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Os blocos de carnaval não vão desfilar pelas ruas do Rio de Janeiro neste ano, ainda em razão da pandemia de covid-19. A decisão de cancelar as exibições foi tomada em consenso durante reunião promovida no final da tarde desta terça-feira entre os representantes dos principais blocos, o prefeito Eduardo Paes (PSD) e o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

"A situação ainda não permite os desfiles, então está resolvido. Não podemos ir contra a ciência e colocar em risco a vida dos foliões", afirmou Rita Fernandes, presidente da Sebastiana, associação que representa 11 dos principais blocos da cidade. Segundo ela, todos os representantes de outros blocos e entidades que participaram da reunião com Paes e Soranz concordaram com a decisão. Uma alternativa será promover bailes ou eventos em lugares fechados, de modo a controlar o acesso do público e permitir apenas a entrada de pessoas imunizadas e saudáveis. Mas por enquanto isso é apenas uma ideia - a única decisão já tomada, segundo Rita, é que não haverá desfiles.

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Em live pela internet logo após a reunião, o prefeito Eduardo Paes afirmou que "não será possível" promover o carnaval de 2022 nos moldes tradicionais: "Acabei de ter uma reunião com o pessoal dos blocos de rua e a gente comunicou a eles que o carnaval de rua nos moldes que eram feitos até 2020 não acontecerá em 2022. Infelizmente, e eu falo como prefeito que gosta do carnaval e como cidadão, isso não será possível".

A Ambev, empresa que patrocinaria o carnaval de rua do Rio, havia cobrado da prefeitura uma posição sobre a realização ou não dos desfiles até a próxima quarta-feira, dia 5.

Como mais um retrato da fome no Brasil, um vídeo de um homem implorando por comida tem repercutido nas redes sociais. A gravação foi feita na última terça-feira (02), na Asa Norte, Brasília e divulgada pelo jornalista Carlos Alberto Júnior.

Pedindo por ajuda, o homem grita entre os blocos do condomínio que se chama Marcos e pergunta se as pessoas podem ajudá-lo com comida. "Meu nome é Marcos. Alguém compra um pão pra nós? Um leite? É fome. Por favor, é fome", exclama. 

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O jornalista responsável pela gravação diz que cenas como essa se repetem toda semana no local. "Famílias famintas param embaixo dos blocos e pedem qualquer tipo de ajuda. Esse rapaz se apresenta como Marcos e grita: “É fome!” Eu nunca havia presenciado isso na vida", declara Carlos.

Situação comum no Brasil

Cenas de pessoas com fome e pedindo ajuda já se tornaram comuns. Em outubro, no bairro Cocó, área nobre de Fortaleza, Ceará, um grupo foi filmado procurando alimentos dentro de um caminhão de lixo. A comida tinha sido jogada fora por um supermercado da localidade.

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--> Brasil está perdendo para o vírus e para a fome

A empresa de turismo da Prefeitura do Rio de Janeiro, Riotur, anunciou neste sábado (21) a convocação de parceiros privados interessados em realizar o Carnaval de rua da cidade em 2022. No site da Riotur é estipulado até 500 desfiles de blocos oficiais entre 27 de janeiro e 6 de março, ou seja, 40 dias festa. Para os festejos, a prefeitura planeja 225 metros de arquibancadas e 34 mil banheiros químicos no trajeto dos desfiles e áreas no entorno. 

Entretanto, a empresa alega que o evento será condicionado s determinações estabelecidas pelos órgãos competentes no combate à covid-19". "A efetiva realização do evento, objeto do presente Caderno de Encargos e Contrapartidas será condicionada as determinações estabelecidas pelos órgãos competentes, no combate a Covid-19, ante a responsabilidade social, inclusive com a possibilidade de alteração da data de início do evento, Carnaval do Rio 2022 – Desfile de Blocos de Rua", diz parte do documento.

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Além disso, o texto aponta diversas orientações destinadas às empresas que pretendem submeter propostas de produção e suporte para a realização dos desfiles. Com isso, os valores previstos, que serão de responsabilidade do patrocinador, são no mínimo R$ 3,5 milhões. "Estamos tornando públicas as obrigações mínimas, de forma transparente e antecipada, para buscarmos um patrocínio para os desfiles da Intendente Magalhães", explica, por meio de da assessoria, Daniela Maia, presidente da Riotur. 

