Tópicos | Cemitério de Santo Amaro

O túmulo do ex-governador Eduardo Campos, precisou de alguns ajustes de última hora. Os funcionários do cemitério de Santo Amaro aumentaram em 20cm a profundidade da cova que era de 60cm. Segundo informações do chefe da divisão necrópoles Petrus Tejo, com o novo ajuste, a cova fica com as seguintes dimensões: 2,40m de altura por 90 cm de largura e 80 cm de profundidade.

A saída do cortejo com o corpo do ex-governador do Palácio do Campo das Princesas está prevista para as 17h.

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Por Areli Quirino

Amigos e familiares se despediram de Carlos Augusto Percol no início da tarde deste domingo (15). O sepultamento ocorreu no Cemitério de Santo Amaro.

Muitos dos presentes estavam vestidos com camisas com a imagem do assessor de imprensa do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. Torcedor do Sport Club do Recife, o corpo do jornalista foi recebido aos gritos de “Cazá, Cazá”, tradicionalmente entoado pelos fãs do clube pernambucano. Camisas do time também eram vistas entre os presentes. Amigos de Percol irão fazer uma homenagem ao jornalista hoje antes da partida entre Sport x Atlético-PR, na Ilha do Retiro. O jogo terá início às 18h30.

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Carlos Augusto Leal Filho era conhecido profissionalmente como Percol, mas para os familiares e os amigos mais íntimos era apenas Guto. O apelido carinhoso também foi visto em camisas durante o enterro.

Após o caixão ir para o túmulo, a viúva Cecília Ramos discursou junto da sogra. "Ele tá em algum lugar e ele vai proteger a gente", falou a também jornalistas, não conseguindo conter as lágrimas.

Com informações de Gabriella Guerra

Por volta das 13h, aumentou a movimentação no cemitério de Santo Amaro. A população está se aglomerando para acompanhar o sepultamento do ex-governador Eduardo Campos.

As pessoas chegaram cedo para garantir um lugar mais próximo possível do túmulo, a fim de prestarem as últimas homenagens ao ex-governador. "Essa é a minha última chance de prestar homenagem a uma pessoa muito querida do Recife", afirmou a dona de casa Jozineide da Silva.

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"Ele era guerreiro, pisava no chão com os pés descalços. Ele era do povo e Pernambuco está de luto", disse emocionada a auxiliar de serviços gerais Severina Maria da Conceição, que estava abraçada a uma moldura com uma foto dela ao lado de Eduardo Campos.

O cortejo com o corpo do ex-governador tem previsão de saída do Palácio do Campo das Princesas às 17h. Já o corpo do assessor de Campos, Carlos Augusto, mais conhecido como Percol, já chegou ao cemitério de Santo Amaro para ser sepultado. O corpo do assessor de Campos, Carlos Augusto, mais conhecido como Percol, já chegou ao cemitério para ser sepultado. 

Por Areli Quirino

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Na manhã deste domingo (17), a capital pernambucana acordou com o céu nublado e com pancadas de chuva. No entorno do cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife, local em que o candidato à presidência e ex-governador do Estado, Eduardo Campos, será enterrado, bem como seu assessor, Carlos Percol, algumas pessoas já se juntaram para prestar a última homenagem para o líder.

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"Esse tempo combina muito com a tristeza que todos estamos sentindo. Ele era muito influente na vida de todos os pernambucanos. Era um verdadeio Getúlio Vargas, porque deu muito direito a quem não tinha", conta emocionado o vigilante Júlio de Araújo, de 53 anos. A previsão é que o enterro seja feito às 17h.

Com a morte do ex-governador Eduardo Campos, o número de homenagens ao político cresce a cada dia. Neste sábado (16), o aumento no fluxo de encomendas nas floriculturas instaladas na entrada o cemitério de Santo Amaro, onde o Campos será enterrado, no Centro do Recife, cresceu bastante. E para conseguir atender a demanda, os floristas tentam se preparar para o aumento do número de vendas para este domingo (17), dia do sepultamento.

