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Faltando poucos dias para o Carnaval 2024, os blocos já se reúnem para celebrar o período carnavalesco. Em Olinda, a abertura oficial será no dia 7 de fevereiro, já no Recife, a abertura oficial será no dia seguinte, no dia 8. Porém, as prévias carnavalescas já movimentam as ruas com multidões.

Neste fim de semana não será diferente. São mais de 30 blocos com calendário definido para este sábado (27) e domingo (28). Para ajudar os foliões que estão no clima de aproveitar a festa nesses dias, o LeiaJá organizou uma lista com a programação completa e gratuita nas principais cidades do carnaval em Pernambuco. Confira:

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– SÁBADO 27/01

Recife:

1. Amantes de Glória

Horário: 14h

Concentração: Matriz da Boa Vista

 

2. Bora Mago

Horário: 15h

Concentração: Praça do Amor, Poço da Panela

 

3. Encontro de Bloquinhos

Horário: 15h

Concentração: Shopping Recife

 

4. Aurora dos Carnavais 

Horário: 15h30

Concentração: Monumento Tortura Nunca Mais

 

5. Fika Trankili

Horário: 16h

Concentração: Cachaçaria Carvalheira

 

6. Cupidão da Boa Vista

Horário: 17h

Concentração: Instituto Boa Vista (IBV)

 

7. Claudionor Germano 90 Carnavais

Horário: 20h

Concentração: Parque Dona Lindu

 

Olinda:

1. Barrados no Baile

Horário: 13h

Concentração: Manny Deck Bar

 

2. Desfile Marim dos Caetés

Horário: 14h

Concentração: Praça do Carmo

 

3. Bailinho do Patteo

Horário: 15h

Concentração: Shopping Patteo Olinda

 

4. Trinquinha de Ás

Horário: 15h

Concentração: Praça do Carmo

 

5. Trote do Elefantinho de Olinda

Horário: 17h

Concentração: Praça do Jacaré

 

6. Frevinho do Taca

Horário: 17h

Concentração: Shopping Tacaruna

 

– DOMINGO 28/01

Recife:

1. Balança Rolhinha

Horário: 15h

Concentração: Segundo Jardim, Boa Viagem

 

2. Aurora dos Carnavais

Horário: 15h30

Concentração: Monumento Tortura Nunca Mais

 

Olinda

1. Ensaio Fábrica de Samba

Horário: 00h

Concentração: Prefeitura de Olinda

 

2. Ensaio Aberto do Eu Acho É Pouco

Horário: 9h

Concentração: Praça Laura Nigro

 

3. Ceroulinha

Horário: 9h

Concentração: Praça do Carmo

 

4. Arrastão Sambadeiras

Horário: 14h

Concentração: Ladeira da Misericórdia

 

5. Samba Soul Delas – Ensaio

Horário: 14h30

Concentração: Praça do Carmo

 

6. Cortejo do Batuques de Pernambuco

Horário: 15h

Concentração: Igreja do Carmo

 

7. Bateria Cabulosa – Ensaio Aberto

Horário 15h

Concentração: Praça do Carmo

 

8. O Poderoso Chefão

Horário: 15h

Concentração: Sede da Pitombeira dos Quatro Cantos

 

9. Arrastão Sombatuki

Horário: 15h

Concentração: Largo do Bonfim

 

10. O Charmoso

Horário: 15h30

Concentração: Distampa

 

11. Cortejo Batadoní

Horário: 15h30

Concentração: Praça do Carmo

 

12. Bloco do Super Mario

Horário: 16h

Concentração: Praça do Carmo

 

13. O Lindão

Horário: 16h

Concentração: Clube Oriente

 

14. Ensaio Da Bateria Auê

Horário: 16h

Concentração: Casa da Auê

 

15. Cortejo Congobloco Batebum

Horário 16h

Concentração: Sede do Maracatu Nação Pernambuco

 

16. Ensaio Balanço Enredo

Horário: 16h30

Concentração: Mercado da Ribeira

 

17. O Raparigueiro

Horário: 17h

Concentração: Clube Vassourinhas de Olinda

 

18. Sambão Do Preto Velho

Horário: 17h

Concentração: Alto da Sé

A cantora Iza anunciou nas redes sociais que terá o próprio bloco de carnaval. O Bloco Bonde Pesadão vai desfilar pelas ruas de São Paulo no dia 11 de fevereiro.

Em sua conta no Instagram, a artista de 31 anos afirmou que está "muito ansiosa" para o evento. Na página oficial do bloco, a cantora confirmou que o bloco vai se concentrar na Rua Laguna, em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, entre Rua Bragança Paulista e Rua Castro Verde entre 12h e 13h, com o bloco seguindo um trajeto a decidir na região entre 13h e 18h.

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A Prefeitura estima que 15 milhões de pessoas participem dos festejos de rua neste ano, com 637 desfiles durante os oito dias de comemorações no mês de fevereiro, somando os dias de pré e pós-carnaval da programação oficial da agenda de carnaval oficial da cidade.

O número é quase 30% inferior ao da edição anterior à pandemia, quando 960 foram autorizados pela gestão municipal. Alguns dos maiores blocos estão confirmados para 2024, como Acadêmicos do Baixo Augusta, Bangalafumenga e Bicho Maluco Beleza, do cantor Alceu Valença.

Como em 2023, há novamente regras que dificultam o desfile de novos blocos nos locais que concentram a maior parte da programação. Nas subprefeituras Lapa, Pinheiros, Sé e Vila Mariana, somente são avaliados pedidos para o período do carnaval, com o veto de novatos no pré e no pós-carnaval.

O regulamento prevê que os desfiles sejam encerrados até as 18h, com dispersão total do público até as 19h. Os blocos de médio e grande porte estarão concentrados em 14 vias, tais como Avenida Brigadeiro Faria Lima, Rua os Pinheiros e Avenida Marquês de São Vicente, na zona oeste, Rua Laguna e Avenida Pedro Álvares Cabral, na sul, Avenida São João, no centro, e Avenida Eng. Luiz Dumont Villares, na norte, dentre outras.

A prefeitura de Campina Grande (PB) voltou atrás e revogou um decreto municipal que proibia blocos carnavalescos de desfilarem por alguns dos principais pontos da cidade. A anulação do decreto da última segunda-feira (15) foi anunciada nesta quinta (18), pelo prefeito Bruno Cunha Lima.

“Acabamos de anular o decreto que nasceu de um TAC [termo de ajustamento de conduta] assinado com o Ministério Público [MP] e que regulamentava os locais dedicados aos festejos de carnaval”, escreveu o prefeito em sua conta pessoal na rede social X (antigo Twitter).

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Segundo Lima, o decreto anterior não visava à proibição da festa, “mas sim garantir segurança e organização” para a população em geral. O decreto revogado estabelecia que os blocos não poderiam sair pelas ruas de alguns bairros entre os dias 8 e 13 de fevereiro, nem se reunir próximo a hospitais, clínicas, instalações policiais, terminais rodoviários e shoppings.

“Não vejo problema em voltar atrás de uma decisão/solução quando se tem uma solução ainda melhor”, acrescentou o prefeito, revelando ter discutido a medida com organizadores do maior grupo local e “chegado a um consenso que permitiu compatibilizar os horários/itinerários do bloco com o Carnaval da Paz” - evento religioso realizado anualmente, durante o período de carnaval, e para o qual o decreto revogado reservava o direito de acontecer na região central da cidade.

Anunciada a revogação da proibição, a prefeitura publicou, em sua página na internet, uma nova convocatória para que blocos, escolas de samba, “bois” e demais grupos carnavalescos se cadastrem na Secretaria de Desenvolvimento Econômico para participar do Campina Folia e Carnaval Tradição 2024.

O cadastramento será realizado até as 12h do próximo sábado (20), por meio de formulário disponível na internet. “Vale frisar que os já cadastrados no período de 8 a 12 de janeiro não necessitam realizar novo cadastro. A reabertura do cadastro visa à identificação de possíveis novos eventos na cidade”, explicou a prefeitura ao listar os requisitos necessários. Amanhã (19), a partir das 9h, haverá uma reunião no Teatro Municipal Severino Cabral, na qual a prefeitura promete ampliar as tratativas com os representantes dos grupos interessados.

“O compromisso da gestão municipal é de sempre promover um diálogo contínuo com a sociedade. Sendo assim, após realizarmos o período de credenciamento entre os dias 8 e 12 de janeiro, a prefeitura reabre o cadastramento até o próximo sábado, garantindo um prazo maior para o cadastro de novos blocos e eventos carnavalescos”, salientou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Tâmela Fama.

Quatrocentos e cinquenta e três desfiles de blocos vão ocorrer no carnaval de rua deste ano, no Rio de Janeiro, de acordo com anúncio feito nesta quinta-feira (4), pela Empresa de Turismo do Município do Rio (Riotur). O número é menor do que no ano passado, quando foram cadastrados 456 desfiles.

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da Riotur, Ronnie Costa, disse que a redução se deve à falta de incentivo para os blocos, por parte da iniciativa privada. “Não foi por causa da infraestrutura, mas da falta de apoio e por decisão individual dos blocos.”

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Costa admitiu, inclusive, que o número de desfiles pode cair um pouco mais se as agremiações não conseguirem o nada consta das autoridades estaduais, entre as quais a Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. Assim que receberem o aval desses órgãos, os blocos receberão autorização definitiva da Riotur para desfilar. A estimativa é que 5 milhões de foliões participarão do carnaval de rua do Rio.

