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A Fifa informou nesta terça-feira (17) que avalia desenvolver um VAR (árbitro de vídeo) "simplificado" e mais "acessível" para ser distribuído em todos os níveis do futebol.

Um grupo de trabalho denominado "Inovação e Excelência" apresentará em breve para a entidade e a International Board (Ifab), órgão da Fifa responsável por regular as regras do futebol, um plano de reforma do sistema do VAR.

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Segundo a federação, o objetivo é desenvolver um sistema de árbitro de vídeo mais acessível para permitir o uso da tecnologia em todos níveis do futebol mundial.

A Confederação Asiática de Futebol (AFC), a Federação Francesa de Futebol (FFF) e a Uefa forneceram ao grupo de trabalho resultados de testes com uma tecnologia mais econômica.

"Está sendo avaliado o desenvolvimento de uma tecnologia semiautomática para o impedimento, a fim de tornar o processo de análise dessas situações o mais eficiente possível", informou a Fifa.

Três fornecedores estariam interessados em participar da próxima fase de desenvolvimento do novo sistema do VAR, que teve que ser adiada em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2). O projeto deve ser concluído em 2021.

O objetivo desta fase de desenvolvimento é melhorar ainda mais os algoritmos do sistema, com base em uma coleção de dados de centenas de casos de impedimentos diferentes.

Da Ansa

O vereador carioca Antônio José Papera de Azevedo (PTB), conhecido como Zico, está querendo proibir o uso do Árbitro de Vídeo (VAR) nas partidas de futebol realizadas pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro (FERJ) ou em qualquer outra que aconteça no município. Para isso, ele criou um projeto de lei publicado nesta quarta-feira (16), no Diário Oficial da Câmara do Rio. 

Como justificativa, Zico diz que "apesar de ser uma tecnologia muito cara, o uso do Árbitro de Vídeo não tem contribuído para a melhoria do futebol, com interrupções demoradas, fazendo com que o ritmo das partidas seja alterado". Além disso, o vereador acentua que, com o uso do VAR, "quem perde é o público que paga para assistir ao espetáculo". 

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Se aprovado o projeto de lei, o descumprimento acarretará em multa no valor de R$ 250 mil. Valor arrecadado deverá ser revertido para o Fundo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (FUMDC). 

Os clubes que participam da Premier League, a primeira divisão do Campeonato Inglês, concordaram em introduzir o árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês) na próxima temporada. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, após a atualização dos números obtidos na Copa da Inglaterra e na Copa da Liga Inglesa.

"A Liga agora formalmente fará um pedido à International Football Association Board (entidade mundial) e à FIFA para usar o VAR na próxima temporada", disse a Premier League em um comunicado oficial. As ligas da Espanha, Itália, França e Alemanha já estão usando VAR, que permite que os incidentes em disputa sejam revisados no uso de replays. A tecnologia foi usada na Copa do Mundo na Rússia este ano.

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O pedido da Premier League vem depois de lances polêmicos como no empate por 1 a 1 entre Southampton e Watford, no último fim de semana.

A primeira divisão inglesa foi uma das primeiras ligas a adotar a tecnologia da linha do gol em 2013, mas havia votado por unanimidade contra o VAR antes da temporada 2018/2019 com o intuito de que mais testes fossem feitos a este sistema.

Os testes realizados na Copa da Liga Inglesa nesta temporada receberam várias críticas, com os fãs reclamando que as decisões eram tomadas sem que o público tivesse conhecimento do motivo da discussão. "O programa de testes da Premier League permanecerá no lugar para o resto desta temporada, com uma ênfase contínua nas tardes de sábado, que têm vários jogos sendo jogados simultaneamente", acrescentou a liga.

O uso do VAR foi aclamado como um sucesso pela Fifa após a Copa do Mundo da Rússia, que viu 455 incidentes serem verificados em 64 jogos, o que corresponde a uma média de 7,1 lances por jogo. Esses incidentes levaram a 20 revisões, com 17 decisões alteradas como resultado.

O ex-árbitro inglês Mark Halsey acredita que o tempo é certo para a liga usar a tecnologia, o que deve ajudar os juízes para tomarem decisões corretas em lances importantes dos jogos.

"Eu acho que é uma coisa boa. Eu sei que muitas pessoas são contra isso, mas temos que abraçá-lo agora e seguir em frente", disse Halsey. "Nós tivemos vários lances nesta temporada que foram incorretos. Eu acho que, desde que tenhamos o treinamento e a educação corretos, e nós temos o pessoal certo, essa é a coisa mais importante para mim".

Após aprovação na Uefa, o VAR também será usado na Liga dos Campeões da Europa a partir da próxima temporada.

