Tópicos | Femen

Quando o ex-premiê Silvio Berlusconi estava prestes a entregar a sua cédula de votação, nas eleições italianas deste domingo, uma ativista subiu na mesa e fez topless, para protestar.

Os analistas preveem que a única coalizão com chance de alcançar uma maioria absoluta é a coalizão de centro-direita ancorada pelo partido Força Itália, de Berlusconi. A coalizão inclui a Liga, que é contra a imigração, e o partido nacionalista e neofascista Irmãos da Itália.

##RECOMENDA##

Ativistas do movimento Femen foram detidas neste domingo (23), em Hénin-Beaumont, no norte da França, em um protesto contra a candidata ultranacionalista Marine Le Pen.

Integrantes do grupo tentaram entrar com os seios nus no colégio eleitoral onde vota a eurodeputada, uma das favoritas a estar no segundo turno das eleições presidenciais no país.

##RECOMENDA##

As ativistas também usavam máscaras de Le Pen, de seu pai, Jean-Marie Le Pen, do líder eurocético britânico Nigel Farage e dos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, da Rússia, Vladimir Putin, e da Síria, Bashar al Assad.

"Putin, Trump, Assad e Farage escoltam sua aliada francesa Marine Le Pen para votar. Mais uma vez, Femen mostra a verdadeira natureza de sua política", escreveu o movimento no Twitter.

O episódio aconteceu minutos antes de a candidata chegar ao local de votação, por volta de 11h (horário francês). Dentro da escola, ela cumprimentou os mesários com um beijo, sorriu para as câmeras de televisão e foi embora sem dar declarações, em um veículo SUV seguido por um carro de escolta.

Já seu principal adversário, o centrista Emmanuel Macron (Em Marcha!), votou em Touquet-Paris-Plage, também no norte da França e um concorrido destino de férias dos parisienses ricos. Os outros dois candidatos com chances de chegar ao segundo turno, o conservador François Fillon (Os Republicanos) e o esquerdista Jean-Luc Mélenchon (França Insubmissa), votaram em Paris.

Todos foram acompanhados por um forte esquema de segurança devido às ameaças de atentados terroristas durante as eleições. As urnas ficam abertas até 19h, com exceção das grandes cidades, onde o fechamento pode ser postergado até as 20h.

Até o meio-dia, a afluência era de 28,54% do eleitorado, um pequeno aumento em relação aos 28,29% de 2012. 

Com bigodes parecidos com os de Hitler e suásticas pintadas nos seios, militantes do movimento feminista Femen protestaram nesta terça-feira, em Paris, contra o partido de extrema direita Frente Nacional.

Vinte e duas ativistas imitaram uma formação militar diante do edifício em que acontecia uma entrevista coletiva do partido. Elas gritaram frases como "Marine fascista", em referência a presidente da Frente Nacional, Marine Le Pen.

Com as palavras "epidemia fascista" escritas no corpo, as manifestantes não conseguiram entrar no local, mas denunciaram o que chamam de "epidemia fascista que se espalha pela Europa".

O protesto durou pouco mais de 10 minutos. A polícia cercou as 22 ativistas, que foram detidas.

Uma ativista que disse pertencer ao grupo feminista Femen simulou nesta sexta-feira um aborto, antes de urinar em frente ao altar da igreja da La Madeleine, em Paris, indicaram fontes concordantes, no dia seguinte a uma ação parecida na Praça de São Pedro.

A ativista, com os seios expostos, se dirigiu para o altar na manhã desta sexta-feira no momento que cerca de dez integrantes de um coral ensaiavam. Segundo o padre, a jovem depositou um pedaço de fígado de boi representando um feto antes de urinar nas escadas do altar. Ela deixou a igreja sem pronunciar uma única palavra.

##RECOMENDA##

Segundo um fotógrafo da AFP, as palavras "344 cadelas" estavam escritas em sua barriga, em referência ao manifesto das 343 mulheres que assinaram na França um pedido pela descriminalização do aborto e pela legalização da interrupção voluntária da gravidez em abril de 1971. Em suas costas estava escrito "Christmas is aborted" (O Natal está abortado). Uma investigação policial foi iniciada depois que o padre apresentou uma queixa contra a ativista.

Na quinta-feira, uma ucraniana do Femen tirou sua camisa na Praça São Pedro, no Vaticano, para protestar contra a condenação do aborto pela Igreja Católica. "Christmas is canceled, Jesus is aborted" ("O Natal está cancelado, Jesus foi abortado", teria gritado ele várias vezes, com os seios à mostra exibindo a mesma frase pintada com letras coloridas.

Três fundadoras do grupo feminista Femen, famoso por suas ativistas que manifestam em topless, anunciaram neste sábado que deixaram a Ucrânia por medo de repressão, após a descoberta de armas em seu escritório em Kiev pela polícia ucraniana.

Alexandra Shevchenko, Anna Goutsol e Iana Jdanova "fugiram da Ucrânia temendo por suas vidas e sua liberdade", indicou o Femen em um comunicado publicado em seu site oficial.

As três ativistas vão "continuar suas atividades na Europa", afirma o comunicado.

As fundadoras do Femen decidiram deixar o país depois de serem chamadas para interrogatório pela polícia, de acordo com a mesma fonte.

Uma pistola e uma granada foram apreendidas pela polícia durante uma incursão terça-feira na sede ucraniana do grupo em Kiev.

Após a descoberta, o Femen, que denunciou "uma provocação", anunciou o fechamento de seu escritório.

Por sua vez , a polícia Kiev declarou neste sábado que as ativistas eram apenas testemunhas neste caso e que poderiam "se locomover livremente".

O grupo Femen ucraniano é alvo há várias semanas da justiça.

Três ativistas que se preparavam para protestar contra a visita à Ucrânia do presidente russo, Vladimir Putin, foram presas no final de julho em Kiev e Goutsol foi agredida.

Elas acusaram os serviços especiais russos e ucranianos de estarem por trás do incidente.

O movimento Femen, fundado na Ucrânia e agora sediado em Paris, realiza há vários anos ações em todo o mundo para denunciar o sexismo e a discriminação contra as mulheres.

O grupo também denuncia a homofobia, o conluio entre o Estado e a Igreja, regimes autoritários e fraudes eleitorais.

O grupo feminista Femen, conhecido pelos protestos de suas militantes com os seios à mostra, anunciou nesta quarta-feira o fechamento de seu escritório em Kiev, um dia depois de uma operação da polícia, que anunciou ter encontrado armas no local.

"Não interrompemos nossas atividades na Ucrânia, mas vamos abandonar o local", afirmou a diretora do movimento, Anna Goutsol.

A polícia informou ter encontrado uma pistola e uma granada no local na terça-feira.

O Femen denunciou uma "provocação" e afirmou que as armas foram colocadas no escritório na ausência das militantes.

"De todos os modos, não poderíamos trabalhar mais no escritório, que era espionado pelos serviços especiais", disse Goutsol.

A polícia anunciou uma investigação por posse ilegal de armas, mas até o momento não indiciou nenhuma militante do Femen.

O movimento Femen foi fundado na Ucrânia, mas sua sede central atualmente fica em Paris.

As militantes do grupo denunciam em todo o mundo o sexismo e a discriminação das mulheres, assim como a homofobia e a relação do Estado com a Igreja, os regimes totalitários e as fraudes eleitorais.

Um homem apresentado como o "consultor político" do grupo Femen, Viktor Sviatski, revelou nesta quinta-feira ter sido violentamente agredido perto da sede da organização em Kiev, um ato denunciado como uma intimidação na véspera de uma visita de Vladimir Putin.

"Eles me cercaram, gritaram frases como 'agora é você, as meninas serão as próximas', e é tudo o que consigo me lembrar", declarou Viktor à televisão ucraniana.

"Acredito que fui atingido na cabeça", acrescentou.

Mais cedo, o movimento Femen relatou em seu site a agressão.

"Viktor foi levado ao hospital com o rosto destruído, com uma possível fratura no maxilar, dentes quebrados e com bastante sangue perdido", indicou em um comunicado.

Segundo uma das líderes do movimento, Anna Goutsol, Viktor Sviatski foi agredido por dois homens desconhecidos.

O Femen suspeita dos serviços especiais ucranianos, russos ou bielorrussos de estarem por trás do ataque.

O movimento revelou que outros de seus membros foram ameaçados contra qualquer ação de protesto por ocasião da visita de Putin.

O Femen, fundado na Ucrânia, realiza há vários anos ações em todo o mundo para denunciar principalmente o sexismo e as discriminações sofridas pelas mulheres.

O grupo também manifesta contra a homofobia, a relação entre o Estado e a Igreja, os regimes autoritários e fraudes eleitorais, geralmente em topless.

Uma jovem, membro do grupo feminista ucraniano Femen, foi detida nesta sexta-feira (7) em Kiev quando exibia os seios pelo divórcio do presidente russo Vladimir Putin e pelos rumores de sua relação com uma ex-campeã de ginástica.

Putin e sua esposa Liudmila, que quase não apareciam mais em público há anos, anunciaram na quinta-feira sua separação em uma entrevista concedida a uma rede televisão, reavivando os rumores de uma relação extraconjugal com a ginasta Alina Kabaeva, atual deputada.

##RECOMENDA##

A jovem do Femen, vestida apenas com roupas íntimas, trazia escrito em suas costas e no peito "Pra frente Rússia". Ela foi detida pela polícia ao se aproximar da embaixada russa em Kiev. A militante levava na mão uma fita de ginástica rítmica e gritava "Vova (Vladimir, nr) te amo!".

"A Ucrânia não é a Alina", gritou também, em referência aparente aos esforços de Moscou para atrair esta ex-república soviética para um projeto de união econômica destinado às nações que pertenceram à URSS.

O jornal Moskovski Korrespondent indicou em 2008 que Putin havia mantido um uma relação extraconjugal com Alina Kabaieva, 31 anos mais nova do que o presidente. O diário desmentiu a informação depois e foi fechado por seu proprietário.

A integrante do movimento Femen tunisiana Amina é julgada nesta quinta-feira por posse de um spray de autodefesa, enquanto as outras três europeias do grupo feminista que na véspera realizaram um protesto em Túnis com os seios à mostra para apoiá-la, na primeira ação deste tipo em um país árabe, serão conduzidas ao Ministério Público da capital.

O movimento Femen, conhecido pelas ações de topless realizadas por suas ativistas em todo o mundo, informou em seu site que as duas francesas e a alemã detidas na quarta-feira em frente ao palácio de Justiça de Túnis serão conduzidas ao meio-dia diante do procurador, que decidirá quais medidas serão tomadas.

Em Kairuan (150 km ao sul de Túnis), Amina Sboui, conhecida pelo pseudônimo Tyler, foi conduzida ao juiz vestida com um safsari, o véu tradicional tunisiano.

Amina, que foi detida no dia 19 de maio depois de ter pintado "Femen" em um muro de um cemitério de Kairuan, onde iria ocorrer uma concentração do movimento salafista jihadista, explicou ao juiz que possuía o spray há dois meses para sua própria defesa.

Seu advogado, Souheib Bahri, indicou que as acusações contra Amina se baseiam em um decreto de 1894 que prevê penas de entre seis meses e cinco anos de prisão por posse de produtos incendiários ou explosivos.

Segundo Bahri, Amina enfrenta apenas a condenação mínima, já que só possuía um spray de autodefesa.

No entanto, a tensão pairava no ar de Kairuan, onde dezenas de manifestantes cansados das ações do Femen se reuniram diante de um tribunal insultando os advogados da jovem.

Vários advogados, que diziam representar os moradores de Kairuan, se apresentaram perante o juiz para exigir sua participação no processo como parte civil e para que as acusações contra a jovem sejam mais severas. O juiz rejeitou estas petições.

Em março, Amina provocou um grande escândalo ao publicar fotos de si mesma nas quais aparecia com os seios à mostra, ao estilo do grupo feminista Femen.

O movimento Femen, fundado na Ucrânia e sediado em Paris, protagoniza há vários anos ações de topless para denunciar a discriminação da mulher.

Três ativistas do grupo feminista Femen foram detidas em Túnis nesta quarta-feira (29), na primeira ação de topless em um país árabe, para exigir a libertação de uma tunisiana e denunciar a condição das mulheres no país.

Diante de uma multidão de jornalistas reunidos diante do Palácio de Justiça, as três jovens - duas francesas e uma alemã - protestaram aos gritos de "libertem Amina", a ativista tunisiana que está detida à espera de julgamento na quinta-feira em Kairuan por posse ilegal de um spray de autodefesa, um crime que pode ser punido com seis meses de prisão. "Uma investigação foi aberta e as três serão detidas e levadas à justiça", declarou à AFP o porta-voz do ministério da Justiça, Adel Riahi, sem especificar as acusações.

Na Tunísia, os atentados ao pudor podem ser punidos com seis meses de prisão. A ação do Femen irritou advogados e pedestres no local. Eles agrediram os jornalistas presentes e alguns repórteres foram detidos."Esta é a primeira ação que realizamos no mundo árabe. Preparei esta equipe internacional em Paris e foi enviada ontem (terça-feira) à Tunísia", explicou à AFP Inna Shevchenko, dirigente do Femen em Paris.

Uma jovem tunisiana, integrante do Femen, conhecida pelo pseudônimo de Amina Tyler, foi detida em 19 de maio em Kairuan depois de ter pintado "FEMEN" nos muros do cemitério ao lado da grande mesquita da cidade.

A jovem de 18 anos pode ser condenada a até seis meses de prisão por transportar o spray de autodefesa, além de dois anos de prisão por profanar um cemitério. Em março, Amina provocou grande escândalo ao divulgar fotos nas quais aparecia com o torso nu.

A família afirma que Amina é uma depressiva crônica e seus pais impediram por muito tempo que saísse de casa, por questões de segurança. A jovem, que acusava a família de sequestro, fugiu em abril e desde então passou a aparecer regularmente em público.

