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A homenagem ao Dia Internacional da Mulher do prefeito de Itaituba, no Pará, Valmir Climaco (MDB), veio acompanhada de um pedido de desculpas, nessa terça-feira (8). Aparentemente embriagado, ele chamou o público feminino de uma festa no último sábado (5) de 'rapariga' e disse que iria 'comer mais de 20'.

"Talvez foi muito pesado o que eu falei, mas peço perdão para cada mulher de Itaituba”, se desculpou em um áudio enviado à imprensa local.

--->Vídeo: prefeito chama mulheres de ‘raparigas’ em show

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O gestor citou que preza pela imagem conservadora e lembrou que é pai de quatro filhas. “Todo mundo sabe do meu comportamento em sociedade. Não tenho filho fora do casamento, me apresento em todo lugar com a minha mulher, não sou um cara de ter duas, três mulheres. Sempre preservei muito a família", destacou.

Para Climaco, a repercussão da fala foi desproporcional, já que, antes de administrar Itaituba, ele é uma pessoa normal e está sujeito a cometer erros.

"Muitas vezes as pessoas levam em consideração o fato de eu ser prefeito e não poder ir num bar, não poder ir numa festa, não beber um porre. Eu sou um cidadão comum. Eu ando na igreja dos evangélicos, na dos católicos... Sou católico, vou em aniversário, vou em casamento, vou tomar banho no rio e sábado eu exagerei um pouco", assumiu.

O prefeito entende que foi mal interpretado, pois considera que fez um elogio às mulheres no evento.

"Quero parabenizar todas as mulheres do município de Itaituba. A minha mulher, as minhas filhas, todas as mulheres. Desejar um feliz Dia da Mulher e aproveitar a oportunidade para esclarecer algumas coisas que aconteceram nesses três dias [...] pedir desculpa a todas as mulheres. Se eu agravei, sem querer, a intenção não era agravar nenhuma mulher, diminuir nenhuma mulher. Muito pelo contrário, o momento que eu estava lá era de elogiar as mulheres", acrescentou.

Ele apontou que a maior parte dos seus eleitores foram mulheres e que não deveria ter se posicionado daquela forma.

“A intenção não foi criticar nenhuma mulher, muito pelo contrário, foi um momento de muita alegria, até porque 22h eu tinha ido receber um prêmio de um dos melhores prefeitos que já teve na região, com 90% de aceitação da população e falei algumas besteiras que não deveria ter falado, mas eu sou um cidadão qualquer", justificou.

 

O prefeito do município paraense de Itaituba se meteu em mais uma polêmica durante um show no último sábado (5). Aparentemente bêbado, Valmir Clímaco (MDB) subiu ao palco, pegou o microfone e chamou as mulheres que estavam no evento de "raparigas". Ele ainda disse que iria "comer" mais de 20.

"Pense num lugar que tem tanta rapariga boa, aqui tem [...] eu vou comer aquela. Vou comer aquela [disse apontando]. Pelo que eu já conferi aqui, eu vou comer mais de 20", afirmou o prefeito.

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Em outro momento, Clímaco tirou a camisa no palco. Ao deixar o show, ele foi visto sendo carregado.

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Para se defender, o prefeito disse que a fala foi um elogio às mulheres e que a repercussão dos comentários "foi exagerada".

"Acho que a única pessoa que não devia gostar é a minha esposa", acrescentou ao G1.

O prefeito ainda apontou que "críticas vêm de pessoas que nem em Itaituba moram" e que é visto na cidade como “um ser humano como qualquer outro".

Não é a primeira vez

Na comemoração do resultado das eleições de 2020, Valmir Clímaco também foi visto embriagado. Ele chegou, ainda, a ser condenado a quatro anos e nove meses de detenção pela Justiça Federal por crime ambiental no município de Altamira e, em 2019, teve 583 kg de cocaína encontrados pela Polícia Federal em uma de suas propriedades.

Um avião que transportava o corpo de um homem, morto em outro acidente aéreo, caiu na Amazonas, enquanto levava o cadáver para o estado do Pará. O piloto e uma passageira ficaram feridos. O acidente foi confirmado pela Força Aérea Brasileira (FAB).

