmou que os cidadãos do seu país continuarão a serem alvos desse tipo de ação porque os terroristas sabem que o governo francês é um dos poucos que negocia diretamente a sua liberação. "É parte da geopolítica", ele afirmou a um canal de TV. "Eu sei muito bem que já demos dinheiro, conheço pessoas que já deram dinheiro. Temos que parar de mentir para nós mesmos". A alternativa, segundo ele, é ver seus reféns mortos pelos sequestradores, assim como acontece com ingleses e norte-americanos.

No último sábado, uma tentativa de resgate no Iêmen terminou na morte de um norte-americano e um sul-africano pela Al-Qaeda. Oficiais dos EUA queriam libertar Luke Somers porque sabiam que ele era ameaçado de morte. Mas não sabiam que o esconderijo também abrigava Pierre Korkie, um sul-africano cuja libertação estava próxima, depois que o pagamento de resgate foi acertado. Fonte: Associated Press.

Um graduado comandante da Al-Qaeda no Iêmen criticou nesta segunda-feira as decapitações realizadas pelos rivais do grupo Estado Islâmico. Nasr bin Ali al-Ansi disse que cortar as cabeças dos inimigos e filmar os atos como forma de propaganda é uma atitude bárbara. Ele afirmou também que os ataques norte-americanos com aviões teleguiados (drones) aumentam a popularidade da Al-Qaeda no país.

As declarações de Al-Ansi foram feitas em vídeo, em resposta a perguntas que jornalistas postaram na conta do grupo no Twitter. Aparentemente, as imagens foram feitas antes do assassinato de dois reféns do grupo no último sábado - um norte-americano e um sul-africano - durante uma tentativa de resgate dos Estados Unidos. Al-Qaeda e Estado Islâmico costumam executar prisioneiros, mas a decapitação e outros atos brutais se tornaram uma marca do Estado Islâmico.

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A Al-Qaeda no Iêmen, vista por Washington como a mais perigosa afiliada da Al-Qaeda em todo o mundo, já havia criticado o Estado Islâmico anteriormente por tentar expandir seu território.

Extremistas do Estado Islâmico inicialmente lutavam para derrubar o presidente sírio Bashar Assad, mas outros grupos, dentre eles o comando central da Al-Qaeda, critica o grupo por ser muito violento.

Al-Ansi disse que as decapitações anteriores realizadas pela Al-Qaeda no Iêmen foram "atos individuais" e não foram endossados pela liderança. Ele pareceu se referir a decapitação de 15 soldados iemenitas por supostos militantes da Al-Qaeda em agosto.

"Filmar e promover esses atos entre as pessoas em nome do Islã e da Jihad é um grande erro, além de inaceitável seja qual for a justificativa", afirmou Al-Ansi. "É muito bárbaro", declarou.

Há tempos a Al-Qaeda no Iêmen é alvo de ataques de drones norte-americanos, que mataram vários de seus líderes, mas também uma grande quantidade de civis, atraindo críticas do governo e de grupos de direitos humanos.

Al-Ansi disse que os ataques deixam a população indignada, o que aumenta a popularidade da Al-Qaeda. "Embora eles matem alguns dos jihadistas, os ataques com drones dos Estados Unidos aumentam a simpatia dos muçulmanos por nós", disse ele. "Graças ao sangue de alguns mártires, o chamado para a jihad se espalha." Fonte: Associated Press.

O Exército do Paquistão disse neste sábado (6) que soldados mataram o chefe de operações globais da Al-Qaeda, Adnan Shukrijumah, durante um ataque no Waziristão do Sul, na região tribal do país. Nos EUA, o terrorista saudita, de 39 anos, era acusado de planejar um atentado a bomba no metrô de Nova York. O FBI (a polícia federal dos EUA) coloca Shukrijumah entre os "mais procurados" e havia oferecido uma recompensa de US$ 5 milhões por informações que levassem ao seu paradeiro.

Promotores federais dos EUA alegam que o terrorista recrutou e treinou três homens no Paquistão em 2008 para realizar ataques contra os metrôs de Nova York e Londres. Shukrijumah estudou química e ciência da computação em uma faculdade comunitária da Flórida nos anos 1990 e foi provavelmente o único líder da Al-Qaeda a ter um visto de residência nos EUA. Quando o FBI tentou prendê-lo em 2003, como testemunha em outro caso de terrorismo, ele já havia deixado o país.

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O Exército do Paquistão disse que Shukrijumah recentemente se mudou do Waziristão do Norte para o Waziristão do Sul, para evitar operações militares lançadas em junho na região. Ele estava escondido em um complexo quando foi morto, mas não há mais detalhes sobre o ataque. Outros cinco terroristas foram presos. Um soldado paquistanês morreu e outro ficou ferido no combate. Fonte: Associated Press.

Um ataque aéreo que teria sido realizado pela coalizão dos Estados Unidos durante a noite atingiu Harem, uma cidade controlada por militantes da Al-Qaeda no noroeste da Síria, segundo ativistas. A cidade, uma importante rota de contrabando para a Turquia, é controlada pelo braço sírio da Al-Qaeda, a Frente Nusra. Aeronaves norte-americanas já haviam bombardeado a região na semana passada.

Informações sobre o ataque foram divulgadas pelo Comitê de Coordenação Local e pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres, que recebem informações de ativistas locais. Segundo o observatório, dois combatentes da Frente Nusra morreram após o ataque.

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Se confirmado, o ataque marcará a quarta ação da coalização tendo como alvo a Al-Qaeda, na campanha aérea liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque. O Exército dos EUA disse que os ataques contra a Frente Nusra têm como alvo um grupo chamado Khorasan que, segundo Washington, é uma célula especial dentro da Frente que pretende realizar ataques contra os interesses do Ocidente.

Dentro da Síria, ativistas e rebeldes questionam a tentativa dos Estados Unidos de diferenciar os dois grupos, afirmando que eles seriam apenas uma instituição. Muitos analistas também duvidam da diferença.

Os Estados Unidos dizem que não realizam a operação aérea na Síria em coordenação com o presidente Bashar Assad, cuja própria força bombardeia as regiões dominadas pela oposição, desde o início da campanha de coalização internacional iniciada em setembro.

O observatório informou que a Síria executou 1,6 mil ataques aéreos desde o dia 20 de outubro. A organização também afirmou que ao menos 396 pessoas, incluindo 109 crianças, foram mortas nessas bombardeios. Um ataque realizado pelo governo atingiu a cidade Raqqa, controlada pelo Estado Islâmico, matando ao menos nove pessoas, segundo o Observatório e um ativista local chamado Fourat Alwfaa. Ele ressaltou que os mortos seriam civis.

Outro ataque atingiu a cidade de al-Hara, no sul da Síria, matando oito pessoas, incluindo quatro crianças e uma mulher, de acordo com o Observatório. Um ativista do grupo em Deraa também relatou o bombardeio, mas não deu informações sobre as vítimas. Fonte: Associated Press

Homens armados atiraram em um ônibus que transportava cientistas nucleares e engenheiros elétricos próximo a Damasco, na Síria. Pelo menos quatro passageiros sírios foram mortos. Como não houve sinais de combate, ativistas sugerem que as vítimas eram de fato o alvo do ataque.

O assassinato ocorreu no domingo, dia 9, quando os homens se dirigiam para o Centro de Pesquisa Científica, perto da capital, de acordo com informações do jornal sírio pró-governo Al-Watan. O jornal acredita que a Frente Nusra, grupo que tem conexões com a Al-Qaeda, foi a responsável pelo atentado.

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O representante do Observatório Sírio para Direitos Humanos, Rami Abdurrahman, afirmou que foram cinco engenheiros mortos, entre eles um iraquiano. "Não houve confrontos lá. Foi uma operação para assassiná-los", disse Abdurrahman.

Não é a primeira vez que instalações sírias, suspeitas de serem usadas para fins militares e de pesquisa nuclear, são alvo de atentado. Em maio do ano passado, por exemplo, caças israelenses bombardearam um centro de pesquisa militar próximo a Damasco. Anteriormente, em 2007, o governo de Israel foi acusado de atacar um reator nuclear sírio.

Fonte: Associated Press.

Rebeldes xiitas do Iêmen entraram em confronto com militantes da Al-Qaeda para conquistar mais territórios no País nesta quarta-feira (15). O embate entre os grupos rivais aconteceu em uma província ao sul da capital, Sanna, de acordo com autoridades de segurança.

A luta entre os Houthis, insurgentes xiitas, e os integrantes da Al-Qaeda começou na noite da terça-feira e seguiu madrugada adentro na cidade de Raad, na província de Bayad. Informações preliminares indicam que cinco rebeldes e seis militantes da Al-Qaeda morreram. Milhares de habitantes fugiram da cidade para evitar o conflito.

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O avanço dos Houthis, que são anti-americanos, acontece em um país central para a campanha dos Estados Unidos contra os líderes da Al-Qaeda. Além disso, a proximidade do Iêmen de campos de petróleo de aliados de Washington no golfo árabe lhe confere valor estratégico. Analistas acreditam que os Houthis estão ganhando impulso para conquistar mais territórios no país.

A ramificação da Al-Qaeda no Iêmen é descrita por Washington como a ramificação mais ativa da rede de terroristas e jurou enfrentar os Houthis. A entidade reivindicou a responsabilidade por um atentado suicida em Sanna que, na semana passada, matou 51 pessoas, em sua maioria Houthis.

Nesta quarta-feira, autoridades do Iêmen afirmaram que quatro suspeitos de serem integrantes da Al-Qaeda foram mortos quando o veículo em que estavam foi atingido por um foguete atirado por um drone. A identidade dos quatro mortos não foram divulgadas e não se sabe ainda se eles eram agentes importantes da organização terrorista.

O Iêmen tem sido assolado por anos por uma insurgência liderada pela Al-Qaeda, que tem realizado ataques suicidas contra alvos militares e do governo. O país também tem sofrido com a pobreza extrema, que inflamou movimentos de rebelião separatistas na região sul do Iêmen. A nação está unificada desde 1990. Fonte: Associated Press.

O grupo sírio afiliado à Al-Qaeda Frente Nusra prometeu neste domingo (28) "usar todos os meios possíveis" para revidar os ataques aéreos realizados pela coalizão liderada pelos EUA e advertiu que o conflito poderá chegar a países ocidentais que ingressarem na aliança. Os EUA consideram o Frente Nusra como grupo terrorista, mas os rebeldes sírios há muito tempo o veem como um forte aliado contra os extremistas do Estado Islâmico - principal alvo da coalizão - e das forças do presidente sírio, Bashar Assad.

Rebeldes sírios, ativistas e analistas têm alertado que o combate ao Frente Nusra vai injetar mais caos ao conflito sírio e indiretamente ajuda Assad, atacando um de seus principais adversários. Os EUA insistem na renúncia de Assad, mas não atacam suas forças, que estão se beneficiando dos ataques aéreos. Fonte: Associated Press

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A Al-Qaeda se expandiu até a Índia afirmou o líder do grupo terrorista, Ayman al-Zawahri, em vídeo divulgado nesta terça-feira (2), prometendo que seus militantes levarão a lei islâmica para todo o subcontinente e "promover a jihad contra seus inimigos".

Pelo menos três Estados indianos com grandes populações muçulmanas foram colocados em alerta após a divulgação do vídeo, informaram emissoras locais de televisão, embora não houvesse indicação de aumento da presença das forças de segurança.

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O novo grupo "é o fruto de um esforço abençoado de mais de dois anos para reunir os mujahedin no subcontinente indiano num única entidade", declarou Al-Zawahri em vídeo, que foi visto pelo grupo de monitoramento SITE.

Embora suas declarações tenham preocupado a Índia, a mensagem de Al-Zawahri parece ter como alvo seus próprios rivais no movimento internacional da jihad, além de elevar o status da Al-Qaeda, após os repetidos sucesso do grupo Estado Islâmico.

A Al-Qaeda vem sendo cada vez mais ofuscada pelo Estado Islâmico, cujos combatentes capturaram grandes partes dos territórios sírio e iraquiano e recentemente decapitou dois jornalistas norte-americanos.

A Al-Qaeda "está lutando por sua legitimidade aos olhos do radicalizado mundo muçulmano", disse Ajai Sahni, importante analista de segurança do Instituto para Gestão de Conflito, em Nova Délhi.

"Osama bin Laden e toda a liderança (da Al-Qaeda) foram mortos, a não ser Al-Zawahiri e alguns outros. Um por um eles têm sido dizimados pelos ataques com drones norte-americanos", disse ele.

Embora a declaração de Al-Zawahri faça referência ao "subcontinente indiano", termo que geralmente se refere à Índia, Bangladesh, Paquistão e Nepal, seus comentários foram vistos como dirigidos à Índia, país de maioria hindu com uma grande minoria muçulmana.

Al-Zawahri disse que o grupo, o Qaedat al-Jihad, vai lutar por um Estado e leis islâmicas em toda a região, "que era parte dos territórios muçulmanos antes de serem ocupados pelo inimigo infiel".

O líder do novo grupo, Essam Omar, disse em gravação de áudio divulgada com o vídeo, que judeus e hindus - a quem se referiu como "apóstatas da Índia" - "assistirão sua destruição com seus próprios olhos".

Os combatentes irão "invadir suas barricadas com carros lotados de pólvora", disse Omar, condenando o que chamou de "injustiça contra os muçulmanos" praticada na região. Fonte: Associated Press.

Respondendo à crescente ameaça terrorista no Iraque e na Síria, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) impôs sanções contra seis homens suspeitos de recrutar e financiar combatentes estrangeiros. A ONU também ameaçou intensificar as restrições contra os que apoiam grupos terroristas.

Em uma resolução adotada de forma unânime, o conselho exigiu que os militantes do Estado Islâmico e todos os grupos ligados à Al-Qaeda deem fim à violência, se desarmem e se dispersem imediatamente. O texto "representa a completa rejeição da comunidade internacional a todos esses grupos terroristas e expressa sua determinação de responder", disse o embaixador britânico, Mark Lyall Grant, após seu voto.

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Os seis alvos da ação agora estão proibidos de viajar para outros países. Quatro deles, que ou recrutaram ou ajudaram a financiar o grupo terrorista al-Nusra, tiveram seus bens congelados. São eles Abdelrahman Mouhamad Zafir al Dabidi al Jahani, Hajjaj Bin Fahd Al Ajmi, Said Arif e Abdul Mohsen Abdallah Ibrahim al Charekh.

Outro suspeito, Hamid Hamad Hamid al-Ali, foi colocado na lista negra por ajudar a financiar tanto a al-Nusra como o Estado Islâmico. O último acusado, Abou Mohamed al Adnani, ajudou a financiar e perpetrou atos do Estado Islâmico.

A resolução foi aprovada após a recente ofensiva do grupo extremista Estado Islâmico, que tem tomado controle de grande parte do leste da Síria e do noroeste do Iraque. Os insurgentes brutalizaram civis e forçaram centenas de milhares de pessoas a fugirem de suas casas, impulsionando a atividade terrorista de outros grupos ligados à Al-Qaeda, incluindo a Jabhat al-Nusra, na Síria. Fonte: Associated Press.

O braço da Al-Qaeda no Iêmen informou que um dos comandantes locais morreu em decorrência de ferimentos sofridos durante um ataque do exército iemenita e de aviões teleguiados norte-americanos na semana passada.

Segundo mensagem veiculada no Twitter, Ali bin Likra al-Kazimy morreu no sábado na cidade de Mahfad, localizada na região montanhosa ao sul do país. Autoridades do governo confirmaram a morte de al-Kazimy.

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O exército iemenita, apoiado por aviões teleguiados dos EUA e tribos locais, recentemente lançou uma campanha para tirar a Al-Qaeda das províncias de Abyan e Shabwa, no sul do país. Os EUA consideram o braço da Al-Qaeda no Iêmen como o mais perigoso do mundo. Fonte: Associated Press.

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