Tópicos | asilo

Em entrevista ao programa Fantástico, neste domingo (1º), o ex-analista de inteligência americano que tornou públicos detalhes sobre os esquemas de espionagem eletrônica dos Estados Unidos (EUA), Edward Snowden, afirmou que tem interesse em receber asilo no Brasil.

“Eu adoraria morar no Brasil. De fato, já pedi asilo ao governo brasileiro. Mandei o pedido de asilo a vários países e o Brasil foi um deles”. Na época, o governo afirmou que não recebeu o pedido de Snowden.

##RECOMENDA##

Segundo ele, ainda há revelações para serem divulgadas sobre a ciberespionagem no Brasil. “Existem mais documentos que vão mostrar a brasileiros e ao mundo o que os Estados Unidos estão fazendo dentro do Brasil e também da Inglaterra”, complementa.

Sobre sua rotina na Rússia, Snowden afirma que leva uma vida “surpreendentemente aberta”. Segundo ele, as pessoas não costumam reconhecê-lo nas ruas. “Eles me reconhecem quando vou a lojas de computadores. Mas comprando comida, na banca de revistas, ninguém me reconhece”, pontua.

Ao ser perguntado sobre o fim de seu asilo temporário na Rússia, ele afirma não ter certezas. “Meu asilo vence aqui no começo de agosto. Se o Brasil me oferecer asilo, eu ficarei feliz em aceitar”, disse.

Depois de vazar os documentos da NSA, Snowden fugiu dos EUA e recebeu asilo na Rússia. Em fevereiro, os alunos da Universidade de Glasgow o elegeram reitor, uma posição simbólica de representação dos estudantes. 

A médica cubana Ramona Rodriguez, que abandonou o programa Mais Médicos em fevereiro deste ano, pediu demissão do emprego que conseguiu posteriormente na Associação Médica Brasileira (AMB) e embarcou para os Estados Unidos, segundo informou a própria associação nesta terça-feira (1º). Ramona conseguiu asilo político nos EUA e chegou ontem a Miami.

A cubana veio para o Brasil em outubro do ano passado, pelo programa Mais Médicos do governo federal. Depois de trabalhar em Pacajá, no interior do Pará, ela foi para Brasília e abandonou o programa. Ramona recebeu apoio do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que chegou a levá-la ao plenário da Câmara para denunciar "uso de trabalho escravo" pelo programa e ofereceu seu gabinete como abrigo. A médica ainda entrou na Justiça para reivindicar indenizações por direitos trabalhistas e danos morais, depois de descobrir que profissionais de outros países ganhavam R$ 9 mil a mais do que médicos cubanos.

##RECOMENDA##

Após se desligar do programa, Ramona foi contratada pela AMB, por onde foi solicitado seu asilo político no Brasil. Ela aguardava a resposta do governo brasileiro quando recebeu a afirmativa dos EUA. Em nota à imprensa, o presidente da associação, Florentino Cardoso, afirmou que respeita a decisão pessoal da médica. Ele diz ainda que a AMB tentou mostrar que a crítica ao programa é pela forma como os médicos cubanos são contratados e vivem no Brasil.

Em vídeo divulgado pela assessoria da AMB, Ramona confirma que já está em território norte-americano. Ela diz que veio ao Brasil em busca de realização pessoal e para ajudar os necessitados, mas que os médicos cubanos foram enganados. "Nós pensamos que íamos receber o mesmo salário que todos os outros médicos estrangeiros que trabalhavam também nesse programa". Ramona afirma que era vigiada e tinha seu direito de ir e vir desrespeitado.

A médica ainda agradece ao deputado Caiado, à AMB e à imprensa brasileira pelo apoio e atenção dedicados ao problema dos médicos cubanos no Brasil.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) quer que os salários dos cubanos que estão trabalhando no programa Mais Médicos sejam pagos pelo Brasil diretamente aos profissionais e que seja interrompida a prática de repassar parte do dinheiro ao governo de Cuba. Com o esquema que está atualmente em vigor, os cubanos só vão receber todo o dinheiro quando voltarem ao seu país, e isso o MPT não aceita. "O Brasil tem de pagar diretamente os profissionais cubanos", defendeu o procurador Sebastião Caixeta.