A aeronave, de modelo Baron B-58, havia partido do aeroclube de Manaus e seguia com destino ao município de Itaituba, Pará. De acordo com o G1, a aeronave sofreu uma pane e o piloto teve que fazer um pouso forçado. As pessoas feridas foram levadas para o Pronto Socorro João Lúcio, em Manaus. Não se sabe o estado de saúde deles. 

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Uma embarcação naufragou no final da manhã de domingo (20), por volta das 12h30, no rio Tapajós, em Itaituba, oeste do Pará. Três pessoas estavam desaparecidas. Na tarde desta terça-feira (22), mergulhadores do Corpo de Bombeiros encontraram dois corpos. Um passageiro segue desaparecido. As buscas continuam.

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Segundo informações dos Bombeiros, a embarcação tipo ferryboat AB/M Talita saiu de Jatobá, município de Itaituba, às 5 horas do dia 21 e por volta de 12 horas adernou, nas cachoeiras de São Luís.

Segundo o capitão Santino Contes Loureiro, comandante da operação de resgate, o acidente ocorreu devido às máquinas PC, escavadeiras e um trator de esteira, que a embarcação transportava, terem se deslocado devido à correnteza forte, afetando a estabilidade da embarcação. 

A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) informou que foram feitas buscas superficiais e mergulho, observando os espaços do interior da balsa, com a força-tarefa composta por sete Bombeiros, entre eles dois mergulhadores do 4º Grupamento de Bombeiro Militar de Santarém, mais dois militares da Capitania dos Portos de Santarém e seis militares do Exército Brasileiro, com sede em Itaituba. 

A embarcação também transportava cerca de 150 botijas de gás, segundo informação de um dos sobreviventes. Ainda segundo o Corpo de Bombeiros, no momento do naufrágio havia 15 pessoas na embarcação. No início das buscas foi confirmada a morte de uma senhora, Joana Darkes Lira Ribeiro, reconhecida por familiares. Onze pessoas foram resgatadas com vida.

 

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Uma grande operação de combate ao trabalho escravo no Oeste do Pará resgatou 38 trabalhadores do Garimpo Coatá, localizado dentro da Floresta Nacional do Amana, no município paraense de Itaituba. Além do Ministério Público do Trabalho (MPT), participaram do resgate o Ministério do Trabalho (MTb), o Icmbio, o Instituto Chico Mendes de Conservação para a Biodiversidade, que interditou as frentes de extração, a Defensoria Pública da União (DPU), o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Militar.

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Maior resgate recente de trabalhadores em extração de minérios e metais preciosos realizado pelos Grupos Móveis de Erradicação do Trabalho Escravo, a fiscalização apurou um total de R$ 366.812 de verbas salariais e rescisórias devidas aos resgatados. Os garimpeiros já foram retirados do local e tiveram transporte, hospedagem e alimentação custeados pela proprietária do garimpo.

O MPT iniciará esta semana os procedimentos administrativos para o pagamento das verbas devidas aos trabalhadores, inclusive as reparações referentes a dano moral. Durante a operação, foram apreendidos documentos que comprovam a existência de um claro sistema de aviamento, no qual os garimpeiros eram obrigados a adquirir os produtos básicos vendidos pela empregadora a preços superfaturados e nunca informados.

Para se ter ideia, o acesso ao rádio, internet e aos meios de falar com a família eram tarifados. Da mesma forma, namoros eram proibidos e as únicas relações sexuais permitidas eras as intermediadas pelo pagamento de programas. Com salários retidos, os garimpeiros só sabiam o tamanho de suas dívidas ao tentarem deixar o local.

Além das verbas trabalhistas, a proprietária do garimpo também terá que pagar multa aplicada pelo Icmbio no valor de R$ 4,8 milhões por danos ambientais. O órgão interditou os equipamentos e embargou 224 hectares que ficavam dentro da Floresta Nacional.

Da assessoria do MPT.

 

O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça que obrigue o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) a começar com urgência a fazer fiscalizações periódicas contra a garimpagem ilegal na terra indígena Munduruku, no sudoeste do Pará. Encaminhada à Justiça Federal em Itaituba na quinta-feira (1º), a ação pede que as fiscalizações comecem no prazo máximo de 30 dias após a decisão liminar (urgente). Caso a decisão judicial não seja cumprida, o MPF quer que o Ibama e o ICMBio sejam multados em R$ 10 mil por dia de desobediência à Justiça.

Denúncias recebidas pelo MPF e comprovadas pela instituição em vistorias na terra indígena apontam uma série de danos socioambientais provocados pela intensa atividade de garimpos ilegais. Entre os impactos estão a redução da pesca, a contaminação por mercúrio e outros problemas à saúde, aos costumes e à organização social dos Munduruku, como o consumo de alimentos industrializados, de bebidas alcoólicas e drogas, e a prostituição.

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Apesar de alertados pelo MPF sobre a situação, os órgãos de fiscalização ambiental não têm tomado providências, critica na ação o procurador da República Paulo de Tarso Moreira de Oliveira. Em outubro do ano passado, em reunião na sede da Justiça Estadual em Itaituba, representantes do Ibama e do ICMBio chegaram a comprometer-se com o MPF e com os indígenas a apresentar um plano de fiscalizações, o que nunca ocorreu. Ofício e recomendação enviados pelo MPF para cobrar a apresentação do documento também não surtiram efeito. Enquanto isso, “rios têm seus percursos alterados, vegetações são extintas e animais fogem ou morrem por causa da contaminação causada – assim como o ecossistema dos locais ficam com danos irreparáveis em definitivo”, ressalta a ação judicial.

Segundo informações obtidas por lideranças indígenas, os garimpeiros ilegais estão abrindo uma estrada para facilitar o acesso à terra Munduruku, o que deve intensificar a atividade ilegal. Ainda segundo essas denúncias, a extração ilegal de minério está sendo feita até por funcionários públicos, que também tentam convencer os indígenas a liberarem áreas para novos garimpos.

No final de 2017, após a Fundação Nacional do Índio (Funai) terem dado um ultimato para a saída dos garimpeiros, os criminosos teriam dito a representantes dos Munduruku que têm a pretensão de resistir a tentativas de expulsão e de enfrentar até mesmo a Polícia Federal, se necessário. O MPF destaca que as fiscalizações são urgentes no leito do rio das Tropas, nas proximidades das aldeias Posto de Vigilância, Boca Igarapé Preto, Nova Esperança, Caroçal Rio das Tropas, Boca do Caroçal, Lajinha Rio das Tropas, Castanheira, São João, Centrinho Mangueirinha, Barro Vermelho, Bananal Rio das Tropas, Akotek, Vila Nova, Karo Exebu e Boro Bimuybu.

Da assessoria do MPF.

Cinco pessoas morreram na queda de um avião monomotor em Itaituba, no sudoeste do Pará, no final da tarde deste domingo (22). Conforme a Polícia Militar do município, o piloto fazia uma demonstração aérea em homenagem ao Dia do Aviador - comemorado nesta segunda-feira, 23 de outubro. O acidente aconteceu quando ele realizava uma manobra conhecida como 'parafuso', um giro de 360 graus em torno do eixo do avião, informou a PM.

A queda ocorreu por volta das 18h30 em uma área residencial próxima ao aeroporto local, de onde o monomotor havia partido poucos minutos antes com três passageiras, piloto e copiloto. Desgovernado, o avião caiu "de bico" em um terreno de mato e os corpos foram lançados para fora. Ninguém foi atingido no solo.

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O piloto, Diego Kroetz, já havia transportado vários passageiros na aeronave durante as demonstrações, na tarde de domingo. As outras vítimas foram identificadas pela Polícia Civil como Weverton Marinho (copiloto), Josenilde Oliveira, Rosalina Santos e Roberlania Marinho.

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado do Pará (MP/PA) pediram à Justiça a suspensão urgente do licenciamento ambiental de três portos no distrito de Miritituba, em Itaituba, no sudoeste paraense. O Ministério Público defende que o licenciamento seja federal, e não estadual, e apresente avaliações ambientais que levem em conta todos os megaempreendimentos previstos para a região. As informações são do MPF/PA.

A ação foi encaminhada para a Justiça Federal em Itaituba na segunda-feira (15). O Ministério Público pede a suspensão do licenciamento das Estações de Transbordo de Cargas (ETCs, espécie de portos simplificados) Miritituba, de interesse da empresa Rio Turia Serviços Logísticos Ltda, HBSA Tapajós, da Hidrovias do Brasil – Miritituba S.A., e Itaituba, de interesse da empresa Cianport – Cia de Navegação Ltda.

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Além das empresas responsáveis pelos projetos dos portos, a ação foi ajuizada contra o Estado do Pará, a União, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Caso a Justiça acate o pedido do Ministério Público, e a decisão seja descumprida, a ação pede a aplicação de multa diária de R$ 100 mil.

A região sudoeste do Pará é considerada por empresas públicas e privadas da área de infraestrutura uma importante rota de exportação de produtos minerais e agrícolas, especialmente a soja cultivada no Centro-Oeste do País. Por isso, para a região estão previstas uma série de ETCs, uma hidrovia, uma ferrovia e um complexo hidrelétrico (estudos indicam que há mais de 40 barragens previstas para a bacia do Tapajós). No entanto, cada projeto está sendo licenciado isoladamente, por diferentes órgãos ambientais, sem considerar a soma e interação dos impactos desse conjunto de megaobras.

“A análise fragmentada ou parcial destes aspectos que constituem o bem ambiental desvirtua a natureza do instrumento, viciando o processo de licenciamento e tolhendo a sociedade do direito/dever de proteção do meio ambiente ecologicamente equilibrado”, critica a ação, assinada pelos promotores de Justiça Daliana Monique Souza Viana, Ione Missae da Silva Nakamura, Lílian Regina Furtado Braga e Rafael Trevisan Dal Bem e pela procuradora da República Janaina Andrade de Sousa.

O Ministério Público destaca que somente com avaliações ambientais integradas e estratégicas é possível a sociedade ter respostas a perguntas como: qual a relação custo/beneficio socioambiental do desenvolvimento portuário, ferroviário, hidroviário e hidrelétrico da região? Qual será o resultado desse desenvolvimento em longo prazo? E, principalmente: o que pode ser feito para que o resultado desse desenvolvimento seja melhor, em termos socioambientais.

No caso das ETCs de Miritituba, os licenciamentos ainda apresentam outra irregularidade: estão sendo realizados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), apesar de a natureza jurídica dos entes envolvidos na concessão das autorizações de atividades, os valores empregados no financiamento, o domínio da área do complexo de portos e a extensão do dano socioambiental vincularem a obrigação do licenciamento ao Ibama.

“É assente [sólido] na doutrina especializada que o princípio norteador para definir-se a competência para o licenciamento ambiental é o da predominância do interesse, sendo que as obras que causarem significativos impactos ambientais de interesse da União e em seus bens, devem, necessariamente, ser licenciados pelo Ibama”, enfatiza o MP.

Além de não ser o órgão competente para a emissão das licenças, a Semas estava permitindo uma série de violações legais nos processos de licenciamento, denunciaram os membros do MP/PA e MPF. Indígenas e outras comunidades tradicionais direta e indiretamente afetadas não foram consultadas, uma pesquisa de campo com pescadores resumiu-se a entrevistas com dois deles, uma empresa foi autorizada a deixar de estudar impactos em uma comunidade indígena simplesmente porque essa mesma empresa intuiu que os indígenas não seriam impactados e impactos a espécies de peixes e quelônios foram ignorados.

O complexo portuário de Miritituba, localizado à margem direita do rio Tapajós e próximo ao entroncamento entre as rodovias BR-163 e BR-230, está na lista de prioridades das grandes empresas de agronegócio. O objetivo é transformar a região em um polo capaz de receber a produção do Médio-Norte de Mato Grosso e distribuí-la em comboios de barcaças para os portos exportadores de Santarém (PA), Vila Rica (PA) e Santana (AP).

Pelo menos oito empresas já adquiram terrenos em Miritituba para a construção de estações de transbordo à margem do Tapajós, um rio naturalmente navegável para barcaças. Destas, ao menos quatro – as tradings americanas Bunge e Cargill e as operadoras logísticas Hidrovias do Brasil e Cianport – possuem projetos em estágio final de licenciamento.

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