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Neste sábado (23), os últimos ocupantes do Edifício Holiday, na Zona Sul do Recife, deixaram o local e agora o prédio está totalmente desabitado, informou a Secretaria de Defesa Social (SDS). As últimas seis famílias deixaram o local sem resistência.

A SDS agora reforça que aqueles que saíram do local mas deixaram os móveis, façam a mudança. O prazo para retirada de pertences e objetos vai até as 17h da próxima terça-feira (26). A partir de quarta feira (27), os pertences encontrados em cada apartamento irão para um depósito da Prefeitura do Recife, onde serão catalogados e ficarão à disposição dos proprietário.

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Neste sábado, a Defesa Civil do Recife realizou 37 mudanças. Ao todo, foram 252 mudanças de moradores e comerciantes do Edifício Holiday. Faltam 21 mudanças de mobílias e a expectativa é finalizá-las no domingo (24), entretanto, a perspectiva é que outros moradores procurem ajuda da prefeitura para se mudar.

O Holiday foi interditado judicialmente após ser identificado um grande risco de incêndio no local. Cerca de três mil moradores residiam no prédio. O edifício modernista foi construído em 1957, tem 476 apartamentos e 17 andares.

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A Agência Pernambucana de Águas e Climas (APAC) emitiu um alerta nesta segunda-feira (4), para a possibilidade de chuvas fortes no Recife. A previsão é válida para as próximas 24 horas.

A APAC informa que a Defesa Civil da cidade mantém um plantão permanente, podendo ser acionada pelo telefone 0800 081 3400 - a ligação é gratuita e o atendimento funciona durante 24 horas. A orientação é que, em caso de necessidade, moradores de locais de risco procurem abrigos seguros.

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A Defesa Civil informou que acionou 32 sirenes em 21 comunidades por causa da chuva, que começou a cair no fim da tarde deste domingo (3) no Rio de Janeiro. A orientação é para que os moradores sigam para os pontos de apoio.

Entre as regiões que tiveram o alerta acionado estão comunidades que são berço de algumas das maiores escolas de samba da cidade, como o morro do Salgueiro, cuja agremiação será a quarta a desfilar na madrugada desta segunda-feira, e a Unidos da Tijuca, que encerra a primeira noite de apresentações.

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Para esta terça (12) e quarta-feira (13), a previsão do tempo da Agência Pernambucana de Águas e Climas indica possibilidade de chuvas com intensidade moderada a forte.

Segundo a Apac, as regiões de Pernambuco que serão atingidas são: Mata Norte, Mata Sul, Agreste e Região Metropolitana. Se por acaso as chuvas causarem danos, a população deve seguir as orientações da Defesa Civil de sua região.

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Na terceira semana após a tragédia do rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), a Defesa Civil de Minas Gerais busca concluir o levantamento de quantas casas foram atingidas pelo acidente. O boletim mais recente mostra que, além dos 165 mortos e dos 155 desaparecidos, 138 pessoas estão desabrigadas.

Essas famílias foram acomodadas em hotéis e pousadas de Brumadinho e cidades vizinhas, incluindo Belo Horizonte. A mineradora assumiu a responsabilidade pelo custo com essas hospedagens.

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Na lsita de desabrigados estão moradores das comunidades Vila Ferteco, Córrego do Feijão e Parque da Cachoeira. A Agência Brasil pediu informações sobre o número de casas que foram destruídas, mas foi informada que o dado ainda não existe. "A individualização das residências atingidas está em andamento", informou a Defesa Civil.

De acordo com a prefeitura de Brumadinho, nem todos os desabrigados perderam suas casas. Há pessoas que foram acomodadas em hotéis e pousadas porque viviam na área que foi interditada após a tragédia ou por causa do mal cheiro provocado pela lama, entre outros motivos.

Pelos dados do município, cerca de 300 pessoas eram moradores do povoado de Córrego do Feijão. Nem todos precisaram deixar suas casas. Esse número inclui as pessoas que viviam na Vila Ferteco, que integra o povoado e é composta por poucas edificações.

