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O Programa Recentro e o Galo da Madrugada realizam, na próxima segunda-feira (22), a partir das 9h, uma ativação cultural com grafitagem de esculturas gigantes do Galo na Praça Sérgio Loreto, na área central do Recife. A ação é para marcar a realização da 1ª Corrida do Galo da Madrugada, que acontecerá durante o próximo Viva a Guararapes, no domingo (28).

As peças, que medem três metros por três metros do bico a calda, alusivas ao tradicional Galo da Madrugada, serão instaladas ao longo do percurso da competição e, posteriormente, serão redistribuídas em equipamentos culturais do centro da cidade, visando destacar a importância dos locais icônicos para o Carnaval do Recife. As obras serão grafitadas por artistas que atuam no Centro, agregando o valor de sua arte às esculturas.

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Segundo a chefe do Gabinete do Centro do Recife, Ana Paula Vilaça, essa iniciativa celebra o Carnaval da capital pernambucana com o símbolo do maior bloco do mundo. "Essas esculturas são verdadeiras obras de arte a céu aberto e serão instaladas em pontos estratégicos do nosso centro histórico, um lembrete do quão importante é esse festejo para a cidade", afirma a gestora.

O diretor de Marketing do Galo da Madrugada, Guilherme Menezes, pontua que é muito importante, para os recifenses e turistas, que o símbolo maior da cultura de Pernambuco esteja espalhado pela cidade. “É um projeto que fizemos em 2018 e está sendo, agora, revitalizado, com novos artistas e que acabou transformando os locais em ambientes instagramáveis, de divulgação da nossa cidade e da nossa cultura pro resto do Brasil e do mundo", diz.

Pontos onde as esculturas serão distribuídas no percurso da corrida:

Praça Sérgio Loreto;

Casa do Carnaval - Pátio de São Pedro;

Paço do Frevo - Praça do Arsenal;

Marco Zero;

Av. Rio Branco;

Praça Joaquim Nabuco;

Rua da Moeda;

Praça do Diário;

R. Nossa Senhora do Carmo;

Ponte Duarte Coelho;

Avenida Guararapes;

Cais da Alfândega.

Corrida

A 1ª Corrida do Galo da Madrugada ocorrerá no último domingo do mês, com largada às 6h, e chegada no Viva Guararapes - evento cultural e esportivo realizado na Avenida Guararapes, no bairro de Santo Antônio. A corrida será disputada nas categorias masculina e feminina, com percursos de 5km e de 10 km.

A corrida é organizada pelo Galo da Madrugada e a empresa Tampa Entretenimento, que ficará responsável pela logística, inscrições e premiação. A competição conta com o apoio do Programa Recentro, Secretaria de Esportes do Recife e Secretaria de Turismo e Lazer do Recife.

 

O grafiteiro Kobra criticou a decisão da apagar uma de suas obras do projeto "Muro de Memórias", pintada há mais de 10 anos na Avenida Morumbi, na Zona Oeste de São Paulo. A pintura havia sido restaurada no ano passado e integrava a série responsável por levar seu trabalho para mais de 40 países.

O projeto retratava cenas da capital paulista na primeira metade do século 20. O grafite apagado mostrava o movimento de pessoas na Rua Direita em 1905. Ele foi coberto por tinta branca no mês passado, mas o artista só soube nessa semana.

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"As pessoas descobriam, a cada dia, um detalhe diferente nesta obra. As próximas gerações têm direito de ver estes trabalhos", se posicionou o Kobra. Ele também refletiu sobre o processo de descarte da arte de rua. "É um muro particular, o dono tem direito de fazer o que quiser, mas é questionável o motivo. Tenho um filho de sete anos e gostaria que ele tivesse visto este trabalho", acrescentou.

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Os proprietários disseram à Folha de S. Paulo que nunca deram autorização para a pintura e que o muro deve ser derrubado para a construção de um estabelecimento comercial no local. Uma placa de venda anuncia o terreno de 2.000 m².

