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O zagueiro Marquinhos reconheceu a atuação ruim da seleção brasileira no empate por 1 a 1 com a Nigéria, neste domingo (13), no em amistoso internacional realizado em Cingapura. Com o resultado, time comandado por Tite já acumula quatro partidas sem vitória após a conquista da Copa América, em julho.

A equipe nacional repetiu o placar da última quinta-feira, quando também na cidade-estado asiática não conseguiu superar a seleção de Senegal. Antes, em setembro, já havia empatado com a Colômbia (2 a 2) e sido derrota pelo Peru (1 a 0), com ambas as partidas sediadas nos Estados Unidos.

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"O problema da ausência ofensiva parte do coletivo. Nesses dois amistosos (Senegal e Nigéria), enfrentamos seleções com um porte físico forte, que deixam poucos espaços e jogam com intensidade. Deveríamos circular mais o jogo, fazer a triangulação. Caímos no jogo deles", lamentou Mo zagueiro do PSG, em entrevista à TV Globo.

"Fizemos dois jogos de testes para ver as formações. É um período para se testar, mas precisamos o mais rápido possível encontrar o nosso padrão. Os times tinham dificuldade de entrar na nossa defesa. Estamos tendo um pouco de vulnerabilidade", admitiu.

Para o volante Casemiro, autor do único gol brasileiro no amistoso deste domingo, a Seleção teve dois tempos distintos. O jogador do Real Madrid reconheceu que o primeiro tempo foi ruim, mas avaliou que o time melhorou na etapa final.

"Falando de resultado, claro que nunca é favorável, principalmente pela qualidade técnica do nosso time. Ainda mais se tratando de Brasil, queremos buscar a vitória. O resultado não é bom, mas dentro do que apresentamos hoje, na minha opinião, a atuação foi boa. O resultado não é bom, mas a segunda parte foi boa sim", apontou.

Após sacar Philippe Coutinho e Alex Sandro do time titular da seleção brasileira em treino realizado neste sábado (12) em Cingapura, o técnico Tite justificou a saída dos dois jogadores. O comandante também tratou de minimizar a pressão por resultados devido ao jejum de três partidas sem vencer.

Antes da entrevista coletiva, realizada já no fim da noite na cidade-Estado que recebe os dois amistosos da equipe nacional reservados para esta data Fifa - na última quinta-feira, empate por 1 a 1 com Senegal e neste domingo contra a Nigéria - o treinador ensaiou mudanças na equipe titular.

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Na lateral esquerda, Renan Lodi ganhou o posto de Alex Sandro, que vinha sendo frequentemente escalado desde a Copa América. Já Everton treinou no lugar de Philippe Coutinho, o que fará com que Neymar saia do ataque para dar a vaga ao gremista e seja recuado para o meio campo.

Sobre a entrada de Lodi, a justificativa de Tite residiu na parte física. "O Renan (Lodi) foi em função da sequência do Alex Sandro. Vinha de sequência forte no clube (Juventus, da Itália), viagem, não estava totalmente recuperado. E tenho no Renan a tranquilidade de botar para jogar, pois teve ascensão muito grande", explicou.

Já com respeito ao jogador do Bayern de Munique, Tite atribui a opção devido à realização de testes no time. "Temos mudado a forma de jogar, as funções até mais do que a forma. Tem servido para esses ajustes. Jogadores de profundidade de lado, armação. Por isso a opção pela saída do Coutinho. Isso não é simples, porque quando você muda característica você muda a mecânica da equipe".

Indagado sobre uma possível preocupação com questionamentos a respeito de sua segurança no cargo devido aos três jogos sem vencer após a Copa América - empatou com Colômbia e Senegal e perdeu para o Peru -, Tite respondeu que continua mais atento ao que a equipe tem feito em campo.

"O desempenho preocupa, se a equipe está equilibrada. Placar é consequência e às vezes não diz o que foi o jogo. A pressão de vencer é normal e existe. Mas tem que ser encarada com discernimento. Importa jogar bem, ter uma equipe equilibrada, sim", argumentou o treinador.

A seleção brasileira volta a campo para encarar a Nigéria neste domingo, às 9 horas (de Brasília), em novo amistoso em Cingapura.

Visando o torneio pré-Olímpico, que acontece em janeiro, na Colômbia, a  seleção brasileira sub-23 disputou, nesta quinta-feira (10), nos Aflitos, o primeiro dos dois amistosos em solo pernambucano. Diante da Venezuela, o time comandado por André Jardine fez um primeiro tempo burocrático, mas deslanchou na segunda etapa e goleou o adversário por 4 x 1. Na próxima segunda-feira, às 16h, na Arena de Pernambuco, o adversário será o Japão.

O JOGO

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Como era de esperar, o Brasil partiu pra cima desde o início. A Venezuela aguentou a pressão até os 23 minutos, quando Douglas Luiz soltou uma bomba da entrada da área e abriu o placar. Mas os visitantes, no primeiro chute a gol, aos 36, acertaram o alvo. A batida de Cásseres desviou na zaga e encobriu o goleiro Ivan: 1 x 1. E assim terminou a primeira etapa.

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Logo aos 6 minutos do segundo tempo Pedrinho cruzou rasteiro da esquerda e Antony chegou batendo de primeira para colocar o Brasil na frente de novo. O mesmo Antony ampliou no lance seguinte, recebendo de Paulinho, entrando por trás da zaga e chutando no canto do goleiro: 3 x 1.

Pedro, Rodrygo e Mauro Júnior entraram. E Pedro foi logo deixando o seu, após receber passe de Antony e sair na cara do gol. Ainda deu tempo de os jogadores se estranharem e rolar “cenas lamentáveis”. Mauro Júnior até foi expulso. Fim de jogo: 4 x 1.

