Na próxima terça-feira (16) será realizado o Dia Nacional de Luta. As mobilizações ocorrerão nas capitais sob o comando das seis maiores centrais sindicais brasileiras (CTB, CUT, CSB, Força Sindical, Nova Central e UGT). Na pauta de reivindicações está a defesa dos direitos trabalhistas e do emprego.
O dirigente sindical e presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, avalia que as mudanças em curso, lideradas pelo ilegítimo governo de Michel Temer, “exigem” a mobilização. “Corremos sérios riscos de retrocesso e não podemos vacilar. O momento cobra unidade e foco na luta por um caminho que possibilite barrar a pauta regressiva que ataca, dia a dia, direitos sociais e trabalhistas históricos”, frisou.
##RECOMENDA##No texto de convocação do ato, as centrais também fazem críticas ao governo interno de Michel Temer (PMDB). O grupo afirma que as medidas que podem ser implementadas são "inaceitáveis e contrárias aos interesses mais elementares dos trabalhadores, dos aposentados e beneficiários do sistema previdenciário".
Apesar das divergências entre as centrais eles asseguram que "A luta que se deve travar requer organização e mobilização para resistir e combater ameaças ao regime de Previdência e Seguridade Social, às relações de trabalho e emprego e às tentativas de criminalizar os movimentos sociais".
Mobilização- O ato foi decidido na assembleia da classe trabalhadora que reuniu o movimento sindical no último dia 26 e deu origem a um documento que aponta saídas para a retomada do crescimento econômico e a geração de empregos e também faz duras críticas à reforma da Previdência, que prevê paridade na aposentadoria de homens e mulheres, imposição de uma idade mínima para obtenção do benefício e a desvinculação dos reajustes concedidos ao salário mínimo.
* Com informações da assessoria