A Secretaria de Serviços Públicos da Prefeitura de Olinda está programando a instalação de câmeras no entorno do Fortim de São Francisco, conhecido como Fortim do Queijo, para inibir pichações no local. O monumento histórico foi pichado pela segunda vez em 2017.

De acordo com a prefeitura, um trabalho de sensibilização contra a prática tem sido feito nas redes sociais. “A pichação é um crime previsto no código penal. Quem for pego pichando prédios históricos e tombados pode pegar de seis meses a um ano de prisão, além de pagar multa”, disse a gestão através de sua assessoria. 

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Ainda segundo a gestão, a grafitagem consentida é entendida como expressão artística e estimulada, já a pichação é repudiada por provocar prejuízos e danos ao patrimônio da cidade. O Fortim de São Francisco já está sendo pintado. 

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Depois de ser alvo de pichações, uma das fachadas do Instituto Lula, localizado na zona sul de São Paulo, recebeu um mural grafitado pelo artista Tody One. O artista, de acordo com a assessoria de imprensa da organização, “se prontificou a produzir uma fachada mais condizente com o legado do ex-presidente” Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Na madrugada deste sábado (5), um grupo pichou a porta da garagem com as seguintes mensagens contra o ex-presidente: "Luladrão", "basta de corrupção" e "sua hora chegou corrupto". Com a intervenção artista, o local passou a ter gravado as frases “povo de luta” e “xenofobia não passará. Somos nordeste, somos fortes... Somos luta!”.

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A pichação ofensiva ao petista foi gravada após o ex-presidente ser o alvo principal da 24ª fase da Operação Lava Jato, nessa sexta-feira (4). A Polícia Federal investiga a participação do petista nas irregularidades cometidas em repasse de propina com as verbas da Petrobras entre 2004 e 2014. A PF, inclusive, cumpriu um mandado de busca e apreensão na sede do Instituto.

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Alguns e grafiteiros artistas brasileiros, como o Marcos Alexandre Jambeiro, artista plástico carioca, estão tendo muitas inspirações na copa do Mundo 2014 para expressar sua arte na pintura ou na grafitagem nas ruas do Rio de Janeiro. Jambeiro, por exemplo, relembrou um dos momentos mais difíceis da seleção Brasileira quando ele decidiu grafitar com a inspirtação na derrota da Copa do Mundo em 1950, onde o Brasil perdeu a no maracanã lotado contra a Itália. "Que os brasileiros não pensem só em festas, tudo pode acontecer numa copa do mundo", explicou Marcos porque ele preferiu lembrar esse momento da Seleção Brasileira na Copa do Mundo. 

Mas, nem todos fazem da grafitagem nas ruas uma forma pra expressar só sua arte. Alguns jovens aproveitam para usar a  arte para protestar. "O Maracanã era ponto de encontro para todas as classes sociais, e agora  tá difícil pra cada um pagar um  ingresso ". Disse um dos manifestantes sobre a situação do Brasil na Copa do Mundo de 2014, comparando com outros momentos em que o estádio carioca foi palco para grandes jogos, mas com preço justo para todos, comentou o estudante. 

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O Programa Classificação Livre desta semana vai trazer para você uma entrevista exclusiva com a banda Sepultura. Os metaleiros são uma das atrações desta quinta-feira (19) no palco mundo do festival Rock In Rio. Eles estiveram em Caruaru, no Agreste pernambucano, onde o guitarrista Andreas Kisser e o vocalista conversaram com o repórter Thiago Graf sobre o novo momento do grupo, que está prestes a completar 30 anos de carreira, além de revelarem detalhes do novo álbum e a sensação de voltar ao Estado.

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“Vamos fazer dois shows este ano no Rock in Rio. O primeiro deles com o grupo francês Tambours Du Bronx, e o outro, no palco Sunset, com Zé Ramalho, no domingo (22). Temos muitas músicas, estamos em estúdio quase todos os dias. Está rolando bem. Estou esperando, quero tocar”, comentou aos risos o vocalista Derrick Green.

Andreas Kisser está no sepultura desde 1987. Curiosamente, a cidade onde o músico estreou na guitarra do Sepultura foi Caruaru. “Naquela época nós ainda não tínhamos ido ao exterior. A partir dali começamos a começamos a viajar, conhecer o mundo e a tocar com bandas que nos influenciaram. Isso contribuiu muito para o grupo”, ressaltou, explicando o crescimento do Sepultura ao longo dos quase 30 anos de carreira.

No Classificação Livre você ainda vai conferir uma matéria bem especial. A repórter Madá Freitas foi conhecer de perto o trabalho do artista urbano Rafa Mattos. O designer carioca veio ao Recife em nome de um amor, e adotou a capital pernambucana como berço da sua arte, onde espalha a sua campanha do “Plante amor e colha o bem”. Além de deixar suas intervenções pelas ruas da cidade, o artista também trabalha em outros tipos de materiais.

O Classificação Livre é produzido pela TV LeiaJá, em parceria com o Núcleo de Comunicação Social da UNINASSAU, e apresentado por Areli Quirino. Toda quarta-feira um novo programa é publicado aqui, no Portal LeiaJá.

Pintada em uma parede, perto da Secretaria de Políticas para as Mulheres, no centro do Rio, a face colorida de uma mulher de lábios carnudos e lágrimas de sangue atrai o olhar: nos cabelos, aparece a palavra, "Denuncie!". "Todos os dias, muitas mulheres morrem vítimas da violência doméstica no mundo", relata à AFP a grafiteira feminista Anarkia Boladona, autora da obra.

Aos 31 anos, ela já perdeu a conta de quanto graffitis de cores fortes pintou pelo mundo, mas todos "buscam conscientizar as mulheres de que não são propriedade do homem", conta ela, que em 2010 criou a rede "Nami", de artistas feministas urbanos.

"Usamos a arte como uma arma pacífica e um instrumento de transformação cultural na luta contra o machismo", diz a jovem, de olhos expressivos e cabelos longos.

Nascida e criada no bairro da Penha, subúrbio carioca, Boladona, cujo nome de batismo é Panmela Castro, foi incluída em 2012 na lista das "150 mulheres que movem o mundo", criada pela revista Newsweek, onde também aparece a presidente Dilma Rousseff.

"Estudei Belas Artes, mas me parecia fictício, com regras demais. Foi na rua, com os graffitis, que encontrei minha liberdade. Gosto do lado efêmero da obra. Escolho o muro, faço meu desenho com meus personagens e o deixo aos demais. A rua decide, interage", explica.

Considerada a rainha do graffiti brasileiro, Boladona recebeu vários prêmios internacionais por trabalhos em 20 cidades, como Toronto, Berlim, Istambul, Johannesburgo, Washington, Nova York, Lisboa, Bogotá e Praga. Nesta sexta-feira, Dia Internacional da Mulher, ela participará de uma mesa redonda sobre a violência doméstica na sede da ONU, em Nova York.

No Rio, a artista organizou uma grande exposição na Barra da Tijuca, bairro de classe média na zona oeste da cidade, e os ativistas da rede Nami farão neste 8 de março um grande mural na parede de uma escola.

Boladona conta ter recebido uma "educação rígida e conservadora" e que se libertou das amarras familiares "de um pai ignorante e sexista" escrevendo, na adolescência, a palavra "anarquia" nos muros do Rio.

Na época, "eu era rebelde e ficava chateada com frequência, por isso me chamo 'Boladona'", diz, admitindo que atualmente é bastante tranquila.

Com sua rede Nami, Anarkia Boladona trabalha "in situ" em dezenas de favelas cariocas "para abrir os olhos das mulheres sobre seus direitos". Para ela, o primeiro passo é "denunciar a violência de que é vítima (a mulher), e não só a violência física, mas também a psicológica".

Por isso, costuma adicionar a seus graffitis a mensagem "Ligue 180", número de telefone para ajudar às mulheres vítimas da violência doméstica no Brasil.

