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Os torcedores poderão assistir no estádio a um jogo de pré-temporada entre o Brighton e o Chelsea no próximo sábado, como parte dos eventos esportivos que estão sendo usados como teste para o retorno seguro dos espectadores na Inglaterra em meio à pandemia de coronavírus. O duelo será disputado no Amex Stadium, do Brighton, com 2.500 ingressos sendo disponibilizados para os torcedores, explicou o clube nesta quarta-feira.

Outros eventos usados como teste incluem um jogo de rúgbi entre Harlequins e Bath em 5 de setembro, a corrida de cavalos de St. Leger em Doncaster no dia 9, e uma partida do Campeonato Inglês Feminino de Futebol entre West Ham e Arsenal em 12 de setembro.

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O governo britânico explicou que os "limites de capacidade vão variar com base nas individualidades das sedes e eventos, com mais testes a serem anunciados no devido momento."

O governo espera que haja uma reabertura total dos estádios para os torcedores em outubro. "Eu sei que os torcedores e seus times mal podem esperar para se reunir em estádios em todo o país, mas é fundamental que tenhamos uma abordagem cautelosa e gradual para conseguir a volta dos torcedores com segurança", disse Oliver Dowden, secretário de Estado da Cultura, Mídia e Esporte.

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson cancelou anteriormente os eventos-teste que teriam alguns torcedores presentes durante as duas primeiras semanas de agosto em meio aos temores sobre o aumento de infecções por coronavírus.

Um novo período de testes teve início em meados de agosto, com cerca de 300 espectadores presentes nos últimos dois dias no Campeonato Mundial de Sinuca em Sheffield.

Inglaterra e País de Gales vão disputar um amistoso, em 8 de outubro, no estádio de Wembley, em Londres, com os portões fechados por causa da pandemia do coronavírus. Estes serão os primeiros jogos das equipes desde novembro de 2019 e servirão como preparação para a Liga das Nações.

Esta será a primeira vez que o País de Gales retorna a Wembley, desde 2011, nas Eliminatórias para a Eurocopa/2012, quando perdeu por 1 a 0, gol de Ashley Young. O último encontro entre as seleções foi na fase de grupos da Euro/2016, com vitória inglesa por 2 a 1.

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Este será o primeiro de três jogos que o tradicional estádio de Wembley vai ser sede para compromissos do English Team nos meses de outubro e novembro. Três dias depois, a Inglaterra vai enfrentar a Bélgica pela Liga das Nações, enquanto os galeses vão ter novo amistoso diante da República da Irlanda.

A Inglaterra tem dois jogos marcados para setembro pela Liga das Nações, contra Islândia e Dinamarca, mas ambos serão no campo dos adversários.

A seleção de futsal da UNAMA - Universidade da Amazônia fez um jogo amistoso contra a equipe sub-20 de futsal do Paysandu e perdeu por 4 a 2. A partida foi disputada no ginásio do NEL, em Belém, na última quinta-feira (23).

A UNAMA conseguiu abrir o marcador no primeiro tempo, mas logo em seguida o time do Papão empatou o jogo. Antes de acabar o primeiro tempo, a UNAMA conseguiu ficar novamente à frente no placar, 2 a 1. No segundo tempo, o Paysandu voltou com uma postura mais ofensiva e virou o jogo.

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“Apesar da derrota, gostei do desempenho do time, pois a seleção da UNAMA ainda está se entrosando. Jogadores novos chegaram. E o time do Paysandu vai disputar a final do Campeonato Paraense de Futsal. Eu tenho certeza que neste primeiro semestre o nosso time será coroado com títulos”, disse Jean Carlos, treinador do time universitário.

Este ano os times de futsal e de futebol da UNAMA estão trabalhando juntos, e esse jogo treino contra o Paysandu foi de preparação para o time de futebol. No dia 15 de março a equipe vai disputar as seletivas estaduais para os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), em maio, no Estado de Goiás. Apenas duas equipes de cada Estado se classificarão. 

Com informações de Douglas Santos.

 

Amistoso mais tradicional de fim de ano, o Jogo das Estrelas reuniu jogadores e atletas aposentados num Maracanã quase lotado, neste sábado (28), para um duelo de caráter beneficente, com vitória do Time Vermelho, do anfitrião Zico, sobre o Time Branco por 9 a 5, no Rio de Janeiro. A partida foi marcada por homenagens, lances inspirados de Lucas Paquetá e até por gols anulados por um improvisado árbitro de vídeo (VAR).

O jogo foi precedido de uma homenagem às conquistas recentes do Flamengo. Zico levantou a taça da Copa Libertadores de 1981 e foi seguido por Rafinha e Everton Ribeiro, que ergueram os troféus da Libertadores e do Brasileirão, ambos deste ano. Houve homenagens também a Junior, que fazia sua despedida do evento, e ao ex-zagueiro Juan no intervalo da partida.

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Em campo, as duas equipes reuniram astros do passado e do presente. Entre os jogadores ainda da ativa estavam Rafinha, Everton Ribeiro, Felipe Melo, o lateral Guga e Lucas Paquetá, que vive bom momento no Milan e foi um dos grandes destaques da partida.

Anfitrião da noite, Zico reforçou o Time Vermelho, ao lado de outros ex-jogadores, como Junior, Petkovic, Obina, Nunes, Marinho e o ex-goleiro Julio Cesar. O Time Branco contou com Renato Gaúcho, Válber, Jorginho, Aldair, Marcelinho Carioca, Grafite e o argentino Saviola. O principal destaque foi o atacante Michael, eleito a revelação do Brasileirão.

O duelo contou com boas jogadas, em ritmo lento, claro, além de gols anulados por impedimento, bolas na trave, lances anulados pelo árbitro de vídeo (VAR) a empolgação da torcida, que encheu o Maracanã. Foram 62.658 torcedores presentes no estádio.

O primeiro tempo acabou com boa vantagem do Time Vermelho: 6 a 2. Zico, com três gols, foi o destaque da etapa inicial. Paquetá marcou duas vezes e Nunes, uma vez. Grafite e Alex Dias balançaram as redes para o Branco.

A etapa inicial foi marcada por uma queda de Petkovic dentro da área. Antes do fim do jogo, a transmissão do canal Sportv confirmou que o ex-jogador sofreu fratura em duas vértebras.

O segundo tempo teve mais seis gols. Lucas Paquetá marcou mais um e teve a companhia de Obina, Felipe Adão e Saviola. Também balançaram as redes Lineker, filho de Felipe Melo, e Thiago Coimbra, filho de Zico.

Em preparação para a Olimpíada de 2020, a seleção brasileira feminina venceu o primeiro de dois amistosos com o México neste fim de ano. Nesta quinta-feira (12), na Arena Corinthians, triunfou por 6 a 0, em jogo que atraiu apenas 4.993 torcedores pagantes ao estádio. Bia Zaneratto foi o destaque do duelo ao marcar três gols na etapa final.

A seleção não teve muitas dificuldades para conquistar a sua vitória, tanto que abriu o placar logo aos nove minutos do primeiro tempo. No lance, Debinha acionou Duda na ponta direita. A atacante, uma das novidades da convocação da técnica Pia Sundhage, avançou sem marcação e chutou alto e cruzado da grande área para fazer 1 a 0.

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Soberana em campo, com movimentação constante no ataque, a seleção teve dois gols anulados durante o primeiro tempo e ainda realizou vários lances de efeito, com passes de letra, chapéu e canetas, empolgando a torcida na Arena Corinthians. E ainda marcou pela segunda vez aos 40, após falha da defesa mexicana, que chegou a roubar a bola de Bia Zaneratto, mas se atrapalhou, deixando a bola novamente com a atacante, que rolou para Debinha finalizar, fazendo 2 a 0.

Na etapa final, Pia promoveu várias alterações na seleção. A equipe, então, não conseguiu repetir o ritmo do primeiro tempo, mas também não correu muitos riscos. E ainda marcou mais quatro vezes, se aproveitando da fragilidade da defesa mexicana. O primeiro saiu aos 25 minutos, dessa vez com Bia Zaneratto. Após cruzamento de Andressinha, Gabi Zanotti, na segunda trave, desviou para a pequena área, com Bia só empurrando a bola para as redes.

A atacante voltaria a aparecer aos 37 minutos. Ela avançou até a grande área, driblou a sua marcadora e chutou cruzado, no canto esquerdo da meta mexicana, fazendo 4 a 0. Aos 42, Bia tocou para Millene, que dominou e bateu para as redes. Depois, aos 45, Andressinha cruzou para Bia cabecear às redes.

As seleções brasileira e mexicana voltarão a se enfrentar no domingo, agora em Araraquara, na Fonte Luminosa. Será o último compromisso da equipe dirigida por Pia em 2019, sendo que o time ainda está invicto nos 90 minutos regulamentares, embora tenha perdido dois duelos nos pênaltis. São, no total, cinco vitórias e dois empates em sete duelos sob o comando da treinadora.

Na última chance de terminar 2019 deixando uma boa impressão, a seleção brasileira enfrenta a Coreia do Sul, nesta terça-feira (19), a partir das 10h30 (horário de Brasília), em amistoso marcado para Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, no Estádio Mohammed Bin Zayed, onde também buscará encerrar o seu jejum de vitórias.

Após faturar o título da Copa América, disputada em solo nacional, em julho, a seleção brasileira não venceu mais. E não foi por falta de oportunidades, afinal, a equipe entrou em campo para cinco amistosos desde então, com derrotas para Peru e Argentina, e empates contra Colômbia, Senegal e Nigéria.

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Os resultados ruins e o futebol fraco apresentado dentro de campo nesses compromissos aumentaram a pressão sobre Tite, especialmente após a seleção ser dominada pela Argentina na última sexta-feira, em amistoso disputado em Riad, na Arábia Saudita, onde perdeu por 1 a 0. "Desesperado não estou. Sou um cara muito feliz e realizado. Sei das pressões, mas não tem desespero. Sou um cara bem resolvido em relação a isso. Tem a busca de fazer um grande jogo, fazer um grande espetáculo, que a gente ganhe e jogue muito. Que a Coreia jogue muito, mas a gente saia vencedor", disse Tite.

O treinador, que não pode contar com Neymar nesta Data Fifa, tem um desfalque por lesão, do lateral-esquerdo Alex Sandro, que havia sido titular no clássico sul-americano. A sua vaga vai ser ocupada por Renan Lodi, mas as alterações não vão se resumir a essa, pois Tite decidiu fazer outras quatro trocas. A principal delas se dará no meio-campo, com a entrada de Fabinho, destaque do Liverpool, assumindo a vaga que parecia ser cativa de Casemiro. Ele terá a companhia de Arthur no setor, assim como de Lucas Paquetá, embora o jovem do Milan tenha sido bastante criticado por sua atuação contra a Argentina, sendo substituído no intervalo.

Além da entrada de Alex Sandro, a defesa contará com outra novidade, o zagueiro Marquinhos, que substituirá Thiago Silva e formará dupla com Eder Militão, que receberá nova chance como titular. Já no ataque, o único mantido por Tite em relação ao time que iniciou o duelo com a Argentina vai ser Gabriel Jesus, ainda que o jogador do Manchester City tenha perdido um pênalti quando o amistoso estava empatado em 0 a 0. O treinador, então, resolveu apostar em Philippe Coutinho e Richarlison.

As trocas ocorrem em um momento de contestação a Tite e também na última chance para o treinador realizar testes mais radicais, pois as Eliminatórias Sul-Americanas começarão em março, para quando se espera que a seleção conte com um time-base mais consolidado para buscar a sua classificação à Copa do Mundo de 2022 no Catar.

O conservadorismo nas escalações, aliás, tem sido a principal razão das críticas ao trabalho do treinador, com a avaliação de que ele tem realizado com lentidão a renovação da equipe, pois até convoca jogadores promissores, como Rodrygo, mas prefere apostar na utilização de veteranos, como Willian e Thiago Silva, ambos agora sacados da equipe. "Rodrygo é com calma. O fato até de ter entrado no jogo (contra a Argentina) foi um plus extraordinário. Estão entrando atletas mais rodados, que tem naturalidade maior. Tem o momento certo para fazer a coisa certa. Com 58 anos e tenho que ter responsabilidade, não posso exigir que um garoto de 18 anos tenha essa maturidade", justificou Tite.

Adversário do Brasil, a Coreia do Sul dá uma pausa na sua participação nas Eliminatórias Asiáticas para a Copa do Mundo de 2022 para fazer um teste contra a equipe de Tite. Na última quinta-feira, empatou por 0 a 0 com o Líbano, resultado que a deixou na liderança do seu grupo na segunda fase do qualificatório, com oito pontos somados em quatro jogos.

A Coreia do Sul é dirigida pelo técnico português Paulo Bento, com passagem apagada no futebol brasileiro pelo Cruzeiro. O time tem o meio-campista Heung-Min Son, do Tottenham, como seu capitão e principal estrela, estando invicto desde janeiro, com cinco vitórias e quatro empates após ser eliminada nas quartas de final da Copa da Ásia com a derrota por 1 a 0 para o Catar. As seleções se enfrentaram pela última vez em outubro de 2013, com o Brasil ganhando o amistoso disputado em Seul por 2 a 0, com gols de Neymar e Oscar.

Antes do pontapé inicial, Argentina e Uruguai posaram para fotos unidas e em sinal de companheirismo, em Tel-Aviv (Israel). Mas bastou o apito inicial para que as seleções envolvidas no clássico sul-americano mostrassem que o amistoso seria encarado como um jogo oficial. O empate por 2 a 2 foi justo para um Uruguai, mais organizado, diante de uma Argentina que vai ganhando corpo com o trabalho do técnico Lionel Scaloni.

Os quatro gols do Clássico do Rio da Prata foram marcados por estrelas internacionais: Cavani e Suárez, pelo Uruguai, e Aguero e Messi, pela Argentina, que vinha de vitória sobre a seleção brasileira, por 1 a 0, na última sexta-feira.

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Várias faltas duras foram registradas no primeiro tempo, com três cartões amarelos sendo distribuídos. Messi sofreu forte marcação, mas mesmo assim a Argentina foi melhor, ao concentrar o início de suas jogadas pelas laterais.

Mas uma bobeada na marcação argentina não foi desperdiçada pelos uruguaios. Torreira descobriu Suárez pela direita e o atacante do Barcelona tocou rápido para a chegada fulminante de Cavani, que, mesmo visivelmente fora de forma, abriu o placar: 1 a 0, aos 33 minutos.

Em desvantagem no placar, a pressão argentina aumentou. Dybala chegou a empatar, aos 38 minutos, mas o gol foi anulado por causa de um toque de mão na bola. O Uruguai ajustou uma retranca quase intransponível, responsável pelos 13 jogos consecutivos sem derrota do time de Óscar Tabárez - não perde no tempo regulamentar desde 20 de novembro de 2018, quando perdeu para a França.

O panorama foi o mesmo no segundo tempo. Detalhe: Messi, mais agitado que o normal, se apresentava para iniciar todas as jogadas. O esforço do craque foi recompensado, aos 17 minutos. Sua cobrança de falta pela esquerda foi na cabeça de Aguero: 1 a 1. Mas não deu tempo nem para comemorar. Suárez, em cobrança de falta, colocou o Uruguai mais uma vez na frente do placar: 2 a 1, aos 23 minutos.

A partir daí, só deu Argentina no ataque. Aguero (duas vezes) e Dybala tiveram boas chances para marcar, mas o gol de empate só veio aos 45 minutos, em cobrança de pênalti de Messi, premiando mais uma boa atuação do craque, que havia dado o passe para o gol de Agüero, além de ter distribuído dribles e toques de efeito.

Sem adotar o mesmo mistério que utilizou para esconder a formação do time que foi derrotado pela Argentina por 1 a 0 em amistoso na última sexta-feira, em Riad, na Arábia Saudita, o técnico abriu o último treino da seleção brasileira para enfrentar a Coreia do Sul e confirmou que fará cinco mudanças na escalação da equipe para o amistoso desta terça, às 10h30 (de Brasília), em Abu Dabi, nos Emirados Árabes.

O lateral Alex Sandro, fora por lesão muscular, o zagueiro Thiago Silva, o volante Casemiro e os atacantes Willian e Roberto Firmino sairão do time titular, enquanto Renan Lodi, Marquinhos, Fabinho, Philippe Coutinho e Richarlison entrarão como substitutos.

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Uma das novidades da escalação, Marquinhos, do Paris Saint-Germain, foi confirmado, inclusive, como capitão do Brasil para este amistoso com os sul-coreanos. E o comandante admitiu nesta segunda-feira, em entrevista coletiva, que o fato de ter de encarar a Argentina com Messi, que acabou sendo o autor do gol da vitória sobre os brasileiros na semana passada, foi o principal motivo para ele ter feito mistério em relação ao time para o último confronto.

"A Argentina tem um jogador diferenciado e tem todo um processo de marcação, se vocês (jornalistas) observassem (os treinos) iam retratar como (a seleção) ia marcar o Messi, para qual lado ia tocar mais... Esse (treinamento desta segunda-feira) foi um trabalho mais posicional, dou bastante oportunidade de observação para vocês, assim deixo de tomar pau", afirmou Tite, dando risada em seguida, ao justificar com bom humor a estratégia diferente adotada na véspera do duelo com a Coreia.

Caso confirme o time titular treinado nesta segunda-feira, o treinador mandará o Brasil a campo com Alisson; Danilo, Marquinhos, Militão e Renan Lodi; Fabinho, Arthur e Lucas Paquetá; Gabriel Jesus, Philippe Coutinho e Richarlison.

PRESSÃO - Assim como já havia dito após a derrota para a Argentina, Tite reafirmou a pressão pela conquista de uma vitória, que recai principalmente sobre ele, que amarga um jejum de cinco partidas à frente da seleção. Essa má fase começou após a conquista do título da Copa América, no Brasil. Depois do torneio, a equipe nacional acumulou empates com Colômbia (por 2 a 2), Senegal e Nigéria (ambos por 1 a 1), assim como foi derrotada pelo Peru e pela Argentina (em ambas ocasiões por 1 a 0).

"É, tem necessidade sim do resultado, mas também compreensão de etapas", afirmou o comandante, para depois justificar as mudanças na escalação e dizer que está pronto para suportar a cobrança que vem sofrendo devido aos resultados ruins. "Futebol é prática, esse é o momento que nos permite (fazer modificações na equipe), por mais duro que seja, mais difícil que seja, mas o técnico tem que ter o discernimento de aguentar as pressões e, por sua maturidade, dar confiança para os jogadores produzirem. Todos estão pressionados, mas sabem da responsabilidade que têm", completou.

O comandante, entretanto, negou viver um sentimento de angústia que o faça perder a serenidade na luta para comandar a seleção e reencontrar o caminho das vitórias. "Desesperado não estou. Sou um cara muito feliz e realizado. Sei das pressões, mas não tem desespero, isso não faz parte do meu perfil. Sou um cara bem resolvido em relação a isso. Tem a busca de fazer um grande jogo, fazer um grande espetáculo, que a gente ganhe e jogue muito. Que a Coreia jogue muito, mas a gente saia vencedor", projetou.

Já ao comentar o fato de que alguns jogadores da seleção afirmaram que dedicariam uma vitória nesta terça-feira a ele, o treinador respondeu: "Me sinto contente, feliz, mais do que um afago para mim é para todo o trabalho desenvolvido. Fundamentalmente, eles sabem que devem fazer por si. É por ele, pela família deles e também pelo nosso trabalho. Volto a dizer: sei muito bem onde estou e que etapa de construção precisam ser feitas. Meu histórico me credencia, preciso passar para eles. Isso não é cercear críticas, é de absorver. Eu preciso saber entender e passar a eles tranquilidade. Num momento de pressão precisa do técnico, e agora o técnico está aí, para 'oportunizar' também".

Escalado como titular da seleção brasileira e depois sacado para a entrada do jovem Rodrygo na etapa final do amistoso em que o time comandado por Tite foi derrotado por 1 a 0 pela Argentina, nesta sexta-feira, em Riad, na Arábia Saudita, o atacante Willian lamentou o pênalti perdido por Gabriel Jesus e também não escondeu a sua decepção pela má fase vivida pela equipe nacional.

Após a conquista do título da Copa América, em julho, o Brasil agora contabiliza três empates (com Colômbia, Senegal e Nigéria) e duas derrotas (para Peru e Argentina) em cinco partidas disputadas. E o futebol apresentado em todos estes amistosos foi ruim ou abaixo do esperado.

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"É difícil, realmente. Os resultados não estão vindo. Não é falta de empenho ou trabalho. No começo do jogo, fomos bem, mas não concluímos em gol o pênalti que tivemos e eles (argentinos) conseguiram. Tentamos, mas não conseguimos. É sempre difícil jogar com a Argentina. Vamos continuar trabalhando para retomar os resultados", afirmou Willian, ainda no gramado do Estádio Universitário Rei Saud, em entrevista à TV Globo.

Depois desta derrota, a seleção brasileira fechará a sua temporada na próxima terça-feira, quando enfrentará a Coreia do Sul, em Abu Dabi, nos Emirados Árabes, em seu último compromisso antes do início das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, que começam em março de 2020. E o atleta do Chelsea exaltou a importância de a equipe nacional se manter empenhada para espantar a má fase a partir deste próximo desafio.

"Temos que seguir trabalhando, temos jogadores com muita qualidade. É um momento de reformulação e precisamos seguir confiando. Só assim vamos conseguir os resultados positivos novamente. Temos de ver o que está faltando, o que estamos errando, para que possamos melhorar nos próximos jogos", completou Willian.

No amistoso que marcou o retorno de Lionel Messi à seleção argentina após três meses de suspensão, o astro do Barcelona fez o gol que garantiu a vitória por 1 a 0 sobre o Brasil, nesta sexta-feira, em Riad, na Arábia Saudita, onde a equipe comandada por Tite ampliou para cinco partidas o seu jejum de vitórias após a conquista do título da Copa América.

Gabriel Jesus, com uma atuação apagada, foi destaque negativo ao desperdiçar uma penalidade, pouco antes de Messi balançar as redes, depois de também cobrar um pênalti. O craque, eleito pela Fifa por mais uma vez o melhor jogador do mundo neste ano, retornou à seleção do seu país depois de ter sido punido pela Conmebol pelas críticas que fez à entidade e à arbitragem após o fim da campanha da Argentina na Copa América. Os argentinos foram derrotados por 2 a 0 pelos brasileiros na semifinal da competição, no Mineirão, e Messi insinuou que havia um esquema corrupto para beneficiar o anfitrião Brasil no torneio.

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Para a seleção brasileira, além da derrota, ficou mais uma vez uma má impressão deixada por uma equipe que exibiu um futebol ruim pelo quinto amistoso seguido. Antes disso, isso também ocorreu nos empates por 2 a 2 com a Colômbia e por 1 a 1 com Senegal e Nigéria, assim como na derrota por 1 a 0 para o Peru. Ou seja, a seleção segue sem vencer desde o dia 7 de julho, quando superou os peruanos por 3 a 1, no Maracanã, na decisão da Copa América.

O JOGO - No confronto realizado no Estádio Universitário Rei Saud, o Brasil teve uma ótima chance de abrir o placar logo após chegar ao ataque pela primeira vez, aos 8 minutos. Firmino conseguiu roubar uma bola de Foyth quando o lateral-direito tentava sair jogando, invadiu a grande área pelo lado esquerdo e deu passe pata Gabriel Jesus, que driblou para o meio e, na hora de finalizar, foi derrubado por Paredes.

O árbitro neozelandês Matthew Conger assinalou o pênalti e o mesmo Jesus foi para a cobrança, aos 9, mas bateu rasteiro para fora à esquerda do goleiro Andrada, que havia caído para o lado direito. E o castigo pelo erro veio pouco depois, quando Messi entrou na grande área brasileira pelo lado direito e foi derrubado, aos 12 minutos. Logo em seguida, aos 13, o astro foi para a batida e tentou acertar o canto direito de Alisson, que fez a defesa, mas deu rebote para o mesmo atacante balançar as redes no rebote.

Após levar o primeiro gol, a seleção brasileira passou a sofrer muito para criar jogadas ofensivas e começou a ser pressionado pelas investidas dos argentinos, que eram parados por algumas faltas mais duras, como por exemplo as que renderam a aplicação de cartões amarelos a Casemiro e Danilo.

Tite resolveu apostar em um meio-campo que tinha Lucas Paquetá escalado como camisa 10 e principal referência para armação de jogadas, mas o jovem jogador do Milan amargou uma atuação sem brilho no primeiro tempo. Só apareceu com maior destaque na frente em uma finalização aos 28 minutos, quando finalizou para fora uma bola escorada por Firmino após uma trama ofensiva que começou com Willian pela esquerda.

Depois, aos 34 minutos, Paquetá chegou acionar Danilo em um jogada que o lateral não foi feliz ao finalizar por cima do gol de Andrada. E do outro lado, o camisa 10 argentino seguia dando trabalho aos brasileiros na marcação. Primeiro exigiu um corte de Militão após finalização aos 30 minutos e depois, aos 45, parou em uma defesa de Alisson ao arrematar uma jogada iniciada após uma falha de Arthur.

Com o time brasileiro sendo dominado pelo argentino, Tite resolveu levar a seleção a campo para a etapa final com Philippe Coutinho no lugar de Paquetá. Mas o cenário continuou igual, com a equipe comandada por Lionel Scaloni mais bem postada taticamente e agora criando muito mais chances ofensivas. E Tite optou por uma substituição burocrática ao trocar Arthur, do Barcelona, por Fabinho, do Liverpool, um volante com características mais defensivas. O treinador também sacou um pouco mais tarde Alex Sandro e promoveu a entrada de Renan Lodi na lateral esquerda.

Porém, a Argentina continuava dando as cartas e só não ampliou o placar por causa das boas defesas de Alisson, uma delas em cobrança de falta de Messi aos 20 minutos. O Brasil não produzia nada de mais efetivo e, já de forma um pouco tardia, aos 25, Tite resolveu colocar Rodrygo em campo no lugar de Willian. O jovem do Real Madrid fez, assim, a sua estreia pela seleção brasileira principal. E junto com ex-jogador do Santos entrou na equipe Richarlison como substituto do apagado Gabriel Jesus.

Entretanto, a Argentina continuou muito mais perto de fazer o segundo gol do que o Brasil de marcar o primeiro. E a equipe de Messi só não balançou mais as redes porque desperdiçou grandes chances, como por exemplo com Lautaro Martínez, aos 34 minutos, quando recebeu na cara de Alisson e chutou por cima da meta.

Tite ainda apostou uma última ficha no fim ao mandar a campo o atacante Wesley, outro estreante do dia pela seleção, no lugar de Casemiro, mas o Brasil seguiu sem produzir nada e foi derrotada pelos argentinos. Um dia antes do amistoso, o treinador falou que ele e a seleção estavam passando por um processo de reinvenção para fazer a equipe engrenar novamente. Porém, o que se viu em campo em Riad foi um "mais do mesmo" do que já havia sido visto nos cinco amistosos anteriores: uma equipe apática, sem inspiração, errática e previsível.

Na próxima terça-feira, a seleção brasileira vai fechar a sua temporada em um amistoso contra a Coreia do Sul, em Abu Dabi, nos Emirados Árabes, onde tentará encerrar o seu jejum e fará o seu último compromisso antes do início das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2020, que começam em março do próximo ano.

FICHA TÉCNICA

BRASIL 0 X 1 ARGENTINA

BRASIL - Alisson; Danilo, Thiago Silva, Éder Militão e Alex Sandro (Renan Lodi); Casemiro (Wesley), Arthur (Fabinho) e Lucas Paquetá (Philippe Coutinho); Gabriel Jesus (Richarlison), Willian (Rodrygo) e Roberto Firmino. Técnico: Tite.

ARGENTINA - Andrada; Foyth, Otamendi, Pezzella e Tagliafico; Rodrigo De Paul (Dominguez), Paredes (Guido Rodríguez), Ocampos (Nicolás González) e Lo Celso (Acuña); Messi e Lautaro Martínez (Alario). Técnico: Lionel Scaloni.

GOL - Messi, aos 13 minutos do primeiro tempo.

ÁRBITRO - Matthew Conger (NZL).

CARTÕES AMARELOS - Casemiro, Danilo e Éder Militão (Brasil); Rodrigo De Paul, Tagliafico e Paredes (Argentina).

PÚBLICO E RENDA - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Universitário Rei Saud, em Riad (Arábia Saudita).

Após quatro jogos sem vitórias, em um incômodo jejum que começou após a conquista do título da Copa América, a seleção brasileira enfrenta a Argentina nesta sexta-feira (15), às 14 horas (de Brasília), em Riad, na Arábia Saudita, onde o técnico Tite espera encerrar a má fase e recuperar a paz que o troféu continental havia lhe dado anteriormente.

Nesta quinta-feira, o treinador reconheceu que o fato de estar prestes a encarar Lionel Messi, de volta após cumprir suspensão aplicada pela Conmebol, lhe tira o sono. "Continuo sem dormir direito para neutralizar um jogador com capacidade extraordinária", afirmou o comandante.

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Tite aposta na força do coletivo da seleção brasileira para anular o camisa 10 argentino. "Ele é um jogador diferente, tem qualidades técnicas impressionantes. Mas a gente nunca neutraliza um jogador assim, diminuímos as virtudes", aposta.

No último encontro entre as duas seleções, o Brasil venceu por 2 a 0, no Mineirão, na semifinal da Copa América, no início de julho. E Tite admite que bater o adversário de novo tem um peso enorme, embora seja em um amistoso. "É um jogo especial na história do futebol internacional. O próprio nome diz, é superclássico, seleções com histórias. É um jogo muito forte, tem toda dimensão de espetáculo, mas é sim um campeonato à parte."

O comandante também se negou a confirmar a formação titular para o confronto diante do tradicional rival após fechar o último treino da seleção para o jogo, em Riad, assim como já havia feito na quarta-feira, em Abu Dabi. "O time está escalado, mas não vou definir (revelar a equipe). Não adianta ficar enrolando para vocês (jornalistas). Vou trazer essa situação para o jogo", avisou.

Apesar do mistério feito por Tite, a única dúvida maior da seleção para o amistoso desta sexta, que ocorrerá no Estádio Universitário Rei Saud, é em relação ao substituto de Neymar, que não foi convocado por estar lesionado. Willian e Richarlison disputam pela vaga aberta pelo astro do Paris Saint-Germain.

MESSI DE VOLTA - Pelo lado argentino, Messi espera poder conquistar uma espécie de vingança, pois foi suspenso por três meses depois de ter disparado críticas pesadas à Conmebol e insinuar que havia um esquema corrupto para favorecer o Brasil na Copa América. O astro criticou a arbitragem da semifinal em que sua seleção foi eliminada e chegou a dizer que "não deixaram a Argentina chegar à final".

O técnico Lionel Scaloni celebrou nesta quinta o retorno do astro à equipe nacional, mas evitou exibir euforia ao negar que esteja vendo a equipe comandada por Tite em má fase, apesar da sequência de quatro amistosos sem vitórias do Brasil após a conquista do título da Copa América. "Messi está como sempre, para nós é uma alegria tê-lo".

E ele enfatizou a importância de o craque poder estar presente nos últimos amistosos da Argentina nesta reta final da temporada antes do início das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, que começam em março de 2020. "Ele precisa jogar, e quanto mais estiver no campo é melhor. E precisamos dele bem quando virem as coisas realmente importantes, que serão no ano que vem", completou.

Sem a presença do artilheiro do Barcelona neste período da sanção, a Argentina acumulou um 0 a 0 com o Chile, goleou o México por 4 a 0, empatou por 2 a 2 com a Alemanha e atropelou o Equador por 6 a 1 em seus últimos quatro amistosos. Mesmo com a volta do atacante, Scaloni deixou claro que espera por mais um duelo complicado diante do Brasil, embora reconheça que sua seleção evoluiu em relação ao time que foi derrotado pela equipe de Tite em julho passado no torneio continental.

"O Brasil não está em crise nem nada, segue sendo perigoso, segue sendo Brasil. Mas nós como equipe estamos mais consolidados. Isso é indubitável, isso nos dá tranquilidade", enfatizou o treinador, que lamentou o fato de a Argentina voltar a encarar os brasileiros sem Neymar, que está lesionado - o astro do Paris Saint-Germain também não disputou a última Copa América por motivo de lesão. "Eu gostaria que Neymar estivesse em campo", disse Scaloni, lembrando que a presença dos grandes craques em campo é "sempre melhor para o espetáculo".

Depois de voltar a fechar um treino da seleção brasileira que visou o amistoso desta sexta-feira, às 14 horas (de Brasília), contra a Argentina, em Riad, na Arábia Saudita, o técnico Tite admitiu que o fato de ter de enfrentar o adversário com Lionel Messi em campo o fará perder o sono, assim como já ocorreu antes de outros duelos em que o astro do Barcelona encarou o Brasil. E com a equipe nacional vindo de uma sequência de quatro partidas sem vitórias, o treinador também se negou a confirmar a formação titular para o confronto diante do tradicional rival.

Ao comentar em entrevista coletiva nesta quinta-feira como será reencontrar Messi, que no início de julho atuou contra os brasileiros e foi derrotado por 2 a 0 junto com a Argentina, no Mineirão, em Belo Horizonte, pela semifinal da Copa América, o comandante reconheceu: "Continuo sem dormir direito para neutralizar um jogador com capacidade extraordinária".

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E Tite aposta na força do coletivo da seleção brasileira para anular o atacante. "Ele é um jogador diferente, tem qualidades técnicas impressionantes. Mas a gente nunca neutraliza um jogador assim, diminuímos as virtudes. Mas o futebol é um esporte coletivo. Um coletivo forte vai potencializar um Coutinho, Firmino, Willian, assim como Otamendi, Aguero... Estamos tratando de Messi. Ele é um jogador diferenciado", afirmou, para em seguida lembrar de outros craques que o fizeram perder o sono durante outras fases de sua carreira de técnico.

