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Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) comentaram nesta quinta-feira, 5, a aprovação da "PEC da bengala" em primeiro turno na Câmara dos Deputados, NA quarta-feira, 4. "Eu acho que na razão de ser da PEC da Bengala está a constatação de que hoje um homem de 70 anos de idade ainda tem higidez intelectual bastante expressiva e pode colaborar com o País", disse o ministro Luiz Fux, ao chegar para sessão plenária do STF.

Para o ministro Dias Toffoli, comentou, sobre o texto aprovado em primeiro turno pela Câmara, que "é natural, inclusive, a extensão posterior a todos os servidores pelo aumento da expectativa de vida". Porém, a medida divide opiniões de ministros e sofre resistência de parte da magistratura, especialmente na primeira e na segunda instância, pela avaliação de que a medida "engessa" a carreira.

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Em votação realizada na noite de quarta, os deputados aprovaram uma Proposta de Emenda Constitucional que eleva de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), de tribunais superiores e dos componentes do Tribunal de Contas da União (TCU).

Há duas semanas, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reuniu parlamentares e ministros dos tribunais superiores e do STF para discutir a proposta. Após o encontro, Cunha contabilizou que teria votos necessários para aprovar o texto.

A aprovação em primeiro turno é mais uma derrota do governo no Congresso. Com a extensão da idade máxima para a aposentadoria, o governo Dilma Rousseff perderá, na prática, o direito a fazer cinco novas indicações para o STF em seu segundo mandato. Além da reposição da vaga de Joaquim Barbosa, aposentado em agosto do ano passado, a presidente indicaria substitutos para as vagas de Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber e Teori Zavascki. Todos eles completam 70 anos entre este ano e 2018, período no qual Dilma estará no comando do Planalto.

Para que a PEC seja promulgada é preciso ainda uma nova votação na Câmara, o que só pode ocorrer com um intervalo de cinco sessões plenárias da Casa.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, nesta quinta-feira hoje (18) que "não haverá terceiro turno" das eleições presidenciais. A declaração foi feita durante discurso na cerimônia de diplomação da presidenta Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer, no plenário do tribunal.

Segundo o presidente, as eleições de 2014 são página virada para a Justiça Eleitoral. "Não haverá terceiro turno na Justiça Eleitoral. Que os especuladores se calem. Não há espaço para terceiro turno para cassar o voto de 54.511.118 eleitores, disse.

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Antes da cerimônia de diplomação, o PSDB entrou com ação no TSE para cassar o mandato da presidenta. O partido alega que Dilma cometeu irregularidades como uso da máquina administrativa e abuso econômico, e não poderia assumir o mandato.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, enviou nesta segunda-feira (3) à Secretaria de Tecnologia  do tribunal, setor responsável pela apuração das eleições, o pedido do PSDB de auditoria especial do resultado da eleição presidencial.

Segundo o TSE,  caberá ao secretário de Tecnologia, Giuseppe Gianino, prestar informações sobre a necessidade e viabilidade do pedido. Após o parecer do secretário, o pedido voltará para a presidência do tribunal para ser analisado, individualmente, por Toffoli, ou pelo plenário.

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Na semana passada, ao protocolar o pedido, o partido disse que tem “absoluta confiança” de que o tribunal garantiu a segurança do pleito, mas pretende tranquilizar eleitores que levantaram, por meio das redes sociais, dúvidas em relação à lisura da apuração dos votos.

O segundo turno das eleições registrou uma abstenção de 21,09%, o que significa que mais de 30 milhões de eleitores não compareceram às urnas. O percentual é maior que o registrado no primeiro turno, que foi de 19,39%. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, minimizou o alto número.

“No Brasil, o voto é obrigatório. Comparativamente a outro países, o comparecimento no Brasil é muito elevado”, sustentou. Para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o não comparecimento à eleição também é um direito do cidadão. “A liberdade de expressão prevê inclusive o direito de o cidadão não se expressar. Então, essa abstenção está dentro deste contexto de liberdade de expressão”, defendeu. Toffoli frisou ainda que, “à Justiça eleitoral, independentemente do custo, cabe garantir que, mesmo nos locais em que há uma alta abstenção, seja disponibilizada a urna para votação.

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Em todo o país, 3.238 urnas foram substituídas neste domingo (26), representando 0,75% do total. Em Pernambuco, 218 equipamentos precisaram ser trocados. No Brasil, apenas em três seções foi necessário votar manualmente, inclusive em uma seção em João Alfredo (PE).

O TSE registrou 1052 ocorrências no Brasil, sendo os maiores números registrados no Rio de Janeiro (275), Rio Grande do Norte (114) e Minas Gerais (108). Em Pernambuco, houve 23 ocorrências, todas com militantes, e nove delas resultaram em prisões. Os principais crimes ocorridos foram boca de urna, divulgação de propaganda e transporte ilegal de eleitores.

Brasília, 26/10/2014 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, afirmou há pouco que a morte de um jovem em uma seção eleitoral em Mossoró, no Rio Grande do Norte, não tem relação com as eleições. Segundo Toffoli, o jovem não votava no local onde foi morto e estava fugindo de uma perseguição. O ministro informou que o caso está sendo investigado.

O homicídio ocorreu na manhã de hoje. Um jovem de 20 anos, conhecido como Robinho, foi assassinado na fila de votação de uma seção eleitoral. Ocorreu tumulto no local no momento dos disparos, mas não houve outras vítimas. O criminoso conseguiu fugir. (Victor Martins - victor.alves@estadao.com)

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, disse que os boatos sobre a morte do doleiro Alberto Youssef, sob custódia da Polícia Federal, não têm relação com as eleições e não afetam o pleito. Segundo ele, se alguém se sentir prejudicado por boatos, deve "provocar a Justiça eleitoral". "Não cabe à Justiça tomar medidas sobre boatos", acrescentou.

Toffoli disse que Youssef está sob custódia do Estado e que só o poder Executivo pode dar informações sobre ele. "O TSE não é o âmbito para responder sobre custódia de alguém que não está sob sua jurisdição", argumentou.

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O doleiro, delator de um suposto esquema de corrupção na Petrobras, passou mal na manhã do sábado (25) e foi transferido da superintendência da PF no Paraná, onde está preso, para a UTI do hospital Santa Cruz, em Curitiba. Entre ontem e hoje, no entanto, uma série de boatos sobre a morte de Youssef circulou nas redes sociais. O doleiro está vivo e fora de perigo.

A PF informou que Youssef teve "forte queda de pressão arterial causada por uso de medicação no tratamento de doença cardíaca crônica". Esta é a terceira vez que ele necessita de atendimento médico de urgência após sua prisão pela Operação Lava Jato. (Victor Martins - victor.alves@estadao.com)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, apelou neste sábado (25) que as discussões eleitorais ocorram apenas no campo ideológico. “[É preciso] que as disputas fiquem realmente e somente dentro das cortes eleitorais e que a população e os eleitores se encaminhem, com tranquilidade, não aceitando provocações, para exercer o voto de maneira tranquila”, ressaltou ao encerrar a sessão plenária extraordinária deste sábado.

Toffoli recebeu os cumprimentos dos advogados que representaram os candidatos Aécio Neves e Dilma Rousseff, pela maneira como vem conduzindo o processo eleitoral, informou o TSE. Ele elogiou a atuação do Ministério Público Eleitoral (MPE) durante o processo. “[O órgão] também atuou com toda a presteza em todos os feitos que foram despachados pelos ministros auxiliares da propaganda, bem como neste plenário.”

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O presidente do Tribunal incluiu toda a imprensa no agradecimento. Segundo ele, a imprensa “auxilia a Justiça Eleitoral de maneira a instruir, comunicar, deixar o eleitor bastante esclarecido sobre o processo eleitoral e as eleições”

Às vésperas da eleição, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, diz que o marketing político foi "supervalorizado" nesta campanha, deixando de lado assuntos de interesse do País como economia, segurança pública e política externa. O marketing começa a prevalecer cada vez mais sobre o conteúdo, entende o ministro.

"Como cidadão, o que esperamos, é que nos debates os candidatos apresentem suas opiniões, propostas, debatam a sociedade, ao invés de ficarem dentro de um 'modelito' feito pelos marqueteiros", criticou.

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Toffoli foi um dos defensores da adoção de uma postura mais rigorosa com as campanhas eleitorais no segundo turno, para forçar os candidatos a deixarem os "ataques de baixo nível" de lado. "Qual vai ser a política externa do candidato A ou do candidato B? Eu não vi isso ser apresentado".

Em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o presidente do TSE defendeu o barateamento das campanhas eleitorais, a discussão da metodologia das pesquisas e afirmou que a Corte pretende editar súmulas para fazer o entendimento destas eleições valer daqui para frente.

Melhoria

O ministro disse ter percebido melhoras qualitativas, do ponto de vista programático, nas propagandas. Mas segundo ele, é preciso repensar o horário eleitoral gratuito. "O que menos aparece, às vezes, é o candidato. Se fosse fazer uma análise de todas as campanhas, o marketing começa a prevalecer cada vez mais sobre o conteúdo", afirmou.

Toffoli avaliou o fato de o tribunal historicamente sempre ter uma certa tolerância quando o nível dos ataques entre os candidatos se dá em proporção pequena. "Mas o que ocorreu a partir do segundo turno foi uma tentativa de se fazer uma campanha do vote no menos pior, em vez de fazer a campanha positiva, do vote no melhor. No primeiro turno não houve ataques como houve no segundo turno. Pelo menos, essa é a leitura que eu faço", argumentou.

Segundo ele, o TSE poderá editar súmulas e já realiza estudos para depois do segundo turno sumular as teses que prevaleceram ao longo das eleições. Desse modo será possível, pensa o ministro, dar maior segurança de orientação na interpretação das leis para toda a Justiça Eleitoral.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Antônio Dias Toffoli, acabou de votar em Brasília e destacou a importância do voto. "Quero dizer ao povo que é muito importante exercer o direito de votar", afirmou. Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do TSE, Toffoli informou também que "tudo está ocorrendo na maior tranquilidade".

Na saída, Toffoli encontrou seu colega do STF ministro Luiz Fux. O presidente do TSE voltou à sede do tribunal eleitoral, onde comentará o andamento das eleições no Brasil. Toffoli votou pela primeira vez em trânsito. Ele é natural de Marília (SP).

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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, confirmou na manhã deste sábado que houve uma tentativa de ataque ao sistema tecnológico da Corte. Contudo, o ministro disse que os hackers não chegaram a invadir o sistema. "Acontece cotidianamente (a tentativa de invasão), mas não chegaram a entrar no sistema do TSE porque exatamente o nosso sistema de defesa fez a proteção", disse ele, em entrevista coletiva após a cerimônia para verificação do sistema que gerencia a totalização dos resultados das urnas eletrônicas.

Dias Toffoli destacou que a tentativa de invasão não ocorreu no sistema de totalização dos votos. A assessoria de imprensa do TSE esclareceu que a ação ocorreu no sistema de comunicação entre o TSE e os tribunais regionais eleitorais (TREs). O ministro disse ainda que há uma rede "enorme" de defesa contra esse tipo de invasão. "Quando começa a atacar o sistema, ele tem uma proteção", disse.

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A notícia da tentativa de invasão foi publicada hoje na coluna Panorama Político, do jornal O Globo. Segundo a publicação, a tentativa ocorreu há duas semanas e foram feiras 200 mil tentativas de acesso por segundo.

Com a presença de Toffoli, do vice-procurador-geral Eleitoral, Eugênio Aragão, e de representantes de partidos políticos, como o PT, o PSB e o PRB, o TSE realizou uma cerimônia nesta manhã para garantir a segurança do sistema de votação eletrônica. A solenidade teve por objetivo avaliar se os sistemas que recebem os arquivos das urnas eletrônicas são idênticos aos de uma etapa anterior, realizada no dia 4 de setembro, quando houve a assinatura digital e a lacração dos sistemas.

O presidente do TSE afirmou que a eleição é segura. "A eleição é segura e aqui nós fizemos a verificação junto a todos os Tribunais Regionais Eleitorais do sistema de totalização dos votos e de gerenciamento dos votos", disse.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, afirmou nesta sexta-feira, 3, que a Corte já decidiu quase todos dos processos relativos a candidaturas nas eleições de 2014. "Nós já votamos mais de 95% de todos os processos. Os Tribunais Regionais Eleitorais votaram todos", afirmou o ministro. "As candidaturas estão praticamente todas já decididas. Se houver algum rescaldo, é mínimo e ficará para decisão em outubro", completou Toffoli.

Chegaram ao TSE 1.766 processos relativos a registros de candidatura e cerca de 95% do total já foi decidido - monocraticamente ou pelo plenário. Na prática, no entanto, em muitos casos, mesmo após decisão do TSE, os candidatos optam por recorrer na própria Corte ou no STF, o que adia a solução final a respeito do candidato. É o caso do deputado federal Paulo Maluf, que teve registro de candidatura barrado mas ofereceu novo recurso ao TSE para modificar a decisão.