O órgão também quer que os cubanos recebam salários semelhantes aos de profissionais de outras nacionalidades que estão no Mais Médicos. "Caso não haja nenhuma alteração na relação, entraremos com ação judicial contra o governo", afirmou Caixeta. Há queixas de que os cubanos estariam recebendo menos do que os demais médicos atuantes no programa.

##RECOMENDA##

Segundo o procurador, o governo federal tem sustentado que não haveria um vínculo do Brasil com os médicos cubanos, mas um arranjo de direito internacional, o que não exigiria a aplicação da legislação trabalhista brasileira. "O MP, contudo, não vê as coisas assim."

O MPT deve concluir ainda neste mês um inquérito sobre a situação dos cubanos que trabalham no Mais Médicos. Segundo Caixeta, o Brasil tem desrespeitado tanto a Constituição brasileira, no que diz direito à garantia de igualdade de direitos, quanto acordos internacionais. "Sustentamos que a legislação aplicável aos cubanos é a mesma que a dos brasileiros. É uma disparidade tremenda, um tratamento discriminatório que não tem nenhuma base razoável de ser", destacou. Caixeta afirmou que o episódio envolvendo a médica cubana ajudou o MPT a concluir que houve desvirtuamentos na contratação de médicos.

A médica cubana Ramona Matos Rodríguez, que abandonou o programa Mais Médicos e foi para Brasília, processará o governo federal por danos morais, além de entrar com uma ação trabalhista. Ramona deu a declaração no imóvel funcional do deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), onde está abrigada.

Os advogados que darão andamento aos processos serão providenciados pelo DEM. Na tarde desta quinta-feira (6), quem também compareceu ao imóvel foi o advogado Fernando Tibúrcio, que defende o senador boliviano Roger Pinto Molina, que fugiu para o Brasil em novembro. Tibúrcio, entretanto, disse que estava no local "apenas para trocar experiências" e que não havia sido contratado.

##RECOMENDA##

A ação trabalhista será ajuizada na Justiça do Trabalho de Marabá (PA). Um dos advogados do partido afirmou que aguardará segunda-feira, 10, quando se reunirá com membros do Ministério Público (MP), para decidir se entrará com uma ação individual ou se vai esperar a Promotoria entrar com um processo coletivo.

A médica cubana afirmou que foi para a capital federal com o objetivo de chegar à Embaixada dos Estados Unidos, onde se candidataria a um programa para médicos desertores de Cuba. Ramona disse que foi ao local no sábado (1), mas estava fechado, e retornou na segunda-feira, 3, quando fez uma entrevista e soube que o processo poderia demorar quatro meses.

De acordo com ela, a decisão de buscar ajuda com o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) veio somente depois que um amigo entrou em contato para afirmar que a Polícia Federal (PF) havia entrado em sua casa e rastreado telefonemas. Sobre a informação de que teria um namorado nos EUA, Ramona disse que houve um erro de entendimento da palavra "enamorado", em espanhol. Segundo a médica cubana, uma pessoa se propôs a ajudá-la nos EUA, mas não era ex-namorado, nem ex-marido.

Em discurso no plenário da Câmara, na tarde desta quinta-feira (6), o deputado Zé Geraldo (PT-BA) reagiu à saída da médica cubana Ramona Matos Rodríguez do Programa Mais Médicos. O petista disse que ela "não se enquadra" no programa porque foi flagrada "várias vezes totalmente embriagada" e que Pacajá, município do interior do Pará onde a profissional atuava, "não quer essa médica por lá".

"Essa médica foi vista várias vezes totalmente embriagada, a ponto de que nem seus colegas cubanos querem ela mais lá", enfatizou o petista. O deputado afirmou que a população precisa de médicos "equilibrados". "Infelizmente, numa leva de 10, 13, 15 mil médicos, aparece um ou outro que não tem como prestar bom serviço para a população", emendou.

##RECOMENDA##

O parlamentar disse que recebeu uma nota do Conselho de Saúde de Pacajá informando sobre a atuação da médica na localidade. Na nota, a entidade declara que Ramona não era mais aceita pelos seus colegas. "É bom que ela volte para o seu país de origem, porque ela não tem condições de prestar serviço médico aqui no Brasil", declarou.

