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O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,88% em fevereiro, em aceleração ante a leve expansão de 0,01% em janeiro, revelou nesta quarta-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado superou o teto das estimativas em pesquisa do Projeções Broadcast, que iam de 0,59% a 0,75%, e cuja mediana era de 0,69%.

A página do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV na internet estava fora do ar por volta das 8h10 desta quarta. As demais informações do IGP-M de fevereiro serão noticiadas assim que os dados forem disponibilizados, bem como o resultado do índice da confiança de serviços.

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No próximo dia 19 de fevereiro cidades de todo o mundo poderão apreciar no céu a maior superlua do ano de 2019. Isso porque o evento ocorrerá no momento em que a Lua estará na fase cheia.

Segundo a União Astronômica Italiana (Uai), o fenômeno acontece quando a Lua está à uma distância da Terra inferior a 110% do perigeu - ponto da órbita em que um planeta está mais próximo da Terra - da sua órbita. Nesta data, a Lua atingirá o perigeu a 356.761 quilômetros da Terra, às 9h03.

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No entanto, às 18h17, a Lua irá aparecer maior do que é habitual, tanto pelo fenômeno, quanto por estar próxima do horizonte, o que garante um "efeito extra de ampliação".

De acordo com os dados, no céu de fevereiro também surgirão alguns planetas visíveis a olho nu. No dia 18, antes do nascer do sol, será possível observar a conjunção entre Vênus e Saturno no horizonte a sudeste, que se encontrará na constelação de Sagitário.

Além disso, logo depois do pôr do sol, Mercúrio ficará visível no horizonte ocidental. Já Júpiter, Vênus e Saturno poderão ser vistos apenas pela manhã, no oriente, antes do nascer do sol.

Da Ansa

O Metrô de São Paulo preparou uma programação cultural com mostras fotográficas e de esculturas em diversas estações da Companhia para o mês de fevereiro.

A Estação Sé, na Linha 1-Azul e 3-Vermelha, terá a exposição “Paisagem de Capim”, da artista Edna Carla Stradioto. A mostra traz 19 pinturas em aquarela que simbolizam sentimentos em paisagens ilustrativas. Começa no próximo dia 10.

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A Estação Santa Cecília, na Linha 3-Vermelha, receberá “O Mundo de TIudl: Bem-Vindos ao planeta Terra”, a partir do dia 18, com figurinos de um espetáculo de dança realizado em 2018 pela Comunidade EcoFashion, iniciativa que promove a cultura, a reciclagem e a conscientização ambiental em um evento de moda sustentável. Os figurinos foram produzidos com materiais recicláveis como sacolas e garrafas.

Também no dia 10, a Vitrine Cultural São Bento, na Linha 1-Azul, recebe a mostra “Mar e Mata Atlântica”, do designer Marivaldo Pimentel. Ao todo 15 obras esculpidas e soldadas representam insetos em forma de verdadeiras joias e são uma homenagem aos que lutam pela preservação da Mata Atlântica, uma das florestas mais ameaças do planeta.

A estudante Caroline Saldanha, 20 anos, aprova as iniciativas culturais do Metrô. "Uma parte da população não tem acesso à arte, pois muitas delas [as exposições] ficam localizadas mais no Centro da cidade ou em lugares que a gente sabe que a maioria das pessoas não frequenta ou não tem tempo para frequentar. E o Metrô é o lugar em que elas passam todo dia e têm a oportunidade de ver, de aproveitar essas artes", afirma.

Os resultados individuais do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), referentes aos Encceja Exterior Regular, Encceja Exterior PPL (pessoas privadas de liberdade) e Encceja Nacional PPL serão divulgados na primeira semana de fevereiro.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nessa divulgação serão liberados apenas as notas do ensino médio. As avaliações referentes ao ensino fundamental serão disponibilizadas no final do mesmo mês.

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Nos meses de novembro e dezembro de 2018, o Inep liberou os resultados individuais do Encceja Nacional Regular. A divulgação antecipada das notas dos participantes dessa modalidade foram realizadas com o objetivo de permitir aqueles que obtiveram o certificado de conclusão do ensino médio a se inscreverem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e Programa Universidade para Todos (ProUni) em 2019.

