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Com gol relâmpago de Lionel Messi, a seleção da Argentina derrotou a Austrália por 2 a 0, nesta quinta-feira, em amistoso disputado em Pequim, na China. O confronto foi marcado pelo gol mais rápido da carreira do atacante argentino, a 1 minuto e 19 segundos de partida.

O lance teve início com um erro da defesa australiana, que permitiu rápida troca de passes no ataque argentino, até a bola chegar aos pés de Messi. O craque dominou rapidamente e acertou belo chute de fora da área, a meia altura, no canto direito do goleiro Mathew Ryan.

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Até então, o gol mais rápido de Messi havia acontecido em 2018, em partida do Barcelona contra o Chelsea, pela Liga dos Campeões. O argentino balançara as redes aos 2 minutos e 7 segundos de partida. Pela seleção do seu país, Messi tinha como gol mais rápido aquele que marcou na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, diante da Nigéria, aos 2 minutos e 26 segundos.

Messi também participou da jogada do segundo gol dos argentinos nesta quinta. Ele iniciou o lance, pelo lado esquerdo do ataque, que culminou em cruzamento de De Paul e cabeçada certeira do zagueiro Germán Pezzella. O defensor surgiu no meio da área, sem qualquer marcação, e selou o placar.

O amistoso com a Austrália foi o terceiro jogo da Argentina desde a conquista do tricampeonato mundial na Copa do Mundo do Catar, em dezembro do ano passado. Na primeira Data Fifa do ano, o time comandado pelo técnico Lionel Scaloni venceu Panamá por 2 a 0 e aplicou uma goleada de 7 a 0 sobre Curaçao.

O jogo desta quinta foi uma reedição do confronto entre argentinos e australianos disputado nas oitavas de final do Mundial do Catar. Na ocasião, o time sul-americano venceu por 2 a 1, com gols de Messi e Julián Álvarez.

Messi e companhia voltam a campo na segunda-feira, às 9h30 (horário de Brasília), para enfrentar a Indonésia no estádio Gelora Bung Karno, em Jacarta.

Mais cedo, em outro amistoso desta quinta, o Japão goleou El Salvador por 6 a 0, no estádio Toyota, em Aichi. Taniguchi, Ueda (pênalti), Kubo, Doan, Nakamura e Furuhashi marcaram os gols da partida. Mitoma, do Brighton, da Inglaterra, foi o responsável por duas assistências.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, confirmaram nesta terça-feira que o amistoso entre as seleções dos dois países será disputado no estádio Santiago Bernabéu, em Madri. A partida, marcada para março de 2024, tem como iniciativa o combate ao racismo.

"É o cenário ideal para um encontro entre duas das melhores seleções do mundo", disse Rubiales. "Além da partida, faremos umas jornadas na luta contra a violência e contra o racismo no futebol", disse o dirigente espanhol, que fez algumas das declarações mais fortes em defesa de Vinicius Júnior após os ataques racistas sofridos pelo brasileiro no mês passado, em partida do Campeonato Espanhol.

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O estádio que receberá o amistoso entre Brasil e Espanha é onde o atacante está acostumado a jogar, por ser atleta do Real Madrid. "O objetivo de todos esses eventos é conscientizar que a violência no futebol não tem lugar, seja ela qual for. Desde o primeiro momento, lembrou Rubiales, o presidente da RFEF destacou que há um problema de educação e de acolhimento da Espanha", disse a entidade, em comunicado.

Vinicius Júnior sofreu ataques racistas generalizados por parte de torcedores do Valencia no dia 21 de maio, no estádio Mestalla. O brasileiro foi chamado de "macaco", em coro, por torcedores do Valencia. Depois da partida, posicionou-se combativamente nas redes sociais e cobrou a LaLiga, associação responsável pela organização do Campeonato Espanhol, pela ineficácia em coibir manifestações racistas.

O presidente da entidade, Javier Tebas, chegou a rebater o jogador, dizendo que ele estava mal informado, mas mudou o discurso após a repercussão negativa e anunciou que pedirá uma mudança na lei espanhola, com o objetivo de dar a LaLiga mais autonomia para punir a discriminação nos estádios do país.

Os três torcedores identificados foram detidos na última terça-feira, mas acabaram soltos e estão respondendo em liberdade. O Valencia, por sua vez, foi punido com o fechamento de um dos setores de seu estádio por cinco jogos e considerou a sanção "injusta e desproporcional".

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) fecharam um acordo para a realização, em março de 2024, de um amistoso que reforça o compromisso de ambas as entidades contra o racismo e a violência no futebol. A iniciativa também servirá para intensificar as boas relações já existentes.

A partida será disputada em solo espanhol entre duas das seleções mais poderosas do cenário internacional.

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"O combate ao racismo e à violência no futebol deve ser uma bandeira universal. Na CBF, trabalhamos de forma incansável pela luta contra todo tipo de discriminação, dentro e fora dos campos. Esta ação, em parceria com o meu amigo Luis Rubiales, presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, será importante para reforçar ainda mais a necessidade de se combater o racismo de forma veemente, em todos os cantos do planeta ", afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Luis Rubiales, presidente da RFEF, foi quem liderou, após os últimos episódios que afetaram Vinicius, a campanha "Racistas, fuera del fútbol", na Espanha, com a qual se pretende erradicar atitudes racistas e xenófobas dos campos de futebol, chamando a atenção dos torcedores que insultos ou atitudes discriminatórias não são toleráveis ​​por qualquer motivo.

O presidente da Federação esteve reunido na Ciudad del Fútbol, ​​em Las Rozas, com Orlando Leite, embaixador do Brasil na Espanha, e tem mantido contatos frequentes com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Os dois dirigentes entenderam que era uma ótima oportunidade para estreitar laços e promover a união contra a violência no futebol com a realização do amistoso.

Será o décimo confronto entre as duas seleções, que não se enfrentam desde a final da Copa das Confederações de 2013, quando a Canarinho venceu por 3 a 0. Dos nove duelos anteriores, o Brasil venceu cinco, empatou dois e perdeu dois. São 14 gols a favor e oito contra.

Em breve, os dois presidentes darão mais detalhes sobre a partida.

