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Um homem de 35 anos foi preso por descumprimento da “saidinha” de fim ano. Ele foi encontrado na última quinta-feira (11) pregando em um culto em uma igreja em Várzea Paulista, na Região de Jundiaí, em São Paulo. 

O detendo havia sido autorizado a deixar o presídio onde cumpria pena para passar as festas de fim de ano em liberdade, mas não retornou após o fim do prazo. Ele foi encaminhado ao Plantão Policial para ser levado novamente à unidade prisional. 

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Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), quando um preso não cumpre o acordo da “saidinha”, ele é considerado foragido da Justiça. O benefício se aplica apenas aos condenados que estejam cumprindo pena no regime semiaberto. 

 

Um detento de 30 anos, em saída temporária de fim de ano, foi preso nesta quinta-feira, 28, por descumprir as regras do benefício. O homem, que cumpre pena por tráfico de drogas, violou o perímetro delimitado pela Justiça, e foi localizado pela Polícia Militar na Prainha do Riacho Grande, em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo.

Os agentes chegaram ao homem pela tornozeleira eletrônica usada por ele. O equipamento acusou que ele estava fora do limite territorial permitido pelo sistema judiciário e acionou um alerta sobre o descumprimento da medida. O 6º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, em São Caetano, foi acionado para a ocorrência.

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Segundo a Polícia Militar, o infrator estava andando de jet ski quando foi localizado, e ainda teria tentado fugir com o veículo aquático para não ser detido.

Depois de capturado, o homem afirmou aos policiais que estava solto há mais tempo, mas as informações da polícia apontaram que o detento estava mesmo de saída temporária de final de ano.

O infrator foi conduzido para o Centro de Detenção Provisória de São Bernardo do Campo, onde se encontra preso, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

De acordo com a pasta, 242 detentos que tiveram permissão para a saída temporária de fim de ano, mas que foram flagrados descumprindo as medidas impostas pelo Poder Judiciário, foram presos pela Polícia Militar no Estado de São Paulo. "Após a constatação da irregularidade, os presos foram reconduzidos imediatamente à penitenciária", disse a SSP em nota.

Duas mulheres foram filmadas brigando na fila de visitas de um presídio em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, no último sábado (26). Testemunhas alegaram que se tratou de uma disputa entre a atual e a ex-companheira de um dos detentos do Instituto Penal de Campo Grande (IPCG), no bairro de Jardim Noroeste. 

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A briga teve início porque a esposa atual do preso não encarou bem a presença da ex-companheira do homem no local. Em um vídeo que circula nas redes sociais é possível ver as mulheres trocando socos, tapas, puxões de cabelo e xingamentos. As pessoas ao redor incentivam, gritam e filmam. Mesmo quando as duas mulheres caem no chão, se agredindo, as testemunhas assistem, dando razão à esposa. As duas foram contidas e não tiveram a identidade revelada. 

Em nota, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) informou que as duas foram contidas por um policial. Posteriormente, outros agentes ajudaram a conter os ânimos. A Secretaria de Estado de Justiça e Público de Mato Grosso do Sul acompanha o caso. 

As câmeras de segurança da Penitenciária Professor Barreto Campelo, localizada na Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife, registraram o momento em que o detento Eduardo Pereira Canha Júnior, de 32 anos, foi morto a tiros, na última sexta (3), no pátio da instituição. Ele cumpria pena na unidade e foi baleado por volta das 18h.

Nas imagens é possível ver Eduardo Pereira caminhando no pátio quando outro homem se aproxima apontando uma arma de fogo. Após disparos, a vítima caí sem vida e tem o corpo arrastado pelo atirador, que é rendido em seguida por policiais da unidade.

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Segundo informações repassadas pelo Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Pernambuco- SINPOLPEN PE, a Polícia Civil deverá realizar a investigação sobre o crime.

 

Às 18h da última sexta-feira (3), o detento Eduardo Pereira Canha Júnior, de 32 anos, foi morto a tiros na Penitenciária Professor Barreto Campelo, localizada na Ilha de Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife. De acordo com o  Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco (Sinpolpen-PE), ele teria sido morto por outros presos. 

Segundo a Polícia Civil, o detento chegou a ser socorrido para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. A corporação disse ainda que tomou as medidas cabíveis e que "as investigações seguem até a elucidação dos fatos.

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Por meio de nota, o Sinpolpen-PE disse que a morte se deve, principalmente, ao baixo efetivo de Policiais Penais no Estado. "Atualmente , uma unidade Prisional como a Penitenciária Professor Barreto Campelo tem em media  7 ( sete) policiais Penais por plantão para 1.140 presos, ou seja, cerca de 162 ( cento e sessenta e dois) presos para cada 1( um)  Policial Penal na unidade Prisional. Existem unidades com 3 (três) Policiais Penais por plantão", diz o texto. 

O posicionamento lembra ainda que a resolução número 09 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, de 3 de setembro de 2009, estabelece que a proporção seja de cinco presos para cada policial penal. "Além disso, cerca de 70% ( setenta por cento) das guaritas externas feitas sua guarda por Policiais militares e estão desocupadas ou desativadas por falta de efetivo. Então, a guarda interna feita por Policiais Penais estão com déficit de mais de 2500 ( dois mil e quinhentos) Policiais Penais para assegurar inúmeras atividades como revistas a visitantes e presos", acrescenta a nota.

Dados do sindicato também dão conta de que, nos finais de semana, as unidades prisionais do estado chegam a ter 30 mil visitantes, que precisam passar por revista obrigatória, sobrecarregando a categoria. "Atualmente tem cerca de 1.468 (hum mil e quatrocentos e sessenta e oito) Policiais Penais para 23 ( vinte e três) unidades prisionais e 44 ( quarenta e quatro) cadeias públicas, os Policiais Penais  trabalham em escala por 24 x 72 horas, e além disso realizam horas extras para tentar amenizar a falta de efetivo, porém é insuficiente", completa o posicionamento.

Um afro-americano condenado à morte por um duplo homicídio recebeu nesta quinta-feira (27) a injeção letal em Oklahoma, tornando-se o primeiro preso executado em 2022 nos Estados Unidos.

O estado sulista "realizou a execução de Donald Grant sem complicações às 10H16 desta manhã" (13h16 de Brasília), escreveu a procuradora-geral estadual, John O'Connor, em um comunicado publicado no Facebook.

O homem de mais de 40 anos, cujas últimas palavras foram apenas inteligíveis, morreu após a aplicação de três substâncias no presídio de McAlester.

Este coquetel tem sido denunciado por causar um sofrimento insuportável aos condenados, o que é proibido pela Constituição dos Estados Unidos.

No fim de outubro, um detendo sofreu convulsões e vômitos repetidamente após a primeira injeção. Nada disso ocorreu nesta quinta, informaram testemunhas da execução em uma rápida coletiva de imprensa.

Em 2001, Grant, então com 25 anos, roubou um hotel para pagar a fiança da namorada, que estava presa. Durante a ação, ele abriu fogo contra dois funcionários do estabelecimento, matando um instantaneamente e executando outro com uma faca, segundo documentos judiciais. Em 2005, um júri o condenou à morte pelo duplo homicídio. Desde então, ele apresentou vários recursos para que sua sentença fosse anulada, alegando em particular ser portador de deficiências intelectuais.

Em uma petição publicada na internet, seus advogados afirmaram que ele sofria de síndrome alcoólica fetal e trauma crânio-encefálico pela violência sofrida na infância por um pai alcoólatra. Sua última apelação, relativa ao método de execução escolhido por Oklahoma, tinha sido rejeitada na quarta-feira pela Suprema Corte.

A aplicação da pena capital continua em queda nos Estados Unidos, onde em 2021 foram realizadas onze execuções, o número mais baixo em décadas.

Uma mulher foi presa em flagrante nesse domingo (11) quando tentou entrar com sete celulares no Presídio de Tacaimbó, no Agreste de Pernambuco. Ela não tem familiares na unidade, mas costumava levar aparelhos e carregadores escondidos na bolsa.

Identificada como Josefa Pereira dos Santos, o Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Pernambuco (SINPOLPEN-PE) aponta que ela não possui carteira de visitante e seu companheiro já não cumpre pena em Tacaimbó.

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A suspeita alegou que a bolsa seria entregue a um detento, que foi chamado e afirmou que não conhecia Josefa. Também foi verificado que não era seu dia de receber visita.

De acordo com o Núcleo de Inteligência/GISO, mesmo sem parentes no presídio, ela costumava ir todos os fins de semana para entregar celulares ao detento Jaciel José da Silva.

Autuada em flagrante, Josefa foi encaminhada à delegacia de Belo Jardim, na mesma região, onde ficou à disposição da Justiça.

Dois presos do Conjunto Penal de Feira de Santana, na Bahia, fugiram usando uma corda feita por lençóis amarrados na segunda-feira (14). Eles estavam no pavilhão sanitário, onde ficam os presos com suspeita de Covid-19.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), Wellington Cleiton dos Santos, de 31 anos, estava preso desde 2016, e Anderson Melo Machado, de 25, cumpria pena desde 2015. Ambos respondem por roubo.

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A direção da unidade informou que os presos apresentavam bom comportamento. As autoridades competentes já foram notificadas.

Um detento morreu após ser agredido com chutes por outro preso no Presídio Rorinildo da Rocha Leão (PRRL), em Palmares, na Mata Sul de Pernambuco. Alexandre José de Melo Costa chegou a ser socorrido ao Hospital Regional de Palmares na quarta-feira (9), mas não resistiu aos ferimentos.

Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), o caso se deu após um desentendimento com o detento Klywerlly Kelwyn dos Santos. Klywerlly foi encaminhado à delegacia para as providências cabíveis e à audiência de custódia. Ele também responderá ao Conselho Disciplinar da unidade prisional.

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Um detento morreu e outros três ficaram feridos em tumulto no Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), no Complexo do Curado, Zona Oeste do Recife, nesta terça-feira (13). Segundo o Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco (Sinpolpen), o corpo da vítima foi queimado pelos presos.

O detento assassinado foi identificado como Antônio Flávio Alves da Silva, de 38 anos. Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), a confusão ocorreu entre grupos rivais.

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Um vídeo recebido pela reportagem mostra o momento em que o corpo da vítima está sendo queimado. "Tocaram fogo no cara, mataram ele", diz uma pessoa na gravação. Em áudios enviados pelo Sinpolpen também é possível ouvir disparos de armas de fogo.

A Seres informou que a situação foi controlada pela Gerência de Operações Especiais. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investigará o caso.

Os feridos foram atendidos na enfermaria do PFDB. Os detentos identificados como participantes do tumulto foram transferidos para outras unidades prisionais por medida de segurança.

As visitas presenciais nas unidades prisionais de Pernambuco serão retomadas a partir da próxima quinta-feira (1º). Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado, Pedro Eurico, a medida foi tomada conforme orientações sanitárias.

Será mantido o cumprimento dos protocolos sanitários como intervalo de 15 dias entre os encontros; um visitante por preso - não podendo ser idoso, criança ou gestante; uso obrigatório de máscaras; e tempo limitado a três horas.

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As visitas estavam suspensas desde o início do mês, devido ao agravamento da pandemia em Pernambuco. "Ouvimos as autoridades em saúde e decidimos retomar a visitas dentro das regras que todos já conhecem, dessa forma, vamos manter o controle da pandemia dentro dos presídios como estamos fazendo há um ano", disse o secretário. 

O formato virtual permanece disponível. Os interessados podem fazer contato com o setor psicossocial da unidade prisional.

Um detento de 28 anos foi assassinado dentro da cela no Presídio de Itaquitinga, na Mata Norte de Pernambuco, no sábado (20). De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), três pessoas são suspeitas do crime.

Evandro Domingos de Freitas havia sido flagrado com entorpecentes em seus mantimentos no dia anterior. Os policiais penais encaminharam o preso para a delegacia. Ao retornar, Evandro foi encaminhado para a cela da disciplina, onde ficam os presos que cometeram alguma transgressão ou têm problemas de convívio. 

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Segundo a Seres, o homicídio ocorreu por desavença entre detentos. Os três suspeitos foram encaminhados ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Um par de chinelos recheados de maconha foi apreendido no Presídio de Montes Claros II, Minas Gerais, nesta última quarta-feira (17). Os policiais penais revelam que haviam percebido alguma coisa estranha nos chinelos e, quando abriram a sola, encontraram a erva.

A direção da unidade prisional afirma que instaurou um procedimento administrativo para apurar os fatos. Um Boletim de Ocorrência foi registrado e a Polícia Civil de Minas Gerais deve prosseguir com as investigações.

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Ao UOL, a PCMG disse que o suposto remetente, o preso que receberia a encomenda e o Policial Penal, responsável pela vistoria, serão ouvidos. Por conta do fato, a família e amigos do detento não poderão visitá-lo até que o crime seja esclarecido.

Um detento identificado como Maio Alberto Ramos Carneiro, de 22 anos, morreu após ser esfaqueado no Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), no Complexo do Curado, Zona Oeste do Recife, na quinta-feira (28). O suspeito do crime, o detento Ériko do Nascimento Correia, 32, foi encaminhado à delegacia.

Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), Maio Carneiro chegou a ser socorrido ao Hospital Otávio de Freitas, mas não resistiu aos ferimentos. A motivação do crime não foi informada. 

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Em nota, a Seres disse que realiza revistas de rotina em todos os presídios de Pernambuco para coibir a entrada de materiais ilícitos e que tem feito investimentos na área de segurança.

Dois filhos de um detento morto no Presídio Sebastião Sátiro, em Patos de Minas-MG, vão ser indenizados em R$ 80 mil pelo Estado de Minas Gerais, decidiu a Justiça. O preso foi morto asfixiado e os responsáveis pelo crime tentaram simular um suicídio. 

Os filhos da vítima também terão direito a uma pensão mensal equivalente a 2/3 do salário mínimo vigente, sendo 1/3 para cada, desde a data do falecimento até o dia em que completem 25 anos. À época do crime, em 2017, a menina tinha 11 anos e o menino, 14. 

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A 4ª Câmara Cível do Tribunal de Minas Gerais (TJMG) confirmou a sentença da 4ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte. A ação foi ajuizada pela mãe dos jovens.

O Estado de Minas Gerais argumentou não haver indícios de que o homicídio ocorreu por omissão dos agentes estatais. Alegou ainda que a vítima contribuiu para o ocorrido, pois as agressões decorreram de rixa com outro preso, anterior à prisão. Quanto à pensão, o Estado sustentou que a família não provou que dependia financeiramente do falecido.

Para o desembargador Renato Dresch, relator do recurso do Estado, a violência ocorrida no presídio deveria ter sido evitada pelos agentes públicos a serviço. Ele também considerou razoável o valor da indenização, levando em consideração que os filhos ainda são menores.

Um detento morreu após ser baleado durante briga no Presídio Frei Damião de Bozzano, no Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife, no último domingo (10). Nelson Alves dos Santos, de 42 anos, chegou a ser socorrido ao Hospital da Restauração (HR), na área central da capital, mas não resistiu.

Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), o suspeito do crime foi identificado e encaminhado à delegacia. Além disso, a arma de fogo utilizada foi apreendida.

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Em nota, a Seres destacou que investimentos estão sendo feitos na área de segurança, como a aquisição de scanners corporais, detectores de metais e banquetas de inspeção para evitar a entrada de materiais ilícitos. 

Dados do Departamento Penitenciário Nacional, divulgados nesta segunda-feira (19) no 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, mostram que a cada três presos em 2019, dois eram negros. Os negros representam 66,7% da população carcerária, estipulada em 755.274 reclusos no país. 

“As chances diferenciais a que negros estão submetidos socialmente e as condições de pobreza que enfrentam no cotidiano fazem com que se tornem os alvos preferenciais das políticas de encarceramento do país”, avalia o estudo.

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Os negros são a maioria - 66,7% - diante de 33,3% da população carcerária composta por brancos, amarelos e indígenas. “A taxa de variação nesse período [2005-2019] mostra o crescimento de 377,7% na população carcerária identificada pela raça/cor negra, valor bem superior à variação para os presos brancos, que foi de 239,5%”, informa o Anuário. A proporção de negros no cárcere cresceu 14% nos últimos 15 anos, enquanto a proporção de brancos sofreu ua queda de 19%.

Para os pesquisadores do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), “as chances diferenciais a que negros estão submetidos socialmente e as condições de pobreza que enfrentam no cotidiano fazem com que se tornem os alvos preferenciais das políticas de encarceramento do país”.

O levantamento do FBSP também destaca que 95,1% dos presos são homens, enquanto 4,9% são mulheres. Entretanto, nos últimos 11 anos houve um aumento de 70,9% de prisões do sexo feminino, alcançando a marca de 36.926 detentas.

A principal faixa etária nas prisões é a de 18 a 24 anos, equivalente a 26% do total de presos. Em seguida estão aqueles com idade entre 25 e 29, que representam 24% da população carcerária, segundo o estudo. "A população prisional do país segue um perfil muito semelhante aos das vítimas de homicídios", indica o Anuário.

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Um caso inusitado de castigo a alguns presidiários ganhou destaque nos Estados Unidos (EUA). Três ex-funcionários da penitenciária de Oklahoma City são acusados de obrigar detentos a ouvirem o sucesso infantil ‘Baby Shark’ em volume alto.

Segundo a queixa, os detentos eram algemados e ficavam presos a uma parede enquanto o som tocava de modo repetido por cerca de quatro horas. De acordo com o periódico The Oklahoman, o caso aconteceu no fim de 2019 e chegou aos tribunais no início desta semana.

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Pelo comportamento, os ex-profissionais Gregory Cornell Butler Jr. e Christian Charles Miles, de 21 anos, e o supervisor Christopher Raymond Hendershott, de 50, respondem pela prática de contravenção e crueldade na penitenciária Oklahoma County.

Ao jornal local, o promotor da localidade, David Prater, lamentou o caso e a impossibilidade de enquadrar os ex-funcionários da maneira que gostaria no código penal. "Foi uma pena que não consegui encontrar um estatuto de crime que se encaixasse neste cenário de fato, eu teria preferido abrir um crime por causa desse comportamento", declarou.

O hit “Baby Shark”, lançado no ano de 2018, virou popular entre as crianças do mundo por suas cores, coreografias e personagens. O vídeo criado pela empresa sul-coreana Pinkfong no YouTube teve mais de 6,5 bilhões de visualizações.

Na tarde desta quinta-feira (1º), foi realizado um ato simbólico da entrega dos cartões do Banco do Brasil para os presos de Pernambuco. O ato aconteceu na sede da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), junto com o secretário-executivo de Ressocialização, Cicero Rodrigues e gerentes da Executiva de Ressocialização (Seres).

A partir deste mês, todos os detentos concessionados, ou seja, trabalhadores das unidades prisionais do estado, que cumprem pena no regime fechado ou semiaberto, terão o salário depositado em conta corrente. Esse dinheiro poderá ser retirado pelo próprio reeducando, se estiver no semiaberto, ou por alguém da família.

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 “Essa medida vai repercutir na segurança da unidade e na relação entre presos e famílias. A circulação do dinheiro em espécie vai diminuir nas unidades e poderá facilitar o acesso das famílias ao recurso financeiro para suprir necessidades”, explica o secretário Cícero.

A Secretaria Executiva de Ressocialização confirma que, neste momento, apenas os presos concessionados estão sendo beneficiados. Mas a idéia é incluir, posteriormente, os que atuam por meio de convênios. 

A Seres tem hoje 2.200 presos do regime fechado e semiaberto trabalhando, sendo 1.674 concessionados. O valor recebido, de acordo com a Lei de Execução Penal, corresponde a 75% do salário mínimo, desse, 25% vai para a reserva, podendo ser retirado ao adquirir a liberdade. Os presos que trabalham têm também a remição de um dia a cada três trabalhados. Os concessionados são responsáveis pelos trabalhos de manutenção dentro dos estabelecimentos penais. 

Um preso foi flagrado com oito celulares, plugs de cabo USB, chips e um fio de carregador no ânus durante revista na Penitenciária osvaldo Florentino Leite Ferreira, em Sinop-MT. O caso ocorreu na sexta-feira (18), mas foi divulgado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) na terça-feira (22).

Segundo a secretaria, o preso era recém-chegado na unidade e apresentava um comportamento suspeito. Ele passou por busca pessoal e foi submetido à inspeção eletrônica, que detectou os objetos.

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Ao todo, foram retirados oito mini aparelhos de celular com bateria, quatro plugs de cabo USB, sete chips e um fio de carregador. O material estava protegido por bexigas e fita isolante. Ele não precisou de atendimento médico.

O preso contou aos policiais penais  que o material seria entregue a detentos da unidade. Ele relatou também que receberia uma quantia em dinheiro caso conseguisse fazer a entrega.

O homem foi encaminhado para a ala destinada ao isolamento, como medida de prevenção ao novo coronavírus. A direção da penitenciária registrou a ocorrência para providências administrativas e criminais cabíveis.

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