FICHA DE JOGO

Amistoso

Local: Aflitos (Recife)

Brasil: Ivan; Emerson, Luiz Felipe, Ibanez e Caio Henrique (Felipe Jonatan); Douglas Luiz, Wendell e Pedrinho (Mauro Júnior); Antony, Paulinho (Pedro) e Matheus Cunha (Rodrygo). Técnico: André Jardine

Gols: Douglas Luiz, Antony (2x) e Pedro (BRA), Cásseres (VEN)

Cartões amarelos: Douglas Luiz (BRA); Larotonda (VEN)

Cartão vermelho: Mauro Júnior (BRA)

Público: 6.391

Renda: R$ 72.340

Não é só futebol. Refugiados no Recife há quase dois anos, os venezuelanos Richard Martínez e Kehyner Marín, que atualmente vivem em Igarassu, aproveitaram a passagem da seleção, nesta quinta-feira (10) no Recife, para matar a saudade do seu país. “Uma sensação bonita, muito tempo sem ver os jogadores da seleção. É muito bom estar aqui e eu espero um grande jogo”, afirma Richard. “Faz com que eu mate saudades de casa”, completou.

Os refugiados ainda lembraram que muitos conterrâneos tentaram, mas não conseguiram vir assistir ao jogo. Kehyner também aproveitou para dizer que Recife o faz lembrar do seu país. “Boa Viagem tem uma parte bem parecida com a Venezuela”, citou.

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Mas claro que o assunto não poderia terminar sem falar dos craques brasileiros. Sem conhecer muito a seleção olímpica, Richard citou Rodrygo, atacante do Real Madrid. Mas quando perguntado sobre os jogadores que já vestiram a amarelinha, o nome de Ronaldinho Gaúcho foi unânime: “No Brasil não tem um jogador como Ronaldinho, fazia tudo com a bola”, disse Kehyner.

Depois de amargar o terceiro jogo seguido sem vitória à frente da seleção brasileira, que nesta quinta-feira empatou por 1 a 1 com o Senegal, em Cingapura, o técnico Tite lamentou o desempenho do time nacional em campo e também deixou claro que esperava a sua equipe tratando este amistoso na Ásia de uma maneira mais competitiva.

Uma boa atuação neste duelo se tornou importante depois dos dois confrontos que o Brasil fez nos Estados Unidos após a conquista do título da Copa América. Em solo norte-americano, primeiro empatou por 2 a 2 com a Colômbia, em Miami, e na sequência decepcionou a ser derrotado pelo Peru por 1 a 0, em Los Angeles.

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"A seleção foi abaixo do que poderia produzir. Jogou menos do que pode e competiu menos do que pode. Não foi um bom jogo nosso", reconheceu o comandante, em entrevista coletiva no Estádio Nacional de Cingapura, onde o treinador viu a sua equipe ter um desempenho decepcionante e sem a qualidade técnica esperada, tendo em vista o nível dos seus jogadores.

"Esteve abaixo do seu padrão técnico, do seu normal competitivo. No segundo tempo foi melhor e conseguiu trazer nossa ideia mais de bola, de troca de passes, circulação. E depois da (jogadas em) profundidade, num plano avançado. Aí ela conseguiu. Mas esteve abaixo, sim", admitiu.

Tite também procurou valorizar a importância de poder voltar a encarar um rival africano, neste domingo, contra a Nigéria, às 9 horas (de Brasília), novamente em Cingapura, ao lembrar que o Brasil já havia sofrido para superar Camarões em um amistoso realizado em novembro do ano passado, quando venceu por 1 a 0.

"Da minha passagem aqui é a segunda vez que a gente joga contra a escola africana. E é a segunda vez que a gente tem dificuldade. São equipes que procuram contato, trazem compactação, bola aérea forte. E a gente está ainda encontrando uma melhor forma de jogar contra as seleções africanas", afirmou.

E Tite aproveitou para dar um recado aos seus comandados ao dizer que espera ver o Brasil encarando os nigerianos com o mesmo empenho que foi mostrado pelos senegaleses nesta quinta-feira. "Você tem de elevar esse patamar (de nível competitivo). Para a seleção africana o amistoso tem uma importância e para nós precisa ter também", avisou.

O duelo é histórico para Neymar, que alcançará a marca de cem jogos disputados pela seleção, e, em tese, apenas mais um amistoso que poderia ajudar Tite a encontrar opções para a disputa das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022, a partir de 2020. Mas o treinador decidiu encarar o jogo muito a sério e vai escalar a base da equipe que faturou a Copa América nesta quinta-feira (10), a partir das 9 horas (de Brasília), quando o Brasil terá Senegal pela frente no Estádio Nacional de Cingapura.

Campeã continental em casa em julho, em uma conquista que deu fôlego e mais tranquilidade ao trabalho desenvolvido por Tite, a seleção tropeçou nos dois jogos que disputou após a Copa América, empatado com a Colômbia por 2 a 2 e perdendo para o Peru por 1 a 0, em amistosos realizados nos Estados Unidos. E, para evitar novo resultado ruim, decidiu usar os jogadores que compõem o seu time-base.

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"Futebol é o que se vê e o que se sente. Às vezes tem fora do jogo, o convívio, o treino, mesmo que seja um período mais enxuto dessa vez. Mas é a realidade minha e das outras seleções também", afirmou Tite, justificando a falta de testes contra Senegal.

Assim, as únicas novidades da seleção na comparação com a formação que conquistou a Copa América serão Ederson e Neymar. O goleiro do Manchester City assume a vaga que vem sendo de Alisson com Tite, pois está contundido. E o atacante do Paris Saint-Germain, que não atuou no torneio por causa de uma lesão, retoma sua vaga, em detrimento de Everton Cebolinha.

Não será, porém, apenas mais um amistoso para Neymar, pois o atacante chegará, aos 27 anos, aos cem jogos disputados pela seleção. Nessa série, iniciada em 2010, soma apenas um título oficial conquistado - a Copa das Confederações de 2013 - e a participação em duas Copas do Mundo, ambas marcadas por turbulências, com a grave lesão sofrida em 2014 e polêmicas por simulações de faltas em 2018. E o palco do amistoso é marcante para Neymar, afinal, em 2014, foram dele todos os gols do Brasil no amistoso contra o Japão, vencido por 4 a 0.

O confronto com Senegal também é importante para ampliar o seu bom começo de temporada. Livre de lesão, ele a iniciou primeiro pela seleção, participando dos dois amistosos de setembro, com um gol marcado contra a Colômbia. Depois, em ação pelo Paris Saint-Germain, fez quatro gols em cinco jogos disputados. E precisará de muito mais para recuperar o apoio da torcida do clube e voltar a sonhar com a briga pelo prêmio de melhor do mundo.