Parque da Cachoeira, por sua vez, é um bairro de Brumadinho. No local, viviam aproximadamente 1,5 mil pessoas, segundo cálculos da prefeitura. O município informou que lá foi o local onde mais casas foram afetadas.

Vazamento

As causas do rompimento são investigadas em inquérito aberto pela Polícia Federal (PF). Houve oitivas e perícias no local do incidente. Em nota, a Polícia Federal informou que uma das linhas de apuração apontam para “a possibilidade de um acúmulo de água e saturação da barragem e para uma possível falha no sistema de drenagem como eventuais causas de saturação da barragem e de seu consequente rompimento".

Há quatro dias, a Vale também anunciou a contratação de quatro peritos externos para avaliar as causas técnicas do rompimento.

A barragem que se rompeu tinha capacidade para 12 milhões de metros cúbicos. Segundo a Vale, ela não recebia rejeitos desde 2014. De acordo com informações que a mineradora repassou à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), cerca de 10 milhões de metros cúbicos vazaram após o rompimento. Outros 2 milhões de metros cúbicos se mantiveram no que restou do reservatório. Os dados revelam que a barragem estava no limite de sua capacidade.

Considerando as informações que a Vale encaminhou ao órgão ambiental, o volume da lama que vazou em Brumadinho é cerca de quatro vezes menor ao total estimado no rompimento da barragem da Samarco, ocorrido em novembro de 2015 no município de Mariana (MG). Na ocasião, 39 milhões de metros cúbicos se dissiparam pelo meio ambiente, causando 19 mortes e destruindo comunidades. Ficaram desabrigadas famílias dos distritos de Bento Rodrigues e Paracatu, em Mariana, e do distrito de Gesteira, na cidade de Barra Longa (MG).

Atraso

Na região de Mariana, após três anos do rompimento da barragem, os desabrigados aguardam solução sobre suas casas e vivem em imóveis alugados pela Fundação Renova, entidade criada conforme acordo firmado em maio de 2016 entre a Samarco, suas acionistas Vale e BHP Billiton, o governo federal e os governo de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Cabe à Fundação Renova, com recursos das três mineradoras, reparar todos os danos causadas pela tragédia, o que inclui também a reconstrução das comunidades.

A conclusão das obras de reconstrução das comunidades de Bento Rodrigues, Paracatu e Gesteira, que foram desvatadas na tragédia de Mariana era prevista originalmente para este ano. No entanto, o início dos trabalhos atrasaram e a entrega não vai ocorrer antes de agosto de 2020.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) chegou a ajuizar uma ação civil pública em que defende que as mineradoras devem indenizar os moradores pelos atrasos.

 Na manhã desta sexta-feira (8) um incêndio tomou conta do CT Ninho do Urubu, do Flamengo. Ainda não foi confirmado a causa. A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), confirmou adiamento da rodada do Carioca. O comandante geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro e secretario da Defesa Civil, Roberto Robardey, comentou o acontecido e confirmou que o local do incêndio não tinha laudo.

"Não é exclusividade desse local. Mas as pessoas as vezes aprovam uma planta, aí quando vai ver resolve fazer puxadinho. Aumentar. A gente lamenta que as pessoas não possam fazer um planejamento adequado. É um ato final. Existe todo um procedimento. O fato de não ter a documentação implica até que não havia segurança. Muitas vezes até existe os dispositivos de segurança, mas ainda não teve uma regularização adotamos várias medidas para simplificar esse processo para agilizar", disse Roberto Robardey em entrevista a rádio Band News.

