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Policiais da pequena cidade italiana de Bojano, localizada na região sul da Itália, libertaram uma mulher que foi escrava da família por 22 anos, anunciaram as autoridades da província de Campobasso nesta segunda-feira (12).

Em entrevista à ANSA, o comandante da polícia local, Edgard Pica, informou que a mulher - que tem 67 anos atualmente - foi libertada na última semana e que, desde então, telefona diariamente para os agentes para agradecer por ter sido retirada da residência.

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"Ela falou só quando entendeu que nós não a levaríamos mais de volta àquela casa. Se sentiu livre e, naquele momento, contou tudo que sofreu nesses anos e também assinou o processo legal", disse o comandante.

Conforme os relatos, tudo começou em 1995 quando a mulher ficou viúva e, para não viver sozinha, aceitou o convite de um irmão para morar com ele na casa que era dos pais. O homem morava no local com sua esposa. No início, ela ficou no quarto dos genitores e viveu em tranquilidade, mas pouco a pouco, a situação foi se deteriorando.

Pouco tempo depois, a mulher foi obrigada a ir para um quarto construído para ela ao lado de um galpão, que não tinha sistema de aquecimento. A construção tinha apenas como ser trancada pelo lado de fora e, assim, ela era impedida de deixar o local se os parentes não estivessem na residência.

Por anos, não recebeu cuidados médicos e ia esporadicamente a uma cabeleireira sob supervisão da cunhada. No mais, ela não podia sequer ir ao cemitério visitar o túmulo do marido ou conversar com os vizinhos.

Durante esse período, foi vítima de agressões físicas e psicológicas e contou que só podia tomar banho em um tanque no galpão uma vez ao mês. Ela ainda não podia usar o banheiro da residência.

No entanto, há alguns meses, uma denúncia chegou à polícia local, que começou a investigar o caso. Os agentes inclusive usaram um sobrevoo na área da residência para verificar se havia alguém morando ao lado da casa. Na última semana, a mulher foi levada para a delegacia, onde foi acompanhada por um consultor jurídico indicado pela Procuradoria de Campobasso.

"A resiliência da mulher agora idosa foi colocada à prova por muitos anos, mas ela conseguiu suportar as gravíssimas violações sofridas, como a perda da liberdade pessoal, de falar e de autocuidar, mostrando um desejo de viver tal e de sair dessa situação que a fez buscar todas as chances de pedir ajuda, com tentativas que ficaram tempo demais sem serem escutadas", acrescentou o chefe da polícia.

O irmão e a cunhada vão responder em liberdade pelos crimes de maus-tratos e de sequestro. O casal tem filhos que não moram no local e que, no momento, são considerados estranhos ao caso.

Da Ansa

A 12ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão que condenou um homem por discriminação racial contra a cunhada. Conforme os autos, em agosto de 2015, o acusado, em meio a um desentendimento familiar, discriminou a esposa de seu irmão ao fazer gestos e dizer que, por causa de sua cor, ela não deveria estar na família.

Em votação unânime, foi mantida a sentença de um ano de reclusão, em regime inicial aberto, e multa. A pena privativa de liberdade foi substituída por restritiva de direitos, consistente na prestação pecuniária em favor de associação beneficente, no valor de um salário mínimo.

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A desembargadora Angélica de Almeida considerou em seu voto que foi "comprovado devidamente que o apelante se valeu de expressões e gestos discriminatórios, de cunho racista, que, para além de atingir a ofendida, têm conotação de exclusão, segregação. Então casada com o irmão do apelante, há vários anos, o apelante assacou assertivas que, em razão da diversidade da cor da pele, davam como indevida e indigna a condição da ofendida em fazer parte da família."

"Nossa Constituição Federal traz entre os princípios integrantes do Estado Brasileiro a tutela da dignidade da pessoa humana; estabelece que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, assegurada entre outros bens fundamentais, a igualdade", afirmou a relatora.

A Polícia Civil procura Adriana de Lima Conceição, de 27 anos, acusada de matar a cunhada Eva Munike dos Santos Caetano, 19, que estava grávida de três meses. O crime ocorreu no município de São João, no Agreste de Pernambuco, na tarde da segunda-feira (19).

Segundo a polícia, Adriana foi até a casa da cunhada e houve uma discussão. A suspeita teria desferido vários golpes de faca na vítima.

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Após o homicídio, Adriana deixou o local e continua foragida até o momento. Não há informações sobre a motivação do crime.

