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Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, duas pessoas foram presas tentando entrar com drogas na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, na tarde dessa terça-feira (15).

Rubiana Campos Ferreira, de 34 anos, e Demétrio Alves da Silva, 36, foram presos na Rua Estrada de Campina, Bairro do Vassoural. Eles transportavam 1,2 kg de maconha dentro de pacotes de fubá e de um pote de margarina.

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O detento Ronen Campos Ferreira seria o receptor da droga. Rubiana é irmã do presidiário e contratou Demétrio para entregar o entorpecente na prisão. Os suspeitos informaram que esta é a terceira vez que entram com maconha na Penitenciária.

Os dois foram autuados em flagrante e levados para a Delegacia Regional do município.

O período de relativa paz no Complexo Penitenciário de Pedrinhas chegou mesmo ao fim. Nas últimas 24 horas, agentes penitenciários encontraram outros dois presos mortos. Ambos apresentam sinais de execução por enforcamento. Um terceiro detento morreu na noite de domingo (29) porém apresentava sinais de suicídio por estar encarcerado sozinho na Central de Triagem do Complexo.

Com essas três mortes, sobe para 14 o número de detentos mortos nas prisões do Maranhão, dos quais 11 foram encontrados sem vida nas oito prisões do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, localizado em São Luís, e três no interior do Estado. Em 2013, 60 presos morreram apenas em Pedrinhas, de acordo com relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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Mortos

O primeiro corpo a ser encontrado foi o de Fábio Robert Costa Pereira, 29 anos, que foi preso e apresentado no último sábado (28) em uma das delegacias de plantão de São Luís, e autuado em flagrante por roubo. Ele teria se matado por enforcamento usando a própria calça.

Ontem, um segundo detento foi encontrado morto no bloco D da Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) da penitenciária. Identificado como Jhonatan da Silva Luz, de 20 anos, conhecido como Jocozinho, estava preso desde o dia 5 de junho por porte ilegal de armas. Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) disse que o corpo foi descoberto após o período de visitas, encerrado por volta das 11h.

Na manhã desta quarta-feira (2) um terceiro detento foi encontrado morto. Trata-se de Jarlyson Belfort Cutrim, de 21 anos, achado com sinais de enforcamento em uma das celas do Centro de Triagem da penitenciária. O detento chegou a Pedrinhas no dia 13 de junho.

O motivo das duas últimas mortes ainda é desconhecido, mas as investigações não descartam a possibilidade de que eles sejam as vítimas mais recentes de uma briga entre facções criminosas dentro de Pedrinhas pelo controle do Complexo Penitenciário.

Os agentes penitenciários de Pedrinhas encontraram o 11º detento morto neste ano no local. Trata-se de Fábio Robert Costa Pereira, de 29 anos, que foi preso e apresentado no último sábado (28) em uma das delegacias de plantão de São Luís, autuado em flagrante por roubo.

De acordo com uma nota divulgada pela Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), as circunstâncias em que o detento foi morto indicam que ele possa ter cometido suicídio por enforcamento, usando a própria calça, uma vez que ele estava encarcerado sozinho em uma das celas do Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

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A morte de Fábio Robert quebra um período de relativa paz em Pedrinhas, uma vez que foi encontrado enforcado cerca de 40 dias depois que o corpo do décimo preso morto - Jean Araújo Pereira, de 19 anos - foi descoberto na cela 9 da Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) de Pedrinhas.

Em 2013, 61 presos morreram na prisão, a maioria com características de execução por rixas entre presos ou em brigas de grupos criminosos que atuam dentro de Pedrinhas.

O Estado de Pernambuco foi condenado pela Vara da Fazenda Pública do Recife e terá que pagar R$ 70 mil à mãe de um detento assassinado enquanto cumpria pena na Penitenciária Agrícola de Itamaracá (PAI). A sentença foi publicada nessa terça-feira (19) no Diário de Justiça Eletrônico, mas o Estado ainda pode recorrer.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Maria Eleuza Teixeira alega que o filho, Clarisson Alexandre Teixeira da Silva, foi recolhido à PAI em julho de 1996 para cumprimento de pena de 18 anos de reclusão. Segundo ela, em março de 2003 o rapaz foi encontrado morto no Pavilhão D da penitenciária.

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Segundo o juiz Wagner, é importante analisar se há ou não causalidade entre a morte do filho da autora e a atuação do Estado em relação à custódia de detentos em estabelecimentos prisionais. “É preciso observar o que estabelece o art. 927 do Código Civil. Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem", citou.

Conforme a Guia de Sepultamento, Clarisson Alexandre foi morto em decorrência de um ferimento no tronco e região cervical, por um instrumento perfuro cortante. "No caso dos autos, o mencionado atestado presta-se como elemento estrutural da relação existente entre a atuação da administração pública e o dano causado, ensejadores da reparação pleiteada", afirmou o juiz.

Com informações da assessoria

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MACEIÓ (AL) - Em operação desencadeada pela Polícia Civil de Alagoas, na madrugada desta quarta-feira (15), ocorreu a prisão de seis pessoas acusadas de tráfico de drogas e formação de quadrilha. O líder do grupo, Elias Rocha dos Santos, de 30 anos, mais conhecido por “Sertão”, comandava as ações da quadrilha de dentro do presídio Baldomero Cavalcante, em Maceió, por meio de um perfil falso no Facebook. “Ele chegou a comentar as prisões realizadas nesta operação na rede social”, afirmou a delegada Ana Luiza, da Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC), da Polícia Civil, que coordenou a ação juntamente com o delegado Robervaldo Davino.

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Além de Elias dos Santos, foram presos José Ferreira Filho, de 53 anos, apelidado de “Coroa”; Ademir Serafim da Silva, o “Dema”, de 33 anos; Cristiano Vital da Silva, 27 anos; Maria José da Silva, 40 anos; e Viviane de Araújo, de 22 anos, que estava sendo usada como “mula”.

De acordo com a delegada, o José Ferreira foi preso em flagrante em Arapiraca, enquanto passava a droga para Viviane Araújo transportar o material para a venda. A Polícia apreendeu junto com o grupo uma espingarda calibre 28, um revólver calibre 38, base para cocaína, crack e três aparelhos celulares, esses se encontravam com o líder da quadrilha, Elias Rocha, no Sistema Prisional.

Ainda de acordo com Ana Luiza, além do agreste do Estado, a quadrilha agia também nos municípios de Palestina e Pão de Açúcar, no sertão alagoano, e que todos, excerto as mulheres, possuem antecedentes criminais. Segundo a DEIC, as investigações continuarão sob o seu comando para saber se há mais pessoas envolvidas.

Um detento da Penitenciária Barreto Campelo, localizada em Itamaracá, Região Metropolitana do Recife (RMR), foi encontrado morto dentro da unidade prisional, nesta quarta-feira (28). O corpo de Gleydson Cristiano Santos Silva, de 26 anos, estava em frente a um dos pavilhões do presídio.

Segundo informações internas, policiais do Batalhão de Choque foram acionados, mas não precisaram entrar na unidade. Agentes e peritos do Instituto de Criminalística (IC) também estiveram no local para iniciar as investigações.

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O homem cumpria pena por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Ainda não se sabe o que motivou o crime nem que teria cometido o assassinato. O corpo de Gleydson Cristiano seguiu para o Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife. 

Uma mulher foi presa com 42 quilos de maconha e um quilo de pasta base de cocaína na noite da última terça-feira (23). A abordagem ocorreu na Rua Múcio Catão, localizada na comunidade Tancredo Neves, na UR-5, Ibura, Zona Sul do Recife. A prisão de Carla Cristiane Ribeiro de Melo (foto), de 29 anos, foi apresentada nesta quarta-feira (24) na sede do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc).

De acordo com a delegada Maria Helena Couto Fázio, responsável pela prisão, uma equipe da especializada estava na comunidade quando perceberam atitudes estranhas de dois suspeitos em uma motocicleta. “Os homens ligavam e desligavam o celular por diversas vezes e posteriormente questionaram os moradores sobre a Rua Múcio Catão”, afirmou a delegada. 

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Os homens seguiram em direção ao endereço onde encontraram com Carla Cristiane. Eles foram abordados pelos agentes e os dois conseguiram fugir. “A mulher alegou estar negociando um quilo de maconha com os dois suspeitos e foi questionada pelos policiais sobre o restante da droga. Ela mostrou um depósito e todo o entorpecente estava lá”. 

Em depoimento Carla Cristiane afirmou que no dia da abordagem havia recebido uma ligação anônima de dentro do presídio informando o local onde a droga estaria escondida. Ela ficaria responsável por repassar o entorpecente, mas disse não saber quanto receberia pelo serviço. “A suspeita mantém um relacionamento com um detento da Penitenciária Barreto Campelo, mas ainda não sabemos se seria ele o dono da droga. Ele cumpre pena pela prática de homicídio”, pontuou a delegada. 

Ainda segundo Maria Helena, a quantidade de pasta base de cocaína apreendida poderia ser transformada em 3 quilos de crack e posteriormente em 12 mil pedras da droga. Carla Cristiane foi autuada em flagrante por tráfico de drogas, crime que prevê pena de cinco a 15 anos de reclusão. 

Severino Rodrigues de Souza, 39 anos, foi encontrado morto por volta das 7h desta terça-feira (24), no Presídio Professor Aníbal Bruno, situado no bairro do Sancho, Zona Oeste do Recife. O homem foi localizado dentro da própria cela, no pavilhão “B” da unidade.

De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), há indícios de que a morte tenha sido por causas naturais, já que consta no cadastro do interno que ele era epilético. A Seres informou que a causa da morte será confirmada pelo Instituto Médico Legal (IML).

 

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O bandido Marco Antônio Fiúza da Silva, de 36 anos, conseguiu escapar da Polícia de Goiás, agora à noite, após ser preso, algemado, e escoltado quando era recambiado do município de Iporá, distante 230 quilômetros de Goiânia, para Aparecida de Goiânia (GO).

"Ainda não sabemos exatamente o que aconteceu", disse o delegado Rener de Souza Morais, titular da 2ª Delegacia de Aparecida de Goiânia, onde Silva ficaria preso. "Ele se livrou das algemas, apoderou-se das armas, fez os policiais saírem da viatura e voltou para Guapó", afirmou o delegado. "Mas agora está cercado numa mata fechada, em Quirinópolis, e vamos prendê-lo", disse.

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Quirinópolis se localiza na região sudoeste do Estado. E os policiais do caso, especializados em escolta, "vão responder a inquérito", disse o delegado Antônio Gonçalves, superintendente da Polícia Judiciária.

Apesar da reação, o caso constrangeu a Polícia de Goiás pois reviveu o passado de outro bandido. Trata-se de Leonardo Pareja (1974-1996), que antes de ser morto no interior de um presídio humilhou a Policia com fugas audaciosas.

"Ligeirinho", apelido do desempregado e usuário de crack Marco Antônio Fiúza da Silva, também tem ficha policial extensa - nove passagens por roubo, furto, espancamento de uma mulher e assalto em nos municípios de Guapó, Paranaiguara, Quirinópolis e Indiara, Iporá e Aparecida de Goiânia. E, escapou de vários cercos nas ultimas 20 horas.

Em Iporá, livre da polícia e das algemas, o"baixinho", calvo e 1,65m de altura, abandonou o carro policial. Um amigo da cidade, onde ele espancou a namorada e foi enquadrado na Lei Maria da Penha, cedeu outro veículo. Na fuga, entrou na vizinha Indiara, depois Edeia.

Já em Rio Verde, assaltou um motoboy. De moto chegou em Quirinópolis, visitou sua mãe. Hoje pela manhã, se despediu dos parentes para tomar de assalto um caminhão. Ao perceber que estava sendo seguido pela polícia, abandonou o veículo para se esconder na mata.

"Agora está cercado pela policia", disse o delegado Rener Morais. "Já estou esperando o resultado do cerco, porque será preso novamente", disse.

Na última segunda-feira (26), foi detido dentro do Presídio de Igarassu, um interno acusado de negociar drogas e bebidas com outros detentos no local. Na cela de João Paulo Mario da Silva Júnior, o “João Sapato”, foram encontrados 103 papelotes de maconha e 30 litros de cachaça, fabricados por ele dentro da unidade.

João está cumprindo pena por homicídio praticado em 2010, no município de Vertentes, Agreste pernambucano. O acusado foi autuado em flagrante e encaminhado para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife.

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A polícia ainda faz buscas ao detento Marcos Rodrigues dos Santos, de 26 anos, que fugiu após trabalhar em uma festa de confraternização de fim de ano de agentes penitenciários do Complexo do Serrotão, em Campina Grande, na Paraíba, no último sábado, 10.

Segundo informações de funcionários do Complexo do Serrotão, onde o fugitivo estava detido por roubo e cumpria pena de 14 anos, ele foi autorizado pela Justiça para trabalhar no evento e cuidar do churrasco realizado na Granja Paraíso, perto do presídio.

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O detento fugiu após o encerramento da festa, no retorno ao presídio. Ele teria aproveitado a distração dos policiais durante a retirada dos equipamentos de cozinha da viatura. De acordo com funcionários do presídio, ele trabalhava como chefe de cozinha no Complexo há quatro anos.

Uma confusão no Presídio Aníbal Bruno, em Tejipió, Zona Oeste do Recife, na noite desta quinta-feira (13), deixou um dos detentos com o braço decepado. De acordo com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Willams Messias da Silva, o Mazinho, 26, se envolveu em uma briga com outro preso, identificado como Carlos Henrique Batista da Silva, 22. As informações dão conta que Willams tentou agredir Carlos com um facão, mas, logo depois, foi encontrado sem parte de um dos braços.

Carlos Henrique foi levado para o DHPP, onde negou ter praticado qualquer tipo de agressão. Segundo informações da polícia, outros detentos teriam ferido Mazinho, que foi levado para o Hospital da Restauração.

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O caso foi registrado no DHPP, o delegado Paulo Furtado ficará responsável pela apuração do crime.

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