"Quando eu estava no Corinthians, passava três dias para ver como ia marcar o Neymar (quando o atacante estava no Santos). Me criei no Caxias (clube gaúcho que dirigiu) contra o Ronaldinho Gaúcho (então jogador do Grêmio). O trabalho em equipe pode potencializar, depois o talento individual ajuda", completou Tite.

E o treinador sabe que uma vitória nesta sexta-feira, embora seja em um amistoso, tem um peso enorme para ele, pois, após a conquista do título da última Copa América, o Brasil acumulou um empate por 2 a 2 com a Colômbia, em Miami, e foi derrotado por 1 a 0 pelo Peru, em Los Angeles, em dois confrontos nos Estados Unidos. E em seguida a equipe nacional ampliou seu jejum com igualdades por 1 a 1, com Senegal e Nigéria, em amistosos realizados em Cingapura. "É um jogo especial na história do futebol internacional. O próprio nome diz, é superclássico, seleções com histórias. É um jogo muito forte, tem toda dimensão de espetáculo, mas é sim um campeonato à parte", destacou Tite.

MISTÉRIO - Neste primeiro treinamento do Brasil em Riad, depois de a equipe nacional ter trabalhado nos dias anteriores da semana em Abu Dabi, Tite optou por mais uma vez fechar a maior parte da atividade. Assim como ocorreu na quarta-feira, ele só abriu para o acesso da imprensa os primeiros 15 minutos do treino, quando os atletas realizaram o aquecimento.

Depois do treinamento, o comandante também optou por não confirmar a escalação da seleção, deixando claro que não quer fornecer nenhuma arma aos argentinos antes de enfrentá-los. "O time está escalado, mas não vou definir (revelar a equipe). Não adianta ficar enrolando para vocês (jornalistas). Vou trazer essa situação para o jogo", avisou.

Apesar do mistério feito por Tite, a única dúvida maior da seleção para o amistoso desta sexta, que ocorrerá no Estádio Universitário Rei Saud, é em relação ao substituto de Neymar, que não foi convocado por estar lesionado. Willian e Richarlison disputam pela vaga aberta pelo astro do Paris Saint-Germain. Uma provável formação do Brasil é a seguinte: Alisson; Danilo, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Arthur e Philippe Coutinho; Gabriel Jesus, Willian (Richarlison) e Roberto Firmino.

Sem Neymar, que ficou fora da convocação do técnico Tite por causa de uma lesão muscular, os holofotes estão em cima de Lionel Messi para o confronto entre Brasil e Argentina, nesta sexta-feira (15), em amistoso no estádio Universitário Rei Saud, em Riad, na Arábia Saudita.

Será o 11º jogo de Messi contra o Brasil em sua carreira. E o retrospecto é favorável aos brasileiros. O argentino sofreu seis derrotas, ganhou três partidas e empatou uma, com quatro gols marcados.

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O último encontro foi na semifinal da Copa América, no dia 2 de julho deste ano, no Mineirão. A seleção de Tite superou os argentinos por 2 a 0, com gols de Gabriel Jesus e Roberto Firmino. A partida gerou revolta da Argentina em relação ao árbitro equatoriano Roddy Zambrano, que teria deixado de assinalar dois pênaltis.

O craque da seleção argentina era o mais irritado. Messi bateu forte na Conmebol, dizendo que eles não iriam fazer nada porque o "Brasil controlava tudo". A declaração custou três meses de suspensão. O atacante volta justamente no amistoso desta sexta-feira.

HISTÓRICO - Os quase 13 anos de confrontos de Messi contra o Brasil têm altos e baixos. Se no dia 9 de junho de 2012 ele teve uma atuação histórica ao marcar três gols na vitória por 4 a 3 em amistoso nos Estados Unidos, o argentino também acumula alguns dissabores contra os brasileiros.

Na final da Copa América de 2007, na Venezuela, a seleção brasileira bateu a Argentina por 3 a 0. Dois anos depois, em 2009, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo da África do Sul, o Brasil venceu novamente, agora em Rosário, cidade onde Messi nasceu, por 3 a 1. Outro capítulo negativo para o craque foi o Superclássico das Américas de 2014, disputado na China. O argentino errou um pênalti e viu o Brasil vencer por 2 a 0.

Em 2017, em amistoso realizado na Austrália, a Argentina venceu por 1 a 0 - foi a primeira derrota de Tite à frente do Brasil.

A crise no Chile, com protestos diários em várias cidades, afetou mais uma vez o futebol. Uma semana depois de cancelar o amistoso em casa contra a Bolívia, que seria realizado nesta sexta-feira, na cidade de Concepción, a seleção nacional não jogará mais contra o Peru, na próxima terça, em Lima. A Federação Chilena de Futebol (ANFP, na sigla em espanhol) anunciou em nota nesta quarta que os jogadores pediram para não entrarem em campo enquanto a situação caótica não se resolve.

O colombiano Reinaldo Rueda, técnico da seleção, até já liberou todo o elenco da concentração de maneira imediata. Desta forma, todos ficam liberados para se reapresentarem aos respectivos clubes. "A Federação Chilena de Futebol já comunicou a situação ao seu homólogo peruano", disse o comunicado oficial.

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Na noite de terça-feira, o volante Charles Aránguiz, ex-Internacional e atualmente no Bayer Leverkusen (Alemanha), havia pedido cancelamento do amistoso por causa da crise chilena. "Há um ambiente difícil. Minha opinião é que não deveria ser jogado, para respeitar o que está acontecendo no país", afirmou.

O capitão chileno Gary Medel se pronunciou nas redes sociais e disse que era preciso respeitar a crise social e política pela qual a sua nação passa. "Somos jogadores de futebol, mas acima de tudo somos pessoas e cidadãos. Representamos um país completo e hoje o Chile tem outras prioridades... O partido mais importante é o da igualdade, o de mudar muitas coisas para que todos os chilenos vivam em um país mais justo", escreveu.

A crise no Chile respingou também na seleção sub-23, que desistiu de jogar o Torneio de Tenerife, na Espanha, que serve de preparação para o Pré-Olímpico que será disputado em janeiro na Colômbia. Os chilenos entrariam em campo nesta quinta-feira contra a Argentina em uma das semifinais - a outra é entre Brasil e Estados Unidos. Um time local das Ilhas Canárias será o substituto.

No lado peruano, muitas lamentações. "Estamos buscando um rival. Acho que não podemos fazer isso da noite para o dia, mas estamos procurando um 'plano B' para isso. Veremos a decisão de Ricardo (Gareca, técnico) de continuar ou não com o treinamento", afirmou o diretor de esportes da Federação Peruana de Futebol (FPF, na sigla em espanhol), Juan Carlos Oblitas.

O dirigente também mostrou desconforto com a situação e disse que isso é inconcebível, pois haviam confirmado o jogo há meses. "Estamos nos reunindo com o presidente para definir esta questão. Inclusive, o Chile nos adiantou que viajaria na sexta-feira. Há dois dias, viriam a Lima, agora avisam que são os jogadores que não querem vir. Não respeitam a parte do esporte", comentou. O grupo do Peru está nos Estados Unidos, onde enfrenta a Colômbia, no Hard Rock Stadium, em Miami, nesta sexta.

Mesmo sendo chamado com frequência para a seleção brasileira principal, Gabriel Jesus afirmou nesta quarta-feira (13) que gostaria de disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio, que será disputado pela seleção brasileira sub-23, dirigida por André Jardine. Jesus esteve na campanha vitoriosa da Olimpíada do Rio, em 2016.

"Quando estava no Palmeiras e fui convocado para a Olimpíada eu não defendia a principal e fui liberado pelo clube. Claro que quero estar sempre à disposição. Se for por mim, jogo as duas coisas (Olimpíada e Copa América). Mas agora é outro momento. No City, o clube não é obrigado a liberar. Mas se me perguntarem vou fazer de tudo para jogar as Olimpíadas", disse o jogador, em entrevista coletiva em Abu Dabi, onde a equipe comandada pelo técnico Tite se prepara para encarar a Argentina em amistoso nesta sexta-feira, às 14 horas (de Brasília), em Riad, na Arábia Saudita.

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Titular da seleção, Gabriel Jesus ressaltou também que a concorrência no ataque da seleção brasileira sempre vai deixar dúvidas na hora da convocação de Tite. Para os últimos amistosos de 2019 - o jogo seguinte, na próxima terça-feira, será diante da Coreia do Sul -, o treinador convocou para o ataque Roberto Firmino (Liverpool), Richarlison (Everton), Rodrygo (Real Madrid), Willian (Chelsea) e Wesley (Aston Villa), este último chamado de última hora como substituto do lesionado David Neres, do Ajax.

O treinador do Brasil não convocou jogadores que atuam no Brasil em função da reta final do Campeonato Brasileiro. E o comandante também não conta com Neymar, do Paris Saint-Germain, que ainda se recupera de uma lesão grau 2 na coxa esquerda, sofrida justamente em um amistoso da seleção, contra a Nigéria.

"Um ano após a Copa surgiram muitos jogadores, como Rodrygo, Wesley, Vinicius, Arthur, um monte que se destacaram e são convocados. Tem mais dois anos para surgir mais nomes, sempre vai existir a dúvida em quem vai ser convocado. Muitos com possibilidades de aparecer, mas são só 23, fica difícil para o treinador, mas quem ganha é a gente", afirmou Gabriel Jesus.

No confronto com a seleção argentina, o atacante do Manchester City citou os companheiros de time, Sergio Agüero e Otamendi, que também foram seus adversários na última edição da Copa América. O trio da equipe inglesa estava em campo no duelo da semifinal da competição, que terminou em 2 a 0 para o Brasil, e se reencontra na partida desta sexta na Arábia Saudita. Com Tite, o ex-palmeirense já jogou quatro vezes diante da Argentina: venceu três partidas e perdeu uma.

"Sempre bom jogar clássico dessa grandeza. Brasil e Argentina é o maior clássico do futebol. Sempre jogo muito difícil, com craques da bola do outro lado também. Tomara que seja um bom espetáculo e tomara que a gente saia vitorioso. Falei com Otamendi, fiquei zoando ele. Disse que se ele trombasse eu ia devolver (risos). Quando estamos juntos no clube nadamos para o mesmo sentido. Agora defendo meu país, eles o país dele. Que eles façam o melhor dele lá, mas aqui é rivalidade", disse o atacante de 22 anos.

Sem esquecer as origens palmeirenses, Jesus afirma que o time ainda tem chances de ser campeão brasileiro, apesar da distância de 10 pontos para o líder Flamengo. Ele reconhece o futebol "muito bonito" da equipe carioca, mas diz que ainda tem esperança da virada alviverde. Sobre a decisão da Libertadores, contra o River Plate, no próximo dia 23, em Lima, no Peru, ele disse apostar no time rubro-negro. "Sou brasileiro, quero que o Flamengo ganhe. Óbvio que quero que o Flamengo ganhe. Tenho amigos lá. Além de ser brasileiro, tenho amigos lá", afirmou.

Os protestos violentos ocorridos no Chile nas últimas semanas estão tendo consequências no futebol. Com o campeonato nacional paralisado e na expectativa de perder a organização da primeira final única da história da Copa Libertadores, o país não terá mais a realização de um amistoso de sua seleção. Nesta terça-feira, as federações chilena e da Bolívia anunciaram o cancelamento do jogo marcado para o próximo dia 15, na cidade de Concepción.

Este seria o primeiro dos dois testes da equipe comandada pelo treinador colombiano Reinaldo Rueda, ex-Flamengo, agendados na última Data Fifa de 2019. Assim, os dois países só entrarão em campo no dia 19 - o Chile contra o Peru, no estádio Nacional, em Lima, e a Bolívia contra o Panamá.

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A expectativa das seleções é que voltem a se enfrentar no ano que vem, antes do meio do ano, como preparação para a Copa América de 2020, com sede dividida entre Argentina e Colômbia. Antes, em março, Chile e Bolívia jogarão as suas duas primeiras partidas pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, que será disputada no Catar.

"A primeira coisa a se fazer diante desta situação (protestos) é a segurança dos principais atores dos eventos esportivos: os torcedores e os jogadores", disse Sebastián Moreno, presidente da Associação Chilena de Futebol (ANFP, na sigla em espanhol), em entrevista coletiva nesta terça-feira, em Santiago.

"Nossa intenção é não forçar qualquer situação. O futebol (no Chile) só voltará quando tiver totais condições de ser realizado", completou o dirigente.

Debaixo de um sol forte, na manhã de domingo (3), o Paysandu realizou um jogo treino na Curuzu contra a Tuna Luso, eliminada da Segundinha do Parazão contra o Cametá. O Papão venceu por 2 a 0. A Tuna ficou fora da elite do Parazão pelo sétimo ano consecutivo.

Para os bicolores, era um jogo para recuperar o ritmo, depois de um mês sem jogar e dez dias de folga. O Papão entrou com alguns desfalques no primeiro tempo, todos por contusão: Tomas Bastos (machucado na coxa direita), Uchôa (pé direito), Wellington Reis e Hygor Silva (ambos com lesão na coxa esquerda) estão em tratamento no Núcleo de Fisioterapia do clube.

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O iniíio foi equilibrado. Depois de dois lances perigosos do ex-Paysandu Paulo Rangel, o Paysandu acordou. Não demorou muito, o Papão abriu o placar aos 19 minutos. Bruno Collaço efetuou um cruzamento rasteiro que passou por quase toda a pequena área até chegar em Elielton, que só empurrou para o gol. 

