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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, argumentou nesta terça-feira que a mudança feita na regra de remuneração das cadernetas de poupança foi feita pelo governo para que seja possível continuar a redução do custo financeiro do País, com a diminuição das taxas de juros. "Não podemos ter qualquer obstáculo ou empecilho à continuidade da queda dos juros", afirmou em audiência pública no Congresso da Comissão Mista da Medida Provisória nº 567, que trata justamente dessa alteração.

Segundo o ministro, com a queda na Selic, os fundos de investimentos acabam ficando em desvantagem em relação à rentabilidade da poupança, gerando o risco de migração. "A poupança seria um refúgio para grandes investidores buscarem rendimento maior. Com isso teríamos um problema de engessamento das taxas de juros, haveria esse piso para a queda da Selic", explicou aos parlamentares.

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Além disso, acrescentou Mantega, o Tesouro Nacional não conseguiria colocar seus títulos no mercado para a rolagem da dívida a juros menores, pois também competiria com a caderneta. "Esse outro impedimento geral para queda dos juros seria prejudicial a toda a economia brasileira. Reduzir a taxa de juros aumenta o poder aquisitivo da população e reduz os encargos da dívida pública", completou.

Para Mantega, "a esmagadora maioria" da sociedade brasileira se beneficia com a queda das taxas de juros, inclusive os poupadores que também financiam as compras de eletrodomésticos, carros e imóveis. "Não pode haver descompasso: de um lado aplicadores ganhando taxas elevadas e de outro a economia girando a taxas menores. Não pode haver essa distorção", afirmou.

O ministro garantiu que a mudança na remuneração preserva os interesses e direitos da maioria dos poupadores, como a simplicidade dos depósitos, a rentabilidade mensal, a liquidez imediata e isenção do Imposto de Renda (IR). "A poupança continua uma aplicação segura e a mais interessante para a economia brasileira. Todas as vantagens e virtudes do instrumento continuam, só mudaram as regras de remuneração dos novos depósitos", concluiu.

Mantega disse que a poupança era e continua sendo uma das aplicações mais interessantes e seguras para os pequenos e médios poupadores, que têm condições de ter uma remuneração maior ou igual a de grandes investidores que estarão em outros instrumentos.

"Fizemos a menor mudança possível, que pudesse ser compreendida por todos. E não houve prejuízo para a população. Os direitos foram mantidos", afirmou. Segundo o ministro, depois que entrou em vigor a nova regra, houve aumento de depósitos, o que mostra que a população está satisfeita.

Simulações

Mantega apresentou simulações que mostram que, caso a Selic caia a 8% ao ano, a remuneração das cadernetas de poupança seria de 5,6%, empatada com dos fundos de investimentos, com as menores taxas de administração. Nesse cenário, acrescentou ele, os fundos com taxas de 0,5% - mais Imposto de Renda (IR) - pagariam 5,5% aos investidores.

Já os fundos com taxas de administração de 1,5% teriam remuneração de apenas 4,8% neste cenário. "Mas não estou dizendo que Selic vai cair a 8%", esclareceu ele.

Segundo Mantega, a remuneração de 70% da Selic mais TR para os novos depósitos - a partir de 4 de maio - sempre que a Selic seja igual ou menor que 8,5% foi escolhida por ter sido esse o patamar máximo de remuneração da poupança em relação à taxa básica de juros desde 2002. "Fizemos mudança clara que não traz prejuízo à população", completou.

O senador Aécio Neves (PSDB) estará no Recife nesta sexta-feira (18) para participar do Congresso Nacional do PSDB- Mulher, que será realizado na sexta-feira e no sábado (19) no Mar Hotel, em Boa Viagem, zona Sul do Recife. Com o tema “PSDB-Mulher forte, PSDB melhor”, a atividade tem como objetivo promover a capacitação das filiadas e discutir os projetos do partido para as mulheres.

Em um curto vídeo veiculado no site do partido, Aécio convida a militância e representates do PSDB para participar do encontro e diz que o partido tem “renovado seu discurso e de fortalecimento dos seus movimentos sociais”, pontua. No vídeo o senador avalia que “um PSDB forte é um PSDB que tem as mulheres cada vez mais atuantes”, finaliza.

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O PSDB pré-candidato tucano do Recife, Daniel Coelho e a secretária-geral, Terezinha Nunes acompanharão a programação do Congresso. Além das lideranças locais, também participarão do evento representes nacionais, tais com a presidente do PSDB-Mulher, Thelma de Oliveira; o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra; o deputado Bruno Araújo (PE) e a ex-governadora Yeda Crusius (RS).

Nesta sexta-feira (11) e sábado (12), será realizado o 3º Congresso Pernambucano de Empreendedorismo: Jovens e Empreendedores (CPEJE). O evento ocorrerá no teatro da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O intuito é discutir as novidades e os desafios do universo dos negócios. A UFPE fica na avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, no Recife.   

As inscrições ainda podem ser feitas no site do evento e o valor é de R$ 75 para estudantes e R$ 150 para profissionais. “Geração empreendedora: criando oportunidades e realizando sonhos” é o tema do congresso, que abordará a relevância da educação empreendedora em todas as áreas de formação.

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Os quatros blocos principais da programação são empreendedorismo; jovens e empreendedores; educação empreendedora e Leões do Norte. Alguns dos participantes são o jornalista Marcelo Tas, a finalista do reality show “O aprendiz”, Renata Tolentino, o fundador do Videolog, Edson Mackeenzy e o criador do Abril Pro Rock, Paulo André.

Veja AQUI a programação completa do congresso.

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Na noite desta quita-feira, ocorreu a abertura do 8° Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral, em homenagem ao Ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STF), Ricardo Lewandowski. O evento contou com a presença de grandes personalidades ligadas ao estudo e ensino da área jurídica.

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A abertura dos trabalhos ficou a cargo do presidente fundador do Grupo Ser Educacional, José Janguiê Diniz, que abordou temas como revoluções sociais, a formação do estado moderno com o advento da revolução francesa e a constitucionalidade. Janguiê também destacou a atuação de grandes pensadores, como John Locke, filosofo inglês que idealizou o Liberalismo, Montesquieu, iluminista que ficou famoso pelo teoria da separação dos poderes, Hobbes e Maquiavel, além outros que tinham como referencial teórico a criação do estado nação.

Também estiveram presentes na abertura o doutor honoris causa da faculdade de direito da Universidade de Lisboa e presidente da Associação Brasileira dos Constitucionalistas, Manuel Gonçalves Ferreira Filho, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Ricardo Paes Barreto, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Recife, Henrique Mariano, além de outros grandes juristas que participaram da mesa de abertura.

“Esse congresso tem como tema principal abordar o direito eleitoral moderno. A internet deve ser um dos temas mais discutidos e ajudará os juristas a ter um controle na aplicabilidade e aperfeiçoamento de um temas tão novos na jurisprudência brasileira”, comentou Paes Barreto.

Já o presidente da OAB, Henrique Mariano, destacou que o evento serve para atualizar os advogados nesta área específica. “Por abordar a lei da ficha limpa, o congresso tentar esclarecer um tema tão importante, sendo este o primeiro ano que será aplicada.” No segundo dia Henrique irá presidir, às 16h, a mesa da palestra que trata sobre a crise da democracia.

O homenageado da noite, o ministro do STF Ricardo Lewandowski, também estava previsto na programação de abertura, mas por motivos pessoais, não pode comparecer ao evento.

Estrutura - Um ambiente bastante acolhedor foi montado no Centro de Convenções de Pernambuco, onde os congressistas poderão, até o próximo sábado (12), discutir e esclarecer assuntos relacionados ao direito eleitoral, as teorias políticas, o governo civil e a legitimidade do Estado. Serão três dias de evento com diversos palestrantes abordando temas como democracia, partidos e sistemas eleitorais; registros de candidaturas e possibilidades de impugnação; lei da ficha limpa; captação ilícita de sufrágio; controle da propaganda eleitoral, entre outros.

As inscrições para o congresso custam R$500 (profissionais) e R$250 (estudantes). Para mais informações, acesse o site do congresso ou ligue para: 81 3231-1431 ou 2121-5957.

Com o intuito de debater as diretrizes do sistema eleitoral da atualidade, bem como, esclarecer as dúvidas dos eleitores sobre o tema, a Faculdade Maurício de Nassau, unidade de Recife, realizará o VIII Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral. O evento iniciará nesta quinta-feira (10) e seguirá até o sábado (12), no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções de Pernambuco, localizado na avenida Governador Agamenon Magalhães, no bairro de Salgadinho, em Olinda.

De acordo com a Maurício de Nassau, a conferência de abertura será nesta quinta-feira, no horário das 19h. Na ocasião, quem vai palestrar será o Ministro do Supremo Tribunal Federal e Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Enrique Ricardo Lewandowski. Outros profissionais da área também farão parte da programação do congresso, como Marcos Vinícius Furtado, presidente da comissão de legislação do conselho federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Jovaldo Nunes, presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, e Jayme Asfora, ex-presidente da OAB.

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O professor universitário, Walber Agram, destaca que a realização do congresso está sendo feita em um momento importante da legislação eleitoral. “Temos uma legislação eleitoral que sofre mudanças a cada novo ano eleitoral. Trabalhar essas modificações em um ambiente propício para o debate acadêmico é a melhor forma de esclarecer dúvidas dos eleitores”, comenta.

As inscrições devem ser feitas através da página virtual da Maurício de Nassau, ou pelo telefone (81) 3231-1431, até o dia do evento. O investimento para estudantes é de R$ 250 e para profissionais é de R$ 500.   

A reforma administrativa do Senado foi rejeitada nesta quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), inviabilizando o trabalho iniciado há três anos para tornar a Casa mais eficiente e menos sujeita ao apadrinhamento no preenchimento de cargos comissionados e terceirizados. Foram colocados em votação tanto o relatório do senador Benedito de Lira (PP-AL) quanto o voto em separado do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), mas ambos foram derrubados. O primeiro teve nove votos contrários e sete favoráveis, e o segundo foi rejeitado por falta de quórum.

"O que aconteceu aqui é uma situação irreal", constatou Ferraço. O orçamento do ano passado do Senado foi de R$ 3,3 bilhões. As despesas se concentram sobretudo no pagamento de pensões e aposentadoria e no salário dos 3.138 servidores efetivos e 3.106 comissionados. O menor salário de servidores de quadro supera a casa dos R$ 10 mil e, não raro, o favorecido não tem nenhum tipo de qualificação. O "sepultamento" da reforma foi aplaudido por servidores que se encontravam na CCJ.

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Na sua quinta e atual gestão, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tem apresentado as mudanças na máquina administrativa da Casa com o objetivo dar transparência e integridade no comando da instituição. A reforma foi iniciada em 2009, após o jornal O Estado de S. Paulo divulgar uma série de reportagens sobre o uso de atos secretos para nomear parentes e amigos e outros desmandos.

Os pareceres de Lira e de Ferraço coincidiam ao determinar a redução de 30% nos contratos de terceirização. O parecer de Ferraço avançava mais na redução de servidores comissionados, ao prever o limite de 25 deles nos gabinetes. O número hoje, com o desmembramento de salários, pode chegar a 79 comissionados por senador. Pelas contas de Ferraço, somados, efetivos e de confiança, a média hoje aponta a existência de 77 servidores para cada um dos 81 senadores. Já o relatório de Benedito de Lira, previa o limite de até 55 comissionados por gabinete.

Os senadores divergem quanto ao futuro da reforma administrativa. Benedito de Lira entende que a proposta "está morta". "Não tem mais reforma, fica tudo como está", constata. "O Senado não quer essas coisas, tanto que 90% da comissão não veio votar". Já o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) acredita que caberá à Mesa Diretora dar a palavra final. Ele prevê que, como não é terminativo, o texto terá de ser votado no plenário e com isso sobreviver à decisão dos integrantes da CCJ. "A rejeição tem de ser examinada no plenário", afirmou. Na sua opinião, o resultado da votação na comissão foi "surpreendente e questionável".

Estão abertas as inscrições para o 3º Congresso Pernambucano de Empreendedorismo: Jovens e Empreendedores (CPEJE), que será realizado nos dias 11 e 12 de maio, no teatro da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Recife. Os interessados em debater as novidades e desafios do mundo dos negócios devem se inscrever no site do evento.

As inscrições para o primeiro lote já estão esgotadas, mas os candidatos ainda tem as oportunidades do segundo lote promocional até o dia 20 de abril, que custam R$ 65 (estudante) e R$ 130 (profissional).

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O Congresso, que tem como tema “geração empreendedora: criando oportunidades e realizando sonhos”, também vai abordar a importância da educação empreendedora em todas as áreas de formação. A programação é dividida em quatro blocos principais: empreendedorismo; jovens e empreendedores; educação empreendedora e Leões do Norte. Os palestrantes são de todas as partes do Brasil, com nomes de destaque no mercado. Entre eles, o jornalista Marcelo Tas, a finalista do reality show “O aprendiz”, Renata Tolentino, o fundador do Videolog, Edson Mackeenzy e o criador do Abril Pro Rock, Paulo André.

Serviço

Preços:
2º Lote- 01/04 até 20/04: R$ 65,00(estudante)  R$ 130,00 (profissional)
3º Lote - 21/04 até 30/04: R$ 75,00(estudante)  R$ 150 (profissional)
4º Lote - 1/05 até 10/05: R$ 85,00(estudante)  R$ 170,00 (profissional)
Inscrições:  http://www.cpeje.com.br/

Por Samara Loppes

A presidente Dilma Rousseff reagiu hoje, em entrevista, em Nova Délhi, ao ser questionada se venceu a guerra com o Congresso Nacional, com a aprovação, ontem, do Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais (Funpresp) e da Lei Geral da Copa. "Eu não venci guerra nenhuma", desabafou.

A presidente repetiu a tese de que não existe crise com o Congresso, mas sim uma coalizão de forças, que precisa de ajuste permanente, e que a crise é invenção da imprensa. "Uma parte disso vocês é que criam, né, gente. Vocês criam e o que é que eu posso fazer? Vocês chegam à conclusão que tem uma crise e depois têm de resolver como é que ela desapareceu. Aí vem as hipóteses."

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Dilma só soube hoje pela manhã (Nova Délhi tem fuso de oito horas e meia à frente do Brasil) do resultado das votações no Congresso Nacional. De acordo com interlocutores, a presidente estava certa que os textos seriam aprovados. Segundo auxiliares palacianos, a presidente considera que fez um ajuste na sua margem de negociação com o Congresso. Para o governo, a presidente conseguiu estabelecer "um novo patamar" de relação com o Congresso Nacional.

A medida provisória 562, editada pela presidente Dilma Rousseff na última terça-feira, será a primeira a tramitar de acordo as normas constitucionais, cumprindo determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) de que Câmara e Senado submetam primeiramente as MPs a comissões mistas encarregadas de avaliar a urgência e relevância do tema. Publicada no Diário Oficial na última quarta-feira, a MP 562 prevê o repasse de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para as instituições comunitárias que atuam na educação rural.

Hoje, na presidência da sessão do plenário, a senadora Ana Amélia (PP-RS) leu os nomes dos 13 senadores que integrarão a comissão mista. O prazo para análise da proposta na Câmara dos Deputados termina no dia 17 de abril, cabendo ao Senado examiná-la no período de 18 de abril a 1º de maio.

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A dificuldade de encontrar parlamentares para compor as comissões mista parece ter terminado depois da ordem do STF. A prova é que a comissão da MP 562 será formada, entre outros, pelos líderes do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA); do governo, José Pimentel (CE); do PSDB, Álvaro Dias (PR); do PR, Blairo Maggi (MT); do PTB, Gim Argello (DF); do PSB, Lídice da Mata (BA); do PDT, Acir Gurgacz (RO); e do PSOL, Randolfe Rodrigues (AP).

No último dia 7, o STF considerou inconstitucional a MP 366/2007, que criou o Instituto Chico Mendes, ao constatar que a proposta não tinha sido examinada por uma comissão mista. Logo depois, no entanto, o Supremo revisou a decisão, pois o mesmo problema envolvia mais de 400 de MPs, que corriam o risco de ser anuladas. O STF optou, então, que a partir daquele momento fosse cumprida a regra de que as MPs sejam obrigatoriamente submetidas a uma comissão mista, para depois seguirem ao plenário.

Não é de hoje que o empreendedorismo vem trazendo bons resultados para a economia e o desenvolvimento social dos países. E com o objetivo de destacar o universo empreendedor como uma alternativa concreta, será realizada a 3ª edição do Congresso Pernambucano de Empreendedorismo – Jovens e Empreendedores (CPEJE).

O evento será nos dias 11 e 12 de maio, no Teatro da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Dentre os palestrantes, estão o jornalista Marcelo Tas, o professor Silvio Meira, o criador do Abri Pro Rock Paulo André, entre outros. As inscrições devem ser realizadas pelo site do congresso, e os valores são os seguintes: R$ 55 (estudante) e R$ 110 (profissionais). Os valores são para o primeiro lote de ingressos.

A UFPE fica na avenida Professor Moraes Rêgo, 1235, no bairro da Cidade Universitária, no Recife.





A votação da Lei Geral da Copa na Câmara foi adiada para a próxima semana, mesmo depois de o governo apoiar a retirada da permissão da venda de bebidas alcoólicas, tema mais polêmico do projeto. Além da mudança do texto, contribuíram para o adiamento a troca na liderança do governo e a exigência de deputados ruralistas de que o Código Florestal tivesse precedência na votação.

Com isso, a presidente Dilma Rousseff receberá o presidente da Fifa, Joseph Blatter, sem ter a lei aprovada e ainda sob a efervescência do debate sobre a venda de bebidas. A entidade quer a liberação por ter uma cervejaria entre seus patrocinadores.

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A reviravolta em relação às bebidas alcoólicas gerou surpresa até no relator do projeto, deputado Vicente Cândido (PT-SP). "Eu estou surpreso e o Aldo Rebelo (ministro do Esporte) também", disse o deputado após a reunião de líderes que discutiu o tema. Nessa reunião, técnicos da Secretaria de Relações Institucionais e da Casa Civil informaram aos deputados não haver "compromisso formal" do governo com a Fifa para permitir a venda de bebidas.

O líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), telefonou para a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann para confirmar essa informação. Diante disso, os líderes da base decidiram que não apoiariam o texto do relator propondo a liberação. "É um problema de relação comercial da Fifa", resumiu o líder do PT, Jilmar Tatto (SP).

Isolado, Cândido disse que vai alterar seu parecer retomando o texto original do governo nesse ponto. Ele ressalta, porém, que esta redação vinda originalmente do Palácio do Planalto suspendia o artigo do Estatuto do Torcedor que proíbe "entrar e permanecer" com bebidas nos estádios. Técnicos do governo, porém, argumentam que o Estatuto não proíbe o comércio dentro das arenas e que essa supressão seria desnecessária.

Com a nova posição, o governo joga a responsabilidade da venda de bebidas para os Estados e municípios, com quem a Fifa poderá negociar diretamente a permissão de venda. "Ainda há possibilidade de cada unidade da federação fazer o acordo com a Fifa", disse Chinaglia.

A destituição do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) da liderança do governo pela presidente Dilma Rousseff provocou três efeitos imediatos: a suspensão das votações de hoje na Câmara, ou mesmo de toda a semana, acirramento na disputa na bancada do PT entre os grupos de Vaccarezza e do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e a desconfiança do PMDB sobre o acordo de eleger o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) presidente da Câmara em 2013.

A saída de Vaccarezza surpreendeu deputados aliados de Dilma e da oposição. Não que o líder não estivesse na mira, desde o ano passado, de rumores de que deixaria o cargo. Aliados de Vaccarezza apontam a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT-SC), como a principal articuladora por sua saída junto ao Palácio do Planalto. No entanto, a troca não era esperada para hoje.

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Interlocutores do Palácio do Planalto na Câmara afirmam que a mudança dos líderes, Vaccarezza e Romero Jucá (PMDB-RR), que deixou a liderança do governo no Senado, foi precipitada por uma inconfidência do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Dilma se reuniu com Renan para dizer que trocaria Jucá pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM) no final da tarde de ontem. Sem pedir segredo, Renan chegou ao Senado e anunciou a mudança e teria contado ainda sobre a saída de Vaccarezza. A presidente pretendia esperar a definição do substituto de Vaccarezza antes de destituí-lo.

Ainda surpresos, deputados aguardam a confirmação do nome do líder do governo. O PMDB, no entanto, já se antecipou em críticas quanto à eventual escolha do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). "Se escolher Arlindo Chinaglia, estará caracterizado um movimento da presidente contra o PMDB", disse um deputado peemedebista. Esse entendimento leva em conta que Chinaglia seria o nome do governo para suceder Marco Maia em 2013, em detrimento do acordo entre PT e PMDB de eleger Henrique Alves. Na liderança, Chinaglia poderia pavimentar sua candidatura.

A cúpula do PMDB ainda não digeriu a troca de Jucá por um senador considerado "independente" ou "dissidente", dependendo do tom de desagrado do peemedebista que faz a referência. Na insegurança de votar e com a dispersão da base, o presidente da Câmara cancelou a reunião de líderes para tratar da pauta que estava marcada para a tarde hoje. O acerto anterior era de que os deputados votariam nesta semana o projeto do Código Florestal. Como o governo não concorda com a possibilidade de alteração do texto aprovado pelos senadores, a paralisia foi conveniente ao Palácio do Planalto.

Empenhada em dissipar a tensão que tem marcado seu relacionamento com a base de apoio do governo no Congresso, a presidente Dilma Rousseff aproveitará hoje visita ao Senado para fazer um discurso de reconciliação política. Na sessão solene em homenagem ao Dia da Mulher, Dilma vai dirigir afagos aos parlamentares e, apesar de sua contrariedade com os próprios aliados, destacará que o Congresso tem ajudado o governo.

Desde sua posse, em janeiro do ano passado, esta é terceira vez que a presidente irá ao Congresso. Dilma não gosta do varejo da política nem de negociar cargos e emendas parlamentares, mas decidiu fazer um gesto após a rebelião, liderada pelo PMDB, que resultou no veto à recondução de Bernardo Figueiredo para o comando da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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A ida de Dilma ao plenário do Senado, onde ela receberá o prêmio Mulher Cidadã Bertha Lutz, ocorre no mesmo dia do depoimento do ministro da Fazenda, Guido Mantega, à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

O tom do discurso de Dilma no Senado foi decidido após várias conversas que ela teve, nos últimos dias, com pesos-pesados do PMDB, partido que não esconde a insatisfação com o avanço do PT sobre cargos no governo. A lista dos interlocutores com quem Dilma se aconselhou incluiu o vice-presidente Michel Temer e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Todos foram unânimes em dizer a ela que era preciso "ouvir" mais os aliados e fazer um gesto, se não quisesse sofrer novas derrotas. Foi com receio de novo revés que o Planalto adiou na semana passada, por tempo indeterminado, a votação do Código Florestal na Câmara.

Chegar à prefeitura da maior cidade do país representou um fato histórico para o Brasil e, para Luiza Erundina, uma ousadia a mais uma em sua vida. “Naquela ocasião ajudou, embora tenha trazido muito preconceito. Mulher, nordestina, de esquerda, do PT, ousar ser prefeita derrotando os caciques da política paulistana. Eu costumo dizer: só faltava ser negra pra ter completado o quadro”, comenta a hoje deputada federal pelo PSB.

“Aí era melhor, porque eu tinha mais uma razão porque lutar”, destacou a deputada ao se referir ao único preconceito que não sentiu na vida, o racial. “Porque a luta é ideológica, ela é cultural. Mais que uma luta do poder pelo poder. É uma luta por valores, por concepções. Não foi fácil naquela ocasião, mas valeu a pena. Eu faria tudo de novo”, destacou.

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Erundina assumiu a prefeitura de São Paulo em 1988. Ela considera que conseguiu imprimir uma marca de sensibilidade em sua administração. “Acho que a mulher tem mais sensibilidade para mudar a forma de exercer o poder, e essa é a nossa tarefa. Não é só disputar e conquistar poder. É transformar a forma de exercer o poder, senão reproduz o modelo machista, patriarcal, autoritário, centralizador. E o que é que muda? Nada.”

Hoje, na Câmara dos Deputados, exercendo seu quarto mandato, Erundina é autora do projeto que tem por objetivo garantir metade das cadeiras de direção da Câmara e do Senado para mulheres. Ela é uma das parlamentares mais combativas da sub-representação das mulheres no Parlamento brasileiro.“A nossa representação no Congresso Brasileiro é uma vergonha.”

Erundina, no entanto, não acredita que o preconceito de gênero seja a única barreira para a ascensão das mulheres. Em sua opinião, essa baixa participação é fruto da cultura machista dominante no Brasil. “Nós, mulheres, não somos instadas, orientadas e estimuladas desde criança, adolescente, de jovens, a ocuparmos os espaços públicos, como os meninos já o fazem por estimulo da própria família, do ambiente, da comunidade. E nós incorporamos esse papel secundário nosso na sociedade. É como se o poder fosse para os homens e nós não fôssemos capazes de disputar e de exercer o poder”, observou.

“Às vezes até subliminarmente: votamos em homens porque não queremos reconhecer nossa impotência, nossa pretensa impotência, nossa pretensa incapacidade, nossa inferioridade em relação aos homens. Portanto, há uma carga cultural, educacional, social muito forte para se romper.”

Nesse contexto, a reforma política, na opinião da deputada, é primordial não só para alterar as regras eleitorais, mas para a organização dos partidos e das práticas políticas, para a transparência e a forma como os agrupamentos políticos funcionam. “Não tenho dúvida de que a barreira maior de integração de inclusão da mulher na sociedade brasileira é o acesso ao poder”, enfatizou Erundina.

A presidente Cristina Kirchner inaugurou nesta quinta-feira as sessões no Congresso Nacional Argentino com um balanço do governo desde 2003, quando assumiu o lugar de seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, morto em outubro de 2010. Vestida com o habitual luto, a presidente iniciou o discurso citando a presença do juiz espanhol Baltasar Garzón, acompanhado pelas Avós e Mães de Praça de maio, históricas organizações de defesa de Direitos Humanos no país.

Com as galerias repletas de militantes do grupo de jovens La Cámpora, liderado pelo filho Máximo Kirchner, e outros movimentos populares de apoio ao governo, Cristina foi fortemente aplaudida em cada um dos temas abordados em seu discurso. Ao destacar as vitórias de sua administração na economia, a presidente preferiu usar números do Fundo Monetário Internacional (FMI), da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal) e G-20 porque, segundo ela, "alguns confiam mais nesses indicadores do que nos argentinos".

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"Desde 2003, tivemos um dos maiores crescimentos econômicos que há na memória. Depois da Índia e China, a Argentina foi o país que mais cresceu nesses anos", disse Cristina. Também comparou a evolução do PIB nos últimos 40 anos. "A média de crescimento econômico da Argentina destes anos foi de 7,9%, o que coloca a Argentina com o processo econômico mais importante da região", ressaltou.

Mencionando dados do FMI, a presidente disse que o "crescimento do PIB em relação ao poder aquisitivo de um dólar em cada país, considerando a cotação do câmbio, em 2003 era de US$ 8.700 mil e hoje é de US$ 17.366 mil per capita". Os resultados, segundo ela, não vieram por ventos externos favoráveis, mas pela política econômica consistente. Sempre citando números, a presidente repassou cada um dos setores produtivos do país e áreas do governo. E defendeu a criticada política de subsídios que, segundo ela, foi uma das responsáveis pelo "desenvolvimento e crescimento dos argentinos e de inúmeras empresas".

"O crescimento da Argentina se explica a partir de um modelo de desenvolvimento que fez do consumo popular e a distribuição de renda suas principais bandeiras, que nos permitiu crescer", afirmou. A presidente também se gabou de não precisar de financiamentos externos para sustentar a economia e mencionou a legislação de 2005 que "impede a chegada ao país de capitais financeiros especulativos, que evita saltos monetários que não temos tido, à margem do sistema de flutuação administrada do câmbio que temos tido com sucesso".

Negociadores do Congresso dos EUA chegaram a um acordo, na noite de ontem, sobre a prorrogação do corte de impostos da folha de pagamento até o final do ano. O entendimento também estende os benefícios aos desempregados e evita um corte acentuado nos honorários médicos da Medicare.

O acordo, fechado após um longo e tenso debate, só foi possível graças a uma importante concessão feita pelos republicanos, que concordaram em estender o desconto do imposto sem exigir, em contrapartida, cortes nos gastos do governo democrata. Sem um acordo, os impostos sobre a folha de pagamento iriam subir no dia 1º de março para 160 milhões de trabalhadores norte-americanos.

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O entendimento no Legislativo representa uma vitória para o presidente Barack Obama e seus colegas democratas, que defendem que a redução de impostos da folha de pagamento é uma medida de emergência para apoiar a recuperação econômica. O acordo também melhora a imagem dos democratas perante a opinião pública, posicionando-os como campeões da classe média.

Deputados de diversos partidos recorreram e a polêmica Lei da Palmada terá de passar por votação no plenário da Câmara antes de seguir para o Senado. A proposta que proíbe os pais de aplicar castigos físicos nos filhos foi aprovada em dezembro passado por uma comissão especial em caráter conclusivo e poderia seguir diretamente para a outra casa. Na semana passada, porém, seis recursos foram apresentados, todos com as 51 assinaturas necessárias e o plenário da Câmara terá de votar a matéria.

O projeto altera o Estatuto da Criança e do Adolescente e prevê multa de 3 a 20 salários mínimos para médicos, professores e agentes públicos que não denunciarem castigos físicos, maus-tratos e tratamento cruel. Enviado ao Congresso ainda pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a proposta conta com o apoio do Palácio do Planalto. A principal polêmica levantada pelos deputados contrários à proposta é se a o projeto não significaria uma intromissão do Estado na educação dada pelos pais aos filhos.

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"Não pode ser concedida ao Estado a prerrogativa de ingerência desmedida nos lares brasileiros", argumenta o deputado Augusto Coutinho (DEM-PE) em um dos responsáveis pelos recursos. "Trata-se de assunto polêmico, com entendimento não pacificado pela sociedade, no qual o Estado poderá intervir na dinâmica procedimental para que a família exerça sua autoridade com fins educativos, ainda que de forma moderada", diz Jair Bolsonaro (PP-RJ) em outro recurso.

Nem todos os parlamentares que pediram a votação em plenário são contrários a lei. Alguns deles desejam fazer alterações na proposta aprovada pela comissão. Paulo Freire (PR-SP) e Marcos Rogério (PDT-RO) querem retirar do texto a expressão "sofrimento" da definição de que castigo físico é "ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em sofrimento e/ou lesão à criança ou adolescente".

A relatora da proposta, Teresa Surita (PMDB-RR), atribuiu os recursos a "falta de informação" dos parlamentares. "Tenho a impressão que as pessoas não leram o processo. O que precisa ficar claro é que bater não educa". A deputada reclamou ainda da resistência dos deputados quanto à palavra "sofrimento" no texto. "Ninguém quer que alguém sofra, mas as pessoas tentam evitar que isso esteja na lei, é contraditório. É preocupante a necessidade de autorização que as pessoas querem para bater nas crianças".

O presidente americano, Barack Obama, pediu para o Congresso dos Estados Unidos aprovar o seu mais recente plano para habitação como forma de estimular a economia ao permitir que os proprietários de imóveis possam refinanciar suas hipotecas. O apelo do presidente foi feito durante a transmissão de seu discurso semanal de rádio.

Obama disse que o mercado imobiliário tem sido o maior obstáculo para a recuperação da economia americana. Ele afirmou que o seu plano mais recente poderá ajudar os proprietários de imóveis a economizar cerca de US$ 3 mil por ano. O plano, segundo ele, seria financiado com uma "pequena taxa que incidiria sobre as maiores instituições financeiras".

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O presidente anunciou o seu plano no início da semana passado. O plano foi recebido com ceticismo pelos parlamentares republicanos no Congresso, os quais questionam como esse plano funcionaria se os esforços anteriores do governo nesse sentido fracassaram. Obama reconheceu que os seus esforços anteriores "não ajudaram o número de pessoas que havíamos esperado".

Consertar o mercado imobiliário é visto como fundamental para recuperar a economia, e o presidente Obama disse que ele precisa que o Congresso americano aprove esse plano. As informações são da Dow Jones.

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou que ações tomadas pela presidente Dilma Rousseff no combate a corrupção são mais importantes do que a ausência do tema na mensagem presidencial enviada ao Congresso Nacional. Mais um ministro acusado de corrupção, Mário Negromonte, deixou o cargo hoje.

"É melhor fazer do que, em determinadas situações, falar. A presidente tem colocado de forma sempre clara que não é meta, é responsabilidade e compromisso com a boa aplicação do dinheiro público", disse Ideli.

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Ela destacou o afastamento de servidores como uma prova de que o governo está combatendo a corrupção. "Mais do que falar, são as ações. As mudanças têm sido executadas. As estatísticas mostram que no ano passado a punição a servidores que cometeram (irregularidades) foi muito significativa", disse.

Em depoimento na comissão representativa do Congresso Nacional, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, afirmou ter sido "técnica" a decisão de repasse de recursos para prevenção a desastres em Pernambuco. O Estado de S.Paulo mostrou que a pasta concentrou no Estado do ministro 90% dos recursos destinados a essa área.

"Quero afirmar que a decisão tomada foi em avaliação técnica, de forma correta, adequada para poder remediar situação recorrente e que causou prejuízos bilionários", afirmou o ministro.

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Para defender a construção de barragens em Pernambuco, destacou que o governo do Estado está entrando com metade dos recursos e que houve aprovação do Grupo Executivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Bezerra destacou números da defesa civil para mostrar que outros Estados também receberam recursos da área. Usou para sustentar sua argumentação o volume empenhado, que é quando o governo autoriza fazer uma obra e não quando efetivamente entrega o recurso. Neste critério, dos R$ 218 milhões destinados à prevenção, foram direcionados R$ 98 milhões para Pernambuco, R$ 40 milhões para São Paulo, R$ 16 milhões para Espírito Santo e o restante para outras unidades da federação.

Afirmou que foram recebidos 3 mil projetos na área, mas que somente 34 foram considerados aptos a receber recursos, sendo que alguns destes ainda não puderam ter dinheiro efetivamente liberados.

Falou ainda em números totais de empenho dentro da Defesa Civil para dizer que o Rio de Janeiro foi quem mais recebeu, com 20% dos recursos. Santa Catarina ficou com 17%, Pernambuco com 16% e São Paulo com 8%.

O ministro falou ainda rapidamente sobre o exercício da presidência da Codevasf por seu irmão, Clementino Coelho. Usou novamente o argumento de que a situação se sustentou no estatuto da empresa, mas não esclareceu porque Clementino perdeu até o cargo de diretor após o Estado ter revelado o caso.

O ministro tentou ainda reduzir a responsabilidade da Integração Nacional em relação a prevenção de desastres. Afirmou que a pasta só tem 12% da verba destinada a área e ressaltou algumas vezes que cabe ao ministério das Cidades o maior montante de recursos.

Concluiu sua apresentação inicial destacando sua atuação política como prefeito de Petrolina (PE), deputado e secretário estadual. Disse nunca ter tido uma conta rejeitada por órgãos de controle, mas não respondeu sobre as ações que o Ministério Público Federal de Pernambuco move contra ele.

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