O florista José Vicente, que trabalha há 25 anos em sua banca de flores, declarou que está se preparando para a grande movimentação na hora do enterro. “O movimento por enquanto está normal, mas acredito que amanhã tudo vai mudar e vamos conseguir vender todas as flores”, afirmou. Para outro comerciante, Valter Moura, o trabalho também vai aumentar muito mais.  “Irei trabalhar a noite toda para conseguir fazer todos os pedidos de coroas que recebi. Não sei se vamos conseguir dar conta”. Os preços das coroas variam entre R$100 e R$500.

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O clima de montagem de coroas e bouquets é silencioso e triste. Valter Moura lamentou a morte repentina do ex-governador e disse que a sociedade perdeu uma pessoa importante. “Ele era muito conhecido. Um representante do povo pernambucano”, afirmou.

O sepultamento do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, será no Cemitério de Santo Amaro, área central do Recife. A informação foi dada pelo irmão do presidenciável, Antônio Campos.

O corpo do ex-governador será enterrado no mausoléu da família, onde foi sepultado o corpo do avô de Campos, Miguel Arraes, falecido em 2005. Arraes também governou Pernambuco e morreu justamente no dia 13 de agosto.

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Uma comitiva já está a caminho de Santos, no Litoral de São Paulo, onde aconteceu a queda do jatinho, para trazer a Pernambuco o corpo de Eduardo. Ainda não há uma data definida sobre o enterro.  

Um casal se destacou durante o velório do  torcedor do Sport Paulo Ricardo da Silva, morto na última sexta-feira (1), devido o arremesso de um vaso sanitário, durante o jogo Santa Cruz e Paraná, no Arruda. Daiane Pinheiro e Francisco Caetano, torcedores do Náutico e Santa Cruz respectivamente, foram com as camisas dos times em forma de protesto e com o objetivo de conscientizar a todos sobre a violência nos estádios. 

"Sou torcedora do Náutico e vim em solidariedade prestar homenagem e protestar sobre esse absurdo que está acontecendo nos estádios de Pernambuco. Não se pode mais frequentar tranquilamente os jogos. Ninguém tem mais segurança. As torcidas organizadas tem que ser punidas. Essa violência toda vai chegar a quantas famílias? Quantas mães terão que perder os seus filhos para que algo seja feito?", indagou Daiane. 

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O torcedor do Santa Cruz, Francisco Caetano, também defende o mesmo ponto de vista. Caetano era amigo de infância do torcedor rubro-negro e não admite mais esse tipo de comportamento nos estádios brasileiros. "Sei que não é apenas em Pernambuco que isso acontece. A violência entre torcidas de clubes de futebol está muito grande. Vim em forma de protesto por conta da morte de mais um colega de infância", disse. 

 

Sobre se o clube Santa cruz teve culpa, Caetano foi enfático."Sou tricolor mas mesmo assim não posso dizer que o Santa Cruz está certo. Como é que se tira uma bacia sanitária, leva para a arquibancada, arremessa e ninguém vê? Algo tem que ser feito. Não irei mais assistir aos jogos nos estádios. Estádios são feitos apenas para os jogadores, torcedores agora tem que ficar em casa e assistir pela televisão", afirmou.

Apesar da atitude amistosa, Daiane Pinheiro e Francisco Caetano foram discretamente hostilizados no Cemitério de Santo Amaro. Integrantes da torcida uniformizada do Sport, que estiveram no velório, pressionaram o casal a deixar o local antes mesmo do corpo de Paulo Ricardo da Silva ser enterrado.

A manhã deste domingo (4) no Recife foi marcada pelo enterro do torcedor do Sport, Paulo Ricardo Gomes da Silva, assassinado com um vaso sanitário na última sexta-feira (2). O corpo está sendo velado na capela do Cemitério de Santo Amaro, Centro da cidade. "Quero justiça. Meu filho não merecia morrer deste jeito. Um menino tão bom, que só nos trouxe alegrias agora está em um caixão. Se ele estivesse vivo hoje, com certeza iria para a praia surfar. Meu filho era muito calmo, um menino trabalhador, não se metia em confusão. Agora ele está em um caixão, e eu não sei o que fazer", disse o pai do torcedor, José Paulo Gomes da Silva. 

Inconformado com a morte, o pai até indagou se é esse o Estado que está cotado para receber jogos da Copa do Mundo. "Se jogam um vaso sanitário em um torcedor, no meio da rua, como é que o Recife espera receber as seleções do Mundo? Esse acidente poderia ter acontecido com qualquer um, infelizmente foi com o meu filho", pontuou.

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Visivelmente abalada, a mãe do torcedor, Joelma Valdevino, também cobra justiça. "Se que a justiça não vai trazer meu filho de volta. Nada irá trazê-lo de volta, mas preciso dessa segurança. Preciso disso para poder assegurar que nenhuma outra mãe de família irá passar pelo que estou sofrendo", disse.

Torcedores da organizada do Sport foram prestar homenagens, mas não deram entrevistas. Uma coroa de flores assinada pela "Fúria Independente", torcida organizada do Paraná, foi deixada como homenagem ao torcedor."Ela estava bem agitada, demos um remédio que agora finalmente ela dormiu", disse a tia do rapaz, Givaneide da Silva. "A única coisa que peço é justiça. Isso não pode mais acontecer."

Entenda o caso - O torcedor Paulo Ricardo Silva morreu na noite dessa sexta-feira (2), na saída do jogo entre Santa Cruz e Paraná, no Estádio do Arruda. O torcedor foi atingido por um vaso sanitário arremassado de dentro do estádio. O objeto foi jogado de uma altura de 24 metros e atingiu o rapaz que morreu na hora.

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O corpo do cineasta pernambucano Fernando Spencer, que morreu aos 87 anos, foi enterrado no Cemitério de Santo Amaro, no bairro homônimo, na tarde desta segunda (17). Compareceram ao local amigos, familiares e profissionais da área, como o diretor Kleber Mendonça Filho. Spencer faleceu na madrugada desta segunda, em decorrência de um câncer no pulmão.

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Há seis anos ele foi diagnoticado com a doença e foi internado na quarta-feira (12), no Hospital Capibaribe, na Boa Vista, em decorrência de uma infecção. Viúvo de seu segundo casamento, o cinesta deixa seis filhos, oito netos e três bisnetos.

Carreira como cineasta- Fernando José Spencer Hartmann nasceu no Recife, em 1927, e foi cronista de cinema por 40 anos, além de ter presidido a Associação Brasileira de Documentaristas e ocupado o cargo de diretor da Divisão de Teatro e Cinema da Secretaria de Educação e Cultura da Prefeitura do Recife, na década de 1970. Entre 1980 e 2000, Fernando foi coordenador da Cinemateca da Fundação Joaquim Nabuco e em 2007, ganhou o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco.

Considerado um dos primeiros cineastas do Recife, Spencer se destacou pela produção em super 8 e realizou filmes como Nossos Ursos Camaradas (2009) e Caboclinhos do Recife (1974). 

Após encontrarem diversas ossadas na Igreja de Santa Cruz, peritos do Instituto de Criminalística (IC) acharam mais 12 ossadas humanas em outro espaço católico da Região Metropolitana do Recife, nesta quarta-feira (8). Desta vez as equipes averiguaram a situação da Igreja da Madre de Deus, no bairro do Recife, área central da cidade. 

O material será encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para avaliação dos ossos que, segundo os técnicos, aparentam ser muito antigos. Investigado pela Delegacia da Boa Vista, o caso integra as ações da Polícia sobre a “máfia dos cemitérios”, na qual há suspeitas de superfaturamento nos preços dos túmulos do Cemitério de Santo Amaro, além da probabilidade de ossos serem jogados fora para revendo de túmulos. 

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Além do material recolhido na Igreja da Madre de Deus, a equipe de investigação também visitou a Igreja de Santo Antônio, mas não concluiu a procura e deixou para realizar a busca no local em dia ainda não divulgado. Não se sabe se os ossos encontrados na Madre de Deus têm correlação com o esquema investigado. 

 

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Mesmo com a forte chuva no início da manhã deste sábado de Finados (2), os fieis não deixaram de homenagear os entes queridos e compareceram aos cemitérios da Região Metropolitana do Recife com capas e guarda-chuvas. Com muita comoção, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, ministrou a primeira missa em celebração a fé cristã no cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife.

“Precisamos plantar algo em vida para os nossos semelhantes e rezar para os já se encontram com Deus, para que eles possam interceder por nós”, disse o representante da igreja católica - que celebrará a última missa do dia no Parque das Flores. O público pôde acompanhar a missa que teve início às 8h, já as pessoas que não presenciaram a solenidade, o cemitério está oferecendo uma missa a cada duas horas.

Além dos familiares, muitas pessoas aproveitam a visita para prestar homenagem aos mortos, como o cantor e compositor Pernambucano Chico Science. Já outras aproveitam o dia para ir até o túmulo da Menina Sem Nome com o intuito de agradecer as graças alcançadas. “Há doze anos eu não tinha uma casa, e graças a ela e a Deus, consegui ter isso e muito mais, como o meu emprego, por exemplo”, contou, emocionada, Maria Nevolanda Ramos, de 34 anos.

A devoção a Menina Sem Nome é cultivada por muitos pernambucanos. Marisa da Silva, de 44 anos, é exemplo, vai ao cemitério todo domingo para cuidar do túmulo da garota. Ela mantém essa rotina há oito anos e afirma que é algo inexplicável. “Tudo de bom que eu tenho na minha casa é graças a ela. Eu tenho por ela o mesmo amor que eu tenho pelas minhas filhas”, disse. “Eu me sinto  mãe dessa menina”, comentou.

O local também realizou um mutirão de serviços para proporcionar mais comodidade aos visitantes. Já no decorrer do dia, o público ainda vai poder contar com apresentação da orquestra de Duda Valença, e chuva de pétalas de rosas.


 

 

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Para muitas famílias o Dia de Finados, celebrado neste sábado (2), é um momento de relembrar os entes queridos que já partiram, agradecer  pelos objetivos alcançados e renovar a fé. Entretanto, para o vendedor de flores, Valter Moura, de 39 anos, esta data é mais um dia de trabalho. Ele mantém o quiosque há 25 anos em frente ao Cemitério de Santo Amaro, situado na área central do Recife e presume que por conta da chuva, as vendas deste ano serão fracas.

“Ano passado eu faturei em torno de R$ 3 mil, se não fosse a chuva eu teria um acréscimo de 20%”, contou o vendedor. Segundo ele, as rosas vermelhas e as flores dos campos são os artigos mais vendidos nesta data. Os visitantes do cemitério que forem comprar flores irão desembolsar de R$ 1 até R$ 100.

A aposentada, Maria Lúcia dos Santos, 63, costuma comprar flores duas vezes por mês quando vai ao cemitério. Para ela, o dia de finados só relembra a tristeza da perda de um familiar e levar flores ajudar a atenuar a dor. “Eu tenho um laço muito forte com a minha família, e hoje o ‘aperto’ no coração foi maior”, desabafou. “Para diminuir a tristeza, eu levo flores porque pra mim, esse gesto que significa paz e traz uma alegria ao local”, concluiu.

A vendedora de velas, Keytty Alves, de 27 anos, afirma que esse ano a procura foi maior, e prevê um aumento de 10% nas vendas. “Por mais que seja um dia de tristeza para todos, a data tem um significado muito importante para o comércio”, disse. Em sua banca, o consumidor pode encontrar velas que variam de R$ 2 a R$ 5. 

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No dia de Finados, celebrado em 2 de Novembro, muitos vão aos cemitérios espalhados pelo Brasil com intuito de levar flores em homenagem aos falecidos. Mas, para manter os jazigos limpos e bem cuidados, há profissionais que ficam responsáveis, especialmente, para zelar pelo espaço e ajudar em momentos, normalmente, tristes, como os do enterro.

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Embora a profissão de coveiro possa parecer sinônimo de tristeza, esta não coincide com os sorrisos estampados no rosto de Genildo José dos Santos (esq.), de 60 anos, e de Raul da Silva (dir.), de 53. Eles trabalham no Cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife há 16 e 26 anos, respectivamente.

“Ninguém dá valor ao que fazemos porque nosso papel é enterrar as pessoas. Já fomos xingados, chamados de ladrão e tudo, pois dizem que chegamos a roubar depois algo de valor que tenha sido colocado com o falecido. Mas o que a gente leva todo dia é o prazer de trabalhar, como em qualquer outra profissão, sempre com sorriso aberto em meio às tristezas das pessoas”, conta Genildo.

O coveiro ainda relata diversas situações que ele intitula como engraçadas no decorrer da profissão. “Vejo muita coisa por aqui, como por exemplo, briga de mulher com outra mulher por causa do homem que morreu. Elas choram, mas estão loucas atrás da pensão, do dinheiro do cara e eu só faço rir com isso”, lembra.

Histórias

Para Raul, as histórias que escutavam no início da profissão eram assustadoras. “Muitas vezes era para espantar mesmo a gente, pra ver se quem entrava aqui (no cemitério) não era medroso. Eu confesso que fiquei meio receoso, mas depois vi que era tudo besteira”, afirma.

Ainda há quem acredite que entrar em casa com roupas vindas do local podem trazer azar. Segundo os coveiros, em todo esse tempo de trabalho, eles sempre trocaram de roupa em Santo Amaro, chegaram em casa e nunca aconteceu nada demais. “São crendices populares que o pessoal acaba acreditando, não é?”, conta Genildo José. Ele confessa que tem medo apenas de uma coisa. "Tem uma rua aqui do cemitério que sempre que passo por ela, me arrepio. Não gosto mesmo, mas não sei o que é", relata.

O túmulo da Menina Sem Nome é o mais visitado de Santo Amaro, segundo os coveiros. Bonecas, brinquedos e orações são deixadas diariamente no jazigo. “Essa menina foi encontrada morta na Praia do Pina, na Zona Sul do Recife, em maio de 1970 e enterrada como indigente. Muitas pessoas vêm aqui para fazer promessas e depois agradecem as causas alcançadas. Tem até música que o pessoal canta para ela. É engraçado”, explica Raul.

O trabalho

Diariamente, o trabalho de dez coveiros em todo o território do cemitério se inicia às 6h da manhã e termina às 18h no regime de 12 horas por 36 de folga. Segundo os funcionários do local, a média de enterros por dia é de 25 pessoas. Quando não estão enterrando, os coveiros limpam o cemitério.

"Nós queríamos apenas que todo esse trabalho árduo que a gente faz fosse reconhecido pelas pessoas. Não somos tristes ou infelizes por trabalharmos aqui, apenas exercemos nossa profissão como qualquer outra e somos felizes, sim, fazendo isso. É um trabalho muito humano e corajoso", finaliza Raul.

O Cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife, teve a obra de ampliação concluída nesse mês de outubro. Ele é o maior cemitério público da capital pernambucana e conta agora com mais 498 catacumbas (gavetas) e 168 ossuários. No total, são 23 mil catacumbas e 12 mil ossuários. 

De acordo com Adriano Freitas, diretor administrativo e financeiro da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), mesmo com o serviço de expansão, ainda existe um déficit de espaços para enterro. “É um número baixo, diante do nosso número total de mais de 5 mil, esses novos espaços devem ser preenchidos por volta de 25 dias. A cultura da população ainda é sepultar, mas começa a nascer a cultura da cremação e acredito que a solução mais viável é um crematório público”, afirmou.

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No Recife, há cinco cemitérios públicos: o de Santo Amaro, o da Várzea, de Tepipió, Parque das Flores e o de Casa Amarela. Diariamente, são realizados cerca de 30 enterros nestes locais, sendo, o cemitério de Santo Amaro, o que recebe mais corpos, com 19 enterros ao dia, o da Várzea, cinco, Tejipió, três, e Casa Amarela, quatro. “Esperamos dois anos para a retirada dos ossos. Em algumas situações, permanece o corpo sem decompor, então damos um prazo de mais seis meses, um ano ou dois, a depender do caso”, explicou. 

O diretor administrativo afirma que não há espaço suficiente nos cemitérios públicos para fazer o enterro da população. “Se fizer uma conta rápida, com os cerca de 30 enterros por dia, num mês são quase mil. Em Recife, hoje temos em torno de 20 mil ossuários, não comporta todos os corpos. Há estudos que apontam a solução do crematório público como a melhor. Talvez com uma parceria público-privada. Hoje há um decreto municipal que proíbe crematório em cemitérios público”, relatou. 

Durante o dia de Finados, celebrado neste sábado (2), a Prefeitura do Recife preparou um esquema especial com missas e cultos para homenagear parentes e amigos enterrados. 

Com informações de Alexandre Cunha

Centenas de pessoas estiveram no maior cemitério público do Recife, o de Santo Amaro, para homenagear entes queridos, nesta sexta-feira (2), Dia de Finados. 

 

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Dom Saburido celebra missa em Santo Amaro

Comércio agitado no entorno do cemitério de Santo Amaro

Lanchonetes também faturam nesta sexta-feira (2)

 

 

 

Não é o só comércio de flores que está movimento nesta sexta-feira (2), Dia de Finados. Os boxes que vendem refeições no entorno do cemitério de Santo Amaro, o maior cemitério público do Recife, também estão cheios. 

A comerciante Verdilândia Pires, 53 anos, trabalha no local há mais de duas décadas vendendo almoço, tira gosto, lanches, refrigerantes e cervejas. “Hoje a gente tira, num dia, o apurado do mês todo, por isso chamei toda a família para trabalhar, filha, genro, neto”, afirmou. A comerciante espera apurar, só hoje, R$ 3 mil.

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Seu Ubiraci Guedes da Silva, 54, bobinador, esteve no cemitério acompanhado o amigo aposentado Rubens Pereira de Santos, 76, que veio trazer flores em homenagear a esposa. Depois da vista eles aproveitaram para comer e beber no box de dona Verdilândia. “Acredito que a pessoa pode beber no dia de finados. Não tem nada a ver, pois se não tivesse finados a pessoa bebia do mesmo jeito e nem por isso a gente perde o carinho por quem se foi”, disse.  

Nesta sexta-feira (2), no Dia de Finados, missas e ações irão homenagear os pernambucanos que foram perseguidos, torturados e assassinados no período da ditadura militar. As ações começam às 8h e são promovidas pela Secretaria de Direitos Humanos e Segurança cidadã (SDHSC).

A iniciativa faz parte do projeto Marcas da Memória do governo federal. Três Cemitérios – Santo Amaro, Várzea e Parque das Flores – serão marcados como locais de memória e receberão placas com o nome das vítimas que lutaram pela democracia. Ao todo, 13 pessoas incluindo homens e mulheres serão lembradas com missas a cada duas horas. 

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Confira abaixo a lista dos homenageados e locais:

Cemitério de Santo Amaro

Amaro Luiz de Carvalho (1931 – 1971)

Jarbas Pereira Marques (1948 – 1973)

Odijas Carvalho de Souza (1945 – 1971)

No Cemitério Parque das Flores

Gregório Bezerra (1900 – 1983)

Luiz  José da Cunha (1931 – 1971)

No Cemitério da Várzea

Padre Antônio Henrique Pereira Neto (1940 – 1973)

Eudaldo Gomes da Silva (1947 – 1973)

Evaldo Luiz Ferreira de Souza (1942 – 1973)

Ezequias Bezerra da Rocha (1944 - 1972)

Gildo Macedo Lacerda (1949 – 1973)

José Carlos Novaes da Mata Machado (1946 – 1973)

José  Manoel da Silva (1940 – 1973)

Pauline Philipe Reichstul (1947 – 1973)

Soledad Barret Viedma (1945 – 1973)

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O Dia de Finados é tristeza para uns e expectativa de melhoria de renda para outros. O varejo do comércio das flores é um segmento que, tradicionalmente, é beneficiado neste período. Vendedores ao redor do cemitério de Santo Amaro, um dos mais tradicionais do Recife, localizado na área central da cidade, estão otimistas. Segundo eles, as vendas devem ter um aumento de até 30% em relação ao ano passado, porque é no próprio dia do feriado que o fluxo de pessoas é grande e elas se concretizam, de fato.

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Nesta quinta-feira (1), véspera do Dia de Finados, de fato a reportagem do LeiaJá conferiu que poucas pessoas circulavam no local demonstrando alguma preocupação em já arrumar ou deixar encomendado o seu ramalhete de flores em homenagem aos mortos. Há dez anos comercializando na área, Marili da Silva, considerou o movimento desta manhã ainda muito fraco para ser véspera de um feriado de finados. “Até agora, as vendas estão baixas. Mas amanhã, que é o dia mesmo, deve melhorar", afirmou.

Para o vendedor Kaio Victor, que comercializa flores com a família há mais de 40 anos, a situação não muda. “Vendemos flores em vários pontos da cidade. Não só aqui em Santo Amaro, como também em vários outros cemitérios. Mas, o crescimento hoje não está tão grande quanto esperávamos. Vamos torcer pra amanhã aumentar. A expectativa fica entre 30 e 40% nas vendas em relação ao ano passado", afirma.

A grande pedida do público são flores do campo, rosas vermelhas e galhos do Monsenhor. Os preços variam de até R$ 1, para cada flor, e até R$ 100,00 em um buquê de rosas - a exemplo do quiosque de Manoel José de Melo, vendedor há 13 anos no local, os preços são esses. "Bem, o público presenteia muito os parentes no dia e querem flores bonitas. Tem gente que chega aqui pedindo uma flor simbólica, não muito cara, ou o contrário. Querem rosas vermelhas especiais para o dia, é o que mais sai", conta Manoel.

O corpo do compositor e poeta pernambucano, Romero Amorim, está sendo velado neste sábado (12), na capela do Cemitério de Santo Amaro, Zona Norte do Recife. O enterro acontecerá às 14h, no mesmo local. Romero Amorim morreu na tarde dessa sexta-feira (11), aos 74 anos, em decorrência de problemas respiratórios. Ele estava internado há cerca de um mês no Hospital da Unimed, no bairro da Ilha do Leite, área central do Recife.

No carnaval de 2011, Romero Amorim foi homenageado pela Comissão dos Ciclos Culturais no Polo Multicultural. O compositor foi o responsável pela criação do Encontro dos Blocos Líricos do carnaval de Pernambuco, evento que reúne as principais agremiações do estilo do Estado. Ele compôs a música “Aurora de amor” e em 2006 recebeu a Medalha do Mérito José Mariano, entregue pela Câmara Municipal do Recife. Amorim deixou três filhos.

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Na manhã desta quinta-feira (26) morreu, aos 92 anos, no Recife, o ministro aposentado do Supremo Tribunal de Federal (STF) Djaci Falcão. O corpo do ministro será velado a partir das 11h, na sede do Tribunal Regional Federal (TRF), no bairro do Recife Antigo. Já o enterro será realizado nesta sexta-feira (27), às 11h, no cemitério de Santo Amaro.

Djaci Alves Falcão é natural da Paraíba, da cidade de Monteiro. Chegou ao Recife na juventude para estudar. Formou-se na Faculdade de Direito do Recife. Atuou como juiz nas comarcas de Serrita, Triunfo, São Joaquim do Belmonte, Paulista e Recife. Djaci morou em Pernambuco até ser nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal em 1967, razão pela qual era frequentemente visto como pernambucano.

Sua aposentaria veio em 30 de janeiro de 1989 em março do mesmo ano foi homenageado pelo STF em uma sessão. Com a aposentadoria estabeleceu-se como assistente da cadeira de Direito Civil da Faculdade de Direito do Recife.

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