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Toffoli acredita que o domingo de votação, dia 5, será de "muita tranquilidade". "Não haverá nenhum tipo de tumulto, cada vez mais o brasileiro vai às eleições com maior tranquilidade", afirmou o presidente da Corte.

Toffoli recebe hoje no TSE autoridades eleitorais de 21 nações que irão visitar o País para acompanhar as eleições e conhecer o sistema de votação da Justiça Brasileira e o funcionamento da urna eletrônica. Eles irão acompanhar o primeiro turno das eleições.

Estão presentes no tribunal nesta sexta-feira delegações da Angola, Argentina, Armênia, Burkina Fasso, Camarões, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Guiné-Bissau, México, Panamá, Paraguai, Peru, Quênia, República Dominicana, Romênia, Rússia e Venezuela, além de representantes o Instituto Internacional para Democracia e Assistência Eleitoral (IDEA), Organização dos Estados Americanos (OEA) e Parlasul.

O ex-senador Luiz Estevão foi preso na manhã deste sábado (27) em Brasília, de acordo com fonte da Polícia Federal. Ele será encaminhado ainda hoje à Superintendência da PF de São Paulo.

A execução da medida foi realizada após decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou nesta semana que o processo retornasse para o órgão de origem - a Justiça Federal de São Paulo. Com a decisão, ficou autorizado o imediato cumprimento da pena.

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Estevão, acusado de superfaturamento nas obras do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em São Paulo, foi condenado a 3 anos e meio de reclusão pela Justiça Federal por fraude processual no recurso em questão analisado pelo Supremo.

Toffoli rejeitou um recurso do ex-senador apresentado ao STF sob argumento de que a medida era apenas protelatória, diante do fato que ocorrerá a prescrição no próximo dia 2 de outubro. "Nítida, portanto, a intenção do recorrente de procrastinar o trânsito em julgado da sua condenação e, assim, obstar a execução da pena que lhe foi imposta, conduta essa repelida pela jurisprudência deste Supremo ao definir que a utilização de sucessivos recursos manifestamente protelatórios autoriza o imediato cumprimento da decisão proferida por esta Suprema Corte, independentemente da sua publicação", afirmou o ministro, no despacho.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, afirmou no final da tarde desta quinta-feira, 14, em entrevista ao AE Broadcast Ao Vivo, que a Corte poderia analisar o adiamento da propaganda eleitoral gratuita caso haja um consenso entre todos os partidos envolvidos na disputa à Presidência da República.

O candidato do PV à presidência, Eduardo Jorge, disse nesta quinta-feira que iria pedir ao TSE a suspensão da propaganda eleitoral, em razão da morte do candidato do PSB, Eduardo Campos.

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"Os prazos são fixados por lei e, portanto, são obrigatórios. O que poderia ser analisado pela Justiça eleitoral seria um consenso entre todas as candidaturas", afirmou Toffoli, destacando que a decisão dependeria da análise do colegiado do TSE. Se apenas uma ou duas candidaturas se manifestarem nesse sentido, disse o presidente da Corte, não haveria fundamento legal para fazer a alteração.

O horário eleitoral gratuito está previsto para ter início no próximo dia 19, terça-feira. A data é anterior ao final do prazo que a coligação Unidos pelo Brasil, que lançou Campos à Presidência, tem para apresentar substituto no pleito.

Toffoli afirmou ainda que o prazo de dez dias para apresentação de um substituto começa a correr a partir de hoje. "Do ponto de vista formal, seria necessário a identificação do corpo e a comunicação ao TSE. Mas como todos os envolvidos já reconheceram que ele estava no voo, já há o que chamamos de fato público e notório", afirmou o ministro.

Ele lembrou que a substituição deve ser decidida pela maioria absoluta das executivas dos partidos que compõem a coligação e não há necessidade de realizar uma nova convenção.

No decorrer do prazo de dez dias, a regularidade da coligação sobrevive. Assim como a candidatura da vice, Marina Silva. Os registros de candidatura são feitos separadamente para partido e coligação, candidato e vice-candidato. "Não há mais cabeça de chapa. Esse registro para candidato a presidente fica dependendo de substituição. Se não houver substituição, essa chapa deixa de existir", afirmou o ministro.

Ele preferiu não comentar o que aconteceria se algum dos partidos resolvesse deixar a coligação após a morte do candidato. "Eu não posso responder sobre desejos alheios", disse o ministro, que atendeu ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, em intervalo de sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF).

O pleito de 2014 terá eleitores mais velhos. Segundo os dados apontados na pesquisa apresentada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, houve uma redução de 30% dos eleitores que figuram na casa dos 16 e 17 anos. Os dados apresentados durante a coletiva de imprensa realizada nessa terça-feira (29) foram cruzados com os números apresentados na eleição de 2010, que também constatou o aumento de, aproximadamente, 20% dos eleitores acima de 60 anos.

De acordo com o presidente do TSE, a redução do número de eleitores mais jovens se deve, além do envelhecimento natural da população, a mudança na metodologia utilizada para aferir a idade dos eleitores, pois até a eleição passada a idade era contabilizada até o dia 30 de junho e este ano é utilizada como base a idade que o eleitor terá no dia da votação. "O IBGE vem demosntrando o envelhecimento da população. Pode haver outros motivos de interesse político, mas há um aumento na faixa etária da população. Se houve componente político, trouxe como hipótese para que a imprensa faça suas análises, mas há dados concretos de envelhecimento da população brasileira", afirmou Toffoli.

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Nesta eleição, 142.822.046 pessoas estão aptas a votar. Desse total, 52,1% são mulheres e 47% são homens. O sudeste possui o maior eleitorado (43,4%), seguido pela região Nordeste (26,8%), Sul (14,7%), Norte (7,57%) e Centro-Oeste (7,17%). A faixa etária predominante são eleitores de 25 a 34 anos. 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, considerou nesta terça-feira, 29, que os partidos fizeram um "filtro maior" no lançamento dos candidatos que disputarão as eleições neste ano.

A consideração do ministro ocorreu ao analisar o fato de que apenas cerca de 20% das impugnações das candidaturas apresentadas à Justiça Eleitoral têm como base a Lei da Ficha Limpa.

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"O reflexo da aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições municipais de 2012 e agora nas eleições gerais de 2014 mostra que os partidos nas eleições gerais fizeram um filtro maior no lançamento de candidatos, que possam a vir a ter os registros deferidos", considerou.

Segundo ele, ao contrário de 2012, a tendência é que o volume de processos de impugnação seja menor em razão do número de candidatos. "Há uma diminuição. A Justiça Eleitoral nestas eleições com certeza conseguirá, a tempo e a hora, fazer as decisões antes do dias das eleições de 5 de outubro. Até porque há uma característica nestas eleições, o número de candidatos é menor que nas municipais, portanto, o número de impugnações é menor", afirmou.

A nova regra sobre doação de campanha eleitoral, com a possibilidade de proibição de doação de empresas para candidatos e partidos políticos, não valerá para as eleições deste ano, disse nesta sexta-feira (16) o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli. A adoção da regra está em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF).

Seis dos 11 ministros do STF se posicionaram contrários a doação de pessoas jurídicas para campanhas eleitorais e um a favor. A discussão está parada em função de um pedido de vista da matéria. Com isso, analisou Toffoli, mesmo que o julgamento seja retomado e firmada maioria sobre qualquer das duas possibilidade, não há tempo hábil para aplicação da nova norma nas eleições de outubro. 

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“É evidente que a esta altura, eventual decisão do Supremo não será factível de aplicação nestas eleições. Diante do processo se iniciando no dia 10 de junho, com as convenções e a possibilidade, a partir daí, da abertura de contas de campanha. Não há tempo hábil de se aplicar a decisão que prevaleça no STF”, disse Toffoli. “Este é um  tema que ficará para a discussão futura”, acrescentou.

A discussão sobre a possiblidade de as empresas fazerem doações para campanhas é um dos principais temas da reforma política, que há vários anos se arrasta no Congresso. Em abril, a Comissão de Constituição do Senado aprovou projeto, proibindo doações de empresas em dinheiro, ou por meio de publicidade, a candidatos e partidos políticos. Se não houver recurso para votação pelo plenário do Senado, a matéria será enviada à Câmara dos Deputados.

Paralelamente a essa discussão, o Congresso Nacional pode aprovar uma lei, estabelecendo limite de gastos nas campanhas, o que poderia baratear os custos dos pleitos estaduais, distritais e federal. 

“A Lei 9.504 estabelece que até o dia 10 de junho do ano da eleição poderá ser editada lei que prevê teto de gastos das campanhas. A lei nunca foi editada pelo Congresso. A lei diz que não havendo o teto com a previsão de gastos, é livre aos partidos, coligações e candidatos, se estabelecerem o teto. Ora, se é livre, o céu é o limite”, frisou Toffoli.

“Há uma possibilidade, ainda tenho uma esperança que o Congresso aprove a lei com o teto de gastos das campanhas para presidente da República, senador, governador, deputados federais, distritais e estaduais”, acrescentou.

Para o ministro, houve um “avanço significativo” em relação aos gastos eleitorais e a prestação de contas das campanhas a partir da determinação da Justiça Eleitoral para que os partidos divulguem, no início de agosto e de setembro, os seus doadores de campanha.

O ministro José Antonio Dias Toffoli assumiu hoje a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e disse que a corte vai analisar o caso de legendas que usam dinheiro do Fundo Partidário para pagar advogados que atuam, na esfera privada, para réus do mensalão e de outros esquemas de corrupção. "Se houve a utilização de recursos do fundo para alguma atividade que não a atividade exclusivamente partidária, haveria irregularidade", afirmou ele em entrevista à rádio CBN, acrescentando que, "em momento oportuno", os ministros vão "julgar e decidir".

Reportagens publicadas a partir de segunda-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo mostraram que os diretórios nacionais do PT, do PR e do PP contrataram com recursos provenientes do Fundo Partidário os mesmos escritórios que representam condenados no julgamento do mensalão em processos criminais e de improbidade administrativa. Hoje, Toffoli disse que, ao analisar a prestação de contas dos partidos, o TSE deverá verificar se houve uso irregular das verbas do fundo.

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Ex-advogado do PT, o ministro tomou posse no cargo sinalizando que interferirá o mínimo possível na campanha presidencial deste ano. Em julgamentos recentes no TSE, ele tem sustentado que um político somente faz propaganda antecipada se pede abertamente votos. Apesar do currículo, que inclui ainda o cargo de advogado-geral da União no governo Luiz Inácio Lula da Silva, Toffoli, que também é ministro do Supremo, garante que sua ligação com o PT é "página virada". Também ministro do STF, Gilmar Mendes, que foi advogado-geral no governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, será o vice-presidente do TSE. Ele não participou hoje da cerimônia de posse na corte.

Mudança. No Brasil, a campanha apenas é permitida a partir de 5 julho. Mas os programas partidários veiculados neste semestre no rádio e na televisão têm mostrado os principais candidatos aos cargos em disputa na eleição de outubro. A jurisprudência tradicional do TSE considerava esse tipo de prática como propaganda antecipada. No entanto, as manifestações de Toffoli e de outros integrantes do tribunal indicam que poderá haver uma mudança de entendimento.

Nas eleições presidenciais, caberá ao TSE julgar reclamações sobre supostas irregularidades na campanha eleitoral. O tribunal também terá de definir regras para o pleito. Entre elas, a divisão do tempo de rádio e televisão no horário eleitoral gratuito e a limitação ou não do uso da internet na campanha. O TSE também terá de resolver se a minirreforma eleitoral valerá na eleição deste ano.

No STF, Toffoli votou pelo fim das doações de dinheiro por pessoas jurídicas. O assunto está em análise pelo plenário do Supremo. Toffoli conseguiu reunir os três principais pré-candidatos ao Planalto: a presidente Dilma Rousseff, do PT, Eduardo Campos, do PSB, e Aécio Neves, do PSDB. O pré-candidato ao governo de São Paulo e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também estava presente à cerimônia. Dilma, mesmo cansada depois de uma longa viagem pelo Nordeste, onde percorreu obras de transposição do Rio São Francisco, fez questão de prestigiar o antigo companheiro de ministério.

Isenção. Ao chegar à cerimônia, apenas Campos falou com a imprensa. Questionado se acreditava na isenção de Toffoli, disse que sim. "Tenho confiança de que o ministro Dias Toffoli saberá conduzir com isenção esse processo eleitoral. Essa confiança nós temos e sobretudo o compromisso de fazer nessa eleição a nossa parte. Uma eleição limpa, respeitar as regras, respeitar nossos adversários, falar para o Brasil das nossas ideias", afirmou o pré-candidato do PSB à Presidência.

