Tópicos | celulose

De acordo com dados divulgados hoje (31) pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) o setor de produção de madeira, papel e celulose do Brasil apresentou aumento em 7,3% das exportações no primeiro semestre de 2017 – faturamento de US$ 4 bilhões (cerca de R$ 12,4 bilhões). Foram 6,8 milhões de toneladas de celulose neste período.

O relatório indica que de janeiro a julho deste ano 597 mil metros cúbicos (m³) de madeira foram exportados, número 34,8% maior do que o apresentado no mesmo período de 2016. A receita da exportação de madeira ficou em US$ 137 milhões (R$ 427,4 milhões) – 25,7% maior do que o primeiro semestre do ano passado. Já as vendas de papel cresceram menos em comparação com a celulose e a madeira – 1%.

##RECOMENDA##

Na América Latina, a importação de papel brasileiro resultou no faturamento de US$ 593 milhões (cerca de R$ 1,85 trilhão) com alta de 10%. A madeira adquirida pelos países latino-americanos renderam ao Brasil US$ 75 milhões (R$ 234 milhões), crescimento de 27,1% se comparado ao mesmo período de 2016.

Já no mercado interno, a venda de papel apresentou retração de 1,6% no final do primeiro semestre – 2,6 milhões de toneladas. Houve recuo ainda de 1,6% na comercialização doméstica de painéis de madeira que atingiu a marca de 3,1 milhões de m³.

Com atuação no segmento de papel e celulose, a Suzano abre espaço em seu Programa Jovens Engenheiros 2017 para trainees com duração de 18 meses. Durante o período, os participantes passarão por um plano de desenvolvimento focado em liderança, além de mentoring, action learning (aprendizagem pela ação) e imersão nas principais áreas de negócio, contando também com participação ativa em projetos empresa. 

Para se candidatar, é preciso ter formação superior concluída entre dezembro de 2014 e dezembro de 2016 em cursos das áreas de Engenharia, como a química, mecânica, mecatrônica, automação, elétrica, mecânica, florestal, agronomia, agrícola, biossistemas produção, civil. Outro dos pré-requisitos é ter disponibilidade para residir nas regiões dos locais de trabalho: Mucuri (BA), Imperatriz (MA), Suzano, Limeira e São Paulo (SP). Os trainees serão direcionados para as áreas industrial, florestal, logística, suprimentos, comercial, marketing e engenharia. 

##RECOMENDA##

As inscrições vão até o dia 26 do mês de setembro pela internet, através do site 99 Jobs. A seleção incluirá testes online, entrevistas em vídeo, workshop de desenvolvimento e entrevistas. O programa será iniciado em janeiro de 2017. 

LeiaJá também

--> Empresa busca trainees para vagas em todo o Brasil 

--> Programa trainee da Ambev oferece salário de R$ 5.800 

--> Banco oferece remuneração de R$ 6 mil em cargo de trainee 

As exportações de celulose cresceram 9,6% em novembro de 2015 na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 910 mil toneladas. Na comparação com o mês exatamente anterior, outubro, quando as exportações somaram 1,129 milhão de toneladas, houve queda de 19,4%. No acumulado de janeiro a novembro deste ano, foram exportados 10,497 milhões de toneladas de celulose, um avanço de 9% na comparação com 2014. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 17, pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).

Já a produção caiu 2,7% no mês passado ante 2014, para 1,389 milhão de toneladas. No total de 2015, a produção soma 15,594 milhões de toneladas, um crescimento de 4% contra o ano passado. As importações tiveram leve expansão, de 3,2% no mês, para 32 mil toneladas, e recuo de 2,3% no acumulado do ano, para 379 mil toneladas.

##RECOMENDA##

Papel

A produção de papel recuou 2,3% na comparação com novembro de 2014, para 841 mil toneladas. De janeiro a novembro de 2015, foram produzidas 9,490 milhões de toneladas de papel, volume praticamente estável contra o ano passado (-0,3%).

A surpresa, contudo, aparece no aumento das exportações de papel, de 25,9% em novembro de 2015 contra 2014, para 170 mil toneladas. No acumulado do ano, as exportações subiram 10,1%, para 1,867 milhão de toneladas. As vendas no mercado doméstico, por sua vez, recuaram 4,7%, para 468 mil toneladas em novembro de 2015 e as importações caíram 39,8%, para 59 mil toneladas.

Painéis de madeira

Já as vendas domésticas de painéis de madeira caíram 18,5% somente no mês de novembro deste ano ante 2014, para 514 mil metros cúbicos. As exportações subiram 106,3%, para 66 mil m3. No total dos 11 primeiros meses de 2015, as vendas domésticas de painéis de madeira diminuíram 10,8%, para 5,943 milhões de m3, e as exportações tiveram alta de 43,9%, para 564 mil m3.