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O incêndio afetou o alojamento em que dormiam jogadores da base do clube. Foram pelo menos 10 mortos e três feridos, um em estado grave. A FERJ convocou uma reunião de emergência para conversar com os clubes. A reunião finalizada a pouco confirmou o adiamento da rodada do Carioca. A nota divulgada pele FERJ dizia não vê clima para a realização da partida. Confira a nota:

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro lamenta a tragédia ocorrida no CT do Flamengo e se solidariza com as famílias. A FERJ informa que não vê clima para a realização do Fla-Flu, neste sábado (09/02), no Maracanã, e está convocando, para reunião de emergência agora pela manhã, Fluminense, Flamengo e a TV detentora dos direitos do Campeonato Carioca para decidir sobre o caso.

Agência FERJ

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Um deslizamento de barreira atingiu uma casa na Rua Alto Santa Tereza, no bairro de Passarinho, na Zona Norte do Recife, na madrugada desta quarta-feira (6). Ninguém ficou ferido.

Segundo a Defesa Civil, a barreira atingiu uma casa erguida em local irregular. O imóvel passava por uma obra para erguer uma laje na parte superior. O deslizamento é considerado de pequeno porte.

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Os moradores do local serão encaminhados para a casa de familiares. A Defesa Civil fará um atendimento emergencial aos atingidos.

Alagamento – A Região Metropolitana do Recife (RMR) também registra pontos de alagamento. Há trechos alagados ao longo da Avenida Sul, na área central da capital, e no bairro da Estância, na Zona Oeste. Alagamentos também ocorrem no centro de Camaragibe e no bairro de Jardim Brasil, em Olinda.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu no final da tarde da terça-feira (5) um alerta de chuvas fortes com validade até esta quarta. As precipitações são esperadas na RMR, Zona da Mata e Agreste do Estado.

De acordo com o monitor pluviométrico da Apac, o município em que mais choveu foi Orocó, no Sertão, com 91,1 milímetros em 24 horas. Aguazinha, em Olinda, registrou 81 milímetros, seguido do monitor em Timbi, Camaragibe, com 78 milímetros.

A União Europeia ofereceu hoje (28) assistência técnica e humanitária para as ações executadas na região de Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte (MG), após o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão. Há três dias, a àrea foi soterrada por um mar de lama. A Defesa Civil de Minas Gerais confirmou 65 mortes. Segundo os dados mais recentes, há 279 pessoas desaparecidas.

“A União Europeia e seus Estados-Membros reiteram sua disponibilidade em prover assistência técnica e humanitária, caso solicitada pelas autoridades governamentais brasileiras."

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Em comunicado, a União Europeia prestou solidariedade às vítimas e autoridades. "A União Europeia e seus Estados-Membros expressam sua maior consternação e solidariedade ao povo e às autoridades brasileiras diante da devastadora tragédia humana e ambiental resultante do rompimento da barragem Mina do Feijão, na cidade de Brumadinho [Minas Gerais].”

Em respeito às vítimas, a União Europeia informou que os 28 países-membros vão hastear amanhã (29) as bandeiras a meio mastro, na sede de suas representações diplomáticas.

Em apenas três horas, das 8h às 11h desta segunda-feira (28), choveu o equivalente ao previsto para 21 dias do mês de janeiro. No período de três horas foi registrado um volume de 70 mm, para uma média histórica de 103,8 em todo mês de janeiro. Apesar do alto volume de chuva, a Prefeitura do Recife não contabilizou ocorrência grave.

A Defesa Civil enviou o alerta para 31 mil famílias moradoras de áreas consideradas de risco. Cerca de 900 profissionais estão atuando nas ruas.

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Até o momento, a Prefeitura do Recife contabiliza quatro ocorrências de queda parcial ou total de árvores, com três delas já removidas e as vias liberadas para o trânsito de veículos: Avenida Rui Barbosa, Rua das Moças e Sítio Trindade. Uma ocorrência na Rua da Amizade, nas Graças, está em atendimento pela Emlurb.

Foram registrados 46 chamados pela Defesa Civil, para vistorias técnicas e colocação de lonas. Nenhuma das ocorrências tgeve feridos. A Defesa Civil do Recife mantém um plantão permanente e pode ser acionada através do 0800 081 3400.