Os participantes que obtiveram nota mínima exigidas nas quatro áreas do conhecimento e na redação devem ir às Secretarias Estaduais de Educação e aos Instritutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia para emitir o certificado de conclusão do ensino médio.

Já aqueles que obtiveram nota mínima em apenas algumas áreas também pode pegar o certificado parcial de proficiência nas secretarias. Com a declaração, o participante fica liberado de fazer as próximas provas do Encceja da mesma área do conhecimento já aprovado. Caso obtenha certificado de todas as áreas, também pode solicitar o certificado.

As vendas totais do varejo brasileiro em fevereiro de 2018, excluídos os negócios de automóveis e materiais de construção, registraram avanço de 4,0% em comparação ao mesmo mês do ano anterior, constatou o indicador de varejo SpendingPulse, da Mastercard. "Apenas os setores de combustíveis e food service tiveram desempenho abaixo da expectativa", relata a Mastercard em nota.

Na mesma base de comparação,o e-commerce registrou alta de 19,1%, mostra o indicador. No varejo online, diz a empresa, os setores de eletrônicos e móveis apresentaram desempenho superior à média do canal de distribuição. Por outro lado, "os artigos farmacêuticos, vestuários e, pela primeira vez, o hobby & livraria ficaram abaixo do crescimento".

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Para César Fukushima, economista-chefe da Mastercard Advisors no Brasil, o crescimento das vendas é reflexo da "redução das taxas de juros e do crescimento do crédito à pessoa física, além da perspectiva de melhora da taxa de desemprego". "Mesmo com as incertezas da economia atual, o setor tem conquistado cada vez mais a confiança dos consumidores e o otimismo dos varejistas", avalia o economista.

Na avaliação por região geográfica, o Sul teve desempenho acima da média, com alta de 6,2% em fevereiro ante igual mês de 2017. Abaixo da média, mas ainda em terreno positivo, ficaram Nordeste (3,2%); Sudeste (2,1%) e Norte (2%). A única região com retração nas vendas foi o Centro-Oeste, com queda de 3,6% na mesma base de comparação.

O mercado de trabalho no País perdeu 611 mil vagas com carteira assinada no período de um ano. O total de postos de trabalho formais no setor privado encolheu 1,8% no trimestre encerrado em fevereiro ante o mesmo período do ano anterior, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O total de vagas formais no setor privado no País caiu a 33,126 milhões de postos, o montante mais baixo de toda a série histórica iniciada em 2012.

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Já o emprego sem carteira no setor privado teve aumento de 5,0% em um ano, com 511 mil empregados a mais. O total de empregadores cresceu 5,5% ante o trimestre até fevereiro de 2017, com 225 mil pessoas a mais.

O trabalho por conta própria cresceu 4,4% no período, com 977 mil pessoas a mais. A condição de trabalhador familiar auxiliar aumentou 1,6%, com 34 mil ocupados a mais.

O setor público gerou 359 mil vagas, um avanço de 3,3% na ocupação. Houve aumento de 251 mil indivíduos na condição do trabalhador doméstico, 4,2% de ocupados a mais nessa função.

Trimestre

De acordo com o IBGE, o Brasil perdeu 858 mil postos de trabalho no trimestre encerrado em fevereiro ante o trimestre encerrado em novembro. No mesmo período, mais 550 mil pessoas migraram para o contingente de desempregados. Outros 537 mil indivíduos aderiram à população inativa na mesma base de comparação.

Na mesma base comparativa, o mercado de trabalho perdeu 92 mil vagas com carteira assinada. O contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado encolheu em 407 mil pessoas, e outros 96 mil indivíduos passaram ao trabalho por conta própria.

O setor público teve queda de 358 mil postos de trabalho no trimestre encerrado em fevereiro ante o trimestre encerrado em novembro. O emprego como trabalhador doméstico diminuiu em 35 mil pessoas.

O País tinha 13,121 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em fevereiro. Mas houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (29).

Há menos 426 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 3,1%. O total de ocupados cresceu 2,0% no período de um ano, o equivalente à criação de 1,745 milhão de postos de trabalho.

