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O favorito das eleições legislativas da Alemanha, o social-democrata Olaf Scholz, defendeu nesta segunda-feira (20) sua ação de combate à lavagem de dinheiro em depoimento aos deputados.

Scholz foi convocaram pelos congressistas a poucos dias das eleições para prestar esclarecimento sobre um incômodo caso que abala o ministério das Finanças, chefiado por ele.

Na reta final da campanha, o candidato do partido social-democrata SPD precisou justificar à comissão de Finanças do Bundestag o porquê de funcionários de seu ministério não terem transmitido à Justiça as informações sobre uma suposta operação de lavagem de dinheiro.

Scholz afirmou que, nos últimos anos, seu ministério "melhorou continuamente" o combate à criminalidade financeira e listou os esforços promovidos.

Mas nenhum ministro "pode resolver (os problemas) com um estalar de dedos", disse aos parlamentares, informaram fontes internas à AFP.

Os deputados esperavam a declaração do ministro por videoconferência, devido à sua apertada agenda de campanha, mas Scholz surpreendeu os 30 membros da comissão e compareceu pessoalmente.

O testemunho ao Bundestag coincide com a reta final da campanha para as eleições legislativas do próximo domingo (26). Até o momento, Scholz aparece como favorito, com 25% das intenções de voto.

Atrás dele, estão os conservadores da CDU de Angela Merkel, agora sob a liderança do impopular Armin Laschet, com pouco mais de 20%, e os Verdes (15%), liderados por Annalena Baerbock.

O gesto presencial de Scholz não apaziguou os ânimos dos deputados. Tanto a oposição quanto seus sócios de governo da CDU/CSU acusaram-no de fracassar na luta contra a lavagem de dinheiro.

O deputado liberal do FDP Florian Toncar consideroiu Scholz responsável por "um espaço carente de direito na luta contra o crime organizado".

O representante social-democrata na comissão, Jens Zimmermann, acusou seus adversários políticos de fazerem deste caso um "espantalho" para prejudicar o favorito nas pesquisas.

- Pagamentos à África -

O ponto de partida desta investigação, em 2020, foi a "declaração de atividades suspeitas por parte de um banco (...) relativas a pagamentos com destino à África por uma quantia superior a um milhão de euros", em torno de US$ 1,17 milhão.

O Escritório Central de Investigação de Transações Financeiras (UIF), subordinado ao Ministério das Finanças, não transmitiu este relatório às autoridades judiciais, o que impediu "cessar esses pagamentos", segundo a Promotoria.

Esta transação "tinha como pano de fundo o tráfico de armas e drogas, assim como o financiamento do terrorismo", disse o banco em seu relatório.

Recentemente, a Promotoria pediu investigações dos ministérios das Finanças e da Justiça, para "verificar se e, caso necessário, em qual medida a direção e os responsáveis dos ministérios (...) estiveram envolvidos nas decisões da UIF".

A oposição parlamentar (os Verdes, os liberais e a esquerda radical) convocou Scholz imediatamente para que desse explicações.

- Scholz insinua complô -

Irritado com as investigações em plena campanha eleitoral, Scholz criticou a maneira como os investigadores estão conduzindo o processo e insinuou ser vítima de um complô político.

Diante da ameaça de uma derrota histórica, os conservadores da CDU também buscam lucrar com o assunto para atacar seu ainda sócio de coalizão.

"Quando uma Promotoria investiga um ministério, a reação adequada é dizer 'vamos ajudar a Justiça' e não denunciar complôs de forma 'populista'", disse o candidato conservador, Armin Laschet.

O ministério de Scholz já foi criticado no ano passado por negligenciar sua vigilância na falência da sociedade Wirecard, o maior escândalo financeiro desde a guerra neste país.

Antes mesmo da queda dos indicativos econômicos, os impactos da pandemia foram notados pelas mudanças na natureza, que aproveitou a redução das atividades do ser humano para se purificar. Os canais de Veneza, reconhecidos pela poluição, ficaram limpos e dois alemães decidiram aproveitar para nadar na principal via aquática da cidade italiana. Após serem flagrados, a dupla foi multada na última quarta-feira (3).

A ausência de turistas e o próprio isolamento fez com que os barcos e gôndolas ficassem atracados por alguns meses. Como resultado, as águas do Grande Canal surgiram límpidas e convidativas para a prática de nado. No entanto, o esporte é proibido no local de aproximadamente cinco metros de profundidade. Ainda assim a dupla foi flagrada apenas de shorts nos canais de Veneza.

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Autuados pela polícia, eles foram expulsos da cidade e cada um foi multado em £ 350, equivalente a cerca de R$ 1.960, de acordo com a CNN.

