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Mais uma vítima da explosão na sonda NS-32 morreu na madrugada desse domingo (11), informou a Petrobras. Eduardo Aragão de Lima, de 33 anos de idade, foi a terceira vítima de uma explosão na caldeira da sonda a morrer. A explosão ocorreu na manhã de sexta-feira (9), na sonda operada pela Odebrecht Óleo e Gás (OOG), que opera no Campo de Marlim, na Bacia de Campos, a serviço da Petrobras.

As outras duas vítimas que morreram em decorrência do acidente foram Ericson Nascimento de Freitas, de 29 anos, e Jorge Luiz Damião, de 44 anos. Eduardo Aragão era funcionário da OOG e morreu às 0h20 de domingo.

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Uma quarta vítima chegou a ser internada no hospital com ferimentos leves, mas recebeu alta na manhã de sábado. Segundo a Petrobras, não há riscos de vazamento.

Das 44 plataformas instaladas na Bacia de Campos para a produção de petróleo e gás natural, 23 estão com o funcionamento completamente interrompido durante a greve liderada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). Outras oito plataformas operam parcialmente. Com isso, cerca de 500 mil barris de petróleo por dia (bpd) deixaram de ser produzidos desde o início do movimento, às 19h de ontem, estima o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), ligado à federação. O volume representa 25% da produção total da Petrobras.

O balanço da greve, com o número fechado sobre o efeito na produção, deve ser apresentado pela FUP por volta das 18h. Em cinco plataformas da Bacia de Campos, a produção está sendo mantida por pessoal de contingência selecionado pela Petrobras. O diretor do Sindipetro-NF, Leonardo Ferreira, acusa a empresa de escalar para o trabalho funcionários que ocupam cargos de coordenação, sem experiência na rotina operacional.

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Em nota oficial, a Petrobras informou que toma medidas para garantir "a segurança dos trabalhadores e das instalações" e também para manter abastecido o mercado interno de combustíveis. Segundo a empresa, as consequências da greve ainda são avaliadas. "Em alguns locais, estão ocorrendo bloqueios de acessos, cortes de rendição de turno e ocupação", diz o comunicado da Petrobras.

A produção na Bacia de Campos poderá parar caso a direção da Petrobras se negue a negociar com os petroleiros, disse Ferreira, do Sindipetro-NF. Ao mesmo tempo, ele nega que seja essa a intenção dos grevistas. "O que queremos, de fato, é forçar a direção a sentar com os trabalhadores para conversar. Como o mercado será abastecido é um problema da Petrobras, não nosso", afirmou.

A Bacia de Campos responde por pouco mais de 70% da produção nacional de petróleo dos 2 milhões de bpd de petróleo extraídos no País. Para paralisar totalmente o Norte Fluminense, os grevistas ainda têm de intervir no funcionamento de sete plataformas que hoje estão em pleno funcionamento.

A pauta de reivindicação da FUP não inclui ganhos trabalhistas, mas tem caráter político, segundo Ferreira. O alvo é o plano de desinvestimento da Petrobras. Os sindicalistas querem evitar a venda de ativos da petroleira e a perda de postos de trabalho. No mês passado, a direção da Petrobras anunciou que o conselho de administração aprovou a venda de 49% da Gaspetro, subsidiária de distribuição de gás natural, e que ainda procura um sócio para a BR Distribuidora. Essa tem sido a solução apresentada pela Petrobras em resposta ao alto endividamento que compromete sua capacidade de investimento.

A greve na Petrobras foi reforçada ontem, quando sindicatos integrantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) diminuíram o ritmo de trabalho nas principais unidades da empresa. Na Bacia de Campos, que responde por 80% da produção de petróleo e gás natural no País, o movimento foi iniciado às 19h. As demais unidades entraram em greve, aos poucos, a partir das 15h. Os primeiros a parar foram os terminais. Não há perspectiva de interromper a produção a ponto de provocar desabastecimento de combustíveis, informou a FUP.

A principal pauta de reivindicação da FUP é o fim do plano de venda de ativos da Petrobrás. Por estar com o caixa comprometido com dívidas, a empresa está se desfazendo de parte do patrimônio, na tentativa de fazer receita. No mês passado, anunciou a venda de 49% da subsidiária de distribuição de gás natural, a Gaspetro, para a japonesa Mitsui e ainda busca sócio para a BR Distribuidora.