Do site da CBF

Em um amistoso que selou a preparação da seleção brasileira feminina nesta terça-feira, em Nuremberg, a equipe comandada pela técnica Pia Sundhage surpreendeu a Alemanha e venceu as anfitriãs por 2 a 1, com autoridade. Os dois gols da vitória saíram ainda no primeiro tempo do confronto, enquanto as alemãs marcaram nos acréscimos do segundo tempo.

O Brasil, que vinha de um empate com a Inglaterra por 1 a 1, em Wembley, voltou a apresentar um futebol convincente e apresentou uma boa variação de jogadas e também um eficiente sistema de marcação.

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Como este foi o último amistoso antes da disputa da Copa do Mundo, a prioridade agora é aproveitar o período que antecede o torneio internacional para ajustar a equipe e melhorar o entrosamento a fim de chegar à competição como real candidata ao título.

O Brasil está no Grupo F do Mundial e vai enfrentar a França, a Jamaica e o Panamá. A estreia acontece diante das panamenhas no dia 24 de julho. Cinco dias depois, as comandadas de Pia Sundhage enfrentam as francesas. O confronto que encerra a primeira fase do torneio acontece no dia 2 de agosto contra a seleção jamaicana.

No jogo, a seleção brasileira apresentou um bom volume ofensivo e não demorou para balançar a rede. Aos 11 minutos, Rafaelle fez um lançamento explorando a velocidade de Gabi Nunes, que entrou na área e dividiu a bola com a goleira Ann-Katrin Berger. A sobra ficou para a lateral esquerda Tamires completar o lance de pé direito: 1 a 0.

O Brasil seguiu jogando com personalidade e não se intimidou por estar atuando na casa da do adversário. Alemanha só conseguiu ameaçar forçando os cruzamentos. Bem postada, a defesa brasileira levou a melhor nas bolas aéreas e ofuscou o ímpeto rival. Com uma rápida transição da defesa para o ataque, o time brasileiro ampliou a vantagem aos 37 minutos. Em um escanteio pelo lado esquerdo, Ari Borges fez a cobrança fechada, a defesa não cortou, e a bola entrou direto no gol: 2 a 0.

No segundo tempo, com a Alemanha preocupada em tirar a desvantagem, o Brasil mostrou força no seu setor defensivo e dificultou a criação das jogadas de ataque da Alemanha a partir do meio-campo.

Pia ainda aproveitou a etapa final para dar chance a outras atletas. Gabi Portilho, que substituiu Ary Borges, e Aline Gomes, de 17 anos, que fez a sua estreia na seleção, mantiveram o bom nível ofensivo brasileiro.

No final, porém, o jogo ficou tenso com a pressão da Alemanha. Aos 43 minutos, Schüller tentou dar uma cavadinha e Letícia fez a defesa. Nos acréscimos, porém, o gol acabou saindo. Schüller aproveitou defesa parcial da goleira brasileira e fez o gol da Alemanha já no finalzinho da partida.

Em preparação para a Copa do Mundo feminina, que será disputada em julho, na Oceania, a seleção brasileira enfrenta a Alemanha, hoje às 13h, em Nuremberg, território alemão. Para esta partida, a técnica Pia Sundhage poderá fazer mudanças na equipe em relação ao jogo contra a Inglaterra, na semana passada. Este teste é o último das equipes antes da disputa da Copa do Mundo.

"Em todos os jogos procuramos respostas e neste não será diferente. Podemos mudar a formação ou usar outras jogadoras e é importante lembrar que o jogo dura 90 minutos. A organização é fundamental e queremos a vitória", disse a treinadora, que vai enfrentar as alemãs pela primeira vez no comando da seleção brasileira.

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O setor defensivo deverá ser o mais observado por Pia, que usou os treinamentos para ajustar o posicionamento da zaga em jogadas com origem em boas paradas, utilizando várias formações.

Outra preocupação da técnica sueca é com a maior combatividade do meio de campo na marcação. Exercícios em campo reduzido foram realizados para aprimorar a rotatividade das jogadoras.

Lelê, Antônia, Lauren, Kathellen, Rafaelle, Tamires, Luana, Ary Borges, Kerolin, Adriana/Andressa Alves e Geyse. Este deve ser o time que deverá iniciar o amistoso diante das alemãs. Bia Zaneratto, lesionada, não joga.

O Brasil chega confiante para enfrentar a Alemanha, após fazer boa partida diante da Inglaterra, em Wembleyma na Finalíssima, quando perdeu nos pênaltis, após empate bastante disputado, por 1 a 1, no tempo normal.

Em clima de revanche, a seleção do Uruguai venceu a Coreia do Sul por 2 a 1, nesta terça-feira, em amistoso disputado na capital Seul. O duelo foi uma reedição do confronto entre as duas equipes na Copa do Mundo do Catar, no fim do ano passado. O jogo terminou sem gols, mas o time asiático levou a melhor nos critérios de desempate e avançou ao mata-mata, causando a eliminação precoce dos uruguaios.

No Seul World Cup Stadium, a história foi diferente. Os uruguaios abriram o placar aos 10 minutos de jogo, com o zagueiro Sebastián Coates. No segundo tempo, a Coreia do Sul empatou aos 6, com Hwang In-beom. Mas, aos 18, o volante Matías Vecino mandou para as redes e confirmou a vitória dos visitantes.

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Nos minutos finais, a seleção uruguaia precisou conter a pressão dos anfitriões, liderados por Son Heung-min, atacante do Tottenham. Pela equipe sul-americana, a principal referência em campo era o volante Federico Valverde, do Real Madrid. O lateral Piquerez, do Palmeiras, também foi titular.

As duas equipes tiveram mudanças promovidas pelos treinadores, ambos em início de trabalho. Pela Coreia do Sul, o alemão Jürgen Klinsmann comandou o time apenas pela segunda vez. Trata-se da mesma situação vivida pelo interino Marcelo Broli, no Uruguai - na estreia, havia empatado por 1 a 1 com o Japão.

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Equador x Austrália

Em outros amistosos disputados nesta terça, o Equador devolveu a derrota sofrida para a Austrália na semana passada. O time sul-americano venceu por 2 a 1, de virada, em Melbourne, com gols de Estupinan, de pênalti, e Pacho Tenorio. Borrello anotou o gol dos anfitriões. Na sexta, os australianos haviam vencido por 3 a 1.