Após alguns minutos, Bruno Collaço cruzou novamente e a bola bateu na mão do tunante Fernando. O árbitro marcou pênalti para o Papão. Tony foi para a cobrança, mas o goleiro Paulo Wanzeller espalmou. 

Para finalizar o primeiro tempo, aos 45 minutos Bruno Collaço, mais uma vez, cruzou a bola e Tiago Luiz não desperdiçou e marcou o segundo do Papão.

No segundo tempo, o Papão entrou todo desfalcado. O ataque e a defesa tinham a garotada da categoria de base. O time manteve o equilíbrio e o ritmo de jogo e segurou o placar.

O próximo amistoso do Papão será na quarta-feira (6) contra o Sport Belém, na Curuzu, às 19 horas.

PAYSANDU: Giovanne (Paulo Ricardo), Tony (Bruno Oliveira), Micael (Kerve), Paraná (Vitctor Oliveira), Bruno Collaço (Diego Matos); Yuri (Caique Oliveira), Tiago Primao (Bruce- Lucas Geovanni); Tiago Luis (Leandro Oliveira); Nicolas (Aslen), Vinícius (Flávio) e Elielton (Marco Antônio). Técnico: Hélio dos Anjos.

TUNA LUSO: Paulo Wanzeller, Marcelinho (Ryan), Fernando; Tiago Felix; Tetê, Caio Ribeiro, Juninho; Andrezinho; Paulo Rangel e Mesquinhos (Oliveira). Técnico: Samuel Cardido.

Com reportagem de Mônica Suellen.

 

As seleções peruana e uruguaia empataram por 1 a 1 nesta terça-feira (15), em amistoso disputado no Estádio Nacional de Lima e marcado pela reação da equipe visitante, que conseguiu arrancar a igualdade mesmo estando com um jogador a menos durante toda a etapa final.

As seleções já haviam se enfrentado em outro amistoso nesta Data Fifa, na última sexta-feira (11), quando os uruguaios haviam triunfado por 1 a 0, no Estádio Centenário, em Montevidéu, com o gol marcado por Brian Rodríguez.

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Esse, portanto, foi o terceiro duelo entre as seleções em 2019, pois as equipes tinham se enfrentado pelas quartas de final da Copa América, com o Peru avançado de fase na disputa de pênaltis após empate por 0 a 0 na Fonte Nova, em Salvador.

Atuando em casa, o Peru iniciou o amistoso desta terça-feira com Cueva, do Santos, e Guerrero, do Internacional, como titulares, mas foi dominado pela seleção uruguaia, que quase abriu o placar com Lozano logo nos minutos iniciais - o jogador do mexicano Santos Laguna acertou a trave em sua finalização.

Mas o controle uruguaio se esvaiu com a expulsão de Martín Cáceres por reclamação com a arbitragem, aos 26 minutos. Logo depois, aos 34, o Peru aproveitou a vantagem numérica para abrir o placar. Na jogada, Advíncula fez bela jogada individual e cruzou para Christofer González finalizar às redes, de cabeça.

O Uruguai, porém, cresceu no segundo tempo do amistoso, a partir das mudanças realizadas pelo técnico Oscar Tabarez, que deram mais organização e ofensividade à sua seleção. Mesmo com um a menos, se lançou ao ataque, enquanto o Peru recuou. E o gol de empate saiu aos 35 minutos. Viña cruzou para Darwin Núñez marcar de cabeça. O jovem atacante, de 20 anos, haviam entrado em campo aos 35 minutos, tendo ido às redes logo na sua estreia pela seleção uruguaia.

Na Data Fifa de novembro, o Uruguai tem um amistoso agendado contra a Hungria, no dia 15, em Budapeste. Já o Peru duelará com a Colômbia, no dia 14, em Miami, e contra o Chile, no dia 19, em Lima.

A Argentina não precisou de Messi para massacrar o Equador neste domingo e encerrar a data Fifa de outubro em alta. Depois de empatar com a Alemanha em 2 a 2 na última quarta-feira, os argentinos golearam os equatorianos por 6 a 1 em amistoso realizado em Elche, na Espanha.

A Argentina foi alterada pelo técnico Lionel Scaloni e iniciou a partida com apenas cinco jogadores que participaram do empate diante dos alemães. Kannemann, zagueiro do Grêmio, foi uma das seis caras novas. Alario, que brilhou no empate com a Alemanha ao marcar dois gols, foi titular e voltou a se destacar.

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Foi dele o primeiro gol do jogo. O atacante abriu o placar de cabeça aos 20 minutos após escanteio batido por Acuña. O lateral Jhon Espinoza marcou contra, aos 27, e Paredes converteu pênalti, aos 32, ampliando para 3 a 0.

Na etapa final, o Equador diminuiu com Angel Mena aos quatro minutos. A reação equatoriana, porém, parou por aí. Pezzella anotou o quarto, de cabeça, aos 21, completando cobrança de falta de Dybala. No final, o jovem Nico Domínguez, do Vélez Sarsfield, marcou o quinto e Lucas Ocampos, atacante do Sevilla, fez o sexto para selar o massacre.

Lionel Scaloni não pôde convocar Messi porque ele foi suspenso pela Conmebol e está impedido de disputar jogos internacionais pela seleção por três meses. A entidade sul-americana puniu o craque do Barcelona em virtude das declarações polêmicas sobre corrupção na última Copa América, disputada no Brasil.

Messi deve voltar a jogar no próximo amistoso da Argentina contra a seleção brasileira. O duelo está marcado para o dia 15 de novembro, data em que a suspensão não tem mais validade. O jogo será em Riad, na Arábia Saudita. Três dias depois, os argentinos voltam a campo para duelar com o Paraguai, em Dacca, Bangladesh.

Após o empate da seleção brasileira com a Nigéria, a CBF confirmou neste domingo o amistoso com a Coreia do Sul em novembro. No mesmo mês, o Brasil vai encarar a Argentina, em confronto que já havia sido oficializado pela entidade.

Nas datas Fifa do próximo mês, o amistoso com o rival sul-americano será disputado no dia 15, em Riad, na Arábia Saudita. E o duelo com o adversário asiático foi agendado para o dia 19, em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos. Este será o último jogo da seleção brasileira no ano, marcado pela conquista da Copa América, em solo nacional.

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Neste domingo, o Brasil encerrou a data Fifa de outubro com dois empates. Nos dois amistosos, contra Senegal e Nigéria, o placar foi de 1 a 1. Ambos os jogos foram disputados em Cingapura.

Apesar das críticas de que a seleção não vem enfrentando rivais mais poderosos, como os europeus, a CBF argumenta que o time, em novembro, chegará a seis jogos consecutivos contra adversários que estiveram na Copa do Mundo do ano passado, na Rússia.

A sequência de amistosos no período pós Copa América, em que o Brasil ainda não venceu, serve de preparação para o técnico Tite formar a equipe que deverá defender o País nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, a partir de 2020.

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