A Associação Médica Brasileira (AMB) chamou de "precária, humilhante e próxima à escravidão" a situação dos médicos de Cuba que vieram ao Brasil com o objetivo de participar do programa Mais Médicos, do governo federal. Depois que a cubana Ramona Matos Rodríguez se refugiou no gabinete da liderança do DEM da Câmara, a AMB decidiu criar uma comissão para acompanhar a situação dos demais profissionais do país no Brasil e assegurar a eles possibilidades legais de tornar viável o asilo político.

Por meio de uma nota divulgada nesta quinta-feira, 6, a AMB disse que prestará toda a assistência a Ramona, que participava do programa em Pacajá (PA). Após o episódio no Congresso, a associação saiu em defesa dela e ofereceu emprego na sede de Brasília. Na segunda-feira, 10, Ramona se reunirá com a diretoria executiva e com o presidente da AMB, Florentino Cardoso, para acertar detalhes da contratação para um cargo na área administrativa. O salário ainda não foi confirmado, mas a AMB destaca que serão respeitados o preço de mercado, bem como todos os direitos trabalhistas.

##RECOMENDA##

A médica cubana Ramona Matos Rodríguez, que abandonou o programa Mais Médicos no sábado (1), entrará com uma ação trabalhista na Justiça do Pará pedindo o pagamento do que ela teria deixado de receber nos últimos quatro meses em que atuou em Pacajá, no Sudoeste Paraense. Orientada pela assessoria jurídica da bancada do DEM na Câmara, Ramona reivindicará também ressarcimento por danos morais. Nesta quinta-feira (6), a médica cubana recebeu proposta da Associação Médica Brasileira (AMB) para trabalhar no setor administrativo do escritório da entidade em Brasília.

Ramona está hospedada na casa do deputado Abelardo Lupion (DEM-PR) e já aceitou a proposta de emprego. O valor do salário oferecido não foi informado, mas a médica deve começar a trabalhar na segunda-feira, 10. Mesmo com Ramona empregada, os líderes do partido afirmaram que ela manterá o pedido de asilo aos Estados Unidos e ao governo do Brasil. "Ela tem de trabalhar com mais de uma opção", justificou o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO). Nesta tarde, Ramona deve dar entrada ao requerimento de emissão do Registro Nacional de Estrangeiro (RNE) e da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CPTS).

##RECOMENDA##

Em paralelo à ação individual da cubana, a legenda deve protocolar uma representação solicitando que o Ministério Público do Trabalho (MPT) entre com uma ação coletiva contra o programa. "O Brasil terá de responder por dano moral não só à médica cubana, mas a todos os cubanos", disse Caiado. O argumento é de que a legislação trabalhista do País prevê que o empregado não pode ser "diminuído de seu valor de trabalho" e que, ao receber menos que os demais médicos do projeto, Ramona sofreu danos morais. A ação trabalhista da médica incluirá pagamento proporcional de 13º salário e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) não recolhido.

O processo estima um pedido de ressarcimento superior a R$ 36 mil. A requisição de refúgio ao Brasil, entregue nesta quarta-feira, 5, ao Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), Ramona alegou que exerceu a Medicina em situações "humanamente desiguais" se comparadas com os profissionais de outras nacionalidades que participam do plano.

O pedido de refúgio também argumentou que a cubana recebia salário substancialmente inferior ao dos demais profissionais, mesmo realizando "as mesmíssimas atribuições". O fato de os médicos de outros países ganharem R$ 10 mil de remuneração, enquanto os cubanos, pelo contrato, recebem o equivalente a US$ 400 no Brasil, foi o que motivou a saída de Ramona de Pacajá.

"Não tem como distinguir um (médico) cubano de um espanhol", alegou o líder do DEM na Casa, Mendonça Filho (PE). Nesta manhã, os deputados afirmaram que a família de Ramona em Cuba não teve acesso aos valores que o governo do país havia se comprometido em repassar. Os deputados anunciaram que a legenda continuará apoiando a médica e que há a possibilidade de outros profissionais seguirem o exemplo dela nos próximos dias.