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O contingente de inativos avançou 0,6%, 378 mil pessoas a mais nessa condição.

Como consequência, a taxa de desemprego passou de 13,2% no trimestre até fevereiro de 2017 para 12,6% no trimestre encerrado em fevereiro de 2018.

O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 53,9% no trimestre terminado em fevereiro.

A arrecadação com o programa de parcelamento de débitos tributários somou R$ 8,965 bilhões no primeiro bimestre. Em fevereiro, as receitas com o Refis alcançaram R$ 1,001 bilhão.

Desse valor, R$ 635 milhões são de débitos parcelados junto à Receita Federal e R$ 366 milhões são de parcelamentos junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que gerencia a Dívida Ativa da União.

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Tributos

O aumento na arrecadação federal em fevereiro de 2018, na comparação com igual mês do ano passado, foi disseminado entre os tributos, segundo os dados da Receita Federal. Só o PIS/Cofins registrou aumento real de 17,91% em sua arrecadação no período, enquanto o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) tiveram juntos alta de 16,06% acima da inflação.

Ao todo, a arrecadação com PIS/Cofins somou R$ 24,674 bilhões no mês passado, mais que os R$ 20,925 bilhões de fevereiro de 2017. Enquanto isso, IRPJ e CSLL garantiram aos cofres federais o ingresso de R$ 14,952 bilhões em fevereiro deste ano ante R$ 12,844 bilhões em igual mês de 2017.

A receita previdenciária também mostrou desempenho melhor em fevereiro de 2018, com alta real de 2,57% em relação a igual mês do ano passado. Foram R$ 32,109 bilhões arrecadados no mês passado.

Outros aumentos acima da inflação foram observados na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), com avanço de 23,26% (para R$ 1,198 bilhão), e o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre rendimentos do trabalho, com alta de 4,8% (para R$ 8,590 bilhões).

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) também registrou avanço real de 10,57% na arrecadação em fevereiro ante igual mês de 2017. Já o Imposto sobre Importação e o IPI vinculado tiveram juntos aumento de 35,17% acima da inflação no mesmo período.

A modalidade de IRRF sobre rendimentos de capital, porém, caiu 12,85% em termos reais na comparação de fevereiro deste ano e igual mês do ano passado.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou em seis das sete capitais pesquisadas entre a terceira quadrissemana de fevereiro e a última leitura do mês, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira, 2. No geral, o IPC-S arrefeceu de 0,26% para 0,17% no período. Em janeiro, a taxa fora de 0,69%.

O decréscimo nas taxas foi apurado em Salvador (0,80% para 0,64%), Belo Horizonte (-0,06% para -0,13%), Recife (0,14% para 0,01%), Rio de Janeiro (0,25% para 0,18%), Porto Alegre (0,35% para 0,21%) e São Paulo (0,25% para 0,11%).

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Em contrapartida, apenas Brasília registrou aumento das taxas no período, voltando ao campo positivo (-0,09% para 0,06%).

O Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) caiu 7,1 pontos na passagem de janeiro para fevereiro, alcançando 102,5 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na manhã desta quarta-feira, 28.

"A queda apresentada em fevereiro reflete o bom momento vivido pela economia doméstica e a relativa calma no front político. Além disso, o feriado de carnaval e a mudança de foco de atenção decorrente da intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro podem ter contribuído para a queda do referido indicador, sendo certo, contudo, que estes fatos somente serão confirmados a posteriori. Para os próximos meses, espera-se uma maior volatilidade do indicador, principalmente devido à aproximação do período de eleições bem como a uma maior instabilidade externa", avaliou o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.

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O IIE-Br passou a integrar o calendário de divulgações de indicadores econômicos do Ibre/FGV no fim de 2016. O índice mensal é composto por três componentes: o IIE-Br Mídia, que faz o mapeamento nos principais jornais da frequência de notícias com menção à incerteza; o IIE-Br Expectativa, que é construído a partir das dispersões das previsões para a taxa de câmbio e para o IPCA; e o IIE-Br Mercado, baseado na volatilidade do mercado financeiro.