"Desde a primeira bofetada se deve ligar 180 e, sobretudo, não voltar atrás", diz à AFP Silvia, de 58 anos, ao passar em frente a uma das obras de Anarkia Boladona.

"Eu sei do que estou falando, mas eu estava bem informada, conhecia os meus direitos", conta, antes de se aproximar para cumprimentar a artista. "Eu te conheci pessoalmente, agora estou feliz!", diz.

Para denunciar o agressor, a mulher precisa se libertar e este é um longo caminho, afirma Anarkia, que com sua rede Nami ensina às mulheres seus direitos através de curtas peças de teatro. Depois as convida para que se expressem com pintura em aerossol nas paredes da favela.

Há dois anos, Anarkia Boladona começou a fazer uma tatuagem no corpo. Consultada pela AFP sobre a natureza permanente das tatuagens em comparação com a efemeridade do graffiti, a artista responde: "Esta é a outra maneira de me expressar. Minha mãe não queria, mas agora eu faço o que quero".

A partir da próxima segunda-feira (12), as jovens das Unidades Femininas da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Governo do Estado (Funase) poderão participar do projeto Inserção na Linguagem das Artes que oferecem oficinas de grafitagem e de produção de vídeo. O Projeto é desenvolvido pela Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã (SDHSC) e conta com financiamento do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça.

O curso de Grafitagem será ministrado pelo Grupo de Grafiteiros Cores Femininas, no Centro de Internação Provisória (Cenip), localizado na Avenida Camarão, Iputinga. Já o de Produção de Vídeo será realizado pelo educador Bruno Cabús, no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), na Rua Capitão Antonio Vital, em Areias - Vila Cardeal. As oficinas terão carga horária de 42 horas cada, e deverão formar cerca de 60 mulheres. O principal objetivo é colaborar no processo de reeducação e inserção social das adolescentes abrigadas.

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As atividades que integram o Projeto Inserção nas Linguagens das Artes visam à formação de jovens e adultos, a fim de contribuir com a melhoria da qualidade de vida das comunidades do Recife, através da democratização e descentralização das ações culturais e da construção da identidade cultural. Para isso, são realizadas periodicamente oficinas de literatura de cordel, música, confecção de instrumentos de percussão, fotografia, grafitagem, produção de vídeo, artesanato com reciclagem e bijuteria.

Neste sábado (28), a Secretaria de Direitos Humanos do Recife realiza ação coletiva em torno da arte do grafite no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, Zona Sul da cidade. Das 14h às 20h, os grafiteiros vão se reunir para criar painéis na área externa do parque. A ação tem como objetivo aproximar os artistas e o público para pensar na cidade como um espaço público de direitos humanos e cidadania.

A grafitagem estimula ainda a população a ter certo cuidado com o patrimônio público, pois promove o sentido de proximidade com a cidade, já que a arte é feita por mãos desconhecidas. “O grafite vai refletir sobre os encontros, as subjetividades, o afeto, a cidade e os direitos. A proposta é mobilizar e sensibilizar para a arte do grafite, o significado dessa expressão e das intervenções visuais no Recife”, explica Joana D'arc, diretora da galeria de arte do parque. 

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A ideia do encontro surgiu dos grupos que frequentam o parque e adotaram o Dona Lindu como ponto de encontro para suas atividades. O encontro deste sábado (28) está integrado ainda ao projeto Inserção Multicultural - Formação na Linguagem das Artes “Grafitar Recife”, realizado pela Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã da cidade. 

O projeto oferece oficinas introdutórias de grafitagem aos jovens em situação de vulnerabilidade do bairro de Santo Amaro, dentro do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, pelo Ministério da Justiça (Pronasci). Ao final da formação, os jovens grafitam os muros, viadutos e equipamentos públicos da cidade.

Serviço:

Grafitti no Lindu – Viva os Direitos Humanos

Sábado (28), das 14h às 20h

Parque Dona Lindu – Avenida Boa Viagem, s/n - Boa Viagem

Acesso livre e gratuito

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