A presidente Dilma Rousseff não quer que o assunto pedido de asilo político da médica cubana Ramona Matos Rodriguez venha parar em seu colo no Palácio do Planalto. O governo está considerando este como um caso "isolado" e espera que não ocorram novas deserções. O assunto, de acordo com informações obtidas no Planalto tem de ser resolvido pelos Ministérios da Justiça, das Relações Exteriores e da Saúde. Este é considerado um assunto explosivo para um ano eleitoral e o governo não quer ver a polêmica dos boxeadores cubanos deportados em 2007 quando deixaram sua delegação durante os jogos pan-americanos.

Há o temor, obviamente, de que esta atitude da médica cubana possa ser seguido por outros médicos. Isso seria o pior dos mundo para o governo, por se tratar de um programa carro-chefe do governo da presidente Dilma e do candidato ao governo de São Paulo, ex-ministro da saúde Alexandre Padilha.

##RECOMENDA##

A disposição do governo brasileiro é de conceder o asilo político solicitado pela médica, se ela seguir todos os trâmites exigidos pela lei brasileira. O governo quer evitar a todo custo que a polêmica negativa da deportação dos dois boxeadores cubanos, que desertaram de sua delegação durante os Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro. Na época, o então ministro da Justiça, Tarso Genro, e hoje governador do Rio Grande do Sul, devolveu rapidamente os dois atletas a Cuba, em um avião venezuelano. Na época, o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o governo brasileiro foi acusado de ter usado diferentes critérios para lidar com os casos do italiano Cesare Battisti e dos cubanos.

No início do processo de vinda dos médicos cubanos para o Brasil, a informação do governo brasileiro é de que não daria asilo político a quem desertasse. No entanto, em ano eleitoral, este é um tema explosivo e obrigou a presidente Dilma a dar orientação diferente para o caso, em relação ao que houve com os boxeadores, em 2007.

Há o temor, obviamente, de que esta atitude da médica cubana possa ser seguido por outros médicos e isso seria o pior dos mundo para o governo, por se tratar de um programa carro-chefe do governo da presidente Dilma e do candidato ao governo de São Paulo, ex-ministro da saúde Alexandre Padilha.

A disposição do governo brasileiro é de conceder o asilo político solicitado pela médica, se ela seguir todos os trâmites exigidos pela lei brasileira. O governo quer evitar a todo custo que a polêmica negativa da deportação dos dois boxeadores cubanos, que desertaram de sua delegação durante os Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro. Na época, o então ministro da Justiça, Tarso Genro, e hoje governador do Rio Grande do Sul, devolveu rapidamente os dois atletas a Cuba, em um avião venezuelano.

Na época, o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o governo brasileiro foi acusado de ter usado diferentes critérios para lidar com os casos do italiano Cesare Battisti e dos cubanos. No início do processo de vinda dos médicos cubanos para o Brasil, a informação do governo brasileiro é de que não daria asilo político a quem desertasse. No entanto, em ano eleitoral, este é um tema explosivo e obrigou a presidente Dilma a dar orientação diferente para o caso, em relação ao que houve com os boxeadores, em 2007.

A médica cubana Ramona Matos Rodríguez, que abandonou o programa Mais Médicos e passou a noite desta terça-feira, 4, dentro do edifício da Câmara, protocolou na tarde desta quarta-feira, 5, o pedido de refúgio no Comitê Nacional para os Refugiados (Conare). O pedido foi levado ao Conare pelo deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que levou nesta terça-feira Ramona ao plenário da Casa e denunciou o que chamou de "uso de trabalho forçado".

"A grande discussão vai ser a forma criminosa com que o governo tratou o contrato com Cuba", criticou Caiado. "A participação do Brasil num contrato que caracteriza a utilização da mão de obra forçada e o não ressarcimento dos médicos cubanos com os valores que o programa se propõe a pagar vai colocar o governo muito mal diante da população brasileira", acrescentou.

##RECOMENDA##

De acordo com deputados do DEM, ela já não permanecerá nesta noite no Legislativo. Um dirigente de uma entidade médica pôs uma casa à disposição de Ramona, em Brasília. As organizações também ofereceram, segundo os deputados, oportunidades de trabalho e de atualização dos estudos à médica cubana.

No documento entregue ao presidente do Conare, Paulo Abrão, Ramona alega que exerceu a medicina em Pacajá (PA) em situações "humanamente desiguais" se comparadas com os médicos de outras nacionalidades que participam do programa. O pedido de refúgio também argumenta que a médica recebia salário substancialmente inferior ao dos demais profissionais, mesmo realizando "as mesmíssimas atribuições". O fato de os médicos de outros países ganharem R$ 10 mil de salário, enquanto os cubanos, pelo contrato, recebem o equivalente a US$ 400 no Brasil, foi o que motivou a saída de Ramona de Pacajá.

A cubana também diz no pedido que tinha a liberdade de ir e vir "restringida" por ter de informar os deslocamentos a um supervisor cubano do Mais Médicos. Como justificativa para o requerimento de refúgio, ela diz ainda que seria "imediatamente encaminhada a Cuba" quando ocorrer o desligamento formal do programa, "sendo certo que, por haver discordado publicamente do estratagema engendrado pelo governo da ilha para atrair médicos" para o Brasil, "sofrerá contundentes represálias por parte da autoridade cubana".

Nesta terça, Caiado levou a história de Ramona ao plenário da Câmara. Depois, exibiu o contrato para a atuação no Brasil. No documento, firmado entre a médica e "La sociedad mercantil cubana Comercializadora de Servicios Médicos Cubanos" e com duração de três anos, Ramona aceitou ganhar o equivalente a US$ 400 mensais, depositados no Brasil - os demais US$ 600 seriam retidos numa conta em Cuba e disponibilizados apenas quando do regresso à ilha.

O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) informou que deverá ser protocolado na tarde desta quarta-feira, 05, o pedido de refúgio da cubana Ramona Rodriguez, que abandonou o programa Mais Médicos por considerar as condições de trabalho inadequadas. Caiado esteve reunido com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para discutir o tema. "O ministro garantiu que o procedimento é rápido e, no momento em que ele for protocolado, ela terá total garantia", disse.

O ministro afirmou, após a reunião, que a situação atual de Ramona por enquanto é legal. "Até agora, o Ministério da Justiça não recebeu nenhum pedido para cassação de seu passaporte." Justamente por isso, completou, nada impede que ela transite livremente pelo País. Além disso, se o pedido de refúgio for apresentado, ela poderá, até o julgamento da decisão, permanecer livremente no País.

##RECOMENDA##

"Ela é uma estrangeira em situação regular no País. Não há porque ser investigada ou grampeada", disse Cardozo. Ramona havia levantado a suspeita de que teria sido investigada e seu telefone teria sido grampeado pela Polícia Federal. Cardozo afirmou ter pedido uma investigação sobre essas denúncias. De acordo com ele, até o momento, não há nenhuma notícia de interferência. E, se algo for constatado, os responsáveis serão punidos. Cardoso colocou à disposição um delegado da corregedoria para ouvir o relato da médica.

A decisão sobre a situação de Ramona dificilmente será tomada antes de 23 de março. Depois de formalizado o pedido de refúgio, uma espécie de investigação será realizada, depoimentos e documentos serão coletados num processo para avaliação. A requisição é avaliada pelo Conselho Nacional de Refugiados (Conare), formado por um representante do MEC, um da Sociedade Civil, Ministério das Relações Exteriores, Ministério do Trabalho, Polícia Federal, Ministério da Saúde e Comissão de Refugiados da ONU (que tem direito a voz, mas não a voto).

A primeira reunião do grupo deverá ser realizada dia 24 de fevereiro. O secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, no entanto, considera difícil que até lá todos documentos e depoimentos tenham sido coletados. A reunião seguinte está marcada para fim de março. "Mas há uma fila a ser obedecida", informou o secretário. Segundo Abrão, de 1976 até hoje, foram concedidos 71 vistos de refúgio para cubanos. Outros cinco estão em avaliação.

Investigadores canadenses reviravam nesta sexta-feira (24) os escombros congelados de um asilo de idosos destruído por um incêndio ocorrido ontem na província de Québec. O número de mortes confirmadas subiu de três para cinco, enquanto 30 moradores do asilo continuavam desaparecidos.

O primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, disse que há poucas dúvidas de que o número de mortos aumentará consideravelmente, à medida que avançar o trabalho de remoção dos escombros, prejudicados pelas temperaturas congelantes em L'Isle-Verte, 225 quilômetros a nordeste da cidade de Québec.

##RECOMENDA##

O cenário da tragédia era macabro. A estrutura do asilo foi reduzida a ruínas pelo incêndio. Horas depois, os destroços carbonizados estavam cobertos por espessas capas de gelo.

Vinte moradores foram retirados em segurança logo depois do início do incêndio, cuja causa ainda é desconhecida. Apesar da possibilidade de alguns dos idosos terem se afastado do local e ficado perdidos, acredita-se que a maior parte não tenha conseguido escapar.

A prefeita interina Ginette Caron disse ontem que muitos dos desaparecidos estavam limitados a cadeiras de rodas. Apenas cinco internos eram totalmente autônomos. Dos mais de 50 moradores do asilo, 37 tinham 85 anos ou mais. Fonte: Associated Press.

Um incêndio destruiu um asilo de idosos no leste da província canadense de Québec na manhã de hoje, provocando a morte de pelo menos três pessoas. Trinta pessoas continuam desaparecidas.

Informações iniciais dão conta que 20 moradores foram retirados em segurança, mas não se sabe ao certo quantos dos idosos permaneceram no asilo enquanto o complexo de 52 apartamentos pegava fogo.

##RECOMENDA##

Horas depois do início do incêndio, as autoridades locais ainda tentavam determinar o número exato de vítimas e a causa do incêndio ocorrido em L'Isle-Verte, 225 quilômetros a nordeste da cidade de Québec, disse a sargento Ann Mathieu.

O prédio ficou totalmente destruído. Fonte: Associated Press.

A presidente Dilma Rousseff não quis se manifestar sobre o pedido de asilo do ex-agente norte-americano Edward Snowden, que divulgou "carta aberta ao povo do Brasil", agradecendo pela pressão contra a agência de segurança nacional dos Estados Unidos (NSA) e se dispondo a ajudar nas investigações sobre o roubo de informações no País.

"Não acho que o governo brasileiro tem de se manifestar sobre algo de um indivíduo que não deixa claro, não dirigiu nada para nós", desabafou a presidente Dilma se esquivando de dizer se iria analisar o pedido e dizendo que não poderia "interpretar" cartas, em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto.

##RECOMENDA##

Ela acrescentou que se dava completamente o direito de não se manifestar 'sobre o que não foi encaminhado'. "Vou me manifestar como? Não me encaminharam nada, não me pediram nada e mais do que isso, eu não interpreto cartas de ninguém. Não é minha missão", encerrou a presidente.

O governo brasileiro ainda tenta articular uma reação à carta de Edward Snowden em que o ex-agente da CIA se dispõe a cooperar com investigações brasileiras sobre a ação da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, ou seja, National Security Agency, na sigla em inglês) no Brasil. O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, irá se encontrar nesta terça-feira, 17, com a presidente Dilma Rousseff para tratar do assunto.

A avaliação, tanto no Itamaraty quanto no Palácio do Planalto, é de que a intenção de Snowden é incerta e a situação, confusa. No seu texto, o ex-agente apenas fala que, enquanto não tiver um local de asilo permanente sua atuação é limitada e não poderá cooperar com as investigações feitas pela CPI do Congresso que investiga a ação da NSA.

##RECOMENDA##

O jornalista britânico Glenn Greenwald, que revelou as informações coletadas por Snowden e que é seu maior interlocutor, afirmou, por meio de sua conta no microblog Twitter, que a carta não é um novo pedido de asilo. "Esse não é a questão central da carta. A questão é que ele ainda tem um pedido pendente de asilo", afirmou.

O pedido de asilo a que Greenwald se refere foi entregue na embaixada brasileira em julho, e também a mais de 20 outros países. De acordo com o Itamaraty, o pedido foi feito em nome de Snowden pela seção russa da Anistia Internacional. Tecnicamente, não teria validade.

Na época, o governo brasileiro recusou-se a responder e não disse nem que sim, nem que não. Fontes do Itamaraty avaliam que "está no ar" que Snowden quer o asilo no Brasil e a carta foi uma sondagem. O governo também espera um aumento da pressão para que o asilo seja concedido. Ainda assim, a avaliação é que hoje, tecnicamente esse pedido não existe.

A resposta brasileira deve sair depois da conversa entre Figueiredo e a presidente. Até agora, ninguém no governo sabe o que fazer com o suposto pedido de asilo do ex-agente da CIA.

Mais de cinco mil pessoas querem que Edward Snowden, ex-analista de inteligência americano que tornou públicos detalhes sobre os esquemas de espionagem eletrônica dos Estados Unidos (EUA) e do Reino Unido, seja asilado no território brasileiro. A petição, criada pelo brasileiro e namorado do jornalista britânico que deu voz ao delator, David Miranda, acumula três assinaturas a cada dez segundos, a media foi computada na tarde desta terça-feira (17).

Sob o nome de “Asilo no Brasil para o corajoso Edward Snowden!”, a petição já alcançou sua meta de cinco mil assinaturas e será entregue à presidente Dilma Rousseff e ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso. Este é mais um grande passo dado para que o delator seja trazido ao Brasil, já que o americano realizou um apelo coletivo através de uma carta aberta.

##RECOMENDA##

A petição apela: “O Brasil, um dos principais alvos da espionagem, deveria oferecer abrigo a alguém que nos abriu os olhos para a vigilância norte-americana indiscriminada e em escala global”, pontua o documento.

Para a oposição, a concessão de asilo político ao ex-técnico da CIA Edward Snowden pode prejudicar as relações comerciais do País com os Estados Unidos e, por essa razão, tem de ser decidida sem qualquer emoção. O ex-funcionário do serviço de inteligência americano estaria disposto a ajudar o governo brasileiro nas investigações de abusos cometidos pelo esquema de espionagem no Brasil, em troca do asilo, conforme carta divulgada nesta terça-feira, 17, pelo jornal Folha de S.Paulo.

O presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), afirmou hoje que essa é uma questão a ser tratada sem irracionalidade e mensurando o interesse do Brasil em esclarecer os fatos e ao mesmo tempo a conjuntura das relações do País com os norte-americanos, um dos principais parceiros econômicos.

##RECOMENDA##

"Essa matéria deve ser motivo de reflexão racional e não emocional", afirmou. "Nós não temos razão para aprofundar divergências que possam causar ao Brasil, como nação econômica, mais prejuízos", afirmou o presidente do DEM.

Para o vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), o pedido é uma "questão delicada" e tem de ser muito bem ponderada pelo governo. Segundo ele, a concessão do asilo a Snowden vai significar um afastamento do Brasil, no plano comercial, com os Estados Unidos. O tucano disse que, até o momento, não há comprovação dos crimes de espionagem citados em documentos vazados pelo ex-funcionário da CIA e divulgados em reportagens da imprensa.

"O governo não agiu como se crime tivesse ocorrido. A reação não foi proporcional à existência de crimes", avaliou. Alvaro Dias classificou como "tímida" a reação do governo diante das suspeitas de espionagem, mesmo com a desistência da presidente Dilma Rousseff de participar de uma visita de Estado aos Estados Unidos e a condenação feita por ela, na Organização das Nações Unidas (ONU), à prática de espionagem.

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, evitou se posicionar sobre o suposto pedido de asilo ao Brasil pelo ex-consultor da CIA (Agência Central de Inteligência) Edward Snowden, acusado de espionagem por vazar informações sigilosas de segurança dos Estados Unidos. Ele teria pedido asilo permanente ao Brasil em carta publicada nesta terça-feira, segundo o jornal Folha de S.Paulo. "Quem decide isso é a presidente", disse a ministra Ideli, durante café da manhã com jornalistas, no Planalto.

Lembrada que está sendo lançada uma campanha na internet para que a presidente Dilma Rousseff atenda ao pedido de Edward Snowden, a ministra Ideli se esquivou: "a gente acompanha (a torcida)", insistindo que quem decide é a presidente.