Em fevereiro, a queda do IIE-Br foi determinada por reduções em todos os seus componentes. O componente IIE-Br mídia diminuiu 7,1 pontos no mês, contribuindo com -6,7 pontos para o recuo do índice geral; o IIE-Br mercado encolheu 2,2 pontos, o equivalente a uma contribuição de -0,4 ponto. Já o IIE-Br expectativa caiu 0,1 ponto, uma contribuição nula para o indicador de incerteza da economia.

A coleta do Indicador de Incerteza da Economia Brasileira é realizada pela FGV entre os dias 26 do mês anterior e 25 do mês de referência.

Em mais uma edição da "Sexta sem Carro", a prefeitura de São Paulo fecha ruas do Centro Histórico da cidade para carros e motos entre 6h e 18h desta sexta-feira, 23. Não haverá alterações no transporte público.

As vias ficam liberadas apenas para ônibus, táxis, vans escolares e bicicletas. Segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, a iniciativa busca conscientizar e estimular os paulistanos a utilizarem outros meios de transporte ou caminharem pelas ruas da cidade.

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A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) colocou faixas na região para alertar sobre os bloqueios e acompanhará o evento, monitorando os desvios propostos e os principais cruzamentos afetados.

As vias bloqueadas para carros e motos são: Rua Boa Vista, Ladeira Porto Geral, Largo de São Bento, Rua Líbero Badaró, Viaduto do Chá e o trecho da Rua Florêncio de Abreu entre a Ladeira da Constituição e a Rua Boa Vista.

Bloqueios

- Praça da Sé com Rua Venceslau Brás;

- Praça da Sé com Rua Floriano Peixoto;

- Rua Coronel Xavier de Toledo com Viaduto do Chá;

- Rua Florêncio de Abreu com Ladeira da Constituição.

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,631 bilhões até a segunda semana de fevereiro, resultado de exportações de US$ 7,326 bilhões e importações de US$ 4,696 bilhões. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, 15, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o resultado comercial acumula um saldo positivo de US$ 5,399 bilhões no ano.

Na primeira semana de fevereiro (de 1 a 4), que teve apenas dois dias úteis, o superávit foi de US$ 41 milhões. Na segunda semana (de 5 a 11), a balança teve saldo positivo de US$ 2,590 bilhões. A expectativa do governo é encerrar 2018 com superávit de cerca de US$ 50 bilhões.

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Nas duas primeiras semanas de fevereiro, as exportações cresceram 21,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Destaque para o crescimento nas vendas de manufaturados (87%), com a exportação de plataformas de petróleo. Também houve alta nas exportações de semimanufaturados (4,5%), mas queda na de produtos básicos (-21,2%), provocada por redução, principalmente, nas vendas de petróleo em bruto, soja em grão, minério de ferro, carnes de frango e suína.

Já as importações cresceram 10,6% em relação a fevereiro de 2017, com aumento nas compras de químicos orgânicos e inorgânicos (39,6%), automóveis e partes (29,5%), instrumentos de ótica e precisão (26,2%), produtos plásticos (25,8%) e equipamentos eletroeletrônicos (25,1%).

A balança semanal foi divulgada excepcionalmente nesta quinta-feira por conta do carnaval, mas voltará a ser informada às segundas-feiras a partir do dia 19.

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 0,23% em fevereiro, após o aumento de 0,79% registrado em janeiro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, 15. O resultado agora anunciado ficou dentro das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam um avanço de 0,10% a 0,50%, com mediana positiva de 0,32%.

No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de fevereiro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 0,09% no mês, ante uma elevação de 1,06% em janeiro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram crescimento de 0,57% em fevereiro, após a alta de 0,36% em janeiro. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve aumento de 0,32% em fevereiro, depois de um avanço de 0,08% em janeiro.

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O IGP-10 acumulou um aumento de 1,02% no ano. A taxa em 12 meses ficou negativa em 0,42%.

O período de coleta de preços para o indicador de fevereiro foi do dia 11 de janeiro a 10 deste mês. O IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 31 do mês passado, subiu 0,50%.

