Tópicos | Festival

Luís Melo, sucesso no teatro, cinema e televisão, vai marcar presença na 26ª edição do Cine PE. No dia 12 de dezembro, o ator estará no Teatro do Parque, Centro do Recife, para participar da exibição de seu novo filme. O público irá conferir o longa-metragem Casa Izabel.

Dirigido por Gil Baroni, a produção transita por um retiro de crossdressers em uma isolada casa grande fundada por uma elite escravocrata. No local, homens se vestem de uma realidade glamorosa e delirante, bem distante dos anos de chumbo da ditadura militar no Brasil dos anos 1970. O projeto audiovisual participa dentro da Mostra Competitiva de Longas-Metragens Nacionais.

##RECOMENDA##

Além de Luís Melo, quem estará presente no Cine PE deste ano é Silvero Pereira e Bárbara Paz. Os atores, assim como Luís, estarão lançando seus mais recentes trabalhos cinematográficos. As entradas para o Cine PE 2023, ambas no Cinema São Luiz e Teatro do Parque, são gratuitas. O festival estreia nesta sexta-feira (9), e segue até o próximo dia 14.

Logística de exibições de filmes no 26º Cine PE:

Teatro do Parque - 9, 12, 13 e 14 de dezembro

Cinema São Luiz - 10 e 11 de dezembro

A 1ª edição do Festival Internacional de Cinema de Humor começa nesta quarta-feira (7) na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM- Rio). Até o próximo dia 16, serão exibidas 64 produções, entre longas e curtas-metragens, de 18 países.

Na sessão de abertura, às 19h desta quarta-feira (7), será prestada homenagem a Buster Keaton, um dos maiores nomes do humor no cinema, com a exibição dos curtas Day Dreams (1922) e O Aeronauta (1923).

##RECOMENDA##

A exibição será acompanhada por um piano ao vivo, assim como ocorria nas salas de cinema no passado.

Entre os destaques da mostra competitiva estão o ucraniano The Inglorious Serfs (2020), dirigido por Roman Perfilyev; o argentino El Cuento del Tío (2021), que tem a direção de Ignacio Guggiari; e o russo Shameless (2021), de Nikita Vladimirov.

Entre os curtas-metragens, há sete produções nacionais: Ela que Mora no Andar de Cima (2020), de Amarildo Martins; À Espera do Chock (2020), de Rogerio Boo e Jorge Lepesteur; Atitude Suspeita (2020), de Pietro Sargentelli; Diagnóstico (2022), de Gabriela Camargo; Estática (2022), de Gabriela Queiroz; Os Antissociais (2021), de Gabriel Silva; e Tarja Preta (2021), de Nícolas Sanches Martins.

A programação completa pode ser conferida no site do festival .

[@#galeria#@]

Após receber 134 inscrições de filmes nacionais e internacionais, o VIII Festival Internacional de Cinema do Caeté – FICCA chega ao seu momento de culminância,  entre os dias 8 e 10 de dezembro de 2022. Com 34 filmes selecionados entre longas, médias e curta-metragens de ficção e documentários, o FICCA vai realizar exibições paralelas em Belém, Bragança e Cidade do Porto, tudo de forma gratuita e com votação do público.

##RECOMENDA##

A cerimônia oficial de abertura será realizada no Liceu de Bragança, com palestra da professora doutora e crítica e cinema Luzia Miranda Álvares, na sexta-feira, dia 8, às 16h30, com transmissão simultânea no Cine Líbero Luxardo, em Belém.

Já no dia 9 de dezembro, o FICCA realiza as sessões competitivas com os filmes selecionados, das 14 às 19 horas, tanto em Belém, no Cine Líbero, quanto nos campi da Universidade Federal do Pará (UFPA) e Instituto Federal do Pará (IFPA), em Bragança. Enquanto que a cidade do Porto, em Portugal, recebe a Sessão Especial Luso-Brasileira, às 20 horas, na Livraria Gato Vadio.

No sábado, dia 10, o Cine Líbero Luxardo recebe as mostras: “Sérgio Santeiro”, às 14h; “O Cinema Invisível de Vicente Cecim”, às 15h; e “O Exército e o exercício cinematográfico de Ana Tinoco”, às 16h. Enquanto que às 17h, Belém e Bragança exibem os filmes premiados nesta oitava edição do Festival.

Realizado pela Arte Usina Caeté, o FICCA tem a parceira do Centro Cultural Cineclube Casa do Professor, Cineclube Amazonas Douro, WFK-Direitos Humanos, Multifário Arte, com apoio do Governo do Pará, via Lei Semear/Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, Prêmio Preamar/Secretaria de Estado de Cultura.

Idealizado e produzido por Francisco Weyl, o Festival Internacional de Cinema do Caeté – FICCA já é uma marca consolidada entre os festivais de cinema brasileiros, de caráter regional e internacional, com destaque para as cinematografias africana, lusitana, latina, brasileira e amazônida.

Aberto à diversidade, o FICCA ecoa falas e imagens de realizadoras e realizadores sem visibilidade e engajados nas comunidades. De acordo com Francisco Weyl, o Festival propõe alternativas para democratizar o audiovisual, na perspectiva de fortalecer e desenvolver a Região dos Caetés.

Serviço

VIII Festival Internacional de Cinema do Caeté . De 8 a 10 de dezembro, em Belém, Bragança e Cidade do Porto.

Votação dos filmes da mostra competitiva: via redes sociais do FICCA: @ficcacinema

Da assessoria do evento.

 

 

O ator Silvero Pereira, que brilhou recentemente no remake de Pantanal, está de malas prontas para aportar no Recife. Sucesso na TV, cinema e teatro, o cearense vai marcar presença na 26ª edição do Cine PE. Silvero vai prestigiar no festival o curta-metragem Fantasma Neon, no qual faz parte.

Sob o comando do diretor Leonardo Martinelli, o filme de ficção narra a trajetória de um entregador de aplicativo do Rio de Janeiro que sonha em ter uma moto. O musical já participou de festivais na Europa e América Latina como San Sebastian, BFI London, Clermont-Ferrand, Cartagena, Guadalajara, Montreal, Vancouver, Gent, Uppsala e Winterthur.

##RECOMENDA##

O projeto estrelado por Silvero Pereira será exibido no Cine PE no dia 11 de dezembro, no Cinema São Luiz, dentro da programação da Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais. O Cine PE acontece de 9 a 14 de dezembro, com programação no Cinema São Luiz, nos dias 10 e 11 de dezembro, e no Teatro do Parque, nos dias 9, 12, 13 e 14 de dezembro. As entradas são gratuitas.

Após o jogo da seleção brasileira na Copa do Mudo que acontece às 13h desta segunda-feira (28), a população poderá desfrutar, gratuitamente, da roda gigante instalada na Avenida Alfredo Lisboa, próxima a área dos restaurantes nos antigos armazéns, no Centro do Recife. 

O equipamento de lazer foi montado pela Prefeitura do Recife, por meio do Programa Recentro, para prestigiar a chegada do maior evento de crossfit do Brasil: o Awkapalooza Festival.

##RECOMENDA##

“O Awkapalooza Festival vai trazer pessoas para frequentar o nosso centro histórico e isso contribui para aumentar a economia local, além de mostrar os atrativos e belezas do nosso centro histórico. Atrelado a esse grande evento, que acontecerá nos dias 03 e 04 de dezembro, a partir de hoje, uma roda gigante permitirá que visitantes, turistas e o próprio recifense possam descobrir os encantos e a beleza do nosso centro histórico, por meio dessa roda gigante, que já está funcionando gratuitamente para toda a família”, destacou a chefe do Gabinete do Centro, Ana Paula Vilaça.

A PCR destaca que quem for curtir o equipamento terá, de quebra, uma vista privilegiada do Recife antigo e do Oceano Atlântico. A roda gigante estará à disposição da população das 17h às 20h desta segunda. A partir da terça-feira (29), das 15h às 20h até o dia 4 de dezembro, último dia do Awkapalooza.

Recentro

O Recentro é um Programa da Prefeitura do Recife que tem o objetivo revitalizar e regenerar o centro da cidade, mantendo, zelando e cuidando das potencialidades econômicas, arquitetônicas, históricas e culturais de forma integrada dos Bairros do Recife, São José e Santo Antônio.

[@#galeria#@]

A primeira edição do Festival Itália Mia, nos dias 22, 23 e 24 de novembro, na Estação das Docas, em Belém, teve como tema o centenário do jornalista Romulo Maiorana, descendente de italianos, que morreu em 1986. O objetivo do festival é exaltar nomes de personalidades de origem italiana ou ligados ao país europeu e ao Estado do Pará.

##RECOMENDA##

Empresário e jornalista, filho de imigrantes italianos, Romulo Maiorana nasceu em Recife, Pernambuco. Em Belém, para onde se mudou ainda jovem, atuou no comércio paraense e consagrou seu nome ao entrar na área da comunicação e criar o Grupo Liberal, afiliado à Rede Globo.

