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A pré-candidata do Partido Democrata Hillary Clinton visitou nesta terça-feira uma igreja afro-americana próxima ao local onde houve distúrbios em Ferguson, no Missouri, e disse que a bandeira dos Confederados "não devia tremular em nenhum lugar". O comentário é feito após o ataque à igreja em Charleston, na Carolina do Sul, que deixou nove mortos.

Hillary também elogiou o Wal-Mart e outras redes por anunciar que pararão de vender produtos com a bandeira dos Confederados. Ela disse esperar que outras empresas adotem a mesma posição.

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Desde o ataque em Charleston, foram divulgadas fotos na internet do suspeito branco no caso, Dylann Roof, com uma bandeira dos Confederados, para muitos hoje em dia um símbolo racista. As imagens geraram um debate nos EUA sobre o papel dos símbolos dos Confederados no país atualmente. Os legisladores estaduais da Carolina do Sul abriram um debate para a possível remoção da bandeira do complexo de prédios do Legislativo local.

"Não podemos nos esconder das verdades difíceis sobre raça e justiça", disse Hillary, que participou de uma conversa com líderes religiosos e comunitários. A igreja visitada fica a alguns quilômetros do local onde o jovem negro Michael Brown foi morto a tiros por um policial branco no ano passado em Ferguson, gerando os piores distúrbios raciais em anos no país.

Os afro-americanos são uma parte leal da base política de Hillary. Uma pesquisa do Wall Street Journal e da NBC News mostrou que 81% desse grupo tem uma avaliação positiva dela, acima dos 73% de uma pesquisa realizada nos primeiros meses do ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

Hillary Clinton, uma excelente arrecadadora de campanha, descreveu nesta terça-feira o sistema político norte-americano como "disfuncional". Em sua primeira aparição pública como candidata democrata à Casa Branca em 2016, ela prometeu lutar por uma emenda constitucional que livrasse as campanhas do que ela chamou de "dinheiro que não pode ser contabilizado".

Em uma conversa com alguns alunos e educadores de uma faculdade, Hillary começou a delinear os principais temas de sua nova campanha, colocando a si mesma como uma defensora dos que lutam para pagar suas contas. Ela fez declarações que devem agradar base de apoio liberal de seu partido dizendo que "o sistema ainda beneficia aqueles que já estão na ponta de cima" e que diretores e outros cargos de chefia ganham até 300 vezes mais do que o trabalhador comum.

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"Existe algo errado quando gerentes de fundos de hedge pagam menos impostos que enfermeiras ou os motoristas de caminhão que eu vi a caminho desta cidade", disse Hillary, que batizou a van com que pretende cruzar o país de "Scooby", como o desenho Scooby Doo.

A ex-secretária de Estado falou superficialmente sobre as políticas que pretende implementar se ganhar a eleição, mas prometeu dar mais detalhes ao longo da campanha. Seu estafe também se negou a dar mais detalhes sobre como ela mudaria as regras de financiamento de campanha.

Hillary inicia sua campanha por Iowa para tentar ganhar a simpatia de um eleitorado que a deixou na mão em 2008, quando concorreu pela primeira vez à Casa Branca. Na ocasião, ela era favorita das pesquisas de opinião, mas amargou um terceiro lugar nas previas democratas no estado. A liderança ficou o então senador Barack Obama.

Desta vez, a democrata também pretende participar de reuniões menores ao invés dos grandes eventos que promovia em 2008.

Durante o evento de hoje, a democrata disse que quer focar em quatro assuntos principais, impulsionar a economia, fortalecer as famílias, manter o país seguro e reformar o sistema político.

Sobre sua decisão de concorrer uma segunda vez, ela disse: "eu simplesmente sentir que não poderia fugir dos grandes desafios que enfrentamos. Quero aproveitar o que fizemos para sair desta terrível recessão em que estamos e colocar o país de pé novamente". Fonte: Dow Jones Newswires.

A campanha presidencial de Hillary Clinton nos Estados Unidos deve se concentrar no tema da segurança econômica enquanto vai descrever a candidata como uma lutadora capaz de obter resultados. Hillary lança sua candidatura oficialmente neste domingo e as informações foram antecipadas por dois assessores que falaram à Associated Press sob condição de anonimato.

A ex-primeira-dama, ex-senadora e ex-secretária de Estado deve lançar-se oficialmente na corrida para 2016 com um vídeo, seguido por pequenos eventos com residentes de Iowa e outros Estados que dão início ao processo eleitoral.

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A estratégia de Hillary pode soar familiar aos norte-americanos. Quando em campanha, o presidente Barack Obama se concentrou na classe média e criticou republicanos dizendo que seus opositores protegeriam os mais ricos e utilizariam políticas que deram origem à recessão.

Por outro lado, Hillary espera se vender como sendo capaz de trabalhar com o Congresso, com empresários e líderes mundiais, disseram os assessores. A proposta pode ser percebida como uma forma de crítica a Obama, que passou grande parte de sua presidência sendo frustrado por impasses no Congresso.

A candidata entra na corrida como ampla favorita pela nomeação por seu partido. Ainda assim, seu time diz que a estratégia dela será evitar passar a ideia de que a nomeação está ganha desde o início. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse em uma entrevista para uma emissora de televisão nesta sexta-feira que sua colega de partido Hillary Clinton seria uma presidente "muito eficiente", caso ela decida disputar as eleições de 2016. Segundo Obama, os dois são amigos e ele a admira há muito tempo.

Obama, que disputou com Hillary a indicação do Partido Democrata para concorrer à presidência dos EUA em 2008, afirmou que ela não poderia ter sido mais eficiente e leal como secretária de Estado, cargo que ocupou no primeiro mandato do atual presidente. Ele se disse "abençoado" por ter trabalhado ao lado de Hillary e do vice-presidente, Joe Biden, além do chefe de gabinete, Denis McDonough. Fonte: Associated Press.

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A mulher acusada de ter jogado um sapato na direção de Hillary Clinton pareceu surpresa ao ser questionada por agentes do Serviço Secreto dos EUA, disseram autoridades. Alison Michelle Ernst, de 36 anos, foi liberada após ter sido detida por algumas horas, segundo o relatório da polícia de Las Vegas. "Ernst parecia estar em um estado agitado, mas estava ciente do que havia feito", diz o relatório.

Ela pode enfrentar até um ano de prisão se for condenada pelo incidente ocorrido na quinta-feira em um hotel da cidade. Alison é acusada de ter desviado dos seguranças e avançado para as fileiras da frente do público que ouvia Hillary. A polícia alega que ela retirou um sapato de sua bolsa e o jogou no palco.

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Hillary desviou do sapato e não foi atingida. Ela pareceu surpresa, mas rapidamente soltou algumas piadas antes de continuar seu discurso a uma plateia de empresários e foi bastante aplaudida.

Alison, que usava uma peruca loira, foi levada para fora do local pela polícia. Ela disse a um repórter da Associated Press que jogou um sapato e deixou cair alguns papeis, mas não se identificou ou explicou o ocorrido. A foto tirada posteriormente de Alison mostra que ela tem cabelo castanho. Fonte: Associated Press.

Hillary Clinton, ex-secretária de Estado dos EUA, comparou o presidente russo, Vladimir Putin, a Adolf Hitler, em evento na Califórnia. Segundo ela, o envio de tropas para a Ucrânia para proteger cidadãos russos lembra a invasão dos Sudetos.

"Foi o que Hitler fez lá atrás, nos anos 30", disse ela, em referência à conquista da Checoslováquia. O comentário pode ser visto como uma tentativa de Hillary de se distanciar da política externa norte-americana - elaborada quando ela era secretária de Estado - de se aproximar de Moscou. Fonte: Associated Press.

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O presidente Barack Obama afirmou que considera a secretária de Estado, Hillary Rodham Clinton, como uma de suas assessoras mais próximas e afirmou que a visão que eles compartilham sobre o papel dos Estados Unidos no mundo o levou a escolhê-la como a principal diplomata do país enquanto ele lidava com a enfraquecida economia doméstica.

Durante uma entrevista conjunta, que foi ao ar no domingo, Obama e Hillary riram juntos conforme explicavam a parceria dos dois, alimentando especulações sobre a possível escolha de Hillary como sucessora do presidente nas eleições de 2016. Clinton está deixando o gabinete de Obama em breve, e as especulações só têm crescido sobre a linha de sucessão democrata.

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Tanto Obama e quanto Hillary se desviaram de perguntas sobre campanhas futuras, mas a entrevista conjunta - a primeira do presidente com alguém fora a primeira-dama Michelle Obama - ajudou a aumentar o interesse sobre o futuro de Clinton.

"O presidente e eu nos importamos profundamente sobre o que vai acontecer com o nosso país no futuro", disse Clinton. "E eu não acho que ele ou eu possamos fazer previsões sobre o que vai acontecer amanhã ou no ano que vem".

Os dois riram quando perguntados sobre o futuro político. "Eu, literalmente, tomei posse há quatro dias e você está perguntando sobre as eleições que acontecerão daqui a quatro anos", disse o presidente. A possibilidade de uma campanha presidencial para o vice-presidente Joe Biden não foi mencionada na entrevista, gravada na sexta-feira na Casa Branca.

Depois de concorrerem um contra o outro nas primárias democratas para as eleições presidenciais de 2008, Obama escolheu Hillary para o posto de secretária de Estado. No entanto, em um primeiro momento, Hillary recusou, o que fez o presidente insistir até que ela aceitasse o cargo.

"Ele, basicamente, disse: 'Você sabe, nós temos esta grande crise econômica que pode nos empurrar para uma depressão. Eu não vou ser capaz de fazer muito para satisfazer as expectativas construídas sobre o nosso papel no mundo. Então, você vai ter que ir lá e, você sabe, realmente nos representar enquanto eu trato da catástrofe econômica que eu herdei", contou Hillary.

Durante quatro anos, a secretária de Estado teve de enfrentar diversas crises, o que a tornou muito popular com o público. No entanto, entre as críticas feitas contra sua gestão, está o falta de liderança norte-americana na guerra civil síria. "Há transições e transformações que ocorrem em todo o mundo. Nós não vamos ser capazes de controlar cada aspecto de cada transição e transformação", disse Obama, alegando que suas funções devem proteger os Estados Unidos e se envolver em algo que os EUA podem fazer a diferença. As informações são da Associated Press.

Os médicos que tratam a secretária de Estados dos EUA, Hillary Clinton, de um coágulo na cabeça disseram que ela tem recebido diluentes para eliminar o coágulo, e que a equipe médica está confiantes de que ela terá um recuperação completa.

Segundo os médicos, a secretária não sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e nem tem danos neurológicos em virtude do coágulo, que ser formou depois de uma concussão que a secretária sofreu ao desmaiar em sua casa, no início de dezembro, informaram os médicos, nesta segunda-feira.

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Hillary, de 65 anos, foi internada no Hospital Presbiteriano de Nova York no domingo, quando um coágulo foi detectado durante exames feitos em virtude da concussão, informou o porta-voz de Hillary, Phillipe Reines. As informações são da Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nomeou nesta sexta-feira (21) o senador John Kerry para suceder Hillary Clinton à frente do Departamento de Estado norte-americano em seu segundo mandato.

Ao nomear Kerry como sua escolha para secretário de Estado dos EUA, Obama declarou que toda a trajetória do senador "o preparou para essa função". De acordo com o presidente, a carreira política e a vida pública de Kerry fizeram dele uma voz norte-americana respeitada no exterior.

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Se passar pela sabatina do Senado, Kerry substituirá Hillary à frente da chancelaria norte-americana. Hillary não estava presente à cerimônia de nomeação porque ainda está se recuperando de uma concussão sofrida em uma queda.

Kerry, que é senador por Massachusetts desde 1985 e foi o candidato democrata à presidência dos EUA em 2004, foi presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado nos últimos quatro anos; como enviado especial da Casa Branca, ele atuou na estabilização das relações entre os EUA e o Paquistão e o Afeganistão. Veterano condecorado na Guerra do Vietnã, Kerry posicionou-se contra o conflito ao retornar aos EUA.

O nome de Kerry passou a estar no centro das especulações sobre quem seria o sucessor de Hillary Clinton no comando da diplomacia norte-americana depois de a embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas (ONU), Susan Rice, considerada a preferida de Obama, ter retirado seu nome ao enfrentar oposição forte por parte do Partido Republicano. A expectativa é de que a indicação de Kerry não tenha dificuldades para ser confirmada pelo Senado. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, enviou a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, para o Oriente Médio nesta terça-feira, no momento em que os EUA buscam urgentemente conter o sangrento confronto entre Israel e Hamas. Hillary partiu rapidamente para a região a partir do Camboja, onde ela se juntou a Obama para reuniões de cúpula com líderes asiáticos.

A Casa Branca informou que Hillary vai fazer três paradas, encontrando-se com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, com autoridades palestinas em Ramallah, na Cisjordânia, e com líderes egípcios no Cairo. Hillary deve chegar a Israel nesta terça-feira à noite e voltar a Washington na noite de quarta-feira ou no início da quinta-feira após realizar as três paradas.

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A viagem de Hillary marca o engajamento mais enérgico do governo Obama no conflito que dura uma semana e que já deixou mais de cem palestinos e três israelenses mortos, com centenas de feridos. Embora os EUA apoiem o direito de Israel de se defender contra os foguetes lançados de Gaza, o governo Obama advertiu seus aliados contra uma incursão por terra, o que aumentaria a violência e poderia dramaticamente elevar as vítimas de ambos os lados. As informações são da Associated Press.

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, assistiu ao filme sobre Maomé que desencadeou violentos protestos pelo mundo e disse considerá-lo "repugnante e repreensível". Segundo a chanceler norte-americana, trata-se de uma tentativa pejorativa de ofender pessoas por causa de suas crenças religiosas.

Apesar das críticas ásperas ao filme, Hillary disse que o governo norte-americano não interferirá na liberdade de expressão de seus cidadãos, por mais duvidoso que seja o gosto das opiniões retratadas.

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Ainda segundo ela, o filme não pode ser usado como justificativa para episódios de violência ou para ataques a representações diplomáticas dos EUA no exterior.

Hillary disse que Washington está monitorando com atenção os protestos no Iêmen e em outras partes do mundo e pediu aos países onde forem registradas manifestações que impeçam a ocorrência de episódios de violência. As informações são da Associated Press.

A mídia estatal chinesa criticou a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Rodham Clinton, nesta sexta-feira, afirmando que ou ela é ignorante sobre os investimentos da China na África ou está ignorando os fatos. Os comentários mordazes da Xinhua News vieram em reposta à viagem que Hillary faz pela África para melhorar as relações norte-americanas na região e questionar os motivos de Pequim.

A China investiu bilhões na África nos últimos anos, emergindo como o maior parceiro comercial do continente e a principal fonte de investimentos em infraestrutura. Mas sua presença também levanta receios sobre abusos trabalhistas e corrupção.

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Na quarta-feira, em críticas veladas ao papel chinês na África, Hillary disse para o público presente em uma universidade em Senegal que os líderes africanos devem favorecer a democracia e parcerias com poderes internacionais responsáveis, se quiserem de melhorar as condições de vida e remediar as causas do extremismo no continente. Apesar de não ter mencionado a China pelo nome, está claro que ela pede que os africanos repensem seu relacionamento com Pequim.

"Quer Clinton desconheça os fatos ou tenha escolhido ignorá-los, sua insinuação que a China está extraindo a riqueza da África para si está totalmente longe da verdade", disse a Xinhua. A agência de noticias afirmou que as relações com o continente são baseadas na "igualdade e amizade" e que a "amigável e mutuamente benéfica interação entre China e África mostra a mentira das alegações de Clinton."

A secretária de Estado ainda visita Uganda, Sudão do Sul, Quênia, Malavi, África do Sul e Gana. A China organizou uma cúpula com líderes africanos no mês passado e prometeu $ 20 bilhões em crédito a serem usados para infraestrutura. As informações são da Associated Press.

As crescentes ameaças à segurança representadas pelas ações de militantes islamitas e a crescente influência da China em toda a África estão no topo da agenda da viagem de 11 dias que a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton iniciou ao continente nesta terça-feira.

Hillary iniciou sua última maratona ao exterior, que a levará a pelo menos seis países africanos, dentre eles a nação mais nova do mundo, o Sudão do Sul, assim como Uganda, Quênia, Malavi e África do Sul.

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A viagem começa pelo Senegal onde, segundo autoridades norte-americanas, ela fará um discurso advertindo os países africanos sobre os perigos dos investimentos chineses, que segundo muitos especialistas podem enriquecer a China às custas da África. Ela dirá que o desenvolvimento adequado pode diminuir o apelo de grupos extremistas que estão ganhando força na Nigéria e no Mali e ainda ameaçam a Somália.

Sem mencionar a China nominalmente, Hillary vai pedir aos líderes africanos que estudem cuidadosamente projetos propostos por países estrangeiros que hão exijam completa prestação de contas e que podem encorajar a corrupção, em detrimento do povo de alguns dos países mais pobres do mundo, segundo fontes que falaram em condição de anonimato.

Os Estados Unidos estão cada vez mais preocupados com o crescente interesse da China na África, resultado da enorme necessidade chinesa de energia e de recursos naturais para abastecer sua economia.

Autoridades norte-americanas, dentre elas a própria Hillary, já expressaram reservas sobre a prática chinesa de investir em enormes projetos de infraestrutura e construção que só empregam trabalhadores chineses e ignoram direitos humanos e princípios democráticos.

A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, disse em comunicado que Hillary vai usar seu discurso em Dacar para enaltecer a democracia senegalesa e "destacar a abordagem de parceria norte-americana" em toda a África. Do Senegal, a secretária de Estado seguirá para o Sudão do Sul, Uganda e Quênia. As informações são da Associated Press.

A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton e o presidente de Israel, Shimon Peres, conversaram nesta segunda-feira sobre a necessidade de interromper a violência na Síria e sobre o potencial do Irã de produzir armas nucleares, destacando o apoio dos Estados Unidos a seu antigo aliado.

A reunião de Hillary com Peres durou cerca de uma hora e levou uma mensagem de solidariedade ao país após três anos e meio de paralisação no processo de paz com os palestinos.

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Após sua visita, cada lado emitiu um comunicado para os jornalistas sem responder perguntas. Peres falou sobre a importância de manter o tratado de paz com o Egito, assinado há 30 anos, e condenou a violência na vizinha Síria. Ele também expressou seu apoio à pressão feita pelo governo de Barack Obama sobre o Irã, para interromper as atividades nucleares do país.

Já Hillary disse que falou com Peres sobre "Egito e Síria, esforços de paz, Irã e outras questões regionais e globais". Ela afirmou que falaria com maiores detalhes mais tarde desta segunda-feira, após encontros com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e com o premiê palestino Salam Fayyad.

Ela retorna a Washington na manhã desta terça-feira, encerrando uma viagem de 12 dias por nove países que incluíram paradas na Europa e na Ásia.

Sua viagem a Israel acontece após uma visita ao país do conselheiro de segurança nacional do presidente Obama, Tom Donilon, no final de semana. O secretário da Defesa, Leon Panetta, deve viajar para Israel em breve.

Embora a agenda desta segunda-feira tenha como objetivo tratar das relações entre Estados Unidos e Israel, a falta de ação nas negociações de paz entre Israel e palestinos estará no centro das atenções.

As negociações praticamente deixaram de existir durante o governo de Obama. Eles foram brevemente retomadas dois anos atrás antes de serem interrompidas novamente em razão dos mesmos problemas, que incluem principalmente a exigência palestina de congelamento de novas construções em assentamentos judaicos em terras que eles querem para seu futuro Estado e a insistência israelense em não aceitar precondições. As informações são da Associated Press.

A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton disse estar indignada com os relatos de um novo massacres na Síria e exigiu que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) tome uma atitude para interromper a violência.

Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, Hillary disse que a história via julgar o conselho por seus atos. Ela pediu a seus integrantes que se perguntem se a falta de ação é o legado que eles querem deixar.

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Embora não tenha feito citações nominais, Hillary fez uma advertência direta à Rússia e China, que têm bloqueado os esforços da ONU de impor sanções à Síria. As informações são da Associated Press.

A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton, pediu nesta terça-feira a realização de conversações entre todos os envolvidos no confronto entre o Parlamento egípcio e os militares para encerrar a crise no país.

"Nós pedimos que haja um diálogo intensivo entre todos os participantes para assegurar que haja um caminho claro a ser seguido", disse ela em coletiva de imprensa no Vietnã.

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O povo egípcio deve "receber os benefícios pelos quais foram às ruas protestar, pelo que votaram, ou seja, um governo completamente eleito que tome decisões para que o país siga adiante", acrescentou ela.

O Parlamento egípcio, dominado por islamitas, se reuniu nesta terça-feira, numa atitude de desafio aos poderosos miliares e ao Judiciário, após um decreto do presidente recém-eleito, Mohamed Morsi, pela reinstalação da Assembleia.

Hillary, que está no Vietnã, uma das paradas de sua viagem pelo sudoeste da Ásia, irá ao Egito no final de semana, onde vai se reunir com Morsi. As informações são da Associated Press.

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, afirmou que seu país precisa que a Europa "seja forte e opere com velocidade total novamente" para que a economia norte-americana se recupere da crise.

Em entrevista a jornalistas em Estocolmo, Hillary disse que os EUA apoiam a necessidade de mudanças entre os 17 países que compartilham o euro, destinadas a tornar a Europa mais competitiva e a lidar com questões que vários países não solucionaram. As informações são da Associated Press.

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A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, pediu, nesta segunda-feira, que a Índia faça mais esforços para cortar a compra de petróleo iraniano, dizendo que poderia ser "devastador" para o mundo a hipótese de Teerã desenvolver uma bomba nuclear. "A Índia está certamente trabalhando para reduzir as compras de petróleo iraniano. Elogiamos as medidas tomadas até agora. E Esperamos que mais ainda possa ser feito, disse Hillary, durante audiência em Calcutá. As informações são da Dow Jones.

Em discurso na abertura da Primeira Conferência da Parceria Para Governo Aberto, que defende a transparência na gestão pública e o combate à corrupção, a presidente Dilma Rousseff disse que essa preocupação deve ser exigida, também, de agentes privados, destacando especialmente o setor financeiro.

"Permitam-me mencionar o setor financeiro, e destacar que, quando não há regulação e monitoramento adequados, os fluxos financeiros internacionais são passíveis de manipulação com prejuízo para toda a economia mundial", afirmou a presidente, reforçando o discurso de que o sistema financeiro internacional precisa ser melhor regulado.

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Segundo a presidente, o Brasil avançou muito no aperfeiçoamento do mecanismo de controle dos gastos públicos, com instituições cada vez mais preparadas para evitar desvios e punir eventuais ocorrências.

"Temos um Ministério Público independente e com autonomia; Polícia Federal bem equipada e com serviço de inteligência ativo e moderno; um Judiciário engajado na celeridade de suas decisões, e governos mais dedicados em todas as instâncias, federal, municipal, estadual, a coibir a ação dos corruptos", afirmou.

"Não teremos tolerância com nenhum malfeito", disse a presidente acrescentando que quanto maior a transparência mais forte e justa será a democracia. "A eficiência e o bom uso dos recursos públicos são duas faces da mesma moeda que devem caminhar juntos. Quanto mais transparência, mais forte e justo se torna a democracia", disse.

Segundo a presidente, o Brasil tem se esforçado muito na implementação de medidas para o combate à corrupção. Disse que o governo brasileiro vem fazendo um monitoramento sistemático das políticas públicas que permite uma gestão de qualidade, citando como exemplo o monitoramento de obras públicas.

A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse nesta terça-feira que a presidente Dilma Rousseff está estabelecendo um "padrão mundial" na questão de transparência e luta contra a corrupção. O comentário foi durante a abertura da Primeira Conferência Anual de Alto Nível da Parceria Para Governo Aberto, que está sendo realizado em Brasília.

A Open Government Partnership (OGP), ou Parceria do Governo Aberto, foi lançada em setembro passado nos Estados Unidos como um esforço conjunto na luta contra a corrupção e na promoção de transparência na gestão pública. O Brasil e os Estados Unidos lideram a iniciativa.

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"Não há um parceiro melhor para iniciar esse esforço do que o Brasil e, particularmente, a presidente (Dilma) Rousseff. O compromisso dela com abertura, transparência, sua luta contra a corrupção está estabelecendo um padrão mundial", disse Hillary.

De acordo com a secretária de Estado norte-americana, os Estados Unidos estão orgulhosos com a parceria e querem mantê-la para garantir que o século XXI seja uma era de "transparência, democracia e resultados para pessoas de todos os lugares".

Para Hillary, a corrupção "mata o potencial de um país, drena recursos, protege pessoas desonestas". "Uma das mais significantes divisões não são entre norte, sul, leste, oeste, religiosas ou de outras categorias. Estamos falando de sociedades abertas e fechadas. Aqueles governos que se escondem da opinião pública vão encontrar dificuldades crescentes", afirmou.

Para o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, "todos se deram conta de que, quanto maior a abertura de informações ao escrutínio público, maior será a eficiência dos serviços públicos". "Não há melhor desinfetante que a luz do sol", disse Hage, que também discursou no evento.

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