Principais influências

As famílias gastaram mais em fevereiro com alimentação, educação e transportes, o que pressionou a inflação ao consumidor no IGP-10, informou a FGV.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) subiu 0,57% em fevereiro, após um aumento de 0,36% em janeiro. Cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação, que passou de aumento de 0,65% em janeiro para crescimento de 2,01% em fevereiro. O item cursos formais subiu 3,93% este mês, ante uma alta de 1,79% no mês anterior.

Os demais acréscimos ocorreram nos grupos Transportes (de 0,85% para 1,27%), Alimentação (de 0,66% para 0,78%), Vestuário (de -0,27% para 0,20%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para 0,50%). Houve influência dos itens tarifa de ônibus urbano (de 0,59% para 1,88%), hortaliças e legumes (de 5,78% para 11,56%), roupas (de -0,50% para 0,14%) e médico, dentista e outros (de 0,87% para 0,91%), respectivamente.

Na direção oposta, as taxas foram mais baixas em Habitação (de -0,23% para -0,36%), Comunicação (de 0,20% para 0,10%) e Despesas Diversas (de 0,19% para 0,16%), sob impacto dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -2,46% para -3,08%), pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,71% para 0,19%) e alimentos para animais domésticos (de 2,50% para -0,10%).

Material de construção

Os materiais de construção subiram mais em fevereiro, pressionando a inflação do setor dentro do IGP-10. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) subiu 0,32% em fevereiro, após uma elevação de 0,08% em janeiro.

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços teve expansão de 0,71% em fevereiro, ante um aumento de 0,16% registrado no mês anterior. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra ficou estável (0,0%) em fevereiro, depois da leve alta de 0,02% em janeiro.

IPAs

Os preços agropecuários medidos pelo IPA Agrícola recuaram 1,00% no atacado em fevereiro, após um aumento de 0,74% em janeiro, dentro do IGP-10. Já os preços dos produtos industriais, que são mensurados pelo IPA Industrial, tiveram alta de 0,45% este mês, após o avanço de 1,17% no atacado em janeiro.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram queda de 0,46% em fevereiro, ante uma elevação de 0,74% em janeiro.

Os preços dos bens intermediários tiveram avanço de 1,06% em fevereiro, após alta de 0,68% no mês anterior. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram recuo de 0,40%, depois do aumento de 1,95% em janeiro.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou em três das sete capitais pesquisadas entre a última quadrissemana de janeiro e a primeira leitura de fevereiro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira, dia 9. No geral, o IPC-S avançou ligeiramente de 0,69% para 0,70% no período.

Por regiões, o acréscimo nas taxas foi apurado em Salvador (0,49% para 0,73%), Brasília (-0,01% para 0,05%) e Recife (0,45% para 0,53%).

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Em contrapartida, quatro cidades registraram desaceleração nas taxas no período, a maioria com a arrefecimento marginal: Belo Horizonte (0,56% para 0,54%), Rio de Janeiro (0,74% para 0,73%), Porto Alegre (0,98% para 0,90%) e São Paulo (0,84% para 0,82%).

O presidente Michel Temer reiterou que espera que a reforma da Previdência seja aprovada em fevereiro e voltou a afirmar que não será candidato à Presidência em 2018. Ele foi um dos entrevistados no programa de estreia do apresentador Amaury Jr. na Band, na madrugada deste domingo (28).

A conversa foi gravada no Palácio da Alvorada, em Brasília, e manteve o tom ameno e sem grandes provocações. Ao ser perguntado, genericamente, sobre a Lava Jato, o presidente disse que a operação está cumprindo seu papel regularmente e que todas as instituições funcionam "com tranquilidade".

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A entrevista faz parte de uma ação do Planalto para divulgar e tentar popularizar a reforma da Previdência. Neste domingo, o presidente será entrevistado pelo apresentador e dono do SBT, Silvio Santos. Na segunda-feira (29), estará no programa do Ratinho, também no SBT.

Em clima descompromissado, Temer disse que seu prato preferido é arroz, feijão, batata, ovo e bife e que, "embora não seja de beber", gosta de caipirosca. Também contou como conheceu a primeira-dama, Marcela Temer, e disse ser "apaixonado, mas não ciumento".

Sem entrar em detalhes, o presidente disse que está bem de saúde e que tem feito caminhadas regularmente. Temer mostrou ainda preocupação com as chamadas "fake news" e contou ao apresentador já ter sido vítima desse tipo de ação virtual. Como exemplo, citou uma tese de que seria satanista. Segundo o presidente, essa notícia teria sido espalhada durante uma campanha eleitoral.

Ao ser perguntado sobre uma gafe que tenha cometido, Temer lembrou que, em visita à Noruega, declarou que teria uma reunião com o rei da Suécia. O apresentador Amaury Jr., por sua vez, sugeriu ao presidente uma festa black-tie nos jardins do Palácio da Alvorada.

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Diante da falta de votos e do início do recesso parlamentar, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou nesta quinta-feira, 14, que o início da discussão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência ficou para 5 de fevereiro e a votação em si começará em 19 de fevereiro, após o carnaval. Maia reconheceu que o ideal era que a matéria fosse votada agora, mas que acredita que o tempo ajudará a esclarecer a sociedade sobre a necessidade da reforma. Até lá, frisou, o governo terá os 308 votos necessários para aprovar a PEC em dois turnos.

Em entrevista coletiva, Maia informou que o relator Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) fará nesta quarta a leitura do substitutivo da PEC no plenário. Maia disse que era difícil também discutir a matéria agora, em fim de ano. E que é importante enfrentar a questão porque o atual sistema previdenciário está "inviabilizando o Brasil". O deputado insistiu que, dessa vez, mesmo 2018 sendo ano eleitoral, dá para votar a proposta porque "a crise é grande".

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"Se votar a Previdência em fevereiro, março ou abril, nós teremos condições de tirar esse assunto do processo eleitoral. A sociedade vai querer saber a posição de cada um (candidato). Esse debate vai acontecer", previu.

Maia destacou que já havia dito que só marcaria a data quando se sentisse seguro para colocar o tema no plenário. Em suas contas, até fevereiro o governo terá próximo de 320 e 330 votos para aprovar a PEC.

Maia negou frustração com o adiamento e disse que o pior é perder, ver derrotada matéria com "impacto positivo". "O frustrante é perder", enfatizou. O deputado reconheceu a falta de votos, mesmo diante dos esforços do governo nas últimas semanas.

Servidores]

Rodrigo Maia afirmou que apresentará nesta tarde 99% da emenda aglutinativa, com as alterações que promoveu no texto aprovado na comissão especial. O 1% que falta, disse, será apresentado até fevereiro e se refere a uma regra de transição para servidores públicos que ingressaram até 2003 se aposentarem com salário integral e paridade, ou seja, terem direito aos mesmos reajustes que servidores da ativa.

Pelo texto aprovado na comissão especial em maio, esses servidores precisariam cumprir as idades mínimas definitivas (65 anos para homens e 62 anos para mulheres) para manterem o direito aos benefícios. Caso contrário, poderiam se aposentar antes, conforme a regra de transição, mas sem os benefícios da integralidade e da paridade. Essa exigência foi introduzida no parecer do deputado baiano e é vista com bons olhos pela equipe econômica.

Maia lembrou que defendeu em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, em 14 de novembro, uma regra de transição para servidores. A avaliação dele é de que essa mudança poderá ser feita, pois terá impacto pequeno na economia prevista com a reforma. "Dá para discutir isso, porque o impacto vai ser pequeno", reforçou o parlamentar fluminense nesta quinta-feira.

A ideia do presidente da Câmara é que os servidores não sejam obrigados a cumprir as idades mínimas definitivas, uma regra considerada severa, mas mesmo assim tenham que entregar um "pedágio" de alguns anos pelo direito à integralidade e à paridade. Essa mudança no texto, na visão dele, não teria prejuízo do ponto de vista da economia esperada com a reforma da Previdência.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que a reforma da Previdência será votada apenas em 2018. Ele marcou o debate do texto no Plenário para o dia 5 de fevereiro, já a votação deve acontecer a partir do dia 19, após o Carnaval.