Drenagem - Desde o início das chuvas, as equipes da Emlurb reforçaram as ações drenagem nas áreas mais baixas da capital com o objetivo de intensificar o escoamento das águas.  Foram mobilizadas mais de 200 pessoas para os trabalhos de drenagem, além de três caminhões equipados com jatos para a sucção da água.

As equipes trabalham para desobstrução e limpeza de galerias e canaletas da rede de drenagem, de diversas localidades, a exemplo da Av. Mascarenhas de Moraes, na Imbiribeira; Rua dos Palmares, em Santo Amaro; Rua Alegre, em Água Fria; Praça de Jardim São Paulo; Praça Sérgio Loreto; Rua Continental, no Ibura e Rua 20 de Janeiro, em Setúbal. Equipes também atuam na limpeza dos seguintes canais: Canal Riacho dos Macacos, em Dois Irmãos; Canal Santa Terezinha, em santo Amaro; Canal do Parnamirim, em Casa Forte; Canal do Rio Morno, na Guabiraba; canal do Caiara, na iputinga; Canal do Rio Jiquiá e Canal da Av. 30 de Outubro, em Jardim São Paulo; Canal Jardim Terezópolis, na Várzea; Canal de São Leopoldo, no Engenho do Meio; Canal do Ibura; no Ibura; Canal da Malária e o Canal da Vila das Crianças, ambos no Ipsep e Canal do Arruda.

Trânsito - Das 8h às 11h foram registrados cinco acidentes de trânsito sem vítimas. No mesmo período, houve 31 ocorrências de semáforos, com cinco já atendidos.

O muro da Avenida Norte, na altura do Córrego do Jenipapo, Zona Norte do Recife, desabou com as fortes chuvas que caíram no Recife nesta segunda-feira (28). O fato ocorreu no sentido bairro da Guabiraba, a poucos metros de onde um carro ficou virado em cima de laje em acidente ocorrido em dezembro de 2018.

Com a queda do muro, parte da calçada da avenida cedeu assim como a grade de proteção. No momento do ocorrido ninguém passava pelo local, não havendo feridos.

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Uma equipe da Defesa Civil já está no local. Uma faixa da avenida foi interditada para vistoria da estrutura e limpeza da via.

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As buscas por desaparecidos e vítimas do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (MG), na sexta-feira, 25, retomaram um pouco depois das 15h deste domingo depois que diminuiu o risco de que uma nova barragem também rompesse. Ainda há 287 pessoas desaparecidas.

O perigo, que vinha sendo aventado desde sábado, promoveu logo cedo a evacuação de moradores de suas casas. Às 5h30 soou uma sirene na cidade, informando que havia risco de rompimento de uma segunda estrutura, a barragem 6, que contém água. Segundo o Corpo de Bombeiros, um novo rompimento poderia afetar até 24 mil pessoas que vivem na região, comprometendo fornecimento de água e energia.

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A corporação informou que havia de 3 milhões de m³ a 4 milhões de m³ de água no local, mas após procedimento de drenagem realizado desde sábado, o volume já havia caído para 840 mil m³, mas ainda havia o risco. Um pouco antes de 14h, os bombeiros disseram que cerca de 3 mil pessoas estavam sendo retiradas de suas casas, mas menos de uma hora depois informaram que o risco de rompimento havia diminuído e os moradores podiam voltar. Em nota, a Vale confirmou que a Defesa Civil baixou o nível de criticidade da barragem 6 de 2 para 1.

O Corpo de Bombeiros declarou que ainda trabalha com a possibilidade de encontrar sobreviventes. Há uma forte preocupação com a segurança e entrada de pessoas no perímetro da mina. As polícias Militar e Civil estão mobilizadas para impedir que pessoas entrem na área e prejudiquem o trabalho de busca de vítimas. As estradas foram bloqueadas e há policiais espalhados pela cidade para impedir a passagem.

A polícia também detectou tentativas criminosas de pessoas pedindo doações em dinheiro para ajudar famílias, em mensagens e contas espalhadas pela internet. As doações de mantimentos que a prefeitura de Brumadinho já recebeu até o momento, segundo a Polícia Militar, também são suficientes até o momento e, apenas em novos casos de necessidade, serão oficialmente comunicadas.

As operações de buscas por vítimas da lama da barragem da Vale que se rompeu em Brumadinho (MG) foram retomadas nesta tarde, conforme informou há instantes o tenente-coronel Flávio Godinho, da Defesa Civil de Minas Gerais. Os trabalhos de busca estavam suspensos desde a madrugada deste domingo devido aos riscos de rompimento da barragem de número 6, localizada na mesma região.

Segundo explicou o tenente-coronel, a retomada das buscas foi possível após a drenagem de parte da água da barragem de número seis e a diminuição de risco de acidentes. "A barragem (seis) não oferece risco para as pessoas que moram na região, nem para os bombeiros que fazem as buscas", explicou há pouco Godinho.

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Segundo ele, as pessoas evacuadas no início do dia já estão liberadas para retornar para suas casas, e as barragens continuarão sendo monitoradas.

O tenente-coronel Godinho, da Defesa Civil de MG, informou agora há pouco, em Brumadinho (MG), que 46 pessoas foram encontradas com vida durante as buscas da manhã de hoje. São funcionários da Vale que estavam em listas de desaparecidos. Com isso, chegam a 176 pessoas encontradas desde ontem. Entre os terceirizados, neste momento, há 130 pessoas ainda desaparecidas. Empregados da Vale desaparecidos, segundo Godinho, são 166 não encontrados. Levantamento anterior da Vale contabilizava 345 desaparecidos. Agora são 296 não encontrados.

De acordo com o coronel Almeida, do Corpo de Bombeiros, a Vale está drenando a barragem 6 para evitar sobrecarga. "Mas não há perigo de rompimento", afirmou. É um trabalho da empresa para reduzir a pressão na barragem, feita com controle dos técnicos, afirmou o comandante do Corpo de Bombeiros. De acordo com o coronel há 83 agentes dos bombeiros percorrendo a área devastada para tentar encontrar vítimas. Até este momento, segundo o coronel e a Defesa Civil, em Brumadinho, o número de mortos se mantém em 9 pessoas.

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O risco de rompimento de uma segunda barragem de água levou a Defesa Civil a suspender as buscas e evacuar as áreas atingidas pela lama e duas comunidades ribeirinhas. A decisão foi tomada de madrugada. Agora, novas equipes são esperadas, de acordo com equipes de resgate que trabalharam no local. Elas vão trabalhar na contenção. Um grupamento do exército de Juiz de Fora também é aguardado e deve assumir a tarefa de retirada dos corpos por decisão do governo. Na região, fala-se em até 500 mortos.

A estimativa é que mais de 1500 pessoas tenham sido retiradas da área de risco. Na faculdade ASA de Brumadinho, definida como posto de comando, parentes de funcionários da Vale aguardam a divulgação das primeiras listas de mortos, prometida para às 8h.

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Os corpos estão sendo levados para um edifício próximo à UPA DE Brumadinho. Na UPA, estão também alguns dos feridos

O vendedor Gledson Alves aguarda notícias do primo Ramon Jr. Pinto, desaparecido. Ele próprio também teve que sair de casa porque há risco de que mais rejeitos desçam pelo Rio Paraopeba, que passa atrás de sua residência. Segundo ele, os rejeitos formaram uma barragem que impede a descida de água e mais lama, mas há risco de rompimento.

"A polícia passou de madrugada com ônibus e alto falantes pedindo para as pessoas saírem de casa, mas muita gente não quis sair", conta. O desempregado Fernando NInes Araujo, irmão de Peterson Ribeiro também aguarda informações. O irmão, contratado de uma terceirizada da Vale, estava trabalhando justamente na área da represa. "Para piorar, a prefeitura criou uma barreira que não deixa ninguém chegar perto", reclama. "Até para chegar no posto de atendimento está difícil", diz.

A Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do Rio (Subpdec) desinterditou nesta sexta-feira, 14, o prédio do Museu Nacional, localizado na Quinta da Boa Vista, na zona norte do Rio de Janeiro, que foi atingido por um incêndio no início do mês. De acordo com a Subdec, uma equipe de engenheiros da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que tem a gestão do local, assumiu a responsabilidade técnica pelo prédio histórico.

A partir de agora, caberá à equipe de engenheiros da universidade a realização de serviços emergenciais, de prevenção e estabilização da edificação. O Museu Nacional foi cercado por tapumes nesta semana como forma de impedir o acesso ao local.

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Nas próximas semanas, receberá serviços de escoramento e cobertura provisória. A previsão é de que as obras de reconstrução aconteçam apenas no ano que vem.

Alemães

Dois alemães especialistas em prevenção e gestão de desastres devem chegar ao Rio de Janeiro neste sábado, 15, para auxiliar nas pesquisas dos escombros do Museu Nacional.

Ulrich Fischer e Nadine Thiel lideraram os trabalhos de resgate e preservação de documentos e itens do Arquivo Público da cidade alemã de Colônia, que desabou em 2009. Em 3 de março daquele ano, o arquivo histórico, com seis andares, desabou em consequência de uma inundação subterrânea no túnel de uma linha de metrô em construção.

Após essa experiência, Fischer e Nadine fundaram juntos uma rede de apoio, voltada principalmente para a preservação de documentos, que hoje reúne 24 arquivos e bibliotecas de Colônia para discutir e implementar estratégias na gestão de riscos.

Os dois alemães vão se juntar à missão da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, na sigla em inglês) que já está no Rio e é liderada pela italiana Cristina Menegazzi. O grupo vai atuar em cooperação estreita com as autoridades brasileiras na tentativa de recuperar alguma parte do acervo do Museu Nacional.

A viagem dos alemães ao Rio é financiada pelo Ministério Federal das Relações Externas da Alemanha e é parte da ajuda emergencial de até 1 milhão de euros (R$ 4,85 milhões) oferecida ao Brasil pelo governo alemão após o incêndio.

Unesco

O grupo da Unesco realizou na manhã de sexta sua segunda visita ao Museu Nacional. A primeira havia ocorrido na quinta-feira, 13. Eles analisaram o prédio sem ingressar nele.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta de possibilidade de chuvas com intensidade moderada a forte com validade até a quinta-feira (10). O tempo chuvoso deve atingir a Região Metropolitana do Recife (RMR), Mata Norte e Mata Sul.

A Defesa Civil do Recife informou por nota que está ciente do alerta e mantém um plantão permanente de 24 horas. O órgão pode ser acionado pelo telefone 0800 081 3400. 

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A Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Defesa Civil, vai abrir um novo prazo para que os beneficiários do auxílio moradia possam fazer o recadastramento. A Defesa Civil suspendeu temporariamente o pagamento do benefício para 1614 pessoas por não terem se apresentado no período de 19 de fevereiro a 6 de abril, prazo estipulado para o recadastramento.

O novo prazo será do dia 14 até o dia 18 de maio, das 8h às 17h. O cadastro ocorrerá na sede da Defesa Civil do Recife, na Rua dos Palmares n° 519, Santo Amaro, área central da capital.

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Atualmente, 6174 pessoas estão cadastradas no sistema, recebendo um auxílio mensal de R$ 200. A Prefeitura do Recife desembolsa todos os meses R$ 1.234.800 para o benefício.

Os beneficiários devem se apresentar para o recadastramento portando carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. As famílias incluídas no programa perderam suas moradias em decorrência de deslizamento de barreira, incêndio, chuva ou ainda por recomendações em decorrência de risco potencial de desabamento. Também recebem o benefício os inscritos para novas moradias dentro dos programas de Habitação de Interesse Social. 

Um deslizamento de barreira na comunidade do Córrego do Abacate, em Olinda, Grande Recife, causou a queda da parede de um imóvel ferindo um adolescente e uma criança que dormiam no local nesta segunda-feira (23). Os dois foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel (SAMU) para uma Unidade de Pronto Atendimento.

O adolescente de 14 anos sofreu uma pancada na cabeça e a criança, de apenas 4, um machucado no olho e cortes no rosto devido ao impacto dos escombros. No hospital receberam medicamentos e foram liberados.

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De acordo com a Secretaria de Comunicação da Cidade de Olinda, uma equipe da Defesa da Civil esteve no local para verificar a situação. Um laudo técnico será elaborado pelos engenheiros do órgão; foram colocadas lonas plásticas nas barreiras vizinhas ao do acidente.

Segundo informações de engenheiros que notificaram a queda da parede do imóvel, além de estar em local considerado de risco, havia canos instalados irregularmente que escoavam água para fora da casa. 

Por André Cabral

Um muro da Igreja Coluna e Baluarte da Verdade desabou e atingiu uma casa deixando feridos no bairro de São Francisco, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), na madrugada desta segunda-feira (23). Um jovem de 17 anos ficou sob os escombros até a chegada do Corpo de Bombeiros.

Estavam em um mesmo quarto Iraci Maria do Nascimento, 40, e seu filho Ivson José do Nascimento Senba, 17. O jovem sofreu ferimentos graves na cabeça e está internado no Hospital Dom Hélder Câmara.

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Até as 10h, Ivson apresentava quadro estável, segundo familiares. A mãe dele conseguiu escapar e sofreu apenas ferimentos leves no corpo. De acordo com a Defesa Civil do Cabo de Santo Agostinho, na casa ainda havia uma criança de três anos e sua mãe, filha de dona Iraci, que dormiam no quarto ao lado e não foram atingidas.

Conforme a coordenadora de Defesa Civil do Cabo, Ana Sandra de Arruda, o muro da igreja foi construído irregularmente no pé da barreira. A residência ficou parcialmente destruída. Os familiares foram retirados da casa e deverão receber assistência da Secretaria de Programas Sociais.

Só no domingo choveu 99 milímetros no município, o equivalente a 40% do esperado para todo mês de abril. No sábado (21), a equipe da Defesa Civil registrou queda de muro do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), atingindo três veículos estacionados no local. A Defesa Civil do Cabo pode ser acionada no telefone 0800 281 8531.

Entre a manhã do domingo (22) e a manhã desta segunda-feira (23), choveu 120 milímetros no Recife, o equivalente ao previsto para 11 dias de abril segundo a média histórica do mês. A Prefeitura do Recife registrou pessoas feridas apenas em um acidente de trânsito.

A Defesa Civil contabilizou 60 chamados para vistorias e colocação de lonas plásticas. Houve três deslizamentos de barreiras, um desabamento de muro e o desabamento de uma casa duplex no bairro de Areias. Todas as ocorrências não tiveram vítimas, apenas danos materiais. Duas famílias receberam assistência e foram removidas para a casa de parentes.

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A Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) foi acionada para quatro ocorrências de queda parcial ou total de árvores nos bairros de Santo Amaro, Sítio dos Pintos e Boa Viagem. Cerca de 150 funcionários da Emlurb trabalham na drenagem da cidade. 

Já a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) registrou cinco acidentes de trânsito no período, sendo um deles com pessoas feridas e nenhuma vítima fatal. Os números estão dentro da média para o horário. Das 18h do domingo até as 10h30 desta segunda, 22 semáforos apresentaram problemas, dos quais 11 foram normalizados. Recife conta com 641 semáforos, sendo 451 com nobreaks, que permitem o funcionamento de cerca de 4h ao equipamento em caso de falta de energia. 

A Defesa Civil do Recife pode ser acionada 24 horas pelo telefone 0800 081 3400. A central da Emlurb funciona no número 156.

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