 

Brumar está mesmo de volta e isso não tem mais como negar. Mesmo que nem Neymar nem Bruna Marquezine tenha tornado isso oficial, os dois já deram várias pistas que reataram e que as coisas estão ficando mesmo sérias.

Agora, Diogo Canto, amigo de Neymar postou uma foto em que aparece ao lado da morena e brincou com a situação: Fazendo a segurança... fazer o que né Bruna Marquezine? De olho na cunhada.

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Os dois se encontraram em um evento que aconteceu no Rio de Janeiro na madrugada da última sexta-feira (13). Para curtir a noite, a atriz apareceu usando um look sensual, com uma blusa transparente e uma saia jeans.

Após ter sido baleada em uma tentativa de assassinato contra a apresentadora Ana Hickmann, sua cunhada, Giovana Oliveira, recebeu alta do hospital onde estava internada nesta quinta-feira (2). 

Em sua conta oficial no Instagram, a parente e assessora da ex-modelo agradeceu a ao cabeleireiro Júlio Figueiredo, que a levou para o hospital após o ataque. “Não tenho palavras pra agradecer ao Julio, um anjo da guarda, que salvou a minha vida me tirando daquele hotel”, escreveu na publicação.

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Além do agradecimento especial, Giovana também reconheceu as mensagens positivas que recebeu durante a recuperação no hospital. “Muito obrigada a Deus, meu marido, minha família, amigos e todas as mensagens, orações e energias positivas que foram enviadas, certamente foram fundamentais pra minha rápida melhora”, disse na postagem.

Segundo a assessora, o próximo passo é de recuperação em casa. Os populares que acompanharam a evolução da história após o ataque comemoraram a saída de Giovana do hospital. 

Confira a publicação da cunhada de Ana Hickmann:

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A defesa da cunhada de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, Marice Corrêa Lima, apresentou à Justiça Federal nesta semana dois documentos para comprovar que os R$ 240 mil que entraram em sua conta, em 2011, e serviram para a compra de um apartamento, no Guarujá, teve como origem uma indenização paga pelo partido a título de compensação por ter seu nome associado ao escândalo do mensalão, seis anos antes.

Para a força-tarefa da Lava Jato há indícios de que o valor possa ter origem ilícita e serviu para ocultar o patrimônio de Vaccari. Além das supostas relações com o esquema de corrupção e propina da Petrobras, há ainda suspeitas de que o negócio tenha elo com outro escândalo que orbita membros do PT - o caso Bancoop, em que o ex-tesoureiro é réu num rombo de R$ 100 milhões.

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Um dos documentos entregues aos investigadores da Lava Jato é a cópia de um "Termo de Acordo Indenizatório", assinado por Marice e pelo advogado e ex-deputado federal do PT Luiz Eduardo Greenhalgh, do dia 25 de fevereiro de 2011.

Acerto entre partes

No termo entregue pelo criminalista Claudio Pimentel, na segunda-feira à PF, Greenhalgh aparece como representante do PT. O documento acorda o pagamento de R$ 240 mil do partido para Marice a título de "indenização por danos morais e materiais e pela ruptura do contrato trabalhista e de prestação de serviços" após ela ter seu nome envolvido nas investigações do mensalão.

Os repasses deveriam ser feitos na conta bancária de Marice em uma parcela inicial de R$ 40 mil, a ser paga pelo escritório de Greenhalgh, e outras dez parcelas mensais de R$ 20 mil depositadas na última semana de cada mês na conta da cunhada de Vaccari.

O termo do acordo tem oito itens, registrados em duas folhas, subscritas por Marice e Greenhalgh, mas sem qualquer registro formal ou timbre. O item 7 estipula que "renunciam as partes neste ano ao direito de oferecer qualquer medida judicial ou recurso, inclusive perante qualquer Justiça Especializada".

O nome de Marice foi citado, em 2005, no escândalo do mensalão como emissária do então tesoureiro do PT na entrega de R$ 1 milhão, em dinheiro vivo, à Coteminas - empresa do então vice-presidente José Alencar (morto em 2014).

O caso levantou suspeitas dos investigadores da Lava Jato porque a cunhada de Vaccari declarou em seu Imposto de Renda que os R$ 240 mil que entraram em seu patrimônio, no ano de 2011, tinha como origem "rendimento não tributável no item indenizações por rescisão de contrato de trabalho, PDV, acidente de trabalho ou FGTS".

Documentos posteriormente coletados na Caixa Econômica Federal mostraram que Marice "adquiriu dois contratos de empréstimo junto à instituição financeira, não mencionando nenhuma movimentação financeira na conta de FGTS" vinculada a ela.

"Em contrapartida, entre março e novembro de 2011 aparecem depósitos mensais do Escritório de Advocacia Luiz E. G. S/C no valor total de R$ 200 mil", informa documento da Lava Jato. O escritório foi identificado como do ex-deputado.

"Esse montante de R$ 200 mil associados aos diversos depósitos em espécie não identificados de valores menores, cobrem os R$ 240 mil supostamente recebidos de indenização do FGTS", sustenta o Ministério Público Federal.

Presa pela Polícia Federal - e já liberada -, Marice foi questionada em depoimento sobre as aparentes contradições identificadas pela Receita Federal e confirmou que o dinheiro tinha como origem um acordo extraoficial com o PT, intermediado por Greenhalgh. Na ocasião, a Lava Jato determinou que ela entregasse documentos que pudessem comprovar a operação.

Vaccari está preso preventivamente em Curitiba - sede dos processos da Lava Jato - acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Marice foi presa cautelarmente, mas foi libertada por decisão do juiz federal Sérgio Moro.

Pedido de Vaccari

O outro documento apresentado por Marice aos investigadores da Lava Jato é uma carta assinada pelo então tesoureiro do partido, seu cunhado João Vaccari, em papel timbrado do PT, encaminhada a Greenhalgh.

Nela, Vaccari - sem citar que tratava-se de sua cunhada - pede que seja feito um acerto com Marice, apresentada como ex-funcionária do PT para evitar danos na Justiça e mesmo no processo eleitoral.

"Me parece que o mais aconselhável é pedir a sua intervenção no caso, como advogado, para iniciar diálogo e chegar a um acordo, a fim de se evitar qualquer tipo de ação reparatória, de natureza civil ou trabalhista, contra o Partido, especialmente que reflita no processo eleitoral", registra a carta.

A recomendação foi feita após ele relatar as investidas de Marice solicitando reparação ao PT pela citação no mensalão que causado, "diversos constrangimentos pessoais, familiares e profissionais".

O documento, apesar de estar em papel timbrado comum do PT, não tem registro interno do partido com numeração, nem validação formal em cartório. Nele, Vaccari explica que "a ex-funcionária" trabalhou na coordenação administrativa do PT entre fevereiro de 2003 e dezembro de 2005.

Ao final da carta, Vaccari pede que Greenhalgh "inicie diálogo profissional com a mesma a fim de solucionar essa pendência, objetivando acordo e conciliação".

Defesa

Marice Corrêa Lima nega qualquer irregularidade e diz que todo seu patrimônio é legal e está espelhado em suas declarações feitas para a Receita Federal.

Procurado, Greenhalgh não foi encontrado nem retornou aos pedidos. Desde que foi descoberto o pagamento, há um mês, o ex-deputado não se pronunciou sobre o assunto.

O PT também não se pronunciou oficialmente sobre o pagamento feito à Marice.

A cunhada de João Vaccari Neto, Marice Correa Lima, disse em depoimento aos investigadores da Lava Jato que foi uma indenização de R$ 240 mil paga pelo PT por causa do escândalo do mensalão que cobriu o valor desembolsado na compra de um apartamento em construção no Guarujá, no litoral paulista, em 2011.

O imóvel foi adquirido por ela da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) - fundada por um núcleo do PT nos anos 1990 e que teve Vaccari como dirigente.

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O apartamento - declarado por R$ 200 mil na compra, em 2011 - foi devolvido um ano depois para a incorporadora da obra e rendeu a Marice um crédito de R$ 432 mil, registra análise de inteligência da Receita Federal. A empresa que pagou o valor é a OAS - uma das 16 empreiteiras acusadas de cartel e corrupção na Petrobrás. Em 2014, o imóvel foi vendido pela empreiteira por R$ 337 mil.

Tanto a origem do dinheiro da compra, como o lucro de mais de 100% na venda, um ano depois, são considerados supostas operações fraudulentas de ocultação patrimonial e lavagem de dinheiro de Vaccari, via Marice.

Os procuradores da República e a PF suspeitam que o negócio "serviu para ocultar e dissimular a origem ilícita dos recursos, tratando-se de possível vantagem indevida paga pela OAS a João Vaccari Neto".

Mensalão

Em depoimento prestado à Polícia Federal no dia 20 a cunhada de Vaccari disse que fechou com o PT um acordo para o pagamento de R$ 240 mil por seu nome ter sido citado no escândalo do mensalão, em 2005. Na época, Marice era coordenadora administrativa do partido, que efetuou um pagamento de R$ 1 milhão, em espécie, à Coteminas - empresa do então vice-presidente José Alencar.

A maior parte desse dinheiro, R$ 200 mil, entrou na conta de Marice, em pagamentos feitos entre março e novembro de 2011 pelo escritório de advocacia do ex-deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), segundo a análise de inteligência da Receita, com base na quebra de seus sigilos.

Marice confirmou que a compra do apartamento em construção da Bancoop foi feita "utilizando os recursos recebidos de uma indenização por danos morais, pagos por um advogado mediante acordo". Ela afirmou que o pagamento "não foi precedido de processo ou de notificação judicial ou extrajudicial". Foi um acerto entre as partes por causa da "divulgação do nome" em associação ao mensalão.

Questionada sobre o fato de o escândalo ter ocorrido em 2005 e o pagamento em 2011, a cunhada de Vaccari disse que houve uma negociação com o PT e que foi firmado um contrato do acordo de indenização.

Procurados ontem, nem o PT nem o advogado Luiz Eduardo Greenhalgh não haviam respondido aos questionamentos feitos pela reportagem até a conclusão desta edição.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto deixou às 17h15 desta quinta-feira (23) a Custódia da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde estão concentrados os processos da Operação Lava Jato. Marice Corrêa de Lima estava presa desde sexta-feira (17) depois de se entregar, ao chegar no Brasil, em retorno de uma viagem ao Panamá de dez dias.

A força-tarefa da Lava Jato suspeita que a cunhada "funcionava como uma auxiliar de João Vaccari Neto para operacionalizar a propina destinada ao Partido dos Trabalhadores".

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Na terça-feira, o juiz federal Sérgio Moro havia prorrogado por mais cinco dias a prisão cautelar de Marice. Nesta quinta-feira (23), ele revogou o pedido, após constatação de que a cunhada não mentiu à Polícia Federal ao negar ter feito depósitos na conta da irmã e mulher de Vaccari, Giselda Corrêa de Lima, em março deste ano.

Marice deixou a sede da PF ao lado do criminalista Claudio Pimentel, que a defende. Ela não quis falar com a imprensa.

A Justiça Federal mandou soltar 'imediatamente' a cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Sob suspeita de receber propinas da empreiteira OAS, Marice Correa de Lima está presa desde a semana passada, quando retornou de uma viagem ao Panamá, onde participou de um congresso sindical do Fórum das Américas. A ordem para soltar Marice foi dada nesta quinta feira, 23, às 11h30, pelo juiz Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato.

O Ministério Público Federal, convencido de que Marice ocultava valores ilícitos da OAS, requereu sua prisão preventiva. A força tarefa da Lava Jato sustenta que Marice aparece em imagens de segurança de uma agência bancária fazendo transferências de valores que teriam abastecido a conta de sua irmã, Giselda, mulher de Vacccari.

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O advogado Claudio Pimentel, que defende Marice, afirma que quem aparece nas imagens é a própria Giselda. O juiz Moro mandou expedir alvará de soltura em favor de Marice. A ordem é digirida à Polícia Federal, onde Marice está presa.

O criminalista Claudio Pimentel elogiou a decisão de Moro. Para ele, a medida "recompõe o status legal dos direitos de Marice".

A cunhada do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto negou em depoimento na Polícia Federal na tarde desta segunda-feira (20), que tenha recebido propina em dinheiro vivo da OAS, empreiteira sob suspeita da Operação Lava Jato por participação no cartel que assumiu contratos bilionários na Petrobrzs entre 2003 e 2014. Marice Correa Lima depôs durante duas horas e meia. Ela esclareceu que não viajou para o Panamá para fugir ao decreto de sua prisão temporária.

Marice diz que foi àquele país da América Central para participar do Fórum Sindical das Américas. Quando soube da ordem de prisão temporária estava em férias na Costa Rica e imediatamente retornou ao Brasil - na sexta feira (17) ela se entregou à PF. Ela continuará detida até a Justiça Federal decidir se prorroga ou não sua prisão temporária.

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A PF indagou de Marice sobre a denúncia do doleiro Alberto Youssef que, em delação premiada, anexada aos autos da Operação Lava Jato, citou dois repasses de aproximadamente R$ 400 mil para Vaccari, em nome do PT.

O valor de R$ 880 mil, ao todo, teria sido pago pela empresa Toshiba Infraestrutura em uma contratação para obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), entre 2009 e 2010. Um dos pagamentos teria sido recebido por Marice, no escritório do doleiro em São Paulo.

À PF, a cunhada de Vaccari negou ter recebido valores de Youssef.

Em novembro de 2014, quando foi deflagrada a Operação Juízo final, sétima fase da Lava Jato, o Ministério Público Federal chegou a requerer a prisão temporária de Marice sob o argumento que ela teria recebido "valores vultosos em espécie" do doleiro "em entrega solicitada pela OAS".

Na ocasião, a Justiça não decretou a prisão da cunhada de Vaccari, mas mandou que ela fosse conduzida à Polícia Federal para depor. Já naquela oportunidade, Marice rechaçou a informação de que teria recebido dinheiro da OAS

Em seu depoimento desta segunda feira, 20, ela também afirmou que não houve irregularidades na compra do apartamento OAS Bancoop - transação sob suspeita do Ministério Público Federal.

Os investigadores da Lava Jato apontam para o negócio que Marice realizou com a OAS. Ao comprar o imóvel ela lucrou 100% em apenas um ano - adquiriu o imóvel por R$ 200 mil e o vendeu um ano depois por R$ 432 mil para a própria empreiteira.

A força-tarefa da Lava Jato vê "caráter fraudulento" na transação. Os procuradores da República e a PF suspeitam que o negócio "serviu para ocultar e dissimular a origem ilícita dos recursos, tratando-se de possível vantagem indevida paga pela OAS a João Vaccari Neto".

Marice disse que, em liberdade, poderá localizar todos os documentos relativos à compra do apartamento Bancoop e outros de interesse dos investigadores da Lava Jato.

Seu advogado, o criminalista Cláudio Pimentel, disse que ela "ratificou o depoimento que já tinha prestado em novembro". "Ela está serena, tranquila, apesar das condições, e está plenamente à disposição da Justiça", anotou o advogado.

A cunhada do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, se entregou à Polícia Federal, em Curitiba, por volta das 14h desta sexta-feira (17). Marice Correa de Lima chegou de táxi, acompanhada de seu advogado, o criminalista Claudio Pimentel.

Marice está com prisão temporária decretada pela Justiça Federal do Paraná, base da Operação Lava Jato. A cunhada de Vaccari teve seu nome citado nas primeiras fases da Operação Lava Jato, no início de 2014.

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Ela teria recebido propina no dia 3 de dezembro de 2013 da empreiteira OAS, alvo da investigação sobre corrupção e desvios na Petrobras. Os valores teriam sido entregues em espécie a mando do doleiro Alberto Youssef, peça central da Lava Jato, no endereço onde ela mora, em São Paulo.

A PF suspeita que Marice e outros familiares de Vaccari - a mulher, Giselda, e a filha Nayara ­- foram usadas para ocultar valores ilícitos arrecadados pelo ex-tesoureiro do PT. Uma linha da investigação aponta para negócio lucrativo que Marice realizou com a OAS. Ao comprar um apartamento Bancoop da empreiteira ela lucrou 100% em apenas um ano - adquiriu o imóvel por R$ 200 mil e o vendeu um ano depois por R$ 432 mil para a própria empreiteira.

A força-tarefa da Lava Jato vê "caráter fraudulento" na transação. Os procuradores da República e a PF suspeitam que o negócio "serviu para ocultar e dissimular a origem ilícita dos recursos, tratando-se de possível vantagem indevida paga pela OAS a João Vaccari Neto".

Marice, segundo informa o pedido de prisão, "funcionava como uma auxiliar de João Vaccari Neto para operacionalizar a propina destinada ao Partido dos Trabalhadores". Os investigadores acreditam que a cunhada "recebia vantagens indevidas destinadas a Vaccari".

Na quarta-feira, 15, a Polícia Federal esteve em seu apartamento, em São Paulo, mas não a encontrou. Segundo o advogado Cláudio Pimentel, a cunhada de Vaccari estava em um congresso no Panamá.

Ela chegou a Curitiba, nesta sexta, e seguiu direto do aeroporto para a sede da PF.

A Justiça Federal determinou a condução coercitiva de Marice Correa de Lima, cunhada do tesoureiro do PT João Vaccari Neto, apontado na Lava Jato como operador do esquema que levou à prisão o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque. O Ministério Público Federal chegou a requerer a prisão temporária de Marice sob o argumento que ela teria recebido "valores vultosos em espécie" do doleiro Alberto Youssef "em entrega solicitada pela OAS".

A Justiça não decretou a prisão da cunhada de Vaccari, mas mandou que ela fosse conduzida à Polícia Federal para depor. Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa declararam que Vaccari foi o operador da propina na Diretoria de Serviços e Engenharia, que foi comandada por Renato Duque.

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Por meio dessa diretoria, eles teriam recebido 2% de todo contrato da Petrobras, segundo as revelações de Youssef e Costa. Segundo afirmou o ex-diretor de Abastecimento em seu depoimento à Justiça, em Curitiba, essa diretoria é controlada pelo PT e fazia todas as licitações das demais diretorias.

Nas diretorias onde o PP (Abastecimento) e o PMDB (Internacional) comandavam, 1% seria para eles e 2% iriam para a diretoria operada por Vaccari. Nas diretorias de Energia e Gás, onde o PT tinha o comando, segundo as delações, o partido ficava com 3% ao todo. Vaccari também foi ligado ao esquema envolvendo o fundo de pensão dos trabalhadores da Petrobras (Petros). Ele teria ajudado Youssef em investimentos do fundo que deram prejuízo.

Começou na tarde desta terça-feira, 23, no Tribunal do Júri do Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, o julgamento do motoboy Sandro Dota, acusado de matar sua cunhada, a universitária Bianca Consuli, de 19 anos, por estrangulamento em 2011. A mãe encontrou o corpo de Bianca em sua casa, na zona leste, com um saco na boca e lesões. Segundo a promotoria, a jovem teria sido estuprada e asfixiada em 13 de dezembro de 2011. O acusado está preso preventivamente e alega inocência.

"Uma perícia no processo mostra que ele não cometeu estupro. Dota é inocente", disse Ricardo Martins, advogado de defesa. A previsão é que o julgamento dure três dias.

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A mãe da vítima, Marta Maria Ribeiro Consoli, entrou no fórum por volta das 12 horas, acompanhada de pessoas com cartazes e camisetas pedindo Justiça. Ela se declarou muito emocionada e diz que não dorme há vários dias. Desde que a filho morreu, ela já assistiu a nove júris.

"Espero desse julgamento pena máxima. Desde o dia que foi marcado o júri eu não consegui mais dormir. Essa noite eu não dormi. Antes de ontem eu não consegui dormir. Ele (réu) sabe o que ele fez", disse a mãe.

A irmã da vítima, Daiana Ribeiro Consoli, vai participar do julgamento como testemunha. Ela foi casada com o réu por quase três anos e diz ter certeza da sua condenação. "O exame de DNA não tem como mentir. Ele (Dota) vai morrer negando que foi ele. Ele é um psicopata e acredita na mentira dele", afirmou.

Além de testemunhas, a Promotoria usa um laudo de exame de DNA que aponta Dota como autor do crime. O material foi obtido de pedaços de peles coletados sob as unhas da vítima. Uma mancha de sangue encontrada em uma calça do acusado também foi identificada como sendo do réu, mas, segundo a defesa, ocorreu por causa de um machucado na perna.

Um adolescente de 17 anos é acusado de matar afogada a menina Poliana Gomes Macedo, de 12, irmã de sua namorada, em Piraju, no sudoeste paulista, a 335 km da capital. O crime teria ocorrido quando os três nadavam num lago formado pelo rio Paranapanema.

Poliana fez um comentário que irritou o acusado, provocando uma discussão. Ele agarrou a menina e a afundou. O crime ocorreu no final de semana, mas a versão inicial apresentada pelo casal era de que a menina tinha saído antes deles do lago e desaparecido.

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A família chegou a registrar um boletim de ocorrência do desaparecimento. No dia seguinte, a garota se arrependeu e contou o que havia acontecido, incriminando o namorado.

Os bombeiros fizeram buscas e resgataram o corpo. O delegado da Polícia Civil Alberto Bueno Correa Filho contou que as meninas moravam com as avós e costumavam nadar no local. Segundo ele, Poliana viu a irmã abraçada com o namorado e teria insinuado que eles estivessem mantendo relação sexual, o que irritou o rapaz.

A pedido do delegado, o Ministério Público determinou a apreensão do garoto. Ele manteve a versão de que a menina se afogara sozinha, mas vai aguardar o fim das apurações recolhido numa unidade da Fundação Casa.

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