##RECOMENDA##

No Planalto, este assunto é considerado delicado e já havia sido discutido anteriormente. Em julho, quando Snowden pediu asilo a 21 países, entre eles o Brasil, o Ministério das Relações Exteriores anunciou que não responderia ao pedido do ex-funcionário da agência de espionagem dos Estados Unidos. De volta o tema, a ideia inicial é de manter a mesma postura e evitar entrar nesta briga, já que ela implicaria em novos problemas com os Estados Unidos.

Ao anunciar seu pedido de asilo, segundo a reportagem, Snowden informou que, em troca, o pivô do escândalo diplomático oferecia ajuda ao Palácio do Planalto para investigar a espionagem de Washington a cidadãos, autoridades e empresas brasileiras.

O governo brasileiro desconhece qualquer pedido de asilo de Edward Snowden. Carta do ex-agente da CIA que revelou a espionagem internacional feita pelos Estados Unidos, publicada nesta terça-feira, 17, pelo jornal Folha de S.Paulo, foi uma surpresa tanto para o Itamaraty quanto para o Palácio do Planalto. Snowden até hoje não enviou nenhum pedido de asilo nem ao Ministério das Relações Exteriores nem o entregou na embaixada brasileira em Moscou, onde vive hoje, o que seria o trâmite mais correto. As informações são do Itamaraty.

O americano já havia feito um pedido de asilo "genérico" ao País, logo que foi revelado o esquema de espionagem da National Security Agency (NSA) americana, enviado a cerca de 50 países. Na época, o governo brasileiro não respondeu. Não chegou a negar, mas também não deu indicações de que poderia aceitar a presença do espião no Brasil, um ato que poderia abalar seriamente as já complicadas relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos.

##RECOMENDA##

A avaliação do governo é que Snowden, com essa carta, está fazendo uma sondagem para ver a reação do governo brasileiro, já que o País foi a primeiro a ter uma reação mais dura às revelações de espionagem do governo, empresas e pessoas comuns.

O ministro das Relações Exteriores, Luis Alberto Figueiredo, deve falar ainda hoje com a presidente Dilma Rousseff para preparar uma reação formal do governo à carta. Dilma está em Pernambuco, onde participa da inauguração de uma plataforma petrolífera.

Edward Snowden, ex-analista de inteligência americano que tornou públicos detalhes sobre os esquemas de espionagem eletrônica dos Estados Unidos (EUA) e do Reino Unido, pedirá asilo permanente no território brasileiro, segundo carta aberta obtida pelo jornal Folha de S. Paulo. Ele, que vive na Rússia temporariamente, ajudaria o Governo do Brasil nas pesquisas sobre a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) como moeda de troca.

Para convencer a presidente Dilma Rousseff e os cidadãos brasileiros, Snowden diz, na carta, que se uma pessoa carrega um celular em São Paulo, a NSA pode rastrear sua localização. Além disso, Snowden afirma que a agência guarda os registros de quem tem um caso extraconjugal ou visita sites de pornografia, para usar depois caso queiram sujar a reputação de tal pessoa.

##RECOMENDA##

No documento, o americano ainda diz estar surpreendido com a repercussão que suas revelações tiveram em terras brasileiras. “A reação em certos países vem sendo especialmente inspiradora para mim, e o Brasil é um deles, sem dúvida", afirma o americano.

A campanha que pede o asilo de Snowden em terras tupiniquins é encabeçada pelo jornalista Glenn Greenwald e seu namorado brasileiro David Miranda. De acordo com eles, se o governo brasileiro agradece ao delator pelas revelações, é lógico protegê-lo. A carta também deve ser publicada no site da ONG AVaaz, no qual uma petição online solicitando ajuda ao americano deve ser publicada. 

Técnico de suporte para um site russo. Esta é a nova profissão de Edward Snowden, delator do sistema de espionagem do governo norte-americano. Em um cargo não tão importante quanto o que exercia nos Estados Unidos, Snowden começou a trabalhar nesta sexta-feira (01).

Segundo o advogado do ex-agente da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Anatoly Kucherena , o site para que Snowden está trabalhando é de grande porte. O americano está asilado na Rússia desde agosto, após passar mais de um mês sem poder sair do aeroporto de Moscou por ser considerado foragido dos Estados Unidos

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando