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Nesta terça (21), a Câmara dos Deputados vota a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/15 que transforma o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) em uma política pública permanente. O fundo, composto por recursos federais, estaduais e municipais, corresponde a 63% dos recursos para o financiamento da educação básica pública brasileira, mas será extinto em dezembro caso a proposta não seja aprovada. A deputada Jandira Feghali (PCdoB) escreveu que “governistas estão boicotando a sessão de votação”.

De acordo com o Blog do Esmael, uma hora e vinte minutos depois do início da sessão deliberativa- marcada para começar às 13:55- ainda não havia quórum. O governo sugeriu que o fundo seja restabelecido apenas em 2022 e que parte dos recursos sejam destinados à transferência direta de renda, o programa Renda Brasil, que substituirá o Bolsa Família.

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As sugestões foram rechaçadas pela oposição. “Se, na quarta-feira, o governo continuar emperrando a votação da PEC, nós teremos que entrar em obstrução, porque a educação brasileira merece, sim, que botemos o pé na parede e defendamos os estudantes, principalmente porque a educação brasileira foi uma das mais prejudicadas por causa da pandemia do coronavírus”, afirma a líder do PCdoB, deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC).

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a comunicação com o Planalto. “O governo está dialogando, quer apresentar uma proposta, e é um direito do governo”, comenta.

A líder da minoria na Câmara, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), afirmou que a oposição vai tentar judicializar a sessão da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania(CCJ), realizada na terça-feira, 23, que aprovou a admissibilidade da reforma da Previdência.

Logo após a votação, Feghali afirmou que os partidos que compõem a oposição estão entrando com um mandado de segurança para sustar a sessão. "Não é possível continuarmos debater uma matéria sem os dados que embasem", disse. "A batalha continua. Esse foi o primeiro ciclo", afirmou a deputada. A líder disse não acreditar que a matéria será votada na comissão especial ainda no primeiro semestre.

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O líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), reforçou o discurso. "Vamos à Justiça e estamos aguardando. Esperamos que a votação seja considerada nula", afirmou.

O ex-prefeito de Jandira (SP), Paulo Henrique Barjud, o Paulinho Bururu (PT), foi condenado pela 11ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo por improbidade administrativa. Quando concorreu à reeleição em 2004, ele distribuiu, gratuitamente, 6.882 kits escolares aos alunos da rede pública e 30 mil cartões-saúde, que teriam elementos identificadores de sua gestão.

A entrega foi na véspera das eleições e o Ministério Público alegou que o ato violou a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97), "além de configurar ato de improbidade administrativa, por violação aos princípios da impessoalidade,moralidade e legalidade, dano ao erário municipal, e ainda, por importar enriquecimento ilícito do réu".

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Após a decisão em primeira instância, a defesa do prefeito alegou que "o art. 73 da Lei nº 9.504/97 não impede o prosseguimento das atividades da Administração, em razão da proximidade das eleições, mas apenas modula a atuação do candidato à reeleição, vedando o uso promocional da obra social" e também que a distribuição não teve conotação eleitoral. "A entrega dos kits escolares ocorreu apenas em setembro em decorrência dos procedimentos burocráticos inerentes às licitações, e não por ação ou omissão do apelante", afirmam.

O desembargador relator do recurso, Aroldo Viotti, desconsiderou as alegações da defesa. "As circunstâncias relatadas estão a indicar sem nenhuma margem à dúvida a presença do elemento subjetivo do tipo, a clara finalidade eleitoreira do ato perpetrado pelo réu. O comportamento apurado demonstrou descaso pelo cumprimento da lei eleitoral e, especialmente, deliberado desapreço pela própria democracia", escreveu.

O julgamento foi unânime e contou com a participação dos desembargadores Ricardo Dip e Jarbas Gomes. Paulinho Bururu teve determinada a perda dos direitos políticos por quatro anos; proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos; e pagamento de multa civil no valor equivalente a oito vezes o valor da remuneração que recebia no exercício de 2004.

Paulinho Bururu chegou a concorrer a cargo novamente em 2012, mas teve a candidatura indeferida. Após deixar o cargo, em 2008, ele foi investigado por envolvimento como um dos beneficiários de um cartel da merenda escolar.

Defesa

A reportagem busca contato com o ex-prefeito para comentar a decisão judicial.

O deputado Roberto Freire (PPS-SP), novo ministro da Cultura a convite do presidente Michel Temer, após demissão de Marcelo Calero, já se envolveu em um episódio polêmico no final do ano passado. 

Durante uma discussão com o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), na sessão de debate das medidas provisórias do ajuste fiscal, Freire teria tocado Orlando com as mãos pelas costas. Silva reagiu: "Não toque em mim, não toque em mim". Em seguida, a deputada Jandira Feghali, que estava perto dos dois parlamentares, criticou Freire e o acusou de tê-la empurrado.

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 “Ele começou a bater nas costas do Orlando. Eu falei, ‘opa, pera aí’, e coloquei a mão nas costas do Orlando para ele parar, e ele [Freire] puxou meu braço”, disse, na ocasião, Jandira.

Roberto Freire chegou a pedir desculpas e admitiu que pode ter a tocado com força. "Eu estava discutindo com o deputado Orlando Silva quando a deputada Jandira se colocou no meio dessa discussão, até uma discussão meio estranha porque o deputado Orlando estava de costas. A deputada Jandira entrou e eu a tirei. Pode até ter sido um pouco com força. Olha, se for para pedir desculpas, eu peço desculpas, porque eu não fiz nada que tenha que me arrepender. Pode ter sido um gesto que naquele momento da discussão eu tenha tomado, mas não foi nenhuma intenção minha agredir quem quer que seja", se defendeu. 

A época, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa instaurou processo para apurar a suposta quebra de decoro parlamentar do deputado. 

 

 

Em discurso durante comício da candidata do PCdoB à Prefeitura do Rio, Jandira Feghali, na noite desta segunda-feira (26), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não mencionou a prisão do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, mas fez um longo desabafo contra a ação do Ministério Público Federal, que o denunciou por corrupção e lavagem de dinheiro. "Sou um cidadão indignado. Não posso aceitar que um menino procurador diga que montei uma quadrilha. Se montei uma quadrilha, foi a quadrilha que tirou 30 milhões de pessoas da miséria, que gerou 22 milhões de empregos nesse País", discursou Lula, em referência ao procurador do Paraná Deltan Dallagnol, principal porta-voz da força-tarefa da Operação Lava Jato.

O ex-presidente Lula repetiu a tese de que o objetivo dos procuradores que o acusam é retirá-lo da política e reiterou a intenção de disputar a presidência da República em 2018. "Se vocês me perseguiram para eu não ser candidato, passaram a ser meus maiores cabos eleitorais", discursou.

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O líder petista citou ex-presidentes que não chegaram ao fim dos mandatos, como Getúlio Vargas, Janio Quadros e João Goulart, além de Tiradentes e Jesus Cristo. "Não quero me comparar a Cristo, mas ele também foi perseguido", disse. "Há um ódio contra mim e agora esses meninos procuradores têm o único mérito de serem concursados. Concurso não mede caráter", atacou.

Lula fez muitas críticas a antigos aliados no Rio de Janeiro, como o candidato do PRB a prefeito e líder nas pesquisas, senador Marcelo Crivella, o prefeito Eduardo Paes e o ex-governador Sérgio Cabral, ambos do PMDB. O ex-presidente afirmou que "eleger Jandira é dar o troco" em Crivella, Paes e Cabral, por terem apoiado o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff (PT). "Crivella foi ministro (da Pesca) da Dilma, escolhido pessoalmente por ela. Um pastor de uma igreja importante. Na primeira vez que Dilma precisou dele, ele se recusou a ser honesto com a Dilma e votou pela cassação (do mandato dela). É um pescador de águas turvas. Poderia ter escolhido a abstenção, mas votou contra ela. Quero dizer ao companheiro Crivella: 'Você não me deve nada, mas deve à sua consciência'", discursou Lula, que disse ser grato à candidata do PCdoB por ela tê-lo apoiado desde a campanha presidencial de 1989.

Lula lembrou que em 2008, a pedido de Cabral, apoiou Paes para a prefeitura, contra a vontade da ex-primeira-dama Marisa Leticia, porque, em 2005, quando era deputado do PSDB, o atual prefeito associou a família do então presidente ao escândalo do mensalão. "Qual não foi meu dissabor e angústia quando ele (Paes) liberou o candidato dele (a prefeito) e o Sergio Cabral liberou o filho dele (deputados federais Pedro Paulo e Marco Antônio Cabral, respectivamente) para votarem contra Dilma. Podiam não ter ido votar. Eles não me devem nada, mas o mundo dá voltas. Podemos dar o troco elegendo Jandira", afirmou Lula.

O comício, chamado Rumo ao Segundo Turno, aconteceu em Bangu, na zona oeste do Rio, cinco dias após Jandira ter feito campanha com Dilma na Cinelândia (centro do Rio). Desde o início da atual campanha para a prefeitura, a candidata do PCdoB optou por dar ênfase a temas nacionais, como a defesa de Dilma, a associação do processo de impeachment a um golpe contra o governo da petista e a denúncia de um movimento para tentar afastar Lula da política. Jandira também tem dito que o PMDB do candidato Pedro Paulo e do prefeito Paes "traiu" Dilma ao se posicionar a favor do impeachment após oito anos de aliança entre peemedebistas e petistas no Rio.

Com 6% na pesquisa mais recente do Ibope, divulgada nesta segunda-feira, Jandira está empatada com Flávio Bolsonaro (PSC), que tem o mesmo índice. À frente deles, na luta pelo segundo lugar, três candidatos estão em empate técnico, porque a margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Pedro Paulo (PMDB) tem 11%, Marcelo Freixo (PSOL) está com 9% e Indio da Costa (PSD) tem 8%. O líder é Marcelo Crivella (PRB), com 35% de intenções de voto. Pretendem votar em branco ou nulo 16% dos eleitores pesquisados, e 3% não sabem ou não quiseram responder. (Luciana Nunes Leal)

A Prefeitura de Jandira, no Estado de São Paulo, publicou dois editais de processos seletivos para cargos públicos, somando 234 vagas. As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de agosto para concorrer a cargos com remunerações que podem chegar a R$ 4.693,09 mensais.

Dentro do total, há 52 vagas para o cargo de agente comunitário de saúde. O edital para esse certame aponta que os candidatos devem ter concluído o ensino fundamental completo para participar da seleção. O segundo edaital lançado anuncia vagas para os cargos listados abaixo:

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Nível fundamental completo e incompleto: vigia (11); agente de defesa civil (4); almoxarife (1); auxiliar administrativo (11); auxiliar de consultório odontológico (5); auxiliar de administração de tributos e renda (3); auxiliar de comunicação e eventos (4); auxiliar de habitação e urbanismo (1); inspetor de alunos (20); motorista de ambulância (2); oficial de escola (20); e telefonista (2).

Nível médio: agente fiscal da vigilância sanitária (2); agente fiscal de posturas (11); agente de trânsito (8); assistente contábil (4); assistente de controle de uso do solo (1); assistente de pessoal (2); auxiliar de enfermagem do trabalho (1); auxiliar de contabilidade (2); operador de som e imagem (1); secretário escolar (9); técnico em segurança do trabalho e técnico em edificações (2).

Nível superior: agente fiscal de renda (2); analista de folha de pagamento (1); arquiteto (1); assistente social (11); enfermeiro do trabalho (1); enfermeiro estratégia de saúde da família (9); engenheiro de segurança do trabalho (1); farmacêutico (2); fonoaudiólogo (2); instrutor esportivo de natação (2); médico nas especialidades do trabalho (1); psiquiatra (4); psiquiatra infantil (1); nutricionista (2); professor de educação artística (5); e nas disciplinas de educação física (3); língua estrangeira (1); psicólogo (3); e psicopedagogo (2).

São reservadas vagas para pessoas com deficiência. Mais informações podem ser encontrados nos editais, ambos disponíveis com suas retificações no site da instituição responsável pela organização das provas. A taxa cobrada para participação varia entre R$ 35 e R$ 60. Outros concursos em todo o país podem ser encontrados na nossa página especial de certames.

 

A vice-líder do governo, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), disse nesta quinta-feira, 5, que o vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), vai tentar pacificar a Casa e fazer uma agenda positiva de votações para os próximos dias. Maranhão assumiu o comando da Câmara após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, de afastar o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do mandato e do comando da Casa.

"Ele disse que vai assumir interinamente e vai cumprir sua tarefa", contou Jandira ao deixar o gabinete da vice-presidência. Jandira revelou que Maranhão autorizou que se prepare uma agenda de projetos para colocar em pauta em homenagem à semana que sucederá o "Dia das Mães". Neste semana não haverá mais sessão deliberativa na Casa, apenas sessões de debates.

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A deputada contou que Maranhão demonstrou serenidade, disposição em assumir o cargo e que deixou claro a intenção de dar normalidade aos trabalhos. Para Jandira, Maranhão tem todas as condições de assumir a função. "Vamos ter de ajudar", afirmou.

A parlamentar refutou a posição de alguns deputados contrários à permanência de Maranhão na presidência da Câmara. "Ele é deputado como os outros, é vice-presidente. Isso é preconceito", declarou. "Se olhar pelo nível da Casa, ele está muito bem", emendou.

Uma pessoa morreu e três sobreviveram a uma tentativa de chacina, por volta das 21h30 de ontem, ocorrida próximo de um bar, na altura do nº 340 da Rua João Del Moura, na Vila Eunice, em Jandira, região oeste da Grande São Paulo. Segundo testemunhas, uma moto vermelha, ocupada por dois homens encapuzados, parou ao lado do grupo, formado por três homens e uma mulher. O garupa, armado com uma pistola, desceu do veículo, aproximou-se das vítimas e começou a atirar.

Os feridos foram encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por policiais militares da 4ª Companhia do 20º Batalhão e pela Guarda Civil para o Hospital Municipal, do Jardim Tupã, onde Lincon Husz da Silva, de aproximadamente 30 anos, acabou morrendo. Os demais, entre elas uma mulher, foram atingidos nas pernas ou nos braços e não correm risco de morte.

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Segundo a polícia, Lincon é recém-saído da cadeia e, ao que tudo indica, seria o verdadeiro alvo do atirador, que resolveu disparar também contra as demais pessoas. Acredita-se em crime de acerto de contas.

O caso foi registrado na Delegacia Central de Jandira, cujos plantonistas negaram-se a passar detalhes do crime.

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