Duas feministas do grupo Femen protestaram brevemente, nesta terça-feira (12) à noite, com os seios à mostra, na Praça de São Pedro, enquanto os 115 cardeais eleitores se encontravam na Capela Sistina para eleger o novo Papa.

As jovens escreveram em seus corpos "Pope no more" (Papa nunca mais) e "Paedophilia no more" (Pedofilia nunca mais). Elas andaram em direção às barreiras metálicas de proteção antes de serem detidas pela polícia, que as encaminhou para uma delegacia nas imediações.

As duas mulheres, que dizem pertencer ao movimento feminista Femen, também acenderam um sinalizador de fumaça rosa, em referência à fumaça branca que deve sair da chaminé da Capela Sistina para anunciar a escolha de um novo Papa.

As integrantes do Femen ficaram conhecidas em 2010 por suas ações de "topless" na Rússia, na Ucrânia e em Londres. Em setembro, elas instalaram em Paris "o primeiro centro de treinamento" do "novo feminismo". Essas feministas lutam também pela democracia e contra a corrupção.

Quatro mulheres arrancaram o sutiã e fizeram um topless neste domingo na praça de São Pedro, em protesto contra a oposição do papa Bento XVI ao casamento gay. O pontífice, que fazia seu discurso de domingo na janela dos aposentos papais para a praça de São Pedro, aparentemente não percebeu direito o que acontecia.

A polícia italiana deteve as quatro mulheres, que pertencem ao grupo feminista ucraniano Femen, enquanto os fiéis que estavam na praça observavam a ação. Bento XVI batizou vinte crianças mais cedo neste domingo, na capela Sistina. As informações são da Associated Press.

##RECOMENDA##

O Parlamento da Turquia marcou o Dia Internacional da Mulher nesta quinta-feira ao aprovar um pacote de leis para aumentar a proteção a mulheres e crianças contra a violência doméstica e abusos sexuais. Enquanto tenta aderir à União Europeia, a Turquia - país muçulmano - luta contra tradições e práticas que relegam a mulher a uma posição secundária em uma sociedade ainda com traços patriarcais.

Quatro ativistas do grupo ucraniano Femen fizeram um protesto de um minuto em Istambul, seminuas, para mostrar o sofrimento das mulheres nos países muçulmanos. As quatro foram detidas por policiais femininas.

##RECOMENDA##

O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, começou o dia ao discursar em um conferência de mulheres turcas na cidade de Mardin, no sudeste do país. "Nós vamos garantir assistência jurídica e financeira, além de abrigos, às vítimas de violência doméstica e sexual", disse Erdogan. O Parlamento em Ancara aprovou rapidamente as leis que aumentam as penas para criminosos. Elas permitem que a polícia intervenha mais rapidamente em casos de investigação de violência doméstica, abuso e estupro, além de forçar suspeitos e condenados a usarem pulseiras e tornozeleiras eletrônicas para serem monitorados pela polícia. O Parlamento também prometeu criar mais abrigos para mulheres e crianças vítimas da violência.

Enquanto isso, um protesto e um crime em Istambul atraíam a atenção da mídia. Quatro ativistas ucranianas do grupo Femen, que costumam protestar nuas ou seminuas contra políticos e a respeito de várias causas, fizeram topless em Istambul, protestando contra a violência doméstica que sofrem mulheres na Turquia e em países muçulmanos. Elas gritaram slogans e exibiram faixas e uma tinha a frase escrita em turco: "parem com os ataques de ácido". Policiais femininas detiveram as ucranianas e as levaram em um furgão. Antes do protesto, Inna Shevchenko, outra ativista do grupo, disse que o objetivo era mostrar o sofrimento das mulheres no mundo muçulmano.

"Nossa mensagem para as turcas que celebram o Dia da Mulher é que não esperem apenas que seus maridos tragam flores e chocolates", disse Shevchenko. "Apenas lembrem dos seus direitos. Lutem por eles. Essa é a mensagem", disse a ativista ucraniana. Em 2005, a Turquia mudou seu código penal e removeu muitas leis que discriminavam as mulheres, tornando o estupro dentro de um casamento um crime e proibindo o assédio sexual nos locais de trabalho.

Mesmo assim, mais um crime em Istambul atraiu a atenção da mídia. Diyar Bengitay, mulher azerbaijana de 40 anos e mãe de três filhos, foi morta a tiros por um parente nas ruas. Ela havia abandonado o marido e deixado sua casa após uma briga conjugal, informou a agência estatal de notícias Anatólia. A polícia disse que o parente que atirou contra Diyar é mentalmente instável.

As informações são da Associated Press.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando