A capital pernambucana tem uma das cestas básicas mais baratas do Brasil. A informação faz parte da pesquisa divulgada nessa quarta-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), referente ao mês de junho.
Dentre as 27 capitais do país (num ranking do mais caro para o mais barato), o Recife (R$ 365,79) ocupou a 24° posição, ficando acima apenas de Salvador (R$ 365,77), Rio Branco (R$ 358,88) e Natal (R$ 352,12). São Paulo (R$ 469,02) e Porto Alegre (R$ 465,03) são as capitais com a cesta básica mais cara.
##RECOMENDA##Conforme a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, o custo do conjunto de itens básicos aumentou em 26 das 27 capitais do Brasil. No Recife a variação mensal foi de 3,39.
Assim como na maioria das capitais, no Recife o vilão da cesta básica foi o feijão – com reajuste de 52,77. O óleo e o tomate tiveram o preço reduzido em 23 cidades, incluindo a capital pernambucana. Aqui o valor da banana, açúcar, pão e carne também caíram em junho.
Ainda segundo o Diesse, o valor do arroz ficou estável no Recife e em Florianópolis. O produto aumentou em 23 cidades, com destaque para Porto Velho (10,46%) e Rio Branco (9,94%); diminuiu em Salvador (-1,95%) e Manaus (-1,04%).
De acordo com o Departamento, a baixa oferta do grão foi ocasionada pela redução da produção, retenção dos estoques por parte dos orizicultores, com o objetivo de elevar o preço, e pela demanda firme das indústrias produtoras de arroz, o que resultou na alta do preço do quilo no varejo.
O Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em junho de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.940,24, ou 4,48 vezes mais do que o mínimo de R$ 880. Em maio, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.777,93, ou 4,29 vezes o piso vigente.