"Tem que estar com a cabeça boa e preparado para dar a volta por cima. Busco isso para esta temporada, estar bem, torcer para que nada de mau aconteça. Terminando a temporada pode ter certeza que vou ficar sim entre os melhores", afirmou Neymar.

Sem fazer testes, Tite vai colocar em campo uma seleção cheia de jogadores experientes, como o lateral Daniel Alves, que terá 39 anos na época da Copa do Mundo de 2022, e o zagueiro Thiago Silva, que vai estar com 38 quando torneio se iniciar no Catar.

Assim, ainda que tenha convocado quatro novatos para os amistosos - os laterais Marcinho e Renan Lodi, o volante Matheus Henrique e o goleiro Santos -, os testes deverão ficar para o outro compromisso da seleção nesta data Fifa, contra a Nigéria, domingo, novamente em Cingapura.

Vice-campeão da Copa Africana de Nações, Senegal causa preocupação a Tite especialmente pela qualidade de Sadio Mané, atacante do Liverpool e no qual o treinador da seleção brasileira votou como terceiro melhor do mundo na premiação The Best da última temporada. "Jogador muito móvel, ágil, tem habilidade, tem lance pessoal muito forte", elogiou o treinador brasileiro.

Além do astro do Liverpool, Senegal também conta com outros jogadores de destaque em outros grandes clubes do futebol europeu, como o zagueiro Koulibaly, do Napoli, o atacante Keita Baldé, do Monaco, e o volante Idrissa Gueye, do PSG. No ranking da Fifa, é a 20ª colocada, sendo a seleção africana bem mais posicionada da lista - o Brasil ocupa o terceiro lugar.

Em um amistoso bastante movimentado, Alemanha e Argentina empataram por 2 a 2, nesta quarta-feira, em Dortmund. Os destaques foram Gnabry, que chegou aos dez gols em 11 jogos pela seleção alemã, e Alario, que entrou no segundo tempo, fez um gol e deu uma assistência para os argentinos.

O time argentino jogou sem três jogadores de peso no elenco: Lionel Messi, Angel Di Maria e Sergio Agüero.

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O jogo teve dois tempos totalmente distintos. Com um toque de bola rápido e envolvente, os alemães abriram 2 a 0, em 22 minutos de jogo. Após lançamento de Halsterberg, Klostermann fez bela jogada pela direita e cruzou para Gnabry abrir o placar. O meia do Bayern de Munique, autor de quatro gols na goleada por 7 a 2 sobre o Tottenham, na Liga dos Campeões, mantém ótima fase.

O segundo gol não demorou a sair. No contra-ataque, Klostermann roubou a bola de Rojo e tocou para Gnabry. A assistência foi perfeita para o gol de Havertz.

Além dos gols, a Alemanha poderia ter ampliado a vantagem. Halsterberg acertou a trave, em cobrança de falta, e Gnabry quase fez mais um no minuto final da primeira etapa. A Argentina só assustou Ter Stegen com o chute de longa distância de Rodrigo De Paul, que explodiu na trave.

O segundo tempo começou com a Alemanha no ataque e Emre Can quase fez o terceiro dos donos da casa logo aos nove minutos. O goleiro Agustin Marchesin fez ótimo bloqueio. Mas o futebol da seleção alemã acabou nesse lance. A partir daí, só deu Argentina, principalmente quando Alario substituiu Dybala. O atacante do Bayer Leverkusen entrou muito bem na partida e fez o primeiro gol dos visitantes, com uma bela cabeçada.

Alario criou outras três oportunidades para empatar o jogo. Aos 40 minutos, Alario carregou a bola e rolou para Ocampos. O chute resvalou em Emre Can e atrapalhou a defesa de Ter Stegen: 2 a 2. Resultado justo para uma bela partida.

As duas seleções voltam a campo no domingo. A Alemanha fará jogo oficial, contra a Estônia, fora de casa, pela Eliminatórias da Eurocopa de 2020. No mesmo dia, o time argentino vai encarar o Equador, na cidade espanhola de Elche.

A seleção brasileira feminina de futebol obteve a segunda vitória consecutiva em solo europeu, nesta terça-feira, ao derrotar a Polônia, por 3 a 1, na Suzuki Arena, em Kielce (POL). No sábado, o time da técnica Pia Sundhage havia derrotado, por 2 a 1, a Inglaterra, quarta colocada no último Mundial, em Middlesbrough.

Antes destes dois amistosos na Europa, Pia estreou no cargo com uma goleada por 5 a 0 sobre a Argentina e depois empatou sem gols com o Chile, em dois confrontos válidos por um torneio amistoso ocorrido em agosto no estádio do Pacaembu, em São Paulo.

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Com a experiência de quem comandou a seleção dos Estados Unidos nas campanhas de dois ouros olímpicos, obtidos em Pequim-2008 e Londres-2012, além de ter faturado uma prata à frente da Suécia nos Jogos do Rio-2016, Pia vem conseguindo dar ao Brasil o padrão tático que tanto faltava ao time enquanto esteve sendo dirigido pelo técnico Vadão.

Como treinadora dos EUA, Pia também foi vice-campeã mundial, em 2011, e agora é tida como peça fundamental para o sucesso do Brasil neste novo ciclo iniciado após a saída de Vadão. A principal meta desta jornada será a conquista do inédito ouro olímpico do futebol feminino do Brasil nos Jogos de Tóquio-2020.

Como se esperava, as polonesas adotaram os contra-ataques, mas foram surpreendidas logo aos seis minutos, quando Marta bateu escanteio pela direita e Formiga, livre, cabeceou para abrir o placar.

Com a vantagem brasileira, o jogo mudou de panorama. O Brasil apresentou bom toque de bola no campo ofensivo, enquanto a Polônia foi rápida na armação das jogadas e levou perigo, principalmente com a centroavante Ewa Pajor, ao gol de Bárbara, a melhor jogadora em campo.

Aos 25 minutos, a goleira brasileira demonstrou grande elasticidade, ao espalmar um bonito chute de fora da área de Patricia Balcerzak. Dominika Grabowska e Ewelina Kamczyk também foram impedidas de empatarem a partida por causa das intervenções de Bárbara.

Pia fez três alterações na equipe durante o intervalo: entraram Kathellen, Debinha e Luana nos lugares de Poliana, Thaísa e Victoria. O Brasil voltou mais agressivo e não demorou para fazer o segundo gol. Após duas chances relâmpagos, Debinha fez boa jogada pela direita e cruzou. A bola passou por toda a área e Tamires bateu firme: 2 a 0, aos três minutos.

A Polônia não se entregou e conseguiu diminuir o placar, aos 12, com Malgorzata Mesjasz, de cabeça, após cobrança de falta. Detalhe: a jogadora estava impedida, mas o jogo não contou com a intervenção do VAR.

O Brasil não se intimidou e seguiu com o domínio do jogo. Destaque para o setor de meio de campo. A rapidez de Ludmila e a velocidade de Formiga. A veterana volante até arriscou uma bomba de fora da área e uma bela cabeçada.

Mas o terceiro gol brasileiro saiu com a artilheira Debinha, após bela jogada de Ludmila pela direita. A auxiliar de arbitragem, chegou a dar saída de bola, mas a árbitra checa Olga Zadinova validou o lance. O terceiro gol desmontou as polonesas e o Brasil poderia ter obtido um placar ainda mais elevado.

Entre a euforia por dribles, gols e títulos, mas também desalento com lesões em momentos importantes da carreira e o envolvimento em polêmicas fora de campo, Neymar está prestes a completar 100 jogos pela seleção brasileira - não foram consideradas nesta conta as partidas por seleções de base e olímpica. O craque alcançará a marca nesta quinta-feira, no amistoso diante de Senegal, às 9 horas (horário de Brasília), em Cingapura. Ele ficou fora da última conquista do time, a Copa América, e agora tenta recuperar o carinho e a confiança do torcedor.

O dia 10 de agosto de 2010 marcou a estreia do então atacante do Santos pela seleção principal. Na ocasião, o time era treinado por Mano Menezes, hoje técnico do Palmeiras. Com Neymar, o Brasil venceu aquele amistoso contra os Estados Unidos por 2 a 0. Foi também naquela partida que o hoje camisa 10 do Paris Saint-Germain fez seu primeiro gol pelo time nacional.

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A trajetória de Neymar em seus 99 jogos pela seleção tem de tudo: perseguição em campo pelos adversários, lindos lances, fracassos, críticas, apoio dos jogadores, gols importantes, lesões importantes e uma taça levantada. Em pouco tempo, ele tornou-se o quarto jogador com mais gols pela seleção. Balançou as redes 61 vezes, ostenta uma média de 0,62 e está a cinco gols de igualar Zico, terceiro maior goleador do time brasileiro. Ronaldo é o segundo, com 67, e Pelé é o goleador máximo, com 95.

Seu melhor rendimento pelo Brasil foi alcançado em 2014, quando fez 15 gols em 14 jogos. No entanto, se foi bom em termos de números individuais, a temporada daquele ano terminou de forma melancólica para o astro, ao passo que se despediu da Copa do Mundo ainda nas quartas de final, depois de levar uma joelhada de Zuniga nas costas, no duelo com a Colômbia, em Fortaleza. Sem poder jogar, ele viu do camarote do Mineirão o Brasil ser humilhado pela Alemanha no fatídico 7 a 1.

Na atual temporada, Neymar pouco atuou pelo time de Tite. Entrou em campo apenas três vezes. A explicação pelos parcos minutos jogados pelo Brasil em 2019 foi a lesão no ligamento do tornozelo direito sofrida nos primeiros minutos do amistoso diante do Catar que o impediu de defender o País na Copa América. Após o torneio, que terminou com título brasileiro, o camisa 10 foi destaque com um gol no empate em 2 a 2 com a Colômbia e, no jogo seguinte, teve atuação discreta no revés por 1 a 0 para os peruanos.

ACUSAÇÃO DE ESTUPRO - No início de junho, antes de sua lesão, enquanto se preparava para a Copa América, Neymar virou manchete por um motivo que não tem relação com o seu talento em campo. Ele foi acusado de estupro pela modelo Najila Trindade e teve de prestar depoimento à polícia civil.

O caso se arrastou por várias semanas até a Justiça de São Paulo arquivar o inquérito no dia 8 de agosto por falta de provas. Se houver novas diligências, a investigação pode ser reaberta. Há outro inquérito ainda aberto, na Delegacia de Repressão aos Crimes Virtuais no Rio de Janeiro, que apura uma publicação de Neymar no Instagram que continha fotos íntimas da modelo.

Com seu nome envolvido em assuntos extracampo, Neymar, considerando os últimos jogos pelo Paris Saint-Germain, voltou a se concentrar apenas em sua carreira. Em suas entrevistas, aparenta estar mais maduro, tanto que chegou a admitir que gostaria de ter deixado o time francês para voltar ao Barcelona.

Seu desejo não foi atendido, mas, por enquanto, isso não o tem afetado dentro das quatro linhas, já que reassumiu seu protagonismo na equipe parisiense, com quatro gols nos últimos cinco confrontos. Os indícios são de um futuro menos turbulento.

Com dois gols da atacante Debinha, a seleção brasileira feminina derrotou a Inglaterra, neste sábado (5), por 2 a 1, em amistoso disputado no Estádio Riverside, em Middlesbrough, na Inglaterra.

Foi a primeira vitória do Brasil sobre as adversárias europeias, que ficaram em quarto lugar na Copa do Mundo da França. Na próxima terça-feira (8) o adversário do time da técnica sueca Pia Sundhage será a Polônia, às 15h15, na Suzuki Arena, na cidade polonesa de Kielce. A treinadora vai defender uma invencibilidade no comando do time nacional, pois bateu a Argentina por 5 a 0 e empatou sem gols com o Chile.

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O primeiro tempo foi muito ruim para o Brasil. Com 61% de posse de bola, as inglesas tiveram pelo menos cinco boas chances para marcar. Em três delas, destaque para a goleira Bárbara. Mead, após passar por marcação dupla, perdeu gol de forma incrível.

O sistema 4-4-2 adotado por Pia Sundhage deixou o Brasil sem força no meio-de-campo. O setor ofensivo ficou isolado e pouco foi municiado. Tímido, o Brasil só tentou três finalizações a gol, acertando o alvo em apenas uma, enquanto a Inglaterra arriscou oito vezes.

No segundo tempo, o Brasil voltou totalmente diferente. Pia fez três alterações: entraram Mônica, Maria e Ludmila nos lugares de Giovanna, Marta e Chu. A seleção passou a marcar a saída de bola inglesa, teve um meio campo mais "povoado" e Maria e Tamires mostraram força no apoio ao ataque.

Logo aos três minutos, Tamires fez grande jogada pela esquerda, ao deixar Parris no chão, após dois lindos dribles. O cruzamento foi na cabeça de Debinha, que teve a colaboração da goleira Earps para abrir o placar.

As inglesas sentiram o golpe e tentaram a recuperação, mas Bárbara mostrou segurança. Aos 21, a sorte ajudou o Brasil. Maria fez boa jogada pela direita e cruzou para Debinha. O chute da atacante desviou na zaga inglesa e encobriu a goleira Earps: 2 a 0.

O Brasil passou a atuar no contra-ataque e sofreu pressão. Aos 35, Houghton cruzou na área brasileira e England subiu bastante para ganhar de Mônica e cabecear forte. Bárbara ainda tocou na bola, mas não conseguiu evitar o gol.

Mas nos minutos finais, a goleira foi muito importante ao defender duas finalizações muito perigosas das europeias, garantindo a vitória brasileira.

Mesmo sem contar com Lionel Messi e várias outras estrelas da sua seleção, a Argentina atropelou o México em amistoso encerrado no início da madrugada desta quarta-feira (no horário de Brasília), em San Antonio, nos Estados Unidos. Com três gols de Lautaro Martínez e outro de Leandro Paredes, todos marcados no primeiro tempo, a equipe dirigida por Lionel Scaloni aplicou um 4 a 0 no adversário com grande facilidade.

Atuando diante de uma seleção mexicana escalada de maneira muito ofensiva pelo técnico Gerardo Martino, que é argentino, e ajudada por trapalhadas cometidas pelos defensores da equipe que atuou com imensa maioria de torcedores rivais, a Argentina abriu 3 a 0 no placar em apenas 33 minutos.

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O primeiro gol marcado por Lautaro Martínez, atacante da Inter de Milão, saiu aos 17, quando ele conseguiu se livrar da marcação de três defensores e finalizou de perna esquerda para as redes. E o segundo gol veio pouco depois, aos 22 minutos, desta vez com Exequiel Palacios aproveitando nova bobeada mexicana na marcação e dando assistência para Lautaro receber livre pelo lado esquerdo da grande área e chutar cruzado para vencer o goleiro Ochoa.

E se a situação do México estava difícil, ficou ainda mais complicada em seguida com Salcedo cometendo um pênalti infantil ao bloquear o caminho da bola dentro da sua área com o braço levantado. O juiz assinalou pênalti, que Paredes cobrou para fazer 3 a 0, aos 33.

E a desastrosa atuação da retaguarda mexicana ganhou um novo capítulo aos 39 minutos, quando Edson Álvarez perdeu uma bola no meio-campo e Palacios acionou Lautaro na frente. O atacante levou a melhor sobre Araujo no mano a mano e depois arrematou para decretar o 4 a 0.

Na etapa final, com o placar confortável, a Argentina voltou para o campo com Dybala no lugar de Lautaro, e Lionel Scaloni testou vários outros jogadores ao promover diversas modificações neste amistoso, mas o placar seguiu mesmo no placar de 4 a 0.

CHILE PERDE - Em outro confronto realizado no final da noite desta terça-feira, o Chile decepcionou ao ser derrotado por 2 a 1 por Honduras, fora de casa, de virada. Atuando na cidade hondurenha de San Pedro Sula, os chilenos chegaram a abrir o placar aos 19 minutos do primeiro tempo com um gol de Alfonso Parot. Na etapa final, porém, os anfitriões buscaram a reação e garantiram o triunfo com Alberth Elis e Jonathan Toro balançando as redes aos 28 e a 36, respectivamente.

Depois de superar o Peru com uma vitória por 3 a 1 na decisão da Copa América, no último dia 7 de julho, no Maracanã, a seleção brasileira reencontra o adversário em amistoso em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde as duas equipes se enfrentam à meia-noite (de Brasília), no início da madrugada desta quarta-feira.

O técnico Tite espera por um amistoso intenso diante do Peru. Na visão do treinador, a recente decisão continental pode tornar o jogo mais disputado do que o normal, já que o adversário está motivado com a possibilidade de dar o troco na equipe brasileira.

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"Se eu estivesse do outro lado, teria esse sentimento de revanche, mas com lealdade. Não tem por que dar porrada. Quero jogar para mostrar que sou melhor. Se fosse o contrário, também teria. Como se faz de forma leal, é outra história. É salutar. Leva pressão. Temos que trabalhar em cima da pressão, sim", afirmou o treinador, em entrevista coletiva.

Ele admitiu que deverá alterar a equipe em todos os setores. "Temos que jogar um jogo grande, em torno de quatro substituições que devemos ter para iniciar, é essa exigência que tem que ter", revelou o comandante da seleção nacional. "Mantemos uma estrutura de equipe. É um reencontro com a devida competitividade que vai ter. Mantém uma estrutura onde atletas já jogaram juntos, não mudar uma defesa inteira, não mudar meio-campo inteiro. É procurar manter um pouco essa estrutura", completou.

O técnico também elogiou muito a evolução do adversário e o trabalho do técnico Ricardo Gareca, que não poderá contar com o seu principal jogador em campo. O atacante Guerrero, um dos grandes destaques da última Copa América, pediu para não ser convocado para esta janela de amistosos de seleções para poder defender o Internacional no confronto de volta da semifinal da Copa do Brasil, na última quarta-feira, quando marcou dois gols no triunfo por 3 a 0 sobre o Grêmio, em Porto Alegre. E ele estará em campo nesta quarta, contra o Athletico-PR, em Curitiba, no jogo de ida da decisão da competição.

"O Peru cresceu muito nas Eliminatórias. Cresceu como equipe, se consolidou. Gareca tem feito grande trabalho. Antes do jogo da final eu falei que aquele primeiro resultado tinha sido anormal (5 a 0 na primeira fase da Copa América). Vai ser um grande jogo de novo. Pode perder algumas peças, o Guerrero, mas há outros jogadores com qualidade. Mantém-se a estrutura básica da equipe", analisou Tite.

E se confirmar a escalação que iniciou o treinamento de segunda-feira, o treinador levará a seleção a campo com Ederson; Fagner, Marquinhos, Militão e Alex Sandro; Casemiro, Allan e Coutinho; David Neres, Firmino e Neymar.

Em relação ao time que iniciou a partida em que o Brasil empatou por 2 a 2 com a Colômbia, na noite da última sexta-feira, em Miami, as novidades foram as entradas de Fagner, Militão, Allan e David Neres. Eles ocuparam os respectivos lugares de Daniel Alves, Thiago Silva, Arthur e Richarlison, escalados como titulares diante dos colombianos no jogo que marcou o retorno de Neymar após três meses sem disputar uma partida. Um dia antes, a seleção peruana foi derrotada por 1 a 0 pelo Equador, em New Jersey, também nos Estados Unidos.

A comissão técnica da seleção brasileira defendeu, nesta segunda-feira, amistosos contra rivais sul-americanos com a intenção de preparar a equipe para a disputa das Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar, em 2022. Com isso, um duelo com adversários europeus só dever ocorrer em datas mais próximas do futuro Mundial.

"Jogamos as Eliminatórias e fizemos uma grande campanha. Jogamos amistosos importantes e lembro da [partida contra a] Alemanha, lá, da Inglaterra lá, lembro da Rússia lá. Jogamos outros amistosos sul-americanos, jogamos Copa América e Mundial. Eu fiquei na dúvida de dizer qual a importância, todos são importantes", disse o técnico Tite, em entrevista coletiva, nesta segunda-feira, véspera do amistoso com o Peru, em Los Angeles, marcado para começar à 0h de quarta-feira.

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Presente na coletiva, o auxiliar técnico Cleber Xavier também justificou os embates com os países vizinhos. "A eliminatória é a competição mais importante que temos, pois ela nos classifica para a Copa do Mundo. Vale muito enfrentar duas equipes como Colômbia e Peru. Não vamos falar agora de enfrentamento com europeu. É um teste bom, que tem uma situação importante para nós, porque o Peru é uma das seleções que mais cresceu."

Em 2018, antes da Copa do Mundo da Rússia, o Brasil disputou quatro amistosos contra adversários europeus e venceu todos. Bateu Rússia (3 a 0), Alemanha (1 a 0), Croácia (2 a 0) e Áustria (3 a 0). Neste ano, a seleção pentacampeã disputou 12 partidas e o único rival europeu foi a República Checa, em março, com vitória brasileira por 3 a 1.

Em Copas do Mundo, as últimas vitórias brasileiras sobre um oponente da Europa foi em 2006 e 2014, na estreia dos Mundiais, sobre a Croácia (1 a 0 e 3 a 1). Nas últimas quatro Copas, o Brasil foi eliminado por times do Velho Continente: França (2006), Holanda (2010), Alemanha (2014) e Bélgica (2018).

Com gol do vascaíno Talles Magno, a seleção brasileira sub-17 ficou no empate por 1 a 1 com a Inglaterra, neste domingo, em amistoso realizado na cidade inglesa de Hednesford. A equipe nacional se prepara para o Mundial da categoria, a ser realizado no Brasil em outubro.

O time comandado pelo técnico Guilherme Dalla Dea fará parte do Grupo A do torneio, que ainda conta com Canadá, Nova Zelândia e Angola, e encerrarrá a série de jogos preparatórios em solo europeu na próxima terça-feira, diante da Austrália, no St. George´s Park, CT da seleção inglesa. Antes, a equipe nacional já havia vencido a Coreia do Sul por 2 a 1 na última sexta-feira.

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No confronto deste domingo, que ocorreu no estádio Keys Park, pertencente ao Hednesford Town, da sétima divisão inglesa, a equipe brasileira foi escalada com Matheus Donelli; Yan, Henri, Luan Patrick e Patryck (Caio Roque); Daniel Cabral (Sandry), Diego Rosa; João Peglow e Gabriel Verón (Juan), Kaio Jorge (Lázaro) e Talles Magno.

Mesmo criando boas oportunidades no primeiro tempo, o Brasil saiu atrás do placar com um gol de pênalti, assinalado após falta de Daniel Cabral dentro da área. Musah foi para a cobrança e abriu o marcador para a seleção da casa, que é a atual campeã mundial da categoria.

Com mais iniciativa na volta do intervalo, os brasileiros chegaram à igualdade no marcador logo aos cinco minutos, com o atacante Talles Magno recebendo belo passe de Gabriel Verón para tocar na saída do goleiro.

O Brasil ainda pressionou os europeus e quase chegou ao gol em jogada de João Peglow dois minutos depois, mas a tentativa parou na trave direita inglesa. Aos 28, nova boa chance de Talles Magno parou na intervenção do goleiro anfitrião e o placar ficou mesmo na igualdade.

A seleção brasileira está em Los Angeles, onde enfrenta o Peru, às 0h de quarta-feira, no Los Angeles Memorial Coliseum. O técnico Tite, que deverá fazer algumas mudanças na equipe, com relação ao grupo que empatou na sexta-feira com a Colômbia, por 2 a 2, orienta um treinamento nesta domingo, às 16h30, no estádio do Banc of Califórnia.

A escalação vai depender das informações que o treinador vai receber sobre a recuperação física dos atletas, a maioria em início de temporada na Europa. A tendência é que o treinador faça de três a quatro mudanças na formação inicial.

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Philippe Coutinho e Richarlison poderão ser substituídos por Lucas Paquetá e David Neres. Vinícius Jr., o mais jovem do grupo, com 19 anos, poderá entrar na segunda etapa. No gol, Weverton é cotado para atuar no lugar de Ederson. O certo é que Neymar permanece entre os titulares.

Brasil e Peru se enfrentaram duas vezes este ano na disputa da Copa América. No primeiro duelo, na Arena Corinthians, na última rodada da primeira fase, a seleção goleou por 5 a 0. As equipes voltaram a se enfrentar na decisão, no Maracanã, com nova vitória brasileira, desta vez por 3 a 1. O gol peruano foi marcado pelo atacante Paolo Guerrero, que não estará em campo.

A chegada do furacão Dorian à Flórida colocou a CBF em estado de alerta. A seleção brasileira disputará na próxima sexta-feira, 6 de setembro, um amistoso contra a Colômbia em Miami, cidade que pode ser atingida nos próximos dias por ventos de mais de 200 km/h. A previsão é de que o técnico Tite, sua comissão técnica e os jogadores comecem a desembarcar em Miami na madrugada deste sábado para domingo.

Por causa do furacão Dorian, a CBF informou que tem monitorado "com cuidado" a situação. Dirigentes estão em contato direto com a organização do amistoso e recebendo boletins de atualização sobre as condições meteorológicas. Até o momento, no entanto, a programação de treinos e o amistoso em Miami ainda não sofreu alterações. O quadro, porém, pode mudar se o aeroporto da cidade for fechado e impedir a chegada da delegação brasileira aos EUA.

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Na segunda-feira, está previsto que o técnico Tite comande o primeiro treino em solo americano na Barry University, em Miami. O Brasil vai treinar no mesmo local até quarta-feira. No dia seguinte, véspera de jogo, o treino será no Hard Rock Stadium, estádio palco do amistoso do dia seguinte com a Colômbia.

Pela programação, a delegação brasileira viaja para Los Angeles no sábado. O Brasil faz um amistoso na cidade na terça-feira contra o Peru no dia 10 de setembro.

O presidente dos EUA, Donald Trump, já declarou estado de emergência na Flórida por causa do furacão Dorian. O Centro Nacional de Furacões (NHC), sediado em Miami, emitiu um alerta de furacão para o noroeste das Bahamas nesta sexta-feira e disse que o risco de "ventos devastadores com a força de um furacão ao longo da costa leste no final deste fim de semana e no início da próxima semana continua a aumentar".

O governador da Flórida, Ron DeSantis, ativou 2,5 mil soldados da Guarda Nacional. Outros 1,5 mil estão de prontidão. Meteorologistas preveem que a tempestade ficará mais feroz à medida que frear seu avanço pelas águas quentes próximas do litoral, chegando à terra firme na noite de segunda-feira ou na manhã de terça-feira.

Ventos de tempestade tropical podem ser sentidos na Flórida já na noite de sábado. Se a tempestade chegar à categoria 4 até domingo, como esperado, seus ventos soprarão a mais de 208 km/h. "Agora ela está parecendo um verdadeiro monstro", disse Trump, em um vídeo publicado no Twitter. Alimento e água estão sendo enviados à Flórida.

Sem Didi, poupado, e Alex Garcia, que ficará de cinco a sete dias fora de ação devido a uma contratura na coxa esquerda, mas com o retorno do armador Rafa Luz, a seleção brasileira masculina de basquete voltou a derrotar a China neste domingo por 73 a 70.

O Brasil fez um bom jogo, especialmente no primeiro tempo, relaxou no fim, mas conseguiu sustentar a vantagem e derrotar os chineses pela segunda vez consecutiva. Na última sexta-feira, a equipe do técnico Aleksandar Petrovic havia batido a seleção asiática de virada por 90 a 84.

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"Foram apenas 25 minutos de um ótimo jogo, mas no último período nós diminuímos o ritmo e permitimos que a China voltasse para a partida. A sete dias de começar a Copa do Mundo temos que recuperar alguns jogadores e corrigir os últimos erros para estarmos todos juntos no próximo domingo", avaliou o técnico Aleksandar Petrovic.

Bem mais agressivo defensivamente em relação ao último duelo e com bom desempenho de Marquinhos nas bolas de três - foram duas em duas -, a seleção brasileira dominou o primeiro quarto e abriu vantagem de 22 a 17. No segundo quarto, mesmo com algumas mudanças - Benite, Leandrinho e Yago foram para o jogo - o ritmo foi mantido e os brasileiros abriram 11 pontos de frente.

O Brasil voltou do intervalo pressionando o time chinês e aumentou a diferença para 13 logo no primeiro arremesso do segundo tempo. A diferença só na aumentou porque a seleção desperdiçou quatro lance livres seguidos. Os chineses se aproveitaram do momento de instabilidade brasileiro e cortaram o prejuízo para apenas seis pontos antes da metade do período. No entanto, a defesa brasileira voltou a funcionar e a vantagem subiu para 17 pontos ao final do terceiro período.

O último quarto foi o mais emocionante e opôs dois rivais que alternaram momentos distintos. Com uma sequência de bolas de três certeiras, a China diminuiu consideravelmente a desvantagem para seis pontos, mas o tempo solicitado por Petrovic quebrou o ritmo chinês. Felício foi importante na defesa e Rafa Luz nos contra-ataques. O oponente asiático cresceu e chegou a encostar no placar com o grande aproveitamento nos arremessos de três, mas o time brasileiro resistiu e obteve mais uma vitória.

Em um período de trabalho de um mês, a seleção brasileira realizou neste domingo o seu sétimo amistoso preparatório para o Mundial. Foram três no Torneio Internacional de Lyon, no qual derrotou a Argentina na estreia, depois foi superada pela França e fechou com vitória sobre Montenegro. Antes do evento em solo francês, o time nacional obteve duas vitórias sobre o Uruguai em solo brasileiro - uma em Anápolis (GO) e outra em Belém. Agora, o time brasileiro emenda dois triunfos seguidos sobre a China.

A equipe volta à quadra na quarta-feira para enfrentar o Tong Xi, bicampeão da Liga Chinesa nas temporadas 2010 e 2011, na cidade de Yixing. Será a última partida antes da estreia na Copa do Mundo, marcada para o dia 1º de setembro, contra a Nova Zelândia, em Nanquim.

O Atlético de Madrid fechou a sua pré-temporada com mais uma vitória, desta vez sobre a Juventus de Cristiano Ronaldo, pelo placar de 2 a 1. Na partida deste sábado (10), válida pela International Champions Cup, torneio amistoso disputado, quem brilhou foi outro português, o jovem João Félix, que marcou os dois gols do triunfo do time espanhol.

Mais cara contratação da história do clube madrilenho, contratado junto ao Benfica por 126 milhões de euros (R$ 530 milhões), o garoto de 19 anos já havia sido destaque na goleada histórica do Atlético sobre o rival Real Madrid por 7 a 3 em 26 de julho em New Jersey, Estados Unidos.

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Neste sábado, na cidade de Solna, ele comandou a vitória que começou com um gol aos 24 minutos do primeiro tempo. Mesmo com seu time sofrendo uma pressão inicial do time de Turim, João Félix abriu o placar completando cruzamento da direita do lateral inglês Trippier, outra contratação da equipe espanhola para a temporada.

Cinco minutos depois, veio o empate do octocampeão italiano, sacramentado pelo alemão Sami Khedira. Mas a igualdade no placar só durou até os 32 minutos, quando novamente João Félix, ao receber lançamento de Lemar, completou para o gol de Szczesny para colocar seu time à frente no marcador.

Na segunda etapa, a estrela da partida passou a ser o goleiro esloveno Jan Oblak. Ele garantiu o triunfo e a invencibilidade em seis partidas da pré-temporada dos comandados de Diego Simeone com grandes defesas.

Após o amistoso, as atenções dos torcedores do Atlético de Madrid se voltam para a estreia no Campeonato Espanhol. A estreia do time na competição está marcada para o domingo, dia 18, diante do Getafe no Estádio Wanda Metropolitano. Já a Juventus só entra em campo em partidas oficiais no próximo dia 24, quando pegará o Parma, fora de casa, pelo Campeonato Italiano.

Em seu segundo jogo de pré-temporada, a Juventus ficou no empate por 1 a 1 no clássico italiano contra a Inter de Milão, nesta quarta-feira (24), na cidade de Nanjing, na China, pela International Champions Cup, um torneio amistoso que conta com a participação de grandes clubes europeus. Em sua estreia como titular, o zagueiro holandês De Ligt fez um gol contra no início da partida. O astro português Cristiano Ronaldo empatou o confronto e o goleiro Buffon, na disputa por pênaltis, brilhou ao fazer três defesas e garantir a vitória da equipe de Turim por 4 a 3.

A Juventus ficou atrás no placar aos 10 minutos do primeiro tempo. Principal reforço contratado até aqui nesta janela de transferências, de Ligt, ex-Ajax, marcou gol contra após cobrança de escanteio a favor da Inter de Milão.

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Só na etapa final, aos 23 minutos, que o clube de Turim conseguiu o empate. Após cobrança de falta pela esquerda, Cristiano Ronaldo contou com desvio na barreira, que enganou o goleiro Daniele Padelli. Este foi o segundo gol do português em duas partidas nesta International Champions Cup - havia marcado na derrota por 3 a 2 para o Tottenham.

Com o empate, a definição de um ponto extra foi para a disputa por pênaltis, na qual Buffon foi o grande destaque defendendo três cobranças da Inter de Milão.

Depois de dois jogos na China, a Juventus volta à Itália para a sequência da pré-temporada. O próximo amistoso será contra o Atlético de Madrid, no dia 10 de agosto, na Friends Arena, em Solna, na Suécia. A Inter de Milão terá pela frente o Tottenham, no próximo dia 4, em Londres.

CITY - Quem também entrou em campo nesta quarta-feira foi o Manchester City. Em solo chinês, na cidade de Hong Kong, o time comandado pelo técnico espanhol Pep Guardiola goleou o Kitchee, clube local, por 6 a 1. O destaque foi o atacante Leroy Sané, autor de dois gols. David Silva, Raheem Sterling, Nabili Touaizi e Iker Pozo foram os outros que balançaram as redes para os ingleses. Tsz-Chun Law diminuiu quando o duelo já estava 5 a 0.

Depois de três jogos na China, o Manchester City viaja ao Japão para seu último amistoso antes da volta à Inglaterra. Neste sábado, terá pela frente o Yokohama Marinos, no estádio Internacional, na cidade de Yokohama.

Ídolo do Chelsea nos tempos de jogador, o agora técnico Frank Lampard conheceu nesta sexta-feira a sua primeira derrota no comando do time de Londres. No primeiro amistoso desta pré-temporada no Japão, o clube perdeu para o Kawasaki Frontale, atual campeão do Campeonato Japonês, por 1 a 0, no Nissan Stadium, em Yokohama. O gol da vitória foi do centroavante brasileiro Leandro Damião - ex-São Paulo, Santos e Internacional -, em uma cabeçada, aos 43 minutos do segundo tempo.

A primeira derrota de Lampard no Chelsea aconteceu no primeiro jogo da história da equipe inglesa contra um adversário japonês. Na semana passada, ainda na Europa, o Chelsea havia empatado por 1 a 1 contra o Bohemian, da Irlanda, e goleado o St. Patrick's Athletic, outro clube irlandês.

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A partida também marcou a estreia do norte-americano Christian Pulicic na equipe inglesa. O meia, que entrou no segundo tempo, foi comprado junto ao Borussia Dortmund no início do ano por 64 milhões de euros (cerca de R$ 268 milhões na cotação atual).

Em campo, o Chelsea enfrentou um time fechado e criou poucas oportunidades de perigo. No primeiro tempo, o Kawasaki Frontale, que atualmente é o terceiro colocado do Campeonato Japonês, limitou o clube inglês a chutes de fora da área do espanhol Pedro e do brasileiro Kenedy.

No segundo tempo, o lance de maior perigo do Chelsea foi aos 30 minutos, quando Giroud exigiu boa defesa do goleiro em cobrança de falta. Aos 43, porém, Leandro Damião marcou de cabeça o único gol da partida.

O Chelsea atuou com Caballero; Azpilicueta (Zappacosta), David Luiz, Zouma (Christensen) e Marcos Alonso (Emerson Palmieri); Kovacic (Bakayoko), Jorginho (Drinkwater) e Mount (Pulisic); Kenedy (Kasey Palmer), Pedro (Barkley) e Batshuayi (Giroud).

Após a derrota para o Kawasaki Frontale, o Chelsea segue no Japão. O próximo rival será o Barcelona, nesta terça-feira, na cidade de Saitama. Depois, já de volta à Europa, a pré-temporada será completada com os duelos contra Reading (na Inglaterra), Red Bull Salzburg (na Áustria) e Borussia Mönchengladbach (na Alemanha).

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