Ao todo, a Riotur recebeu 698 pedidos de inscrições de blocos para desfilar, contra 613, em 2023. Após análise com todos os órgãos da prefeitura, foram definidos preliminarmente 453 desfiles. “São blocos que a gente entende que têm capacidade de desfilar”, explicou Costa.

O centro da cidade será a região do Rio com o maior número de desfiles autorizados pela prefeitura em 2024. Ao todo, serão 128 apresentações. Já a zona sul receberá 98 desfiles oficiais, de acordo com a lista preliminar da Riotur. Os bairros da Grande Tijuca, na zona norte do Rio, vão receber 60 desfiles durante o período do carnaval. Os demais bairros da região vão contar com 56 apresentações por suas ruas e avenidas. As ilhas de Paquetá e do Governador vão ter 34 desfiles oficiais. A Riotur autorizou também 27 desfiles na região de Bangu e 12 cortejos nos bairros da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande e Vargem Pequena.

Os foliões também vão ter nove desfiles de diferentes blocos em Jacarepaguá, além de mais 29 nos demais bairros da zona oeste do Rio.

Megablocos

Os chamados megablocos já começam a desfilar no fim de semana do dia 13 de janeiro na Rua 1º de Março e Avenida Antonio Carlos. “Os blocos com mais de 100 mil foliões a gente levou para desfilar ali, que é o circuito dos megablocos, mais confortável para os foliões, onde o controle é mais fácil. E ali se consegue aglomerar mais gente do que nos lugares originais dos blocos do Rio”, afirmou Costa.

O número de megablocos autorizados para desfilar em 2024 é recorde, tendo subido de oito para dez. “São blocos que a gente identificou que cresceram de tamanho nos lugares onde desfilavam e achamos por bem levá-los para o circuito de megablocos”, explicou o presidente da Riotur. São eles: Carrossel de Emoções, Chá da Alice, Bloco da Gold, Bloco da Lexa, Chora Me Liga, Cordão da Bola Preta, Fervo da Lud, Bloco da Anitta, Bloco da Favorita e Monobloco. Este ano traz uma novidade, que é a volta da cantora Preta Gil, após tratamento médico, que receberá uma homenagem ao seu Bloco da Preta, durante o desfile do Bloco da Favorita.

Entre os ajustes realizados pela prefeitura carioca em 2024 para a logística da festa está o aumento dos desfiles no centro da cidade. Serão 128 este ano, contra 119, em 2023.

A programação dos grandes desfiles terá início no dia 20 deste mês, três semanas antes do carnaval, com show do Carrossel de Emoções. O período com a maior concentração de blocos será entre 7 e 14 de fevereiro, com 244 desfiles.

Veja o calendário dos megablocos:

Carrossel de Emoções - 20/1 - Sábado (três semanas antes do carnaval)

Bloco Chá da Alice - 21/1 - Domingo (três semanas antes do carnaval)

Bloco da Gold - 27/1 - Sábado (duas semanas antes do carnaval)

Bloco da Lexa - 28/1 - Domingo (duas semanas antes do carnaval)

Bloco Chora Me Liga - 3/2 - Sábado (uma semana antes do carnaval)

Bloco da Preta - 4/2 - Domingo (uma semana antes do carnaval)

Cordão do Bola Preta - 10/2 - Sábado de carnaval

Fervo da Lud - 13/2 - Terça-feira de carnaval

Bloco da Anitta - 17/2 - Sábado pós-carnaval

Monobloco - 18/2 - Domingo pós-carnaval

Infraestrutura

Ronnie Costa afirmou que, considerando a operação bem-sucedida no carnaval do ano passado e também a do Réveillon, a meta é aprimorar ainda mais para que o esquema operacional deste carnaval seja ainda melhor, tanto na segurança como para o conforto dos foliões. “A novidade que a gente traz para este carnaval é o que a gente acertou no Réveillon com as câmeras de reconhecimento facial. Drones da Polícia Militar e da prefeitura vão estar também à disposição, de modo que a gente vai conseguir oferecer um bom serviço, além de ter aumentado a oferta da infraestrutura para que os blocos possam passar com excelência.”

De acordo com a Riotur, a área médica contará com nove postos médicos espalhados pela cidade, com toda infraestrutura necessária para atendimento ao público, além de 250 diárias de unidades de tratamento intensivo (UTIs) e 1,2 mil diárias de maqueiros. A organização dessa área será dividida entre a Secretaria Municipal de Saúde e a empresa escolhida pela vencedora do Caderno de Encargos. O objetivo é não inflar o sistema público com atendimentos médicos de baixa complexidade. Em relação à hidratação dos foliões, Costa informou que foi feita uma resolução conjunta com o governo do estado e haverá pontos de hidratação espalhados pela cidade e agentes da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) distribuindo água, além de carros-pipa “para refrescar os foliões que vierem ao Rio de Janeiro para curtir o feriado que é a festa do carnaval do Rio”, disse o presidente da Riotur.

Os foliões contarão com 34 mil banheiros químicos posicionados nas áreas onde passarão os blocos, sendo 10% para pessoas com deficiência (PCDs). “Acho que é supersuficiente”, disse Ronnie Costa. Haverá serviços de limpeza, com manutenção permanente. A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) vai disponibilizar estrutura com 15 postos de abastecimento móveis credenciados.

Na esfera da segurança pública, a Polícia Militar estará presente com dez torres de observação (período de 30 dias de atuação); cercamento para controle de acesso, com fornecimento de grades para operação de controle de acesso do público no circuito de megablocos, na região central da cidade. Também serão usados 250 detectores de metais.

A Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio) terá 2,5 mil diárias de operadores de trânsito terceirizados, com carga horária de dez horas. Ainda no apoio à operação serão disponibilizados frascos de 120 ml de protetor solar.

Aplicativo

Para o carnaval 2024, a Riotur vai lançar em todas as plataformas digitais, a partir do próximo dia 12, um aplicativo para facilitar a vida do folião carioca e dos turistas que vierem curtir os festejos de Momo. A ferramenta vai ajudar a localizar os blocos por geolocalização. Além disso, os foliões poderão buscar informações dos blocos, desfiles e notícias relacionadas ao carnaval de rua no site oficial.

Ambulantes

A Dream Factory, empresa responsável pela produção da folia das ruas este ano, também responde pelo credenciamento dos vendedores ambulantes, que alcançaram número recorde: 15 mil. Os credenciados recebem um kit especial com colete, credencial com foto, cordão, e isopor (com capacidade para 44 litros); além de um treinamento onde os sorteados passarão por palestras obrigatórias sobre legislação básica, forma de atuação da fiscalização e sobre as vedações e obrigações dos promotores de vendas.

Seguindo o cronograma estabelecido em conjunto com a Riotur, a empresa começou a instalar ontem (3) as cercas de proteção de jardins, monumentos e canteiros de vegetação em praças e locais que estejam no trajeto dos blocos autorizados pela prefeitura. Ao todo, serão utilizados 20 mil metros lineares de cercas. A expectativa é que até o dia 7 de fevereiro todos os pontos determinados estejam prontos.

Com cores e energia, o desfile de agremiações reuniu cultura e diversão no polo Avenida do Forte, no Recife, nesta segunda-feira (20). Os grupos de acesso de Maracatu de Baque Solto (MBS) garantiram a festa, desde às 9 horas da manhã, e devem passar das 2 horas da madrugada.

Uma das atrações foi o MBS Leão da Serra de Carpina, agremiação que existe desde 1981, segundo Imerson Marques, membro do grupo há 3 anos. Imerson conta que participar no Maracatu de Baque Solto vem de família.

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“A animação, a amizade, a folia, isso eu conheci através da minha mãe. Minha mãe brincava, eu peguei desde pequeno e comecei a brincar também. É uma energia muito boa, três dias de carnaval é muito pouco”, conta o folião.

 

Imerson Marques e o estandarte do MBS Leão da Serra de Carpina.

Clébio Marques é jurado do concurso das agremiações carnavalescas do Recife há quase 20 anos e defende a importância de reviver a cultura Pernambucana após a pandemia.

“Após dois anos de pandemia, estar revivendo o Carnaval e estar revivendo as agremiações é um marco na nossa história. Isso é muito importante porque a maior parte delas são de comunidades, não só de cidades do interior como também aqui da capital, e querem apresentar seu trabalho que desenvolvem o ano todo”, disse.

São mais de 20 agremiações por dia e oito horas de competições, em apenas um dia de desfile. Os vencedores do primeiro, segundo e terceiro lugar de cada modalidade receberão, além dos troféus, prêmio em dinheiro.

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Nesta sexta-feira (17), começam as programações do carnaval na Grande Belém. Há diversas opções para todos os gostos e estilos. Confira a agenda com alguns dos eventos que acontecerão na capital paraense e Região Metropolitana durante os próximos dias.