Rosângela Maiorana, vice-cônsul honorária do Consulado Italiano, comentou a proposta do festival de cultura e o fato de o homenageado ser seu pai, que sempre enalteceu o Pará: “Romulo Maiorana foi um empreendedor atuante, que deixou um legado para a comunicação paraense. Nossa família recebeu um nome consolidado e tem a missão de preservar a memória desse patrimônio".

O galpão três da Estação das Docas, espaço onde a programação foi realizada, recebeu diariamente um público estimado em duas mil pessoas, entre as quais estavam admiradores do jornalista, funcionários das empresas do grupo, ex-colaboradores, profissionais de diversas áreas e curiosos ou admiradores da cultura italiana.

Maria Oneyde Santos, 85 anos, aposentada, disse lembrar do jornalista quando ele ainda era comerciante. “Minha amiga trabalhava na Loja RM, ele sempre estava por lá, era muito simpático. Foi uma pessoa importante, fundou o jornal", assinalou.

Leonor Magno, 61 anos contadora, soube da programação por meio da imprensa, na internet, e decidiu prestigiá-la no dia do jogo de estreia da Seleção Brasileira. “Conheço a história do jornalista Romulo Maiorana em Belém e só descobri que ele não era paraense ao assistir ao documentário que está sendo exibido no estande dedicado especificamente ao trabalho dele, do qual sou fã”, disse. O local foi criado para que o público pudesse conhecer como era a sala onde o jornalista passou grande parte da vida dele. “Há também o anexo no qual as pessoas podem assistir ao vídeo que narra toda a história da vida do jornalista”, observou uma das responsáveis em apresentar o espaço.

A cultura italiana estava reproduzida em todo o cenário organizado para o evento. “Estamos revivendo a viagem que fizemos à Itália em 2013”, afirmaram Rita Fátima de Souza e Josélia Trindade Pinheiro.

Música, dança, cinema e a gastronomia típica do país foram atrações do festival. O empresário italiano Corrado d’Agostino Guarino declarou que não somente as vendas foram "incríveis", mas a experiência de divulgar o trabalho e conhecer os demais expositores.

Rosângela Maiorana acrescentou que tudo no primeiro Festival Itália Mia expressou as raízes italianas e o amor do jornalista Romulo Maiorana pelo Pará. “Ele era muito festivo, pura alegria. Os amigos diziam não conhecer alguém mais paraense que o Romulo Maiorana”, finalizou.

Por Rosângela Machado (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O Cinema da Fundação recebe, a partir desta sexta-feira (25), a 15ª edição do  Festival de Cinema Italiano nas salas Derby e Museu. A programação segue até o dia 30 de novembro e conta com 17 longas-metragens, sendo nove filmes inéditos, produzidos entre 2021 e 2022, com temáticas que vão da comédia ao drama, e oito filmes protagonizados por atrizes consagradas da cinematografia italiana.

Coordenador do Cinema da Fundação, Ernesto Barros explica que o festival destaca o melhor do cinema italiano contemporâneo, com longas inéditos no Brasil, e que fizeram parte da seleção das principais mostras de cinema mundiais, exaltando a diversidade temática da cinematografia do país.

##RECOMENDA##

"É um momento de grande felicidade pro Cinema da Fundação receber essa mostra, que já acontece em São Paulo. Trata-se de curadoria muito afinada com o melhor do cinema italiano de hoje e de ontem. O mix de filmes do presente e do passado confirma a presença do cinema italiano nas telas de cinema de todo o mundo. Acredito que o público do Cinema da Fundação, que frequenta as salas Museu e Derby,  está ganhando um grande presente de final ano, especialmente com os filmes clássicos da mostra Musas do Cinema Italiano", disse Ernesto.

Entre os longas-metragens inéditos, o destaque vai para o filme Nostalgia (2022), de Mario Martone, escolhido para representar a Itália na edição do Oscar 2023. Após quarenta anos de afastamento, Felice (Pierfrancesco Favino) volta ao local onde nasceu, o bairro Sanità, no ventre de Nápoles. Ele redescobre os lugares, os códigos do bairro e um passado que o devora. O filme será exibido na sala do Museu, dia 25 de novembro, às 19h30.

Outro filme inédito é a comédia Acqua e Anice (Água e Anis), do diretor estreante Corrado Ceron. Ele conta  a história de Olímpia (Stefania Sandrelli), uma lenda dos bailes que aos 70 anos decide colocar a van de sua banda de volta à estrada: desta vez, porém, não é sobre sair em turnê, mas embarcar em uma jornada com as pessoas que a amavam e os lugares que fizeram dela uma estrela.  A sessão de Água e Anis será na terça-feira, dia 29, às 15h20.

Na mostra As Musas do Cinema Italiano, o público poderá revistar clássicos como A Bela Moleira (1955), de Mario Camerini, e estrelado por Sophia Loren, que estará em exibição no dia 26 de novembro, às 18h.

O filme se passa em uma Nápoles sob jugo espanhol, no final do século 17, os cidadãos são obrigados a pagar imposto até sobre a chuva, mesmo que ela não caia. A exceção é o moleiro Luca (Marcello Mastroianni), casado com Carmela (Sophia Loren), a mulher mais bonita e desejada da região, que desfruta de favores especiais junto ao poderoso governador Teófilo (Vittorio De Sica).

Também está na mostra, o filme O Inocente (1976), de Luchino Visconti, estrelado por Laura Antonelli. Nele, a atriz italiana  interpreta a personagem Giuliana, esposa de um aristocrata da alta sociedade italiana do século XIX (Giancarlo Giannini), que faz questão que ela descubra que foi traída. No enredo, Giuliana acaba se apaixonando por um escritor, fazendo com que seu marido Tulio prove do mesmo veneno. A sessão de O Inocente será no dia 29, às 19h40.

O Festival de Cinema Italiano é uma iniciativa promovida pela Câmara de Comércio Italiana de São Paulo em colaboração com a Embaixada da Itália, que nesta edição disponibiliza sua programação no streaming em todo o Brasil, além da versão presencial em 49 salas de cinema de 38 cidades do país. Toda programação é gratuita e os ingressos serão disponibilizados uma hora antes do início da sessão. As sessões on-line devem ser acessadas no site do próprio evento.

Da assessoria

Composição, arranjos, melodia, ritmo, canto. Capaz de emocionar, transformar e alegrar a vida de quem a ouve, a música pode despertar memórias e inspirar o presente. Como forma de homenagear os artistas que transbordam inúmeras sensações por meio do som, nesta terça-feira (22) é celebrado o Dia do Músico.

Seja na trilha sonora de filme ou na comemoração de um casamento, promovendo sentimentos, debates e cultura, a música está presente nos variados espaços. Para a cantora Luize Liz, 20 anos, que tem o convívio com a cena musical desde a infância cantando na igreja, a música é um dom vindo de Deus. “Desde pequena convivo com a música. Meu pai é compositor e um apaixonado por essa arte que é muito expressiva no meu município de Igarapé-Miri. Nossa casa é muito frequentada por músicos”, conta.

##RECOMENDA##

Luize fala sobre a motivação para estar no universo musical e relata que ingressar no curso de canto da Escola de Música da Universidade Federal do Pará (UFPA) – Emufpa, neste ano, foi um verdadeiro divisor de águas em sua carreira e tem acrescentado muito na vida da artista. “Minhas família e os amigos da música têm sido fundamentais nesse começo, juntamente com a resposta que venho recebendo do público que aprecia o meu trabalho e me faz seguir”, explica.

A jovem cantora relembra o momento mais marcante vivenciado por ela na música, destacando o projeto The Voice Estudantil, que ocorre durante as comemorações do Dia do Músico, em sua cidade natal. Luize assistia às edições e tinha vontade de participar, mas acreditava não estar preparada, até que em 2016 decidiu encarar o desafio e foi a vencedora. “Foi maravilhoso, motivador e fez mudar tudo o que eu, até então, pensava sobre a música na minha vida”, afirma.

Luize acredita que a música é comunicação, emoção e um misto que agrega ao trabalho, prazer, cultura e informação. Luize também comenta sobre suas maiores inspirações no meio artístico. “Artistas da MPB, que é um estilo musical que faz a minha identidade, podendo ser destacados: Marisa Monte, Elis Regina, dentre muitos. A música paraense, com toda sua riqueza”, cita.

Reunindo arte, música e Amazônia, a UFPA e a Fundação Cultural do Pará receberam o festival Jambu Live 2022, como parte do Circuito Jambu Multicultural. Luize Liz foi apresentada como Aposta Jambu 2022. Para ela, a experiência pode ajudar na carreira profissional. "Uma experiência incrível. Oportunidade de me tornar mais conhecida e poder projetar minha carreira profissionalmente. O projeto é maravilhoso, equipe nota mil. Estou muito feliz e realizada em participar e ser escolhida como Aposta Jambu 2022", destaca.

