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A Polícia Federal prendeu nesse sábado (26) um homem acusado de abusar sexualmente de seus três enteados – duas crianças e um adolescente, na Operação “Kaleu 23”. Foi cumprido um mandado de prisão preventiva e um de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária do Pará, em Belém/PA, contra o suspeito dos crimes.

As investigações se iniciaram após a comunicação da polícia australiana sobre vídeos em que um brasileiro aparece abusando sexualmente de uma criança, publicados em fóruns da Darkweb - sites que requerem programas, configurações ou autorizações específicas para serem acessados e, por isso, não aparecem em sistemas de busca.

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A partir dessas informações, a Polícia Federal entrou em ação por meio da Força Tarefa de Identificação de Vítimas, coordenada pela Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil, em Brasília/DF. Utilizando-se de modernas técnicas de investigação cibernética e tecnologia, conseguiu identificar os suspeitos, moradores do distrito de Mosqueiro, a cerca de 70 quilômetros de Belém.

Com base nisso, a ação foi desencadeada pela PF, que confirmou a identidade e idade das vítimas, além de ter apreendido o aparelho celular e notebook que o investigado utilizava para compartilhar os arquivos na DarkWeb.

No cumprimento do mandado de busca e apreensão, foram encontradas roupas que aparecem nas filmagens criminosas. Na análise preliminar em sua residência, os policiais encontraram arquivos com links de acesso aos fóruns e as senhas salvas, no notebook apreendido. Os itens apreendidos serão submetidos a perícia técnica para extração do conteúdo.

Outras vítimas podem ser identificadas durante as investigações, bem como a participação de outras pessoas nos crimes.

Os crimes investigados são de estupro de vulnerável, satisfação da lascívia mediante presença de criança ou adolescente, divulgação de cena de estupro de vulnerável, além de produção, armazenamento e compartilhamento de materiais relacionados ao abuso sexual infantojuvenil.

O nome da operação, “Kaleu23”, é uma referência à denominação empregada pelo alvo nos fóruns em que compartilhava o conteúdo na DarkWeb.

Da assessoria

Policiais militares do 5º BPM prenderam, nessa terça-feira (4), em Petrolina, Sertão de Pernambuco, um homem apontado por torturas contra dois enteados, sendo um de apenas nove meses e outro com dois anos, em São João do Meriti, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Contra ele havia um mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. O envolvido foi encaminhado para a Delegacia de Plantão de Petrolina, para que fossem adotadas as medidas legais cabíveis.

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Da assessoria

O Ministério Público do Rio (MP-RJ) denunciou Cíntia Mariano Dias Cabral pelo homicídio da estudante Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, e por tentativa de homicídio do irmão dela, o também estudante B. C. C., de 16. Cíntia era madrasta dos irmãos e é acusada de envenenar a comida deles.

Segundo a denúncia da 3ª Promotoria de Investigação Penal da Área Territorial Bangu e Campo Grande, a madrasta "agiu livre e conscientemente, com vontade de matar" os enteados, envenenando sua comida. "Após os fatos, ambas (as vítimas) apresentaram, como pontuado no relatório da autoridade policial, sintomas típicos de intoxicação exógena por carbamato (chumbinho), quando verificados de forma simultânea".

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A denúncia também cita o depoimento de B. "(Ele) relatou que, quando almoçava na casa da denunciada, sempre servia a sua própria comida. No dia dos fatos, no entanto, seu prato foi entregue pela demandada e já continha feijão, e ele colocou os outros alimentos. O ofendido narrou que, ao provar o feijão, sentiu, imediatamente, um gosto amargo e viu umas 'bolinhas escuras', meio azuladas, e indagou que bolinhas eram aquelas, momento em que a denunciada retirou o prato da mesa e foi à cozinha."

Cíntia Mariano Dias Cabral está presa desde 20 de maio. Até a publicação desta reportagem, a reportagem não havia conseguido contato com a defesa da denunciada.

A Polícia Civil do Rio exumou na tarde desta quinta-feira, 26, o corpo da estudante Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, que morreu em março e pode ter sido envenenada pela madrasta, Cintia Mariano Dias Cabral, de 49 anos. Cintia está presa desde a última sexta-feira, 20. Ela é acusada de envenenar o outro enteado - o também estudante Bruno Carvalho Cabral, de 16 anos, irmão de Fernanda. O adolescente, porém, foi socorrido e sobreviveu.

No dia 15, Bruno almoçou na casa que seu pai dividia com Cintia e passou mal após a refeição. Ele relatou ter visto viu resquícios de um produto azul no feijão. Foi internado no Hospital municipal Albert Schweitzer, em Realengo (zona oeste do Rio), e conseguiu se recuperar da intoxicação. Teve alta no dia 19.

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A partir desse episódio, a morte de Fernanda, com sintomas semelhantes aos do irmão, passou a ser investigada. Até então, não havia suspeita de que ela pudesse ter sido vítima de um crime.

A morte de Fernanda e o envenenamento de Bruno estão sendo investigados pelo delegado Flávio Rodrigues, titular da 33ª DP (Realengo). Foi ele que pediu ao Instituto Médico Legal (IML) a exumação. Fernanda estava enterrada no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap (zona oeste do Rio).

A perícia deve demorar cerca de 20 dias. Uma hipótese é tentar identificar nos ossos, unhas e cabelos a substância causadora da morte. Outra, mais concreta, é analisar a fauna cadavérica.

"Esperamos encontrar elementos que comprovem a substância química que foi usada no suposto envenenamento. A fauna cadavérica nos mostra os insetos que estão se alimentando do cadáver em decomposição, dando uma análise mais precisa", afirmou o delegado.

Os pais de Fernanda, Adeílson Cabral e Jane Carvalho, acompanharam a exumação, mas não quiseram dar entrevistas.

Mais exames

O delegado aguarda outro exame, do suco gástrico de Bruno e que deverá ficar pronto nos próximos dias. O laudo vai dizer se ele ingeriu ou não o veneno conhecido como chumbinho, como suspeita a polícia. Em depoimento à Polícia Civil, um filho de Cintia afirmou que a mãe lhe confessou ter envenenado os enteados.

"O declarante teve uma conversa com a mãe, onde a mesma confessou tudo que havia feito. Que Cíntia disse que colocou chumbinho no feijão do prato de Bruno e, por esse motivo, ele sentiu gostou ruim", afirma o depoimento do rapaz, divulgado pelo site G1 e confirmado pelo Estadão. "Que o declarante perguntou se ela havia feito a mesma coisa com Fernanda, irmã de Bruno, e que Cintia disse antes que fez isso tudo por amor a Adeílson, pai dos jovens. Que Cíntia não disse onde adquiriu o veneno, nem se teve ajuda de alguém, e que teme pela vida de sua mãe", segue o documento.

A defesa de Cintia nega que ela tenha confessado o crime. À Polícia Civil, Cintia afirmou que o produto azul presente no feijão é tempero industrializado. A comida recolhida pela Polícia na casa dela não continha veneno, segundo exames. A Polícia Civil investiga ainda se Cintia envenenou também um ex-marido e uma vizinha, que também morreram em circunstâncias suspeitas.

Uma madrasta, de 27 anos, foi processada pela mãe dos enteados sob a acusação de crime sexual em Salt Lake, no estado de Utah, nos Estados Unidos. De acordo com a alegação, Tilli Buchanan fez topless e ficou seminua na frente das três crianças entre nove e 13 anos, o que fere a cultura de nudez norte-americana. 

O advogado de Tilli garante que a lei é desigual por tratar a nudez da parte superior do corpo de modo relativo para homens e mulheres, e que ambos têm o direito de ficar com a parte de cima descoberta. "Meu marido estava ao meu lado, exatamente da maneira que eu estava (sem camisa), e ele não está sendo processado", descreveu a madrasta. Após uma audiência realizada nessa terça-feira (19), ela se defendeu: "foi privacidade dentro da minha própria casa".

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A jovem explicou que ela e o marido tiraram as camisas para evitar que as roupas ficassem empoeirada devido a sujeira de reparos feitos em uma das paredes da garagem da residência.

A confusão judicial começou após o relato das três crianças à mãe. A polícia afirma que Tilli estava alcoolizada quando retirou a camisa e o sutiã na frente dos enteados. A promotoria trabalha no conceito de que a exibição dos seios está inclusa no entendimento social de nudez e reforça que os tribunais já tomaram decisões em casos semelhantes, baseadas na moral.

 

Um homem foi detido pela polícia, na última segunda-feira (31), após ter feito seus enteados reféns dentro de casa. O crime aconteceu no município de Itaberaba, no interior baiano, depois que o suspeito de 25 anos agrediu a mulher com uma facada na cabeça.

A vítima conseguiu fugir do local e acionou a polícia, que permaneceu em negociação com o envolvido por mais de oito horas. Segundo informações do delegado e coordenador da Polícia Civil na região, Geraldo Adolfo Nascimento, as duas crianças foram mantidas reféns pelo padrasto durante o que classificou de "surto psicótico".

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Os dois meninos, um de 12 e outro de 14 anos, foram ameaçados com uma faca. O primeiro foi liberado após negociação com o suspeito, já o segundo só foi libertado mediante ação do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), que invadiu a residência, depois de horas de intermediação.

A mulher recebeu atendimento médico e acompanhou o desenvolvimento do caso. As duas crianças não tiveram ferimentos. O padrasto será indiciado por lesão corporal e cárcere privado. Ele foi preso e encaminhado para a delegacia de Itaberaba.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ofereceu, ao Judiciário, denúncia contra o gari Robson Fernandes dos Santos, suspeito de matar os dois enteados. O crime ocorreu no dia 22 de dezembro, na Vila Tamandaré, bairro de Areias, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Segundo o inquérito que investiga o caso, o acusado matou Marcos Antonio Ferreira da Silva e Maria Eduarda da Silva Assis a golpes de faca peixeira enquanto eles dormiam. Dois dias depois, a partir de denúncias, policiais conseguiram prender o gari na Rua da Aurora, em Santo Amaro.

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O acusado confessou o duplo homicídio e alegou ter praticado o crime por ciúmes da companheira, Edilaine Maria Ferreira da Silva; o casal havia discutido na noite anterior. No dia do crime, a mulher saiu para trabalhar e, antes que a tia dos irmãos chegasse para tomar conta deles, Robson praticou o duplo homicídio.

Conforme o promotor de Justiça Carlos Eduardo Seabra, as investigações demonstraram a intenção do acusado de atingir a mãe das crianças. Robson chegou a enviar uma mensagem para o celular de Maria Eduarda, com a finalidade de aumentar o sofrimento da família. O promotor pede a condenação do acusado por homicídio duplamente qualificado.

“A materialidade e a autoria estão comprovadas pelos depoimentos testemunhais colhidos em sede policial, recognição visuográfica do local do crime, certidão de óbito das vítimas e confissão do próprio denunciado”, argumentou Seabra.

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