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A prefeitura do Rio de Janeiro decretou neste domingo, 14, situação de emergência na cidade devido às fortes chuvas que afetam a capital fluminense e o Estado desde o sábado, 13. O Corpo de Bombeiros do Rio registra, até a mais recente atualização, nove mortos na capital e na Baixada Fluminense, Região Metropolitana do Rio.

As causas das mortes foram: afogamento, soterramento e descarga elétrica.

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O Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou que a medida seria tomada pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes.

Em Brasília, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse manter contato com Paes e que deve fazer reconhecimento sumário da situação local para envio de ajuda humanitária e de reconstrução das áreas afetadas.

O decreto de Paes, que consta no Diário Oficial da capital fluminense, produz efeitos pelo prazo de noventa dias, admitida a prorrogação por igual período.

Entre outras medidas, o decreto dispensa a administração pública de licitações para a celebração de contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta às emergências, prestação de serviços e de obras relacionadas à crise.

Também fica autorizada a intervenção estatal em propriedades, na forma de "requisição administrativa, servidão administrativa, ocupação temporária, entre outras".

Após o vice de Edno Melo, Pablo Vitório, acusar a chapa “Náutico do Futuro” de fazer pressão para o candidato abrir mão do pleito, o coordenador da campanha da chapa “Todos Pelo Náutico”,  da oposição, retrucou. Sérgio Lopes garantiu que nenhuma questão vem sendo levada pelo lado pessoal e que o desejo de Bruno Becker é que as eleições ocorram de forma pacífica.

“Por hipótese alguma, ninguém está indo para o lado pessoal, tanto de Bruno Becker, como de Tatiana Roma e nem ninguém da oposição. O propósito nosso é os nossos projetos para o Náutico dar uma guinada. Não tem nada a ver a candidatura de Bruno com Tatiana com alguma coisa que tenha sido de lado pessoal”, iniciou Lopes, em entrevista à Rádio Clube.

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"Que o sócio do Náutico, veja o melhor para o Náutico, veja as entrevistas dos candidatos, os projetos dos candidatos, e votem naquilo que acharam que seja o melhor para o clube”, destacou.

Relembre o caso

Segundo o candidato à vice-presidência do Náutico, Pablo Vitorio, o cabeça da chapa teria sido pressionado à desistir da candidatura. Na época, chegou a dizer que todos os dias surge um novo rumor sobre a desistência de Edno Melo. 

“É engraçado, porque todos os dias, todos os dias surge uma nova especulação sobre a desistência de Edno Melo. É uma pressão diária para que ele retire a candidatura dele, por parte do pessoal da oposição, por parte da imprensa, por parte de todo mundo. É uma coisa meio que sem explicação, Edno protocolou a chapa dele, é candidato, ele tem direito de participar do pleito”, contou, também à Clube.

As eleições do Náutico contarão com três chapas e estão marcadas para o próximo dia 12 de novembro, nos Aflitos. Além das chapas de Edno e Becker, o candidato Alexandre Asfora concorre ao pleito pela chapa “Gestão e Paixão Pelo Náutico”, tendo Diego Rocha como vice.

Mais de 200 trabalhadores foram resgatados em situação análoga à escravidão em cinco fazendas localizadas no interior do Pará. As ações foram realizadas pela Polícia Federal em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Superintendência Regional do Trabalho, no âmbito da operação Zacimba Gaba, nome de uma princesa da nação Cabinda, da Angola, escravizada no Brasil na década de 1690. Embora a operação tenha ocorrido ao longo de toda a semana, seus resultados foram divulgados neste sábado (2).

Dentre as pessoas resgatadas, estava um adolescente de 15 anos. Os trabalhadores atuavam em plantações de soja, dendê, açaí e não tinham vínculo trabalhista formalizado. Seus alojamentos eram irregulares e foram encontrados com instalações elétricas precárias e banheiros inadequados.

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De acordo com a PF, as condições de trabalho eram tão ruins que uma das fazendas era conhecida como "Senzala". As investigações da corporação seguem em andamento.

Todos os trabalhadores serão assistidos pelo Ministério do Trabalho e pelo MPT. Além disso, cada uma das fazendas terá uma pessoa responsabilizada em inquérito policial e procedimento do MPT.

Após descobrir estar sendo vítima de um golpe na internet, Renata Frisson, a Mulher Melão, decidiu ir à delegacia prestar queixa. No entanto, ela foi barrada na porta da Cidade da Polícia Civil, no Rio de Janeiro, na última quinta (10), por estar vestindo top e minissaia. A modelo precisou comprar uma calça às pressas para poder prestar seu depoimento. 

Segundo Renata, ela está sendo vítima do 'golpe do nudes'. Pessoas se passando por ela pedem PIX aos usuários da internet em troca de supostos materiais eróticos com sua imagem. Ela e sua equipe descobriram o problema após receberem comprovantes de depósitos e queixas do não envio do suposto material. 

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Ao tentar denunciar o crime, a Mulher Melão acabou sendo barrada na porta da delegacia por conta da minissaia que vestia. Às pressas, ela foi à favela do Jacarezinho comprar uma calça jeans e só então pôde prestar seu depoimento na Cidade da Polícia

 

O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) está preparando uma caravana que percorrerá o país para avaliar a situação da população carcerária em presídios e unidades do sistema socioeducativo. A previsão é de que a Caravana dos Direitos Humanos inicie os trabalhos na segunda quinzena de agosto.

“Nós temos que olhar para a situação do país em relação a como nós temos um sistema prisional que viola sistematicamente os direitos humanos”, afirmou o titular a pasta, ministro Silvio Almeida.

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Em nota, o ministro informou que o trabalho se dará em parceria com a Defensoria Pública da União (DPU).

"Nossa intenção da parceria com a Defensoria Pública da União, sob a batuta do governo federal, é fazer com que possamos melhorar as condições dessa parcela da população brasileira que são cidadãos e que têm sofrido muito."

Ele acrescenta a ação tem dois critérios prioritários: a prevenção e o combate à tortura; e o bom funcionamento das unidades socioeducativas.

As caravanas serão organizadas pelo MDHC em parceria com a sociedade civil, instituições públicas e órgãos do sistema de prevenção e combate à tortura. O foco é avaliar situações como superlotação e as condições de presídios e unidades do sistema socioeducativo de todo o país.

Segundo o ministério, a ação contém três eixos de atuação. “Inicialmente priorizará unidades de privação de liberdade consideradas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos em situação de extrema gravidade e urgência devido a condições humanitárias, de infraestrutura e de atenção à saúde física e psicológica de pessoas presas”.

O segundo eixo abrange parcerias com a sociedade civil para apuração de denúncias de prisões ilegais e arbitrárias. Já o terceiro eixo do envolve a mobilização de atores do Sistema de Prevenção e Combate à Tortura.

Entre as entidades que integram esse grupo estão defensorias, Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e defensorias públicas. O objetivo é unir esforços em uma rede de atuação em defesa dos direitos das pessoas em situação prisional.

Só de cá, só de boa, posturado e calmo. As vezes nem tão calmo assim, até porque os fãs acabam passando do limite em alguns pontos e Léo Santana, dono do hit estourado Posturado e Calmo, passou por um perrengue desses recentemente.

Pois é, o cantor estava se apresentando em um show e acabou interrompendo a apresentação para pedir respeito a sua esposa, Lore Improta. O que aconteceu foi que Léo Santana ficou bem incomodado com um gesto de uma fã e decidiu colocar um ponto final da brincadeira.

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Vale citar que o GG da Bahia chama algumas pessoas no palco para participarem do desafio da música que está em alta e essa mulher subiu ao palco para participar. Durante a vez dela, a fã fez alguns gestos como se estivesse simulando sexo oral, e Léo não gostou nada disso.

- Parou, ai já é falta de respeito. Eu sou casado, respeita minha esposa, por favor.

Em seguida, o cantor agradeceu a participação da fã e pediu para que ela se retirasse do palco convocando em seguida outra pessoa.

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Adepto das tatuagens, Whindersson Nunes tem desfilado seus desenhos no corpo pela Irlanda, onde está para participar de uma luta de boxe. No entanto, as tattoos que o humorista tem no rosto estão causando estranhamento nos locais pelos quais ele tem circulado no país estrangheiro. Pelo Twitter, ele comentou o assunto e mostrou como tem reagido. 

Na postagem, Whindersson contou que os irlandeses não lidam muito bem com tatuagens no rosto e que sua presença em lojas deixam as pessoas um tanto desconfortáveis. “Eu entro numa loja pra comprar sei lá, um brinco, e fica todo mundo com uma cara de ‘quem deixou esse rapaz sem tornozeleira entrar aqui?’”.

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Para mostrar como ele próprio tem se sentido em relação ao estranhamento, Whindersson usou um meme. Nos comentários, o público riu da situação e declarou, em boa parte, que “tatuagem no rosto é estranho em qualquer lugar”. “E tem lugar que é mais tranquilo, onde?”; “Eu acredito que tattoo no rosto não é bem aceita em lugar nenhum”; “Aqui onde eu moro em sp também te olhariam assim”. 



 

As principais rodovias que partem de São Paulo no sentido interior, litoral e outros Estados registram poucos pontos de lentidão na noite desta sexta-feira (23). As únicas pistas que apresentam maior quantidade de congestionamento é a Via Presidente Dutra, que conecta São Paulo ao Rio de Janeiro (confira os pontos abaixo), devido a obras e excesso de carros, e também a rodovia Fernão Dias. Régis Bittencourt também registra congestionamento.

No feriado, são esperados que 7 milhões de veículos passem pelas estradas nos próximos dias: 4,2 milhões nas rodovias estaduais, sendo a maioria partindo da região metropolitana de São Paulo e seguindo em direção ao interior e ao litoral; e 3 milhões passando pelas estradas federais (Dutra, Fernão Dias e Régis Bittencourt), que ligam o Estado paulista ao Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná.

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Anchieta e Imigrantes

No Sistema Anchieta-Imigrantes, que liga a capital paulista ao litoral do Estado, a situação do trânsito é considerada normal nos dois sentidos na noite desta sexta-feira, de acordo com a EcoVias. Sem trânsito, o tempo de duração para descer a serra pela Imigrantes até Santos é de 45 minutos, e de 56 se o destino for Guarujá. Pela Anchieta, usada para a descida de caminhões, o tempo da viagem é um pouco maior: 57 minutos para Santos e 67 para o Guarujá.

Anhanguera e Bandeirantes

Nas rodovias Anhanguera (SP 330) e Bandeirantes (SP 348), que ligam a capital e o interior do Estado (Jundiaí e região de Campinas), o trânsito nos dois sentidos também é considerado normal, de acordo com a última atualização feita pela CCR Autoban, às 20h15 desta sexta-feira.

Raposo Tavares e Castello Branco

O Sistema Castello-Raposo, que conecta a região metropolitana de São Paulo a cidades como São Roque e Sorocaba, também apresenta tráfego normal nos dois sentidos, de acordo com a CCR. A última atualização feita pela concessionária foi às 20h25.

Tamoios

Até a última atualização, por volta das 19h, a Tamoios - que liga São José dos Campos a Caraguatatuba (litoral norte de SP) - apresenta trânsito livre e sem acidentes. Nesta quinta-feira, a rodovia precisou ser interditada por conta das fortes chuvas na região e risco de deslizamento de terra. A via só foi liberada às 23h, 13 horas depois do início do bloqueio. Os motoristas foram direcionados para as pistas da serra nova e tiveram que descer o trecho em sistema de comboio.

Rio-Santos

Outra pista a sofrer com interdição por conta do risco de deslizamento, a Rio-Santos (BR 101), que vai de Ubatuba (SP) a Paraty (RJ), não apresenta pontos de lentidão, de acordo com a concessionário CCR Rio. Na última quarta-feira, a via precisou ser bloqueada também em função do risco de deslizamento de terra provocado pelos fortes temporais.

Presidente Dutra

Na rodovia que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, há tráfego intenso e pontos de congestionamentos provocados por excesso de carros e obras, segundo a última atualização, às 21h25, da CCR Rio, concessionária que administra a rodovia.

Sentido Rio de Janeiro - São Paulo: Tráfego lento na altura de Nova Iguaçu, entre o km 178 e o km 184;

Sentido Rio de Janeiro - São Paulo: Obras na pista: tráfego fluindo pela faixa da esquerda no km 214 e no km 218;

Sentido São Paulo - Rio de Janeiro: Tráfego intenso entre Barra Mansa, no km 299 até o km 288;

Sentido São Paulo - Rio de Janeiro: Tráfego lento na pista Marginal, em Guarulhos, entre o km 219 e 218;

Régis Bittencourt

Na Rodovia Régis Bittencourt, foram identificados três pontos de lentidão. No sentido de Curitiba a São Paulo, há trânsito entre o km 284, na altura de Itapecerica da Serra (SP), e o km 279 (Embu das Artes).

No sentido de São Paulo a Curitiba, a lentidão é sentida praticamente no mesmo trecho, mas com o término do congestionamento só no km 285. Em ambos os sentidos, há lentidão entre km 270 e o km 268,9, na altura de Taboão da Serra. Os dados foram atualizados pela Arteris Régis por volta das 20h. O trânsito nos locais vêm sendo sentido há cerca de cinco horas.

Fernão Dias

Para os condutores que pegarem a rodovia Fernão Dias, que conecta São Paulo a Belo Horizonte, há diversos pontos de lentidão que são sentidos desde o final da tarde.

Com sentido para a capital mineira, há congestionamentos nas alturas do km 62, altura de Mairiporã (SP), ao km 52, em Atibaia (SP); do km 42 ao km 36, também em Atibaia; e do km 501 ao km 499, em Betim (MG). No sentido para Guarulhos (SP), o trânsito se encontra nos seguintes trechos: km 480 ao km 481, em Contagem (MG); do km 38 ao km 41, em Atibaia; e no km 55 ao km 60, em Mairiporã.

Depois de um dia com duas rodovias de acesso ao litoral de São Paulo interditadas devido às chuvas, causando grandes transtornos para os motoristas em plena saída para o feriado do Natal, as estradas paulistas voltaram a operar sem pontos de bloqueio na manhã desta sexta-feira (23). Quem vai viajar para outros Estados precisa ficar atento: há rodovias com interdição devido às chuvas no Paraná e no Espírito Santo.

Em São Paulo, o trecho da serra antiga da Rodovia dos Tamoios foi liberada ao tráfego às 23h de quinta-feira (22) e a estrada voltou a operar com pista dupla tanto no sentido de Caraguatatuba (descida) quanto no de São José dos Campos (subida). Conforme a concessionária Tamoios, o trecho estava interditado desde às 9h40 quando o sistema de monitoramento meteorológico alertou para riscos devido ao nível de chuvas. Com a interdição, a descida e a subida passaram a ser feitas pela pista nova, em sistema de pare e siga.

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Quando a pista da serra velha já estava interditada, houve a queda de uma barreira no km 73,8, sem atingir nenhum veículo. O volume de terra que escorregou já foi removido. Com a liberação, a Tamoios voltou a funcionar com sua configuração normal, com o trânsito sentido litoral fluindo somente pela pista antiga e o tráfego no sentido de São José dos Campos pela pista nova. Conforme a concessionária, o trecho poderá ser interditado novamente caso as chuvas voltem a ocorrer de forma intensa.

Durante a operação pare e siga, motoristas que seguiam para o litoral reclamaram do tempo de espera de mais de quatro horas para a formação dos comboios. Segundo a empresa, a nova serra possibilitou que o usuário tivesse uma alternativa no caso de fechamento da serra antiga, o que não acontecia desde sua inauguração, em março deste ano.

Também na quinta, a rodovia Rio-Santos foi liberada ao tráfego após ficar 16 horas interditada entre Ubatuba, em São Paulo, e Paraty, no litoral do Rio, devido ao risco de deslizamentos. Já no trecho fluminense, houve interdição em Mangaratiba pelo menos motivo, mas o tráfego já voltou ao normal.

No Sistema Anchieta-Imigrantes o trânsito era intenso na manhã desta sexta-feira, mas em volume que não exigia a implantação da Operação Descida, com mais pistas direcionadas para o litoral. Conforme a concessionária, desde a madrugada de quarta-feira, 21, cerca de 150 mil veículos seguiram para a Baixada Santista.

Outros Estados

Em outros Estados, as chuvas destruíram trechos de pistas e causaram deslizamentos. No Espírito Santo, a rodovia federal BR-101, principal corredor rodoviário do Estado, está com três pontos de interdição devido às chuvas intensas que vêm atingindo a região.

A BR-101 está bloqueada por erosões no km 71,5, em São Mateus, e no km 171, em Aracruz. Nesse local, foi construído um desvio de 300 metros para dar vazão ao tráfego. No km 249, em Serra, a interdição é parcial e o trânsito está sendo desviado para a outra pista. Equipes das concessionárias e do governo estadual trabalham nos reparos.

Ao menos cinco rodovias estaduais - ES-080, em Santa Leopoldina, ES-261 em Fundão, ES-181, em Muniz Freire, ES-185, em Iúna, ES-422, em São Mateus - estão com interdição parcial. Outras três - ES-230, em Jaguaré, a ES-10, em São Mateus, e a ES-405, em Ecoporanga - têm interdição total. O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) emitiu aviso de atenção válido até este domingo do Natal, devido às condições meteorológicas favoráveis a acumulados significativos de chuvas.

No Paraná, a rodovia BR-376, principal ligação com Santa Catarina, estava parcialmente interditada no km 668, no sentido de Curitiba, na manhã desta sexta, devido à queda de barreira sobre a pista. O trânsito fluía por uma faixa. Segundo a concessionária Arteris, havia congestionamento no local. Equipes trabalhavam na liberação do trecho.

A Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado (Codecipe) montou, em sua sede, uma estrutura de apoio às cidades que decretaram situação de emergência por conta das fortes chuvas que atingiram Pernambuco desde a semana passada.  O órgão destaca que o objetivo é orientar os municípios no preenchimento do Sistema Integrado de Informações de Desastres, para que tenham acesso aos recursos e apoio estadual e federal. 

O trabalho recebeu o reforço de sete representantes da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e do Grupo Nacional de Apoio a Desastres, inclusive com a presença do secretário nacional, coronel Alexandre Lucas.

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De acordo com os dados compilados pela Central de Operações da Codecipe, 6.650 pessoas estão desabrigadas no Estado, principalmente na Região Metropolitana do Recife e Mata Norte. Outras 106 pessoas perderam a vida em decorrência dos desastres causados pelas chuvas.

Aviso meteorológico

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) renovou o aviso meteorológico, uma vez que persistem instabilidades no Oceano Atlântico que favorecem pancadas de chuvas isoladas, com intensidade moderada na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata nesta quarta-feira (01), com tendência de redução gradativa até o final de semana. A Defesa Civil, porém, alerta a população a permanecer atenta, sobretudo nas áreas de risco.

Barragens

A Compesa atualizou a situação das barragens localizadas nas regiões Metropolitana do Recife, Agreste e Mata Norte. A RMR continua com seis mananciais com capacidade máxima de acumulação e vertendo: Várzea do Una (São Lourenço da Mata), Duas Unas (Jaboatão dos Guararapes), Pirapama (Cabo de Santo Agostinho), Sicupema (Cabo de Santo Agostinho), Utinga (Ipojuca) e Bita (Ipojuca).

Outras barragens importantes para a região continuam acumulando um bom nível de água, a exemplo de Botafogo, que chegou a 79,7%, e Tapacurá, que atingiu 75,9%.

Na Mata Norte e no Agreste, 11 mananciais estão com capacidade máxima de acumulação e vertendo: Inhúmas e Mundaú (Garanhuns), Santana II (Brejo da Madre de Deus), São Jacques (Lajedo), Pedra Fina (Bom Jardim), Pau Ferro (Quipapá), Siriji, (Vicência), Caianinha (São Joaquim do Monte), Orá/Cursaí (Paudalho), Tiúma, (Timbaúba) e Tabocas/Piaça (Belo Jardim).

As barragens do Prata, Jucazinho e Poço Fundo continuam sendo monitoradas. O Prata atingiu 73,89%; Jucazinho alcançou 15,84%; e Poço Fundo está com 17,28%.

*Com informações da assessoria

A Ucrânia advertiu nesta segunda-feira (28) que a situação humanitária na cidade de Mariupol, bombardeada e cercada pelas tropas russas desde o fim de fevereiro, é "catastrófica", antes de uma reunião durante a semana entre negociadores russos e ucranianos em Istambul.

Quase 20.000 ucranianos morreram de maneira violenta desde que a Rússia iniciou a invasão, em 24 de fevereiro, e 10 milhões foram obrigados a abandonar suas casas, de acordo com as autoridades do país. Várias cidades são bombardeadas sem trégua, como é o caso de Mariupol, no sul.

Muitos na Ucrânia suspeitam que a Rússia poderia usar as conversações como uma oportunidade para reagrupar forças e tentar resolver graves problemas táticos e logísticos de suas forças militares.

O chefe do serviço de inteligência ucraniano, Kyrylo Budanov, afirmou no Facebook que o presidente russo Vladimir Putin poderia tentar dividir o país em dois, como na Coreia, ao "impor uma linha de separação entre as regiões ocupadas e não ocupadas" da Ucrânia.

"Após o fracasso em capturar Kiev e remover o governo ucraniano, Putin muda suas principais direções operacionais", escreveu Budanov. "Será uma tentativa de criar as Coreias do Sul e do Norte na Ucrânia".

A Rússia tem o controle de fato sobre a região da Crimeia (sul) e as autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, na região leste do Donbass.

O governante da região separatista ucraniana de Lugansk afirmou que um referendo poderia ser organizado sobre a anexação à Rússia.

A resistência na cercada Mariupol é o principal obstáculo para que Moscou conquiste o controle terrestre contínuo entre Donbass e Crimeia.

- Urgência humanitária -

Na frente de batalha, a esperança russa de arrasar a Ucrânia sem resistência desapareceu.

As tropas russas registraram poucos avanços em capturar as principais cidades ucranianas, o que provocou o aumento dos bombardeios aéreos contra civis.

Apoiados por armamento ocidental, os combatentes ucranianos resistem e, inclusive, provocam alguns recuos dos russos.

As linhas de combate pareceram recuar de Mykolaiv, após uma contra-ofensiva estabelecida em Kherson, a 80 km de distância.

E na cidade portuária de Mariupol, no sul do país, as necessidades humanitárias são extremas. Quase 170.000 civis estão sem alimentação adequada, água ou medicamentos, cercados pelas tropas russas, segundo o ministério ucraniano das Relações Exteriores.

O ministério chamou a situação de "catastrófica" e afirmou que o ataque russo, executado por terra, mar e ar, transformou a cidade, de 450.000 habitantes, em poeira.

França, Grécia e Turquia pretendem organizar uma "operação humanitária" para retirar civis nos próximos dias, segundo o presidente francês, Emmanuel Macron, que buscou a aprovação de Vladimir Putin para a medida.

A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, anunciou que o país não abriria corredores humanitários nesta segunda-feira por temer as "provocações" das tropas russas.

Em Rubizhne, na região de Lugansk, uma pessoa morreu e outra ficou ferida em bombardeios russos durante a noite passada, de acordo com as autoridades locais.

Perto da capital Kiev, Andrii Ostapets se mostrou decidido a retornar para sua cidade, Stoyanka, para levar comida aos vizinhos, caso continuem vivos, apesar da ameaça dos franco-atiradores russos.

"Vimos pessoas mortas, casas queimadas, vivemos em um inferno quando a Rússia ocupou Stoyanka", declarou o homem de 69 anos e proprietário de um museu, uma semana depois de fugir do município.

Ele afirmou que os soldados ucranianos estão conseguindo impedir o avanço das tropas russas. "Os russos não têm opção para continuar com vida, podem render-se ou morrer".

- Linhas vermelhas -

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a primeira rodada de negociações presenciais desde 10 de março, que provavelmente começará na terça-feira em Istambul (Turquia), deveria trazer a paz "os mais rápido possível".

A "neutralidade" da Ucrânia e o futuro status da região de Donbass, duas exigências da Rússia, podem ser abordadas nas conversações.

Zelensky afirmou que a questão da "neutralidade" está sendo examinada de maneira "cuidadosa".

"Entendemos que é impossível libertar todo o território pela força, que isto poderia significar a Terceira Guerra Mundial, isso eu entendo totalmente", afirmou Zelensky.

Mas, ao citar suas linhas vermelhas na negociação, acrescentou: "A soberania da Ucrânia e sua integridade territorial não estão em questão. Garantias efetivas de segurança para nosso Estado são obrigatórias".

Putin evita revelar detalhes sobre as metas da invasão, destacando apenas que deseja "desmilitarizar" e "desnazificar", mas não ocupar a Ucrânia.

Analistas esperam que os termos vagos permitam uma margem de manobra para que aceite um acordo, reivindique a vitória e acabe com a guerra.

A reunião de Istambul segue o encontro de 10 de março na cidade costeira de Antalya, também na Turquia, entre o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, e seu colega ucraniano, Dmytro Kuleba. O evento, no entanto, não resultou em acordo de cessar-fogo.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a retomada dos encontros presenciais é "importante", depois que a reuniões por videoconferência não alcançaram "avanços significativos".

Lavrov disse que um encontro entre Putin e Zelensky seria "contraproducente" e estaria condicionado à adoção das exigências de Moscou.

- Declarações "alarmantes" -

Também resta saber se a declaração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de que Putin "não pode permanecer no poder" afetará as negociações.

O Kremlin classificou os comentários de "alarmantes" e as declarações também levantaram preocupações nos Estados Unidos e em outros países. Macron apontou que qualquer escalada "de palavras ou ações" poderia prejudicar seu esforço de diálogo com Putin para que aceite a retirada de civis de Mariupol.

Questionado no domingo se estava pedindo uma mudança de regime na Rússia, Biden respondeu "não".

Assim como a França, Alemanha e Reino Unido também se distanciaram das declarações do americano.

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional reconheceu a situação de emergência em 86 municípios baianos em decorrência das chuvas intensas na região. A Portaria está publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (28).

Tiveram situação de emergência reconhecida os seguintes municípios: Anagé, Angical, Arataca, Aurelino Leal, Barra do Choça, Barra do Rocha, Belo Campo, Brejões, Brejolândia, Buerarema, Caatiba, Cachoeira, Caetanos, Camacan, Camamu, Canavieiras, Caturama, Coaraci, Cotegipe, Cravolândia, Dário Meira, Dom Basílio, Esplanada, Feira de Santana, Firmino Alves, Floresta Azul, Gandu, Gongogi, Governador Mangabeira, Ibicaraí, Ibicuí, Ibipeba, Ibirapitanga, Ibirataia, Ibitiara, Igrapiúna, Iguaí, Ipiaú, Itabuna, Itaeté, Itaju do Colônia, Itapé, Itapetinga, Itapitanga, Itaquara, Itarantim, Itororó, Ituberá, Jequié, Jitaúna, Jussari, Jussiape, Lafaiete Coutinho, Laje, Livramento de Nossa Senhora, Manoel Vitorino, Marcionílio Souza, Milagres, Nazaré, Nilo Peçanha, Nova Canaã, Pau Brasil, Piraí do Norte, Poções, Potiraguá, Presidente Jânio Quadros, Presidente Tancredo Neves, Ribeirão do Largo, Rio de Contas, Santa Cruz da Vitória, Santa Inês, Santa Maria da Vitória, Santanópolis, São Félix, Sapeaçu, Tabocas do Brejo Velho, Tanhaçu, Taperoá, Ubaíra, Ubaitaba, Ubatã, Uruçuca, Valença, Vitória da Conquista, Wanderley, Wenceslau Guimarães.

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No segundo ano da pandemia de Covid-19, os países europeus se organizam para receber os turistas durante a temporada de verão, exigindo testes PCR ou passaportes de saúde e adotando medidas locais.

Uma situação diferente do verão de 2020, quando poucos na Europa ousavam viajar para fora de suas fronteiras.

A seguir, a situação nos principais países:

ESPANHA

O verão 2021 deve ser muito mais radiante para o setor do turismo na Espanha, com um nível de atividade equivalente a 70% do que no verão 2019 (antes da pandemia), e que foi de apenas 30% em 2020 em relação ao ano anterior, de acordo com um relatório da organização de empregadores Exceltur publicado em abril.

- Quem pode entrar?

Viajantes de quinze países estão isentos de restrições e podem entrar na Espanha sem ter que apresentar teste negativo ou certificado de vacinação.

São eles: Albânia, Austrália, Coreia do Sul, Estados Unidos, Israel, Japão, Líbano, Nova Zelândia, Macedônia do Norte, Ruanda, Sérvia, Singapura, Tailândia, Taiwan, China (Hong Kong e Macau).

Desde 7 de junho, a Espanha também abriu suas fronteiras para turistas totalmente vacinados de todo o mundo.

Os europeus não vacinados devem apresentar PCR ou teste de antígeno negativo de menos de 48 horas.

A Espanha restabeleceu na segunda-feira a obrigação de os britânicos, seu primeiro contingente de turistas, apresentarem um PCR negativo, do qual estavam isentos desde o final de maio.

Mas a Espanha - com exceção das Ilhas Baleares - ainda é considerada um país de risco pelo Reino Unido, que impõe uma quarentena no retorno aos seus cidadãos, o que os desestimula.

Para informações: https://www.mscbs.gob.es/profesionales/saludPublica/ccayes/alertasActual/nCov/spth.htm

- Medidas a serem respeitadas

O uso de máscara não é mais obrigatório na Espanha ao ar livre. Também não há mais toque de recolher nem proibição de deslocamento entre regiões.

As restrições, especialmente nos restaurantes e hotéis, variam de acordo com as 17 regiões espanholas, competentes em matéria de saúde.

ITÁLIA

A Itália espera 20% a mais turistas este verão. A península espera receber 6,7 milhões de visitantes estrangeiros a mais (+ 24,1%) do que em 2020, mas 65,8 milhões a menos que em 2019, quando a cifra de 100 milhões de turistas foi ultrapassada.

- Quem pode entrar?

Os passageiros da UE não são mais obrigados a quarentena, mas devem apresentar o passaporte sanitário europeu que comprove uma vacinação completa, uma cura ou um teste negativo de menos de 48 horas.

Estas condições também se aplicam a viajantes dos Estados Unidos, Canadá, Japão, Israel, Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Ruanda, Singapura e Tailândia.

Os turistas do Reino Unido devem ficar em quarentena por cinco dias após um teste negativo. Um segundo teste é solicitado após esse isolamento.

A Itália está proibida para turistas do Brasil, Índia, Bangladesh e Sri Lanka.

Para obter informações: https://infocovid.viaggiaresicuri.it/index_en.html

- Medidas a serem respeitadas

A máscara é obrigatória apenas nos locais públicos fechados. Acabou o toque de recolher, mas em bares e restaurantes as mesas devem estar distantes um metro.

PORTUGAL

O Algarve, muito apreciado pelos britânicos, é uma das regiões mais procuradas. As reservas e voos, principalmente do Reino Unido, aumentaram desde a abertura de Portugal ao turismo, em 17 de maio. Mais turistas são esperados a partir de julho.

- Quem pode entrar?

Os passageiros que viajam de avião a Portugal, exceto os menores de 12 anos, devem apresentar antes do embarque um certificado de vacinação completo ou um teste PCR (menos de 72 horas) ou de antígeno (menos de 48 horas).

Passageiros vindos da África do Sul, Brasil, Índia e Nepal só podem ir a Portugal por motivos essenciais e devem ficar em quarentena por 14 dias.

Os britânicos que não têm a vacina completa também terão que fazer quarenta.

Apenas viagens essenciais são autorizadas, exceto para aqueles que chegam de países da UE, do espaço Schengen (Liechtenstein, Noruega, Islândia e Suíça) e alguns outros como Austrália e Estados Unidos.

Para mais informações: https://portaldascomunidades.mne.gov.pt/pt/noticias/faq-s-viagens-para-portugal-conselhos-aos-emigrantes

- Medidas a serem respeitadas

Os turistas devem respeitar as regras de distanciamento e usar máscara. Nas praias e piscinas, deve-se respeitar a distância mínima de três metros. Foi adotado um sistema de informação sobre a ocupação das praias com três cores de acordo com o nível de ocupação.

GRÉCIA

De acordo com o ministro do Turismo, Haris Theocharis, cerca de 150 mil turistas chegaram à Grécia desde o início da temporada, em 14 de maio. A meta é atingir em 2021 entre 40 e 50% da receita de 2019 (ou seja, 18,2 bilhões de euros). Em 2020, a receita foi de apenas 4,28 bilhões.

- Quem pode entrar?

Os cidadãos do espaço europeu estão sujeitos a algumas regras, bem como residentes permanentes em quase 20 países, incluindo Canadá, Estados Unidos, Israel, China, Tailândia, Rússia, Arábia Saudita.

É necessário preencher um formulário de localização online, pelo menos na véspera da chegada à Grécia, e apresentar no embarque um certificado de vacinação completo preenchido pelo menos 14 dias antes da viagem, ou um teste PCR negativo de 72 horas ou um certificado de recuperação (certificado de imunidade pós-infecção).

Para informações: https://travel.gov.gr/#/

- Medidas a serem respeitadas

A máscara é obrigatória na Grécia apenas em locais fechados. Não há toque de recolher desde 28 de junho. Para viajar para as ilhas, deve-se apresentar um PCR ou teste de antígeno negativo ou um certificado de vacinação.

Os cinemas vão reabrir em 1º de julho; outros locais fechados, como boates e restaurantes em 15 de julho com várias restrições

FRANÇA

Na França, primeiro destino turístico antes da pandemia, as receitas (57 bilhões de euros em 2019) caíram pela metade no verão de 2020.

- Quem pode entrar?

Para países classificados como "verdes" (Espaço europeu, Israel, Austrália, Japão, Líbano, Nova Zelândia, Singapura), nenhum motivo especial para viagem é necessário e apenas pessoas não vacinadas são solicitadas a apresentar um PCR ou teste de antígeno de menos de 72 horas.

Para os países "laranja", como os Estados Unidos ou Reino Unido, um teste de PCR ou antígeno é necessário se a pessoa for vacinada: se não for, um motivo convincente para viajar, um teste negativo e um autoconfinamento de sete dias é requerido.

Para os países "vermelhos" - incluindo Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Uruguai, bem como Índia e África do Sul - é necessário um motivo convincente para viajar, PCR ou antígeno com ou sem vacina e quarentena de sete a dez dias na chegada ao território francês.

Para informações: www.diplomatie.gouv.fr

- Medidas a serem respeitadas

A máscara é obrigatória apenas em locais fechados e não há toque de recolher.

Depois das áreas externas, abertas desde maio, os bares e restaurantes abriram as áreas internas no dia 9 de junho com capacidade para 50% e máximo de seis pessoas por mesa.

REINO UNIDO

- Quem pode entrar?

O Reino Unido ainda está fechado aos turistas estrangeiros, devido às rígidas restrições às chegadas nas fronteiras.

Cidadãos da maioria dos países (especialmente europeus) são submetidos a quarentena e testes caros e, em alguns casos (América do Sul, Índia, Turquia...), a quarentena de hotel sai por 1.750 libras (US$ 2.200).

Existem alguns países classificados como "verdes", isentos de quarentena, mas esta lista é atualizada a cada três semanas.

A indústria do turismo está, portanto, concentrada nos visitantes britânicos, que são fortemente encorajados a permanecer no país no próximo verão.

Para informações: https://www.gov.uk/guidance/red-amber-and-green-list-rules-for-entering-england -

- Medidas a serem respeitadas

A maioria foi suspensa, as últimas serão suspensas em 19 de julho, após adiamento por várias semanas devido à recente onda da variante Delta, que apareceu em Índia.

A nova variante do coronavírus detectada na Índia é mais contagiosa e tem características que podem tornar as vacinas menos eficazes, contribuindo para a expansão da pandemia no país de 1,3 bilhão de pessoas, alertou a cientista-chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS), Soumya Swaminathan.

No sábado (8), a Índia registrou mais de 4.000 mortes por Covid-19 em 24 horas e mais de 400.000 novas infecções, embora os especialistas acreditem que os números oficiais sejam muito subestimados.

Em entrevista à AFP, Swaminathan, pediatra e pesquisadora indiana, destacou que a variante B.1.617, detectada pela primeira vez em outubro em seu país, é, sem dúvida, um fator que agravou a epidemia.

Essa variante poderia ser classificada pela OMS na lista das consideradas mais perigosas que o coronavírus original, devido a sua maior disseminação e sua capacidade de anular as defesas fornecidas pelas vacinas, aumentando a taxa de mortalidade entre os pacientes afetados, considerou a cientista.

A variante B.1.617 "apresenta mutações que aumentam a transmissão e que também podem torná-la potencialmente resistente aos anticorpos desenvolvidos por vacinação ou contaminação natural", explicou.

Mas esta variante não é a única culpada pelo aumento dramático de casos na Índia, que parece ter baixado a guarda muito cedo, com "grandes concentrações", ressaltou.

Em um país tão vasto como a Índia, o contágio pode continuar silenciosamente por meses. "Esses primeiros sinais foram ignorados até (as transmissões) atingirem um ponto de decolagem vertical", continuou.

Por enquanto, é muito difícil combater o vírus "porque a epidemia atinge milhares de pessoas e está se multiplicando a um ritmo muito difícil de conter", disse Swaminathan, alertando que a vacinação sozinha não será suficiente para retomar o controle da situação.

Até o momento, a Índia, maior produtor mundial de vacinas, inoculou duas doses em apenas 2% de sua população.

"Demoraria meses, talvez anos, para chegar a um índice de 70 a 80%" da população imunizada, segundo a pesquisadora.

Num futuro próximo, serão necessárias medidas sociais e sanitárias já comprovadas para combater a epidemia, alertou.

Além disso, o nível da epidemia na Índia aumenta o perigo de surgimento de novas variantes ainda mais perigosas.

"Quanto mais o vírus se replica, se espalha e é transmitido, mais aumenta o perigo de mutações e adaptações", destacou a cientista.

"Variantes que sofrem um grande número de mutações podem eventualmente se tornar resistentes às vacinas que temos hoje", disse.

"E isso será um problema para todos", acrescentou Swaminathan.

A França intensificou o controle neste sábado em estações e aeroportos, para tentar restringir os deslocamentos da população ante a situação sanitária crítica devido à pandemia, enquanto na América Latina, que tenta conter a onda de contágios, o Chile dava início a um confinamento total.

Com mais de 200 mil novos casos por semana, autoridades francesas reforçaram o controle e estenderam ontem as medidas de confinamento impostas em Paris a outras regiões. O país, que soma 94.300 mortos pela Covid-19, está em situação crítica, alertou o primeiro-ministro, Jean Castex.

Na vizinha Espanha, onde o número de casos voltou a aumentar e foram registradas ontem 590 mortes, autoridades irão exigir de todas as pessoas que chegarem por estrada da França um teste PCR negativo. Até agora, o mesmo era obrigatório apenas para quem chegava por via aérea ou marítima.

Nas últimas semanas, a Espanha, com seus bares abertos e um toque de recolher noturno, tornou-se o destino preferido dos poucos turistas europeus, principalmente dos franceses. Outros países da Europa também decidiram reforçar as restrições, como Bélgica e Polônia.

Na Ásia, o governo filipino ordenou neste sábado o confinamento de 24 milhões de pessoas em Manila e região, após um aumento dos casos de Covid, que lotam os hospitais da capital. Já o Reino Unido, país europeu mais atingido pelo novo coronavírus, mas também o mais avançado na campanha de vacinação, com 29 milhões de doses aplicadas (55% da população adulta), iniciou um processo de desconfinamento, apesar das advertências de cientistas.

Em todo o mundo, o coronavírus já matou mais de 2,7 milhões de pessoas e mais de 126 milhões contraíram a doença, segundo o balanço deste sábado da AFP.

- Confinamento no Chile -

A América Latina sofre com os efeitos da pandemia. A região, que acumula mais de 24 milhões de casos e supera 762 mil mortos, enfrenta a incidência cada vez maior da variante brasileira, considerada muito mais contagiosa do que a cepa original. O Chile, que lidera o processo de vacinação na América Latina, iniciou hoje uma quarentena estrita, que afeta 16 milhões de seus 19 milhões de habitantes, ante um forte surto da doença.

No Brasil, segundo país do mundo em número de mortos, com 307 mil, o número de casos ultrapassou pela primeira vez os 100 mil em 24 horas, e o número de mortos por dia passa de 3 mil. Na vizinha Argentina, os contágios voltaram a disparar, tendo sido contabilizados nas últimas 24 horas quase 13 mil casos, a maior marca desde janeiro.

O Peru, por sua vez, registrou ontem um recorde de 11.919 casos diários, a cifra mais alta em 12 meses de pandemia.

Circula nas redes sociais a informação de que a chapa da situação no Santa Cruz nas eleições, encabeçada por Osmundo Bezerra, será alterada e quem passará a ser candidato a presidente no clube será Roberto Freire, ex-coordenador geral do Núcleo Gestor da instituição coral. A oposição afirma que isso não passa de manobra e que vai à Justiça caso se confirme. 

Quem fez a afirmação foi Mario Godoy, que é candidato a presidente do conselho deliberativo do clube pela chapa Pró Santa. Em vídeo nas rede sociais, ele afirma que esteve na Arruda e que no mural informativo, onde ficam publicadas as chapas, nada mudou. Ele ainda ressalta que caso a mudança se confirme, o caso vai parar na Justiça vai à justiça. 

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"Minha opnião juridica é que isso não pode acontecer, é como se fosse uma prorrogação de prazo ilegal. Acaba a dois dias a inscrição da chapa, aí eu coloco nomes que não tenho certeza se vão aceitar ser presidente ou não, coloco nomes que nem sabiam que estavam lá e dois dias depois substituo por quem eu quiser?", indagou. 

"Não pode ser assim não, seria intempestivo se isso ocorresse e se isso ocorrer nós tomaremos as medidas jurídicas cabíveis, pois não vamos permitir esse tipo de manobra", completou. As eleições corais estão marcadas para o dia 10 de fevereiro.

O LeiaJá procurou Tônico Araújo, vice-presidente do Santa Cruz. Ele confirmou a mudança na chapa da situação. Confira na reportagem.

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A diretora da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne, classificou a situação do Brasil na pandemia do novo coronavírus como “particularmente preocupante”. Ela destacou o esgotamento da capacidade de atendimento, a insuficiência de estruturas e as filas para leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI).

“As hospitalizações estão aumentando na maior parte da região. A situação do Brasil é particularmente preocupante. Em Manaus há crescimento dos casos. A cidade foi severamente impactada nas últimas semanas”, ressaltou.

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A diretora da Opas relata que há informes de colapso do sistema de saúde em outros estados, com aumento das taxas de ocupação dos leitos de UTI para pacientes com a Covid-19.

Além do Brasil, outros países na região também vêm apresentando crescimento da pandemia. “O México está reportando aumento. Algumas regiões triplicando sobre as últimas semanas. Em alguns estados dos Estados Unidos e áreas do Canadá há esgotamento da capacidade [de atendimento]. No Caribe países estão vendo aumento das infecções”, comentou.

Já na Argentina e no Uruguai o movimento é de desaceleração. Etienne destacou a necessidade de manter as medidas de prevenção para fazer as curvas de casos e mortes caírem, como o distanciamento social e a higienização.

Segundo ela, há políticas públicas que podem contribuir para mitigar a circulação do vírus. Ela citou o caso do Chile, onde foi adotado um programa de apoio a pessoas infectadas disponibilizando moradias no caso de quem não tinha condições para ter um isolamento adequado.

O subdiretor da Opas, Jarbas Barbosa, falou sobre os esforços para a vacinação dos países, que deve priorizar trabalhadores de saúde, populações vulneráveis, idosos e pessoas com doenças crônicas.

Barbosa reportou que a Opas está em contato com fabricantes e que há o debate no âmbito do mecanismo Covax Facility, da OMS, para assegurar doses aos países da região. As doses deverão começar a chegar em fevereiro. 

1 milhão de mortes

Carissa Etienne lembrou que as Américas atingiram a marca de mais de 1 milhão de mortes em função da pandemia. Os Estados Unidos são responsáveis por quase metade, com mais de 426 mil óbitos, conforme mapa da Universidade Johns Hopkins. Já o Brasil é responsável por mais de 20% deste total, com quase 220 mil casos. 

Os dados de contágio por Covid-19 se mantiveram constantes em um nível ainda alto ou mesmo tenderam a aumentar com a flexibilização do isolamento social, a reabertura dos setores econômicos e o consequente aumento da mobilidade das pessoas, a partir de junho. Estas consequências foram debatidas por cientistas no evento “O Brasil após seis meses de pandemia da Covid-19 - I Ciclo de Debates do Observatório Covid-19”, promovido pela Fundação Oswaldo Cruz, que começou essa semana.

Na apresentação “Os cenários epidemiológicos no Brasil: tendências e impactos na sociedade”, o coordenador do programa de Computação Científica da Fiocruz, Daniel Villela, mostrou que a curva de contágio no país saiu do padrão esperado para uma epidemia, que normalmente tem um crescimento muito rápido e depois cai de forma constante. Os dados são do InfoGripe (http://info.gripe.fiocruz.br/), que monitora as internações no país por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

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Os gráficos do Observatório Fluminense Covid-19 (https://www.covid19rj.org/home) mostram que Amapá, Rio Grande do Norte e Sergipe estão em verde, “vencendo” a pandemia na análise de número de casos por semana, de acordo com a classificação “semáforo” feita pelos pesquisadores. Ainda estão com alerta vermelho o Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins, além do Brasil como um todo. Os demais estados estão com a curva em amarelo, a maioria fazendo esse desenho para o lado em um patamar alto de contaminação.

Sobre as medidas iniciais de isolamento social, a partir de meados de março, o pesquisador diz que os gráficos refletem os impactos positivos, apesar de não terem sido capazes de frear completamente a ascensão da curva de contágio.

“A partir da semana epidemiológica 12, em meados de março, quando foram tomadas as decisões de restringir a mobilidade você tem esse crescimento de SRAG, mas tem uma mudança no padrão bem claro e depois continua crescendo. A curva mostra um efeito dessas medidas de distanciamento social”.

Sistema de informação

Segundo Villela, o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), que gera o Boletim InfoGripe, registra que mais de 95% dos casos com confirmação da doença que levaram à internação por SRAG no ano são do vírus SARS-Cov-2, causador da Covid-19. Os dados mostram um maior número de casos de SRAG entre idosos em 2020, quando em anos anteriores as crianças aparecem em maior número.

O pesquisador destacou também o trabalho do Observatório Covid-19 da Fiocruz que mostrou uma maior vulnerabilidade para a doença entre as populações indígenas e moradores de favelas; o padrão de dispersão do vírus no país por meio de sequenciamento genético; e definiu critérios que poderiam ser seguidos para a retomada das atividades.

“O que nós podemos esperar atualmente é ver, essa questão da imunidade individual das pessoas e a imunidade de grupo, se há um número suficiente de pessoas imunes para garantir a diminuição do número de casos para lidar melhor com a pandemia. A questão da eficácia das vacinas e a logística para vacinar toda a população”.

Ele afirma que a epidemia não passou e que a flexibilização deve ser local, gradual e coordenada entre todos os níveis de governo e entidades.

Desafio de uma geração

O pesquisador Guilherme Werneck, do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), destacou que a pandemia de Covid-19 é “o maior desafio da nossa geração”, por motivos como o rápido espalhamento do vírus, a taxa de letalidade relativamente alta, a falta de vacina e de conhecimento sobre tratamentos eficazes, a ineficiência inicial dos testes diagnósticos e também a falta de suprimentos médicos e de equipamentos de proteção individual.

Apesar de tudo isso, ele afirma que uma pandemia desse nível não foi uma surpresa para os epidemiologistas, que deram vários alertas nesse sentido.

“Estava claro para todos que trabalham com doença infecciosa que uma pandemia por um patógeno desconhecido era uma questão de tempo. Então a preparação para esta situação era obviamente necessária no mundo inteiro”.

Para ele, o Brasil tinha condições de ter se preparado melhor, após o aprendizado tido com a epidemia de influenza de 2009, o desenvolvimento do Infogripe, o reconhecimento internacional pelos sistemas de informação de qualidade e alta cobertura, a quantidade de pesquisa científica básica e aplicada, além do sistema de vigilância epidemiológica inserido no Sistema Único de Saúde, com capacidade de resposta epidemiológica e assistencial para uma pandemia.

“É de certa forma constrangedor que nós tenhamos chegado numa situação em que existia uma ideia de como essa resposta deveria ser dada, que o país tenha enfrentado essa pandemia de uma forma não tão ideal como poderia”.

De acordo com Werneck, os esforços deveriam ter sido também no sentido de limitar a expansão da epidemia no território, salvar vidas, garantir proteção e segurança para os setores econômicos e sociais mais vulneráveis, além de se preparar para o futuro. O pesquisador destaca também como equívocos a ênfase na atenção hospitalar e na necessidade de testagem. Para ele, a resposta brasileira falhou na maior parte dessas fases.

“As estratégias de contenção foram insuficientes, como foram em muitos países. As estratégias de mitigação, depois que a transmissão sustentada comunitária aconteceu, também foram insuficientes”.

Pelo lado positivo, Werneck lembra do trabalho engajado da comunidade científica brasileira, que articulou várias instituições nas ações de enfrentamento.

Para o pesquisador, o número atual de óbitos por dia no país por Covid-19, na faixa de 800, está em um nível “inadmissível” para se fazer o relaxamento das medidas não farmacológicas e que é cedo para se falar em reabertura das escolas.

O pesquisador Thomas Mellan, do Imperial College London, afirmou que os dados do Brasil, principalmente os do Sivep-Gripe, auxiliaram os cientistas estrangeiros a melhorarem a análise dos dados mundiais.

“É uma ferramenta incrível, vem do SUS brasileiro, e essencialmente registra os casos respiratórios numa população de mais de 200 milhões de pessoas. No trabalho inicial todo mundo tentava analisar os dados da China, com um número muito pequeno de pontos de dados. Temos diferenças entre a China a Europa e o Brasil. Utilizando os dados brasileiros, conseguimos reajustar essa distribuição, utilizando muito mais dados”.

De acordo com ele, entre as contribuições dos dados brasileiros está a mudança de entendimento sobre o tempo entre o surgimento dos sintomas até o óbito do paciente, que com os dados chineses era considerado 18 dias e passou para entre 15 a 16 dias.

Ministério da Saúde

Procurado, o Ministério da Saúde informou que atua “permanentemente para prevenção de doenças” no país, com “pesquisas, medidas preventivas, campanhas de vacinação, tratamentos especializados” para “evitar a disseminação ou qualquer outro efeito na saúde da população”. Até o momento, foram empenhados R$ 31,9 bilhões para ações exclusivas de enfrentamento à pandemia, além de R$ 83,9 bilhões em repasses para os estados e município.

“A pandemia da Covid-19 foi prontamente abordada pela pasta logo que surgiram os primeiros sinais do surto da doença no mundo. Desde o início, foram disponibilizados apoio irrestrito aos estados e municípios na compra e entrega de ventiladores pulmonares, equipamentos de proteção individual (EPI), medicamentos, além da habilitação de leitos de UTI e o envio de profissionais de saúde para apoiar os atendimentos”, informa o ministério.

Em nota enviada à Agência Brasil, a pasta afirma também que implementou Centros Comunitários nas áreas de maior vulnerabilidade social, como comunidades e favelas.

“O Ministério também direcionou equipes multidisciplinares de saúde indígena para intensificar a distribuição de suprimentos, insumos, testes rápidos e equipamentos de proteção individual aos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Para oferecer atendimento rápido em situações de emergência também foi autorizado a contratação de Equipes de Resposta Rápida (ERR) para atuar em cada DSEI”.

O Ministério afirma, ainda, que tem acompanhado mais de 200 estudos “que buscam a identificação de uma vacina eficaz, segura e em quantidade suficiente para imunizar os brasileiros”.

Um homem em situação de rua, de 53 anos, foi espancado, amarrado e jogado no Lago Paranoá, no Distrito Federal, na noite desse domingo (23). Duas viaturas, uma embarcação e doze bombeiros participaram do resgate.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 20h30 e localizou o homem na água, próximo à Ponte JK. Mergulhadores o tiraram do lago e perceberam que ele apresentava um corte profundo na cabeça e escoriações pelo corpo, segundo o Correio Braziliense.

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A equipe de socorristas conteve a hemorragia na cabeça e o encaminhou consciente ao Hospital de Base, onde apresentou quadro estável. Segundo a vítima, ele que foi agredido e roubado por outras pessoas em situação de rua.

 

Durante uma reportagem 'ao vivo' exibida no Bom Dia SP, na manhã desta quinta-feira (23), uma mulher surpreendeu o repórter Romeu Neto, ao invadir o link e questionar as informações passadas pelo jornalista sobre a lotação dos leitos de UTI para os pacientes com Covid-19, na Santa Casa de Sorocaba.

Durante a matéria, o apresentador do telejornal Rodrigo Bocardi, chegou a intervir e falar que faltou educação da senhora, mas que o espaço estaria disponível caso ela quisesse expor sua reclamação. Romeu Neto, que estava em frente ao Hospital, informou depois que a mulher se recusou a entrar no ar durante a matéria.

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O repórter passava para o público a situação dos leitos hospitalares de de UTI, em Sorocaba. Segundo ele, 40 leitos estão ocupados na Santa Casa e em Sorocaba, 87% dos leitos de UTI da rede pública estão lotados. “Mentira, isso é mentira, tem um monte de leito aqui”, interrompeu a mulher.

“Tem que saber o que ela está dizendo o que é mentira, o que a prefeitura tem feito para população de Sorocaba. Quando ele tiver o esclarecimento disso, pode voltar. E se ela está dizendo do que você está falando, que ela possa apontar e nos trazer aqui o esclarecimento. Se ela não estiver de acordo, que Romeu estava dizendo é mentira, que a gente possa debate para saber qual é, vamos buscar a verdade sempre”, disse Bocardi, após a interrupção.

Romeu Neto, chegou a retornar ao ar após o ocorrido e afirmou que a mulher não quis esclarecer as informações. Segundo a prefeitura de Sorocaba, a cidade recebeu a notificação de mais 95 novos casos confirmados da Covid-19 nessa quarta-feira (22). Com isso, a cidade chegou ao total de 9.720 casos. Deste total, 111 estão internados (56 em UTI) e o total de pessoas em recuperação (isolamento domiciliar) é 650.

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