Receita

Nos primeiros 11 meses de 2015, a receita de exportações de celulose, painéis de madeira e papel totalizou US$ 7,104 bilhões, crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período de 2014. O saldo da balança comercial do setor de janeiro a novembro de 2015 é de US$ 5,875 bilhões, alta de 16,4% na comparação com o mesmo período de 2014.

Na divisão por destino, as exportações brasileiras de celulose para a América Latina evoluíram 21,8% de janeiro a novembro de 2015, para US$ 95 milhões FOB. Outras expansões foram observadas nas vendas para a China, que subiram 8,4%, para US$ 1,706 bilhão FOB, e para Ásia/Oceania, de 10,5%, para US$ 443 milhões FOB.

O principal mercado para o setor, a Europa, teve expansão das exportações de 2,2% nos primeiros 11 meses do ano, para US$ 1,936 bilhão FOB. Para a América do Norte as vendas aumentaram 0,9%, para US$ 898 milhões FOB.

Equipes do Corpo de Bombeiros apagaram nesta quarta-feira (9) os últimos focos do incêndio que destruiu 32 vagões ferroviários, carregados com celulose, na tarde desta terça-feira (8) no trecho da estrada de ferro da América Latina Logística (ALL), entre os municípios de Valparaíso e Lavínia, no interior de São Paulo.

A Fibria, líder mundial na fabricação de celulose de eucalipto, não revelou a quantidade de transportada, mas um funcionário da empresa estimou que cada vagão levava cerca de 70 toneladas, o que representaria um prejuízo de US$ 1,6 milhão a US$ 2 milhões (entre R$ 6 milhões e R$ 7,5 milhões). Em nota, a Fibria não confirmou os valores e disse que tomou "as medidas cabíveis para a contenção do incêndio e segurança para a comunidade". Informou ainda que fará uma apuração detalhada sobre os danos à ferrovia e à carga transportada.

##RECOMENDA##

A composição, com mais de 100 vagões, levava a celulose, produzida na fábrica da companhia em Três Lagoas (MS), para o Porto de Santos. Ao passar perto de um canavial em chamas, pegou fogo. Trinta e dois vagões com celulose teriam sido atingidos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o vento levou as chamas para a composição. "As laterais dos vagões são tapadas com lonas, material de fácil combustão, o que ajudou na propagação das chamas", explicou o capitão Márcio Fujikuro, do Corpo de Bombeiros.

Quatro caminhões da corporação foram deslocados para o local do incêndio, que também contou com auxílio de caminhões-pipas de usinas de açúcar e álcool das proximidades. Apesar da forte chuva, o vento espalhou o fogo, obrigando os bombeiros a separar os vagões. A concessionária informou que enviou equipes para auxiliar no rescaldo, fazer a remoção da carga que restou e retirar as composições do local para desinterditar o trecho.

Nos dez primeiros meses de 2014, a produção de celulose atingiu 13,6 milhões de toneladas, uma alta de 8,3% sobre o volume do mesmo período de 2013, de 12,6 milhões de toneladas. Na mesma base de comparação, a produção de papel totalizou 8,7 milhões de toneladas, queda de 0,3%, e a de painéis de madeira subiu 1,7%, para 6,6 milhões de m³. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), na quinta edição do boletim Cenários Ibá.

A receita de exportações de celulose, de janeiro a outubro, somou US$ 6,2 bilhões, o que representou um crescimento de 2% ante igual intervalo do ano passado. O saldo da balança comercial do setor é de US$ 4,7 bilhões, alta de 4% em relação a 2013. As vendas para a China, segundo maior mercado para esse produto brasileiro, somaram US$ 1,4 bilhão, com aumento de 10% na comparação com 2013.

##RECOMENDA##

Já o volume das exportações de celulose totalizou 8,8 milhões de toneladas, o equivalente a um acréscimo de 13,4% ante 2013. Na comparação com o acumulado do ano passado, o volume exportado do segmento de painéis de madeira somou 470 mil m³, crescimento de 31%, e o de papel atingiu 1,6 milhão de toneladas, com variação de 0,6%.

Mercado doméstico

No mercado doméstico, as vendas de celulose cresceram 5% de janeiro a outubro, para 1,5 milhão de toneladas. Em relação ao segmento de papel, as vendas ficaram praticamente estáveis ante o mesmo período do ano passado, com 4,7 milhões de toneladas, e a comercialização de painéis de madeira caiu 1,3%, para 6 milhões de m³.

As exportações de celulose alcançaram 1,095 milhão de toneladas em outubro, crescimento de 19,41% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando os embarques somaram 917 mil toneladas. De acordo com dados divulgados na tarde desta segunda-feira, 3, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), houve um aumento de 20,1% no volume exportado em relação a agosto, quando foram embarcados 911,7 mil toneladas.

Em receita, a celulose exportada chegou a US$ 511,9 milhões no mês passado, uma alta de 6,2% na comparação anual. Em outubro do ano passado, o Brasil havia vendido o equivalente a US$ 482,2 milhões em celulose. Com relação ao mês anterior, houve um avanço de 16,6%. Já o preço médio das exportações caiu 11,08%, de US$ 525,8 por tonelada em outubro de 2013 para US$ 467,5 no mês passado. Na comparação mensal, houve um recuo de 2,9% no preço praticado.

##RECOMENDA##

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reuniu-se na tarde desta sexta-feira (19) na capital paulista, com representantes da Indústria Brasileira de Árvores (IBA) e comunicou que a partir de 2015 o setor vai contar com um crédito de 3% sobre as receitas com exportação no âmbito do programa Reintegra (Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras). O Ministério da Fazenda já havia concedido esse benefício para o setor de etanol.

Lançada em abril, a IBA é uma associação que representa 62 empresas e 8 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas, com destaque para painéis e pisos de madeira, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa, além dos produtores independentes de árvores plantadas.

##RECOMENDA##

Uma fonte do governo ouvida pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, informou que o crédito de 3% entra em vigor em 2015 e, a partir de 2016, o benefício será negociado ano a ano entre o governo e o setor.

Além de Mantega, participou da reunião o secretário de Acompanhamento Econômico, Márcio Holland. Já o grupo da IBA foi liderado pela presidente da instituição, Elizabeth Carvalhais.

A pressão feita nas últimas semanas por clientes chineses para que os fabricantes de celulose de fibra curta reduzam seus preços está sendo enfrentada pela indústria brasileira. Após a Fibria informar no mês passado que vendeu menos do que poderia no primeiro trimestre de 2014 por conta da pressão feita pelos chineses, agora é a vez de a Suzano Papel e Celulose dar a mesma indicação. Em entrevista ao Broadcast, o presidente Walter Schalka afirmou que a companhia não vê fundamentos para a redução dos preços proposta pelos asiáticos e deixou claro que o volume de vendas poderia ter sido mais alto não fossem as discussões a respeito de preços na China.

"Fizemos um estudo bastante profundo a respeito de demanda e oferta. A oferta subiu em um ritmo abaixo do que o esperado e a demanda está crescendo. O que acontece é um processo de desestocagem feito pelos clientes pensando que os preços podem vir a cair", resume Schalka.

##RECOMENDA##

Essa pressão dos asiáticos é sustentada no aumento da oferta mundial de fibra curta provocada pelo início da operação da fábrica de celulose de eucalipto da Suzano em Imperatriz (MA), no fim do ano passado, e pelo aguardado início da produção da Montes del Plata, no Uruguai. Esta segunda unidade deve iniciar produção entre junho e julho. Ainda assim, pondera Schalka, o impacto da nova capacidade seria efetivo no mercado apenas no fim de 2014. "Vemos a demanda na América do Norte e na Europa superior ao que estava e acredito que os preços ficarão mais estáveis durante o verão", afirma o executivo em referência ao período mais quente no Hemisfério Norte, quando as fábricas de papel são paralisadas para atividades de manutenção programadas. "No caso da China, é possível que tenhamos grande volatilidade", completou o executivo.

Como as negociações com os chineses costumam ser mais acirradas do que as tratativas com europeus e norte-americanos, o período de verão do Hemisfério Norte tende a ser marcado por uma pressão adicional por parte dos clientes asiáticos. Desde o início do ano, a cotação da celulose de fibra curta vendida na China já caiu quase US$ 50 por tonelada no mercado spot, contra uma variação de menos de US$ 17 por tonelada na Europa.

"A questão é saber até quando esse processo (de desestocagem) vai acontecer. É possível que depois do verão os preços até subam", alerta Schalka, evitando fazer projeções de números e destacando a expectativa de uma maior volatilidade naquela região. Ou seja, é possível esperar que os preços caiam durante o verão, mas em seguida, com a retomada das fábricas de papel, eles possam se recuperar, a despeito do início da produção da fábrica no Uruguai e da plena capacidade na linha de produção da Suzano em Imperatriz.

Schalka sugeriu no início deste ano que os fabricantes de celulose poderiam limitar a oferta do insumo para fazer frente à pressão internacional. Agora, ele voltou a comentar a possibilidade e mostrou contrariedade com a maneira como clientes tentam pressionar os fornecedores. "Não entendemos ser razoável a queda de preço nessa magnitude (proposta pelos chineses)", complementou.

A Fibria Celulose entrou na discussão entre América Latina Logística (ALL) e Rumo Logística ao afirmar que os volumes de transporte demandados pela subsidiária do Grupo Cosan ocupam tamanha capacidade da ferrovia que atrapalham o escoamento da sua produção até o Porto de Santos. A Fibria foi qualificada como terceira interessada no inquérito administrativo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e colocou o setor de papel e celulose na discussão sobre o acordo entre ALL e Rumo. Até então, a associação entre as duas companhias estava sendo questionada por produtores de soja e açúcar, operadores logísticos e pela própria ALL.

A Fibria protocolou a petição na qual pede para ser qualificada pelo Cade como terceira interessada no dia 28 de fevereiro. No documento, a empresa afirma que a ALL descumpre contrato firmado em 27 de setembro de 2009 para o transporte de 1,2 milhão de toneladas anuais de celulose por causa, principalmente, dos compromissos que a concessionária tem de assumir com a Rumo.

##RECOMENDA##

“Desde a sua assinatura, o contrato vem sendo reiteradamente descumprido pela ALL, muito em razão dos contratos firmados entre ALL e Rumo, tendo, portanto, os seus direitos e interesses afetados diretamente pela discussão objeto deste inquérito administrativo”, informa a Fibria na petição.

Paralelamente à petição protocolada no Cade, a companhia de celulose entrou com processo na Justiça contra a ALL, segundo fontes.

A empresa exportou, no ano passado, cerca de 90% de sua produção de 5,2 milhões de toneladas de celulose. Do total exportado, de 30% a 35% são escoados por Santos a partir das unidades de Jacareí (SP) e Três Lagoas (MS).

O restante - fábrica Aracruz (ES) e 50% da produção da Veracel, joint venture com a Stora Enso - é escoado pela Portocel, porto dedicado à celulose, do qual a Fibria detém 51% e a Cenibra, 49%.

Concessão

Em Santos, a companhia tem a concessão de três armazéns (13, 14 e 15), que vence em 2017, além de operar, por meio de um contrato, o terminal 31. A Fibria está se preparando para participar dos leilões de concessões de terminais em Santos dedicados à celulose e terá a Cosan como concorrente, uma vez que o grupo também tem forte interesse em operar os mesmos terminais.

De acordo com a petição, se o contrato fosse cumprido à risca com a ALL, a empresa utilizaria a malha ferroviária para o transporte da celulose até o litoral paulista.

Segundo a companhia, não importa que a Cosan tenha negócios em um setor totalmente diferente daquele de atuação da Fibria, pois todos competem por capacidade da ferrovia sob concessão da ALL. “A sobrecarga do modal ferroviário resultante das diversas condutas adotadas pela Rumo/Cosan, em especial da solicitação de demanda tão superior à sua capacidade de utilização, termina por prejudicar todos os clientes da ALL. Assim, o fato da Cosan ser produtora de açúcar não tira a sua qualidade de concorrente da Fibria no acesso aos serviços de logística”, afirma o texto.

O inquérito administrativo no Cade foi aberto a pedido da TCA Logística no fim do ano passado e, desde então, já recebeu o apoio da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), que também pediram para serem arroladas como terceiras interessadas. A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) deseja o mesmo, como revelou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. Além disso, várias empresas e associações manifestaram suas reclamações ao Cade sobre o assunto, entre elas Copersucar, Bioenergia do Brasil e Uniagro.

O argumento principal dos reclamantes é de que a estrutura dos contratos entre ALL e Rumo, firmados em 2009, e a forma como eles estão sendo executados pela subsidiária da Cosan configuram prática anticompetitiva que resulta em vantagem para o grupo em relação a seus concorrentes e fechamento do mercado para demais usuários da ferrovia até o Porto de Santos. Procuradas, ALL e Fibria não comentam o assunto.

Resposta

A Cosan afirmou, por meio de assessoria, que é impossível a operação da Rumo atrapalhar as atividades da Fibria porque a empresa de papel e celulose opera pelo sistema de bitola métrica com origem em Três Lagoas (MS) com destino a Santos e a operação da Rumo é realizada pelo sistema de bitola larga, principalmente entre Araraquara (SP) e Itirapina (SP). “Desta forma, a Rumo não entende a posição da Fibria, pois as empresas não utilizam os mesmos vagões nem locomotivas, tampouco a mesma via permanente.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Suzano Papel e Celulose inaugurou oficialmente na quinta-feira, 20, sua fábrica de celulose construída no município de Imperatriz, no interior do Maranhão. O projeto, avaliado em aproximadamente R$ 6 bilhões e em operação desde o dia 30 de dezembro, é considerado o pilar de um novo momento da companhia.