Programação da folia

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CIRCUITO MANGUEIROSA

Datas: 18, 19, 20, 21 e 25 DE FEVEREIRO

Concentração: Ver-o-Rio

Endereço: Av. Mal. Hermes, 1374 - Umarizal, Belém - PA, 66645-745

PROGRAMAÇÃO

Bloco Lambateria - 18/02

PITIÚ-15H

Zek Picoteiro + Os Potentes do Brega

Félix Robatto convida Bella, Júlia Passos, Lucas Castanha e Pinduca

Rock Doido do Zek

REVOADA-20H

Lambadeiros do Trovão com Bruno Benitez, Danniel Lima,

Lucyan Costa, Nanda Miranda, Gabi Amaral e Paulo Kamello

BANZEIRO-21H

DJ Stamyna

Mega Pop Show

DJ Maderito

BLOCO

Toma Tua pisa - 19/02

PITIÚ - 15H

Di Coytada + Haus of Carão

Layse e Os Sinceros

DI Shayra brotero + Haus of Maguary

Arraial do Pavulagem

REVOADA -20H

Gigi Furtado e Rafaella Travassos com A Grande Família

BANZEIRO-21H

DJ Nandissima

Tiffany Boo e Raidol

DJ G.U.S

DJ Jon Jon

DJ Naldinho Sacana

BLOCO

Lucha Libre - 20/02

PITIÚ -15H

DJ Ananindeusa

Carimbó Sancari + Iris da Selva

Arthur da Silva e Banda dos Bichos convida Afla e Flor de Mururé

REVOADA - 20H

Metaleiras da Amazônia com Karina Brito e Isabelly Coelho

BANZEIRO-21H

DJ Damasound x DJ Nat/esquema

Banda Bundas

DJ Luiza Lux x DJ Roberto Figueiredo

DJ Celine x DJ Mauvi

BLOCO

Filhos de Glande - 21/02

PITIÚ - 15H

DJ Seu Edvaldo

Donas da Folia com Mariza Black, Nega Rô, Marta Mariana e Ruth Costa

Orquestra Carnafônica com Naieme,

Nirah Duarte, Malu Guedelha e Renata Del Pinho

REVOADA - 20H

Arthur Espíndola, Juliana Sinimbú e Sandrinha

BANZEIRO - 21H

BAILE DA GLANDE - 21H

DJ Jack Sainha

Orquestra Aerofônica com Sammliz,

Matemba e Antônio de Oliveira

DJ Will Love

BLOCO

Tchau Tchau, Amor - 25/02

PITIÚ - NO TRIO - 15H

DJ Tchau Tchau Amor

DJ Raul Bentes

Tambores do Pacoval

+ Participação Eduardo do Norte

REVOADA-20H

Banda do Bloco + lara Mê, Larissa Leite e Marcelo Brazão

BANZEIRO - 21H

DJ Tchau Tchau Amor

DJ Baby Princess

Gabriel Xavier

+ Bruno Rodriguez e Marina Morais

DJ Rony do Guamá

CERVEJARIA CABOCA

Endereço: 598, Blvd. Castilhos França, 550 - Campina, Belém - PA

Data: 18 de Fevereiro

Atrações: Leandro Lê, Karen Tavares, Vem pro Rolê, Arthur Espíndola e Bole-Bole

Hora: 14H

APOENA

Endereço: Av. Duque de Caxias, 450 Altos - Marco, Belém - PA, 66060-024

Data: 18 de Fevereiro

Atrações: Bloco Apoena, Bando Mastodontes, Banda Nação Ogan, Bateria Show da Matinha, e Dj Rony

Hora: 15h

ANANINDEUA

Data: 19 de Fevereiro

Atrações: Bloco Santa Fé, Shows Pagode do Miri, Miro Marks e Wellynthon Vaqueiro

Distância de Ananindeua: 17 km do centro de Belém.

ICOARACI

CIRCUITO ICOARACI FOLIA

Dias: 17 a 22 de fevereiro

Local: Rua 15 de Agosto, no bairro da Ponta Grossa e do Cruzeiro, entre a travessa Berredos e a avenida Dr. Lopo de Castro.

Atrações: Banda Fruto Sensual, Mc Dourado, Nosso Tom, New Wave, Vem pro Rolê, Bandoleiros, Swing do Panda, Gemilly, Nandinho Pressão, O Show dos Gordinhos e Djs Betinho e Jean Apollo.

RABO DO PERU

Data: 22 de Fevereiro

Hora: 12H

Concentração: Soledade

Distância de icoaraci: 20 km do centro de Belém

OUTEIRO

Unidos aos belos atrativos naturais da ilha, como a Praia Grande e Praia do Amor, os desfiles das escolas de samba e blocos carnavalescos devem garantir a folia em Outeiro. A programação está prevista para começar no domingo (19/02) e segue até a quarta-feira de cinzas (22/02).

 

PROGRAMAÇÃO

Dia: 19/02 – Domingo

Hora: 15h (concentração)

Local: Concentração na Avenida Paulo Costa, ao lado do Residencial Alphaville

Atrações: Corredor da folia dos Blocos Alternativos

Dia: 21/02 – Terça-feira

Hora: 19h (concentração)

Local: Concentração na área do Pistão, no bairro da Água Boa.

Atração: Desfile oficial de Blocos Carnavalescos e Escolas de Samba do Distrito.

Dia: 22/02 – Quarta-feira

Hora: 12h (concentração)

Local: Concentração na Avenida BL 10 no bairro da Brasília, em frente à arena do Lopes.

Atração: Bloco Rabo da Marreca

Distância de Outeiro: 18 km do centro de Belém.

Por Valerry Dantas e Painah Silva (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

 

Após dois anos sem as tradicionais festas de carnaval, cidades do interior do Estado do Pará retomam as suas programções. O carnaval deste ano começa no dia 17 e se estende até o dia 21 de fevereiro. Blocos, bailes e shows animam os foliões. 

Com a volta das festividades, os municípios do Estado estão convocando os foliões pelas redes sociais. Diversos shows de artistas regionais e nacionais estão programados. 

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Em Vigia, o tradicional bloco Canto do Galo terá Viviane Batidão, MC Danny e Chicaramba. Além disso, o Bloco dos Mascarados volta às ruas da cidade. 

No sudeste do Estado, na cidade de Parauapebas, ao som de muito samba, ocorre o lançamento do Carnaval da Nossa Gente 2023, que conta a presença da Banda Magníficos para a sua abertura. De forma gratuita, o município de Cametá oferece atrações que ocorrem nas ruas da cidade. 

De acordo com levantamento feito pela Infraero, o Pará terá 79 mil passageiros em seus aeroportos. Nos terminais rodoviários, houve o aumento na procura de passagens para os municípios do interior.

Programação das cidades

Vigia de Nazaré

Data: 18/02  

Horário: 20h

Atração: Babado Novo

Data: 19/02

Horário: 19h

Atração: Manu Batidão 

Data: 21/02 

Horário: 19h 

Atração: Taty Araújo 

Parauapebas

Data: 18/02

Horário: 21:30h

Atrações: Tom Ferreira, Faby Almeida, X - FREE Dance, Cleo Andrade, DJ Pamela, Banda Magnificos e MC Lobato.

Data: 19/02

Horário: 20:00h

Atrações: Escola de Samba, Fernando BG, Emerson Batista, Leo Bruno, Josy Leal, DJ Felipe, MC Lobato e Vamberto.

Cametá

Data: 17/02

Horário: 20:30h

Atrações: Escolas de samba e Zé Felipe.

Data: 18/02

Horário: 20:00h

Atrações: Babado Novo e Eric Land.

Data: 19/02

Horário: 19:00h

Atrações: DJ Elielson, Luan Santana, Vitor Fernandes e Rodrigo Teaser.

Data: 20/02

Horário: 19:00h

Atrações: Biquini Cavadão e Manu Batidão.

Data: 21/02

Horário: 21:00h

Atrações: DJ Liu e Tarcísio do Acordeon.

Data: 22/02

Horário: 22:00h

Atração: Nattan.

Por Victor Sampaio e Gabriel Oliveira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

Mais de 500 desfiles estão confirmados no carnaval de rua de São Paulo. De megablocos a cortejos de bairro, há opções para diferentes perfis, de todas as faixas etárias, gostos musicais e interesses, daqueles que mais lembram uma balada aos que mantêm a tradição das marchinhas, dos liderados por artistas famosos aos batucados por músicos amadores, dos que reúnem multidões aos que concentram algumas dezenas de pessoas.

"O carnaval de São Paulo é uma festa muito heterogênea. Tem blocos que se organizam das mais diferentes maneiras: exclusivamente de mulheres, infantis, com posicionamentos políticos. São blocos de tudo que é jeito, de estilos musicais, com banda, artistas, inclusive organizados por estrangeiros. Uma infinidade", diz o pesquisador de carnaval e doutorando em Sociologia na USP Vinicius Ribeiro Teixeira.

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Segundo ele, as agremiações também são criadas em contextos variados, de grupos de amigos a empresas voltadas a investir na folia. A programação deste ano é concentrada entre hoje e amanhã (pré-carnaval), de 18 a 21 de fevereiro (carnaval) e 25 e 26 de fevereiro (pós-carnaval). Nesse cenário, qual bloco é a sua cara? O Estadão dá algumas dicas.

CLIMA DE BALADA

Com a participação de DJs e artistas de repercussão nacional, hoje ocorre o Baile da Favorita na Rua Laguna, na Subprefeitura de Santo Amaro, na zona sul. Amanhã, a Avenida Brigadeiro Faria Lima, 4.150, na Subprefeitura de Pinheiros, zona oeste, receberá o Chá de Alice, com Babado Novo e Juliette, enquanto o Bloco Gambiarra percorrerá a Rua Henrique Schaumann, em Pinheiros.

‘CARA DE SHOW’

Cantores de popularidade nacional têm a presença confirmada em blocos próprios em São Paulo. As apresentações misturam o clima de carnaval com o de show. O entorno do Parque do Ibirapuera, por exemplo, hoje terá Alceu Valença (bloco Bicho Maluco Beleza) e Chico César (Estado de Folia). Amanhã será a vez de Maria Rita (Bloco da Maria) e Monobloco. No domingo de carnaval, dia 19, haverá o Bloco da Pabllo, da Pabllo Vittar, enquanto a grande atração do pós-carnaval será o grupo BaianaSystem, com o Navio Pirata, no sábado, dia 25.

RAIZ

Marchinhas clássicas são preservadas por alguns blocos. O principal exemplo é o Esfarrapado, que desfila há décadas pelas ruas do Bexiga, com saída no domingo, dia 20, da Rua 13 de Maio. A Turma do Funil, da região da Vila Mariana, que desfila no pré-carnaval, hoje, e o Urubó, na Freguesia do Ó, também estão entre os que mantêm referências de carnavais tradicionais, com cortejos amanhã e nos dias 18 e 19, no Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó.

Também há opções menos concorridas e infantis

Alguns desfiles em São Paulo são voltados ao público infantil, tanto no repertório quanto em horários e infraestrutura. Entre eles estão o Sainha de Chita, que desfila hoje, na Praça Rio dos Campos, na Subprefeitura da Lapa, o Berço Elétrico (Praça Rosa Alves da Silva, na Vila Mariana) e o Fraldinha Molhada (Rua José Oscar de Abreu Sampaio, na zona leste), amanhã. O Gente Miúda desfila no dia 19, na Subprefeitura da Lapa, e o Charanguinha do França, no pós-carnaval, no dia 25, na região central.

Sair dos locais com maior concentração de blocos, como Sé e Pinheiros, é um dos caminhos para fugir das aglomerações. Mesmo nos bairros, alguns desfiles podem atrair milhares de foliões. Uma das dicas é optar por blocos pela manhã e em vias e distritos menos visados, como a Casa Verde, na zona norte, e o Ipiranga, na zona sul. O BenJores, que desfila no dia 20 no Bairro do Limão, espera receber até mil pessoas, assim como o Gal ToTal, amanhã, no Butantã.

Nos megablocos, a estimativa é de dezenas e até centenas de milhares de foliões. Entre eles estão o Acadêmicos do Baixo Augusta e o Megabloco do Fervo - O Maior da Zona Norte, ambos com apresentações amanhã.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sob sol forte, o bloco da Lexa deu o pontapé no carnaval dos "megablocos" no Rio de Janeiro na manhã deste domingo (5). É o primeiro fim de semana de desfile dos blocos oficiais. Ao lado de convidados como Thiago Pantaleão e Jojo Todynho, Lexa estreou na folia carioca no primeiro ano de carnaval dos blocos oficiais após dois anos de pandemia de Covid-19.

A expectativa da Prefeitura do Rio é que a cantora "arraste" cerca de 500 mil pessoas pela Avenida Presidente Antônio Carlos, no centro da capital fluminense.

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A cantora cantou os sucessos de sua carreira, como "Taradinha" - música escolhida para abrir o desfile. O primeiro convidado a subir no trio elétrico foi Thiago Pantaleão. Em seguida, Jojo Todynho e Gaby Amarantos se juntaram à cantora.

Casada com o cantor MC Guimê, que está confinado no programa Big Brother Brasil, da TV Globo, Lexa brincou com os foliões ao começar a sua apresentação.

"Com Guimê no BBB. Tô numa seca, meus queridos. Tirem o atraso por mim", disse.

Fã da cantora, Maria Clara chegou à concentração do desfile às 8h para ficar próxima ao trio elétrico. "A gente enfrenta esse calorão, mas vale a pena. Carnaval é uma vez por ano".

De acordo com o Climatempo, a máxima prevista para a capital é de 37ºC. O sol forte fez com que alguns foliões precisassem recorrer a cuidados médicos em postos montados pelo Samu. A vendedora Lídia Silva, de 32 anos, foi levada por amigos para atendimento após desmaiar com calor. Ela foi atendida e liberada.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro montou um esquema de segurança para o desfile. Foram destacados 800 policiais para a Avenida Presidente Antônio Carlos, desde às 7h.

Foram montados 24 postos de revista ao longo das barreiras criadas na região de acesso à Avenida Presidente Antônio Carlos. O esquema conta ainda com o apoio de outros batalhões, como o Grupamento Aeromóvel (GAM) e o Batalhão de Ação com Cães (BAC), do Regimento de Polícia Montada (RPMont) e das Rondas Especiais e Controle de Multidões (Recom).

Segundo a Guarda Municipal, cerca de 245 agentes também estão atuando no bloco.

O Carnaval 2023 de São Paulo terá 511 desfiles autorizados pela Prefeitura. A programação está concentrada nos dias 11 e 12 (pré-carnaval), 18, 19, 20 e 21 (carnaval) e 25 e 26 (pós-carnaval).

Mesmo com as reduções, a festa continuará como uma dos maiores do País, com 35 megablocos, com artistas como Daniela Mercury, Pabllo Vittar e Maria Rita. Os desfiles de grande porte envolvem ainda outros artistas conhecidos do grande público, como Alceu Valença e Michel Teló, e blocos populares, como Acadêmicos do Baixo Augusta, Agrada Gregos e Casa Comigo.

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Veja parte da lista dos megablocos do carnaval de rua de São Paulo em 2023

11 de fevereiro (sábado)

Casa Comigo: concentração a partir das 11h, na R. Henrique Schaumann, 567, subprefeitura de Pinheiros.

Bloco da Favorita: concentração a partir das 11h, na R. Laguna, subprefeitura de Santo Amaro.

Frita Comigo (música eletrônica): concentração a partir das 13h, na Av. Marquês de São Vicente, 230, subprefeitura Lapa.

Bloco Chico (Estado de Folia, com Chico César): concentração a partir das 10h, na Av. Pedro Álvares Cabral, entre o Obelisco e o Monumento às Bandeiras, subprefeitura Vila Mariana.

Bicho Maluco Beleza (Alceu Valença): concentração a partir das 13h, na Av. Pedro Álvares Cabral, entre o Obelisco e o Monumento às Bandeiras, subprefeitura Vila Mariana.

Bloco da Pocah: concentração a partir das 10h, Av. Luis Dumont Villares 1.501, na subprefeitura Santana/Tucuruvi.

12 de fevereiro (domingo)

Acadêmicos do Baixo Augusta: concentração a partir das 14h, na R. da Consolação, 2.101, subprefeitura Sé.

Domingo Ela Não Vai: concentração a partir das 11h, na esquina das Avenidas Ipiranga com São João, subprefeitura Sé.

Megabloco do Fervo - O Maior da Zona Norte: concentração a partir das 13h, na Av. Luis Dumont Villares, 1.501, subprefeitura Santana.

Bloco da Maria (Maria Rita): concentração a partir das 11h, na Av. Pedro Álvares Cabral, entre o Obelisco e o Monumento às Bandeiras, subprefeitura Vila Mariana.

Monobloco: concentração a partir das 12h, na Av. Pedro Álvares Cabral, entre o Obelisco e o Monumento às Bandeiras, subprefeitura Vila Mariana.

Psyshake (Vegas): concentração a partir das 13h, na Av. Marquês de São Vicente, 230, subprefeitura Lapa.

18 de fevereiro (sábado)

Bloco Minhoqueens: concentração a partir das 12h, na R. 24 de Maio, 275, subprefeitura Sé.

Bloco das Gloriosas (Gloria Groove): concentração a partir das 14h, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 4.150, subprefeitura Pinheiros.

Agrada Gregos: concentração a partir das 13h, na Av. Pedro Álvares Cabral, entre o Obelisco e o Monumento às Bandeiras, subprefeitura Vila Mariana.

19 de fevereiro (domingo)

#QuilomboLab (Emicida, Drik Barbosa, Rael, Rashid, Evandro Fióti, Marissol Mwaba, Kamau e convidados): concentração a partir das 13h, Av. Luis Dumont Villares 1.501, na subprefeitura Santana/Tucuruvi.

Explode Coração: concentração a partir das 13h, na Praça da República, 292, subprefeitura Sé.

Bloco Bem Sertanejo (Michel Teló): concentração a partir das 11h, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 4.150, subprefeitura Pinheiros.

Bloco do Abrava (Tiago Abravanel): concentração a partir das 13h, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 4.150, subprefeitura Pinheiros.

Bloco da Pabllo (Pabllo Vittar): concentração a partir das 13h, na Av. Pedro Álvares Cabral, entre o Obelisco e o Monumento às Bandeiras, subprefeitura Vila Mariana.

BeatLoko (rap): concentração a partir das 13h, na Av. Marquês de São Vicente, 230, subprefeitura Lapa.

20 de fevereiro (segunda-feira)

Vou de Táxi: concentração a partir das 11h, na Av. Pedro Álvares Cabral, entre o Obelisco e o Monumento às Bandeiras, subprefeitura Vila Mariana.

Bloco Pinga Ni Min (Villa Country): concentração a partir das 13h, na Av. Pedro Álvares Cabral, entre o Obelisco e o Monumento às Bandeiras, subprefeitura Vila Mariana.

Bloco Emo: concentração a partir das 13h, Av. Luis Dumont Villares 1.501, na subprefeitura Santana/Tucuruvi.

Lua Vai: concentração a partir das 13h, na Av. Marquês de São Vicente, 230, subprefeitura Lapa.

Bloco Filhos de Gil: concentração a partir das 11h, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 4.150, subprefeitura Pinheiros.

21 de fevereiro (terça-feira)

Bloco Pagu: concentração a partir das 11h, na Av. Ipiranga, 719, subprefeitura Sé.

Galo da Madrugada: concentração a partir das 9h, na Av. Pedro Álvares Cabral, entre o Obelisco e o Monumento às Bandeiras, subprefeitura Vila Mariana.

Bloco da Latinha Mix (Rádio Mix FM): concentração a partir das 13h, na Praça Armando de Sales Oliveira, subprefeitura Vila Mariana.

25 de fevereiro (sábado)

Trio Sebah Vieira: concentração a partir das 13h, na Av. Marquês de São Vicente, 230, subprefeitura Lapa.

Se Joga!: concentração a partir das 13h, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 4.150, subprefeitura Pinheiros.

Navio Pirata (BaianaSystem): concentração a partir das 13h, na Av. Pedro Álvares Cabral, entre o Obelisco e o Monumento às Bandeiras, subprefeitura Vila Mariana.

Bloco Que Casar Que Nada: concentração a partir das 13h, na R. Laguna, subprefeitura de Santo Amaro.

26 de fevereiro (domingo)

Pipoca da Rainha (Daniela Mercury): concentração a partir das 14h, na R. da Consolação, 2.101, subprefeitura Sé.

Bloco Não Era Amor Era Cilada (Molejo): concentração a partir das 14h, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 4.150, subprefeitura Pinheiros.

Os partidos com representação no Senado devem indicar nesta semana à Secretaria Geral da Mesa quem serão os novos líderes na Casa. Além das bancadas partidárias, têm direito a formar lideranças os blocos parlamentares, a Maioria, a Minoria, o Governo, a Oposição e a Bancada Feminina. 

A indicação dos líderes é feita no início da primeira e da terceira sessões legislativas de cada legislatura pela maioria de cada bancada. Os líderes têm atribuições específicas previstas no Regimento Interno do Senado. É competência deles, por exemplo, escolher quais senadores devem participar de cada uma das comissões da Casa.

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Entre outras atribuições, os líderes podem ainda:  • substituir a qualquer momento titular ou suplente de comissão;  • fazer uso da palavra uma vez por sessão;  • nas votações simbólicas, representar os liderados presentes;  • no processo nominal, votar em primeiro lugar e orientar as bancadas;  • propor ausência de parlamentar para representar o Senado ou desempenhar missão no Brasil ou no exterior;  • opinar sobre a escolha da lista sêxtupla para eleição dos membros do Conselho da República; e  • apresentar ou apoiar recurso ao Plenário contra questão de ordem decidida pelo presidente da Casa. 

Quem tem líder?

Embora todos as bancadas possam indicar líderes, as vantagens administrativas estabelecidas para os gabinetes das lideranças só valem para representações com pelo menos três senadores. Além dos líderes, os partidos podem indicar vice-líderes: um para cada grupo de três parlamentares.

Os partidos unidos em bloco parlamentar têm direito a um líder, indicado dentre os líderes das legendas que o compõem. Os líderes dos demais partidos que formam o bloco assumem as funções de vice-líderes. As lideranças que se coligarem em bloco perdem suas atribuições e prerrogativas regimentais.

Segundo o Regimento Interno, o presidente da República pode indicar um senador para exercer a função de líder do Governo. As representações ou blocos contrários ao presidente da República podem escolher o líder da Oposição. 

O líder da Maioria representa o bloco ou o partido com a maioria absoluta da Casa. Caso nenhum bloco alcance a maioria absoluta, assume a função de Maioria a representação que tiver o maior número de integrantes.

O líder da Minoria, por sua vez, é indicado pelo maior bloco ou representação que se oponha à Maioria. 

Uma resolução de 2021 prevê a constituição da liderança da Bancada Feminina. A indicação da líder e de uma vice-líder deve ser feita pelas parlamentares a cada seis meses, com revezamento entre as integrantes. 

*Da Agência Senado

Serão muitas as homenagens àquela que tanto embalou décadas de carnavais. A figura, o legado e as canções interpretadas por Gal Costa são temas dos desfiles de novos e tradicionais blocos de rua de São Paulo neste ano, como Acadêmicos do Baixo Augusta, Tarado Ni Você e Bloco Pagu, meses após a morte da artista, em novembro, aos 77 anos. A folia paulistana também contará com a estreia de um bloco totalmente dedicado à trajetória da artista, o Gal total.

"Será uma celebração, um bloco muito diverso. Tem a figura da Gal em todas as camadas que representa e pode representar, de mulher, mãe, que sempre se posicionou, que fez uma revolução estética lá atrás", descreve a cantora Zulaiê Silva, de 34 anos, uma das idealizadoras do grupo e conhecida pelo nome artístico Zu Laiê. "Pessoas como a Gal não morrem. Mesmo vivas, já eram imortais."

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Zu Laiê conta que sentia falta de um desfile dedicado totalmente à cantora no carnaval paulistano, como ocorre com outros grandes nomes da música brasileira, como Caetano Veloso (bloco Tarado Ni Você), Gilberto Gil (Filhos de Gil), Maria Bethânia (Explode Coração) e outros. "Tem que ter o da Gal. Foi um lance que convergiu. Mesmo que ela não tivesse passado para o outro plano, a gente teria feito do mesmo jeito."

O bloco é liderado por quatro mulheres artistas (as demais são Ellen Nicole, Marcela Corano e Ananda Macedo), parte delas com uma forte presença de canções interpretadas por Gal nos próprios repertórios de shows. A proposta é homenagear a complexidade da trajetória da homenageada, "na história, na cultura, na sociedade, na memória e nos afetos", com canções que vão desde os anos 1960 até os últimos anos de carreira.

Repertório

No repertório do desfile, estão confirmadas Brasil, Aquarela do Brasil e Miami Maculelê, entre outras, a maioria de canções conhecidas do público. O desfile ocorrerá no domingo de pré-carnaval, 12 de fevereiro, no entorno da Praça Elis Regina, no Butantã, zona oeste.

A expectativa é de 500 a mil pessoas, com um perfil voltado a famílias e sem a intenção de atrair multidões. Haverá um espaço exclusivo para crianças foliãs, com tapetes e brinquedos.

Gal também foi escolhida como o tema anual do desfile de alguns dos maiores blocos paulistanos. Será lembrada no repertório, com releituras em ritmos carnavalescos, e na estética dos cortejos, com cores e imagens que remetem à artista. As celebrações começarão já no fim de semana de pré-carnaval.

"A Gal tem um pedaço importante da carreira dela que tem muito a ver com o carnaval", diz o músico Wilson Simoninha, diretor musical e um dos fundadores do Acadêmicos do Baixo Augusta.

A homenagem à artista será protagonizada também pelas cantoras Céu, Marina Sena e Tulipa Ruiz e a atriz Sophie Charlotte, que interpreta a artista no filme Meu Nome É Gal, a ser lançado neste ano. Marcado para 12 de fevereiro e com expectativa de mais de 1 milhão de pessoas, o desfile terá mais participações especiais, como do Olodum.

CarnaVrah

Além do Gal ToTal, outro estreante que celebrará o legado de Gal Costa será o CarnaVrah. "Vai ter um momento de homenagem, de tocar só músicas de carnaval de Gal", comenta o ator Fernando Cabral, de 32 anos, um dos fundadores do bloco, ligado a artistas do teatro musical e do cinema. O desfile ocorre sábado, dia 18, no Butantã, zona oeste de São Paulo. Há a expectativa de até 2 mil foliões.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O clima ameno contribuiu para o carnaval fora de época reunir centenas de pessoas fantasiadas pelas ruas de Perdizes, na zona oeste de São Paulo, neste sábado (16). Embora a Prefeitura tenha desistido da folia julina após não conseguir patrocinadores para o evento, parte dos blocos decidiu ir às ruas mesmo assim.

Criado há 15 anos, o Bloco Saia de Chita convocou foliões para a Praça Rio dos Campos no meio da tarde. Os termômetros, que marcavam cerca de 27ºC, contribuíram para a animação do público. Moradora do Morumbi, na zona sul paulistana, a advogada Clicia Calmon, de 44 anos, foi de carro com a cachorra, Amora, de 6 anos, para aproveitar a folia.

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"Vim porque o dia está lindo. A gente lê e escuta tanta coisa ruim que é bom se dar esse momento de relaxamento", disse ela, que usava um colar de havaiano. Golden Retriever e com 55 kg, Amora usava uma saia de laços colorida e era o centro das atenções de quem passava. "Comprei uma saia de criança e deu certinho nela", contou a dona. Por vezes, alguns foliões paravam para dançar com a cadela.

No repertório tocado pela banda do bloco, estavam desde releituras de Andar com Fé, de Gilberto Gil, a músicas como Saudade D'Ocê, composta por Val Freitas e eternizada em vozes como a de Zeca Baleiro. Nas redes sociais, a organização do bloco disse que já estava ensaiando o cortejo, de nome 'Arraiá do Saia', e foi pego de surpresa com o cancelamento do carnaval pela Prefeitura.

"Não contar com esse apoio do poder público nos impacta, pois fizemos o desfile de abril (no feriado de Tiradentes, na mesma época em que houve o desfile das escolas de samba) já sem apoio", escreveu a organização do bloco em publicação nas redes.

Ainda assim, o Saia de Chita manteve a folia para este sábado. Mas, segundo a organização, com tamanho reduzido. Reforçou ainda os pedidos de doações via Pix para possibilitar o cortejo. Dezenas de vendedores ambulantes se organizaram em volta da praça. No entorno dela, a reportagem do Estadão observou dois banheiros químicos. A instalação dos equipamentos, no entanto, não foi suficiente para que o público deixasse de urinar em ruas vizinhas.

Moradora do bairro Vila Anglo, a designer Ana Luiza Vilela, de 50 anos, conta ter descoberto que haveria carnaval na praça quando foi a uma feira de frutas e legumes em uma rua próxima durante a manhã. "Eu nem sabia que ia ter nada, só vi uma movimentação. Mas achei até que seria uma festa junina", disse ela.

Ao descobrir que seria carnaval, Ana aproveitou para levar a filha, de 4 anos, durante a tarde e diz ter encontrado um público maior do que imaginava. "Acho que é o bloco mais cheio que vi desde que começou a pandemia, por isso a gente ficou mais nos cantos", conta a designer. A filha, explica, adora carnaval e escolheu a próprio punho um balão da Minnie, que estava sendo vendido por um dos vendedores ambulantes.

O carnaval de rua de São Paulo, batizado de Esquenta Carnaval, agendado para os dias 16 e 17 de julho, corre o risco de não ser realizado. O prefeito Rodrigo Nunes afirmou nesta quinta-feira (30) que, se não houver patrocínio privado para custear o evento, "a prefeitura não vai colocar dinheiro público" para bancar os desfiles dos blocos. Um novo edital de patrocínio foi aberto e as inscrições pelas empresas devem ser feitas até 7 de julho.

A abertura de um novo certame foi feita porque no primeiro processo licitatório, divulgado no último dia 4, com lances a partir de R$ 10 milhões, nenhuma empresa se interessou. Se, novamente, nenhuma entidade se inscrever na licitação, o Esquenta Carnaval não deverá acontecer. Nunes justificou a desobrigação do Executivo de bancar o evento pelo fato de a festa ser fora de época.

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"Se não houver patrocínio privado, a Prefeitura não colocará dinheiro público no carnaval. Como é um evento extraordinário e não ordinário, ou seja, não está no rito normal das ações, a Prefeitura não vai colocar recurso público", afirmou o prefeito. Mas Nunes mostrou otimismo. Diferentemente do primeiro edital, o segundo certame foi aberto com lances menores, a partir de R$ 6 milhões. "Eu creio que deva ter patrocinador, porque os valores foram reduzidos", disse Nunes.

O anúncio da eventual não realização do carnaval demonstra um recuo em relação a uma reunião entre a Prefeitura de São Paulo, a Secretaria Municipal de Cultura e representantes dos blocos de rua. O encontro foi realizado dia 4 de junho. Segundo um levantamento da prefeitura, anunciado no dia 7, 294 blocos haviam se inscrito para desfilar.

Como foi em 2021, o carnaval de rua não aconteceu tradicionalmente no começo do ano em razão da pandemia. Em janeiro e fevereiro, o Brasil viu os números de casos positivos e vítimas da doença crescerem em todo o País impulsionados pela variante Ômicron.

ABRIL

Os desfiles das escolas de samba de Acesso I, Acesso II e Especial, na capital, foram adiados e realizados em abril no Sambódromo do Anhembi. Na ocasião, 17 blocos foram às ruas, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego. Os recursos do financiamento da festa foram coletivos ou dos blocos.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os blocos de carnaval que quiserem tomar as ruas fora de época nos dias 16 e 17 de julho podem se inscrever para o Carnaval de Rua 2022. A  prefeitura de São Paulo divulgou nesta sexta-feira (29) o formulário online, que pode ser preenchido até 8 de maio.

A secretária de Cultura, Aline Torres, se reuniu com os representantes dos blocos e foi proposta a realização do Esquenta e Carnaval daqui a pouco mais de dois meses. Na data, também foi proposta a elaboração de um comitê permanente de organizações de blocos e coletivos para estreitar as relações entre a prefeitura e a sociedade civil.

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"O carnaval é uma das maiores manifestações culturais da identidade nacional. E, aqui em São Paulo, é uma das mais marcantes, sendo um Patrimônio Cultural Imaterial", declarou Aline Torres. "Queremos trazer toda a alegria, representatividade e diversidade dessa festa de volta para as ruas, mas com responsabilidade e organização", finalizou.

Os blocos, independente do tamanho, terão de prover um complexo planejamento, como a definição dos roteiros, alteração no sistema viário e de transporte público, infraestrutura, grades, assistência médica e rotas de fuga.

Segundo a prefeitura, o formulário de manifestação de interesse deve ser preenchido e entregue até as 23h59 do dia 8 de maio. 

Por Matheus de Maio

 

 

 

Com o desfile das escolas de samba no Sambódromo, neste feriadão de Tirantes e São Jorge, criou-se um clima de carnaval fora de época na cidade do Rio de Janeiro. A própria prefeitura passou a considerar o feriadão como carnaval, já que, as festividades originais, que seriam realizadas entre a última semana de fevereiro e primeira de março, tiveram que ser canceladas devido à Covid-19.

Os desfiles de blocos de rua não foram autorizados pelas autoridades municipais, mas o prefeito Eduardo Paes afirmou que não os reprimiria.

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“Não vou sair correndo atrás de folião. O que a gente pede é a compreensão das pessoas. Só faltava agora botar Guarda Municipal atrás de folião. Isso não vai acontecer. A gente tem permitido que a cidade celebre, que seja vivida a vida. A cidade está cheia, as ruas estão cheias, bares e restaurantes lotados. A cidade está aberta, está celebrando. Não vou ficar atrás de folião nem por um decreto”, afirmou Paes no último dia 16.

Os blocos têm aproveitado essa brecha deixada pela prefeitura para sair às ruas neste feriadão. Na tarde de hoje (23), por exemplo, um bloco reuniu centenas de foliões na Cinelândia, no centro da cidade.

Pedro Henrique Garcia, de 22 anos, era um desses foliões. Segundo ele, desde o início do feriadão, já foi há vários blocos. “Sentia muita falta disso. É uma coisa que vem desde criança comigo. Infelizmente não teve a preparação que a gente esperava. Não tem banheiro e as pessoas estão tendo que usar a rua”, disse.

Julia Souza, de 26 anos, aproveitou o sábado para ir à Cinelândia com as amigas. Segundo elas, era o primeiro bloco que elas curtiam neste feriadão. “A gente ouviu falar que os blocos seriam bons, só não viemos antes por uma amiga minha estava trabalhando. Aproveitamos hoje, que é sábado, para vir ao bloco”.

No momento em que a Agência Brasil esteve no bloco, havia apenas uma viatura da Polícia Militar e um furgão da Guarda Municipal, que deixou o local antes da reportagem.

Em seu perfil no Twitter, na última terça-feira (19), Paes afirmou que não autorizou os blocos porque não teve tempo de preparar a estrutura necessária para os blocos. “A organização do carnaval de rua – iniciada em meu 1º governo – exige meses de preparação, algo difícil na imprevisibilidade dos tempos pandêmicos”, escreveu.

Mesmo sem apoio do poder público, a mobilização por um carnaval de rua "extraoficial" no feriado prolongado de Tiradentes tem crescido no Rio e em São Paulo, com um volume de adesões superior ao de fevereiro. Onze organizações e 130 blocos cariocas, incluindo alguns dos mais tradicionais, anunciaram apoio aos que vão às ruas, enquanto mais de 40 agremiações paulistas se organizaram para o "carnabril".

Em manifestos publicados nesta e na semana passada, organizações têm pedido que o poder público não coíba a festa e apoie os que precisam de infraestrutura. Também argumentam pela livre manifestação popular e que os desfiles serão sem trio elétrico, e, portanto, não teriam impacto tão significativo na cidade.

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Parte dos blocos que desfilaram com outro (ou nenhum) nome em fevereiro agora tem declarado que irão às ruas, enquanto outros que não aderiram na época sairão. Em São Paulo, por exemplo, tanto grupos com uma década ou mais de carnaval, como a Espetacular Charanga do França e o Bloco Fuá, quanto estreantes, como o Bloco Feminista, decidiram ir às ruas, sem divulgar publicamente o trajeto. No Rio, a adesão inclui agremiações que costumam arrastar milhares de foliões, como o Cordão do Boi Tolo, quanto de menor porte, como o Bloco das Tubas. Um "BlocAto" pelo evento também foi realizado no Rio ontem pela rede Ocupa Carnaval. "(Os apoiadores) acreditam que as pessoas têm o direito de bater o tambor na praça, e que a prefeitura não pode inibir", diz Tomas Ramos, membro da rede. Em São Paulo, o coletivo Arrastão dos Blocos mapeou que serão de 10 a 12 desfiles não oficiais por dia.

De acordo com Lira Alli, do coletivo, as agremiações estão se organizando diante da falta de apoio municipal. Como exemplo, grande parte estaria firmando parceria com catadores de produtos recicláveis, enquanto alguns pretendem firmar um esquema de segurança e até contratar banheiros químicos. Além disso, discute-se a realização de uma campanha pelo consumo exclusivamente de bebidas em lata e garrafas plásticas, a fim de evitar acidentes com vidro. "Todo mundo está saindo com estruturas mais simples. A maior parte decidiu recentemente sair, quando as curvas baixaram, e boa parte não está divulgando", diz. "Ninguém vai sair com trio, até porque isso também aumenta a possibilidade de judicialização."

Diferentes critérios têm sido discutidos entre quem irá desfilar. De São Paulo, o Bloco do Fuá, por exemplo, vai passar por ruas pequenas e de mão única.

Segundo Marco Ribeiro, um dos integrantes, a data, a hora e o local de saída são de conhecimento daqueles que frequentam os ensaios. "Eles não interferindo, não tendo violência (policial), a gente tem capacidade de fazer o nosso carnaval."

Já o Bloco Feminista, também paulistano, lançou uma campanha para arrecadar os R$ 7,5 mil estimados para o desfile. "A gente vai fazer um cortejo andando, com a bateria de chão e um carrinho de mão com som. A ideia é andar pelo bairro", conta Juliana Matheus, uma das fundadoras.

Um dos blocos não oficiais mais conhecidos do Rio, o Cordão do Boi Tolo também decidiu ir às ruas, o que não fez em fevereiro. "Acho que vai ter bastante gente fazendo. Agora a gente vê as condições ideais", comenta Luis Otavio Almeida, um dos fundadores. "Vai se aproximar um pouco (do que é um carnaval tradicional), mas não vai ser igual."

MUNICÍPIOS

Ontem, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), voltou a dizer que são necessários mais de 30 dias para organizar um carnaval de rua. "A gente não tem a mínima ideia do que seja, do tamanho que seja, de onde vai ser (no Tiradentes). Por isso, o nosso apelo para que a gente possa fazer mais pra frente." Procurada, a RioTur não se manifestou até 20 horas de ontem.

A Prefeitura de São Paulo afirmou nesta segunda-feira, 11, em nota, que está "empenhada em encontrar uma data consensual com tempo hábil para planejar" um carnaval de rua fora de época em 2022. A realização dos desfiles chegou a ser tema de uma reunião na sexta-feira, 8, mas não houve consenso e organizações ligadas a blocos de rua criticaram o que consideram uma falta de diálogo da gestão Ricardo Nunes (MDB).

A situação também foi comentada pelo prefeito durante agenda pública pela manhã, na qual destacou estar disposto a encontrar uma data desde que tenha um tempo hábil para organização. "Pode ser junho, julho, agosto. Nós não estamos proibindo ninguém de fazer."

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Entre as possibilidades cogitadas, estaria a realização em conjunto com a Virada Cultural (28 e 29 de maio) ou no mês de junho (mas não no feriadão de Corpus Christi), porém a data definitiva segue em aberto. "O momento certo é aquele em que o poder público possa organizar a infraestrutura para dar segurança às pessoas", acrescentou Nunes.

Questionado sobre a possibilidade de fazer em setembro, Nunes disse que a gestão aceitaria a proposta. "Como eles estão com muita vontade, a Prefeitura até disponibiliza o valor se a gente não conseguir o patrocínio. A gente vai disponibilizar", comentou.

Segundo ele, a Polícia Militar precisaria de cerca de 30 dias para reforçar o policiamento na cidade, com o deslocamento de policiais do interior. Além disso, a Prefeitura também precisaria de prazo semelhante para fazer as licitações da infraestrutura necessária.

Em nota, a gestão municipal afirmou defender "as manifestações culturais e democráticas" e que "está empenhada em encontrar uma data consensual com tempo hábil para planejar o evento e, assim, garantir a segurança e a infraestrutura necessárias para os foliões e toda a população da cidade".

"A intenção da Prefeitura e dos demais órgãos públicos envolvidos é encontrar uma alternativa comum que garanta, democraticamente, a realização dos desfiles dos blocos, mas com o planejamento necessário e máxima segurança possível para todos", justificou.

A reunião na sexta-feira foi interrompida antes do término. Houve protesto por parte dos representantes dos blocos, que acusam a secretária de Cultura, Aline Torres, de ter tentado encerrar a reunião durante a fala das lideranças. Segundo o Município, o encerramento ocorreu "por causa da exaltação dos ânimos e até da hostilidade de alguns dirigentes das entidades".

Parte dos blocos reivindica uma liberação para desfilarem no feriado prolongado de Tiradentes, quando ocorrerão os desfiles das escolas de samba. Um manifesto foi publicado na semana passada com o título "Carnaval de rua livre, com diversidade e democracia! Contra a violência policial e a censura".

O documento foi assinado pelo Fórum Aberto dos Blocos de Carnaval de São Paulo, que representa mais de 190 agremiações; a Comissão Feminina do Carnaval de Rua de São Paulo, integrada por aproximadamente 60 blocos; a União dos Blocos de Carnaval do Estado de São Paulo (Ubcresp), o Arrastão dos Blocos, a Associação de Bandas Carnavalescas de São Paulo (Abasp) e o Ocupa Carnaval SP.

Líderes e membros dos grupos acompanharam a reunião. Alguns blocos têm dito que pretendem desfilar em abril, mesmo sem autorização, diante da redução dos números da pandemia e da flexibilização sanitária no País. Em paralelo, outras agremiações optaram por realizar eventos privados em áreas públicas ou privadas, adaptando o modelo de desfile de rua.

O Carnaval de 2022 foi oficialmente adiado pela prefeitura do Rio para abril, por causa do avanço da variante Ômicron da Covid-19, com retomada de casos e, em ritmo menor, de mortes. Os cariocas, porém, não esqueceram a festa. O fim de semana carnavalesco na cidade foi marcado por bailes fechados, festas em quadras de agremiações e blocos clandestinos. Houve até um minidesfile das escolas de samba do Grupo Especial, embora longe da Marquês de Sapucaí.

Em evento organizado pela Liga das Escolas de Samba (Liesa) na Cidade do Samba, seis escolas se apresentaram na noite de sábado. Foi uma prévia do que será o desfile oficial deste ano, transferido para o feriado de Tiradentes. Imperatriz Leopoldinense, São Clemente, Vila Isabel, Salgueiro e Beija-Flor fizeram apresentações no palco, com cerca de 150 integrantes cada. Eram passistas, ritmistas, baianas, mestre-sala e porta-bandeiras e Velhas Guardas. Cantaram seu antigos sucessos, mas também apresentaram os sambas compostos para este ano.

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Além das apresentações no palco da Cidade do Samba, as agremiações fizeram pequenos desfiles na pista que circunda a praça central do espaço, voltado à produção de alegorias e fantasias. A pista ganhou um tratamento similar ao recebido pelo sambódromo, com pintura e iluminação cênicas. Houve até queima de fogos abrindo apresentações, como na Marquês de Sapucaí. Segundo os organizadores, o evento reuniu 5 mil pessoas.

Na noite deste domingo (27), estava prevista a apresentação de Paraíso do Tuiuti, Unidos da Tijuca, Mangueira, Mocidade Independente, Grande Rio e Viradouro - campeã do carnaval de 2020, o último antes do agravamento da pandemia. A apresentação do evento ficou a cargo do carnavalesco e comentarista Milton Cunha.

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Blocos

As quadras das escolas de samba também realizaram eventos fechados - mediante apresentação do passaporte vacinal - neste fim de semana. O CarnaPortela vai até amanhã, com atrações como a cantora Alcione. No Salgueiro, vários blocos se apresentam no CarnaSal. Anteontem, a Mangueira fez um evento no Palácio do Samba, acompanhado do bloco Céu na Terra.

Os bailes fechados, que também estão autorizados mediante apresentação do passaporte vacinal, foram outra alternativa para os blocos que não puderam se apresentar nas ruas. Só o Cordão da Bola Preta, um dos mais tradicionais blocos do Carnaval do Rio, tem 13 apresentações previstas. Neste domingo foram duas: no Baile de Carnaval do Clube do Samba, no Vivo Rio, e no CarnaPortela, na quadra da Portela, em Madureira.

Clandestinos

A Secretaria de Ordem Pública (Seop) e a Guarda Municipal desmobilizaram oito blocos de carnaval na cidade do Rio neste fim de semana. Foram três dispersões no sábado e cinco, no domingo. A área de maior concentração desses grupos foi o Centro. Antes da pandemia, as ruas da região costumavam ser tomadas pelos foliões durante a festa. Mas neste ano os blocos foram proibidos, em uma tentativa da prefeitura de conter a proliferação da variante Ômicron do coronavírus.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Seop informou que monitora, por meio do setor de inteligência, eventos irregulares. A Guarda Municipal atua na desmobilização desses eventos. Os órgãos pedem "a conscientização e a colaboração da população para evitar participar de eventos do tipo". Ao todo, 1.260 agentes participam das operações. Oficialmente, a informação é de que a dispersão tem sido feita de forma rápida, à base do diálogo.

A nova fase de pandemia de Covid-19, impulsionada pela variante Ômicron, levou ao cancelamento do carnaval em quase todas as capitais do país. Levantamento da Agência Brasil mostra como quase a totalidade das prefeituras proibiu blocos, desfiles e manifestações em locais públicos.

A exceção é a cidade de Belo Horizonte, que não editou norma com proibição explícita, mas analisa caso a caso. Boa parte das cidades permitirá festas e eventos em locais abertos e fechados. Algumas definiram limites de público, outras não.

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Em todas as cidades estão valendo os protocolos sanitários, como uso de máscara. A exigência de passaporte vacinal é adotada em parte das cidades, como Rio de Janeiro, São Paulo, Aracaju e Fortaleza.

Blocos

A proibição da festa foi sentida pelos blocos, trabalhadores e promotores de eventos carnavalescos. A Agência Brasil conversou com representantes de blocos.

O Bloco Eu Acho é Pouco, que sai em Olinda (PE) e completa 45 anos em 2022, é uma das agremiações que sentem o cancelamento da festa neste ano, mas considera que não haveria como fazer desfile com segurança.

“A ausência do carnaval é proporcional à realização da festa para quem ama e vive o evento. É um momento de recolhimento, pois não há condições sanitárias para ir às ruas. Mas é preciso olhar para a cadeia produtiva da cultura e apoiar de alguma forma”, diz Luciana Veras, uma das integrantes do bloco, que destinará parte da renda com venda de camisetas a pessoas que trabalham nos desfiles.

Na avaliação de Juliana Andrade, coordenadora da Rede Carnavalesca do Distrito Federal (DF), houve quebra do pouco apoio que existia na cidade para a realização da festa. “Podíamos inserir o carnaval como tecnologia no enfrentamento à pandemia. Marchinhas, informações nos meios de comunicação”, defende.

Levantamento por regiões

Sudeste

No Rio de Janeiro, o carnaval de rua foi, segundo a prefeitura, descartado. O motivo foi a dificuldade de controlar o fluxo de pessoas e exigir o passaporte vacinal para acesso aos eventos. O desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí foi adiado para abril. Eventos privados foram autorizados, desde que seja exigida a comprovação de vacinação completa.

Em São Paulo, o carnaval de rua foi cancelado, enquanto os desfiles de escolas de samba foram adiados para o feriado de Tiradentes. As festas e eventos particulares podem ocorrer, desde que respeitado o limite de 70% da capacidade do local e que seja exigido comprovante de vacinação. É obrigatória a adoção de protocolos de saúde como uso de máscaras e disponibilização de álcool em gel.

A prefeitura de Belo Horizonte não publicou regras proibindo festejos de carnaval. À Agência Brasil, informou que vai avaliar as situações “caso a caso”. Lembrou que não investiu nem apoiou com infraestrutura nenhum bloco de carnaval neste ano.

Os dias não serão pontos facultativos na capital mineira, o que, na expectativa da administração municipal, deverá dificultar a realização de eventos em locais públicos. Eventos privados estão autorizados conforme as regras adotadas pela prefeitura, como obtenção de alvará, comprovante de vacinação ou exame RT-PCR até 48 horas antes, obrigação de máscaras e disponibilização de álcool em gel e outros recursos para higienização das mãos.

Não há limitação de capacidade de público. Os organizadores devem ter informações sobre os participantes para rastreamento epidemiológico e informação às autoridades de saúde se tiverem conhecimento de casos que possam ter sido contraídos no evento. Os ingressos devem ser adquiridos preferencialmente por meios eletrônicos.

Em Vitória (ES) não haverá programação de carnaval. O Decreto nº 20.415, de 14 de fevereiro, proibiu a realização em espaços públicos de concentrações, desfiles de escolas de samba e blocos, atividades recreativas semelhantes a blocos carnavalescos, bem como qualquer evento que resulte em aglomeração em vias. O desfile das escolas de samba foi transferido para os dias 7, 8 e 9 de abril. 

Os estabelecimentos e eventos privados são regulados por norma estadual. Como a cidade está em risco moderado de pandemia, bares e restaurantes podem funcionar até as 22h, de segunda a sábado, e até as 16h no domingo. Festas e shows podem ocorrer com capacidade de até 50%, 1,2 mil pessoas em locais fechados e 2 mil pessoas em locais abertos. Para entrar nos locais será exigido comprovante vacinal.

Centro-Oeste

No Distrito Federal, o carnaval também foi cancelado, em decretos editados no dia 6 de janeiro. Conforme as regras do governo local, bailes, shows, blocos e desfiles estão proibidos, bem como qualquer evento de carnaval, inclusive em estabelecimentos privados. Festivais, festas e eventos culturais semelhantes não podem cobrar ingresso. Os bares não podem manter espaços de dança, mas podem funcionar sem cobrança de ingresso, com música ao vivo, assim como shows e festas em locais abertos ou fechados, também sem cobrança de valores.

Em Cuiabá, o carnaval foi proibido, incluindo tanto atividades públicas quanto privadas. Segundo o Decreto 8.946 de 2022 da prefeitura, publicado nesta semana, eventos esportivos e artísticos realizados em ginásios e estádios têm que respeitar limitação de 80% da capacidade local, além de medidas de biossegurança. 

Em Goiânia, o Decreto nº 598, de 17 de fevereiro, proibiu festejos de carnaval em logradouros públicos. A primeira versão do decreto previa a suspensão de festejos de carnaval em ambientes fechados, mas a redação foi modificada. A norma também fixa obrigações para atividades econômicas. Bares, restaurantes, casas de espetáculo e boates devem manter distanciamento de 1,5 metro entre as mesas, com limitação de 60% da capacidade e a possibilidade de música ao vivo e uso de pista de dança.

Nordeste

Em Salvador, um dos maiores carnavais do país também está cancelado. Foram proibidas ainda quaisquer atividades culturais e com som em áreas públicas. A prefeitura montou força-tarefa para fiscalizar aglomerações e manifestações nos locais onde a festa é tradicionalmente realizada, como o circuito Barra-Ondina. Os dias de carnaval não terão ponto facultativo, e os órgãos municipais funcionarão normalmente.  

A prefeitura de Maceió cancelou as festas. Em nota à Agência Brasil, informou que estão proibidas também as autorizações para a realização de festas privadas em locais públicos.

Em Aracaju, estão autorizados eventos, com regras estabelecidas pelo estado, desde que respeitados os limites de até mil pessoas em locais abertos e até 300 em espaços fechados. A realização é condicionada à aprovação da Secretaria de Saúde, devendo haver também  respeito aos protocolos sanitários. Nos eventos devem ser exigidos comprovante de vacinação ou teste negativo de antígeno realizado até 48 horas antes.

A prefeitura do Recife, cidade com um dos mais tradicionais festejos do país, decidiu também pelo cancelamento, a exemplo de outras capitais nordestinas. A prefeitura anunciou programações alternativas. A Ciclofaixa do Turismo e Lazer, que passa por pontos turísticos da cidade, terá bicicletas com caixas de som tocando frevo, o ritmo tradicional do carnaval.

Olinda, cidade vizinha à capital e que forma o circuito carnavalesco da região metropolitana, também cancelou a festa. As duas cidades lançaram programas de apoio a blocos e trabalhadores do carnaval.  

Em Fortaleza, a prefeitura proibiu até o dia 1º de março a realização de eventos festivos de carnaval e pré-carnaval. Outros eventos deverão respeitar os limites de até 500 pessoas em espaços abertos e de até 250 pessoas em locais fechados. Nessas ocasiões, a determinação é exigir o passaporte vacinal e respeitar os protocolos de saúde. O governo do Ceará e a prefeitura de Fortaleza não decretaram ponto facultativo nos órgãos públicos.

A prefeitura de São Luís informou que não haverá carnaval na cidade. Diante do cancelamento dos desfiles e blocos, a administração municipal disse que vai conceder auxílio para artistas e integrantes de blocos. Os eventos privados seguem autorizados, conforme norma vigente na capital maranhense. Foi determinado ponto facultativo de 28 de fevereiro a 2 de março.

Norte

A prefeitura de Manaus suspendeu a autorização de festas e blocos de rua.. Os dias 1º e 2, até as 12h, são feriados municipais.

Em Belém, os festejos foram cancelados em novembro do ano passado. A prefeitura determinou ponto facultativo nos dias 28 de fevereiro, 1º e 2º de março, até as 12h. Festas em locais fechados podem ocorrer, desde que com protocolos sanitários e exigência de comprovante de vacinação.

Decisão semelhante tomou a prefeitura de Palmas, no Tocantins. A administração editou decreto cancelando as manifestações carnavalescas até 1º de março. Durante o feriado foi decretado ponto facultativo.

Em Porto Velho, o carnaval também foi cancelado, conforme o Decreto nº 17.887, de 12 de janeiro de 2022. “Fica proibida a realização de quaisquer eventos, públicos ou privados, em espaços abertos ou fechados, em comemoração ao carnaval de 2022, como bailes, blocos e agremiações,  carnaval de rua, festas em repúblicas, festas em sítios e eventos privados de qualquer espécie”, diz a norma. Entretanto, bares, restaurantes e boates poderão funcionar na capital de Rondônia, desde que respeitem os protocolos sanitários. A prefeitura estabeleceu como ponto facultativo os dias 28 de fevereiro, 1º e 2 de março.

Sul

A prefeitura de Porto Alegre proibiu atividades, como blocos de rua e desfiles de escola de samba, mas festas privadas estão permitidas conforme os protocolos estaduais e municipais (como uso de máscara e distanciamento). As atividades foram transferidas inicialmente para 6, 7 e 8 de maio, quando devem ocorrer os desfiles. Mas a data pode mudar em função da pandemia.

Florianópolis é outra capital da região que tece o carnaval cancelado pela prefeitura. Foram proibidos blocos e desfiles de agremiação, bem como quaisquer eventos carnavalescos públicos ou privados. O feriado será ponto facultativo na cidade, com os serviços municipais funcionando em regime de plantão.

Na cidade de Curitiba, a festa será em formato virtual. A decisão foi tomada em resposta ao pedido da Liga das Escolas de Samba. Foram cancelados os blocos e o desfile na Avenida Marechal Deodoro. Um edital forneceu apoio para que as escolas e três blocos promovam atividades virtuais no período. A prefeitura e demais órgãos públicos terão expediente normal nesses dias.

A Agência Brasil não recebeu retorno das prefeituras de Rio Branco, Boa Vista, Campo Grande, Natal e João Pessoa.  

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