Colômbia x Japão

Em mais um duelo entre sul-americanos e asiáticos, a Colômbia levou a melhor sobre o Japão nesta terça, também de virada. Em Osaka, os colombianos derrotaram os anfitriões por 2 a 1, com gols de Duran e Borre. O time da casa havia aberto o placar com gol de Mitoma.

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O que era para ser uma simples saudação de ídolos a seus fãs se transformou em enorme confusão nesta segunda-feira entre jogadores da seleção do Peru e a polícia da Espanha. Jogadores foram empurrados por alguns agentes que não queriam que se aproximassem de torcedores e uma confusão geral acabou registrada, com atletas reclamando de terem sido agredidos.

Em Madri para um amistoso com Marrocos no Estádio Metropolitano, do Atlético de Madrid, os jogadores do Peru desceram do ônibus na porta do hotel onde ficariam concentrados e foram apreciar um "bandeiraço" que a torcida fazia para recebê-los.

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Mas os policiais que estavam ali para oferecer uma chegada tranquila e segurança aos jogadores peruanos acabaram causando um gigantesco tumulto. Confundido com torcedor, Yotún foi puxado pelo braço e empurrado com força para traz, não gostou da atitude e revidou, empurrando também. Foi o estopim. Neste momento os guardas espanhóis partiram para cima para tentar arrastar o jogador, como se fossem prendê-lo.

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Com muitos gritos de revolta dos torcedores e jogadores tentando defender o companheiro e ao mesmo tempo irritados com a postura da polícia espanhola, houve um enorme desentendimento. O capitão Gallese e mais um integrante da comissão técnica impediram que Yotún fosse levado e as trocas de empurrões e de "encaradas" foram grandes. O goleiro chegou a ser puxado pela camisa.

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"Queremos cumprimentar nossa torcida e eles começaram a nos socar", reclamou o goleiro Gallese. O atacante Varella foi um dos jogadores atingidos pelos policiais. Muitos gritos pediam tranquilidade e informavam que se tratavam dos jogadores. A torcida chegou a cantar contra os agressores, mas a própria delegação do peru tratou de tranquilizar as coisas.

O desentrosamento atrapalhou a renovada seleção brasileira em seu primeiro compromisso após o fracasso na Copa do Mundo do Catar. A equipe treinada interinamente por Ramon Menezes, técnico do sub-20, começou o ciclo em vistas para o Mundial de 2026 com derrota para o Marrocos, por 2 a 1, na noite deste sábado. Está claro que terá difícil tarefa o técnico que assumir o comando.

Em Tânger, a seleção africana jogou com sua base que foi semifinalista na Copa do Catar. Esse entrosamento e o apoio de 65 mil torcedores, que gritaram "olé" no fim da partida, foram importantes para os marroquinos até dominarem a seleção pentacampeã em parte do jogo. No primeiro tempo, marcaram um bonito gol com Boufal. O lance teve origem em falha do lateral Emerson Royal na saída de bola.

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Com dez atletas convocados que nunca haviam vestido a amarelinha, o Brasil sofreu para engrenar. Um dos novatos, Rony, teve duas chances para ir às redes, mas errou. O palmeirense, mesmo assim, fez boa apresentação e deu uma assistência para Rodrygo que poderia ter resultado em gol se o camisa 10 tivesse caprichado na finalização. Vini Jr marcou tirando proveito de uma falha do goleiro Bounou, mas seu gol foi invalidado porque ele estava impedido no lance.

Os remanescentes do time de Tite que disputou o Mundial do Catar não fizeram uma boa apresentação, principalmente Lucas Paquetá, que errou passes fáceis e não deu a mobilidade e a criatividade esperada ao meio de campo. O mesmo aconteceu com Casemiro, escolhido para carregar a braçadeira de capitão.

No entanto, saiu do pé direito do experiente volante o gol da seleção brasileira. Ele só aconteceu, é verdade, porque o goleiro Bounou foi protagonista de uma falha impressionante. O chute fraco do capitão brasileiro passou por debaixo do goleiro, destaque da última Copa do Mundo, e encontrou as redes aos 21 minutos da segunda etapa.

Comandante da seleção principal enquanto o tão desejado treinador estrangeiro pela CBF não vem, Ramon demorou, mas fez alterações no segundo tempo. Lançou mão do palmeirense Raphael Veiga, além de Antony e do jovem Vitor Roque, este que se tornou, aos 18 anos e 25 dias, o atleta mais novo a estrear pelo Brasil desde Ronaldo Fenômeno.

Ocorre que o renovado selecionado brasileiro não melhorou. A produção ofensiva continuou baixa e, na defesa, havia espaços para os marroquinos explorarem, sobretudo o lado direito do lateral Emerson Royal, que viveu uma noite para lamentar. Foi por ali que começou o segundo gol que definiu o triunfo marroquino. Allah cruzou, Militão não afastou e Sabiri finalizou com violência para vencer Weverton.

HOMENAGEM AO REI

O primeiro jogo da seleção brasileira desde a morte de Pelé, em 29 de dezembro do ano passado, foi marcado por uma série de homenagens ao Rei do Futebol. Em vez de seus nomes, os atletas jogaram com o de Pelé gravado na amarelinha, logo abaixo do número de cada jogador. A lendária 10 do maior de todos os tempos foi usada por Rodrygo.

Houve um minuto de aplausos em reverência ao ídolo. Em volta do campo, as placas de publicidades exibiram imagens do único tricampeão do mundo.

FICHA TÉCNICA

MARROCOS 2 X 1 BRASIL

MARROCOS - Bounou; Hakimi (Allah), Aguerd, Saiss e Mazraoui; Amrabat, Ounahi (Sabiri) e El Khannouss (Louza); Ziyech, Boufal (Ezzalzouli) e En-Nesyri (Cheddira). Técnico: Walid Regragui.

BRASIL - Weverton, Emerson Royal (Arthur), Éder Militão, Ibañez e Alex Telles; Casemiro, Andrey Santos (Raphael Veiga) e Lucas Paquetá (Yuri Alberto); Rodrygo (Vitor Roque), Rony (Antony) e Vini Jr. Técnico: Ramon Menezes.