A UEFA anunciou nesta quinta-feira (27) que passará a utilizar o VAR (sigla para árbitro de vídeo) na Liga dos Campeões a partir da próxima temporada 2019/2020. A novidade foi divulgada no perfil oficial do Twitter da UEFA.

Além da Liga dos Campeões, o VAR também será usado na Supercopa de 2019/2020, na Liga Europa de 2020/2021 e nas finais da Euro e da Liga das Nações, em 2020 e 2021. 

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Confira o post da UEFA com a notícia: 

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Uma situação inusitada chamou atenção durante uma partida entre Auquiato e Retamoso no Estádio Chalhuanca, no Peru. É que o árbitro utilizou um 'VAR', que ficou famoso na Copa do Mundo da Rússia, improvisado. Sem câmeras no estádio para gravar os lances, o juiz utilizou imagens feitas por um fotógrafo para revisar uma jogada.

A partida acontecia pelas quartas de final de um torneio regional, quando Jordan Campos chutou ao arco pela equipe visitante. O jogador festejou o gol, mas o árbitro Albert Alarcónficou em dúvida se a bola realmente tinha entrado e se dirigiu ao fotógrafo para olhar as imagens na câmera. Após a averiguação, concluiu que o gol foi legal.

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Confira o vídeo:

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O suíço Gianni Infantino acertou ao afirmar que o árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês) ganhou a confiança do torcedor na Copa do Mundo da Rússia. O presidente da Fifa referia-se à utilização da imagem em momentos duvidosos dos jogos. No Brasil, o VAR é quase uma realidade. Recentemente, durante jogo da Série B, um atleta do Paysandu pediu ao juiz de campo que revisse lance polêmico fazendo o gestual com os dedos que indica a utilização do monitor de TV. Porém, ainda vai levar mais tempo até que o recurso se torne rotina nos torneios da CBF.

O protagonista da Copa do Mundo da Rússia, que ainda divide opiniões entre quem o considera a solução para eventuais injustiças no campo e quem prefere o jogo à moda antiga, ganhará a sua primeira utilização mais efetiva no País a partir das quartas de final da Copa do Brasil, no dia 1.º de agosto. Até a decisão, serão 14 partidas equipadas com a estrutura do árbitro de vídeo.

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Trata-se, no entanto, de uma exceção. Problemas de logística e custos inibem a aplicação em larga escala pelos campeonatos mais importantes do País. No Brasileirão, por exemplo, os clubes votaram contra, em fevereiro, justamente porque não queriam arcar com a despesa estimada - R$ 20 milhões nos 380 jogos da Série A.

No caso da Copa do Brasil, a conta ficará com a CBF, que contratou uma empresa por meio de edital e bancará aproximadamente R$ 50 mil por partida.

Pensar na utilização do árbitro de vídeo em todas as partidas dos Estaduais ou mesmo do principal campeonato nacional, então, beira a utopia. "Tudo depende de custos, de valores. Não é um processo tão barato. Vamos ter de treinar mais pessoas, ter mais gente certificada, o que leva tempo. Não é algo tão simples", disse o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Marcos Marinho. "Estamos falando de 10 jogos por rodada (Série A), ou seja, 10 estruturas do VAR atuando. Então, aumenta o número de pessoas e equipamentos, é uma outra realidade do que fazer simplesmente a partir das quartas de uma Copa do Brasil", disse.

PROTOCOLO - Além do custo, há procedimentos que precisam ser minuciosamente seguidos de acordo com a IFAB (International Football Association Board, o órgão responsável pelas regras do jogo). Não basta, portanto, só querer aplicar. "Cada árbitro, assistente e operador de vídeo tem de passar por um período de testes para ser autorizado. Existe uma plataforma onde colocamos todo o material editado com todos os lances de treino para a IFAB avaliar", explicou Marcos Marinho.

Para a Copa do Brasil, foram 32 árbitros da elite reunidos durante 20 dias em Águas de Lindoia, no interior de São Paulo, para um curso intensivo. Na opinião de Marcos Marinho, o nível da arbitragem na Rússia foi "satisfatório" e a experiência do VAR ajudou o público a entender a dinâmica do recurso, por mais que as discussões persistam. "Acho que os lances interpretativos ainda são a grande questão".

O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, informou nesta quinta-feira que a utilização do árbitro de vídeo será antecipada nas competições sul-americanas. O auxílio da televisão nas partidas já será usado a partir das quartas de final da Libertadores e da Copa Sul-Americana.

Inicialmente, a entidade havia programado contar com o VAR, sigla em inglês para Video Assistant Referees (árbitros assistentes de vídeo) nas semifinais e finais das competições, como aconteceu nas edições do ano passado. Mas devido ao sucesso na Copa da Rússia, optou-se pela antecipação.