Com a nova fábrica, a empresa controlada pela família Feffer se tornará a terceira maior fabricante de celulose do mundo. Hoje ela ocupa a oitava posição do ranking liderado pela também brasileira Fibria. Como também produz papéis, ao contrário da concorrente nacional, a Suzano pode fechar o ano como a maior indústria brasileira do setor, com receita estimada em aproximadamente R$ 8 bilhões em 2014, desbancando a Fibria.

##RECOMENDA##

A nova fábrica da Suzano produzirá 1,5 milhão de toneladas anuais de celulose de eucalipto, o que eleva a capacidade de produção de celulose de mercado, vendida a terceiros, para 3,4 milhões de toneladas.

Embora a nova fábrica traga números expressivos de capacidade adicional e potencial de faturamento - a receita anual da unidade Imperatriz pode superar R$ 2 bilhões -, o presidente da empresa, Walter Schalka, deixa claro que a prioridade da Suzano não é se tornar maior, mas sim mais rentável. “Quando vemos que o produtor de menor custo (Brasil) tem pouca rentabilidade, alguma coisa está errada com o preço”, afirmou Schalka, após comparar a evolução da celulose na última década com outras commodities, caso da soja, cobre ou minério de ferro. “Estamos exportando capital”, complementou.

A rentabilidade do setor tem sido afetada justamente pela construção de novas fábricas na América do Sul, sobretudo no Brasil. Ainda neste ano entra em operação uma unidade em construção no Uruguai por uma joint venture formada pela chilena Arauco e pela sueco-finlandesa Stora Enso. Em um prazo de até dois anos, outras duas empresas inauguram fábricas, desta vez no Brasil: a CMPC Celulose Riograndense, em 2015, e a Klabin, no início de 2016.

Juntas, as quatro fábricas produzirão quase 5,5 milhões de toneladas anuais de celulose de fibra curta, o equivalente a 18% da atual demanda mundial pelo insumo, um mercado de aproximadamente 30 milhões de toneladas anuais.

O excesso de capacidade reflete-se na cotação da celulose neste início de 2014. Se a princípio as grandes fabricantes almejavam reajustar em US$ 20 por tonelada o preço de referência no mercado internacional a partir de janeiro, na prática essas empresas têm se deparado com uma queda de quase US$ 10 por tonelada na China (1,7% do valor) e de US$ 5 por tonelada na Europa (0,6%).

“Vemos o mercado já antecipando a entrada das novas produções”, analisa o vice-presidente da consultoria Pöyry, Carlos Farinha e Silva. “Mas não é fácil estabelecer qual será o impacto nos preços.”

Consolidação

Uma tese defendida por Schalka, e que ecoa na concorrente Fibria, é a necessidade de consolidação da indústria. Líder mundial, a Fibria responde por menos de 10% da produção global de celulose de mercado.

O presidente da Fibria, Marcelo Castelli, já afirmou que a companhia está atenta a oportunidades de fusões e aquisições no setor. “Não vamos deixar de preferir a consolidação, que em nossa visão agrega mais valor a nossa companhia”, disse Castelli em meados do ano passado.

A Suzano, por outro lado, ainda não está preparada para tal movimento. Com uma relação entre dívida líquida e Ebitda de mais de 5 vezes, contraída principalmente devido ao investimento na construção da fábrica maranhense, a companhia precisa reduzir a alavancagem para só então participar de grandes operações. “A Suzano hoje não possui robustez para fazer um processo relevante (de compra ou fusão)”, disse Schalka. “Mas a posição da Suzano é de uma empresa que pretende continuar a crescer no setor e queremos estar prontos para esse movimento.”

A maturação da nova fábrica deve ajudar a empresa a alcançar a “robustez” desejada. Analistas do BTG Pactual e do Goldman Sachs projetam que o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Suzano alcançará aproximadamente R$ 2,7 bilhões em 2014, um salto de quase 50% em relação à marca de R$ 1,8 bilhão de 2013. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As vendas domésticas de papéis produzidos pela indústria brasileira movimentaram 463 mil toneladas em janeiro, 0,2% acima do mesmo período de 2013, de acordo com dados preliminares divulgados nesta segunda-feira, 10, pela Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). Acompanhando o aumento da demanda, a produção cresceu 0,1% em igual base comparativa, a 874 mil toneladas.

O mês de janeiro também marcou uma expansão de 0,6% das exportações de papéis, as quais movimentaram 167 mil toneladas. A receita da indústria brasileira com as vendas externas totalizou US$ 172 milhões, retração de 1,7% ante janeiro de 2013. A queda foi puxada principalmente pelas vendas à América Latina, principal mercado da indústria nacional, as quais encolheram 7,3%, para 89 mil toneladas.

##RECOMENDA##

Na outra ponta da balança comercial, as importações encolheram 1,9%, para 104 mil toneladas em janeiro. Foram movimentados US$ 125 milhões com compras externas no primeiro mês do ano, montante 1,6% superior ao negociado em janeiro de 2013.

A menor importação contribuiu para uma queda de 0,2% no indicador de consumo aparente de papéis, indicador que melhor dimensiona a demanda doméstica. O consumo aparente totalizou 811 mil toneladas em janeiro.

A austríaca Andritz anunciou nesta quinta-feira, 6, acordo com a Klabin para o fornecimento de equipamentos que atenderão a fábrica de celulose da companhia brasileira em construção em Ortigueira (PR). O acordo envolve equipamentos para as áreas de produção de licor branco, pátio de madeira e as linhas completas de produção de celulose de fibra curta e longa, os quais somam aproximadamente 300 milhões de euros, de acordo com a Andritz.

No comunicado, a companhia europeia confirma que o início da produção da unidade paranaense está previsto para o primeiro trimestre de 2016. A nova fábrica da Klabin terá capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas anuais, das quais 1,1 milhão de toneladas de celulose de fibra curta e 400 mil toneladas por ano de fibra longa.

##RECOMENDA##

Beneficiada por um dólar mais valorizado, a Suzano Papel e Celulose encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 43 milhões, revertendo assim prejuízo de R$ 23,7 milhões reportado no mesmo período de 2012. Além do dólar mais favorável aos exportadores, o balanço divulgado nesta segunda-feira, 28, também reflete a maior estabilidade cambial entre o fechamento do segundo e do terceiro trimestres deste ano, o que resulta em menor impacto nas dívidas denominadas em dólar e, consequentemente, na linha financeira. Ainda assim. o resultado financeiro líquido da Suzano no terceiro trimestre representou despesa de R$ 174 milhões, contra despesa de R$ 166 milhões no mesmo intervalo do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 503 milhões no terceiro trimestre, consequência direta da melhoria nos resultados operacionais da fabricante de papel e celulose. O montante representa uma expansão de 51,7% em relação a igual período do ano passado. A margem Ebitda, dessa forma, saltou de 30,6% no segundo trimestre para 33,1% no terceiro trimestre. No terceiro trimestre de 2012, o indicador estava em 24,4%.

##RECOMENDA##

A receita líquida da Suzano, impulsionada pelo efeito cambial, chegou a R$ 1,520 bilhão no terceiro trimestre, expansão de 11,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Este é o maior resultado trimestral da história da companhia.

A Fibria, maior produtora mundial de celulose branqueada de eucalipto, reportou lucro líquido de R$ 57 milhões no terceiro trimestre de 2013, revertendo assim o prejuízo de R$ 212 milhões apurado no mesmo período de 2012. O lucro reportado ficou abaixo das expectativas dos analistas que acompanham a fabricante de celulose.

De acordo com a média das projeções de seis casas consultadas pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, (Ágora Corretora, Bank of America Merrill Lynch, Credit Suisse, Deutsche Bank, Goldman Sachs e Morgan Stanley), o mercado esperava lucro de R$ 129,3 milhões.

##RECOMENDA##

A diferença entre a estimativa e o prejuízo reportado foi de mais de 100% - o Broadcast considera que o resultado está em linha com as estimativas quando a variação é de até 5% para cima ou para baixo. As projeções dos analistas oscilaram entre R$ 38 milhões e R$ 189 milhões, sendo que apenas uma instituição esperava lucro trimestral inferior a R$ 100 milhões.

O lucro, já esperado pelo mercado, decorre do câmbio mais favorável às exportações, além de um resultado financeiro menos adverso. No terceiro trimestre de 2012, a linha financeira apresentou resultado negativo de R$ 393 milhões, em função da variação do câmbio entre o fechamento do segundo e do terceiro trimestre. Neste ano, o resultado financeiro foi negativo em R$ 226 milhões, montante 42% menor.

Os resultados operacionais, por sua vez, continuam a apresentar recuperação, tendência que se tem mantido nos últimos trimestres. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) ajustado, indicador que tem sido divulgado pela Fibria nos últimos balanços, somou R$ 762 milhões, expansão de 33% em relação ao mesmo período do ano passado. O número representa um novo recorde trimestral para a companhia.

A expansão do Ebitda acompanha o incremento de 18% da receita líquida, que somou R$ 1,841 bilhão entre julho e setembro. A alta da receita é sustentada principalmente pelo câmbio mais atrativo para as vendas ao mercado externo, tendência que se acentuou a partir de maio passado.

O Ebitda ajustado e a receita líquida da Fibria entre julho e setembro ficaram em linha com as projeções do mercado. Em relação ao Ebitda eram esperados R$ 748,2 milhões. Já a receita líquida, de R$ 1,841 bilhão ficou próxima da estimativa de R$ 1,813 bilhão dos analistas.

A produção brasileira de celulose registrou crescimento de 4,8%, com 9,727 milhões de toneladas produzidas de janeiro a agosto, em relação ao mesmo período de 2012, quando o volume atingiu 9,28 milhões de toneladas, de acordo com dados da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) divulgados nesta quarta-feira, 25. Somente no mês passado, a alta é de 1,17%, com 1,213 milhão de toneladas.

Do total produzido em agosto, 1,032 milhão de toneladas foram de fibra curta, 137 mil toneladas de fibra longa e 44 mil toneladas de pastas de alto rendimento.

##RECOMENDA##

De acordo com a associação, as exportações somaram 6,223 milhões de toneladas na soma dos oito primeiros meses deste ano, alta de 12,1%. Em agosto, a expansão foi de 33,6%, para 883 mil toneladas.

As vendas domésticas, por sua vez, caíram 0,09% na soma dos oito primeiros meses do ano e 1,44% em agosto na comparação com o mesmo período do ano passado. Já as importações cresceram 5,88% de janeiro a agosto de 2013.

Papel

Até agosto, a produção de papel chegou a 6,911 milhões de toneladas, alta de 1,5% na comparação com igual período de 2012. Ao considerar somente o mês de agosto, a produção fica estável em 880 mil toneladas.

De janeiro a agosto, as exportações caíram 7,36%, de 1,330 milhão de toneladas para 1,232 milhão de toneladas. Em agosto também houve queda, de 1,93%.

As vendas domésticas somaram 3,7 milhões de toneladas até agosto, crescimento de 2,86%, com 491 mil toneladas somente no oitavo mês do ano, queda de 1,40% frente um ano atrás. As importações, por sua vez, recuaram 5,68% de janeiro a agosto, para 896 mil toneladas.

Segundo a Bracelpa, o saldo da balança comercial do setor de papel e celulose ficou em US$ 3,478 bilhões até agosto, expansão de 13,5% sobre igual intervalo em 2012.

A Eldorado Brasil Celulose apresentou nesta sexta-feira, 6, ao Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO) uma carta-consulta com o objetivo de obter financiamento de R$ 1,4 bilhão para a construção da segunda linha de produção de celulose da sua fábrica localizada em Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul.

Segundo nota distribuída pela empresa, o Conselho Deliberativo da superintendência irá analisar o pedido de liberação do montante solicitado à Eldorado, valor que, segundo a empresa, representa cerca de 20% do investimento total previsto.

##RECOMENDA##

A primeira linha da Eldorado em MS começou a produzir em novembro de 2012 e opera a plena capacidade, ou seja, 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano. A segunda linha prevê a produção de mais 2 milhões de toneladas de celulose anuais. A inauguração dessa linha está prevista para 2017.

O prejuízo de R$ 247,5 milhões reportado pela Suzano Papel e Celulose no segundo trimestre de 2013 foi menor do que o montante estimado por analistas. Também equivale a uma queda de 6,3% sobre os R$ 264 milhões no mesmo período de 2012.

A média obtida a partir das projeções de dez casas consultadas (Ágora Corretora, Bank of America Merrill Lynch, BTG Pactual, Citi, Credit Suisse, Goldman Sachs, Itaú Corretora, JPMorgan, Morgan Stanley e Santander) pelo Broadcast indicava que o prejuízo seria de R$ 297,3 milhões. A diferença entre os dois números foi de 16,8%. As projeções de prejuízo variaram entre R$ 176 milhões e R$ 438,1 milhões.

##RECOMENDA##

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 515 milhões, o que representa alta de 72,8% sobre os R$ 298 milhões em igual comparação. A margem Ebitda cresceu 16,1 pontos porcentuais para 38,6% no segundo trimestre.

Já o Ebitda ajustado, que exclui os recursos provenientes da venda de participação no consórcio Capim Branco energia e outros itens não recorrentes, chegou a R$ 408,1 milhões, 36,9% acima do mesmo intervalo de 2012, com margem de 30,6%, 8,1 pontos porcentuais superior. O resultado ficou em linha com a projeção dos analistas, de R$ 400,9 milhões. O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

A receita líquida soma R$ 1,334 bilhão, 0,8% acima do R$ 1,323 bilhão registrado no segundo trimestre de 2012. O resultado também veio em linha com a projeção dos analistas, que sinalizaram uma receita líquida de R$ 1,379 bilhão.

Após discussão pública entre o presidente da Suzano, Walter Schalka, e o principal executivo da Eldorado Celulose, José Carlos Grubisich, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disse, em nota enviada à reportagem, que não vai atuar como órgão regulador no mercado de celulose.

