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A notícia de que o lateral direito Patric decidiu ir à justiça, cobrar o Sport por atrasos salariais, aconteceu de forma repentina. Na tentativa de esclarecer para a torcida a real situação, a reportagem do LeiaJá falou, nesta quinta-feira (8), com o advogado do atleta, Donny Livingstone. 

Por telefone, o advogado do jogador explicou todo o caso. Segundo ele, desde o primeiro mês de contrato de Patric, que retornou ao Sport em 2020, o clube tem sido inadimplente com atleta. Ele ainda esclarece que a situação extra campo (Patric foi punido por indisciplina) pesou na decisão do jogador. 

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“Isso vem ocorrendo ao longo do contrato de trabalho dele, desde o primeiro mês de contrato até hoje sempre houve atrasos, sempre houve inadimplência por parte do clube. Mas não somente essa questão é motivadora e sim o momento que o Patric se encontra, todas as questões extra campo que vem prejudicando a imagem do atleta que acabam somatizando aí para esse desfecho”, contou Donny.

“Está em aberto todo o FGTS, não pagaram FGTS de nenhum mês de trabalho, eles nem abriram a conta, é como se não existisse essa conta do Fundo de Garantia porque o clube não abriu. Não teve nenhum recolhimento”, afirmou. Além disso, direitos de imagens e dois meses de salários também seguem em aberto. 

“Temos dois direitos de imagem de 2020, dois de 2021, 13º salário de 2020, e os salários de abril, maio e estava vencendo agora de junho, mas junho não entrou na ação”, acrescenta.

Mas antes que a justiça analise toda questão de valores, que não pôde ser divulgada por Donny, o jogador e seu staff jurídico pedira, a ‘tutela de urgência' que prevê a antecipação da quebra do contrato antes que o mérito da ação seja julgado. A ideia é que, com isso, Patric possa procurar um novo clube. Ele destrinchou os próximos passos e contou que o Sport tem cinco dias para se defender das acusações.

Sport tem prazo de cinco dias para resposta

“Nós fizemos um pedido de tutela de urgência antecipada para que o atleta se livre do contrato e pudesse voltar a trabalhar, independente de como fosse, de onde fosse. O clube foi citado, salvo-engano, na terça-feira (6) e o juiz no seu despacho concedeu ao cinco dias para defesa, a respeito desse pedido de tutela de urgência. Depois que o clube fizer sua defesa, o juiz deve definir, ou não, pela quebra do contrato", explica Donny.

Por fim, ele ainda lamentou que a situação tenha chegado nesse ponto e reforçou que o jogador tem um carinho pelo time e pela torcida. “Ele ama a cidade, ama o Sport, ama a torcida e não era intenção de forma alguma chegar a esse ponto, mas infelizmente se tornou insustentável a situação”, finalizou. 

Patric que estava afastado depois de diagnóstico positivo para a Covid-19 não deve treinar mais clube e aguarda pela decisão da tutela de urgência para procurar um novo clube.

A direção do Sport reiterou a informação de que pagou os salários do mês de abril nesta terça-feira (6). O assunto causou polêmica depois que diversos jogadores afirmarem que o pagamento era uma "mentira". O clube justificou que as transferências bancárias podem ter um prazo, por isso existe a possibilidade de que o depósito não esteja constando nas contas dos jogadores no dia de hoje.

“Os pagamentos, seguindo o que é de praxe no Clube, seguem um processo padrão e são feitos através de TEDs, depósitos bancários que têm um período para serem debitados. Por conta deste trâmite, ou por alguma falha pontual, alguns atletas podem não ter recebido na data de hoje (até o fim do dia). O Clube reitera que esses casos pontuais, terão seus pagamentos feitos na próxima quarta-feira (7).”, disse o clube em comunicado.

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Diversos jogadores do elenco desmentiram a informação que os salários teriam sido pagos nesta terça nas redes sociais. Mas o clube garante que o acordo era de que o mês de abril seria pago até o dia 10 deste mês e que acabou por antecipar o acordo.

Confíra o comunicado na íntegra

O Sport Club do Recife informa que antecipando o que foi acordado com os atletas do Clube, o Sport quitou o salário de abril para atletas e funcionários. No acordo feito com os atletas, o pagamento deveria ser feito no dia 10 deste mês, no entanto, o Clube realizou os pagamentos nesta terça-feira (6). 

Os pagamentos, seguindo o que é de praxe no Clube, seguem um processo padrão e são feitos através de TEDs, depósitos bancários que têm um período para serem debitados. Por conta deste trâmite, ou por alguma falha pontual, alguns atletas podem não ter recebido na data de hoje (até o fim do dia). O Clube reitera que esses casos pontuais, terão seus pagamentos feitos na próxima quarta-feira (7).

O Sport afirmou, nesta terça-feira (29), que pagou o 13º salário que estava em atraso com funcionários do clube. O Leão também esclareceu a polêmica, publicada em primeira mão pelo LeiaJá na segunda-feira (28), sobre a proibição de entrega des cestas básicas por parte de torcedoras rubro-negras.

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Uma iniciativa de torcedoras, que contaram inclusive com a ajuda e doações de Carlinhos Bala, foi até a Ilha do Retiro para realizar a entrega, mas foram impedidas por não terem comunicado o clube da ação. O que motivou a ação foi justamente os atrasos em relação ao 13º, agora quitado pelo Sport. 

A solução encontrada foi deixar as cestas no clube para posterior entrega, o que foi confirmado no comunicado. Outras 110 cestas foram doadas, segundo o clube, totalizando 210. As entregas acontecerão nesta quarta-feira (30). 

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O Sport, por meio de um comunicado divulgado nesta quarta-feira (2), admitiu que o clube está em atraso salarial do mês de outubro com os funcionários. Porém, a direção prometeu a quitação do débito até o fim desta semana, precisamente na sexta-feira (4).

O Leão ainda salientou que o mês de novembro ainda não venceu e por isso não pode ser considerado como atraso. Na nota, o Sport ainda fez um apanhado da gestão Milton Bivar e lembrou que quitou mais um mês que estava em aberto desde a gestão anterior, o mês de outubro/2018. Restam agora de 2018 novembro, dezembro e o 13º.

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Segue comunicado na íntegra.

O Sport está com o mês de outubro em aberto, que será pago nesta sexta-feira. O mês de novembro ainda não venceu, portanto há apenas um mês em aberto.

Dos meses em aberto da gestão de 2018 (out, nov, dez e 13°), outubro foi quitado. Da gestão atual, mesmo na Série B, foram pagos os 12 meses e o 13°. Ao longo de 2019 e 2020, foram pagos 23 salários e o 24° será debitado.

O Clube ainda ressalta a importância, neste momento político vivido, de apuração com muito cuidado das informações que são veiculadas nas mídias sociais. Sobretudo por perfis que não pensam na estabilidade do Clube e tampouco na permanência da equipe na Série A, que é importante para vários segmentos em Pernambuco.

O Corinthians completou o terceiro mês sem pagar os salários do seu elenco na última sexta-feira (5). O atraso coloca o clube em risco de perder atletas gratuitamente caso eles acionem a Justiça, de acordo com a Lei Pelé, que permite a rescisão dos vínculos em caso de inadimplência de ao menos 90 dias.

A assessoria de imprensa do Corinthians confirmou a informação do atraso salarial. E o clube espera quitar parte dos atrasados nos próximos dias, ainda nesta semana. Para isso, deverão ser usados os recursos obtidos com a venda do meia-atacante Pedrinho ao Benfica.

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Recentemente, o clube fechou um acordo com um banco para receber adiantado o valor das quatro parcelas da negociação, assinada por 20 milhões de euros (aproximadamente R$ 109 milhões, na cotação atual).

A paralisação do Campeonato Paulista, em 16 de março, causou grave efeito financeiro sobre o Corinthians, que deixou de pagar o salários dos atletas pela primeira vez em 5 de abril.

Recentemente, o clube definiu um corte de 25% nos pagamentos do elenco principal. Além disso, cortou os vencimentos dos funcionários em até 70%, aproveitando uma MP do governo federal, que assume o custeio de parte do valor.

Nos últimoe meses, o clube sofreu queda nos valores obtidos com receitas como direitos de transmissão, programa de sócio-torcedor e patrocínios - a empresa MajorSports anunciou a rescisão de contrato na semana passada, enquanto outros acordos tiveram o valor pago reduzido ou suspenso durante a pausa das competições pela pandemia do coronavírus.

Uma primeira data para a audiência de conciliação entre Warley e Santa Cruz está marcada. A convocação da 13° vara do trabalho feita pelo juiz titular Larry da Silva Oliveira, nesta quinta-feira (9), solicitou a presença de ambas as partes na próxima segunda-feira (13) às 10h.

Warley, entrou com processo contra o Santa Cruz solicitando a rescisão indireta do seu contrato de trabalho com o tricolor, alegando atrasos salariais e atraso também nos depósitos fundiários. O valor da causa é de 116.964,00 R$.

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O pedido foi feito em plantão judiciário e foi negada primeiramente: "uma vez que não há risco de perecimento do direito postulado", diz o despacho.

Na próxima segunda-feira, clube e jogador terão a primeira audiência de conciliação. Warley treinava normalmente no clube, mas desde que o caso veio a público o atleta não apareceu mais no CT Ninho das Cobras. O clube aguardava sua presença e considerou a ausência como falta injustificada. Seu último treino foi na terça-feira (7).

O LeiaJá confirmou a informação da convocação com o Tribunal Regional do Trabalho da 6° Região. Através da assessoria, o Santa Cruz informou que só se manifestará sobre o caso em juízo.

A vitória por 3 a 0 sobre o CSA, na 37.ª e penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, não foi suficiente para amenizar a pressão que o clube vem sofrendo com a crise financeira e a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro. O lateral-direito Eduardo revelou que os salários estão atrasados e disparou contra a atual diretoria, que passará por mudanças visando a próxima temporada.

"Recusei um contrato com o Bahia que estava praticamente tudo certo para vir para cá por acreditar no projeto e naquilo tudo que a Chapecoense sempre apresentou. Me decepcionaram muito. Por mim, me sinto traído, me senti abandonado. Eu estou dando a cara para bater, estou falando tudo isso porque lá dentro não estão gritando o nome de quem saiu. Estão me xingando, chamando de mercenário. Mas como mercenário se não tem dinheiro. Nunca vi isso. Assim que o futebol é, infelizmente. É triste", disse o jogador à rádio Oeste Capital.

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"Vim aqui com o intuito de deixar a Chapecoense na Série A, como quando cheguei aqui. Se deixar os jogadores sozinhos fica muito mais difícil, qualquer apoio seria bom. Acho que a nova diretoria que vai entrar vai colocar a casa em ordem, espero que tratem melhor do que essa que saiu e recupere a alma da Chapecoense, o caráter, pois agora está abalado. Os jogadores conversam e todo mundo sabe que quando está com o salário atrasado ninguém quer vir. Esse é o grande trunfo para trazer jogadores aqui para a Chape. Esse trunfo se perdeu", completou.

A Chapecoense deve dois meses de salário (outubro e novembro) e não paga direito de imagem há oito. O clube tenta adiantar a cota da televisão da Série B do próximo ano, junto à CBF, para estabilizar as dívidas, além de buscar novas parcerias visando os próximos anos.

Eduardo tem contrato com o time catarinense até o final do ano e dificilmente seguirá na equipe para a próxima temporada. A Chapecoense deve passar por uma reformulação em seu elenco. Um dos poucos a permanecer tem tudo para ser o goleiro João Ricardo, que já demonstrou desejo de disputar a Série B pelo clube.

A Chapecoense está na vice-lanterna do Brasileirão com 31 pontos, contra 38 do Ceará, o primeiro time fora da zona de rebaixamento. O time catarinense fecha a sua participação no torneio frente ao Vasco neste domingo, às 16 horas, no Maracanã.

Em protesto contra atrasos salariais, merendeiras de escolas estaduais de Pernambuco paralisaram as atividades nesta quarta-feira (29). No total, 1.400 trabalhadoras, vinculadas à empresa terceirizada Adlim, alegam que estão há dois meses sem receber suas devidas remunerações, além de benefícios como vale alimentação e transporte.

Segundo Josélia Galdinho, que trabalha na Adlim há quase 20 anos, a situação de atrasos é recorrente. "Há mais de um ano que não temos o pagamento do salário no quinto dia útil. Outras categorias que estão vinculadas à mesma empresa recebem sem atrasos. Se a empresa não tem condições de assumir as responsabilidades do contrato, que ela possa tomar as providências. Estamos trabalhando com salários atrasados, em atividade insalubre inclusive", reclamou a trabalhadora, conforme informações da assessoria de imprensa do movimento.

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Como estratégia para fortalecer o protesto e cobrar uma resposta tanto da Adlim quanto do Governo de Pernambuco, as trabalhadoras se reuniram na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (STEALMOIAC – PE), na Avenida Visconde de Suassuna, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. A Força Sindical de Pernambuco também divulgou seu apoio à paralisação das merendeiras. 

O LeiaJá procurou a Secretaria de Educação de Pernambuco em busca de um posicionamento sobre o protesto. À reportagem, a assessoria de imprensa do órgão garantiu que os pagamentos serão regularizados até a próxima sexta-feira (31).

Na manhã desta quinta-feira (4) profissionais da saúde protestaram na Avenida Agamenon Magalhães, na área central do Recife, contra atrasos salariais. Os funcionários do quadro extra dos hospitais reivindicam o atraso desde setembro e o possível recebimento somente em fevereiro. 

“Nós trabalhamos sempre com dois meses dentro, mas desde setembro nós não estamos recebendo. O salário que iria entrar em dezembro, foi dito para nós, que foi depositado em 29 de dezembro, mas o banco não compensou e no dia 2 de janeiro foi retido pela Fazenda”, explicou uma funcionária que não quis se identificar.

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Ela ainda contou que profissionais dos hospitais Agamenon, Otávio de Freitas, Restauração, Getúlio Vargas e Barão de Lucena estão todos reivindicando contra esses atrasos. “Por causa disso, o grupo deve ir até a casa do governador Paulo Câmara para protestar e outros atos devem ser feitos”.

Em nota a Secretaria Estadual de Saúde “informa que está trabalhando para fazer o pagamento do mês de setembro e dos subsequentes dos profissionais que atuam como pessoa física no Hospital da Restauração”. Além disso, a SES complementa que “é importante destacar que esse tipo de repasse requer uma apuração mais detalhada do serviço prestado, com análise e auditoria nas informações para evitar inconformidades nos pagamentos. Geralmente, o repasse é feito após 60 dias do período trabalhado, tempo necessário para fazer todas as análises”.

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Os professores e servidores ativos e aposentados da rede municipal de São Lourenço da Mata acusam a prefeitura da cidade de ameaçar trancar os participantes de uma ocupação em protesto contra o atraso das duas parcelas do 13º e do salário de dezembro na tarde da última segunda-feira (23). 

De acordo com Maria José da Silva, secretária do Sindicato Único de Profissionais do Magistério Público das Redes Municipais de Ensino do Estado de Pernambuco (Sinduprom-PE), o protesto teve início pela manhã, às 9h, e os problemas começaram às 13h quando, em decorrência do encerramento do expediente da prefeitura, os funcionários trancaram a porta da frente e ameaçaram fechar também a porta traseira, por onde saem os funcionários diariamente. Maria também explica que apesar da ameaça, a porta de trás não foi trancada e, portanto, não houve cárcere privado. 

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Ainda de acordo com Maria José, a Secretaria de Finanças da prefeitura alegou que já havia uma ordem de pagamento do 13º salário dos professores e servidores ativos para a manhã desta terça-feira (24) e outra na próxima quarta-feira (25) para os aposentados, informação confirmada em reunião dos manifestantes com a Caixa Econômica Federal. Com a promessa do pagamento, os funcionários desocuparam a prefeitura às 14h. Além da ocupação na segunda-feira (23), Maria José afirma que houveram protestos anteriores pela mesma razão.

A Prefeitura foi procurada pelo Portal LeiaJá para se posicionar sobre o caso e de acordo com o prefeito Bruno Pereira, não houve nenhuma ameaça. Ele classificou o ato como uma junção de "professores da oposição que votaram no ex-prefeito e vieram aqui fazer confusão, só uns 3% dos professores". Quando questionado sobre o que aconteceu na prefeitura e qual a razão das denúncias, Bruno diz que esteve "na Secretaria de Finanças, que fica a poucos metros da prefeitura e viu que alguns professores estavam lá, mas ele não reivindicaram nada, só vieram fazer política", além de reforçar que a prefeitura conseguiu desbloquear R$ 1,7 milhão de dinheiro repatriado do exterior junto com R$ 1,1 milhão de recursos próprios da prefeitura para pagar o 13º salário (cuja primeira parcela está atrasada há sete meses) de professores ativos e inativos. No que diz respeito aos salários de dezembro de 2016, o prefeito afirma que a prefeitura estuda a possibilidade de parcelar o pagamento pois "ainda precisa fechar a folha de pagamento de janeiro". 

Maria José afirma que o sindicato fez uma denúncia ao Ministério Público no dia 19 de dezembro pedindo que os recursos da repatriação fossem bloqueados, pois os professores temiam que eles fossem usados para outros fins e a denúncia foi acatada, ficando o recurso bloqueado no dia 23 de dezembro. Ainda de acordo com ela, os professores solicitaram os extratos dos gastos à atual gestão "para entender a razão de não termos sido pagos com dinheiro que a prefeitura tem em caixa, de recursos do governo para a educação". Maria afirma que o ministério convocou a prefeitura para apresentar documentos alegando quanto pretendia gastar com o dinheiro repatriado e para que fim e a liberação saiu com a condição de que o dinheiro fosse exclusivamente para o pagamento do 13º salário dos servidores. O posicionamento que determina o pagamento dos salários em atraso pode ser visto em texto divulgado pelo site do Ministério Público

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Funcionários da empresa Transval, que presta serviço para a Prefeitura da cidade do Recife (PCR), realizaram protesto nesta manhã (13), em frente ao prédio da Prefeitura, localizado no Cais do Apolo, área central do Recife. Bloqueando o trânsito de 10 em 10 minutos, os cerca de 50 servidores reivindicam pagamento do salário atrasado.

De acordo com Marcos Abreu, Diretor do Sindicato de Asseio, Conservação e Limpeza, há cerca de três anos os mais de 700 funcionários, lotados em escolas e creches do município, enfrentam esse problema. Além do pagamento atrasado, eles reclamam que há mais de seis meses os tickets refeições e os vales transportes são descontados dos salários, mas não são recebidos.

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Segundo Antônio Carlos do Nascimento Júnior, funcionário da Transval, a situação da categoria foi pauta de mais uma audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT), nessa quinta-feira (12). Representantes da PRC, da Transval e um procurador geral, discutiram sobre as acusações dos trabalhadores a respeito da divida da Prefeitura com a empresa prestadora de serviços.

A PCR deveria ter apresentado levantamentos sobre os valores devidos, o que acabou não acontecendo dificultando o andamento da audiência. Ainda de acordo com Antônio Carlos, a ordem do dono da Transval é para que os funcionários abandonem seus postos de trabalho até que tudo seja resolvido. O grupo promete, ainda, promover mais uma mobilização na próxima semana, desta vez, em frente a Câmara dos Vereadores.

 

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