A cantora conta seus planos e trabalhos para este ano, como profissional e estudante. "Sou aluna da Emufpa e nesse final de ano tenho algumas apresentações programadas. No campo profissional, estamos finalizando um trabalho através do Studio Sinimbú Music, que será lançado em breve. Estarei abrindo agenda a partir de dezembro para apresentações", detalha Luize.

Por Even Oliveira, Isabella Cordeiro e Karoline Lima (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

O festival Rock na Calçada volta ao formato presencial, após o longo período de restrições severas em virtude da pandemia da Covid-19, com uma edição especial em comemoração aos sete anos de resistência do evento. A festa acontece neste sábado (26), a partir das 14h, no Cais da Alfândega, Bairro do Recife, com shows de bandas independentes do underground pernambucano, feira de afroempreendedoras e sorteios para o público. 

Nascido nas ruas do Recife no ano de 2015, o Rock na Calçada (RNC) tornou-se referência na difusão da música autoral e independente do Estado. Idealizado e produzido pelo produtor cultural Du Lopes, o festival vem sendo produzido de forma independente, sempre antenado às necessidades da cadeia cultural local e do próprio público. Em sete anos de existência, o RNC já realizou mais de 300 shows de artistas e grupos de todo o Brasil com edições no Recife (PE), João Pessoa (PB), Natal (RN), Caruaru (PE) e São Paulo (SP). Pelo palco do RNC já passaram grandes nomes como Combo X, Lamento Negro, Juvenil Silva e Romero Ferro, entre outros. Além disso, o evento coopera para o uso consciente e democrático dos espaços públicos da cidade, ocupando ruas e calçadas com arte, cultura e entretenimento. 

##RECOMENDA##

A 30ª edição do RNC chega após dois anos sem atividades culturais presenciais no Recife, em virtude da pandemia da Covid-19. Neste sábado (26), as bandas locais Arquivo Morto, Hell Valley, O Cão, Janete Saiu Para Beber, Mondo Bizarro, Imflawed, Dopamina, e a convidada paulista Desalmado, se apresentam no evento aberto ao público que contará ainda com as DJs Babilônia e Vi Brasil. Além disso, a Feira Cultural Jeito Xambá de Ser leva para a festa cerca de 15 afroempreendedores com estandes de  artesanato, moda, gastronomia e itens de decoração, entre outros produtos.

Serviço

30ª edição do Rock na Calçada - celebração dos sete anos do evento

Sábado - 26 de novembro

A partir das 14h

Cais da Alfândega - Bairro do Recife (ao lado do Shopping Paço Alfândega)

Gratuito

Informações: @rocknacalcada

 

[@#video#@]

Com atividades que foram de mostra competitiva de videoclipes, sessão de curtas e longas-metragens, lançamento de filme, homenagem, atividades paralelas de oficinas e workshops até premiações, a 8ª edição do Amazônia FiDOC – Festival Pan-amazônico de Cinema apresentou a temática "O Cinema de todas as Amazônias na luta pela floresta em pé". A programação começou dia 10 de novembro e se encerrou no domingo (20), em Belém.

##RECOMENDA##

Pra promover a discussão, reflexão e circulação da produção cinematográfica e de ficção dos nove países que compõem a Amazônia – que são Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela –, o festival teve o foco na realização audiovisual de cinema documentário. Na última sexta-feira (18), foi a vez da apresentação da masterclass "As Amazonas Pioneiras no Cinema Nortista", realizada pela jornalista Lorenna Montenegro. O workshop abordou a história do cinema amazônico e reforçou a potência das cineastas que abriram caminhos na produção nacional.

Lorenna disse que a troca de informações, tanto para ela como mediadora quanto para quem está participando, é o maior significado de ter a possibilidade de apresentar o tema e que o debate é uma oportunidade de revisitar a história. “Existem algumas pesquisadoras que eu não tenho nem material dos filmes que elas fizeram, tenho informações, indícios. Então, também é uma oportunidade de não só enriquecer a minha pesquisa, mas oportunizar que a cultura amazônica, paraense e da região Norte seja cada vez mais amplificada, especialmente no cinema”, relata.

Lorena destaca que a ideia da palestra é pontuar de forma cronológica, desde a cineasta pioneira até as que estão atualmente na produção, e ainda trazer à discussão por que as mulheres abandonam o audiovisual. “Trabalhar com uma linha do tempo desde que a primeira cineasta, que é da década de 70 e teve uma produção que ganhou uma visibilidade num festival internacional, e a partir daí cruzando algumas informações sobre cineastas do Pará, da Amazônia, de Rondônia, de Roraima, do Acre e também outras profissionais do audiovisual como produtoras, realizadoras de festivais e pesquisadoras, fazer um panorama dessas mulheres”, descreve.

A mediadora fala que usa bastante a metáfora da própria cosmogonia indígena, principalmente dos grupos que habitam a região. “Tudo meio que corre em paralelo, para eles – os Jurunas, os Mundurucus e os Caiapós – não tem distinção e para a gente – que fazemos essa distinção – colocamos a memória muito no lugar do passado, [e a memória] fica em um lugar de apagamento, porque acaba que não prevalece, não permanece, não é preservada e não é cuidada como deveria ser”, pondera.

[@#galeria#@]

Lorenna falou sobre a relevância de revisar, reforçar e abrir caminhos para novas produções do cinema amazônico. Para a palestrante, é preciso trabalhar para que isso se materialize na realidade, porque a Amazônia está no centro das discussões do mundo. “A gente tá tendo a COP – Conferência do Clima e não só a questão da preservação ambiental, mas também os investimentos na Amazônia e nos projetos que falam da Amazônia. As pessoas querem ouvir narrativas da Amazônia e, de preferência, produzidas, realizadas por pessoas que são daqui”, enfatizou.

A sensibilidade em relação à Amazônia, a capacidade de articulação e organização para que barreiras possam ser rompidas são desafios enfrentados pelo audiovisual. A jornalista lembra a Lei Paulo Gustavo – Lei Complementar (PLP) 73/2021, que prevê a liberação de recursos para estados e municípios a fim de reparar os danos causados pela pandemia da covid-19 no setor de cultura – e Lei Aldir Blanc 2 – Lei 14.399, de 2022, que incentiva as atividades culturais – como grandes vetores de desenvolvimento da cadeia produtiva. “A gente vive uma situação realmente de abandono, mesmo com a boa vontade dos gestores públicos, mas que ainda não é suficiente”, complementou.

O coordenador da programação e curadoria do festival, Felipe Pamplona, afirmou que no atual governo houve uma destruição na área cultural e que é necessária, antes de tudo, uma reconstrução política cultural brasileira. “Mesmo na tentativa desse atual governo em bloquear e negar [recursos], um exemplo mais visível disso é a Lei Paulo Gustavo – que ele (presidente) fez de tudo para não acontecer; mas que, provavelmente, vai ser destravada e no começo do ano já começa a ter suas mobilizações”, enfatiza.

O coordenador da programação declarou que nesta edição, a 8ª, houve uma quantidade significativa de produções não só do Estado do Pará, mas também dos vários estados da Amazônia e que, somente agora, o evento conseguiu ter a abrangência de se tornar um festival internacional.

“É um momento fundamental na história do Brasil e a Amazônia é colocada como o grande território a ser preservado, a ser conhecido no mundo; o audiovisual, a potência da imagem e do som, é a linguagem mais importante que a gente pode expor para o mundo e para o Brasil, os modos de viver e as multiplicidade cultural desse território”, disse.

Felipe explicou que o festival não trabalha com resultados a curto prazo ou resultados palpáveis; porém, já existe uma geração que se formou, e o coordenador se inclui nisso, como realizador, produtor que desenvolveu outras funções da cadeia do audiovisual nos eventos do Amazônia DOC. Felipe citou a Lei Aldir Blanc como grande incentivadora. “É uma lei que provou que com muito pouco dá para fazer muitos filmes. Vários filmes que são exibidos no Amazônia DOC são fruto da Lei Aldir Blanc”, acrescentou.

“A missão é muito grande, é uma missão de reconstrução de um verdadeiro vendaval de destruição que esse país passou e a política cultural foi a que sofreu mais”, finalizou.

Por Even Oliveira, com apoio de Isabella Cordeiro, Ana Luísa Cintra e Karoline Lima (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A cantora e compositora capixaba Budah, nome promissor da música preta brasileira, participou do “Poesia Acústica 12 — Pra Sempre” ao lado de nomes como Filipe Ret e Marina Sena. Se apresenta no festival “No Ar Coquetel Molotov”. A apresentação, dirigida pela própria Budah, acontece no Recife, neste sábado (19). Além da artista, nomes como Don L, MC Carol, o duo Tasha & Tracie entre outros compõem o line-up do festival. 

“Pretendo trazer versões diferentes de músicas que me inspiraram durante a minha carreira, e ainda inspiram”, afirma Budah, que, em sua carreira-solo, lista os sucessos “Acabou” (ssista ao videoclipe aqui), e “Lingerie” (assista ao videoclipe aqui), com participação de Yunk Vino .

##RECOMENDA##

Nascida no Espírito Santo, Budah começou a chamar atenção pelo single “Licor” (assista ao videoclipe aqui). A sua sonoridade traz elementos variados, indo do R&B ao samba e do soul ao trap. Tais referências a levaram a importantes palcos do país, entre eles os dos festivais Bekoo das Pretas, REP festival, Rock the Mountain, João Rock, CENA, além de ter garantido uma participação dela no badalado projeto internacional Colors Show (assista aqui)  e uma indicação ao Prêmio WME na categoria compositora.

Serviço:

Budah @ Festival No Ar Coquetel Molotov, Campus UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)

Data: 19 de novembro de 2022 (sábado)

Horário: A partir das 15 hrs

Local: Campus UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)

Endereço:  Avenida Professor Moraes Rego, 1235, Cidade Universitária - Recife, PE

Link das vendas: Ingressos aqui

Valores:

5º Lote Meia: 110,00 + taxas

5º Lote Social: 120,00 + taxas

5ºLote Inteira: 220,00 + taxas

Com longas e curtas-metragens que narram questões sobre a maior floresta tropical do mundo e com poética fílmica plural, o Festival Pan-Amazônico de Cinema - AmazôniaFIDOC ocorre de 10 a 20 de novembro, em Belém. Sempre focado na produção audiovisual dos nove países que compõem a região e ocorrendo desde 2009, o festival chega à sua 8ª edição com o tema "O cinema de todas as Amazônias na luta pela floresta em pé", com extensa programação gratuita. Confira no site www.amazoniadoc.com.br

A abertura oficial ocorreu na quinta-feira (10), no Cinema Líbero Luxardo, com a exibição do filme "Noites Alienígenas", de Sérgio de Carvalho - produção do Acre grande vencedora do Festival de Cinema de Gramado, o mais importante evento de cinema do Brasil.

##RECOMENDA##

O longa-metragem de ficção é baseado no livro de mesmo nome, escrito pelo diretor. Para o elenco, foram escalados o cantor Gabriel Knox, no papel principal; a acriana e ex-BBB e ex-No Limite Gleici Damasceno; o ator Chico Diaz; além de atores não profissionais amazônidas, incluindo indígenas. O roteiro é assinado pelo cineasta, em parceria com Camilo Cavalcante e Rodolfo Minari.

O enredo apresenta a história de três amigos de infância, da periferia, que se reencontram em Rio Branco em um contexto trágico de chegada das facções criminosas do sudeste do Brasil para a Amazônia – fenômeno contemporâneo que assola comunidades em todo o país. 

“Escrevi o livro há mais de dez anos, quando toda essa questão nem existia no Norte. De lá pra cá, muitos jovens, sobretudo negros e indígenas, tiveram a vida ceifada pela mudança da rota do tráfico de drogas. É uma tragédia que está se aproximando das populações ribeirinhas, fazendo rota pelos territórios indígenas, cooptando a comunidade dos povos da floresta. Algo que tem transformado profundamente a realidade da Amazônia brasileira”, diz Sérgio de Carvalho. 

Com patrocínio do Instituto Cultural Vale, além do filme premiado, o Festival apresenta ainda uma programação multicultural - que valoriza a identidade amazônica.  “O Instituto Cultural Vale se une ao Festival Pan-Amazônico de Cinema no propósito de  fomentar e visibilizar a intensa produção audiovisual dos nove países que compõem as Amazônias e, por meio da arte e da cultura, também informar e mobilizar para a importância da floresta em pé. É preciso conhecer a floresta, seus povos e tradições, para valorizar e preservar”, diz Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.

O Festival é uma realização do Ministério do Turismo, com patrocínio do Instituto Cultural Vale via Lei Rouanet - Secretaria Especial de Cultura, em parceria com a Fundação Cultural do Pará - Cinema Líbero Luxardo; deputado federal Airton Faleiro; Secretaria de Estado de Cultura do Pará (SECULT-PA). Apoio cultural: Instituto Goethe, Casa de Estudos Germânicos (CEG), Se Rasgum Produções, Cine Solar, Circuito Jambu Multicultural, distribuidora Estrela do Norte, Belém Soft Hotel, Curso de Cinema da Universidade Federal do Pará (UFPA). Apoio institucional: Projeto Paradiso e Amazônia de Pé. Produção: ZFilmes Produções e Instituto Culta da Amazônia.

Mostras competitivas  

Este ano, o Festival terá quatro mostras competitivas. Serão exibidos 35 filmes do Brasil e de países pan-amazônicos nas duas mostras competitivas principais do Festival, com obras documentais e de ficção: a mostra Pan-Amazônica terá 8 longas e 12 curta-metragens, e a Mostra  Amazônia Legal, 7 longas e 8 curtas-metragens. E, de forma inédita, o Festival abriu espaço para a categoria de videoclipes, com uma mostra competitiva dedicada a este gênero, com obras de 14 artistas. Por fim, o Festival Curta Escolas, destinado a obras de estudantes de escolas públicas, chega a sua segunda edição e terá mostra de curtas-metragens. 

 As mostras competitivas ocorrem de sexta (11) até dia 18, das 17h30 às 22h30, no Cinema Líbero Luxardo. Já a exibição do "Curta Escolas" será nos dias 14, 16 e 17, das 9h às 12h, no mesmo local. 

Programação diversa

Além disso, a programação inclui seis oficinas gratuitas, o lançamento do filme "Clã das Jiboias - A origem do jiu-jítsu no norte do Brasil", do diretor Heraldo Daniel Moraes, e do livro "Cinema no Amazonas 1960 -1990", de Gustavo Soranz. E ainda: o 1º Fórum de Cinema das Amazônias, com acadêmicos e realizadores de cinema; sessão especial para convidados  do filme "Eu, Nirvana", do diretor paraense Roger Elarrat, com presença das atrizes Manuela du Monte e Carolina Oliveira e o preparador de elenco, Claudio Barros. 

A diretora do Festival, Zienhe Castro, vai  fazer o lançamento oficial do média-metragem "Praiano", codirigido por Cláudio Barros, e haverá também sessão especial do filme "Fausto Fawcett, na cabeça!", do diretor Victor Lopes. A programação conta ainda com a "Ocupação Cinema da Amazônia'', na Fundação Cultural do Pará,  em parceria com o Circuito Jambu - Portal Jambu, que reunirá nos dias 19 e 20, shows de artistas paraenses como Sandra Dualibe, Fé no Batuque, Pisada Cabôca e MC Irá. O Cine Curumim, dedicado ao público infantil, contação de histórias, feirinha criativa e a instalação da residência artística Útero Amazônia completam o evento, que é multicultural. 

No encerramento, em 20 de novembro, o Festival apresenta programação especial em alusão ao Dia da Consciência Negra, com a pré-estreia do curta-metragem "Não quero mais sentir medo", do diretor André dos Santos - quilombola do Território Quilombola Boa Vista, em Oriximiná, oeste do Pará. Com 16 minutos, o filme realizado pela equipe da Lamparina Filmes apresenta Fernando Ferreira, quilombola em sua primeira experiência de atuação, no Território Quilombola Ramal do Piratuba, em Abaetetuba, nordeste paraense. A ancestralidade é o fio condutor para um garoto de 15 anos que recebe a difícil missão de reescrever a história do povo preto. 

Serviço

Festival Pan-Amazônico de Cinema - Amazônia(Fi)DOC 2022.

Quando? De 10 a 20/11/2022.

Onde? No Cinema Líbero Luxardo - Fundação Cultural do Pará (Av. Gentil Bittencourt, 650 - Nazaré, Belém - PA).

Quanto? Gratuito.

Link para credenciamento: https://bit.ly/Credenciamento-imprensa-AmazoniaFiDOC

Informações: www.amazoniadoc.com.br

Da assessoria do evento.

 

 

 

[@#galeria#@]

Valorizar a cultura amazônica e o trabalho de fazedoras e fazedores de cultura da região estão entre os principais objetivos do Festival Jambu Live. Este ano, pela primeira vez, o festival ocorre de maneira presencial, garantindo uma opção gratuita de entretenimento e acesso à cultura para quem mora em Belém.

##RECOMENDA##

A terceira edição do festival ocorre entre os dias 16 e 20 de novembro em dois espaços e terá mais de 20 atrações, entre bandas, DJs e espetáculos cênicos. A programação também será transmitida na internet.

O festival reúne mais de 20 espetáculos em diferentes estilos, ritmos e linguagens. A programação busca ser uma vitrine para artistas locais, sejam eles novos nomes ou que já estão na estrada há algum tempo. “O festival é esse espaço de visibilidade. Temos muitos artistas aqui no Estado que às vezes as pessoas não conhecem. E é sempre uma surpresa muito boa conhecer tantos talentos e tenho certeza que quem vier vai sair daqui encantado”, afirma Regina Lima, docente da Universidade Federal do Pará (UFPA) e coordenadora do Projeto de Extensão que realiza o Festival.

A edição deste ano traz como tema “A Amazônia é arte viva” e a pluralidade cultural da região é um dos pontos principais da programação. Entre os nomes desta edição na parte musical estão Thaís Badu, Arthur da Silva, Bruna BG, Raidol e MC Íra. Já nas artes cênicas, o festival trará uma apresentação da House of Híbrida, coletivo que reúne artistas LGBTI+, também terá a escola Ribalta e um espetáculo exclusivo de Jothan Netto.

A programação ocorre em dois espaços, em Belém. Entre os dias 16 e 18, o Festival Jambu Live estará rodeado pelo Rio Guamá no Campus Guamá da UFPA. A programação começa às 17 horas. Já nos dias 19 e 20 o Festival aterrissa na Fundação Cultural do Pará, no Centur, numa parceria inédita com o Festival Amazônia FIDOC. Todos os dias do festival serão transmitidos ao vivo no canal do YouTube do Jambu Live.

Aposta Jambu

Desde a sua primeira edição, em 2020, o Festival Jambu Live busca ser um espaço de ampliação da visibilidade do trabalho de fazedores e fazedoras de cultura da música e das artes cênicas da Região Amazônica. Em 2020, a Aposta Jambu levou ao palco do Festival, que foi transmitido ao vivo, os cantores João Daibes e Renan Andrade, que tiveram a oportunidade de apresentar suas canções e participar de um festival com outros grandes nomes da música.

Este ano, o Festival abriu uma seleção entre estudantes da UFPA para escolher uma voz para compor a programação. A vencedora da seleção foi a estudante Luize Liz, do curso técnico em canto popular pela UFPA. A estudante tem 20 anos e canta desde os 13, por influência do pai.

Luize é natural do município de Igarapé-Miri, no Pará, mas veio morar em Belém para concluir os estudos. Luize lançou sua primeira canção em 2018, intitulada “Pra Ser Feliz”, dos autores Moisés e Renato Sinimbú. Agora, a cantora sobe ao palco do Jambu Live como uma aposta da nova geração da música paraense.

O Circuito Jambu Multicultural

O Circuito Jambu Multicultural é um projeto de extensão da Universidade Federal do Pará (UFPA), coordenado pela Profa. Dra. Regina Lima, docente da Faculdade de Comunicação. Ele tem como objetivo ampliar a visibilidade do trabalho de fazedores e fazedoras de cultura da região amazônica, garantindo a permanente presença de produções periféricas e de pessoas pretas, indígenas, quilombolas, LGBTI+, Pessoas com Deficiência, entre outros recortes que historicamente não costumavam ser incluídos em circuitos culturais, diminuindo sua visibilidade.

O projeto busca realizar uma série de atividades, aqui intituladas multiculturais, nas diversas modalidades artísticas e culturais, sempre com foco na produção cultural da Amazônia. O Circuito Jambu Multicultural é um dos desdobramentos do projeto de extensão Jambu Festival: Conexões Periferia, realizado entre 2019 e 2021.

Entre suas atividades, está o Festival Jambu Live 2022. A programação completa do Circuito e do Festival está nas redes sociais oficiais do projeto.

O Circuito Jambu Multicultural é financiado por emenda parlamentar do deputado federal Airton Faleiro, do Partido dos Trabalhadores (PT). O CJM tem apoio da Faculdade de Comunicação, do Instituto de Letras e Comunicação, da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa e da Pró-Reitoria de Extensão da UFPA. Tem como parceiros o Festival Amazônia FIDOC, o Na Figueredo, a ADUFPA, a ONG Olivia, o CAOC/UFPA e o CACO/UFPA.

Serviço

Festival Jambu Live 2022.

16 a 20 de novembro.

Programação gratuita.

Na UFPA e na Fundação Cultural do Pará.

Mais informações em @jambulive nas redes sociais.


Por Marcos Melo, da Assessoria de Comunicação do Circuito Jambu Multicultural.

Uma das maiores vitrines da produção audiovisual brasileira, o Cine PE – Festival do Audiovisual chega a sua 26ª edição com programação plural e diversidade de linguagens e narrativas. De 9 a 14 de dezembro, o tradicional Cinema São Luiz será, novamente, o palco para a exibição de produções de todo o país.

Dos 731 inscritos para as mostras competitivas – número que supera as inscrições de 2021, que recebeu 678 candidatos – seis títulos, entre ficção e documentários, foram selecionados para a Mostra Competitiva de Longas-Metragens, além dos seis filmes que integram a Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Pernambucanos e 12 da Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais.

##RECOMENDA##

Os seis longas nacionais selecionados para a mostra competitiva foram Vermelho Monet, de Halder Gomes (SP); Aldeia Natal, de Guto Pasko (PR); Gerais da Pedra, de Paulo Junior, Gabriel Oliveira e Diego Zanotti (MG); Casa Izabel, de Gil Baroni (PR); Um Outro Francisco, de Margarita Hernández (CE); e Rama Pankararu, de Pedro Sodré (RJ).

Fora da competição, a Mostra Hors-Concours exibe, na noite de abertura do CINE PE 2022, o documentário em curta-metragem A Vida Secreta de Delly, de Marlom Meirelles (PE). Produto final de uma oficina do Cine PE, o curta conta a história de Edelfan Batista, que enfrentou o preconceito e o abandono antes de se tornar a voz dos catadores de Nova Vila Claudete, no Cabo de Santo Agostinho.

Na mesma noite, o festival presta homenagem a Sérgio Rezende, diretor de filmes como Zuzu Angel e Salve Geral, com a exibição do documentário Leila Para Sempre Diniz, rodado pelo cineasta em 1975. Por fim, dentro da Mostra Competitiva de Longas-Metragens, o primeiro dia do evento traz a exibição de Vermelho Monet, de Halder Gomes.

Realizado por Sandra Bertini, diretora da produtora BPE, o 26º CINE PE tem na curadoria dos filmes dois profissionais ligados ao audiovisual: a crítica de cinema, jornalista, criadora e editora-chefe do site Nervos Nayara Renaud e o crítico e programador do circuito Cine Materna Edu Fernandes.

"Acredito que essa 26ª edição do Cine PE não apenas reforça a vocação do festival de trazer a diversidade regional da produção cinematográfica brasileira, como também vem de encontro a um momento em que a opinião pública sente a necessidade de olhar e debater esses vários Brasis que vemos na tela", destaca Nayara Renaud. O Júri Oficial de cada categoria das mostras competitivas será constituído por cineastas, críticos, pesquisadores e artistas com comprovada experiência, responsáveis por indicar os vencedores do Troféu Calunga.

As categorias de longa-metragem incluem Melhor Filme de Longa-Metragem, Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Trilha Sonora, Melhor Som e Melhor Montagem, enquanto as categorias de curta-metragem premiam Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Trilha Sonora, Melhor Som e Melhor Montagem.

Além das categorias premiadas pelo Júri Oficial, cabe ao público selecionar os vencedores do Júri Popular. Ao final de cada noite de exibição, os espectadores poderão entrar no site oficial do festival para votar nos seus favoritos. A plataforma servirá como um agregador de informações para a imprensa sobre o evento e contará com a ficha técnica de todos os filmes.

Nesta 26ª edição o Cine PE homenageia o diretor Sérgio Rezende, por sua competência e importância para o audiovisual, e Bárbara Paz, por seu olhar sensível como atriz, diretora e produtora brasileira. Os alunos das escolas públicas municipais e estaduais tiveram acesso, mais uma vez, a duas sessões especiais dentro da programação do Cine PE. A Mostra Infantil, fora de competição, aconteceu em outubro deste ano e exibiu os filmes Detetives do Prédio Azul 3 – Uma Aventura no Fim do Mundo, de Mauro Lima, e 10 Horas Para O Natal, de Cris D'Amato, no Teatro do Parque.

Todas as sessões e a cerimônia de encerramento terão lugar no Cinema São Luiz, um dos últimos grandes cinemas de rua do país, com capacidade para mil pessoas. Construído em 1952, no bairro da Boa Vista, às margens do Rio Capibaribe, o cinema foi tombado como patrimônio histórico e revitalizado em 2008. A entrada das sessões será gratuita e os ingressos para cada dia deverão ser retirados na bilheteria.

O QG do festival será no hotel Beach Class Convention, em Boa Viagem, onde acontecerão as coletivas de imprensa e os seminários do evento. O hotel também receberá os convidados e a imprensa especializada de todo o Brasil. Os debates sobre os filmes ocorrerão sempre na manhã seguinte à exibição. A edição de número 26 do CINE PE traz ainda uma grande novidade, com o propósito de ampliar os horizontes do festival: o Cine PE Seminários.

Como nos anos anteriores, o Cine PE 2022 dará continuidade ao seu trabalho de qualificação profissional, promovendo seminários que visam dar força à cadeia produtiva do audiovisual brasileiro. Os encontros acontecerão em dois dias.

Na segunda-feira, 12 de dezembro, acontece a oficina Expectativas e Cenários: Economia, Política e Desenvolvimento, enquanto na terça, 13 de dezembro, o tema é Reconstrução Orgânica e Recuperação de Imagem Setorial: Retomada de uma Política Cultural Forte e Sustentável. Ambos os seminários serão divididos em dois horários, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Os encontros acontecem no Salão Bezerros do hotel Beach Class Convention, em Boa Viagem. A entrada é gratuita.

Para a direção do festival, nesse momento de crise econômica e de forte desincentivo à produção cultural, é importante que fazedores de cultura se unam para defender e fomentar a cadeia produtiva.

"Nossa campanha este ano é Alimentando a Cultura de Pernambuco. O Cine PE é um festival que está há 26 anos enraizado no calendário cultural do nosso estado. Tenho muito orgulho de, mesmo durante um período tão difícil, com a pandemia e tantas outras adversidades, termos conseguido realizar nossa celebração ao cinema nacional todos os anos. Apesar de tudo o que enfrentamos coletivamente, nos mantivemos firmes e fortes e estamos prestes a lançar mais uma edição que é fruto de um esforço não só meu, mas de toda a equipe que abraça e reconhece o Cine PE como uma vitrine do audiovisual brasileiro", explica Sandra Bertini.

Troféu Calunga

O Troféu Calunga é oferecido aos vencedores das mostras competitivas de curtas e longas-metragens. A Calunga é a boneca carregada pela sacerdotisa dos cultos afro-brasileiros durante a apresentação do maracatu. Ela faz parte das cerimônias religiosas, onde recebe o nome de uma princesa e representa uma divindade, expressando um objeto de força e proteção. O Troféu Calunga é uma criação da artista plástica Juliana Notari. Os homenageados do Cine PE são contemplados com a Calunga de Ouro, e os filmes vencedores, com a Calunga de Prata.

Premiações

De acordo com o regulamento do Cine PE, são 12 categorias de prêmios para a Mostra Competitiva de Longas-Metragens: Melhor filme, direção, roteiro, fotografia, montagem, edição de som, trilha sonora, direção de arte, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, atriz e ator. Os filmes das Mostras Competitivas de Curtas-Metragens Nacionais e Pernambucanos são julgados em dez categorias: Melhor filme, direção, roteiro, fotografia, montagem, edição de som, trilha sonora, direção de arte, ator e atriz.

Além da premiação oficial, o Canal Brasil oferece o Prêmio Canal Brasil de Curtas, no qual um júri composto por jornalistas e críticos de cinema escolhe o melhor filme de curta-metragem em competição. Além de ser exibido na grade de programação, o vencedor recebe o Troféu Canal Brasil e um prêmio de R$ 15 mil.

Ingressos

Por mais um ano, a entrada de todas as sessões será gratuita. Em comum acordo com o Governo do Estado, gestor do Cinema São Luiz, a realizadora Sandra Bertini optou mais uma vez pela gratuidade, por exprimir "uma sintonia com o momento de adversidade vivenciado por todos". Durante o festival, a bilheteria do cinema estará aberta diariamente para retirada dos ingressos. A distribuição das entradas estará sujeita à lotação da sala.

Da assessoria

De 3 a 6 de novembro, o CineAlter (Festival de Cinema Latino-americano de Alter do Chão), um dos eventos mais importantes do audiovisual na Amazônia, será realizado na vila balneária de Alter do Chão, distrito localizado em Santarém, no oeste do Pará.  Serão quatro dias de festival, com atividades de exibição e programação multicultural que envolvem música, desfile, dança e teatro. Confira a programação completa aqui.

“Esse lugar mágico irá se tornar a Capital Amazônica do Cinema neste final de semana. A programação completa do CineAlter 2022 terá muitos filmes, debates, oficinas e uma agenda multicultural de tirar o fôlego. Te esperamos, seja para assistir um filme, dançar brega ou carimbó, nessa linda festa da cultura tapajônica”, destaca Raphael Ribeiro, diretor do CineAlter.

##RECOMENDA##

Ao todo, 789 produções foram inscritas, oriundas de 21 países da América Latina e outros continentes. Porém, somente 38 trabalhos serão selecionados e outros quatro serão convidados, resultando num total de 42 filmes exibidos na grande tela. De acordo com a coordenação, a escolha se deu através de uma curadoria profissionalizada e com uma diversidade de olhares sobre as produções.

A edição deste ano foi muito especial por ter um alcance ainda maior com filmes de vários lugares da América Latina, entre eles Argentina, Peru e Colômbia. As obras trazem temáticas sociais que falam sobre povos originários e Amazônia. Confira a lista de filmes que serão exibidos aqui.

“Foi um trabalho desenvolvido para que as pessoas que assistirem também se emocionem com os filmes e se sintam representados porque estamos na Amazônia falando sobre povos tradicionais e meio ambiente e queremos que as pessoas que estão assistindo se sintam representadas. Eu acho que o público vai gostar muito e se emocionar, eu me emocionei muito com vários filmes bonitos, de pessoas que estão iniciando sua carreira no audiovisual e isso é muito legal porque a gente vê a importância desse espaço para que possam mostrar seu trabalho”, destaca Priscila Tapajowara, produtora e diretora indígena, que participou do processo de seleção.

Serão cinco categorias, sendo duas competitivas: Samaúma (Latino-Americano) e Açaizeiro (filmes paraenses). As mostras paralelas são: Seringueira (filmes de indígenas, pessoas pretas e LBGTQIA+) e Ipê (filmes de baixo-custo). A novidade deste ano será a mostra infantil, que deve contar com a exibição de cinco obras voltadas para este público. A premiação se divide em sete categorias: Melhor Curta, Melhor Atuação, Melhor Longa, Menções Honrosas, Prêmio do Público, Melhor Filme Paraense e Concepção Artística.

O CineAlter é uma realização do Instituto Território das Artes (ITA) e da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) em Termo de Fomento com a Secretaria de Estado de Cultura do Pará (Secult/PA) e correalização da Associação de Atores, Autores e Técnicos do Teatro de Santarém (ATAS). Em 2021, o festival mobilizou oito mil pessoas presencialmente e dez mil pessoas por transmissão on-line.

Filme de abertura 

O documentário “Amazônia, a nova Minamata?”, do consagrado diretor Jorge Bodanzky, que aborda a contaminação por mercúrio na Amazônia, é a atração de abertura. A cerimônia ocorre às 18 horas na Praça 7 de setembro, com a realização de um ritual indígena em defesa do rio Tapajós. 

A contaminação da baía de Minamata, no Japão, cuja população sofreu sequelas seríssimas no sistema nervoso central, levou muitos à morte e a uma geração de crianças com má formação congênita. Uma mensagem de luta e esperança é enviada do Japão para a população amazônica. 

Movimento Negro e Jogos Indígenas

A programação do CineAlter contará com diversas manifestações em defesa da representatividade e dos povos tradicionais da Amazônia. Na sexta-feira (4), às 20 horas, no Centro Comunitário de Alter do Chão, haverá uma Roda de Conversa com o Tema Negritude, Arte e Racismo Ambiental, com a participação da artista, escritora e acadêmica Zélia Amador de Deus, além de integrantes do movimento negro e quilombola do Oeste do Pará. Haverá também a exibição do curta-metragem “Palmas da Liberdade”, da diretora Joyce Cursino.

No sábado (5), das 21h30 às 23 horas, será a vez da Noite Cultural integrada com os II JIBAT - Jogos Indígenas do Baixo Tapajós. A Praça 7 de Setembro receberá a comunidade indígena que está na vila participando da segunda edição da competição, com o apoio do Conselho Indígena Tapajós Arapiuns (CITA). No domingo (6), a cerimônia de encerramento contará com a comunidade de Alter do Chão com manifestações em homenagem ao Çairé, festa tradicional na região.

Da assessoria do evento.

Considerado o maior festival de tecnologia e inovação do Nordeste, o REC'n'Play abriu inscrições gratuitas para mais de 500 atividades no Recife Antigo. Neste ano, o evento homenageia 30 anos do Movimento Manguebeat com propostas voltadas aos eixos de Tech, Cidades Inteligentes, Economia Criativa e Empreendedorismo. 

O festival realizado pelo Porto Digital e Ampla Comunicação promete 'reocupar' o Recife Antigo entre os dias 16 e 19 de novembro com a proposta de oferecer um "Carnaval do Conhecimento". A programação envolve palestras, debates, shows, rodadas de negócios, instalações artísticas e experiências tecnológicas espalhadas em 23 prédios, ruas e praças do Centro. 

##RECOMENDA##

Para garantir a participação no evento, basta se inscrever no site http://recnplay.pe. A organização reforça que a entrada vai seguir o critério de ordem de chegada. 

O CINEFOOT, único festival de cinema de futebol do Brasil e pioneiro na América Latina, retorna aos cinemas e espaços culturais para a realização da 13ª edição, de 15 a 21 de novembro, no Rio de Janeiro e São Paulo, com entrada franca.

Em ano de Copa do Mundo, o CINEFOOT acontecerá simultaneamente nas duas cidades trazendo de volta a grande festa do cinema de futebol ao formato presencial, sem deixar de oferecer ao público também uma programação virtual especial.

##RECOMENDA##

"Reencontrar, vibrar e jogar juntos". Este é o eixo conceitual da edição número 13 do CINEFOOT, que reflete o atual momento de reconexão do público com o ambiente mágico da sala de cinema, da presença maciça nos estádios e da expectativa de voltar a viver juntos a indescritível experiência de assistir aos filmes de futebol na tela grande, após a realização do festival no formato on-line por dois anos consecutivos.

A SELEÇÃO DE CONVOCADOS PARA AS MOSTRAS COMPETITIVAS DO CINEFOOT 13.

Dos 27 títulos em competição, 14 são brasileiros e 13 internacionais, com representantes da Argentina, Itália, França, Espanha, México, Reino Unido, Iran, Espanha, além de coproduções Alemanha/Suíça, Alemanha/Palestina, Alemanha/Jordânia e Brasil/Reino Unido, compondo uma diversificada seleção do melhor do cinema mundial de futebol.

Conheça a seleção das mostras competitivas do CINEFOOT-13:

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS:

- A LIBERTAÇÃO - 10 ANOS. Dir. Murilo Marroco (Brasil);

- ATLAS, GUERREIRO DO DESTINO. Dir. Maxi Ambrosio (Argentina);

- A ÚLTIMA PARTIDA DE PASOLINI. Dir. Giordano Viozzi (Itália);

- KAISER: O JOGADOR DE FUTEBOL QUE NUNCA JOGOU. Dir. Louis Myles (Brasil/Reino 

  Unido);

- NADIA. Dir. Anissa Bonnefont (França);

- OS DONOS DA CASA. Dir. Carla Dauden (Brasil);

- PAOLO ROSSI-UM SONHADOR QUE NUNCA DESISTE. Dir. Michela Scolari e Gianluca Fellini (Itália);

- RAYADOS 75. Dir. Fernando Kalife (México);

- SAPATO 36. Dir. Petrônio Lorena (Brasil);

- UNIDOS PELO TIMÃO. Dir. Chris Watney (Reino Unido);

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS:

- AS PERNAS DO MARADONA. Dir. Firas Khoury (Alemanha/Palestina);

- ASCENSO. Dir. Juanjo Giménez (Espanha);

- DRAGOEIRO, A RECONCILIAÇÃO COM UM IMAGINÁRIO DO FUTEBOL. Dir. Guillermo 

  Planel (Brasil);

- ENTRE MUROS. Dir. Gleison Mota (Brasil);

- EU NUNCA ME ESQUECEREI. Dir. Guilherme Suman e João Pedro Gottardo (Brasil);

- GALO DE RUA. Dir. Lucas Mendes Abdo (Brasil);

- LEO. Dir. Moein Rooholamini (Iran);

- LUAZUL. Dir. Letícia Batista e Vitória Liz (Brasil);

- MENINAS FALAM SOBRE FUTEBOL. Dir. Paola Sorrentino (Itália);

- MIMO: O MILAGRE DE MILAGRES. Dir. Rafael Luis Azevedo (Brasil);

- O JOGO. Dir. Roman Hodel (Alemanha/Suíça);

- PÉ DE MULHER. Dir. Felipe Freitas (Brasil);

- ROGÉRIO CENI - UM M1TO NO CHILE. Dir. Ian Campbell (Brasil);

- SOMOS REBELDES, SOMOS SPLIT. Dir. Martino Simcik e Murilo Megale (Brasil);

- TALA'VISION. Dir. Murad Abu Eisheh (Alemanha/Jordânia);

- YUTA. Dir. Matheus Malburg (Brasil).

Os filmes selecionados concorrem ao troféu de melhor filme, eleitos exclusivamente pelo voto popular.

RIO DE JANEIRO: 15 a 21 de novembro no Estação Net, CCJF-Centro Cultural Justiça Federal e Cine Teatro Eduardo Coutinho.

SÃO PAULO: 18 a 20 de novembro no Museu do Futebol.

O CINEFOOT -  Festival de Cinema de Futebol é patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Approach Comunicação, AFP-Agence France Presse, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura - Lei do ISS. 

Da assessoria

[@#galeria#@]

Realizado no Museu do Estado do Pará (MEP), em Belém, o Festival de Saberes Ancestrais tem por objetivo promover a discussão em torno da população indígena e do ativismo no Brasil. O evento começou com a oficina “Etnomídia e Empreendedorismo Indígena”, ministrada pelo líder indígena e ativista Anàpuaká Muniz Tupinambá. No primeiro dia, após o encerramento da reunião, houve a abertura de coletivos com mestres e mestras do carimbó e com presença de coletivos MST, Quilombo África, Rede RAMA e Lacitata.

##RECOMENDA##

Anàpuaká destacou o protagonismo do indígena na sociedade brasileira. Segundo o comunicador, essas populações estão presentes na sociedade desde sempre e disse que a comunicação é uma ferramenta de empoderamento para as sociedades originais.

Para o ativista, a elaboração de políticas públicas é inerente aos cidadãos indígenas. “Trazer eles para debater e fazer parte de conselhos de entidade de Estado, participar. A solução é construir e dialogar”, explicou. “Não esqueça da população indígena em políticas públicas de editais, cotas de acesso a serviço público e educação.”

Dentre os projetos que administra, Anàpuaká citou a rádio Yangê, fundada em 2013 por ele com outros três colegas, fundamentada no conceito que ele define como “etnomídia indígena”. Segundo o líder, é a “aplicabilidade da comunicação aos povos indígenas”.

“Eu não conseguiria fazer em outras mídias, tive que reformular um projeto e espaço de desenvolvimento na nossa própria tecnologia comunicacional”, detalhou. “Hoje nós estamos em mais de 90 países, temos três milhões de ouvintes e mais de 180 línguas em conteúdo na nossa grade da rádio.”

O festival ocorreu nos dias 20, 21 e 22, no Museu do Estado do Pará (MEP), em Belém.

Por Sergio Manoel (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

[@#video#@]

O Festival de Saberes Ancestrais reuniu, em palestras e rodas de conversa, no Museu do Estado do Pará (MEP), em Belém, temáticas sobre os povos ancestrais. Em seu segundo dia de encontro, o festival contou com a presença de diversos nomes reconhecidos, como o líder indígena e ambientalista Ailton Krenak, a escritora e ativista Márcia Mura, o escritor e ativista da causa quilombola Nêgo Bispo e a ativista ambiental e cultural Claudete Barroso.

##RECOMENDA##

Ailton Krenak realizou o ato decisivo para a inclusão do Artigo 231 na Constituição de 1988, conhecido como “Capítulo dos Índios”, na Assembleia Nacional Constituinte, em 1987. Enquanto discursava, o líder indígena pintava seu rosto com pasta de jenipapo. Ao relembrar do ato, Krenak afirma que a fala foi espontânea, mas baseada na sua experiência de mobilização política com povos originários.

“Eu não imaginava que a gente fosse ter o desenvolvimento da história brasileira recente de ter um presidente da República que ameaça o povo indígena, um genocida que fica dizendo que nós não teremos mais nem um milímetro de terra indígena demarcada. Essa gente que não gosta do povo indígena, o tempo deles passa rápido. Eles passarão, nós passarinho”, disse, citando o poeta Mário Quintana.

Durante a mesa de conversa, Krenak abordou a naturalização do consumo de alimentos industrializados pelos brasileiros e frisou sobre o direito à vida que todos os serem têm. “Belém é cheia de ofertas interessantes para a cultura, para quem está aqui na cidade participar de todo tipo de evento”, declarou.