GOLS - Boufal, aos 28 do primeiro tempo; Casemiro, aos 21, e Sabiri, aos 33 do segundo tempo.

ÁRBITRO - Selmi Sadok (Tunísia).

CARTÕES AMARELOS - Amrabat, El Khannouss, Rony.

LOCAL -Estádio Ibn Batouta, em Tânger.

A seleção brasileira joga amistoso neste sábado (25) contra o Marrocos, às 19h (horário de Brasília), no estádio Ibn Batouta, na cidade de Tânger, no norte do país africano. Será a primeira partida do Brasil desde a Copa do Mundo do Qatar, em 2022, quando a eliminação chegou nas quartas de finais, diante da Croácia.

Primeira seleção africana a chegar até a semifinal em uma Copa do Mundo, o Marrocos está animado para jogar contra a canarinha.

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Onde assistir:

TV aberta: Band

TV a cabo: ESPN

Streaming: Star

Youtube: canal do Galvão Bueno (GB)

Possíveis escalações:

Brasil: Ederson; Emerson Royal, Militão, Ibañez e Alex Telles; Casemiro e Andrey Santos; Rodrygo, Paquetá e Vinícius Jr.; Vitor Roque. Técnico: Ramon Menezes (interino).

Marrocos: Bounou; Hakimi, Aguerd (Yamiq), Saiss e Mazraoui (Allah); Ounahi, Amrabat e Sabiri; Ziyech, En-Nesyri e Boufal. Técnico: Walid Regragui.

O atacante do Palmeiras, Rony, joga como titular na seleção brasileira no amistoso contra o Marrocos, que acontece neste sábado (25), no Estádio Ibn Batouta. Durante os treinos, o técnico Ramon Menezes percebeu sua presença de campo, e na coletiva na última sexta-feira (24), teceu elogios ao jogador.

“O Rony é um cara sensacional, tem um carisma impressionante, ele diz muito o que é o povo brasileiro, a simplicidade, o trabalho. Ele está aqui por méritos, por tudo aquilo que ele fez nos últimos anos no Palmeiras, tudo o que ele produziu, a performance. É um jogador que pode nos ajudar muito.”, disse Ramon Menezes.

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O atacante deverá jogar na posição de Vitor Roque, que estava na escalação titular no início da semana. Dessa forma, o centro do ataque será coberto por Rodrygo. O técnico não confirmou a escalação na coletiva de véspera, mas já se especula que a formação poderá ser a seguinte: Ederson (Weverton), Emerson Royal, Éder Militão, Ibañez e Alex Telles; Casemiro, Andrey Santos e Lucas Paquetá; Rony, Vini Junior e Rodrygo.

Diante de 84 mil pessoas, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, nesta quinta-feita (23) à noite, a seleção argentina se apresentou pela primeira vez após a conquista da Copa do Mundo do Catar. O técnico Lionel Scaloni escalou o time campeão, com Dibu Martínez; Tagliafico, Otamendi, Romero, Molina; Mac Allister, Enzo Fernández, De Paul; Messi, Julián Álvarez e Di María. Mas o que se viu em campo foi um time sem muita inspiração, que concentrou a responsabilidade em Messi e só foi conseguir o placar de 2 a 0 no fim do segundo tempo frente ao fraquíssimo adversário.

Antes do jogo, uma festa impressionante da torcida argentina na hora do Hino Nacional emocionou todo o elenco argentino. Foi possível ver Messi, Martínez, Di Maria e Scaloni com lágrimas nos olhos, tomados pela emoção, ainda festejando a conquista do terceiro título mundial, depois de 36 anos.

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O primeiro tempo foi todo dominado pelos campeões mundiais. Os panamenhos adotaram um postura defensiva, posicionados em um espaço de 30 metros. Um alinha de cinco atletas na linha da grande área, outra e quatro na intermediária e um jogador ainda antes do meio de campo.

Com o campo ofensivo bastante congestionado, a Argentina apostou nas jogadas laterais, principalmente pelo lado direito com Molina. Sem sucesso e com Messi muito marcado, a alternativa foi tentar os chutes de longa distância.

Aos 15 minutos, o lance de maior apreensão, quando Galván cometeu falta violenta sobre Messi. O camisa 10, com o joelho direito sangrando, bateu a falta na intermediária e acertou a trave.

Di Maria e Enzo Rodríguez também arriscaram de longe, mas não tiveram sucesso. Em uma dessas jogadas, o goleiro José Guerra fez bela defesa.

Messi, aparentemente ansioso por fazer o gol 800 da carreira, perdeu duas grandes oportunidades para marcar, ao demorar para finalizar, propiciando a chegada da marcação.

Os dez primeiros minutos da etapa final foram de duelo de Messi com José Guerra. O craque finalizou três vezes, duas em faltas e uma no escanteio, e em todas as vezes o goleiro impediu o gol argentino.

A pressão e a apreensão foi ficando cada vez maior com o passar do tempo. Aos 27 minutos, Messi, desta vez, de cabeça, errou o alvo. Aos 32 minutos não teve jeito. Messi cobrou falta mais uma vez na trave, no rebote Paredes furou, mas Almada converteu: 1 a 0,

De tanto tentar e com o pé na forma, Messi fez o seu aos 43 minutos, em cobrança espetacular de falta. Foi o gol 800 na carreira do astro e o 99º com a camisa da seleção. Festa completa, apesar da apresentação sem brilho.

Amigo de Mbappé, companheiro do francês e de Neymar no Paris Saint-Germain e apontado como o melhor lateral-direito do mundo, Ashraf Hakimi estará no amistoso com o Brasil, dia 25 de março, em Tânger, apesar de enfrentar uma acusação de estupro em Paris. O jogador está na lista dos convocados da seleção de Marrocos divulgada nesta segunda-feira pelo técnico Walid Regragui.

Hakimi, de 24 anos, foi acusado de estupro por uma jovem da mesma idade no mês fevereiro, em sua casa em Boulogne-Billancourt, subúrbio de Paris. O jogador está proibido de entrar em contato com a moça, mas pode deixar a França e, portanto, vai enfrentar o Brasil, dia 25, em Tânger, e também o Peru, dia 28, em Madri.

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O treinador de Marrocos foi bastante questionado após divulgar a presença do lateral-direito da lista dos convocados ao amistoso e saiu em defesa de seu jogador, passando carinho a Hakimi e dizendo que não se pode fazer um prejulgamento.

"Falei com Ashraf. Costumo falar com ele como com todos os meus jogadores. Ele está tranquilo, isso é o mais importante", afirmou Regragui. "Estamos com ele. Existe a presunção de inocência. Até prova em contrário, nós e todos os marroquinos apoiamos Achraf. Nós o apoiamos. Ele tem que pensar no futebol primeiro e as pessoas cuidarão desses assuntos para ele", disse.

Na visão do treinador, entrar em campo servirá para Hakimi melhorar seu astrtal após as acusações. "Estamos de todo o coração com ele. Acho que vai fazer bem a ele voltar ao Marrocos, sentir o apoio. É uma pessoa forte dentro e fora do campo", avaliou Regragui.

Grande surpresa da Copa do Mundo, na qual terminou na quarta colocação deixando Espanha e Portugal pelo caminho até perder na semifinal da França e na disputa pelo terceiro posto para a Croácia, Marrocos voltará a campo pela primeira vez para provar que não foi por acaso seu bom desempenho no Catar. Fazer um bom papel diante de um renovado selecionado brasileiro é a meta na abertura do ano.

Lionel Messi e Cristiano Ronaldo ostentam recordes e dominam o mundo do futebol há 15 anos. Em 2023, porém, o momento vivido pelos dois astros é antagônico. O argentino, campeão mundial com sua seleção, segue em um dos times mais prestigiados da Europa. Já o português, sem espaço entre os maiores clubes do Velho Continente, escolheu a Arábia Saudita como destino.

Nesta quinta-feira, as atenções estarão voltadas para o Estádio Internacional Rei Fahd, em Riad, onde o francês Paris Saint-Germain enfrenta o combinado de Al-Nassr e Al-Hilal no que pode ser o último jogo com Messi e Cristiano Ronaldo em campo como adversários. A bola rola a partir das 14h e terá transmissão da ESPN.

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Messi e Cristiano Ronaldo já se enfrentaram em 36 oportunidades. O argentino acumula mais vitórias (16 a 11, além de 9 empates), mas em jogos eliminatórias e finais é o camisa 7 que tem vantagem, com cinco triunfos ante quatro do campeão mundial. Em número de gols, o cenário é equilibrado. Messi foi às redes 22 vezes, Ronaldo, 21.

Messi foi escolhido o melhor jogador do mundo pela revista France Football em sete ocasiões. Já a Fifa o escolheu seis vezes. A única divergência se deu em 2021, em que a entidade apontou o polonês Robert Lewandowski. Cristiano Ronaldo, por sua vez, ostenta cinco Bolas de Ouro. Rivais em campo, nas oportunidades em que estiveram juntos, especialmente nas entregas de premiações, jamais demonstraram qualquer hostilidade. Respeito é palavra de ordem na relação entre os ícones do futebol do século.

Messi e Cristiano se enfrentam em Barcelona x Juventus. Foto: Joseph Lago/AFP

EXIBIÇÃO

A expectativa é que além de Messi, Neymar, Kylian Mbappé e demais medalhões do PSG joguem alguns minutos no amistoso. A partida estava previamente agendada para janeiro de 2022, mas impactos da covid-19 obrigaram a remarcação da data. Para participar do jogo, o clube parisiense arrecadará 15 milhões de euros (R$ 83 milhões).

O palco do amistoso é o mesmo que recebeu a decisão da Supercopa da Espanha no último domingo, em que o Barcelona levou a melhor sobre o Real Madrid, vencendo por 3 a 1. Espera-se que o estádio esteja lotado, superando os 60 mil espectadores.

RIVALIDADE ÁRABE

Outro ingrediente para a partida é a rivalidade entre Catar e Arábia Saudita. O Paris Saint-Germain é de propriedade da Qatar Sports Investments (QSi), subsidiária de um fundo soberano criado pelo governo catariano com finalidade de aportes no setor esportivo. A QSi também é acionista do Sporting Braga, de Portugal.

O governo saudita não fica para trás neste quesito. O Fundo de Investimentos Público da Arábia Saudita (PIF, em inglês), liderado pelo príncipe herdeiro Mohammad bin Salman, pagou 300 milhões de libras (R$ 1,9 bilhão) para adquirir o inglês Newcastle e tem em vista a aquisição de mais equipes. O país tem se dedicado a se aproximar do mundo do esporte. Além de sediar a Supercopa da Espanha, passou a receber um Grande Prêmio de Fórmula 1, em Jeddah. A medida é vista como uma forma de limpar a imagem da Arábia Saudita (sportswashing), que recebe frequentes acusações de violar os direitos humanos.

ASTRO EM NOVA GALÁXIA

Após longo suspense, Cristiano Ronaldo acertou sua saída do Manchester United dias antes da Copa do Mundo do Catar. Desde então, o lusitano escutou propostas de clubes de diversos países, entre eles o Corinthians, como revelado pelo presidente alvinegro Duílio Monteiro Alves.

Seduzido pelo dinheiro saudita, Cristiano Ronaldo optou por assinar com o Al-Nassr. Seu faturamento anual será de 200 milhões de euros, cerca de R$ 1,1 bilhão na cotação atual. A estreia do português no futebol do Oriente Médio, porém, será inusual. Ele não vestirá a camisa do seu time, mas da equipe formada pelas estrelas do Al-Nassr e do Al-Hilal, batizado Riyadh All-Star XI. Vestindo a tradicional camisa 7, o lusitano terá a honra de ser o capitão do time. A primeira partida oficial de Cristiano Ronaldo pelo Al-Nassr deve acontecer no domingo, diante do Al-Ettifaq pelo Campeonato Saudita.

No amistoso com o PSG, o Riyadh All-Star XI terá como técnico o argentino Marcelo Gallardo. O ex-comandante do River Plate, bicampeão da Libertadores, foi recebido na capital saudita como um popstar e, dependendo do que conseguir demonstrar no jogo, pode pleitear a vaga de técnico em algum clube de propriedade de membros da realeza saudita.

Após a conquista da Copa do Mundo do Catar pela seleção argentina, Messi ganhou semanas de descanso ao lado da família e só retornou ao batente no PSG nos primeiros dias de janeiro. Seu retorno aos gramados foi triunfal, com gol na vitória sobre o Angers, no Campeonato Francês.

O Paris Saint-Germain, no entanto, vive momento de turbulência. Com Neymar no cerne das críticas, o clube multimilionário não está confortável na ponta do torneio nacional. Apenas três pontos o separam do Lens, vice-líder. O Campeonato Francês é visto como obrigação, dada a diferença de investimento para as demais equipes.

O bom futebol precisa ser recuperado urgentemente de olho no duelo com o poderoso Bayern de Munique pelas oitavas de final da Liga dos Campeões, cujo primeiro jogo está agendado para 14 de fevereiro. O elenco parisiense espera que esses dias distantes do país possam apaziguar os ânimos e unir o time em torno do objetivo de faturar o troféu continental com o qual tanto sonham.

Cenas lamentáveis em um amistoso. Foi assim que terminou a partida entre América-RN e Retrô, nesta sexta-feira (30), na Arena América, em Parnamirim, Região Metropolitana de Natal.

O duelo foi encerrado aos 28 minutos do segundo tempo, por conta de uma pancadaria entre os atletas. Foi preciso a Polícia Militar do Rio Grande do Norte intervir. O Retrô venceu por 2 x 0. Confira o vídeo com a confusão:

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Após empatar com o Santa Cruz em jogo-treino realizado na último domingo (18), o ASA agora vai enfrentar o Náutico. O "amistoso" está marcado para a próxima sexta-feira (23), às 9h, nos Aflitos, e será aberto para sócios em dia do clube.

Para entrar no estádio e assistir ao jogo do Timbu diante dos alagoanos, é preciso levar 1kg de alimento não perecível.

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Mudanças no elenco

Após a desastrosa campanha que culminou com o rebaixamento à série C, o Náutico foi obrigado a reformular seu elenco, com as saídas dos jogadores chave como o meia Jean Carlos e o atacante Kieza.

Muitos outros foram dispensados antes mesmo da temporada se encerrar e o Timbu já anunciou diversos nomes do seu elenco para 2023, como o volante Jean Mangabeira e o meia Gabriel Santiago, titulares no primeiro jogo-treino da equipe, diante do sub-20 do Náutico.

Visando a temporada do ano que vem e a preparação para a Copa do Mundo de 2023, a seleção brasileira feminina de futebol vai ter na sua agenda a disputa do Torneio She Believes, nos Estados Unidos. A equipe da técnica Pia Sundhage enfrenta Japão, Canadá e as americanas.

O torneio, que contará com equipes entre as onze melhores posições do ranking da Fifa, vai ser disputado entre os dias 13 e 22 de fevereiro (Data Fifa). A estreia das brasileiras vai ser diante do Japão, no dia 16. Na segunda rodada, dia 19, o desafio será com o Canadá e no dia 22, o encontro é com a seleção dos Estados Unidos.

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A participação do Brasil visa um planejamento já traçado pela treinadora sueca Pia Sundhage a fim de iniciar os ajustes da equipe. A Copa do Mundo feminina terá como sede a Austrália e a Nova Zelândia e acontece na metade do ano.

O Brasil está no Grupo F e faz a sua primeira partida no dia 24 de julho contra a seleção que se classificar no torneio eliminatório em Adelaide, na Austrália. Os outros dois adversários da chave estão definidos. No dia 29, o rival é a França, e fechando a participação pela fase de grupos, o duelo é com a Jamaica.

A ideia da comissão técnica é tirar como base o desempenho das atletas diante de adversárias conceituadas no cenário internacional. Avaliar o elenco e também algumas promessas é o caminho a ser seguido neste início de temporada.

O ano de 2022 acabou terminando com dois amistosos diante do Canadá. No primeiro jogo, as brasileiras acabaram derrotadas por 2 a 1, na Vila Belmiro. No segundo confronto, na Neo Química Arena, as meninas comandadas pela técnica Pia venceram as visitantes também pelo placar de 2 a 1.

Bia Zaneratto tem tudo que é preciso para seguir os passos de Marta e virar a melhor jogadora do mundo. A atacante do Palmeiras esteve nesta terça-feira em terras rivais, na Neo Química Arena, e foi decisiva na vitória da seleção brasileira por 2 a 1 sobre o Canadá, em amistoso preparatório para a Copa do Mundo de 2023, para um público de mais de 19 mil torcedores. Destaque também para Kerolin. A camisa 10 fez mais uma partida de alto nível com a amarelinha.

O resultado serviu como uma espécie de vingança do Brasil contra o Canadá. Curiosamente, foi o próprio clube da América do Norte que quebrou uma série de 10 jogos sem derrota da equipe de Pia Sundhage. A vitória serviu ainda para a seleção brasileira pular na frente no retrospecto geral. Foram 28 partidas entre as equipes, com dez vitórias, nove empates e nove derrotas.

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A reformulação do Brasil, comandada por Pia, parece estar dando resultado. Foram 19 jogos na temporada, com 12 vitórias, três empates e apenas quatro derrotas. A equipe, aos poucos, vem ganhando status de favorita aos torneios em que disputa.

Formando um trio ofensivo com Debinha e Geyse, Bia Zaneratto parecia à vontade no estádio corintiano. Apesar do duelo estar equilibrado e ter até pedido de casamento nas arquibancadas, a atacante palmeirense procurava espaço para brilhar e conseguiu aos 41 minutos, após linda jogada de Kerolin. Ele avançou pelo meio em liberdade, passou pelas rivais e deu para a camisa 16 fazer o seu oitavo gol com a camisa da seleção brasileira na temporada.

Com um combate muito forte na zona intermediária, o Brasil só sofreu com as bolas aéreas do Canadá, algo que precisará ser melhorado por Pia antes da Copa do Mundo. No entanto, a equipe canadense não estava com o faro em dia e deu pouco trabalho para a goleira Sheridan. As melhores oportunidades foram para fora.

No segundo tempo, o Brasil voltou um pouco menos organizado e sofreu para segurar os avanços da forte equipe do Canadá. Logo aos sete minutos, Lacasse passou como quis por Tamires e cruzou para Fleming. Livre, ela jogou por cima do gol. A pressão continuou, até que a bola bateu no braço de Geyse e a arbitragem marcou pênalti. Aos 15, Lawrence bateu e deixou tudo igual.

A situação brasileira já estava difícil com o placar a seu favor, empatado, então, ficou mais ainda. Aos 22 minutos, após cobrança de escanteio, Viens cabeceou e exigiu grande defesa de Lorena. A bola bateu no travessão, voltou no rosto da goleira e não entrou. Pia não viu outra alternativa e precisou fazer mudanças, inclusive, sacou Bia Zaneratto, autora do único gol do Brasil.

Nos minutos finais, Pia aproveitou para fazer os últimos testes da temporada, chegou a equilibrar o duelo, e contou com a estrela para fazer o gol da vitória no último amistoso da temporada de 2022 aos 46 minutos. Após cobrança de escanteio de Tamires, Gabi Nunes cabeceou e Yekka tirou em cima da linha. Na sobra, Ana Vitória empurrou.

A arbitragem, no entanto, registrou, neste primeiro momento, o gol para Gabi Nunes. O tento cairia com uma luva para Ana Vitória, camisa 10 do Benfica, que foi convocada por causa da lesão de Duda. Sorte do Brasil, que pôde se vingar da atual campeã olímpica de futebol feminino.

Em uma de suas melhores atuações nos últimos anos, a seleção brasileira feminina de futebol surpreendeu nesta sexta-feira ao dominar e golear a tradicional Noruega por 4 a 1, no estádio Ullevaal, em Oslo. A atacante Bia Zaneratto foi o grande nome do amistoso, com dois gols.

O resultado chama a atenção porque a seleção impôs seu domínio e apresentou grande performance mesmo com desfalques de peso, como Debinha e Marta. Além disso, a Noruega é uma das forças do futebol feminino, com longo histórico de conquistas em Copas do Mundo e Jogos Olímpicos.

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Foi a segunda vez que o Brasil fez quatro gols contra uma seleção do Top 15 do ranking da Fifa sob o comando de Pia. A primeira aconteceu em 2019, diante do Canadá.

As equipes do Brasil e da Noruega já estão classificadas para o Mundial de 2023 e estão encarando os amistosos como testes para o grande evento da próxima temporada.

Contra as norueguesas, a técnica Pia Sundhage escalou a seleção brasileira com Lelê; Antônia, Kathellen, Tainara, Tamires; Ary Borges, Duda Sampaio, Geyse, Adriana; Bia Zaneratto e Ludmila. No decorrer da partida, ganharam chances na equipe Tarciane, Gabi Nunes, Jaqueline Ribeiro, Duda, Millene e Kerolin.

Titulares, a zagueira Rafaelle e a meia-atacante Debinha foram desfalques por conta de problemas físicos. Do lado norueguês, Hege Riise, nova treinadora da equipe, teve mais dificuldades para escalar sua equipe. Ela não pôde contar com a estrela Ada Hegerberg, uma das melhores do mundo na atualidade, e com a zagueira Guro Bergsvand e a meia Cesilie Andreassen.

Se não surpreendeu na escalação, Pia Sundhage chamou a atenção com a nova postura da equipe brasileira em campo, principalmente diante de uma adversária da tradição da Noruega, com título mundial e medalhas olímpicas no currículo. Na casa da rival, o Brasil adotou postura ofensiva do início ao fim, muitas vezes sufocando a defesa europeia.

O primeiro tempo foi todo do Brasil. Com maior iniciativa, a seleção "alugou" o campo adversário. A marcação alta e a pressão na saída de bola da defesa norueguesa foram as marcas da etapa inicial. O time de Pia, contudo, demorou a criar chances reais de gol. Somente aos 42 minutos abriu o placar. Após jogada trabalhada pela direita, Adriana recebeu dentro da área, conteve três marcadoras e bateu rasteiro, quase da marca do pênalti, para as redes.

O segundo foi mais movimentado, principalmente nos primeiros instantes. Logo no primeiro minuto, Bia Zaneratto aproveitou a pressão do ataque brasileiro para roubar a bola pela esquerda e acertar belo chute, fazendo 2 a 0 para a seleção visitante.

A resposta da Noruega, desta vez, foi rápida, em lance de bola parada. Aos 4, Ildhusoy balançou as redes após cobrança de escanteio na área. Foi uma das poucas investidas norueguesas ao longo da partida, em que enfrentou sérias dificuldades para chegar ao ataque.

Sem se abalar, a seleção brasileira abriu nova vantagem dois minutos depois, mais uma vez com Bia Zaneratto. Em um lance feio, embolado e de bate-rebate quase na pequena área, Bia encheu o pé em meio ao "tumulto" e acertou as redes. O quarto gol veio com Jaqueline, que entrou no lugar de Bia. Ela escorou cruzamento de Tamires, ampliou a diferença no placar e selou a vitória brasileira.

O time de Pia Sundhage volta a campo na segunda-feira para o segundo amistoso desta Data Fifa. A partida contra a Itália será disputada na cidade de Gênova, às 13h30, pelo horário de Brasília.

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O último compromisso da seleção brasileira antes da Copa do Mundo do Catar teve expulsão, confusões, banana atirada em campo, gols em profusão e ótima exibição do Brasil. No Parque dos Príncipes, em Paris, atulhado de tunisianos, o Brasil goleou a Tunísia por 5 a 1 nesta terça-feira, fechou com êxito a sua passagem pela França e encerrou o ciclo pré-Copa com moral.

Raphinha teve noite de brilho, com dois gols, Richarlison também foi às redes, Neymar fez o que dele se esperava, regendo a equipe com assistências, dribles e um gol e Pedro fechou a contagem, aproveitando a chance que recebeu na etapa final.

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A formação em teoria mais conservadora que Tite escolheu, com dois volantes e Paquetá como armador, não deixou de ser ofensiva. O Brasil mostrou entrosamento, se entendeu em campo e dominou os tunisianos em boa parte do duelo. Foi superior, sobretudo, no primeiro tempo, no qual balançou as redes quatro vezes.

Raphinha abriu a contagem em bonito gol de cabeça após lançamento de Casemiro. A Tunísia empatou pouco tempo depois também pelo alto, com Talbi, mas foi só o que fez a seleção africana na etapa inicial. O gol fez explodir o estádio, cheio de tunisianos, mas foi até bom para a equipe de Tite, que colocou a bola no chão, retomou o controle do jogo e fez três gols em 20 minutos.

Raphinha serviu Richarlison, que se valeu de uma tentativa fracassada da defesa rival de fazer uma linha de impedimento. O camisa 9 dominou e chutou por debaixo do goleiro. Em mais um caso de racismo, um torcedor atirou uma banana em campo no momento em que os brasileiros comemoravam.

O Brasil suplantou o racismo e o rival com talento e competência. Neymar fez o terceiro em cobrança de pênalti que bateu com extrema categoria, como lhe é habitual. Caçado em campo, o camisa 10 provocou a expulsão do zagueiro Bronn, autor de uma falta dura no craque brasileiro. Raphinha, em grande forma, transformou a vitória em goleada ao anotar o quarto em bonito arremate rasteiro de fora da área.

Tite indicou que daria oportunidade para Pedro e assim o fez. O centroavante entrou no segundo tempo, se movimentou, participou ativamente das jogadas de ataque e aproveitou a chance que o treinador lhe deu ao marcar um golaço de primeira, concluindo jogada que envolveu Vini Jr e Neymar.

Pedro foi o protagonista do segundo tempo e a boa notícia para Tite, ganhando pontos com o treinador a menos de dois meses para a Copa. Feito o quinto gol, o Brasil cozinhou o jogo, como fizera contra os ganeses. Não foi ameaçado pelos tunisianos, com um a menos, e sustentou a vantagem com tranquilidade.

O Brasil só voltará a campo no dia 24 de novembro, data em que estreia no Mundial contra a Sérvia. A lista com os 26 atletas que disputarão o torneio no Catar em busca da sexta estrela será conhecida no dia 7 de novembro.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 5 X 1 TUNÍSIA

BRASIL - Alisson; Danilo, Marquinhos (Ibañez), Thiago Silva e Alex Telles (Renan Lodi); Casemiro, Fred (Rodrygo) e Lucas Paquetá (Vini Jr); Raphinha (Antony), Neymar e Richarlison (Pedro). Técnico: Tite.

TUNÍSIA - Dahmen; Dräger (Valery), Talbi, Bronn e Ben Ouanes; Skhiri, Chaaleli (Khazri), Laïdouni e Slimane (Sliti); Jaziri (Ghandri) e Msakni (Khenissi). Técnico: Jalel Kadri.

GOLS - Raphinha, aos 10 e aos 39, Talbi, aos 17, Richarlison, aos 18 e Neymar, aos 28 minutos do primeiro tempo; Pedro, aos 28 do segundo.

ÁRBITRO - Ruddy Buquet (França).

CARTÕES AMARELOS - Neymar e Richarlison (Brasil); Laïdouni, Jaziri e Msakni (Tunísia).

CARTÃO VERMELHO - Bronn (Tunísia).

PÚBLICO E RENDA - Não disponíveis.

LOCAL - Parque dos Príncipes, na França.

Fazer ajustes técnicos e táticos na seleção brasileira e reduzir as dúvidas que ainda restam a menos de dois meses para o início da Copa do Mundo do Catar são os principais objetivos de Tite nesta sexta-feira, às 15h30 (horário de Brasília) quando o Brasil enfrenta Gana no penúltimo teste antes do Mundial. O amistoso ocorre na cidade de Le Havre, na França.

Na terça-feira, 27, a seleção volta a campo para encarar outro time africano, a Tunísia, em Paris, no que será o último compromisso antes da estreia no Mundial, dia 24 de novembro, contra a Sérvia. Suíça e Camarões são os outros integrantes do grupo G, em que está o time brasileiro. Já Gana tem companhias de Portugal, Uruguai e Coreia do Sul em sua chave.

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A previsão é de que Tite faça a convocação final no dia 7 de novembro. Depois do Mundial ele deixará o comando da seleção independentemente do resultado no Catar.

"A cada dia eu quero terminar o dia e me sentir em paz. Talvez a maior vitória da minha vida é me sentir em paz de ter feito o melhor trabalho possível. Em termos humanos, profissionais, dar meu melhor. Isso me gera paz. Se isso vai ser gerador do título eu não sei, mas me deixa feliz", avisou.

A ideia, ao experimentar uma formação talentosa, leve, criativa e veloz desde o início da partida contra os ganeses é fazer projeções para a Copa, pensando nas possibilidades que Tite e sua comissão técnica têm de, por exemplo, mudar um jogo em um cenário adverso. O treinador fez a análise de que vale a pena correr riscos defensivos com essa escalação. A fórmula para que ela dê certo passa por jogar com equilíbrio.

"Toda vez que se foge desse patamar a gente corre risco", afirmou o técnico, citando o recuo de Lucas Paquetá para a função de segundo volante. Neymar fica incumbido de armar o time e municiar Raphinha, Vini Jr e Richarlison.

"O Paquetá é um segundo meio-campista que te traz um senso de criatividade, mas ao mesmo tempo ele te traz um lateral-direito que te dá um equilíbrio defensivo (Éder Militão). São criação e gol os nossos objetivo, mas ter ao mesmo tempo consistência".

Tite abraçou definitivamente a nova geração de atacantes, na qual também figuram Rodrygo, Antony, Firmino e Matheus Cunha, que estarão no banco. "Gostaria de dizer que o estilo não é uma decisão minha. É característica dos jogadores de lado, dessa nova geração", argumentou.

Eles reduziram a dependência de Neymar, mas o camisa 10 continua sendo o craque do time e sua presença é fundamental, sobretudo neste momento em que começou a temporada em grande forma como não se via há alguns anos. São 11 gols e oito assistências em 11 partidas no Campeonato Francês, do qual é o artilheiro. "Está jogando muito", exaltou Tite.

Outra novidade em relação aos últimos jogos está na lateral direita. O setor terá Éder Militão, que atua costumeiramente como zagueiro. A versatilidade dos atletas é algo que o treinador preza porque faz com que tenha mais alternativas.

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