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Para a FUP, é possível engordar o caixa da empresa sem vender parte dela. Além de argumentar que o plano de desinvestimento vai gerar demissões, os sindicalistas alegam que ele impactará também na economia brasileira como um todo.

"A FUP e seus sindicatos vêm desde junho tentando discutir com a Petrobrás e com o governo alternativas para que a empresa continue cumprindo o seu papel de indutora do desenvolvimento nacional", diz nota distribuída pela entidade. Os petroleiros citam estudo elaborado pelo Ministério da Fazenda, que aponta que, para cada R$ 1 bilhão que a Petrobrás deixa de investir no Brasil, o efeito sobre o Produto Interno Bruto (PIB) é de R$ 2,5 bilhões.

"Se o Plano de Negócios da empresa não for alterado, a estimativa é de que 20 milhões de empregos deixarão de ser gerados até 2019", informa a federação na nota.

Adesão. Desde quinta-feira passada, empregados da Petrobrás fazem greve, mas por indicação da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que tem menos sindicatos filiados do que a FUP. A FNP tem cinco sindicatos. A FUP, 12. Com a adesão da FUP, a greve ganha importância, pois atinge grandes unidades operacionais.

Um dos seus integrantes é o conselheiro de administração da Petrobrás Deyvid Bacelar.

"Vamos cumprir a Lei de Greve, que garante uma cota de produção de combustíveis. A luta é por uma pauta que prevê a Petrobrás como indutora do crescimento. Não faria sentido paralisá-la", diz o diretor de Comunicação da FUP, Francisco José de Oliveira.

Já os sindicatos da FNP pedem reajuste salarial de 18%. Em reunião com a estatal, na última quarta-feira, receberam a proposta de 5,7%. Ao fim do encontro, insatisfeitos com a petroleira, iniciaram a greve. A Petrobrás fez nova proposta (reajuste de 8,1%), mas os petroleiros consideraram que o porcentual não cobre a inflação do último ano e permanecem em greve por tempo indeterminado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A greve na Petrobras ganha proporção a partir das 15h de hoje, quando sindicatos integrantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) começam a desacelerar a operação nas principais unidades da empresa. Na Bacia de Campos, que responde por 80% da produção de petróleo e gás natural no País, o movimento será iniciado às 19h. As demais unidades entrarão em greve, aos poucos, a partir das 15h. Não há perspectiva de parar a produção a ponto de provocar desabastecimento de combustíveis, informou a FUP.

Agora, em vez de pedir reajuste salarial e ganhos trabalhistas, a principal pauta de reivindicação dos petroleiros é o fim do plano de venda de ativos da Petrobras. Por estar com o caixa comprometido com dívidas, a empresa está se desfazendo de parte do seu patrimônio para fazer receita. No mês passado, anunciou a venda de 49% da subsidiária de distribuição de gás natural, a Gaspetro, para a japonesa Mitsui e ainda busca sócio para a BR Distribuidora.

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Para a FUP, é possível engordar o caixa da empresa sem vender parte dela. Além de argumentar que o plano de desinvestimento vai gerar demissões dentro da companhia, os sindicalistas alegam que ele terá impacto também na economia brasileira como um todo.

"A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos vêm desde junho tentando discutir com a Petrobras e com o governo alternativas para que a empresa continue cumprindo o seu papel de indutora do desenvolvimento nacional", traz nota distribuída pela instituição. Em seu comunicado, os petroleiros utilizam estudo elaborado pelo Ministério da Fazenda, que aponta que para cada R$ 1 bilhão que a Petrobras deixa de investir no Brasil o efeito sobre o Produto Interno Bruto (PIB) é de R$ 2,5 bilhões.

"Se o Plano de Negócios da empresa não for alterado, a estimativa é de que 20 milhões de empregos deixarão de ser gerados até 2019", informa a federação em comunicado.

Desde quinta-feira, empregados da Petrobras começaram a cruzar os braços, mas por indicação da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que tem um número menor de sindicatos filiados do que a FUP. A FNP tem cinco sindicatos filiados e a FUP, 12. Com a adesão da FUP à paralisação, a greve ganha importância, porque atinge grandes unidades operacionais da empresa. Um dos seus integrantes é o conselheiro de administração da Petrobras Deyvid Bacelar.

"Vamos cumprir a Lei de Greve, que garante uma cota de produção de combustíveis. A luta é por uma pauta que prevê a Petrobras como indutora do crescimento. Não faria sentido paralisá-la. Também não estamos brigando por reajuste salarial. De que adianta brigar por salário agora? Se a empresa for embora, fico com o quê?", questionou o diretor de Comunicação da FUP, Francisco José de Oliveira.

Já os sindicatos organizados na FNP pedem reajuste salarial de 18%. Em reunião com a equipe de recursos humanos da companhia, na última quarta-feira, receberam a proposta de 5,7%. Ao fim do encontro, insatisfeitos com a posição da empresa, iniciaram a greve nas unidades de sua cobertura. A Petrobras chegou a fazer nova proposta, de reajuste de 8,1%, mas os petroleiros consideraram que o porcentual não cobre a inflação do último ano e permanecem em greve por tempo indeterminado.

A Petrobras informou que a plataforma P-20, instalada no campo de Marlim, na Bacia de Campos, reiniciou a produção nesta segunda-feira, 07, às 10h30. A unidade permaneceu temporariamente com a produção interrompida devido aos danos causados por um incêndio que afetou o sistema de produtos químicos da plataforma, ocorrido no dia 26 de dezembro do ano passado.

"Com autorização dos órgãos competentes, a companhia tomou todas as providências necessárias para normalizar a operação da P-20, dentro dos mais rigorosos padrões de segurança, meio ambiente e saúde", afirma a empresa em comunicado.

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De acordo com a estatal, para os trabalhos de recuperação, equipes especializadas de diversas disciplinas trabalharam durante aproximadamente 100 dias. Foram envolvidos, no total, 79 profissionais em terra (dos quais 25 com dedicação exclusiva) e outros 220 a bordo.

A P-20 tem potencial de produção de cerca de 20 mil barris de óleo por dia e é uma das unidades que compõem os sistemas de produção do Campo de Marlim, na Bacia de Campos.

A Petrobrás enfrenta uma perda de produtividade cada vez maior na Bacia de Campos, que responde por quase 80% da produção de petróleo do País. Na média, a estatal tem tirado um barril de água para cada barril de petróleo extraído. A queda na produtividade tem sido tão grande que anula os resultados excepcionais do pré-sal, fazendo a produção total da empresa estagnar e até cair.

A quantidade de água nas plataformas já passa de 1,5 milhão de barris por dia, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O motivo seria o pouco investimento em novos poços, declínio natural e má gestão dos reservatórios, segundo fontes e geólogos.

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"Algo muito sério está acontecendo na Bacia de Campos", disse o geólogo Pedro Zalán, da consultoria Zag. Ele atribui a queda primordialmente à falta de investimentos em novos poços e de injeção de água, com a Petrobrás desviando suas sondas e esforços para a área do pré-sal. O declínio natural de campos antigos (maduros) e a má gestão de reservatórios viriam a seguir, nesta ordem, disse.

Já o geólogo e consultor John Forman diz que o excesso de água também é efeito da corrida da companhia pela autossuficiência. "Forçar a produção tem consequências", disse. Forman explica que o ritmo de produção mais intenso que o adequado faz a água naturalmente contida dentro do reservatório subir mais rapidamente, reduzindo o potencial total de extração de óleo. "Possivelmente seria produzido mais óleo hoje se não tivessem acelerado a produção lá atrás", disse.

O analista do HSBC Luiz Carvalho chamou a atenção para o fenômeno em seu último relatório. A Petrobrás chegou a informar em agosto que a produção de água foi maior do que a de óleo, a primeira vez que isso aconteceu. "Para nós é uma clara preocupação", disse. "Seguindo uma tendência dos últimos seis meses, o excesso de produção de água como um subproduto se tornou um sério problema na Bacia de Campos."

Atraso

O atraso no cronograma de entrada em funcionamento de plataformas também contribui para a redução da produção em Campos. Em qualquer lugar, os campos têm um declínio natural. Para manter a produção estável, é necessário acionar novos poços de forma a compensar a queda nos antigos. Para elevar a produção, é preciso ir além da simples compensação. "A Petrobrás está produzindo quase 400 mil barris por dia no pré-sal e, mesmo assim, a produção total está estagnada. Tem até ligeiro declínio. Isso preocupa", disse Zalán.

A Petrobrás trabalha com uma taxa de declínio de 12% ao ano, segundo o HSBC. Mas o banco calcula que o declínio tenha ficado em 19% em 2011 e 2012, melhorando para 16% em 2013. "Nos últimos oito anos, a produção de água aumentou de 610 mil barris/dia para 1,592 milhão. Já a produção de petróleo passou de 1,174 milhão barris/dia para 1,592 milhão barris/dia", disse Carvalho.

Não fosse o pré-sal, onde quase mensalmente são anunciados recordes de extração e praticamente não há produção de água, os números da Petrobrás seriam bem piores.

"Declínio padrão". Por intermédio de nota, a Petrobrás informou que declínio natural da produção dos seus campos na Bacia de Campos está abaixo de 10% nos últimos dois anos, Para a empresa, esse porcentual de declínio é inferior ao padrão mundial de referência.

A nota da Petrobrás afirma ainda que as características dos reservatórios de Campos exigem a injeção de elevados volumes de água para aumentar o seu respectivo fator de recuperação. O grande volume de água produzida resulta, portanto, do processo padrão, segundo a empresa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A plataforma semissubmersível P-55 da Petrobras deixou, no domingo, 6, o Estaleiro Rio Grande 1 (ERG-1) rumo à Bacia de Campos, após concluídos os serviços de integração dos módulos e comissionamento da plataforma, conclusão dos testes e inspeções para obtenção das certificações necessárias, conforme nota da Petrobras. O prazo de reboque é estimado em 12 dias. A previsão da companhia é de que a P-55 entre em operação ainda este ano. Ela é uma das nove novas unidades que serão instaladas nos campos de petróleo em 2013.

Com capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo e tratar 4 milhões de metros cúbicos de gás por dia, a plataforma ficará ancorada a uma profundidade de cerca de 1.800 metros e será ligada a 17 poços, sendo 11 produtores e seis injetores de água. A exportação de petróleo e gás natural da plataforma será realizada por dutos submarinos acoplados à unidade, como explica a Petrobrás. O índice de conteúdo nacional da unidade é de 79%, tendo inicialmente as atividades relacionadas ao casco executadas no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco.

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A Petrobras informa que na manhã desta quarta-feira (27) um helicóptero modelo BELL 412, cargueiro, da empresa Líder Táxi Aéreo, prefixo PT-HUW, realizou pouso controlado no mar, na Bacia de Campos (RJ), a cerca de 100 km da costa. Será instaurada uma comissão para investigar as causas da ocorrência, segundo nota da estatal.

Conforme comunicado, a aeronave decolou do navio plataforma FPSO Cidade do Rio de Janeiro, e se deslocava para a plataforma P-7, no campo de Bicudo. O helicóptero permanece na superfície do mar, por meio do seu sistema de flutuadores.

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Ainda de acordo com a Petrobras, os três tripulantes da aeronave foram levados para a plataforma P-7, "passam bem e aguardam desembarque". O acidente foi informado à Agência Nacional do Petróleo, à Marinha e à Aeronáutica.

A Petrobras identificou um vazamento de óleo no Campo de Marlim, um dos três maiores produtores da Bacia de Campos. A mancha de óleo foi localizada a 172 km da costa de Macaé, no Rio de Janeiro. Em nota, a companhia informou que o vazamento se deve a problemas no equipamento conhecido como árvore de natal molhada, do poço MRL-131, que está fora de operação.

Pelos cálculos da Petrobras, o volume de óleo detectado foi estimado em 108 litros, sendo 13 livros vazados ontem e outros 95, hoje. A empresa informou ter tomado todas as medidas para solucionar o problema.

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"De acordo com os padrões para esse tipo de ocorrência, foram deslocadas para o local cinco embarcações especializadas em contenção e recolhimento de óleo, três para inspeção submarina e aeronave para sobrevoar a área", diz a nota.

A Petrobras informou ainda já ter comunicado o acidente à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), ao Ibama e à Marinha.

A produção de petróleo da Bacia de Campos, responsável por 80% da produção da Petrobras no Brasil, atingiu o menor patamar em quase cinco anos em setembro (último dado disponível). A estatal produziu 1,471 milhão de barris de óleo e LGN (liquefeito de gás natural - barris equivalentes de petróleo) por dia na média do mês na bacia. O resultado foi melhor apenas do que o 1,435 milhão registrados em novembro de 2007.

Em relação à produção de janeiro deste ano (1,753 milhão barris/dia), a queda é de 281 mil barris/dia, ou 16%. A diferença é responsável por uma perda acumulada de mais de R$ 7 bilhões para o caixa da empresa, pelos cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Há três semanas, o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Miranda Formigli, disse que o resultado do mês havia sido impactado por paradas nas plataformas P-53 e P-57, na Bacia de Campos, além de paradas programadas para manutenção.

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A P-53, na unidade operacional Rio de Janeiro, teve problemas pontuais associados à planta de processo que já foram resolvidos. Já na P-57, no campo de Jubarte, o motivo da parada estava ligado a equipamentos de poço. A resolução estava em andamento à época do comentário. A queda vem se acentuando desde o início do ano. A avaliação é que a empresa paga o preço, com paradas mais longas que o previsto, por não ter feito manutenção adequada no passado.

Diante deste cenário, a Petrobras decidiu, em meados do ano, investir US$ 5,6 bilhões em quatro anos para recuperar a produção da Bacia de Campos, dentro do programa de recuperação de eficiência operacional Proef. O maior declínio está em campos antigos. Ontem, a estatal lançou também um programa de recuperação específico para a unidade do Rio de Janeiro, que inclui os campos novos da Bacia de Campos, como Roncador, Marlim Sul, Albacora Leste e Marlim Leste. A unidade produz mais de 900 mil barris de petróleo por dia, ou 47% da produção da Petrobras no País. A eficiência ainda está em bom nível: 91%.

Com o programa, a Petrobras quer evitar que se estenda às novas áreas o declínio registrado nas unidades mais antigas da Bacia de Campos, onde a eficiência da produção caiu a menos de 70% neste ano. "Em dois anos, no máximo, poderíamos ter situação igual à da Bacia de Campos e não queremos isso", disse Formigli na ocasião. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A OGX Petróleo e Gás Participações informou nesta sexta-feira ter conseguido autorização ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para início de perfuração nos blocos BM-C-37 e BM-C-38, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

"A autorização ambiental para perfuração nesses blocos nos possibilitará avançar com a campanha exploratória em uma região que hoje consideramos bastante promissora, com vários prospectos já identificados", comentou o Diretor Presidente da OGX, Luiz Carneiro, em fato relevante.

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A OGX adquiriu 20% de participação adicional de sua parceira Maersk Oil nos blocos BM-C-37 e BM-C-38 em março de 2012, em águas rasas da Bacia de Campos, e se tornou operadora desses blocos. Com essa transação, a OGX passou a deter 70% de participação nesses blocos enquanto a Maersk Oil manteve os 30% restantes.

Rio de Janeiro – Quatro representantes da petroleira Chevron intimados a prestar depoimento hoje (25) na Delegacia de Meio e Patrimônio Histórico da Polícia Federal estão sendo ouvidos pelo delegado responsável pelas investigações, Fábio Scliar. A delegacia é responsável pelas investigações sobre o vazamento de óleo no Campo de Frade, na Bacia de Campos, norte fluminense.

Scliar está apurando se falhas na perfuração do poço contribuíram para o vazamento de óleo na Bacia de Campos e se a empresa mantinha trabalhadores estrangeiros atuando de forma irregular na plataforma.

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Quinze funcionários diretamente ligados à operação da petroleira serão ouvidos ao longo da próxima semana, porque ainda continuam trabalhando na contenção do vazamento.

Além da multa de R$ 50 milhões aplicada pelo Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Chevron poderá responder pelo crime de poluição, previsto na Lei de Crimes Ambientais. A pena prevista é de um a cinco anos de prisão.

A petroleira Chevron informou ontem (24) que o vazamento de petróleo já foi controlado e que resta apenas uma mancha de óleo com o equivalente a cerca de 16 litros.

Rio de Janeiro – O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Curt Trennepohl, disse hoje (21) acreditar que tenha cessado o vazamento de petróleo no Campo de Frade, operado pela Chevron, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

“O vazamento - pelos dados que nós temos, pelas informações técnicas que nós temos, Ibama, Marinha e Agência Nacional do Petróleo - cessou. No entanto, óleo residual que está infiltrado nas rochas poderá, nos próximos três ou quatro dias, ainda aflorar à superfície”.

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Trennepohl confirmou a multa de R$ 50 milhões imposta pelo instituto à petrolífera e disse que outra multa também poderia ser aplicada. “Caso se comprove que a empresa falhou na execução do plano de emergência individual, será aplicada uma outra multa que poderá chegar a mais R$ 10 milhões”.

O presidente do Ibama disse que a licença da Chevron só seria cassada se fosse resultado de um processo administrativo. “Até o momento, não há nenhum indicativo de que essa licença seja cassada. A não ser que, na instrução do processo, surjam fatos que demonstrem a necessidade da cassação da licença”.

Trennepohl disse que o ambientalmente correto seria recolher o óleo que vazou do poço, mas reconheceu que isso poderia não ser tecnicamente possível. “A segunda hipótese admitida é a dispersão mecânica, com água. Eles estão fazendo a dispersão mecânica e o recolhimento”.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, informou que já foram recolhidos 385 mil litros de água com óleo, trazidos para serem tratados por uma empresa na Ilha da Conceição, na Baía de Guanabara. Após reunião com o presidente do Ibama, Minc disse que metade da multa a ser paga pela Chevron será investida na manutenção de parques naturais costeiros do estado.

No meio do caminho, havia óleo. Obstáculo difícil de superar por baleias como jubarte, minke-antártica, baleia-de-bryde e entre 20 e 25 espécies de golfinhos e pequenos cetáceos que usam a Bacia de Campos como rota migratória. O óleo que vazou por pelo menos seis dias pelo poço no Campo de Frade, operado pela Chevron Brasil, chegou a cobrir uma superfície de 163 quilômetros quadrados - ou 16,3 mil campos de futebol.

E o dano ambiental é difícil de mensurar. No acidente provocado por uma explosão na plataforma de perfuração da British Petroleum, no Golfo do México, em abril do ano passado, 800 milhões de litros de óleo vazaram por 87 dias.

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Somente 2% das carcaças dos animais atingidos chegaram ao litoral, aponta o biólogo Salvatore Siciliano, coordenador do Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Região dos Lagos (GEMM-Lagos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

As baleias jubarte, por exemplo, estão retornando para o Polo Sul. Depois de se alimentar durante o verão, no inverno elas nadaram em direção à linha do Equador, em busca de águas mais quentes para se reproduzir. Agora, voltam para a Antártica acompanhadas de seus filhotes.

O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, viu três delas nadando perto da mancha - uma a menos de 300 metros de distância.

Além dos mamíferos, o dano para as aves é agudo. Acredita-se que elas confundam a mancha de óleo com cardumes e, por isso, mergulhem no petróleo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Brasília - A mancha de óleo na Bacia de Campos, provocada pelo vazamento em um campo de exploração de petróleo da Chevron está diminuindo de tamanho e continua se afastando da costa. A informação é da Marinha do Brasil e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que sobrevoaram hoje (18) a região do vazamento, no litoral norte do Rio de Janeiro.

As autoridades estimam que a mancha tem 18 quilômetros (km) de extensão e 11,8 quilômetros quadrados (km²) de área. Na terça-feira (14), a área da mancha era 13 km².

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No entanto, a maior parte do óleo está concentrada 1 metro abaixo da superfície do mar, e não pode ser vista no sobrevoo. Os dados de satélites, mais adequados nesse caso, indicam que no dia 14 a extensão da mancha chegava a 68 km, com cerca de 160 km² de área.

A Agência Nacional de Petróleo (ANP) estima que a vazão média de óleo derramado foi de 200 a 330 barris/dia no período de 8 a 15 de novembro. Um barril tem 159 litros.

A ANP, o Ibama e a Marinha instauraram processos administrativos para investigação do vazamento. A Polícia Federal também está investigando o incidente. O delegado Fábio Scliar, chefe da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, deve intimar pelo menos seis diretores da Chevron para depor na semana que vem sobre o acidente.

Conforme estimativas da ANP, a vazão média de óleo derramado estaria entre 200 e 330 barris/dia no período de 8 a 15 de novembro. A agência divulgou fotos do sobrevoo realizado hoje no local do acidente e um vídeo com imagens submarinas de um trecho da fenda do solo por onde está ocorrendo o vazamento.

Segundo a ANP, tanto a agência quanto o Ibama e a Marinha já instauraram processos administrativos, no âmbito de suas competências, para investigação do incidente e aplicação das medidas cabíveis, de acordo com a legislação em vigor.
 

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