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"Ao implementarmos (no Mundial), vimos que nossos árbitros tiveram uma ajuda nesse sentido. Eles já conhecem o trabalho com o VAR, porque treinaram com o VAR antes, o que os ajudou bastante", declarou o mandatário que está em Moscou.

No total, serão 14 jogos disputados na Libertadores, 14 na Sul-Americana e mais dois na decisão da Recopa com o árbitro de vídeo. "Gosto do VAR e estou convencido que é algo sem retorno", opinou Alejando Domínguez.

A nota publicada no site da Conmebol também destacou que o uso do sistema de vídeo só poderá ser pedido em quatro situações de jogo: "confusão de identidade, gols, pênaltis e cartão vermelho".

A International Football Association Board (IFAB) aprovou a inclusão do VAR nas regras do futebol para os anos de 2018 e 2019 de maneira optativa nas competições. A UEFA, por exemplo, ainda não adotou o árbitro de vídeo na Liga das Campeões e na Liga Europa.

Com três italianos e um brasileiro, a Fifa selecionou nesta segunda-feira (30) 13 árbitros que vão operar o sistema de árbitro de vídeo (VAR) na Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

Entre os três assistentes italianos estão: Daniele Orsato, Paolo Valeri e Massimiliano Irrati. O único brasileiro escolhido foi o árbitro Wilton Pereira Sampaio.

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De acordo com a entidade que rege o futebol no mundo, a seleção dos árbitros, todos em atividade, foi feita pela experiência que eles possuem com o sistema. Além disso, outro critério analisado foi a participação dos profissionais em cursos de preparação da Fifa.

Completam a lista seis árbitros de países europeus, dois da América do Sul e outro da Ásia.

A Fifa ainda confirmou que alguns árbitros e assistentes selecionados para apitarem jogos do Mundial também vão trabalhar operando o VAR.

O VAR foi testado nesta temporada nos Campeonatos Italiano, Espanhol e Alemão, mas seu uso é ainda muito contestado por dirigentes de clubes, jogadores e torcedores.

A Copa do Mundo começará no dia 14 de junho, com a partida entre Rússia e Arábia Saudita, no Estádio Lujniki, em Moscou.

Da Ansa

A Fifa confirmou nesta sexta-feira o uso da tecnologia do árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês) na Copa do Mundo da Rússia. O anúncio foi feito pelo presidente da entidade, Gianni Infantino, em entrevista coletiva em Bogotá, na Colômbia.

"Estamos muito contentes com essa decisão. É histórica", disse. "Não foi uma decisão tomada da noite para o dia. Estamos estudando isso nos últimos dois anos. Talvez tenha sido o mais cético no início. Mas fizemos muitas experiências que funcionaram", prosseguiu.

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No VAR, quatro árbitros assistem ao jogo em uma sala, com diversos monitores, sem acesso ao gramado. Ao detectar um erro claro, eles avisam o árbitro da partida. Infantino garante que as paralisações serão rápidas.

"Após fazer a análise de mil jogos, a perda de tempo em média é de um minuto com o VAR. Em relação aos laterais cobrados, a cada jogo, se perde sete minutos. Então são muitos os aspectos positivos", informou.

A Fifa, junto com a International Board, já haviam decidido desde o último dia 3 que o árbitro de vídeo começaria a ser usado no futebol. Na ocasião, só não haviam confirmado o uso na Copa do Mundo pois faltava ser aprovado em reunião pelo conselho da entidade.

A decisão sobre o vídeo não vem sem polêmicas. A Uefa insiste que a implementação é prematura e que, por enquanto, não a usará na Liga dos Campeões. O ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter, também criticou a decisão, alegando que ela tinha o potencial de "desvirtuar" o futebol.

Infantino tentou utilizar dos testes realizados para comprovar a eficiência do vídeo. "Tiveram situações contundentes. Sem o VAR, o árbitro comete um erro importante a cada três jogos. Com o VAR, o árbitro comete um erro a cada 19 jogos. Isso é um fato. A porcentagem de acerto sem o VAR é de 93%, com o VAR é de 99%", revelou.

Há um temor ainda de que a introdução da tecnologia possa criar um esporte em duas camadas: uma para aqueles países e ligas mais ricas e outro para quem não teria a capacidade de bancar a tecnologia.

A Copa do Brasil será a primeira competição a testar a tecnologia no País. O VAR estará presente nos jogos a partir das quartas de final.

A Fifa e a International Board romperam um tabu de décadas e oficializaram neste sábado o uso da tecnologia do árbitro de vídeo (VAR) no futebol, abrindo uma nova era no esporte e criando a possibilidade para a chegada de patrocinadores do setor de tecnologia.

Depois de uma reunião realizada neste sábado em Zurique, as duas entidades deram o sinal verde para que o vídeo seja implementado para auxiliar árbitros. "Decidimos aprovar a tecnologia para o futebol. A partir de hoje (sábado), o vídeo é parte do futebol e isso é muito importante. Debatemos por décadas e agora decidimos começar", disse Gianni Infantino, presidente da Fifa em uma coletiva de imprensa.

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Segundo ele, uma decisão de implementar a tecnologia na Copa do Mundo de 2018 será tomada em dez dias. "Analisamos os testes com cerca de 20 países e, no final, os resultados foram positivos e conclusivos. O VAR é bom para o futebol e para a arbitragem. Traz mais justiça ao jogo", insistiu. "Isso terá um impacto no futebol."

A decisão sobre o vídeo não vem sem polêmicas. A Uefa insiste que a implementação é prematura e que, por enquanto, não a usará na Liga dos Campeões. O ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter, também criticou a decisão, alegando que ela tinha o potencial de "desvirtuar" o futebol.

Em 2010, depois de ver a Inglaterra eliminada em um jogo contra a Alemanha na Copa do Mundo depois de um gol injustamente invalidado, Blatter disse que havia chegado o momento de aplicar o replay como forma de ajudar o andamento da partida.

Para a "nova Fifa", os estudos realizados sobre mais de mil jogos com o uso da tecnologia mostraram que o sistema funciona. Jonathan Ford, presidente da Federação de Gales, indicou que a decisão foi "unânime". Mas admitiu que foi ela quem mais resistiu.

Martin Glenn, presidente da Federação Inglesa, acrescentou que ainda há trabalho a ser feito, inclusive para que a prática seja "suave". Mas ele tem sido alvo de duras críticas por parte de treinadores de seu país. "Temos de aprender. Quanto mais jogos fizemos, menos problemas teremos. Precisamos de mais experiência", disse.

Patrick Nelson, presidente da Federação Irlandesa, qualificou o encontro como "histórico". "Essa é a forma de fazer avançar o futebol", indicou.

Há um temor ainda de que a introdução da tecnologia possa criar um esporte em duas camadas: uma para aqueles países e ligas mais ricas e outro para quem não teria a capacidade de bancar a tecnologia.

Em uma medida que visa manter a partida em nível elevado e não causar lesões desnecessárias, uma quarta substituição será autorizada para que seja realizada durante a prorrogação de um confronto.

O esforço é o de corrigir erros da Copa de 2014. O Mundial foi marcado por um número importante de partidas que foram para a prorrogação. O que o departamento médico da entidade entendeu é que os jogos caíram em qualidade depois dos 90 minutos e que a saúde dos jogadores passava a ficar ameaçada, quando muitos eram forçados a ficar em campo mesmo se arrastando.

AMERICANOS - Segundo fontes na Fifa, a introdução das diversas tecnologias no futebol apenas em 2018 mostra que o esporte está atrasado em comparação à NFL, NBA e diversas outras modalidades.

Levantamentos realizados pela entidade para pensar o futuro do esporte concluíram que o "espetáculo" do futebol nas transmissões tem sido de qualidade inferior e com menor interatividade que os esportes americanos.

Na percepção dos especialistas, isso pode acabar tendo um impacto negativo nas próximas gerações de torcedores, amplamente conectados e esperando que o esporte também recorra às tecnologias para oferecer soluções e mesmo decisões.

Com a nova tecnologia, o plano da Fifa ainda é o de ter patrocinadores bancando cada uma das jogadas sob revisão. Isso tudo, claro, com suas marcas expostas nas emissoras de todo o mundo na Copa de 2018. A busca é por empresas do setor de tecnologia dos EUA, dispostas a entrar no mercado bilionário do futebol.

O esloveno Aleksander Ceferin, presidente da Uefa, criticou a pressa da Fifa em adotar o árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês) e insiste que na Liga dos Campeões da Europa não há plano, por enquanto, para embarcar por esse caminho. "Nós não vamos adotar por enquanto", disse o cartola ao Estado. "Não está certo a maneira que está sendo realizada. Isso não pode ser algo imposto de forma tão acelerada", insistiu o dirigente, que também acumula o cargo de vice-presidente da Fifa.

Apesar de dois anos de provas e testes, inclusive pela Europa, Aleksander Ceferin acredita que é ainda prematuro e arriscado adotar a tecnologia já na Copa do Mundo deste ano, na Rússia. "Precisávamos de mais uns dois ou três anos de testes para saber exatamente qual é o impacto. Não estava na hora", afirmou. "Até mesmo os árbitros estão vindo para alertar sobre os problemas. Não é algo tão fácil e óbvio", alertou.

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Na avaliação da Uefa, existe ainda confusão sobre os procedimentos, sobre o que fazer quando existem dúvidas e mesmos sobre o impacto no jogo. Em março, a International Board (Ifab) realizará uma reunião e irá declarar que o período de testes com a tecnologia funcionou. O anúncio permitirá que, pela primeira vez, uma Copa do Mundo seja equipada com o vídeo. "Eles (Fifa) irão adiante com o plano, não há dúvida sobre isso", disse Aleksander Ceferin.

No total, 25 competições em 15 países diferentes estavam participando da fase de testes, entre eles a CBF. O cartola europeu se surpreendeu diante da decisão dos clubes brasileiros de interromper o uso da tecnologia para 2018. Mas insistiu que isso não fará diferença para os planos da Fifa.

O Brasil foi o primeiro caso de um país que fazia parte do grupo de campeonatos que testavam o sistema a optar por abandonar a tecnologia, antes mesmo de sua aprovação oficial. Os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro decidiram que, por conta dos custos, não haverá árbitro de vídeo no torneio deste ano. O sistema custaria R$ 20 milhões e, para a CBF, caberia aos clubes bancar o investimento. Doze deles votaram contra, com uma abstenção e sete a favor.

No caso da Fifa, a introdução da tecnologia tem ainda uma outra dimensão: a financeira. A entidade espera que possa, já para a Copa do Mundo, obter patrocínios específicos para bancar o VAR.

O Sport foi um dos times da Série A que votaram contra a utilização do árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro deste ano. A justificativa, porém, foi financeira, como o clube pernambucano fez questão de frisar. Em seu site oficial, o Leão afirmou que não aceitou a proposta da CBF de que os times custeiem a implantação e a operação do sistema nas partidas.

Segundo o Sport, a estimativa era a de que cada clube gastaria quase R$ 1 milhão ao longo do campeonato. Outras 11 equipes da Série A votaram igual. “O Sport é a favor de tudo que possa tornar o futebol um esporte mais justo. O nosso voto foi contrário porque não concordamos que os clubes custeassem a operação do sistema do árbitro de vídeo. Teríamos um custo por partida dentro de casa na ordem de R$ 50 mil. É um valor muito alto se pensarmos que cada time atua como mandante 19 vezes no campeonato”, explicou o presidente Arnaldo Barros.

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Com informações da assessoria 

O Campeonato Brasileiro de 2018 não terá árbitro de vídeo. A introdução do recurso foi vetada nesta segunda-feira pela maioria dos clubes da Série A, durante reunião do conselho arbitral, realizada na sede da CBF, no Rio. No entanto, o uso da tecnologia será adotado na Copa do Brasil, a partir da fase de quartas de final.

A adoção da tecnologia para auxiliar a arbitragem a dirimir dúvidas relacionadas a lances de gol, pênalti, aplicação de cartão vermelho e também à identificação de atletas estava dividindo os clubes tanto pelo aspecto técnico, por interferir na marcação do juiz, como financeiro. Muitos dos times clubes queriam que a CBF arcasse com os custos, estimados em R$ 30 mil por partida, e não concordaram em pagar totalmente ou em parte os gastos.

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O tema foi colocado em votação e 12 clubes posicionaram-se contra. Apenas sete foram a favor e o São Paulo não votou, pois seu representante deixou a reunião antes de o assunto ser definido.

Sergio Correa, ex-chefe do departamento de arbitragem da CBF e responsável pelos estudos para a implantação do VAR, como o árbitro de vídeo é chamado oficialmente, negou que os custos tenham sido preponderante para a negativa. "Não foi exatamente a questão do custo. Teve clube que argumentou com a questão técnica, outro falou de testes, alguns de custos. Uma pena", lamentou.

No conselho arbitral, os clubes aprovaram o uso da grama sintética em substituição à natural - é o caso, atualmente, da Arena da Baixada, estádio do Atlético Paranaense.

Outra decisão tomada pelos clubes permite a venda de cinco mandos de campo, desde que o clube visitante concorde, assim como a federação à qual o mandante é filiado. E a venda não pode acontecer nas últimas cinco rodadas do campeonato.

O árbitro assistente de vídeo (VAR, na sigla em inglês) será utilizado na Copa do Mundo pela primeira vez e negociações estão em andamento com possíveis patrocinadores para aparecer quando a tecnologia for utilizada, disse um executivo da Fifa nesta segunda-feira.

"Definitivamente, o VAR vai acontecer", afirmou o diretor comercial da Fifa, Philippe Le Floc'h à agência de notícias The Associated Press. "É ótimo ter tecnologia no futebol porque isso também é uma coisa justa".

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Os árbitros foram auxiliados pela primeira vez por recursos tecnológicos na Copa do Mundo em 2014. Naquela oportunidade, foi utilizada a tecnologia na linha do gol. Esse sistema enviava uma mensagem instantânea ao relógios dos juízes quando a bola cruzava a linha do gol.

O uso das repetições de vídeo podem levar a paralisações maiores dos jogos na Rússia, pois diferentes ângulos são revisados, apresentando uma oportunidade para a Fifa utilizar o tempo extra para exposição de marcas na transmissão global.

"Estamos falando com várias empresas tecnológicas que estão muito interessadas com o que estamos fazendo no lado tecnológico das coisas", disse Floc'h, durante evento do tour da taça da Copa do Mundo em Londres, nesta segunda-feira.

A decisão final de permitir que as repetições se tornem parte das regras do jogo será na reunião da International Board, em 2 de março. E a ideia é de que elas sejam utilizadas quando há dúvidas envolvendo gols, pênaltis cartões vermelhos e a identidade dos atletas.

A exemplo da Alemanha e da Itália, a Espanha também terá árbitro de vídeo em seu principal campeonato a partir da próxima temporada, com início em agosto de 2018. A novidade, que começará a ser testada nos próximos meses, foi anunciada nesta quarta-feira (15) pela Real Federação Espanhola de Futebol.

Como vem sendo recorrente, o auxílio do árbitro de vídeo será utilizado em apenas três situações: em lances de gol, pênaltis e cartões vermelhos. Em casos de dúvida em lances como estes, o juiz principal poderá pedir ao árbitro de vídeo para rever o lance com a ajuda de uma tela de televisão na beira do gramado.

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A entidade espanhola afirmou também que os testes vão ser realizados futuramente, seguindo as orientações da International Football Association Board (IFAB). Não há detalhes sobre programação e jogos da atual edição do Campeonato Espanhol onde haverá a ferramenta disponível.

"É uma ferramenta do futuro que resultará em muita utilidade para o futebol espanhol", declarou a Real Federação Espanhola de Futebol, em comunicado. Apesar da novidade, a entidade ainda se recusa a utilizar a tecnologia da linha do gol. O Campeonato Espanhol é o único entre os cinco maiores da Europa e não contar com o recurso.

Novidade promovida pela Conmebol a partir das semifinais, a tecnologia do árbitro de vídeo (VAR) terá um brasileiro no comando em sua primeira aparição na Libertadores. Nesta quarta-feira, a entidade anunciou que Sandro Meira Ricci será o responsável pelo sistema no confronto entre River Plate e Lanús, na próxima terça-feira.

Quando os times argentinos se enfrentarem no Monumental de Núñez, Sandro Meira Ricci será o responsável por analisar as imagens do confronto através do vídeo e sanar as possíveis dúvidas em lances polêmicos. Utilizada em alguns países do exterior, a tecnologia viverá sua primeira experiência na Libertadores.

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No vídeo, Ricci será auxiliado pelo equatoriano Christian Lezcano e o uruguaio Martín Vázquez. O quarteto de arbitragem em campo, porém, será todo brasileiro. Wilton Pereira Sampaio será o juiz, auxiliado por Bruno Boschilia e Kleber Lúcio Gil, com Anderson Daronco como quarto árbitro.

Um dia depois de River x Lanús, o Grêmio encara o Barcelona-EQU, em Guayaquil, na primeira partida desta semifinal. O trio de arbitragem será argentino, com Nestor Pitana como juiz e Hernan Maidana e Juan Pablo Belatti como auxiliares. O quarto árbitro será o peruano Diego Haro, enquanto o árbitro de vídeo será outro argentino, Mauro Vigliano.

A Conmebol anunciou nesta quarta-feira que vai utilizar a tecnologia de árbitro de vídeo (VAR, da sigla em inglês) nas semifinais e finais da Copa Libertadores deste ano, e nos dois jogos da decisão da Copa Sul-Americana. A iniciativa é um primeiro passo para que a utilização das imagens de TV das partidas durante os duelos se torne mais frequente para minimizar erros.

"É obrigatório a contratação de uma empresa de tecnologia para gerenciar as imagens. O árbitro assistente de vídeo foi uma solicitação do presidente Alejandro Domínguez e vestimos a camisa do projeto. Vimos que era possível fazer e queremos ajudar a arbitragem sem modificar o jogo", afirmou Wilson Seneme, presidente da Comissão de Árbitros da Conmebol.

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O ex-árbitro explicou que o projeto, que estará em um período experimental, necessita de auxílio dos diversos departamentos envolvidos com uma partida, incluindo dos clubes e das associações filiadas. "Temos de contar com toda estrutura para poder ter sucesso no evento", comentou Seneme.

Ele lembra que a Conmebol é a primeira confederação continental que vai implementar o VAR em suas competições. "Queremos dar mais transparência para todo segmento do futebol", continuou, deixando claro que a tecnologia não vai entrar no mérito de qualquer lance durante uma partida. "Queremos evitar erros claros", disse.

As decisões verificáveis pelo uso do VAR são: no momento dos gols, se houver impedimento, infração ou saída de bola antes da jogada; na marcação de pênaltis, para garantir se houve ou não a falta; em cartões vermelhos, para confirmar se a expulsão foi correta; e na identificação dos atletas que receberam alguma punição, para que não exista confusão de identidade.

"Não buscamos que os árbitros tenham as melhores decisões, nós buscamos erros claros. É a mínima interferência para ter o máximo benefício. A intenção não é buscar 100% de acertos, é efetivamente interferir no jogo quando ocorrem erros claros", explicou Seneme. "O árbitro tem de estar convencido de que isso é bom para ele. Vai ter alguém que vai salvar sua carreira, o jogo, o investimento dos clubes e a paixão do torcedor. É para evitar grandes erros", concluiu.

A CBF confirmou oficialmente nesta sexta-feira que a seleção brasileira vai fazer um amistoso contra o Japão no dia 10 de novembro, em Lille, na França, onde o time nacional disputará o seu primeiro jogo após encerrar a sua participação nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018.

Classificada para o Mundial que será realizado na Rússia com quatro rodadas de antecipação, a seleção comandada pelo técnico Tite fechará a sua campanha no qualificatório em partidas contra a Bolívia, na próxima quinta-feira, em La Paz, e contra o Chile, no Allianz Parque, em São Paulo, no dia 10 de outubro.

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Agora oficialmente confirmado, o amistoso contra o Japão terá como novidade o fato de que marcará o primeiro jogo oficial da seleção brasileira que contará com a tecnologia do árbitro de vídeo, que já vem sendo utilizada em algumas competições nacionais importantes realizadas pelo mundo, como o Campeonato Italiano e o Campeonato Alemão, assim como já foi empregada na edição passada do Mundial de Clubes da Fifa.

"A CBF foi consultada sobre a possibilidade de a partida ter o árbitro de vídeo e a resposta da comissão técnica foi muito positiva. Faz parte da evolução do futebol e participar de um jogo com a tecnologia envolvida será muito interessante", afirmou Edu Gaspar, coordenador de seleções da CBF, por meio do site oficial da entidade, ao comemorar a utilização desta tecnologia no amistoso diante dos japoneses.

O amistoso contra o Japão também marcará o início do ciclo final de preparação para a Copa do Mundo de 2018. "Encerraremos em outubro um ciclo e um aprendizado gigante que foi participar das Eliminatórias. Agora 'viramos nossa chave' e poderemos falar mais abertamente sobre uma preparação visando a Copa do Mundo. E claro que o Japão, sendo de uma escola diferente da que estamos habituados a enfrentar, trará um novo aprendizado para toda a equipe", completou Edu Gaspar.

Os convocados por Tite para os jogos contra Bolívia e Chile pelas duas rodadas finais das Eliminatórias da Copa começarão a se apresentar a Tite neste domingo, na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), onde iniciarão os treinos para o duelo contra os bolivianos. O Brasil lidera o qualificatório sul-americano de forma disparada, com 37 pontos, dez à frente do vice-líder Uruguai, e desta forma já assegurou com tranquilidade o topo da competição até o seu final.

Os árbitros de vídeo não serão utilizados nas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro. A novidade tecnológica só deverá ser colocada em prática depois de 11 de outubro, quando todos os profissionais terão finalizados um curso que pretende capacitá-los a usar todos os equipamentos. A ideia é tentar evitar que falhas como as que ocorreram nos últimos finais de semana voltem a tomar conta das manchetes.

Os principais árbitros do País estão passando por um curso desde o dia 20 para aprender a melhor forma de usar os equipamentos e tentar otimizar o tempo de bola parada quando a novidade for colocada em prática. O evento ocorre em um resort em Águas de Lindoia, interior de São Paulo, e o curso terminará em 11 de outubro. A rodada seguinte, dias 17 e 18, terá, entre outras, a partida entre Corinthians e Grêmio, em São Paulo.

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Uma das preocupações da CBF é conseguir fazer com que as decisões tomadas através das imagens de vídeo sejam rápidas, para evitar que a partida fique paralisada por muito tempo enquanto a arbitragem discute o lance e revê a jogada. No último final de semana não faltou polêmica. Houve grande discussão em pelo menos cinco das dez partidas realizadas na Série A do Brasileirão.

A principal delas, o clássico entre São Paulo e Corinthians, no Morumbi, teve pelo menos cinco jogadas criticadas pelos mandantes, que enviarão uma reclamação para a CBF nos próximos dias. O time reclama de um pênalti não marcado no primeiro tempo (mão de Pablo), uma falta de Rodriguinho em Júnior Tavares (no lance que culminou no gol corintiano), o gol de Militão (anulado, depois que a arbitragem entendeu que Pratto fez falta em Cássio), um pisão de Maycon no braço de Petros e uma bola recuada por Pablo para o goleiro alvinegro.

As constantes reclamações intensificaram internamente cobranças para que a diretoria seja mais incisiva quando entender que o time foi prejudicado. Na avaliação de alguns conselheiros do clube, a CBF deveria ter sido pressionada anteriormente.

GANCHO - Um outro fato que criou polêmica foi o volante Gabriel ter feito um gesto obsceno para a torcida. O STJD vai analisar as imagens e até o final da semana deve denunciar o corintiano, que será enquadrado no artigo 258-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: provocar o público durante a partida. O atleta pode ser suspenso de duas a seis partidas.

Outros lances polêmicos ocorreram na rodada. No duelo entre Fluminense e Palmeiras, o atacante Dudu caiu dentro da área e os palmeirenses pediram pênalti, enquanto os tricolores alegaram que não houve intenção de Léo em cometer a infração. No confronto entre Bahia e Grêmio, aos 48 do segundo tempo, Edílson escorregou dentro da área e se chocou com Allione, que caiu e o árbitro deu pênalti, para a revolta gremista.

Na partida entre Coritiba e Botafogo, Rildo cruzou, a bola bateu em Rodrigo Lindoso e o árbitro deu pênalti, mas os botafoguenses reclamaram da marcação. Já na partida entre Atlético-MG e Vitória, Fred disputou uma bola com Kanu dentro da área e reclamou que a bola bateu no braço do zagueiro, mas a arbitragem nada marcou.

Nesta segunda, Luiz Flávio de Oliveira foi o sorteado para apitar a decisão da Copa do Brasil entre Cruzeiro e Flamengo, quarta-feira, às 21h45, no Mineirão. Foi ele que apitou Bahia x Grêmio e marcou um discutível pênalti de Edilson sobre Allione. A CBF já havia adiantado que não colocaria o árbitro de vídeo na final da competição nacional.

Mesmo após pedido direto do presidente da entidade que organiza o Campeonato Brasileiro, o Árbitro de Vídeo não terá a sua estreia na rodada deste final de semana. Apesar de ainda não confirmar oficialmente, na CBF já se admite que o recurso não poderá ser utilizado por falta de condições técnicas e de profissionais para operá-lo. Assim, o uso das imagens de TV para corrigir erros de arbitragem terá de ser adiado.

Na última segunda-feira, menos de 24 horas após o centroavante Jô marcar um gol de mão e dar a vitória ao Corinthians sobre o Vasco, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, pediu à Comissão Nacional de Arbitragem que o Árbitro de Vídeo passasse a ser utilizado "o quanto antes". A intenção era de que o sistema fosse utilizado já a partir deste sábado.

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Desde então, o departamento de arbitragem da entidade tratou de acelerar os trâmites - havia a intenção de testar o sistema apenas nas últimas rodadas do Brasileirão. Havia, porém, uma série de problemas a se resolver: conseguir profissionais habilitados a operar o sistema, combinar com a Globo - detentora dos direitos de transmissão - a recepção das imagens e garantir a implantação em todos os estádios que receberão partidas na próxima rodada. E, em dois dias de reuniões, não se conseguiu resolver nenhum deles.

Além da falta de estrutura na maioria dos estádios e da falta de profissionais, as próprias imagens de vídeo não puderam ser garantidas. Em comunicado, a Globo e a Globosat informaram que "colaboram com o projeto de vídeo arbitragem pois entendemos ser uma evolução natural do esporte", mas considerou que não há tempo hábil para ajudar na implantação do sistema. "Devido à complexidade da operação, esse é um projeto que demanda tempo para selecionar, treinar operadores, padronizar estádios com equipamentos necessários, simular testes com os times de operador de replay, técnico e árbitro de vídeo CBF", disse o texto.

A Globo e a Globosat informaram ainda que estão em conversas com a CBF "desde o início de 2016" e que já usaram o sistema em modo off-line (apenas para testes internos) e na final do Campeonato Pernambucano. Mesmo assim, não é possível fazer o mesmo já para a rodada deste final de semana.

"Vale lembrar que o sinal dos jogos produzidos tanto pela Globo como pela Globosat tem o objetivo único de gerar a melhor cobertura e experiência para o telespectador. Para o projeto de vídeo arbitragem são necessários ajustes e inclusões de câmeras que não fazem parte do modelo atual de captação de TV", informou o texto.

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