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O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha confirmou neste sábado (15) a morte de duas alemãs no Egito que foram apunhaladas nessa sexta-feira (14) no balneário de Hurgada, na costa do Mar Vermelho, em um ataque aparentemente ocorrido contra turistas estrangeiros. Outras duas alemãs ficaram feridas, completou o ministério. Informação da agência EFE

O atacante acessou a praia privada do hotel onde ocorreram os fatos, nadando a partir de uma praia pública próxima, segundo fontes oficiais egípcias.

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"Condenamos da maneira mais drástica este ataque covarde e vil, aparentemente dirigido contra turistas que queriam aproveitar alguns dias tranquilos à beira-mar", disse um porta-voz do ministério alemão.

"Expressamos as nossas condolências aos familiares das vítimas e esperamos que as duas pessoas feridas se recuperem prontamente", acrescentou.

As duas mulheres mortas, segundo um amigo citado pelo jornal "Frankfurter Allgemeine" na sua edição digital, moravam no balneário.

Inicialmente houve uma confusão sobre a nacionalidade das vítimas. Enquanto algumas fontes as consideravam ucranianas, outras lhes atribuíam a nacionalidade correta.

Cinco jovens alemãs foram detidas na Espanha por terem organizado um "flashmob" no passeio marítimo de Platja d'Aro, na turística Costa Brava, que semeou pânico ao ser confundido com um atentado, anunciou nesta quarta-feira a polícia regional catalã.

O "flashmob", um encontro rápido de um grupo de pessoas para executar uma ação, ocorreu na noite de terça-feira, quando a zona estava lotada de turistas.

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Consistia em simular que uma pessoa do grupo era um personagem famoso e as demais a perseguiam para detê-la e tirar fotos.

A perseguição se confundiu com um possível ataque indiscriminado, como o ocorrido em Nice em 14 de julho, que deixou 84 mortos e gerou cenas de pânico, com uma multidão fugindo do local.

Em vídeos publicados por testemunhas nas redes sociais é possível observar pessoas correndo apavoradas, gritos, restaurantes com os clientes escondidos e as mesas e os pratos no chão enquanto algumas crianças choram.

"Há coisas que não admitem brincadeiras", criticou em sua conta do Twitter o presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont. Por sua vez, a prefeitura de Platja d'Aro planeja tomar medidas contra estes jovens, informou o vereador Pep Solé a uma rádio catalã.

"Minha intenção e a do governo municipal é que haja consequências para que avaliem que isso não pode voltar a acontecer", disse.

Onze pessoas precisaram ser atendidas pelos serviços médicos por contusões, ataques de ansiedade e inclusive uma pequena taquicardia, informa a polícia em um comunicado.

As cinco alemãs, de 20 a 25 anos, eram as monitoras de um grupo de adolescentes que estava de férias na Espanha, explicou uma porta-voz da polícia.

As cinco testemunharão nesta quarta-feira ante um juiz acusadas de um suposto crime contra a ordem pública, acrescentou.

Dentro das atividades da 65ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada no Campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), uma delegação de universidades e instituições de pesquisa alemãs está divulgando formas de intercâmbio no país europeu. Até a próxima sexta-feira (26), último dia do evento, estudantes, pesquisadores e professores podem visitar o estande da Alemanha e conhecer de perto as possibilidades intercambistas.

Segundo informações da instituição de ensino pernambucana, nessa terça-feira (23), a delegação europeia foi recebida pelo reitor da UFPE, Anísio Brasileiro. Em meio a conversa sobre a identificação de áreas estratégicas para a cooperação entre os dois países, o coordenador do Centro Alemão de Ciência e Inovação – São Paulo (DWIH-SP), Marcio Weichert, disse, conforme informações da assessoria de comunicação da UFPE, que a universidade está entre as cinco instituições de ensino superior brasileiras com mais interação com a Alemanha.

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Dados apontam que o país europeu está na quarta posição quando o assunto é o número da intercambista da UFPE que foi para terras alemãs, desde o ano de 1999. Ao todo, viajaram 288 estudantes. O Campus Recife da universidade fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, na Zona Oeste da capital pernambucana.



Representantes de universidades alemãs do estado de Hessen estiveram no Brasil, nessa quarta-feira (17), para entregar uma carta de intenções de fortalecimento de cooperação internacional entre os dois países. A visita foi realizada na sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília, e os estrangeiros foram recebidos pelo presidente da instituição, Jorge Almeida Guimarães.

Segundo o vice presidente do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico, Joybrato Mukherjee, a intenção é atrair o maior número de brasileiros possível para estudar na Alemanha. “Hessen quer o máximo de estudantes brasileiros de excelência, temos muito a oferecer e queremos ajudar iniciativas como o Ciência sem Fronteiras", completou Mukherjee, conforme informações da Capes.

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Outro fator que deve incentivar os intercâmbios é o início do “Ano da Alemanha no Brasil”, a partir de maio deste ano. De acordo com a Capes, a carta de intenções das universidades de Hessen ainda traz o interesse em tornar mais rápido o reconhecimento mútuo de créditos e viabilizar o contato com empresas e indústrias.  



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