A posse do novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro José Dias Toffoli, conseguiu reunir os três principais pré-candidatos ao Planalto: a presidente Dilma Rousseff, do PT, Eduardo Campos, do PSB; e Aécio Neves, do PSDB. O pré-candidato ao governo de São Paulo e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também esteve presente à cerimônia. Dilma, mesmo cansada depois de uma longa viagem pelo Nordeste, onde percorreu obras de transposição do Rio São Francisco, fez questão de prestigiar Toffoli.

Ao chegar à cerimônia, apenas o pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, falou com a imprensa. Questionado se acreditava na isenção de Toffoli, que foi advogado do PT e ministro chefe da Advocacia Geral da União no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Campos disse que sim. "Tenho confiança de que o ministro Dias Toffoli saberá conduzir com isenção esse processo eleitoral. Essa confiança nós temos e sobretudo o compromisso de fazer nessa eleição a nossa parte. Uma eleição limpa, respeitar as regras, respeitar nossos adversários, falar para o Brasil das nossas ideias", afirmou Campos.

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Marcha dos prefeitos

Os três presidenciáveis estavam sendo esperados ainda na Marcha dos prefeitos amanhã. Aécio e Campos confirmaram presença pela manhã. Dilma, até agora, não sinalizou se irá ou não. Ano passado, ela foi vaiada pelos prefeitos. Os prefeitos querem que o Planalto apoie a emenda constitucional que aumenta de 23,5% para 25,5% das receitas de Imposto de Renda e IPI para "repartir melhor o bolo" como disse o presidente da Confederação dos Municípios, Paulo Ziulkoski.

Segundo Ziulkoski, "vai ser uma decepção" e "vai ficar ruim" para ela se ela não for. "Estamos convidando o governo, não é a candidata e ela tem o que dizer", emendou ele, acrescentando que "tem esperanças que até quinta-feira ela decida ir". O ex-presidente Lula foi a todas as marchas, nos seus dois mandatos, exceto a de 2006, ano da reeleição. No Planalto, há quem defenda que Dilma não deve ir, por ser ano eleitoral. No ano passado, os prefeitos foram contemplados com R$ 3 bilhões, a título de "auxílio financeiro", que correspondia a um aumento de 1% do FPM. Para este ano, eles esperam, no mínimo, conseguir o mesmo volume de recursos para "salvar" as prefeituras.

O ministro Dias Toffoli tomou posse na noite desta terça-feira na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O comando da Corte Eleitoral foi passado pelo ministro Marco Aurélio Mello, que até então presidia o tribunal. Num breve discurso, Mello desejou felicidades a Toffoli. "Que seja feliz na direção desta Corte como eu fui. Seja muito muitíssimo feliz na presidência e na coordenação da Justiça Eleitoral", afirmou.

Ex-advogado do PT, Toffoli deverá ficar no posto pelos próximos dois anos. A posse conta com a presença da presidente Dilma Rousseff e dos possíveis candidatos à Presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB) e do presidente do PSB, Eduardo Campos, entre outros políticos e autoridades.

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Com agendas cheias em compromissos distintos, os pré-candidatos à reeleição e à presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e Eduardo Campos (PSB), respectivamente, estarão nesta terça-feira (13) no mesmo evento de posse do novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli. A cerimônia ocorrerá em Brasília, às 19h.

A última agenda pública de ambos os futuros postulantes desta terça será a primeira que os políticos estarão frente a frente após declarem como concorrentes na vaga de líder do Estado. Antes da cerimônia, o socialista participará de eventos em São Paulo. Já Dilma visitará obras na Paraíba, Ceará e em Pernambuco. 

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Desde que saiu da gestão estadual, o ex-governador de Pernambuco endossou ainda mais o discurso contra a gestão e o governo de Rousseff. Com a promessa de que é possível “fazer mais”, o líder do PSB segue estrategicamente visitando estados e cidades brasileiras para ampliar sua imagem e flechar parcerias de vários segmentos da sociedade.

Já a petista, com forte apoio do ex-presidente Lula (PT) também não tem poupado visitas aos quatro cantos do País. Só em Pernambuco, a chefe do executivo veio duas vezes ao Estado, apenas nesta ano, contando com a viagem que fará na tarde de hoje ao município de Cabrobó, Sertão pernambucano.  

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