O anúncio feito por Maia aconteceu depois dele se reunir, no início da tarde desta quinta-feira (14), com o relator da proposta Arthur Maia (PPS-BA). Segundo Maia, foram feitos alguns ajustes no relatório. A proposta que será lida em plenário ainda nesta quinta. A sessão está marcada para iniciar às 15h.

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De acordo com o presidente da Câmara, houve “contaminação” do texto inicial e uma “comunicação pouco efetiva” sobre a votação da proposta. "A recepção da sociedade já melhorou muito, tende a melhorar nas próximas semanas. No dia 19, a matéria vai estar pronta para pauta e vamos começar a votação da reforma da Previdência. A data está colocada para que cada deputado possa organizar sua programação e para que a gente possa votar essa matéria. Espero eu que a gente possa ter essa matéria aprovada porque é fundamental para o Brasil”, salientou.

A queda de 3,2% nas vendas do varejo em fevereiro ante o mesmo mês de 2016 mostra que a situação ainda é desfavorável para o comércio neste setor, segundo Juliana Vasconcellos, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi o 23º mês de desempenho negativo do volume vendido nesse tipo de comparação, de acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Comércio.

"Fevereiro deste ano teve um dia útil a mais do que fevereiro do ano passado, mas esse efeito calendário não se refletiu em aumento do consumo", observou Juliana.

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Em fevereiro, apenas uma atividade escapou do vermelho: Tecidos, vestuário e calçados tiveram crescimento de 3,6%. Os combustíveis, as lojas de departamento e os produtos farmacêuticos puxaram a queda no varejo restrito ante fevereiro de 2016.

Os resultados negativos foram registrados por Combustíveis e lubrificantes (-8,5%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-7,7%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-5,1%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%); Móveis e eletrodomésticos (-3,4%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-11,9%); e Livros, jornais, revistas e papelaria (-7,0%).

No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, a retração de 4,2% nas vendas teve forte impacto da redução no volume vendido de automóveis. O varejo ampliado acumulou em fevereiro 33 meses consecutivos de perdas nesse tipo de comparação.

Em fevereiro, o volume vendido de veículos e motos, partes e peças caiu 13,6%, enquanto material de construção diminuiu 2,0%.

O investimento mostrou recuperação em fevereiro, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) teve alta de 3,4% em relação a janeiro, na série com ajuste sazonal. Na comparação com fevereiro de 2016, entretanto, o indicador registrou queda de 1,0%.

O consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) - uma estimativa dos investimentos em máquinas e equipamentos que corresponde à produção industrial doméstica mais as importações, excluídas as exportações - avançou 8,9% em fevereiro ante janeiro.

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A produção doméstica de bens de capital saltou 7,2% em fevereiro. As exportações avançaram 15,4% em relação a janeiro, enquanto as importações de bens de capital permaneceram estáveis, com ligeiro avanço de 0,1%. Já o indicador de construção civil teve aumento de 0,3% em fevereiro ante janeiro.

O crescimento da FBCF na passagem de janeiro para fevereiro contribuiu para amenizar a queda acumulada pelo indicador em 12 meses, que passou de 9% para 7,9%, ressaltou o Ipea.

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 92,358 bilhões em fevereiro de 2017, um aumento real (já descontada a inflação) de 0,36% na comparação com igual mês de 2016. Em relação a janeiro, houve queda real de 33%.

O valor arrecadado foi o melhor desempenho para meses de fevereiro desde 2015. O resultado veio dentro do intervalo previsto na pesquisa do Projeções Broadcast, que recolheu projeções de R$ 86,600 bilhões a R$ 97,000 bilhões. Com base no intervalo de 22 expectativas, a mediana ficou em R$ 93,400 bilhões.

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No primeiro bimestre deste ano, a arrecadação federal somou R$ 229,750 bilhões, o melhor desempenho para o período desde 2015. O montante representa alta de 0,62% na comparação com igual período do ano passado.

Considerando apenas as receitas administradas, porém, houve queda real de 0,09% em fevereiro ante o mesmo mês de 2016, e queda de 0,48% no primeiro bimestre. O aumento da arrecadação foi garantido pelas receitas administradas por outros órgãos, como royalties, que subiram 32,49% em fevereiro e 53,3% no primeiro bimestre.

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