O anúncio do Carnaval de 40 dias vai de encontro as informações passadas pelo prefeito Eduardo Paes, que informou que a cidade registrou o maior quantitativo semanal de casos de Covid-19 e avanço da variante delta.

A prefeitura do Rio de Janeiro publicou nesta sexta-feira (5), em Diário Oficial, um decreto que proíbe a concentração e desfile de blocos e escolas de samba na cidade no período de 12 a 22 de fevereiro deste ano. O objetivo da medida é evitar aglomerações durante o período carnavalesco na cidade, devido à pandemia de Covid-19.

As escolas de samba e os principais blocos já tinham afirmado que não farão qualquer desfile ou apresentação na cidade do Rio durante o carnaval. A prefeitura também já havia suspendido o ponto facultativo da segunda-feira de carnaval (15), apesar de o feriado de terça-feira (16) estar mantido.

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Também está proibida a entrada de ônibus e outros veículos de fretamento na cidade durante esse período. A exceção são aqueles que prestem serviço regular para empresas e hotéis.

Caso haja descumprimento do decreto, a prefeitura poderá apreender bens e equipamentos, como instrumentos musicais e trios elétricos. Também estão previstas multas e interdições de estabelecimentos (caso a apresentação do bloco ocorra em um desses locais). Blocos e outras agremiações que infringirem o decreto também não poderão desfilar no carnaval de 2022.

A pandemia do novo coronavírus deve afetar os eventos no país ainda por um tempo, entre eles o carnaval de 2021. A Associação Independente dos Blocos de Carnaval de Rua da Zona Sul, Santa Teresa e Centro (Sebastiana) anunciou, nesta sexta-feira (25), que irá acatar a decisão tomada pela Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) e também vai adiar o carnaval de rua em 2021. As informações são do portal G1.

Rita Fernandes, presidente da Sebastiana, considerou"super acertada" a decisão em favor do adiamento devido a pandemia do novo coronavírus, sendo a maior preocupação a segurança com a saúde da população que participa da festa.

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“Diante do momento que a gente tá vivendo, fazer carnaval, seja carnaval de escola de samba, seja carnaval de bloco, enfim, qualquer carnaval que a gente tenha aglomeração de pessoas, fluxo grande de pessoas, sem o anúncio de uma vacina, sem um plano para poder vacinar a população e essa população poder ficar em condições de segurança, eu acho que não dá pra fazer carnaval de jeito nenhum”, disse. 

A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) decidiu adiar o desfile das escolas na última quinta-feira (24). De acordo com o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, uma nova data ainda não foi definida e dependerá uma campanha de vacinação contra a doença.

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Com entusiasmo, os foliões de São João de Pirabas, a 200 quilômetros de Belém,  tiveram mais opções de diversão para aproveitar o carnaval deste ano. O município teve o primeiro baile do projeto Vida em Movimento, que ocorreu na sede da Associação Atlética Pirabense (Bacuri), no sábado (22). Além dos tradicionais blocos, que saíram pelas ruas no domingo (23) e na terça-feira (25) para não deixar ninguém de fora da folia.

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O baile de carnaval foi a fantasia e pensado para trazer de volta um pouco da tradição do município. Segundo o vice-presidente da Associação Atlética Pirabense, Danilo Fonseca, 31 anos, o objetivo da festa é resgatar as famílias para que participem de um evento folclórico do país, já que há anos a cidade não tem algo assim.

A foliona Mariana de Paula Santos, 22, vestida de mímica, disse que nunca tinha ido a uma festa a fantasia. “Estou gostando”, falou a jovem. “Eu estou me achando. Foi legal poder se expor de uma maneira diferente, no bloquinho não dá para ir com uma fantasia dessas porque eu suo muito. Aqui é meu momento.”

Quem também entrou no personagem foi Cleane dos Santos, 41 anos. Ela não teve medo de entrar na brincadeira. Fantasiou-se de Pocahontas, uma personagem das animações da Disney, e disse que gostou das músicas. “Vim aqui para me divertir. Como só entra com convite, não vai ser bagunçado”, assinalou.

“Os bloquinhos tocam músicas que nem sempre são de carnaval. Por isso nós pensamos em fazer um baile para a galera curtir aqueles velhos carnavais, só com músicas da festa”, disse Danilo. Ele ainda acrescentou que foram distribuídos cerca de mil convites e o evento foi aberto à comunidade, para não ficar restrito às pessoas do projeto.

O Projeto social Vida em Movimento foi criado pela diretoria do clube e consiste em atividades aeróbicas e funcionais. Mais de 200 pessoas participam das quatro aulas semanais.

Existem dois profissionais que ministram as aulas, o professor Wagner Cordeiro e o de dança, Vicente Marques. “Nós percebemos que muitas pessoas do município queriam ter a prática de atividades físicas, mas não tinham condições. Então pensamos em usar o espaço da sede para fazer um bem social”, comentou o vice-presidente.  

Outra brincadeira de que os pirabenses não abrem mão são dos bloquinhos. Este ano, os blocos “Kaça Cachaça” e “Bala de Prata” saíram em arrastão no domingo à noite. Na terça-feira, saiu apenas o “Kaça Cachaça”. Os dois foram em cortejo até a arena do município, onde em seguida ocorreu uma festa com a aparelhagem “Búfalo do Marajó”.

Segundo Kleuristela Sena, de 33 anos, uma das organizadoras do “Kaça Cachaça”, o bloco tem 13 anos de tradição. No primeiro ano fizeram apenas 50 abadás, neste ano foram cerca de 700. “No começo os meninos se juntaram para organizar só para a família e amigos, como uma brincadeira mesmo, mas foi crescendo”, disse Kleuristela. Para deixar a brincadeira ainda mais divertida, a organização põe uma cachaça para foliões irem caçando.

Na primeira noite de folia o casal Elisangela Pires e Jonathas de Oliveira participou do arrastão vestido com os tradicionais abadás. Elisangela contou que antes só observavam de longe, mas nos últimos dois anos quiseram se envolver. “Tivemos vontade de participar, de nos fantasiar e viver o carnaval como um todo. Tanto na fantasia, quanto na folia”, comentou.

Na terça-feira, Elisangela e Jonathas decidiram inovar. Juntaram-se com mais cinco amigos e se fantasiaram dos assaltantes da série espanhola “La casa de papel”.

Jonathas comentou que no ano passado o grupo tinha combinado de se fantasiarem de anti-heróis, mas janeiro chegou e nenhum deles havia comprado as fantasias. “Nos reunimos e fechamos nessa. Ficou bacana. A série ainda está passando, então está valendo”, disse o brincante. Para Jonathas uma das vantagens do carnaval de Pirabas é que ainda é seguro. “Dá para brincar à vontade e espero que não mude.”

Elisangela ainda contou do que mais gosta no carnaval. “Dá possibilidade de a gente poder brincar com os personagens, com imitações, poder extravasar o que a gente não faz durante o ano.”

Por Bruna Oliveira, de São João de Pirabas.

A família pernambucana chegou na região do Ibirapuera antes do galo cantar. Com 14 anos de São Paulo, os Teixeiras estavam ansiosos para matar a saudade da terra natal. "O curioso é que a gente não ia para o Galo. Normalmente, a gente aproveitava a data para ir para Olinda - que é menos cheio", disse o especialista em logística Oscar Teixeira.

Pela primeira vez em São Paulo, o Galo da Madrugada chegou em versão pocket para o carnaval de São Paulo. Ao invés do galo de quase 30 metros do cortejo original, o galo paulista saiu com 4,5 metros (outros três galos com 3, 5 metros foram espelhados pela Avenida Pedro Álvares Cabral). Cabeças de galo, bonecos gigantes e passistas de frevo também são parte do desfile paulista.

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Se nas ruas do Recife, o bloco costuma sair com mais de 2 milhões de foliões, em São Paulo a estimativa gira em torno de 100 mil ou 200 mil pessoas. O Galo Da Madrugada nasceu em 1977.

Ainda na família Teixeira, a bióloga Luciana, 45 anos, conta que o pai era quem costumava não perder um desfile do Galo. "Espero que São Paulo se apaixone por ele também", disse.

Luciana e Oscar também trouxeram as filhas Luisa, 11, e Lara, 14, para conhecer o tradicional cortejo.

Para o grupo de pernambucanos formado pelas professoras de educação física Lilian e Vânia Ferrer, e o amigo Snaldo Lino, o Galo em São Paulo será um sucesso. "Não tem erro. Quando a música começa ninguém fica indiferente", disse Lilian.

O mais curioso é o caso de Snaldo. Embora more em São Paulo há 20 anos, ele viaja todo ano para o Recife para participar do Galo da Madrugada. "Olha a sina. Bem no ano em que não pude ir pra o Galo, o Galo veio até mim", brincou.

Especialista em Galo, Snaldo sentenciou que, embora pequeno, o galo de São Paulo "está bonito" (a avaliação se o galo é bonito ou feio é sempre a polêmica do carnaval de Pernambuco).

Marise Cavalcante, 56 anos, é outra recifense que rezou muito para o galo vir para São Paulo. "Há 22 anos eu frequento o Galo da Madrugada. Achei que ia perder. Mas o galo é minha vida. Eu ajoelhei, orei e chorei pelo galo em São Paulo", disse.

O desfile do Galo da Madrugada em São Paulo tem dois trios elétricos, o primeiro comandado por Gustavo Travassos, vocalista oficial do Galo da Madrugada - e com a participação Fafá de Belém. Já o segundo vem com André Rio, cantor que participa do bloco há mais de 25 de anos ininterruptos.

A ansiedade por acompanhar o galo fez muita gente acordar cedo. As amigas Cynara Mattos, 59; e Alice Christiani, 60, saíram de casa às 5 horas da manhã. "Só conhecia pela Televisão. Vale muito a pena acompanhar essa manifestação cultural", afirmou.

Depois do tumulto e do grande número de ocorrências policiais registradas durante a apresentação do Bloco da Favorita, em Copacabana (zona sul do Rio), no dia 12 de janeiro, a Polícia Militar decidiu restringir o acesso dos foliões às áreas do centro do Rio de Janeiro por onde vão desfilar os megablocos, como o Cordão da Bola Preta, o Bloco da Preta e o Monobloco.O trecho pelo qual esses blocos vão passar será delimitado por grades, e haverá 23 pontos de bloqueio por onde os foliões poderão entrar, após serem revistados, segundo o esquema definido pela Secretaria de Estado de Polícia Militar.Cerca de mil policiais militares vão trabalhar na região central, sob o comando do 5º Batalhão (Praça da Harmonia). \"As equipes atuarão em 23 pontos de bloqueio de trânsito, com foco em vias importantes como a Avenida Presidente Antônio Carlos e a Rua 1º de Março, onde haverá barreiras físicas de policiais militares para revista e monitoramento dos foliões\", diz nota da PM. \"Todos os acessos para a área de desfile dos blocos serão contemplados com a instalação de gradis, visando a melhor organização e distribuição dos desfilantes\".Segundo a PM, em pontos estratégicos serão instaladas seis torres de observação, para facilitar o trabalho dos policiais, que seguirão em equipes a pé e em viaturas. O esquema será usado a partir de 9 de fevereiro.

Depois que a prefeitura de São Paulo anunciou 'o maior Carnaval de rua do Brasil' em 2020, as prefeituras de Salvador-BA e Olinda-PE postaram em suas redes sociais publicações ‘tirando uma onda’ com a paulistana, no melhor clima de Carnaval. Em tom de brincadeira, as postagens tiraram gargalhadas do público que acompanha as redes das instituições e muitos aprovaram as publicações.

Com gírias bem pernambucanas, a Prefeitura de Olinda também entrou na brincadeira e, em seu perfil oficial do Facebook, postou imagens da festa no Sítio Histórico. "Não vem com pala que todo mundo sabe que o maior e melhor Carnaval do mundo é o daqui das Olinda", afirma a postagem, que ainda brinca: "Eu tô só calada, bença".

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Já a prefeitura de Salvador, no Instagram, utilizou o famoso meme 'expectativa/realidade' para 'tirar sarro' de São Paulo e ainda legendou a foto com a frase "Tem que ter coragem né? pq noção…". A postagem ainda foi feita marcando a prefeitura de São Paulo.

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\"Quero sentir a embriaguês do frevo\", já cantava Alceu Valença. Mais do que saudade, os carnavais de Salvador e do eixo Recife-Olinda têm inspirado a criação de novos blocos de rua em São Paulo. Neste ano, mais de 20 desfiles tentam trazer um pedaço da folia nordestina para a cidade.\"A gente sentiu muita diferença com o jeito de o pessoal curtir carnaval. Quis trazer um pouco do que se vive lá\", conta o advogado Eduardo Aguiar, de 28 anos, fundador do bloco Bilola do Brennand. \"Quando a gente começou, perguntavam se teria trio. Não tem trio, não tem nada disso, é o pessoal (orquestra) tocando na rua\", lembra. O 1.º desfile, no pré-carnaval, reuniu cerca de 300 foliões.O nome do bloco faz referência à obra do artista pernambucano Francisco Brennand, enquanto o material de divulgação brinca com o bairrismo do Estado (\"O maior bloco em linha reta de São Paulo\", diz um, em referência à forma como costumam se referir a uma avenida de Recife). \"O pernambucano é megalomaníaco por natureza. Tudo que é pernambucano, especialmente do Recife, é maior, melhor\", afirma Aguiar.Também criado por pernambucanos, o Olha o Sucesso desfila nos Jardins desde 2016 durante o pré-carnaval, reunindo cerca de 500 pessoas. \"Sempre vou para Recife e Olinda no carnaval, mas sentia falta de ter algo nas prévias\", conta uma das fundadoras, a publicitária Manuela Alcoforado, de 33 anos. Como nenhum dos idealizadores sabia tocar instrumentos, ela e os amigos contratam sempre uma orquestra de frevo. \"É uma técnica apurada, com instrumentos difíceis de tocar.\"Toda a infraestrutura necessária é paga com a venda de camisetas, realização de festas e financiamento coletivo - para o ano que vem, a ideia é trazer um boneco gigante. Outro sonho é atrair a participação de Alceu Valença, que também se apresentou no carnaval paulistano. \"O intuito é continuar sendo um bloco pequeno, mas com um grande amor pelo frevo.\"Já o bloco Oxente é idealizado por um grupo de amigos de Bahia, Pernambuco e Alagoas. Como ninguém toca instrumentos, frevo e axé vêm de um sistema de som em uma Kombi. Estreante em 2016, reuniu cerca de 80 pessoas no pré-carnaval deste ano.O bloco atrai nordestinos e também paulistas e \"outros brasileiros\". \"É como se todo mundo estivesse em casa brincando\", conta a arquiteta Nanda Britto, de 30 anos, uma das fundadoras. Também de Pernambuco, o cantor Paulo Neto, de 37 anos, já planeja estrear um bloco em São Paulo no ano que vem, ao lado dos também músicos Junio Barreto e Otto e do cineasta Heitor Dhalia. \"A ideia é que saia dos corredores do (edifício) Copan, que lembra lugares do Recife e de Olinda\", conta ele, que já foi um dos vocalistas do Tarado Ni Você, bloco que toca apenas canções de Caetano Veloso.Fim de semanaBlocos de inspiração nordestina também desfilam durante e depois do carnaval, como o Rabusuju, cujo cortejo será hoje, na Vila Mariana, zona sul, ao meio-dia. Ele foi criado pelo cardiologista baiano Sérgio Câmara, de 31 anos, em 2015, 1.º ano que não estava em Salvador. \"Tinha ido a dois eventos com muita gente, mas não tinha trio.\"As principais atrações de pós-carnaval em São Paulo também terão sotaque nordestino. Desfilam hoje os megablocos de Bell Marques - a partir das 13 horas no Ibirapuera, zona sul - e do grupo BaianaSystem - às 14 horas, na Avenida Tiradentes, centro. Amanhã, o fim da festa cabe a Daniela Mercury, às 13 horas, na Consolação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os blocos de rua atraíram 4,5 milhões de pessoas no Rio de Janeiro, em nove dias de folia. A estimativa foi divulgada nesta quarta-feira (6) pela Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur) e inclui também os primeiros desfiles, ocorridos ainda em fevereiro.Segundo a Riotur, o dia com maior número de foliões nos blocos foi terça-feira (5), quando 1,6 milhão de pessoas se divertiram em 68 blocos espalhados pela cidade. O segundo dia com maior presença de folioes foi sábado (2), que registrou 1,2 milhão de pessoas, em 76 blocos. No total, contando o dia de hoje (6), 420 blocos já tomaram as ruas.Os números da Riotur estimam o total de foliões, sendo que uma pessoa pode ter ido a mais de um bloco, o que costuma ser o mais provável. Para calcular o volume de foliões, os técnicos do Centro de Operações Rio calculam número de pessoas por metro quadrado, levando em consideração a extensão do bloco. Para esse cálculo são usadas imagens aéreas e de câmeras de monitoramento. Os maiores blocos foram o Cordão do Bola Preta, com 500 mil pessoas, e o Frevo da Lud, da cantora Ludmilla, com 1,2 milhão de foliões.Em reunião nesta quarta-feira, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, comemorou os resultados do carnaval, principalmente o aporte de recursos da iniciativa privada na festa. “Foram R$ 41 milhões para o carnaval. Isso faz com que a prefeitura coloque menos recursos públicos, o que é um grande benefício para todos nós. O carnaval precisa ter sustentabilidade, viabilidade. É a maior festa do mundo, não faz sentido nenhum ele viver de recursos públicos”, destacou o prefeito, em nota divulgada pela prefeitura.O prefeito defende a redução da verba pública destinada às escolas de samba, como já vem ocorrendo desde que assumiu o governo. Já os dirigentes das escolas argumentam que a festa atrai milhões de turistas à cidade, o que reverte em lucro para o comércio e o setor hoteleiro e contribui para o recolhimento de impostos, o que, para eles, justificaria o aporte de recursos públicos.

O carnaval de rua de São Paulo promete ser ainda maior que no ano passado: a expectativa da prefeitura é que 12 milhões de foliões façam a festa nas ruas da capital paulista, distribuídos entre os 516 blocos cadastrados e autorizados para desfilar. Em 2018, foram 459 blocos.  

"Vai ser mais um grande carnaval de rua", afirmou o prefeito Bruno Covas (PSDB) em coletiva de imprensa realizada na sede da Prefeitura. "Um carnaval democrático, que não permite a venda de espaços reservados, e descentralizado, com desfiles em 29 das 32 subprefeituras”.

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Os blocos acontecerão em sua maioria na Sé (149), em Pinheiros (102), na Vila Mariana (46) e na Lapa (37). Este ano, a patrocinadora do Carnaval na cidade será uma subsidiária da Companhia de Bebidas das Américas (Ambev), a Arosuco, que repassou R$ 16,1 milhões à gestão municipal, responsável pela organização. Parte do dinheiro foi direcionado para o investimento em carros de som e ambulâncias para 29 blocos de rua comunitários.  

Por Beatriz Gouvea 

O número de blocos inscritos para o carnaval de rua de São Paulo aumentou 20% em relação a 2017, segundo a Prefeitura da capital. De 2 a 19 de outubro, 538 agremiações apresentaram propostas de desfiles. O município está prevendo a presença de até 10 milhões de pessoas no carnaval do ano que vem.

O evento deste ano reuniu cerca de 8 milhões de foliões na capital paulista. Por recomendação do Ministério Público, a Avenida 23 de maio, que foi usada como local para grandes desfiles, não será mais utilizada para isso em 2019. O uso da Avenida Faria Lima, em Pinheiros terá o planejamento revisto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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No município de Vigia de Nazaré, no Pará, o carnaval tem uma regra: mulher se veste de homem e homem põe roupa de mulher para cair na folia. Os blocos As Virgienses e Os Cabraçurdos empolgaram milhares de brincantes no final de semana.

As Virgienses nasceram nos anos 1980, unindo o carnaval de rua com as festas de salão. Por Vigia ser um município de forte tradição católica – que se destaca na devoção a Nossa Senhora de Nazaré -, os brincantes do bloco acabavam chocando alguns segmentos sociais quando saíam às ruas. Alguns moradores batiam as portas na cara dos foliões que passavam vestidos de mulher. De um grupo inicial de 20 jovens, As Virgienses atrai hoje uma multidão, estimada em mais de 20 mil pessoas na segunda-feira (12).

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Os Cabraçurdos não ficaram atrás. Animaram as ruas da cidade histórica com centenas de mulheres vestidas de homem.

Para aproveitar o Carnaval em Vigia muitos investem tempo e dinheiro para “arrasar” na fantasia e encher as ruas de cores e criatividade. É o caso do professor de Artes Francinaldo Rosa, 35 anos. Há três anos, ele e mais cinco amigos capricham nas vestimentas. Neste ano eles chamaram atenção pela beleza da fantasia de Power Rangers. No domingo (11) eles estavam em Vigia, mas já haviam passado por outros municípios paraenses. “A gente vem para se divertir, e divertimos as pessoas também. Carnaval é isso”, afirma o folião.

O professor Pablo Pantoja, 37 anos, conta que começa a preparar sua fantasia já no mês do Círio de Nazaré (outubro). Ele não economiza na criatividade, mas recicla fantasias e ganha muitos elogios por onde passa. “Estar aqui e brincar o Carnaval não tem preço. Faço isso há 15 anos”, acrescenta.

O servidor público Reinaldo Lemos, 54 anos, não espera o carnaval terminar para planejar a próxima fantasia. Neste ano o grupo de amigos se vestiu de joaninha, e para o ano que vem já planeja copiar outro inseto. “A gente pesquisa muito, e todos os amigos têm que concordar. Assim chegamos a um consenso, e mais um ano estamos aqui brincando o Carnaval”, ressalta Reinaldo Lemos.

O Sistema de Segurança Pública garantiu a tranquilidade dos brincantes em Vigia de Nazaré reforçando o efetivo das polícias Civil e Militar, incluindo o Corpo de Bombeiros. O Departamento de Trânsito do Estado (Detran) também atua em parceria com o órgão de trânsito municipal em ações de prevenção de acidentes e conscientização de motoristas.

Um dos equipamentos utilizados pelo Detran no combate à imprudência no trânsito é o radar de mão. O coordenador da operação, Ivan Feitosa, explica que o movimento de veículos em direção a Vigia, desde a sexta-feira (09), é intenso. “Temos feito muitos testes com bafômetro e percebido que os condutores estão mais responsáveis quando o assunto é o consumo de álcool”, afirma Ivan Feitosa.

O Carnaval 2018 conta com o reforço de agentes de segurança em 137 localidades do Pará que tradicionalmente recebem grande fluxo de pessoas nesse período, como os municípios de Cametá, Vigia de Nazaré, Abaetetuba, Óbidos, Bragança, São Caetano de Odivelas, Curuçá, Colares e Tucuruí, além dos distritos de Belém - Mosqueiro, Outeiro e Icoaraci.

Com informações da Agência Pará.

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O Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, transformou-se no ponto de encontro do carnaval paulistano, na confluência do blocos que agitaram o bairro e também a Vila Madalena. Ainda sem números oficiais, a multidão impressionava e se espalhava pelas ruas da região no final da tarde deste sábado, 10.

O largo também contou com um área fechada somente para convidados onde era possível andar de montanha russa e tomar um banho de glitter. "Agora esse glitter só vai sair no carnaval que vem", gritou a estudante Rita Lorena Afonso, 26 anos.

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O consumo de bebidas como catuaba e corote deixou, no largo, suas vítimas. Era comum encontrar pessoas passando mal pelo uso excessivo de bebida alcoólica.

Os blocos de pré-carnaval, que desfilaram entre 3 e 4 de fevereiro, já haviam consagrado a capital paulista no mapa da folia. Somente no último sábado (3), os 2 milhões de foliões estimados pela prefeitura já equivalem ao público dos 381 blocos que saíram às ruas em 2017.

Os foliões cariocas preferiram, neste sábado 10, curtir o primeiro dia de Carnaval ao som de funk do que com as tradicionais marchinhas. Segundo dados da prefeitura do Rio, o bloco Cordão da Bola Preta, que completou 100 anos neste ano, e costuma lotar o Centro do Rio, reuniu 340 mil foliões. O número frustrou os organizadores do evento, que esperavam 1,5 milhão de público.

Já o Bloco da Favorita, que desfilou pelo sexto ano na orla de Copacabana, na zona sul do Rio, reuniu 690 mil pessoas, segundo a contagem da prefeitura. O bloco, que toca funk, também desfilou pela primeira vez em São Paulo, no último dia 3.

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Os dois blocos saíram praticamente no mesmo horário. O primeiro começou às 10h e, o segundo, às 9h. Além dos blocos de rua, nesta noite ainda desfilam sete escolas de samba, que fecham a série A do Carnaval na Sapucaí.

O desfile do Cordão do Bola Preta começou por volta 10h e foi embalado por sambas e marchinhas, pela potência de cinco caminhões de som. Participaram do desfile a atriz Leandra Leal e a cantora Maria Rita, porta-estandarte e madrinha do cordão, respectivamente, além da porta-bandeira da escola de samba Beija-Flor, Selminha Sorriso, que é musa do bloco.

Já o Bloco da Favorita, fundado pela empresária Carol Sampaio, teve a participação de famosos como as atrizes Bruna Marquezine, Juliana Alves e Thaila Ayala. Bruna fez sucesso com um top ousado, que ressaltava os seios, e brincos com as iniciais B, de seu nome, e N, do jogador Neymar, seu namorado. O bloco teve como embalo a música "Que tiro foi esse?", de Jojo Toddyinho.

O grande número de foliões nas ruas também veio acompanhado de ocorrências policiais. Segundo a prefeitura, a operação especial da Guarda Municipal da Prefeitura do Rio (GM-Rio) contou, até as 18h, com registro de seis prisões, por porte ilegal de arma de fogo, furto de celular e por resistência, e com a apreensão de um adolescente com mandado de busca e apreensão em aberto, durante os desfiles do Multibloco e Cordão da Bola Preta, no Centro, o Escangalha!, no Jardim Botânico, e Empolga às 9, em Ipanema.

Já a fiscalização do trânsito resultou na aplicação de 259 multas para diversas irregularidades, sendo 56 flagrantes no entorno do Sambódromo. A Secretaria Municipal de Ordem Pública removeu 87 veículos estacionados irregularmente nas áreas interditadas para a passagem de blocos e carros alegóricos das escolas de samba desde o início da Operação Carnaval.

Agentes da Secretaria Municipal de Fazenda realizaram ações de fiscalização na região do Centro, onde 1.369 itens foram apreendidos, entre eles 420 garrafas de vidro. Outros materiais apreendidos na operação foram bebidas alcoólicas e não alcoólicas, churrasqueiras e carrinhos, além de 100 kg de churrasco que foram descartados.

\"Alguma coisaaaa acontece no meu coraçãoooo\", gritavam abraçados três meninos cobertos de purpurina dos pés a cabeça. Eles e outras centenas de foliões entoaram versos de Sampa, de Caetano Veloso, durante o encontro dos blocos Tarado Ni Você e Acadêmicos do Baixo Augusta na tarde desta quinta-feira, na Praça da Sé, na região central de São Paulo.Sem brigas e com poucas filas para banheiros, o evento pré-carnaval reuniu, segundo a organização, cerca de 5 mil pessoas. Além da homenagem ao aniversário de 464 anos de São Paulo, o esquenta teve ares políticos. Os dois grupos aproveitaram para reforçar o apoio ao Teatro Oficina e à criação de um parque no terreno ao lado da sede do teatro, no bairro do Bexiga, no centro.\"É ótima a oportunidade de estar numa praça tão emblemática como a da Sé, com gente que vem sempre aqui. Carnaval é um ato político também\", afirmou o artista visual Carlos Morroy, que estava no bloco com um amigo.Enquanto alguns participantes mostraram preocupação com possíveis furtos de celular, a maioria dos frequentadores estava tranquila. A produtora Marcela Fávero, que vai a desfiles do Tarado Ni Você e do Acadêmicos do Baixo Augusta desde há pelo menos três anos, levou o aparelho e outros pertences.\"Normalmente eu não trago, mas hoje não está tão cheio. A coisa fica mais complicada no carnaval mesmo\', afirmou.Segundo Alexandre Youssef, diretor do Acadêmicos do Baixo Augusta, os desfiles deste ano serão uma forma de \"carnavalizar a política\".\"O carnaval de rua de São Paulo tem uma veia ativista muito importante. Existe um discurso importante contra o proibicionismo e contra o conservadorismo que impede as manifestações culturais e democráticas. É uma oportunidade de levantar bandeiras contra o machismo, a homofobia e o conservadorismo\", explicou.

Foi prorrogado o prazo para blocos e troças de carnaval olindenses que desejam solicitar apoio institucional para seus desfiles em 2018. Interessados terão até a próxima terça (2) para apresentar seus pedidos na Secretaria de Patrimônio e Cultura (Sepac).

Para solicitação de orquestras é necessário apresentação de ofício com data, hora, local, contato dos responsáveis e percurso, além da ata do bloco. Para a solicitação de projetos é preciso um ofício com proponente, objetivos, período, hora e local da realização do evento, público alvo e tipo de apoio necessário. Os pedidos devem ser entregues na sede da Sepac, localizada na Rua de São bento, número 160, Varadouro.

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Blocos que desejam desfilar pelas ruas do Recife durante o carnaval 2018, devem realizar pré-cadastro até o dia 29 de dezembro. As inscrições são feitas através de formulário, disponível no site da Prefeitura do Recife.

Os interessados devem preencher corretamente o documento com todas as informações exigidas, tais como nome do bloco, percurso, tempo estimado para o evento, previsão de público e dados do responsável pela agremiação. Os blocos autorizados deverão cumprir os horários de início e término do desfile, que é das 19h até a meia-noite, em dias de semana, e das 10h às 17h e das 19h até meia-noite, nos finais de semana.

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Para autorização de camarotes instalados no percurso do Galo da Madrugada. Neste caso, deve-se comparecer à sede da Regional Centro-Oeste, localizada na Rua José Higino, 77, Madalena, para dar entrada na solicitação, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h30. No entanto, é necessário estar em dia com o atestado ou protocolo de solicitação de Regularidade do Corpo de Bombeiros.

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