Na quarta-feira, 7, durante evento do setor, Schalka sugeriu que o BNDES organizasse “a fila” de projetos de celulose. A queixa do presidente da Suzano se dirigia aos empréstimos do banco à Eldorado, uma “novata” no mercado de celulose que tem a intenção de construir a maior fábrica do produto do mundo em 2017, com capacidade para produzir 2 milhões de toneladas de celulose.

##RECOMENDA##

Na nota, o banco afirmou que seus financiamentos passam por “rigorosa análise técnica que considera a viabilidade econômica dos respectivos empreendimentos”. A instituição afirmou que sua atuação descarta, no entanto, “um papel de regulação de mercado”.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Suzano Papel e Celulose está prestes a se tornar a terceira maior fabricante mundial de celulose, atrás da Fibria e da Indonésia April. Atualmente na sétima posição, a companhia subirá quatro colocações no ranking mundial ao final deste ano, com o início das operações da fábrica de Imperatriz (MA). A primeira colheita da madeira que abastecerá a unidade maranhense foi realizada nesta semana.

O projeto orçado em aproximadamente R$ 6 bilhões alcançou 90% das obras físicas concluídas em junho e tem início de operação previsto para o quarto trimestre. A Suzano formará estoques durante as primeiras semanas e em janeiro de 2014 iniciará a entrega da celulose produzida no local.

##RECOMENDA##

A previsão é de que a plena capacidade da fábrica seja alcançada em até 12 meses, mas internamente há o objetivo de que o ritmo de 1,5 milhão de toneladas produzidas anualmente seja atingido entre seis e nove meses após o início da produção.

Com a nova fábrica, a Suzano ampliará a oferta de celulose vendida a terceiros das atuais 1,9 milhão de toneladas para 3,4 milhão de toneladas, um acréscimo de quase 80%. A produção total de celulose da Suzano (a companhia também consome internamente parte do que produz) saltará de 2,9 milhões para 4,4 milhões de toneladas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O projeto de construção de uma fábrica de celulose da Klabin no município de Ortigueira (PR) saiu oficialmente do papel ontem (11), após aprovação do conselho de administração. A unidade terá capacidade de 1,5 milhão de toneladas anuais de celulose e demandará investimento de R$ 5,3 bilhões. A planta será abastecida por 107 mil hectares de florestas, avaliadas em R$ 1,5 bilhão, o que eleva o investimento a R$ 6,8 bilhões, conforme a previsão inicial.

A estruturação financeira do Projeto Puma, como é conhecido o complexo em construção no Paraná, passou por mudanças desde o anúncio do projeto, em 2011. Agora, a empresa prevê fazer uma operação de aumento de capital, a partir da oferta pública primária de distribuição de units, estimada em aproximadamente R$ 1,7 bilhão. O valor restante deverá ser obtido com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e agências multinacionais de importação, cujos valores estariam atrelados às operações de compra de equipamentos no exterior.

##RECOMENDA##

A proposta inicial para o projeto, que era buscar parceiros para o projeto, só será retomada se o aumento de capital não for aprovado pelos acionistas da Klabin.

O Projeto Puma é considerado a etapa mais importante para que a Klabin atinja o objetivo de dobrar de tamanho em três anos. A capacidade da companhia é atualmente de 1,7 milhão de toneladas de papéis e embalagens, número que pode superar 3,4 milhões de toneladas com a produção de celulose - a fábrica de Ortigueira poderá produzir até 1,8 milhão de toneladas de celulose em futura expansão.

A fábrica deve entrar em operação no primeiro trimestre de 2016. A maior parte da celulose produzida será de fibra curta, produzida do eucalipto, em um total de 1,1 milhão de toneladas anuais. A unidade também produzirá 400 mil toneladas de celulose de fibra longa, de pinus.

O modelo híbrido fará com que a Klabin adote uma estratégia de negócios distinta das brasileiras Fibria e Suzano, líderes globais na produção de celulose de eucalipto. “Não seremos competidores de produtores de celulose de fibra curta. Queremos ser cada vez mais produtor de papéis para embalagens e passaremos a fornecer celulose para nichos específicos”, disse o diretor-geral da Klabin, Fabio Schvartsman, em entrevista à Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Em um primeiro momento, a produção de celulose de fibra longa deverá ser destinada a fabricantes de produtos como fraldas e absorventes. Já a fibra curta será utilizada pela própria Klabin, nos processos de fabricação de papéis cartão e kraftliner, e para potenciais clientes.

A maior parte do volume total de 1,1 milhão de toneladas de celulose de fibra curta, o equivalente a 700 mil toneladas anuais, será destinada a clientes. As 400 mil toneladas restantes devem atender a demanda da própria Klabin. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando