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Alimentos ricos em proteínas animais e, portanto, acidificantes, aumentariam sensivelmente o risco de diabetes tipo 2, a mais comum, revelou um estudo publicado esta terça-feira (12) por cientistas do Inserm. "Este é o primeiro estudo a estabelecer um vínculo entre a carga ácida da alimentação e um aumento significativo do risco de diabetes tipo 2", comentou o doutor Guy Fagherazzi, um dos autores do estudo publicado na revista Diabetologia, da Associação Europeia de Estudo do Diabetes.

A acidez do nosso organismo depende diretamente daquilo que comemos e alguns alimentos teriam um efeito acidificante, enquanto outros teriam um efeito basificante ou alcalinizante uma vez absorvidos pelo nosso organismo.

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Ela é medida pela escala PRAL (sigla em inglês para carga ácida renal potencial), que permite classificar os alimentos em função de sua carga ácida ou básica. Segundo o doutor Fagherazzi, as carnes, sobretudo aquelas processadas industrialmente, assim como os queijos e os produtos derivados de leite fazem parte dos alimentos mais acidificantes, enquanto as frutas e os legumes, ao contrário, são alcalinizantes.

Os cientistas do Inserm (Instituto Nacional da Saúde e da Pesquisa Médica francês) estudaram a alimentação de umas 66.000 mulheres filiadas ao plano de saúde dos professores franceses MGEN (Mutuelle Générale de l'Education nationale) durante um período de 14 anos, durante o qual 1.372 das estudadas desenvolveram diabetes tipo 2.

Ao comparar a composição de sua alimentação e ao ajustar os resultados para eliminar outros fatores de risco (especialmente obesidade, sedentarismo e tabagismo), eles descobriram que 25% que seguiam a dieta mais acidificante apresentavam um risco 56% maior de desenvolver diabetes tipo 2 em comparação com as 25% de mulheres que seguiam uma alimentação mais alcalinizante.

O risco aumentou 96% em mulheres de constituição física normal e que ingeriam alimentos com carga ácida maior, enquanto a alta foi claramente menor (28%) nas obesas ou com sobrepeso, o que leva a crer que "nas mulheres que já apresentam riscos, o efeito da alimentação seria menor", revelou o doutor Fagherazzi.

Para explicar o fenômeno, o cientista levantou a hipótese de que uma dieta acidificante "ocasionaria um aumento do risco de resistência à insulina, ou seja, a incapacidade do corpo de secretar insulina quando precisa para regular a glicemia".

Ele admitiu, contudo, que outros trabalhos serão necessários para confirmar os resultados deste primeiro estudo sobre o tema. Uma pesquisa anterior, publicada em 2011, já tinha evocado a existência de um vínculo entre a resistência à insulina e a carga ácida da alimentação.

Neste sábado (09), a Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) realiza a Campanha Saúde no Metrô, na Estação Central do Recife, com foco na prevenção de diabetes. Das 8h às 12h, uma equipe vai oferecer ao público os serviços de aferição de pressão, teste de glicemia, classificação sanguínea e orientação nutricional. 

Na ação, também será feito um trabalho preventivo contra a dengue, de conscientização da população, mostrando a importância da participação de todos na luta contra a epidemia.

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Com informações da assessoria 

Cientistas japoneses anunciaram nesta quinta-feira  (31) que estão mais perto de encontrar um tratamento oral para a diabetes, aumentando a esperança no combate a um mal que afeta cada vez mais pessoas em todo o mundo. Os cientistas da Universidade de Tóquio disseram ter criado um composto que ajuda o organismo a controlar a glicose na corrente sanguínea.

A glicose é um combustível vital para o funcionamento de todos os órgãos do corpo, mas uma quantidade excessiva é ruim. Em algumas pessoas, desencadeia a diabetes tipo 2, um mal que pode provocar doenças, acidentes vasculares cerebrais e problemas renais.

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Os médicos afirmam que os casos de diabetes tipo 2 aumentaram consideravelmente nas últimas décadas, um fato que atribuem essencialmente ao aumento do número de obesos. Estudos demonstram que os obesos têm níveis mais reduzidos de adiponectina, hormônio que regula a glicose e aumenta a eficácia da insulina.

Os cientistas japoneses desenvolveram um componente chamado AdipoRon, que imita os efeitos do hormônio e sobrevive sem modificações ao trânsito digestivo. O AdipoRon pode ser "um composto líder" em um possível tratamento oral para o diabetes, segundo Toshimasa Yamauchi, membro da equipe de cientistas e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Tóquio.

"Nosso objetivo é fazer testes clínicos dentro de alguns anos", explicou à AFP. Os médicos aconselham às pessoas que sofrem de diabetes de Tipo 2 um regime alimentar saudável e que façam exercícios, mas os cientistas dizem que às vezes isto é muito difícil de levar adiante.

"Uma dieta terapêutica não é fácil nem mesmo para as pessoas que gozam de boa saúde, menos ainda quando são obesas ou sofrem de uma doença", afirmou a equipe em um comunicado de imprensa.

"Um composto que possa imitar os tratamentos de dietas e exercícios para melhorar a saúde" é há tempos um objetivo neste setor, acrescentou a equipe, cujos trabalhos foram publicados na internet pela revista científica Nature.

Os cientistas descobriram que a taxa de sobrevida de quatro meses para ratos obesos e diabéticos nutridos com alimentos muito gordurosos era de apenas 30%, enquanto essa taxa chegou a 95% para os mesmos tipos de ratos que receberam um regime alimentar equilibrado e de baixo índice de gordura.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 347 milhões de pessoas no mundo sofrem de diabetes.

Na diabetes tipo 1, a menos comum, o organismo não produz insulina suficiente. Pode ser tratada com injeções diárias, mas não pode ser curada.

Aproximadamente 90% dos doentes sofrem de diabetes tipo 2, uma forma que, segundo a OMS, "se deve, em grande medida, a um peso excessivo e ao sedentarismo (...), um problema cada vez mais grave em nível mundial".

Pesquisa aponta que apenas 30% das pessoas sabem o que é pré-diabetes, condição favorável ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 altamente relacionada a obesidade e quando ainda há a possibilidade de reverter o quadro com a mudança de estilo de vida. Levantamento feito em parceria entre a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) com o laboratório farmacêutico Abbott, médicos entrevistados destacaram a mudança de hábito alimentar como o principal fator de sucesso para o controle do pré-diabetes e diabetes.

No entanto, para 60% dos pacientes pesquisados, esse é o passo mais difícil a ser incorporado na rotina, ficando a frente da perda de peso e da atividade física. Ao todo, 95% dos pacientes dos médicos entrevistados têm dificuldades como o controle de peso, dieta saudável e exercícios regulares. A pesquisa foi feita nas capitais São Paulo e Rio de Janeiro.

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A aposentada Maria Isabel de Oliveira, de 58 anos, descobriu há pouco mais de uma semana, em um exame de rotina, que tem pré-diabetes. A mineira, que está acima do peso e sempre teve massas e doces entre os pratos preferidos, está determinada a não se tornar diabética. "Já investi na mudança da alimentação, está sendo difícil mas estou seguindo a dieta. O próximo passo é entrar na academia", disse Isabel.

De acordo com o endocrinologista da SBD, João Salles, a taxa normal de glicose no sangue é de até 99 miligramas por decilitro (mg/dl). Quando esta taxa está entre 100 mg/dl e 125 mg/dl, o caso é considerado pré-diabetes e acima disso diabetes. "Diabetes é uma condição em que a glicose não consegue ser absorvida pelo organismo. No tipo 1, o paciente não tem insulina. No tipo 2, a insulina não age”.

O especialista esclareceu que o que causa o diabetes tipo 2 não é comer doce e, sim, ganhar peso, principalmente na barriga. "A pessoa pode não ser obesa no todo, mas se tiver obesidade abdominal deve ficar alerta para o diabetes", reforçou.

Na fase de pré-diabetes, em que ainda há insulina sendo produzida, uma alimentação saudável e a prática de exercícios são os caminhos mais adequados para a reversão do quadro. Quando o diabetes está instalado, muito dificilmente há retorno, "são poucos os casos, acontece mais em pessoas extremamente obesas e que conseguem uma redução drástica de peso", disse Salles.

Dados do Ministério da Saúde mostram que 5,6% dos brasileiros são diabéticos. O diagnóstico da doença também aumenta conforme a idade da população, já que o diabetes chega a atingir 21,6% dos idosos - maiores de 65 anos - e apenas 0,6% das pessoas na faixa etária de 18 a 24 anos.

Segundo a SBD, 90% dos casos de diabetes são do tipo 2. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, se o diabetes não for tratado de forma adequada, pode surgir complicações, como retinopatia (alteração na retina), nefropatia (alteração no rim), neuropatia, pé diabético, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral.

Por ser pouco sintomático o diabetes, na maioria das vezes, permanece por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento o que favorece a ocorrência de complicações no coração e no cérebro. Também pode aparecer sintomas como urinar muito, ter muita sede e cansaço. Um exame de dosagem de glicemia em jejum, geralmente incluído nos exames de rotina, pode detectar o distúrbio.

Salles frisou que o Brasil é o quarto país do mundo em número de diabéticos. Segundo o endocrinologista, falta informação sobre o que causa e como evitar o diabetes tipo 2. "Mudanças nos hábitos de vida podem evitar esse quadro, não é difícil, falta informação para a população", ressaltou.

A diabetes é uma doença que atinge cerca de 140 milhões de pessoas no mundo, a maioria delas sofre em menor ou em maior grau de problemas de visão. Desde um aumento do grau, até a perda da visão central. Aqueles que sentem alterações na retina causadas pela doença podem solicitar pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e no FDA (Agência americana que regulamenta fármacos), as injeções intravítreas de antiangiogênicos.

O principal papel dos antiangiogênicos é a interrupção da perda de visão causada por edema macular e neovascularização. Com anestesia local e pupilas dilatadas, a injeção é aplicada diretamente no vítreo, camada gelatinosa localizada entre a retina e o cristalino.

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Médicos indicam aos diabéticos que em qualquer caso de desconforto na retina, procurar imediatamente um especialista.

No dia 26 de junho é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Diabetes, com isso, o Hospital Memorial Guararapes, localizado no município de Jaboatão dos Guararapes, irá promover uma série de atividades gratuitas na manhã desta quarta-feira (26). As ações têm como objetivo conscientizar pacientes, acompanhantes e funcionários sobre a importância de manter hábitos saudáveis, especialmente as pessoas com diabetes.

Uma equipe formada por nutricionistas, enfermeiros e técnicos, estará durante toda a manhã desta quarta-feira (26) na recepção do ambulatório do hospital. O público poderá realizar exames de hemoglucoteste (HMG), do índice de massa corpórea (IMC), além de aferir a pressão arterial.

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A equipe do hospital também disponibilizará vídeos educativos e distribuirá folhetos com dicas nutricionais e orientações, conforme o resultado dos exames.

As farmacêuticas americanas Merck e Pfizer irão se associar para desenvolver e comercializar um novo tratamento potencial contra a diabetes tipo 2, indica um comunicado conjunto divulgado nesta segunda-feira (29).

O acordo, que se aplica a todo o mundo, exceto ao Japão, se centra em uma molécula da Pfizer, o ertugliflozin, para a qual os testes clínicos de fase III, o último passo antes de uma possível comercialização, serão lançados neste ano.

A Pfizer recebeu um primeiro pagamento de 60 milhões de dólares. Os pagamentos posteriores estão previstos quando forem superadas algumas etapas de desenvolvimento clínico, o procedimento de autorização e a comercialização, segundo o comunicado. Merck e Pfizer planejam compartilhar com 60-40 as potenciais receitas da molécula, assim como certos custos.

A diabetes tipo 2, a forma mais comum da doença, afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo. Este número pode duplicar nos próximos anos devido à epidemia de obesidade e às formas de vida sedentária acompanhados de uma alimentação muito rica em gorduras e carboidratos.

O governo federal anunciou, nesta terça-feira (16), a retomada da produção de insulina humana no Brasil, interrompida desde 1999. De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o país será a quarta nação do mundo a produzir o medicamento, usado para o tratamento de diabetes.

Quando a insulina fabricada no país estiver disponível para a venda, a importação poderá ser descartada a fim de estimular o consumo do produto nacional. Estima-se que 10 milhões de brasileiros tenham diabetes e que 25% ainda não tenham sido diagnosticados. Ao todo, um milhão de pessoas faz o tratamento através da insulina pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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Para a fabricação, será feita uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o laboratório Biomm, instalado em Nova Lima, Minas Gerais. A previsão de investimento nos próximos cinco anos é de R$ 430 milhões, sendo R$ 80 milhões do Ministério da Saúde e Fiocruz e o restante por meio de financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A expectativa é de que a insulina esteja disponível nas farmácias populares já no próximo ano.

"Estamos construindo segurança para os milhões de diabéticos do nosso país, entregando insulina de qualidade”, frisou o ministro Alexandre Padilha, em discurso durante a cerimônia de lançamento em Belo Horizonte.

Para a presidente Dilma Rousseff, a retomada dessa produção também representa crescimento econômico e competitividade empresarial. "Nós temos uma população de 200 milhões de habitantes. Portanto, o nosso mercado é algo relevante. Não, para nós ficarmos voltados para nós mesmos olhando para o mercado e o contemplando, mas para transformar esse mercado numa plataforma para o mundo", frisou.

Dilma também explicou que existe, hoje em dia, uma nova forma de olhar o Brasil: um caminho que une o desenvolvimento econômico e o social. "Eu acredito que nós hoje vivemos um duplo desafio. De um lado, nós temos de continuar incluindo a nossa população e, de outro lado, nós temos de nos desenvolver de uma forma, eu diria, moderna e competitiva", destacou.

Uma descoberta pode aliviar o incômodo da aplicação de insulina diariamente para diabéticos do tipo um. O laboratório israelense Oramed Pharmaceuticals está desenvolvendo um medicamento de uso oral que vai substituir o injetável. Antes do lançamento do produto cerca de 150 pessoas farão testes clínicos.

A doença atinge mais de 370 milhões de pessoas no mundo, sendo a maior parte o tipo dois. De acordo com Nadav Kidron da Oramed, além do método atual ser desagradável traz riscos à saúde. “O método de auto-injeção é desagradável e também traz o risco constante de infecção. Uma cápsula por via oral seria mais conveniente, e também mais natural, como seria imitar rota normal de insulina no organismo”, afirma.

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O pâncreas do paciente com diabetes tipo um, também conhecido como diabetes insulinodependente, produz pouca ou nenhuma insulina. Por isso, é necessário a aplicação diária do hormônio para manter as doses de glicose em valores normais. Se não houver a ingestão da insulina o portador da doença pode correr risco de morte.

A Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire) realiza no dia 30 de novembro, a partir das 8h30, a segunda edição do evento “Diabetes - Educar para prevenir”. Serão realizadas gratuitamente orientações, dicas e curiosidades para pessoas que possuem diabetes e para a população em geral sobre os cuidados para evitar a doença.

O evento vai começar com um café da manhã e, em seguida, serão realizados exames de glicemia, orientações médicas e uma exposição fotográfica com tema “Minha doce vida”, da fotógrafa Ana Siqueira.

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Ainda dentro da programação serão realizadas palestras com profissionais de diferentes áreas,como endócrinos, educadores físicos, psicólogos e dentistas, esclarecendo as dúvidas e falando sobre os cuidados a serem tomados.

 

Pelo menos 346 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem algum tipo de diabetes, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). O órgão alerta, entretanto, que o número pode dobrar até 2030, caso não haja intervenção no cenário global. Atualmente, quase 80% das mortes provocadas pela doença são registradas em países de média e baixa rendas.

No Dia Mundial contra  a Diabete, lembrado nesta quarta-feira (14), a OMS pede maior atenção para um problema cujas taxas de incidência estão aumentando em todo o planeta e também cobra dos governos ações para prevenir novos casos.

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O diabetes é uma doença crônica provocada pelo mau funcionamento do pâncreas, que deixa de produzir insulina em quantidade suficiente ou quando o corpo não consegue efetivamente absorver  a insulina que produz, o que aumenta a concentração de glicose no sangue (hiperglicemia).

O diabetes tipo 1 se caracteriza pela ausência de produção de insulina. Os sintomas podem aparecer abruptamente e incluem excesso de excreção de urina, sede, fome constante, perda de peso, alterações na visão e fadiga.

O diabetes tipo 2 é provocado pelo uso ineficiente da insulina e geralmente resulta de excesso de peso e sedentarismo. Os sintomas podem ser similares aos do diabetes tipo 1, mas geralmente são menos marcantes. Por essa razão, muitos casos são diagnosticados em estágio mais avançado, quando as complicações já começam a aparecer. Até recentemente, a doença era identificada apenas em adultos, mas já há casos entre crianças.

O quadro de diabetes gestacional é resultado de hiperglicemia identificada pela primeira vez durante a gravidez. Os sintomas mais comuns são similares aos do diabetes tipo 2, embora esse tipo da doença seja geralmente identificado durante o pré-natal e não por meio de sintomas.

O Ministério da Saúde lançou nesta terça-feira o portal Autocuidado do Diabetes, com informações sobre a doença, seus sintomas, implicações e orientações para controlá-la.

Em 2010, 54 mil brasileiros morreram por causa do diabetes, que avança no Brasil. Levantamento feito pelo ministério mostra que 5,6% da população tem a doença. "Esse é um problema contemporâneo, fruto da alta prevalência da obesidade, do sedentarismo", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O endereço eletrônico é (http://autocuidado.saude.gov.br/)

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Técnicas menos invasivas, que proporcionam tempo menor de internação e recuperação mais rápida, nem sempre são a melhor opção de tratamento para problemas cardíacos.

Estudo com 1,9 mil diabéticos portadores de doença coronariana em estágio avançado mostra que a cirurgia para implante de pontes, como safena e mamária, são mais indicadas para esses pacientes que a angioplastia, em que as artérias são desobstruídas com a instalação de stents (pequenas próteses metálicas, que expandem as paredes dos vasos sanguíneos).

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A pesquisa, realizada em 140 hospitais, foi publicada nesta segunda-feira no New England Journal of Medicine e apresentada no congresso da American Heart Association, nos Estados Unidos. "É uma quebra de paradigma. A medicina avança cada vez mais para evitar o sofrimento por intervenção cirúrgica. Operava-se o estômago por úlcera, hoje toma-se remédio. Também já não se opera amígdala. Mas, para o paciente cardíaco diabético, a cirurgia convencional se mostrou a mais indicada", afirmou o cardiologista Whady Hueb, coordenador da equipe de pesquisadores no Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, instituição que incluiu o maior número de pacientes no estudo (200), seguido pelo Mount Sinai, de Nova York, com 70.

O estudo Avaliação de Revascularização Futura em Pacientes com Diabete (Freedom, na sigla em inglês) foi coordenado pelos pesquisadores Michael Farkouh e Valentin Fuster, da Escola de Medicina Mount Sinai, de Nova York. Eles levaram em conta o fato de que, só nos Estados Unidos, 25% das 700 mil ocorrências anuais de revascularização de múltiplas artérias envolviam pacientes diabéticos. Mesmo assim, não havia dados científicos que abordassem a melhor tática para tratá-los.

Para o estudo, foram selecionados 3.309, dos quais 1,9 mil aceitaram participar da pesquisa. A idade média era de 63 anos: 71% do sexo masculino, 40% com colesterol elevado e 83% com obstrução em múltiplas artérias, o que caracteriza o estágio mais avançado da doença coronariana. De forma aleatória, foram divididos em dois grupos, os que receberam stents e os que passaram pela cirurgia convencional.

Eles foram acompanhados por cinco anos: aqueles submetidos à cirurgia morreram menos por causas diversas (11% contra 16,3% no grupo que recebeu stent) ou por problemas cardíacos (7% contra 11%). Eles tiveram menos enfarte no decorrer da evolução da doença (6% contra 14%) e necessitaram de um número menor de novas intervenções, sejam elas cirúrgicas ou por angioplastia (4,8% contra 12,5%).

Os pacientes que passaram por angioplastia, no entanto, tiveram menos derrames. "A ideia é que, quanto menos se intervém numa pessoa, melhor. A angioplastia é um procedimento de meia hora e internação de dois dias; já na cirurgia, abre-se o paciente de ponta a ponta, é preciso deixá-lo internado por dez dias. Mas, para o diabético, o resultado da cirurgia foi de longe melhor que a angioplastia", ressalta Hueb.

Os pacientes ainda serão reavaliados sete anos depois de realizado o procedimento. O cardiologista Roberto Kalil, diretor da Divisão de Cardiologia Clínica do Incor, ressalta, no entanto, que a decisão final sobre o tipo de intervenção tem de ser avaliada caso a caso. É uma decisão entre médico e paciente.

"Medicina não é matemática e nenhum estudo científico é lei. Esse estudo é interessante e serve de alerta. Mas se você tem uma paciente de 30 anos, saudável, diabética, com uma artéria obstruída, não vai abrir o peito dela. Coloca-se o stent", afirma. O estudo Freedom custou US$ 400 milhões e foi patrocinado pelo NIH (a agência de saúde norte-americana) e por fabricantes de stent. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Nesta quinta (20) e sexta-feira (21) será realizado, no Cabo de Santo Agostinho, um encontro com enfermeiros e médicos da rede de saúde local. Durante o evento será discutido o tema “Diabetes e Insulinoterapia: formas de controle e cuidado”. 

O encontro ainda contará com a participação de um representante da Sociedade Brasileira de Endocrinologia para tratar do assunto junto aos profissionais. A ação é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde e acontece a partir da 9h, no auditório do Centro Administrativo Municipal (CAM), situado no bairro da Torrinha.

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Com informações da assessoria

 

 

 

Nesta segunda-feira (4), começaram a ser distribuídos gratuitamente três medicamentos contra a asma, prioritariamente para crianças. Publicado no Diário Oficial da União (DOU), pelo Ministério da Saúde, a Portaria 1.146 amplia a cobertura da gratuidade no Programa Farmácia Popular do Brasil, que já permitia a distribuição de medicamentos para tratamento da hipertensão arterial e diabetes. 

A ação faz parte do programa Brasil Carinhoso, lançado pela presidente Dilma Rousseff no ultimo dia 14, que pretende ampliar a prevenção e o tratamento de doenças que afetam as crianças. De acordo com o Ministério da Saúde, a asma é a segunda principal causa de internação de crianças de até cinco anos no Sistema Único de Saúde (SUS).

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Esta medida integra a campanha “Saúde Não Tem Preço”, e os medicamentos brometo de ipratrópio, diproprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol, disponíveis para a asma, estão disponíveis gratuitamente para toda população, independente da faixa etária. 

Para ter acesso aos remédios, é obrigatório que os pacientes apresentem receita médica, CPF e documento com foto. Para menores de idade, a documentação poderá ser a do representante legal, mas com receita médica em nome do paciente.

 

A partir de 4 de junho, o Ministério de Saúde incluirá no programa Saúde Não Tem Preço, medicamentos para asma, gratuitamente. Além dos 11 medicamentos para hipertensão e diabetes já disponíveis nas 554 farmácias populares da rede própria – que são administradas e montadas pelo governo – e 20.374 da rede privada, a população poderá retirar mais três medicamentos para asma. São eles: brometo de ipratrópio, dirpoprinato de beclometasona s sulfato de salbutamol.  

A ação faz parte do programa Brasil Carinhoso, lançado nesta segunda-feira (14), pela presidente Dilma Rousseff. Com o objetivo de tirar da miséria crianças de 0 a 6 anos de idade, o governo irá ampliar o Bolsa Família, aumentar o número de creches no país e a distribuição de medicamentos para crianças. 

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A expectativa é que com a inclusão dos medicamentos tenham impacto positivo, especialmente na saúde infantil. Segundo o Ministério da Saúde, a asma está entre as principais causas de internações entre as principais causas de internação entre crianças de até 6 anos. Em 2011, 177,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) foram registradas em decorrência da doença, desses 77,1 mil foram crianças de 0 a 6 anos. Além disso tudo, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por conta da doença. 

Os medicamentos já fazem parte da lista do programa Farmácia Popular, ou seja, são ofertados à população com até 90% de desconto nas unidades da rede própria e privada. Com a inclusão deles no ‘Saúde Não Tem Preço’, o valor de referência – estabelecido pelos laboratórios produtores – será mantido e o governo assumirá o valor equivalente ao que era pago pelo cidadão.

A introdução desses medicamentos ampliará o orçamento atual do ‘Saúde Não Tem Preço’ em R$ 30 milhões por ano. O orçamento de 2012 do programa, sem contar os valores previstos para cobrir os custos com a inclusão dos medicamentos para asma, é de R$ R$ 836 milhões.

Cerca de 800 mil pessoas devem ser beneficiadas anualmente com a gratuidade dos medicamentos. Atualmente, o programa Farmácia Popular atende 200 mil pessoas que adquirem medicamentos para o tratamento de asma. A estimativa do ministério é que, com a gratuidade, este número possa quadruplicar.  

PROCURA – A inclusão dos medicamentos para asma no programa aconteceu porque, após a gratuidade da hipertensão e diabetes, foi percebido que a venda dos medicamentos para asma foi a que mais apresentou crescimento nas farmácias populares, chegando a 322% de aumento entre fevereiro de 2011 e abril de 2012. Além do que, a asma está entre as doenças crônicas não transmissíveis, importante do ponto de vista epidemiológico. 

Dados divulgados hoje (9) pelo Ministério da Saúde indicam que 5,6% dos brasileiros são diabéticos. De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), o percentual da doença subiu principalmente entre os homens, passando de 4,4% em 2006 para 5,2% no ano passado.

O levantamento foi feito em 26 capitais e no Distrito Federal e mostra que o diabetes é mais comum em pessoas que estudam menos – 3,7% dos brasileiros que têm mais de 12 anos de estudo declaram ser diabéticos, enquanto 7,5% dos que têm até oito anos de escolaridade dizem ter a doença.

O diagnóstico da doença também aumenta conforme a idade da população, já que o diabetes chega a atingir 21,6% dos idosos (maiores de 65 anos) e apenas 0,6% das pessoas na faixa etária de 18 a 24 anos.

A cidade de Fortaleza (CE) aparece como a capital com o maior percentual de diabéticos, com 7,3%, seguida por Vitória (ES), com 7,1%, e Porto Alegre (RS), com 6,3%. As capitais com os menores índices são Palmas (TO), com 2,7%, Goiânia (GO), com 4,1%, e Manaus (AM), com 4,2%.

A diretora do Departamento de Análise de Situação de Saúde, Deborah Malta, lembrou que o diabetes está fortemente associado ao excesso de peso. Dados do Vigitel mostram que, no período de 2006 a 2011, houve um crescimento de 28% na prevalência da obesidade no Brasil. Apenas entre os homens, o percentual de excesso de peso passou de 47,2% para 52,6%.

A pesquisa aponta ainda que 22,7% da população adulta brasileira são hipertensos. O diagnóstico é mais comum entre mulheres (25,4%) do que entre homens (19,5%) e também preocupa entre os idosos (59,7%).

“O Brasil é um país que envelhece e envelhece de forma muito rápida”, disse Deborah. A população tende a viver cada vez mais, a ter maior expectativa de vida e um risco maior de doenças crônicas”, completou.

O ministério informou que o número de internações por diabetes no Sistema Único de Saúde (SUS) aumentou 10% entre 2008 e 2011, passando de 131.734 para 145.869. Entretanto, houve queda na comparação com 2010, quando as internações totalizaram 148.452.

Em 2009, foram notificadas 52.104 mortes pela doença em todo o país. No ano seguinte, os óbitos aumentaram para 54.542. “O grande problema das doenças crônicas é que elas agregam sofrimento, incapacidades e custos cada vez maiores para o sistema público”, acrescentou Deborah.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lembrou que a oferta gratuita de medicamentos para combater o diabetes, iniciada no ano passado, ampliou em mais de 1 milhão o número de pessoas que utilizam o remédio.

“Pela primeira vez, o Brasil começa a reverter uma tendência de internações pelo diabetes”, disse. “Os dados do Vigitel só reafirmam as decisões do ministério em 2011”, concluiu.

Mais uma vez, a tecnologia busca desenvolver alternativas que facilitam a vida sob o aspecto da saúde. Pensando nisso, foi desenvolvido um aplicativo para iPhone, iPod e, em breve, iPad, que busca ajudar os pacientes que possuem necessidade de insulina diária.

O programa batizado de Diamigo poderá ser adquirido gratuitamente, a partir deste mês, e até o final do ano, também poderá ser baixado para iPad.

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O aplicativo permite acompanhar a rotina do paciente, gerenciando e auxiliando seus hábitos. Também é possível calcular automaticamente a dose necessária de insulina antes das refeições, simplesmente incluindo os carboidratos e calorias ingeridas, além do fator de correção sugerido pelo médico.

O aplicativo permite que o médico possa acompanhar os hábitos dos pacientes mais de perto, afinal, o programa também gera relatórios que podem ser enviados via e-mail.















 

Quem passou pelo parque da Jaqueira, Zona Norte do Recife, na manhã deste sábado (3), além de caminhar ou passear com os filhos pode também fazer uma avaliação da saúde. É que a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) –  de Pernambuco, promoveu a Caminhada da Saúde, onde médicos cardiologistas e enfermeiros distribuíram panfletos educativos e realizaram exames de glicemia e aferição da pressão. Na ocasião, também era possível fazer o teste de monoxímetro, uma espécie de “bafômetro que mede a quantidade de monóxido de carbono expirada por fumantes e não fumantes.

A ação encerra as atividades deste ano, promovidas pelo Departamento de Cardiologia em parceria com o projeto de extensão universitária “Com Pressão não se Brinca”. De acordo com o cardiologista e diretor do SBC/PE, Emanuel Abreu, para cada dia temático são desenvolvidas atividades especiais. “Durante o ano temos várias datas comemorativas, como o Dia Nacional de Combate ao Tabagismo, o Dia Nacional de Combate ao Colesterol e vários outros. O departamento promove uma campanha especial para essas datas e voluntariamente realizamos as atividades entre a população”, revelou.

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O cardiologista Emanuel Abreu falou sobre a importância da prevenção

 

Este ano, o principal foco do SBC foram as escolas públicas. Algumas das datas foram comemoradas entre os alunos, que participaram das atividades e obtiveram mais informações sobre doenças, prevenção e tratamento. “Investimos nos jovens e nos adolescentes porque através deles estamos formando os novos cidadãos. É importante esse trabalho de conscientização”, declarou. Segundo o cardiologista o trabalho vem rendendo bons frutos e as informações estão saindo das salas de aula e sendo levadas pelos alunos para suas casas e comunidades.

O principal objetivo do projeto é diminuir a mortalidade por problemas cardiovasculares. “O senso deste ano revelou que 300 mil mortes estavam relacionadas a esse tipo de problema, e 42% dos óbitos estão ligados a hipertensão arterial e a diabetes”, afirmou. O cardiologista explicou que como esse tipo de doença inicialmente não apresenta sintomas, quando o caso é diagnosticado o paciente já apresenta 50% de lesões pelo corpo. “É bastante importante que a população procure um clínico regularmente, a revisão deve ser feita pelo menos uma vez ao ano. O melhor tratamento e o que se gasta menos é a prevenção”, disse.

A funcionária pública, Maria Isabel, 52, é diabética há dez anos e aproveitou o passeio no parque para realizar os exames, mas não gostou muito do que viu. “Eu me assustei com o resultado, achei que minha glicose estava controlada mais não está. Vou respeitar a alimentação e me policiar, porque não adianta só tomar os remédios”, afirmou espantada. O resultado do teste de dona Isabel foi de 227decilitros de açúcar no sangue. Segundo o cardiologista Emanuel o valor de glicemia normal é de 140 decilitros, quando o teste é feito 2h após a refeição e 99 decilitros, quando é feito em jejum.

Maria Isabel aproveitou a oportunidar para realizar os exames

 A professora de enfermagem da Universidade de Pernambuco (UPE) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Simone Muniz, coordena o projeto “Com Pressão não se Brinca” e destacou a importância de conscientizar a população dos riscos para esses tipos de doenças. “Nós queremos mudar o estilo de vida das pessoas através das ações educativas e orientar a população sobre esses problemas”, reforçou. O objetivo de Simone é conseguir transformar o projeto em programa e através dele alcançar mais pessoas. “O projeto visa fazer o rastreamento da saúde da população onde se aborda as dificuldades em todas as faixas etárias, e através disso identificamos os riscos das doenças. Queremos estender isso para toda a população”, explicou.

DICAS:

No mês de dezembro, acontecem muitas festas e confraternizações e a população acaba exagerando nas bebidas e comidas. O cardiologista Emanuel Abreu deu algumas dicas de como aproveitar as comemorações sem descuidar do coração. “A primeira coisa a ser feita é a hidratação. É fundamental beber bastante água e aumentar o consumo de frutas. É preferível consumir carnes magras e evitar refeições com muito molho”, enfatizou. Emanuel falou sobre a importância de beber com moderação e explicou que doses semanais de algumas bebidas não são prejudiciais à saúde. “A Sociedade Brasileira de Cardiologia possui algumas diretrizes que sugerem que seja utilizado saudavelmente por semana três a quatro doses de whisky, ou meia garrafa de vinho tinto ou três latinhas de cerveja”, informou.

 

A Secretaria de Saúde do Recife realiza, nesta quinta-feira (17), algumas atividades para marcar o Dia Mundial do Diabetes, comemorado no dia 14 de novembro. A ação acontece no Centro Médico Senador José Ermírio de Moraes, localizado em Casa Forte, unidade de referência da Prefeitura do Recife para o tratamento de diabetes, hipertensão e oftalmologia.

No encontro, os profissionais de saúde do centro participarão de uma palestra sobre as recomendações na aplicação de insulina. Também será ministrada uma palestra sobre educação em diabetes e a monitorização em glicemia. Em seguida, os pacientes irão participar de um workshop sobre a aplicação de insulinas.

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O Centro Médico Senador José Ermírio de Morais realiza, em média, 6.171 consultas por mês e a equipe multidisciplinar do Centro é composta por médicos, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais. Na unidade, familiares de pacientes também são atendidos, garantindo uma assistência ampla e a redução dos riscos e das complicações de doenças como diabetes e hipertensão.

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