O líder indígena, que é, também, autor de cinco livros, falou que não se considera um escritor, visto que vem de uma tradição oral e, assim, seus primeiros livros foram feitos: ele falou, os textos foram gravados e, posteriormente, publicados. “Quando eles me designaram para aquele prêmio literário, o Juca Pato, em 2020/2021, eu disse: ‘Vocês estão querendo premiar um escritor? Eu não sou um escritor, eu sou um contador de histórias’. Mas, mesmo assim, eu tenho um bonequinho Juca Pato na minha prateleira”.

[@#galeria#@]

O futuro é agora, de acordo com Krenak e Márcia Mura. Para a ativista, o futuro depende dos antepassados, da ancestralidade e dos saberes. Márcia luta pela existência do seu povo, os Mura, apesar de todas as camadas de colonização. “O nosso modo de ser Mura está vivo. Enquanto houver uma Mura lutando, vai haver resistência. E é assim que eu sigo, nessa resistência”, ressaltou.

Para Márcia, o festival foi uma grande realização de fortalecimento que trouxe a presença de ensinamentos de seus “parentes”, o que lhe deu força. Ela relembra da importância da valorização de tecnologias ancestrais – como casas de palha, esteiras e panelas de barro –, visto que não representam atraso ou empobrecimento, mas, sim, bem viver e saúde.

“É essa força, de toda essa ancestralidade, junto com outras pessoas, que Namãtuyky (o grande criador, na cultura Mura), os ancestrais e as ancestrais colocam no nosso caminho, que faz a gente se sentir vivo, viva; e tenha força para que, apesar de toda essa colonização, esses projetos de morte, a gente continue lutando para que o nosso bem viver se mantenha e a gente continue conectado com esse ambiente inteiro”, frisou.

Nêgo Bispo, piauiense, ativista da causa quilombola e uma das principais vozes do pensamento das comunidades do Brasil, disse que participar desse encontro é reviver sua ancestralidade. O ativista afirma que o sentimento de dever cumprido é satisfatório.

“A minha alegria é saber que a geração neta está dialogando com a minha geração avó e eu faço parte desse elo de ligação, através das oralidades e das escritas. Então, isso me deixa com a sensação de que a minha passagem por esse mundo é resolutiva, e eu me sinto uma pessoa que está conseguindo cumprir sua missão”

Kauacy Wajãpi, representante de etnia que vive na região do Oiapoque, no Amapá, faz parte da associação multiétnica Hykakwara e ressalta a relevância do Festival de Saberes Ancestrais, que traz a importância da identidade indígena que ressurge a partir das lutas dos povos em retomada e reconexão com seus territórios.

“Nós temos parente à frente de um evento muito importante, agregando personalidades indígenas e negras, e de pessoas que estão falando muito sobre o ecossistema, sobre a questão da nossa sobrevivência, não só questão da região Amazônica, mas mundial”, disse.

Kauacy também falou sobre o processo de apropriação e identificação indígena que ainda está sendo contido.

“Quando nós tentamos lutar e tentamos avançar, novamente somos reprimidos com as mortes, invasões de terras e os estupros que acontecem quase que sempre. Então, dói muito para nós como povos indígenas dentro desse território não poder nos afirmar como indígenas”, ressaltou.

A ativista ambiental e cultural Claudete Barroso faz parte do projeto Alegria com Água Doce Mirim, que tem o objetivo conscientizar crianças e adolescentes e garantir a valorização do patrimônio cultural da ancestralidade dos povos através das músicas de carimbó.

“O carimbó é um estilo de vida, não é apenas uma dança, não é apenas uma música, ele é a vida, é ancestralidade, é o toque do coração no próprio curimbó, é a força histórica ancestral. A gente canta em nossas músicas a nossa vida, nosso lugar de pertencimento, isso é necessário”, concluiu.

Por Amanda Martins, Lívia Ximenes e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

[@#galeria#@]

projeto “Moquém Mairi: diversos mundos, diversas economias” tem como objetivo debater e movimentar a economia a partir da cultura dos povos ancestrais, por meio das artes, pinturas, cultura alimentar, literatura e outras formas, trazendo como resultado uma economia coletiva que abraça e distribui saberes e a retomada de territórios. Em Belém, o encontro será realizado nos dias 20, 21 e 22 de outubro de 2022, no Museu do Estado do Pará (MEP), na praça Dom Pedro II.

##RECOMENDA##

Com uma programação composta por palestras, rodas de conversas, vivências práticas e feira com produtos de cultura alimentar, o evento se volta para a sociobioeconomia em torno das produções indígenas, quilombolas, agroecológicas e culturais dos interiores.

Tainá Marajoara, idealizadora do projeto, é do povo originário Aruã Marajoara. Ativista e pensadora indígena, ela reforça a importância de manter viva a cultura e as técnicas dos ancestrais para o futuro: “No mesmo período em que batemos recorde de devastação da Amazônia e morte de lideranças, nós acendemos nosso moquém como um esperançar em defesa dos conhecimentos, saberes e de celebração da nossa existência enquanto artistas e fazedores culturais, que fazem do seu modo de vida os seus circulares econômicos”, declara.

Tainá também explica a escolha do nome do projeto criado em 2018: “Moquém chega para falar do tempo, da celebração da ancestralidade de ensinamentos para o futuro, vem para manter viva a técnica ancestral e o bem viver. E Mairi, por sua vez, celebra a permanência das culturas e a memória dos povos nessas terras”, finaliza.

Falar em culturas ancestrais é também falar de culturas alimentares, elas estão interligadas. O Moquém Mairi reafirma a importância de processos econômicos justos e descentralizados e da cultura alimentar para a justiça climática e defesa da Amazônia, com as raízes fincadas em comidas livres de agrotóxicos e transgênicos e repletos de sabedoria dos povos amazônicos. Durante o festival, haverá uma feira com produtos e alimentos elaborados com originalidade e afeto, produzidos por meio de base comunitária e agroecológica.

 Os participantes são lideranças indígenas, quilombolas, ativistas alimentares e renomados pesquisadores. Entre os convidados está o líder indígena, ambientalista e filósofo Ailton Krenak; a escritora e artivista Márcia Mura; Anapuaka Tupinambá, fundador da primeira rádio indígena do país; a pesquisadora e artista Naine Terena; o poeta e escritor quilombola Negô Bispo e muito mais.

A proposta do encontro é celebrar a ancestralidade, que cultiva as histórias originárias, populares e tradicionais, compartilhando saberes diversos e mantendo viva a técnica por meio de valorização das raízes da nossa cultura. E também pautar novos mercados, economias emancipatórias e novas formas de distribuição e geração de renda a partir dos ativos culturais

 O projeto é uma realização da Associação Folclórica e Cultural Pássaro Colibri de Outeiro e Ponto de Cultura Alimentar Instituto Iacitata Amazônia Viva e conta com apoio de Eliete Cozinha Paraense, Wika Kwara, Negritar, Ná Figueredo, Campanha permanente contra os agrotóxicos e pela vida, Prefeitura de Belém e Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SECULT).

Os interessados devem realizar a inscrição por meio de formulário, no link aqui. 

Serviço

PROGRAMAÇÃO NO MUSEU DO ESTADO DO PARÁ (MEP):

 DIA 20/10 

Sala Moquém Mairi.

15h-18h: Oficina Etnomídia e Empreendedorismo Indígena, com Anapuaka Tupinambá - No Pátio do Palácio. 

18h: Abertura Moquém Mairi com Márcia Mura, Iacitatá e REDE RAMA.

 DIA 21/10 - Moqueadas 

 1. Sala Moquém Mairi: Valentias Poéticas.

10h-12h Ailton Krenak (líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta e escritor),  e Márcia Mura (escritora e artivista).

 14h-16h: Cultura Alimentar, Sistemas Alimentares Justos, Sociobioeconomia ou a Sindemia Global.

 16:30 -18h: Artes Cosmopolíticas, Outras Economias e Justiça Climática (Célio Torino, Naine Terena, Joyce Cursino e Magno Cardoso, Miguel Chikaoka)

 18:15 - 19:30h: Confluências da Contra Colonização Nêgo Bispo e Mestra Laurene Ataíde.

DIA 22/10 - Moqueadas

 1. Sala Moquém Mairi.

 09 -11h: Comunicação e narrativas contra-hegemônicas: Joio e o Trigo, Rádio Yande, Comunicadores Populares. 

 11 - 13h: Palavra de Mestra: roda de confluências entre Mestres e Mestras de Cultura.

 Sala Moqueada de Futuros

10h - 12h:

Contra Narrativas de Arte e Consumo - Pesquisa sobre consumo e conceitos da arte indígena - Oficina Naine Terena.

 Feira dos Povos

Produtos de cultura alimentar e da Agroecologia, livre de agrotóxicos, transgênicos e produzidos de modo justo e com respeito ao meio ambiente.

20/10: 15h 20h

21/10: 09h - 19h

22/10: 09h - 13h 

 Da assessoria do evento.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando