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Atleta do Rodiles, da Espanha, a goleira brasileira Jhennifer Oliveira morreu, nessa sexta (15), aos 26 anos. Ela lutava contra um tumor no cérebro que já havia interrompido sua carreira.

Jhenni começou no São José de São Paulo, em 2018, e precisou dar uma pausa na carreira em fevereiro deste ano para iniciar o tratamento contra o câncer. Ela foi jogar na Espanha em 2020, logo após ganhar o campeonato Sul-Americano, no Chile, com a Seleção Brasileira sub-20.

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Mesmo afastada dos treinos, a atleta teve o contrato renovado com o Rodiles e passou a auxiliar as atividades das equipes de base. Com a notícia da morte, o clube suspendeu as partidas agendadas para o fim de semana.

"Nossa jogadora, porteira, companheira, amiga, família e agora nossa luz", publicou o perfil oficial do clube. "Chegou ao nosso clube em 2020, com um futuro promissor. Trabalhadora, lutadora, companheira e com uma felicidade contagiante. Nós amamos-te e vamos sentir muito a tua falta. Sua memória sempre estará viva entre nós", continuou o comunicado.

O São José também prestou homenagens à goleira nas redes sociais.

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O Santos atropelou o Cresspom por 6 a 0, na Vila Belmiro, pela sexta rodada do Brasileirão Feminino, na segunda-feira, com dois gols da artilheira Cristiane e uma pintura de Ana Carla, que encobriu a goleira em chute de fora da área. Mas o que viralizou foi a entrevista pós-jogo da goleira Anna Bia, que revelou detalhes inusitados de seus hobbies fora dos gramados.

"Eu queria muito ter estudado coisas de crime, ser policial, entendeu? Gosto muito de ver coisa de morte, séries, crimes. Eu não sou louca (risos), mas gosto de ver", contou a jogadora ao Santos TV.

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Anna Bia chegou à Vila Belmiro nesta temporada. Ela tem apenas 21 anos e já acumula convocações para as seleções brasileiras de base desde a categoria sub-15 e estava no Bahia no ano passado. A jovem atleta disse que tenta passar sua tranquilidade para as companheiras de equipe e se mostrou satisfeita com a sua estreia na temporada.

"Fizemos o nosso trabalho hoje. Estou muito feliz pela minha estreia, é muito gratificante estar nesse clube. Dá um nervoso, mas com todo o apoio e carinho que temos aqui, nós damos o melhor", disse a goleira.

O Santos está na sexta posição do Brasileirão Feminino, com três vitórias e três derrotas, a sete pontos do líder Palmeiras. As Sereias da Vila voltam a campo na próxima segunda-feira, contra o Grêmio, às 20h, na Vila Belmiro.

Alba Aragón, goleira espanhola que atua no CAP Ciudad de Murcia, denunciou na última segunda (4) que um ginecologista, do Hospital Reina Sofía com quem foi se consultar, determinou que a causa de sua doença era sua homossexualidade.

Ao portal El Spañol, a atleta revelou não ter vergonha de ser homossexual e ao chegar no médico, buscando respostas sobre sua saúde, já que seu ciclo menstrual estava estranho, não se importou de ter sua orientação sexual na sua ficha, mas quando recebeu o laudo ficou surpresa: estava escrito que seu problema de saúde era ser “homossexual”.

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Alba Aragón relatou que a atitude do ginecologista a fez relembrar traumas do passado, onde sofreu com seu pai não aceitar sua homossexualidade, descoberta aos 15 anos. Para o Conselho de Saúde espanhol e o Hospital Reina Sofía, não houve preconceito, apenas um erro do médico.

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"Errei", diz médico

O ginecologista Eugenio Lópes tentou se explicar nessa quinta-feira (7) após receber centenas de ligações de portais espanhóis. O médico afirmou ter “cometido uma gafe”, tendo sido um erro de transcrição no prontuário médico.

“O que eu vou fazer? Foi um erro, sou um ser humano, apertei o botão errado e bem, estou incomodado agora com todas as ligações que a mídia está fazendo para mim”, iniciou. “Em vez de escrever esta palavra (homossexual) na caixa correspondente, na caixa de 'antecedentes', porque era de interesse para o contexto clínico da doença desta menina, o que aconteceu é que saltou para a caixa de 'doença atual'. Foi um erro do computador”, concluiu.

Apoio do clube

A goleira recebeu o apoio do seu clube, que publicou nas redes sociais a denúncia e um pedido para que os órgãos responsáveis avaliem e punam de forma necessária a homofobia. “Apoiamos incondicionalmente a jogadora em sua corajosa reclamação”, informou o CAP Ciudad de Murcia, equipe da 4ª divisão espanhola.

Na última sexta-feira (23), em Tóquio, a Seleção Brasileira de Futebol Feminino entrou em disputa contra a Holanda, mas a partida acabou em empate por três a três. Durante o jogo, a goleira Bárbara falhou na defesa do segundo gol do time europeu. A atuação rendeu críticas nas redes sociais, mas no caso do comentarista holandês Johan Derksen, do programa de TV 'De Oranjezomer', foi usada como motivo para comentários de cunho gordofóbico e sexista. Comentando o peso da atleta, Derksen a chamou de “porca com suéter”.

“Essa goleira está acima do peso, não? É uma porca com um suéter. É uma zombaria total para a seleção brasileira. Ela realmente não defendeu uma bola decente", disse o colaborador, segundo o jornal "Mundo Deportivo".

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Os atletas olímpicos são monitorados por equipes de saúde e treinam por meses antes do período competitivo, seja preliminar ou oficial. No perfil da jogadora, de acordo com a Confederação Brasileira de Futebol, não há qualquer observação sobre o seu peso, altura ou saúde no geral.

Derksen ainda teceu mais comentários sobre a prática do futebol feminino. “Você tem que falar algo sobre isso à noite no programa, então eu tive que assistir ao jogo. Gosto de outros esportes femininos, como handebol e ciclismo, muito mais do que futebol. O futebol feminino não é nada divertido, mas a Holanda jogou muito bem, melhor que o Brasil", completou o jornalista.

Nos perfis oficiais da Seleção Brasileira de Futebol Feminino, até o momento desta publicação, nenhuma nota de repúdio ou posicionamento foram lançadas. A goleira também não se manifestou. A seleção brasileira volta a jogar na terça-feira, fechando a fase de grupos contra a Zâmbia.

Nesta tarde, o prefeito do Recife João Campos criticou a atitude do jornalista. "Em plena Olimpíada que celebra a igualdade e a resiliência na pandemia, foi um ato de preconceito, profundo desrespeito e inaceitável a ofensa do jornalista holandês à recifense Bárbara, goleira da seleção brasileira", escreveu o prefeito no Twitter.

A goleira Elvira Todua, jogadora do CSKA, deixou fãs surpresos com sua sinceridade em entrevista ao canal do Youtube “Comment.Show”. Ela falou sobre relações sexuais antes dos jogos, comparando os bastidores do futebol feminino e masculino.

Entre os homens, muitas vezes o sexo é regrado por comissão técnica, clube ou até os próprios jogadores, principalmente visando evitar desgaste físico antes das partidas importantes. Pelo menos é que se diz.

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Elvira, 35 anos, conta que não viu isso ainda nos clubes que jogou. “É normal que jogadoras possam fazer sexo, mas no caso dos homens sei que há treinadores que não são adeptos e os proíbem”, disse a goleira.

Gravidez

Todua disse ainda não haver regras para a gravidez das jogadoras. “Nossos contratos estipulam que o clube é obrigado a nos pagar em caso de maternidade. Temos essa cláusula no CSKA, mas sei que não é assim em todos os lugares. Sei que alguns clubes rescindem contrato em caso de gravidez”, disse.

Aquela velha máxima sempre é real: goleira é aquela que chega primeiro no treino e sai por último. É bem verdade que essa história se repete em todas as sessões de treinamento. Há alguns anos, mais precisamente quinze, Bárbara repete essa rotina vestindo a camisa da Seleção Brasileira Feminina.

Com a Copa do Mundo da França, a goleira natural de Recife irá igualar uma marca histórica. Assim como Andréia Suntaque, Bárbara chegará a quatro participações em Mundiais, um recorde no futebol feminino. Ao longo da carreira esteve presente em 2007, 2011, 2015, e agora, em 2019.

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"Eu aprendi muito com a Suntaque, eu pude disputar duas Copas com ela, e agora estou indo para a minha quarta. Ela é uma baita de uma goleira, foi um espelho muito grande para mim. Eu fui reserva dela em duas Copas. Nesta eu vou buscar a titularidade", conta Bárbara.

Além de toda a história com a Seleção Principal, sendo um vice-campeonato em 2007, é uma medalha de bronze, ainda na categoria de base, a lembrança mais forte de uma Copa do Mundo. Em 2006, pela equipe sub-20, Bárbara participou da única conquista do Brasil em um Mundial de base feminino.

"Começou lá em 2006, quando pude disputar a minha primeira Copa do Mundo pela Seleção Feminina Sub-20. Foi muito marcante pra mim, porque a gente conseguiu a medalha de bronze contra os EUA na disputa dos pênaltis. Nós conseguimos trazer a primeira medalha Sub-20 em uma Copa do Mundo. E eu lembro que defendi três pênaltis para sermos campeãs", relembra Bárbara.

Ao lado das companheiras de meta, Aline e Letícia, e sob o comando do preparador de goleiras, Juarez dos Santos, Bárbara se prepara para fazer história na Copa do Mundo da França, seja com a marca de quatro Mundiais ou por vivenciar um momento único de crescimento do futebol feminino.

"Por mais que seja na França a Copa do Mundo, a visibilidade que as emissoras estão dando é muito especial, todos os nossos jogos serão transmitidos pela tv aberta, isso é único. Agora as pessoas irão poder torcer e se sentir mais próximas de nós",  finaliza.

Goleiras do Brasil em Copas do Mundo:

1991: Meg e Miriam

1995: Lia e Meg 

1999: Andréia Suntaque e Maravilha 

2003: Andréia Suntaque e Giselle

2007: Andréia Suntaque, Bárbara e Thais

2011: Andréia Suntaque, Bárbara e Thais

2015: Bárbara, Letícia e Luciana

2019: Aline, Bárbara e Letícia

Da assessoria da CBF. Fotos: Divulgação/CBF

A onda de denúncias de assédio ou abusos sexuais chegou ao mundo esportivo. O ex-presidente da Fifa Joseph Blatter foi acusado pela jogadora Hope Solo, de 36 anos, goleira da seleção dos Estados Unidos. Solo, que foi campeã do mundo em 2015 e bicampeã olímpica em 2008 e 2012, contou que foi vítima de assédio sexual de Baltter em 2013, antes da cerimônia de entrega do prêmio Bola de Ouro.

A revelação foi feita durante uma entrevista ao jornal "Expresso", de Portugual, onde a goleira está para participar do evento Web Summit. "Blatter apalpou minhas nádegas", relatou. Diante da surpressa do repórter, a goleira continuou. "O Sepp Blatter. Conhece o Sepp Blatter?", questionou a atleta. "Ele apalpou minhas nádegas. Foi na entrega da Bola de Ouro há uns anos, antes de subir ao palco. É algo que se vulgarizou", contou Solo.

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Na ocasião, em janeiro de 2013, Solo tinha 30 anos de idade e Blatter, 76. Ela subiu ao palco para entregar o prêmio de melhor jogadora do mundo a Abby Wambach, também da seleção dos Estados Unidos. 

Da Ansa

Uma semana depois de ser suspensa da seleção norte-americana, a goleira Hope Solo anunciou que resolveu deixar o Seattle Reign, time que vinha defendendo na liga feminina nacional de futebol (NWSL, na sigla em inglês). Alvo de polêmica antes e durante os Jogos Olímpicos do Rio, a jogadora levou um gancho de seis meses da equipe nacional do seu país após ter chamado as jogadoras da Suécia de "covardes" depois da eliminação nas quartas de final do torneio olímpico.

Abatida pela punição, Solo chegou a chorar ao comentar a decisão tomada contra ela e agora confirmou que ficará fora dos últimos quarto jogos da temporada regular da NWSL. Assim, a jogadora que é considerada uma das melhores goleiras do mundo deixou o seu time enquanto o mesmo luta para se classificar à próxima fase da competição.

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Solo usou a sua página no Twitter para comunicar a sua saída do Seattle Reign e logo em sua primeira frase desta nova publicação na rede social ela voltou a lembrar sobre a decepção de ter sido suspensa pela seleção do seus país.

"Chegar a um acordo com o fato de que foi demitida da seleção feminina dos Estados Unidos depois de 17 anos de serviços prestados tem sido devastador", reconheceu a goleira, ao falar para os seus mais de 1,1 milhão de seguidores no Twitter, no qual depois enfatizou: "Após cuidadosa consideração, decidi terminar minha temporada com o Seattle Reign, uma organização para a qual eu amo jogar. Mentalmente, eu não estou lá ainda".

Já na semana passada a goleira havia solicitado a sua liberação do time, cuja técnica, Laura Harvey, lamentou a decisão da atleta, mas disse "entender e respeitar" a mesma. E Solo afirmou que ficou ainda mais convicta de sua decisão de deixar o Seattle Reign após ver a sua substituta no gol, Haley Kopmeyer, atuar "tão bem" na última partida da equipe, contra o Portland Thorns, do qual a titular da posição já ficou fora.

Antes de levar uma suspensão da seleção dos Estados Unidos e agora deixar o seu clube, Solo acabou caindo junto com a equipe nacional nas quartas de final da Olimpíada do Rio, onde as atuais campeãs mundiais era as favoritas a voltar a conquistar um ouro no futebol feminino. No caso, as norte-americanas empataram com a Suécia por 1 a 1 no tempo normal e, após nova igualdade na prorrogação, caíram nos pênaltis por 4 a 3. Com a queda nas quartas, elas nem brigaram nem sequer pelo bronze.

Irritada com a eliminação, a goleira, ao sair do gramado, criticou a retranca da Suécia durante a partida. A jogadora chamou as suecas de "bando de covardes" por causa da postura defensiva ao longo do jogo. A Suécia, que derrotou o Brasil nas semifinais, também nos pênaltis, veio a ficar com a medalha de prata no torneio ao cair diante da Alemanha na final.

"Os comentários de Hope Solo depois do jogo contra a Suécia durante a Olimpíada são inaceitáveis e não são coerentes com o padrão de conduta que requisitamos das jogadoras da seleção nacional", disse o presidente da federação norte-americana de futebol, Sunil Gulati, ao justificar a suspensão da goleira.

Suspensa até o fim de fevereiro do próximo ano, Solo já havia sofrido suspensão de 30 dias em 2015. Na Olimpíada, chamou atenção antes mesmo do início da competição quando postou fotos nas redes sociais em que aparecia mostrando uma tela de proteção contra mosquitos e repelentes para evitar riscos de contaminação pelo vírus da zika no Rio de Janeiro.

As publicações geraram rápida repercussão na internet e polêmica entre brasileiros e estrangeiros. Como resposta, Hope Solo recebeu vaias da torcida da casa em quase todos os jogos dos Estados Unidos na Olimpíada e ainda ouvia torcedores gritarem "zika" toda vez que batia tiro de meta.

Pernambuco brilhou na noite desta sexta-feira (12). O Mineirão lotado viu uma representante do Estado levar o Brasil a semifinal da Olimpíada. A própria craque Marta agradeceu publicamente a grande defesa da goleira Bárbara, que bravamente se jogou na bola australiana e garantiu o sorriso de milhões de brasileiros.

Depois da vibração segundos após a defesa da classificação, a goleira pernambucana destacou que a atuação também serve para firmar sua participação na seleção brasileira. Ela se disse “iluminada” e também exaltou a companheira Marta.

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“Acho que é de suma importância para minha carreira. Venho lutando tanto para um espaço no time titular da seleção. Hoje, graças a Deus, fui iluminada, quando pude defender depois que a Marta perdeu”, declarou Bárbara, em entrevista à Rede Globo.

A arqueira disse ainda que uma desclassificação brasileira seria uma injustiça, diante da boa atuação equipe nacional. “A gente não poderia sair da competição dessa forma, principalmente por causa da Marta. Ela é uma pessoa sensacional. Deus me abençou para eu defender a bola e as meninas foram perfeitas nas cobranças”, finalizou a pernambucana.

A goleira pernambucana Bárbara está de volta à seleção brasileira de futebol feminino. O treinador Vadão convocou a jogadora pela primeira vez desde que assumiu a posição de treinador da equipe Canarinha, que vai entrar em campo no dia 26 de novembro, contra a França. A jogadora foi convocada pela primeira vez pelo técnico Vadão. 

Bárbara já atuou na seleção brasileira em duas edições dos Jogos Olímpicos, em Pequim (2008) e Londres (2012), e duas Copas do Mundo, China (2007) e Alemanha (2011). Atualmente, a goleira joga pelo Kindermann, de Santa Catarina. 

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Além da pernambucana, mais 19 atletas fazem parte da lista do treinador. Na lista há 10 jogadoras que foram campeãs da Copa América do Equador em setembro deste ano: a goleira Luciana, Fabiana, Tamires, Tayla, Mônica, Maurine, Thaisa, Andressinha, Raquel e Darlene.

A lateral-esquerda Camila Martins e a atacante Amanda foram relacionadas pela primeira vez. Camila foi campeã Sul-Americana Sub-20 em janeiro deste ano; e Amanda disputou o Mundial Sub-20 no Japão em 2012.

Confira a lista completa:

Goleiras

Luciana - Ferroviária

Bárbara - Kindermann

Laterais

Fabiana - Centro Olímpico

Tamires - Centro Olímpico

Camila - Kindermann

Zagueiras

Tayla - Ferroviária

Mônica - Ferroviária

Meias

Maurine - Ferroviária

Simone Jatobá - FC Metz/França

Gabi Zanotti - Centro Olímpico

Marta - FC Rosengard/ Suécia

Thaisa - Ferroviária

Erika - Centro Olímpico

Laylla - University of Texas/EUA

Andressinha - Kindermann

Raquel - Ferroviária

Beatriz Zaneratto - Hyundai Steel Red Angels/Coreia do Sul

Pretinha - Goyang Daeko/Coreia do Sul

Atacantes

Darlene - Centro Olímpico

Amanda - FC Kubanochka/Rússia

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