Tópicos | Janela Internacional de Cinema do Recife

O cineasta Jomard Muniz de Britto marcou presença, nesta quarta-feira (6), na abertura da 12ª edição do Janela Internacional de Cinema do Recife, no São Luiz. Momentos antes de prestigiar o filme Jogos Dirigidos, do diretor alagoano Jonathas de Andrade, Jomard conversou com o LeiaJá.

Em um bate-papo sobre o audiovisual, o recifense de 82 anos afirmou que a situação da cultura no Brasil, nos últimos meses, está preocupante. "A cultura do nosso país está indo muito bem, bem mal", ironizou. "Atualmente, a gente não pode fazer análise nenhuma. O Brasil está um país imprevisível, cada vez mais", disse.

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Sobre a realização do Janela Internacional de Cinema do Recife, Jomard declarou: "A expectativa é a de sempre, que é as dos melhores filmes, sem contar no crescimento do público. Expectativa positiva". 

Começou na tarde desta quarta-feira (6), a 12ª edição do Janela Internacional de Cinema do Recife. Até o dia 10 de novembro, o festival irá exibir nos cinemas São Luiz, Fundaj e UFPE, além do espaço recém-inaugurado no Porto Digital, cerca de 50 filmes. Entre as mostras estão produções de curtas nacionais e internacionais, e longas nas categorias competitivas, além da exibição de clássicos que marcaram a história do audiovisual.

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Na programação, uma lista de novidades. Em uma sessão no São Luiz, o filme Jogos Dirigidos, do alagoano Jonathas de Andrade, será apresentado nacionalmente, hoje, às 19h30, pela primeira vez, com trilha sonora ao vivo. Para fechar o primeiro dia do Janela, o público vai poder conferir O Farol, filme do diretor Robert Eggers, estrelado pelos atores Willem Dafoe e Robert Pattinson, e previsto para estrear nas telonas apenas em janeiro de 2020.

À espera da obra de Egger, o psicólogo e crítico de cinema Pablo Rodrigues já havia marcado presença no festival duas vezes. “Eu gostei da programação. Como sempre, o Janela traz filmes mais diferenciados do circuito, digamos, mais comercial, principalmente com produções de teor político”, disse. 

O Janela Internacional de Cinema do Recife, é uma realização Cinemascópio e Jaraguá Produções, com patrocínio da Prefeitura do Recife, BRDE e Fundo Setorial Audiovisual (FSA)/Ancine.

De 6 a 10 de novembro, nos cinemas São Luiz, Fundação Derby e UFPE, acontece a 12ª edição Janela Internacional de Cinema do Recife. Por meio de uma publicação no Facebook, a organização do festival informou que o filme O Farol, estrelado pelos atores Willem Dafoe e Robert Pattinson, será exibido na noite de abertura.

"O longa tem trajetória de sucesso em festivais como Cannes, Toronto e Atlantic Film Festival. A sessão no Janela será uma das primeiras exibições do filme no circuito brasileiro", diz o comunicado na rede social.

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Dirigido por Robert Eggers, o filme está previsto para estrear nos cinemas em 2 de janeiro de 2020. No início do século XX, Thomas Wake (Willem Dafoe) contrata o jovem Ephraim Winslow (Robert Pattinson) para ajudar nas obrigações em uma ilha isolada. Winslow fica impressionado com o ambiente e faz de tudo para descobrir o que acontece de estranho no farol. Wake mantém o espaço fechado, mas isso não é o suficiente para o rapaz matar a curiosidade do novo trabalho.

No ano em que celebra sua 12ª edição, o festival Janela Internacional de Cinema do Recife pediu a ajuda do público para poder acontecer. Na reta final da campanha de financiamento coletivo, o evento divulgou as datas em que será realizado. Entre os dias 6 e 10 de dezembro, as mostras e exibições acontecerão no Cinema São Luiz, no Cinema da Fundação (Derby) e no recém-inaugurado Cinema da UFPE. 

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Até o momento, já foi arrecadado 80% da meta estabelecida de R$ 30 mil, através do financiamento coletivo. Além do público, alguns artistas também se empenharam na campanha e fizeram sua doação, a exemplo de Sonia Braga, Maeve Jinkings, Irandhir Santos, Bruna Linzmeyer e Carla Salle. O crowdfounding fica no ar até o dia 7 de novembro. 

Além da ajuda dos espectadores, o festival conta, nesta edição, com um patrocínio diferenciado da Prefeitura do Recife (PCR). Costumaz apoiadora do evento, este ano a PCR dobrou a verba destinada ao Janela totalizando o montante de R$ 100 mil. O Fundo Setorial Audiovisual, da Agência Nacional do Cinema (Ancine), também empregou R$ 120 mil no evento dinheiro obtido através de convocatória. 

Em meio a um cenário de desmonte da cultura nacional, os realizadores de audiovisual estão se vendo quase que desamparados. Os festivais estão lançando mão, inclusive, de campanhas de financiamento coletivo para poderem acontecer, a exemplo do Janela Internacional de Cinema do Recife que busca arrecadar R$ 30 mil para viabilizar sua edição de 2019.

Um dos apoiadores do evento, no entanto, anunciou nesta terça (29), um reforço para sua realização. A Prefeitura da Cidade do Recife, na tentativa de suprir a lacuna deixada pela saída de alguns patrocinadores do festival, decidiu oferecer R$ 100 mil para sua realização. O montante é quase o dobro do que vinha sendo praticado em anos anteriores. 

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O Janela Internacional de Cinema do Recife acontece no Cinema São Luiz e, este ano, comemora sua 12ª edição. O festival de 2019 será marcado pela ausência de patrocínios importantes como o da Petrobras - que não existe mais - e o do edital do Funcultura, que continua travado por conta de problemas junto a Agência Nacional do Cinema (Ancine). 

Estão abertas as inscrições para curtas-metragens da 12° edição do Janela Internacional de Cinema do Recife. Os realizadores interessados devem se inscrever através deste link, onde estão disponibilizados regulamento e formulários de inscrição.

A competição será dividida entre curtas nacionais e internacionais, disputando premiação do júri. As inscrições seguem até a próxima sexta-feira (18).

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O festival segue em campanha de financiamento coletivo para realização neste ano. Em menos de cinco dias, o evento já arrecadou cerca de 30% da meta almejada, no valor de R$ 30.000.

 A campanha, no ar até o dia 7 de novembro deste ano, pode ser acessada pelo Benfeitoria. A iniciativa de crowdfunding segue modelo já adotado por outros eventos importantes do audiovisual brasileiro, como o Festival do Rio. Em mais de uma década de história, o Janela trouxe ao Recife desde clássicos até estreias mundiais, contribuindo para a tradicional cena do cinema recifense.

A mostra de clássicos do festival Janela Internacional de Cinema do Recife exibe, na tela do Cinema São Luiz, neste sábado (10), o longa Central do Brasil. O filme, que em 2018 celebra 20 anos, foi um dos responsáveis pelas retomada do cinema nacional e é reconhecido como uma das maiores produções do audiovisual contemporâneo no país.

Dirigido por Walter Salles, Central do Brasil conquistou mais de 50 prêmios internacionais, entre eles, o Urso de Ouro, no Festival de Berlim, Globo de Ouro, em Los Angeles, e Melhor Filme Estrangeiro no BAFTA, em Londres. Para a celebração de seus 20 anos, o longa foi restaurado e será exibido com tecnologia 4K, respeitando o formato panorâmico em que foi filmado por Walter Carvalho, em Super 35. O co-protagonista do filme, o ator Vinícius de Oliveira estará presente na sessão e participa de um debate com o público, em seguida.

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A mostra de clássicos do Janela também traz outros títulos como Pixote - a Lei do Mais Fraco, também em cópia recém-restaurada; A Morte do Demônio; Oponentes Invisíveis; e A Ascensão. As sessões acontecem no sábado (10) e domingo (11). A programação pode ser vista no site do festival.

Serviço

Mostra de Clássicos do XI Janela Internacional de Cinema

Sábado (10) | 18h50

Cinema São Luiz (Rua da Aurora - Boa Vista)

R$ 6 e R$ 3

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O festival Janela Internacional de Cinema do Recife terá início na tarde desta quarta-feira (7), com exibição de programas, curtas, longas e mostras competitivas. A edição especial de 2018, reduzida de 10 para 5 dias devido a cortes de orçamento, será realizada no cinema da Fundação Joaquim Nabuco e no Cinema São Luiz, apresentando produções de tom político.

Por exemplo, “Democracia Aqui Não”, dirigido por Liad Hussein Kantorowicz, será exibido às 17h desta quarta-feira (17) no Cinema São Luiz e aborda a história de uma dominatrix chamada Liad que, através de estratégias consensuais como humilhação, adestramento e administração da dor, muda a visão seus dominados durante o dia da eleição em Israel, ensinando noções sobre liberdade, justiça social e democracia direta. Confira a programação completa do Janela

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A décima edição do festival Janela Internacional do Cinema do Recife chega ao final no próximo domingo (12). Ainda dá tempo de conferir as reprises de clássicos, e de filmes participantes das mostras competitivas, além das sessões especiais e, até um tour pelo Cinema São Luiz, em companhia do realizador do festival Kleber Mendonça. Confira os destaques. 

Sexta (10)

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Livros - O hall do Cinema São Luiz recebe lançamentos de livros, às 18h.

Clássicos - Na reprise de clássicos, o filme escolhido para a sessão das 18h10 é Victor ou Victoria, de Blake Edwards. No Cinema São Luiz. 

L.A. Rebellion - Dentro da programação do L.A. Rebellion, exibição do filme Cinzas e Brasas, de Haile Gerima. Às 20h20, no Cinema do Museu. 

Sem Loção - a festa Sem Loção realiza edição especial em referência ao festival. Os DJs Lala K, Original DJCopy e Rebel K, fazem mashups de trilhas de filmes. Às 22h, no Biruta Bar. 

Sábado (11)

Tour pelo São Luiz - O realizador do Janela, Kleber Mendonça e o programador Geraldo Pinho conduzem o público por um tour pelo Cinema São Luiz. Exclusivo para as 30 primeiras pessoas que chegarem ao cinema com o ingresso para a sessão de 66 Cinemas. 

Cachaça Cinema Clube - Exibição do filme Etéia, a extraterrestre em sua aventura no Rio, de Roberto Mauro. ÀS 16h10, no Cinema São Luiz. 

Especial - Sessão especial com exibição do filme Prelúdio da Fúria, do diretor Gilvan Barreto. Após o filme, debate com o tema caça e censura às artes. 

Domingo (12)

Especial - Cinema, aspirinas e urubus, de Marcelo Gomes, às 11h em sessão especial no Cinema São Luiz.

Curtas Brasil - No especial, exibição de 3 maneiras de dizer não, seguido de debate. Às 16h10, no Cinema do Museu.

Encerramento - A décima edição do Janela Internacional do Recife encerra com a exibição do clássico Protéa, de Victorin-Hippolyte Jasset. Em seguida, o especial Vendo/Ouvindo, de Lula Gonzaga e Fernando Spencer. No Cinema São Luiz, às 20h30. 

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O cinema é social em quaisquer de suas arestas e o "Janela" sabe muito bem disso. Assim, o festival segue cumprindo o papel de projetar, mais do que entretenimento, filmes que possam e/ou podem servir de instrumento para o debate, a constatação ou conscientização do real, mesmo através do fantástico e mesmo que não haja nada de fantástico na realidade projetada. Na noite desta segunda (06), os filmes que fecharam mais uma noite do do evento cinematográfico no São Luiz resgataram a genealogia da escravidão, evidenciando suas heranças e convidando à resistência.

Repetindo a parceria de "Amor, Plástico e Barulho", agora no posto de direção, Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira apresentaram "Açúcar". O filme pernambucano remete à tensão entre herdeiros de grandes engenhos de cana de açúcar e a população que vive nas redondezas, descendentes, em sua maioria, de escravos que trabalharam nos engenhos. Maeve Jinkings é quem faz Maria Bethânia, a herdeira das terras dos Wanderley. O longa faz uso do realismo fantástico para narrar uma jornada curta em que a personagem repete o arquétipo de seus ancestrais, senhores de engenho.

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Mesmo que esteja longe de ostentar a condição social dos familiares imortalizados nas fotos antigas, Bethânia enxerga no orgulho da posse da terra e no menosprezo fetichizado à pele, carne e cultura de origem afro, uma ou a forma de "ser quem ela é", melhor, ser quem eles sempre foram. A ideia de que o descendente de escravo nunca, de fato, emancipou-se do passado, perpassa o filme e atinge a espinha dorsal da 'lógica' que ainda subsiste em muitas áreas das Zonas da Mata, por exemplo. "Açúcar", então, é bem sucedido no que tange à clareza de seu discurso e ainda traz sequências esteticamente interessantes como a de um barco a vela que simbolicamente navega por um canavial. Os elementos que ligam a narrativa ao campo da religiosidade, entretanto, são menos eficientes e aparentemente servem como resoluções mais fáceis ao roteiro. Ainda assim, há muito do que se extrair desse "Açúcar", muito mais próximo do amargor que da doçura. 

Já "O nó do Diabo" é uma antologia de horror formada por cinco curtas que giram em torno de uma propriedade de terra onde a matança de negros e negras acontecia, acontece. O filme paraibano mostra recortes datados em 2018, 1987, 1921, 1871 e 1818. O elo do nó é Fernando Texeira (Aquarius), que faz o dono das terras - como se imortal fosse ou como se a diabólica "tradição" assim o fizesse. A antologia parte da favelização, que acomete em massa a população negra, mesmo no interior, e busca raízes para essas e outras máculas, sempre sob a alcunha do cinema de gênero e no lançar mão das mais diversas convensões do horror clássico, com direito a jumpscares e tudo. 

Os curtas se alternam em ritmo, até por terem sido dirigidos por cineastas diferentes, e isso prejudica um pouco a experiência do todo. Mas o filme tem um bom número de boas ideias e, acima de tudo, se encerra sob uma forte aura de resistência que parece tentar trazer esperança a um povo que já foi humilhado, torturado, exterminado, mas, sim, continua resistindo. Isso mesmo que esqueçam de sua história. Isso mesmo que usem a palavra vitimismo para legitimar preconceito. Isso mesmo que ataquem com toda sorte de horrores. Ainda bem que o cinema continua sendo social em quaisquer de suas arestas e Janelas.          

A décima edição do festival Janela Internacional de Cinema do Recife continua com uma programação intensa. Dividindo-se entre o Cinema São Luiz, no centro da cidade, e o Cinema do Museu, na Zona Norte, o programa inclui exibição e competição de filmes além de atividades formativas. Confira alguns dos destaques para o início desta semana.

Segunda (6)

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Fãtásticos - o piloto da série de terror para Fãtásticos, produção audiovisual pernambucana, será exibido nesta segunda (6), às 17h40, no Cinema São Luiz. Será a oportunidade de assistir, em primeira mão, ao episódio Mancupium, o primeiro de uma série de seis em fase de pós-produção. Após a sessão, os realizadores André Pinto e Henrique Spencer conversam com o público no mezanino do cinema.

Açúcar - Da diretora pernambucana Renata Pinheiro com Sérgio Oliveira. O filme traz, no elenco, as atrizes Maeve Jinkings, Magali Biff, além de Roger de Renor. Às 19h, no Cinema São Luiz.

O nó do diabo - O longa conta as histórias estranhas passadas numa antiga fazenda canavieira que serviu de palco para horrores durante o período da escravidão. Um filme de de Ramon Porto Mota, Ian Abé, Gabriel Martins e Jhésus Tribuzi. Às 21h30, no Cinema São Luiz.

Terça (7)

Encontro com Realizadores - Gabriela Amaral Almeida, Ramon Porto Mota, André Pinto, Juliana Rojas falam discutem o tema O Brasil pelo Cinema de Gênero, com mediação de Kleber Mendonça Filho. Será às 14h, no Cinema São Luiz.

Organismo - O primeiro longa do cineasta baiano, radicado em Pernambuco, Jorge Pereira, será exibido, no Cinema do Museu, nesta terça (7), às 18h15. O filme aborda o fluxo psicológico de um homem tetraplégico e sua nova condição de vida numa ficção baseada em fatos reais. Após a exibição, o diretor conversa com o público.

Toca o Terror - Exibição de curtas brasileiros do gênero de horror. Às 20h30, no Cinema do Museu.

A Menina Santa - Filme da diretora argentina Lucrécia Martel, que mostra como uma adolescente religiosa lida com as descobertas do seu desejo sexual. Às 15h30, no Cinema São Luiz.

Quarta (8)

Debate - Heitor Augusto, Victor Guimarães, Ângela Figueiredo, Carol Almeida debatem sobre o cinema produzido por L.A. Rebellion, com mediação de Luís Fernando Moura. Às 14h, no Cinema São Luiz.

L.A. Rebellion - Exibição de duas produções dentro da mostra L.A. Rebellion, com O cavalo, de Charles Burnett, e, Assim na terra como no céu, de Larry Clark. Às 17h45, no Cinema São Luiz.

Em nome da América - Do diretor pernambucano Fernando Weller, o filme fala sobre a presença de voluntários americanos no Nordeste e a atuação do governo americano no Brasil na década de 1960. Às 19h15, no Cinema São Luiz,

Clássicos - Reprise do longa Tudo que o céu permite, de Douglas Sirk, dentro da programação dos grandes clássicos. No Cinema do Museu, Às 20h45.

Confira a programação completa do festival aqui.

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A 10ª edição do Janela Internacional de Cinema do Recife começou na última sexta-feira (3) com recorde de público. Assim como em anos anteriores, o festival traz em sua programação clássicos, oficinas e palestras divida entre os cinemas São Luiz, área central da cidade, e Museu, Zona Norte.

Neste sábado (4), a partir das 11h, no Cinema São Luiz será exibido os clássicos 'Garota Negra, de Ousmane Sembène, e 'Aliens, o resgate', do diretor James Cameron. O dia também conta com a mostra L.A Rebellion, grupo de realizadores negros egressos da Escola de Cinema da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, nos anos de 1970 e 80.

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No domingo (5), terá início a mostra competitiva de curtas e longas e a projeção do aguardado 'Contatos imediatos em terceiro grau, de Steven Spielberg, às 16h10. As sessões especiais e debates serão na segunda-feira-feira (6), a partir das 13h30. Na ocasião, também serão exibidos os filmes 'Verão 1993', de Carla Simón, e 'Tomar os Tronos', que participam da mostra competitiva.

O Cinema Museu conta com uma programação plural neste final de semana com espaço para o cinema latino neste sábado (4). No domingo (5) o equipamento cultural exibe os clássicos 'Uma canta, a outra não', de Agnès Varda, e 'As lágrimas amargas de Petra Von Kant', de Rainer Werner Fassbinder. As produções 'Em caso de fim de mundo' e 'As boas maneiras' participam das mostras competitivas na segunda-feira (6). Os ingressos, à venda na bilheteria dos Cinemas, custam R$ 6 (longas) R$3 (curtas) - Cinema São Luiz; e R$ 7 (Cinema Museu). Confira a programação completa

Serviço

X Janela Internacional de Cinema do Recife

3 a 12 de novembro

Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 - Boa Vista) e Cinema do Museu (Avenida 17 de Agosto, 2187, Casa Forte) e Portomídia (Rua do Apolo, 181 – Bairro do Recife)

Meia entrada para todos: R$ 6 - LONGAS; R$ 3 - CURTAS (no Cinema São Luiz); meia entrada para todos: R$ 7 (no Cinema do Museu)

O Janela Internacional de Cinema do Recife chega a sua décima edição com o tema ‘Heroínas’. Nessa terça-feira (31), o festival divulgou a programação completa dos 120 filmes de 50 nacionalidades diferentes que focam, sobretudo, no protagonismo feminino. Assim como em anos anteriores, o Janela traz curtas e longas metragens, além da programação de clássicos, oficinas e palestras com convidados estrangeiros. Toda a programação será dividida entre dois cinemas da cidade: o São Luiz e o Cinema da Fundação.

Um dos destaques será o recorte de 16 filmes da produção do L.A Rebellion, um grupo de realizadores negros egressos da Escola de Cinema da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, nos anos de 1970 e 80. A mostra contará com filmes dirigidos por nomes como Julie Dash, a primeira diretora negra a ter um filme em circuito comercial nos Estados Unidos, chamado ‘Filhas do Pó’. "Revisitar formas de olhar para e com pontos de vistas das mulheres, que são uma alteridade na história do cinema, é um exercício. Redescobrir um movimento incrível de cineastas negros como o L.A. Rebellion é outro exercício", comentou Kleber Mendonça Filho, diretor artístico do Janela.

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Para a mostra competitiva foram selecionados dez títulos de onze países, entre eles os brasileiros ‘As Boas Maneiras’, de Juliana Rojas e Marco Dutra; ‘Baronesa’ de Juliana Antunes e ‘Era Uma Vez Brasília’, de Adirley Queirós.  Para a lista de clássicos foram selecionados filmes como ‘Aliens, o Resgate’, de James Cameron; ‘Vítor ou Vitória?’, de Blake Edwards e ‘Pink Flamingos’, de John Waters.

Além da exibição de filmes, haverá oficinas e debates e também aulas de cinema, a primeira com a argentina Lucrecia Martel, que vem também exibir seu mais novo filme, ‘Zama’, e a outra com o francês Laurent Cantet, vencedor da Palma de Ouro de Cannes por ‘Entre Os Muros da Escola’, em 2008.

A venda antecipada de ingressos será aberta nesta quarta-feira (1º), às 8h, pela plataforma on line Sympla, e na quinta-feira (2), às 15h, no guichê do Cine São Luiz.

Confira a programação completa do Janela Internacional de Cinema aqui.

Serviço

X Janela Internacional de Cinema do Recife

3 a 12 de novembro

Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 - Boa Vista) e Cinema do Museu (Avenida 17 de Agosto, 2187, Casa Forte) e Portomídia (Rua do Apolo, 181 – Bairro do Recife)

Meia entrada para todos: R$ 6 - LONGAS; R$ 3 - CURTAS (no Cinema São Luiz); meia entrada para todos: R$ 7 (no Cinema do Museu)

Terminam na próxima quinta (5) as inscrições para a oficina Janela Crítica da décima edição do Janela Internacional de Cinema do Recife. Serão selecionadas nove pessoas que, além das aulas, poderão integrar o júri especial do festival em seu encerramento. Interessados podem se inscrever pela internet gratuitamente. 

A Janela Crítica existe desde a primeira edição do festival. Este ano, a oficina ficará sob a responsabilidade do crítico de cinema, professor e realizador Juliano Gomes, que é, também, redator da revista Cinética. Os participantes poderão vivenciar a prática da crítica ciematográfica durante o festival e discutir os principais conceitos da crítica do cinema.

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Além disso, os selecionados terão entrada gratuita nas sessões para produzir críticas que serão veiculadas no site do evento diariamente. No encerramento do festival, os alunos irão integrar o júri especial Janela Crítica, divididos em três grupos, para eleger os melhores filmes nas categorias curtas nacionais, curtas internacionais e longas. O resultado da seleção será divulgado até 18 de outubro.  

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O festival Janela Internacional de Cinema do Recife, que ocorre entre os dias 3 e 12 de novembro, abriu nesta quarta (20) as inscrições para a oficina Janela Crítica, que irá abordar o olhar crítico sobre o cinema através da escrita. A coordenação esse ano fica por conta do redator da revista Cinética, Juliano Gomes.

Nessa edição serão selecionadas nove pessoas para exercitar a crítica cinematográfica durante o festival, tendo entrada gratuita nas sessões do Janela para produzir conteúdo que será veiculado no site do evento diariamente. Além disso, os participantes irão também integrar o júri especial Janela Crítica, para eleger as melhores produções.

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Os interessados devem se inscrever online, preenchendo o formulário disponível neste link. Para participar é necessário ter acima de 18 anos e uma critica de até 2500 caracteres sobre um filme da sua escolha (curta, longa, ficção ou documentário) e seus dados pessoais e curriculares. As inscrições encerram no dia 5 de outubro e o resultado será divulgado até o dia 18.

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Um dos mais importantes festivais de cinema da capital pernambucana encerrou sua oitava edição neste domingo (15). O Janela Internacional de Cinema do Recife recebeu, de 6 a 15 de novembro, cerca de 19 mil espectadores, que passaram pelos cinemas da Fundação, São Luiz e do Museu. A premiação dos filmes foram feiras na tarde do domingo, em cerimônia realizada no Orbe Coworking, no Centro do Recife.

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Entre os longas, quem levou a premiação principal foi Futuro Junho (Brasil/Holanda, 2015), da brasiliense Maria Augusta Ramos. O filme também levou menção honrosa do Janela Crítica e o prêmio de melhor longa pela Associação dos Blogs de Cinema de Pernambuco (ABC/PE). Tesouro (Comoara, Romênia, 2015), do romeno Corneliu Porumboiu, ganhou as categorias “Prêmio Especial” e “Melhor Imagem”. 

Já no quesito melhor som, o longa vencedor foi Mate-me, Por Favor (Brasil, Argentina, 2015), da diretora carioca Anita Rocha da Silveira. Quem venceu a seleção de melhor montagem foi o filme Dead Slow Ahead (Espanha, França, 2015), do espanhol Mauro Herce.

Desde 2014 o Janela realiza o Prêmio João Sampaio para Filmes Finíssimos que Celebram a Vida. Este ano, o vencedor foi o longa português Visita ou Memórias e Confissões, autobiografia de 1982 do mestre Manoel Oliveira, falecido em abril deste ano.

Entre os curtas, Lembranças de Mayo, de Flávio C. von Sperling, ganhou a melhor premiação. Também foram premiados Submarino (São Paulo, 2014), de Rafael Aidar (melhor imagem); Outubro Acabou (Brasil, Portugal, 2015), de Miguel Seabra Lopes e Karen Akerman (melhor montagem); Quintal (Minas Gerais, 2015), de André Novais Oliveira (melhor som); e E (São Paulo, 2014), de Alexandre Wahrhaftig, Helena Ungaretti e Miguel Antunes (menção honrosa/especial).

Na Competição Internacional de Curtas, o australiano Caravan (2014), de Keiran Watson-Bonnice foi o melhor do festival. A melhor imagem foi para o colombiano La impresión de uma Guerra (2015), de Camilo Restrepo; o melhor som para The Old Jewish Cemetary (Letônia, Holanda, 2014), de Sergei Loznitsa; e a melhor montagem para I'm in Pittsburg and it's raining (EUA, 2015), de Jesse McLean. Também houve menção honrosa de melhor ator para Lamine Diaby, por La Fin du Dragon (França, 2015), da diretora Marina Diaby.  

Os curtas A Festa dos Cães (Ceará, 2015), de Leonardo Mouramateus, e A outra margem (Mato Grosso do Sul, 2015), de Nathalia Tereza, ganharam o Prêmio de Aquisição do Canal Curta!.

Confira a lista com todos os vencedores:

Mostra Competitiva de Longas-Metragens:

Melhor Longa: Futuro Junho, de Maria Augusta Ramos

Prêmio Especial: O Tesouro, de Corneliu Porumboiu

Melhor Montagem: Dead Slow Ahead, de Mauro Herce

Melhor Imagem: cena final da caixa de O Tesouro, de Corneliu Porumboiu

Melhor Som: Mate-me, Por Favor, de Anita Rocha da Silveira

Menção Especial para melhor ator: Alyne Santana, de Boi Neon, de Gabriel Mascaro; Ariclenes e Júlia Bernat, de Aspirantes, de Ives Rosenfeld; e, Valentina Herszage, de Mate-me, por favor, de Anita Rocha da Silveira.

Mostra Competitiva de Curta-Metragem Internacional:

Melhor curta internacional: Caravan (Austrália), de Keiran Watson-Bonnice

Melhor Imagem: La impresión de una Guerra (Colômbia), de Camilo Restrepo

Melhor Som: The Old Jewish Cemetary (Letônia, Holanda), de Sergei Loznitsa

Melhor Montagem: I'm in Pittsburg and it's raining (EUA), de Jesse McLean

Menção especial para melhor ator: Lamine Diaby, por La fin du dragon (França), de Marina Diaby

Mostra Competitiva de Curta-Metragem Nacional:

 Melhor curta nacional: Lembranças de Mayo, de Flávio C. von Sperling

Melhor imagem: Submarino, de Rafael Aidar

Melhor montagem: Outubro Acabou, de Miguel Seabra Lopes e Karen Akerman

Melhor Som: Quintal, de André Novais Oliveira

Menção Honrosa/Especial do Júri: E, de Alexandre Wahrhaftig, Helena Ungaretti e Miguel Antunes

Prêmio Janela Crítica:

Melhor curta nacional: De terça pra Quarta, de Victor Costa Lopes

Melhor curta internacional: Coro dos Amantes, de Tiago Guedes

Melhor Longa: O Tesouro, de Corneliu Porumboiu

Menção Honrosa: Futuro Junho, de Maria Augusta Ramos

Prêmio ABC (Associação dos Blogs de Cinema de Pernambuco- ABC/PE):

Melhor Longa: Mate-me por favor, de Anita Rocha da Silveira

Melhor Curta: De Terça pra Quarta, de Victor Costa Lopes; e “A Outra Margem”, de Nathalia Tereza

PRÊMIO ABD (Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas de Pernambuco - ABD/PE):

Curta Quintal, de André Novais Oliveira

Prêmio Fepec (Federação Pernambucana de Cineclubes):

Curta História de Ibraim, de Otavio Cury

Prêmio de Aquisição do Canal Curta!:

Curtas A festa e os cães, de Leonardo Mouramateus, e A outra margem, de Nathalia Tereza

Prêmio João Sampaio para Filmes Finíssimos que Celebram a Vida:

Visita ou Memórias e Confissões, de Manoel de Oliveira (in memoriam).

Pedro Severien é uma figura querida no meio do audiovisual pernambucano. Carismático, encabeça lutas pungentes do setor, no Estado, como a valorização da TV Pública e o cumprimento dos compromissos do governo com as ações de fomento à arte e cultura. Como cineasta, estreou com o bem sucedido curta-metragem "Carnaval Inesquecível" em 2008. Ano passado, lançou sua quarta obra, "Loja de Répteis", outro curta.

Segundo o próprio cineasta, "Todas as Cores da Noite" não foi pensado para "sair do forno" cinco anos após o início de sua produção. Mas foi isso que aconteceu. Entretanto, a impossibilidade de concluir o "longa debut" antecipadamente fez com que o diretor pudesse amadurecer as ideias apresentadas no corte final do filme. E o que o público do VIII Janela Internacional de Cinema do Recife viu foi mais uma produção ousada de Severien, que abre mão de convenções da sétima arte para situar seu espectador em situações e ambientes que, perspicazes, emulam o real, mas que não, necessariamente, o são. Assim como "Loja de Répteis", a obra traz referências do cinema de horror, suspense, mas se distancia de qualquer formalismo que esses gêneros pudessem impor.

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As "Todas as Cores…" começam explodindo a tela como num sonho (ou seria pesadelo?) aos moldes do real/onírico de David Lynch, gélido como Jonathan Glazer pensou seu "Sob a Pele" e incômodo como grande parte da filmografia de Gaspar Noé. A experiência visual ancora no inventivo trabalho de som, que busca elementos na música eletrônica e clássica para uma mixagem deveras perturbadora. Assim, Severien resolve chafurdar o subconsciente de seus personagens, cujas motivações aparentes apenas mensuramos, assim como quem são, mas que ali estão: vivendo a sinestesia da noite e fazendo do dia o prolongamento do conflito entre Eros e Tânatos das horas de "escuridão", da vida que se repete em ser trágica.

Na composição de contraluzes intensos, a fotografia do filme reflete a neutralidade da existência como o movimento do 'mar', que nunca explica seu sentido, repentino, espontâneo, mas ainda assim repetitivo, sinônimo de vida e morte. As "cores", no filme do Severien, após o primeiro momento do filme, parecem surgir alternadas, como numa viagem gradativa, que altera a percepção da luz por sobre os objetos. Dessa forma, a obra constrói planos inspirados. A narrativa revela personagens mergulhados em remorsos, medos, culpas, mas sem conceder ao espectador a chance de criar qualquer vínculo emocional com essas figuras. Elas surgem, decidem, falam, dormem, choram, morrem, ressurgem e tornam a morrer e, como o mar em movimento, o filme continua, intacto. 

"Todas as Cores da Noite" ainda reflete a recorrente expectativa da sociedade sob a figura da mulher, mas ainda os perigos, a violência, a repressão que ofusca as personagens, confunde-as, aniquila-as. Após a primeira exibição, a obra quase clama por um segundo encontro. Um convite generoso do filme que se abre à construção de sentidos por parte de seu espectador. Severien mostra-se seguro de sua liberdade narrativa e não abre mão do experimentalismo para desenvolver suas discussões. O Janela Internacional de Cinema do Recife continua até domingo (15) para, até lá, fazer do cinema, existência, em todas as noites e cores. O evento ocorre nos cinemas da Fundação Joaquim Nabuco e no Cinema São Luis.

Com a palavra o diretor Pedro Severien, no vídeo a seguir:

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A oitava edição do festival Janela Internacional de Cinema do Recife inicia sua extensa programação no próximo dia 6 de novembro. Os realizadores Kleber Mendonça, Emilie Lesclaux e o coordenador do evento, Luís Fernando Moura, falaram à imprensa sobre  os 10 dias de programação que se dividirão entre os cinemas da Fundação, no Derby, do Museu, em Casa Forte e São Luiz, no centro da cidade. Este último vem como carro chefe desta edição, pois o festival marca o início das projeções no novo equipamento digital adquirido pela sala. Os ingressos já podem ser comprados através do site Eventick.

Serão 118 filmes de 21 países que ilustram o panorama contemporâneo e de clássicos da sétima arte no mundo. Além deles, palestras, oficinas e convidados nacionais e estrangeiros que se encontrarão e discutirão junto ao público o cinema e o fazer cinematográfico. Também haverá, como de costume, as mostras competitivas de curtas (nacionais e internacionais); de longas - na qual produções brasileiras e estrangeiras competem juntas dialogando num mesmo nível de qualidade e com a participação do filme pernambucano Boi Neon, de Gabriel Mascaro (vencedor dos festivais de Veneza e do Rio deste ano), que abre a programação no dia 6 de novembro no São Luiz; mostras especiais e cineclubes. 

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Cine São Luiz

Um dos grandes destaques desta edição do Janela é a programação a ser realizada no Cinema São Luiz. A sala está com equipamento novo - um projetor digital Barco 23B 4K com capacidade de apresentar filmes em 3D, um servidor digital e novos processadores e amplificadores de som para formato Dolby 7.1 - que garantirá uma padronização da qualidade técnica e a democratização da projeção de filmes no formato digital. Para Kleber Mendonça, cineasta e um dos realizadores do Janela, este é o início de uma nova fase para o São Luiz: "O cinema vai ter acesso aos filmes que antes não tinha, ele estava sendo asfixiado pelo próprio mercado. A equipe do São Luiz esperou muitos anos por isso", disse. Ele também salientou que o Recife é umas das poucas cidades a manter uma sala como a do São Luiz: "É um equipamento muito valioso, o São Luiz pertence a todos nós".

Outra atividade importante do Janela é a mostra Gothic: the dark heart of film (Gótico: o coração sombrio do cinema), que exibirá uma seleção do gênero Gótico Britânico. Serão sete cópias restauradas de filmes do gênero fantástico. A mostra é uma parceria entre o festival e o British Film Institute (BFI), com apoio do British Council. Além disso, o festival vai debater o cinema de rua, os espaços de convívio nas cidades e os filmes feitos na rua com o programa Cinema de Rua.

Também haverá espaço para a produção originada a partir de movimentos e mobilizações sociais: o programa Ocupe Estelita: filmes de Ação vai exibir um apanhado de produções pernambucanas dos últimos cinco anos que usam o audiovisual como ferramenta de reação política. "É um cinema muito raivoso que tenta mudar algo tomando diversos caminhos. São filmes feitos com quase nenhum orçamento, mas que precisam ser feitos", afirmou o coordenador do festival, Luís fernando Moura. A programação completa pode ser conferida no site do Janela Interncaional de Cinema. 

Clássicos

Ainda dentro da temática do cinema de rua, a sexta edição do Clássicos do Janela traz uma seleção de 11 filmes em cópias novas no formato DCP (Digital Cinema Packing). entre os títulos estão A pequena loja de Horrores (1986), de Frank Oz; Um lobisomem americano em Londres (1981), de John Landis; Jackie Brown (1997), de Quentin Tarantino e Intriga Internacional (1959), de Alfred Hitchcock.

Atividades Formativas

O Janela Internacional de Cinema do Recife também aposta nas ações formativas dentro de sua programação. Este ano serão duas oficinas com aulas realizadas no Portomídia, no Bairro do Recife. A mestre em efeitos visuais caroline Pires, radicada em Londres, ministra atividade sobre efeitos visuais. O foco serão as ferramentas atuais para propor soluções no processo de criação de filmes de baixo orçamento. A vinda de Caroline também é fruto da parceria com o BFI. As aulas serão entre nos dias 12 e 13 de novembro e são gratuitas. 

Já a Oficina Super 8, com Ivan Cordeiro e os produtores Phil e Rhonda Vigeant (Los Angeles, EUA), celebra os 50 anos do formato. Na ementa, estão aulas teóricas sobre elementos básicos para trabalhar com filmes deste formato, tais como funções básicas da câmera e tipos de filmes existentes no mercado. A oficina conta com apoio da Kodak e terá o custo de R$ 120. As inscrições para ambas estão abertas até o dia 2 de novembro e podem ser feitas no site do festival. 

Serviço

VIII Janela Internacional de Cinema do Recife

de 6 a 15 de novembro

Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 174 - Boa Vista)

R$ 4 e R$ 2

Cinema da Fundação (Rua Henrique Diasm 609 - Derby)

R$ 5

Cinema do Museu (Av. 17 de Agosto, 2187 - casa Forte)

R$ 7

Portomídia (Rua do Apolo 181 - Bairro do Recife)

A 7ª edição do Festival Janela de Cinema acaba neste domingo (2), com a exibição do longa pernambucano Sangue AzulNesta tarde foi divulgada a lista dos vencedores do festival, que teve público recorde em 2014, totalizando mais de 17 mil pessoas.

Entre os longas-metragens, o prêmio principal foi para A Professora do Jardim de Infância (Haganenet , Israel /França, 2014), de Nadav Lapid. O pernambucano Gabriel Mascaro (Ventos de Agosto) foi escolhido melhor diretor; Jauja (Argentina/França, 2014), ganhou melhor imagem; Maurício d' Orey (Ventos de Agosto), melhor som; o prêmio de melhor montagem foi para Nina Galanternick e Karen Sztajnberg, por Casa Grande, dirigido por Fellipe Barbosa. O júri foi formado pelo curador do Wexner Center for the Arts (Ohio) Chris Stults, o produtor pernambucano João Vieira Jr (REC Produtores Associados) e o crítico paulista José Geraldo Couto.

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O Prêmio João Sampaio para Filmes Finíssimos que Celebram a Vida, distinção especial do evento que homenageia o crítico baiano falecido em 2014, foi conquistado pelo longa cearense A misteriosa morte de Pérola, de Guto Parente e Ticiana Augusto Lima. O grande vencedor entre os curtas-metragens do Brasil foi o mineiro Quinze, de Maurílio Martins. O júri de curtas nacionais foi formado por Barbie Heussinger (German Films), Rafael Ciccarini (curador, professor e pesquisador) e Nara Normande (diretora e curadora). 

Entre os demais vencedores: Nua por Dentro do Couro (MA), de Lucas Sá, venceu na categoria melhor imagem; O Bom Comportamento (RJ), de Eva Randolph, melhor som; A Era de Ouro (CE), de Leonardo Mouramateus, venceu como melhor montagem e O Lugar Mais Frio do Rio, de Madiano Marcheti, recebeu menção honrosa.

Na competição internacional de curtas, com júri formado por Michael Gibbons ((Lincoln Center/Nova York), Karen Black (Cachaça Cinema Clube/RJ) e Roberta Veiga (Revista Devires/MG), destacou-se o alemão A Galinha (The Chicken) de Una Gunjak, como o melhor exibido no evento. O prêmio de melhor montagem foi para Redenção (Redemption, Portugal, França, Alemanha e Itália, 2013), de Miguel Gomes; melhor som para A rainha (La Reina, Argentina, 2013), de Manuel Abramovich; e a melhor imagem para Bens Abandonados (Abandoned goods, Reino Unido, 2014), de Pia Borg e Edwar Lawrenson.

Antes do anúncio do Prêmio ABD/APECI (Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas - Seção Pernambuco/ Associação Pernambucana de Cineastas), Pedro Severien (presidente da entidade), lançou uma carta pela digitalização do Cinema São Luiz, assinada pelos realizadores presentes e público do festival para ser entregue ao Governo do Estado já nesta segunda-feira (3).

Confira a lista completa de premiados:

Competição de longas

(Júri: Chris Stults, João Vieira Jr e José Geraldo Couto) 

Melhor longa: A Professora do Jardim de Infância (Haganenet , Israel /França, 2014), de Nadav Lapid

Melhor Direção: Gabriel Mascaro, por Ventos de Agosto (PE, 2014)

Melhor Imagem: Jauja (Argentina/França, 2014), de Lisandro Alonso

Melhor Som: Maurício d´Orey, por Ventos de Agosto (PE, 2014), de Gabriel Mascaro

Melhor Montagem: Nina Galanternick e Karen Sztajnberg, por Casa Grande (RJ, 2014), de Fellipe Barbosa 

 

Competição Nacional de Curtas

(Júri: Barbie Heussinger, Rafael Ciccarini e Nara Normande) 

Melhor curta: Quinze (MG, 2014), de Maurílio Martins

Melhor imagem: Nua por Dentro do Couro (MA, 2014), de Lucas Sá

Melhor som: O Bom Comportamento (RJ, 2014), de Eva Randolph

Melhor montagem: A Era de Ouro (CE, 2014), de Leonardo Mouramateus

Menção honrosa: O Lugar Mais Frio do Rio, de Madiano Marcheti

 

Competição Internacional de Curtas

(Júri: Michael Gibbons, Karen Black e Roberta Veiga) 

Melhor Filme: A Galinha (The Chicken, Alemanha, 2014), de Una Gunjak

Melhor Montagem: Redenção (Redemption, Portugal, França, Alemanha e Itália, 2013), de Miguel Gomes

Melhor Som: A rainha (La Reina, Argentina, 2013), de Manuel Abramovich

Melhor imagem: Bens Abandonados (Abandoned goods, Reino Unido, 2014), de Pia Borg e Edwar Lawrenson

 

Prêmio João Sampaio para Filmes Finíssimos que Celebram a Vida

A misteriosa morte de Pérola (CE), de Guto Parente e Ticiana Augusto Lima

 

Prêmio Aquisição Canal Curta! (R$ 5 mil)

A Era de Ouro (CE), de Leonardo Mouramateus 

 

Prêmio Janela Crítica

Curta nacional: La llamada (SP), de Gustavo Vinagre

Curta estrangeiro: Oh Lucy (Japão), de Atsuko Hirayagi

Longa: A misteriosa morte de Pérola (CE), de Guto Parente e Ticiana Augusto Lima

 

Júri ABD/APECI (curtas nacionais)

(Júri: Gabi Saegesser, Mauricio Correia e Roberto Azoubel)

1º lugar: Quinze (MG, 2014), de Maurílio Martins

2º lugar: Noites traiçoeiras (PE, 2014) de João Lucas

 

Prêmio FEPEC - Federação Pernambucana de Cineclubes

(Júri: Pietro Félix, Gabriela Saldanha e Fabiana Maria) 

Melhor Filme Para Reflexão: Si no se puede bailar, esta no es mi revolución (SP/Cuba, 2014), de Lillah Hallah

A VII edição do Janela Internacional de Cinema do Recife, festival que acontece entre os dias 24 de outubro e 2 de novembro, dedica duas mostras especiais ao cinema francês e alemão. No geral, o evento exibe 130 filmes, entre longas-metragem e curtas, de mais de 20 países. Uma programação que ocupa os Cinemas São Luiz e da Fundação e mais dois novos espaços: Portomídia e Museu Cais do Sertão. Entre as mostras que compõe o Janela, duas se dedicam a importantes pólos do cinema europeu: o francês e o alemão.

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O festival promove a mostra Pós Nouvelle Vague, com oito filmes da década de 1970 e 1980 selecionados pelo crítico Ariel Schweitzer, da revista francesa Cahiers du Cinéma. O evento também recebe o diretor francês Jacques Doillon, que terá três filmes exibidos no Janela, dois na mostra francês: Sem saída (Les doigts dans la tête, 1974) e Vida em família (La vie de famille, 1985); e Mes séances de lutte (2013), que será exibido em sessão especial.

Panorama

22 longas e sete curtas metragem fazem parte da mostra Panorama Alemão. O programa acontece pelo terceiro ano e estreia essa edição no Recife, dentro do Janela. “O cinema alemão se encontra em uma fase de grande desenvolvimento. Não só o sucesso internacional dos filmes do Festival de Berlim de 2014, como também o sucesso de filmes alemães em outros festivais internacionais são prova deste fato”, afirma Mariette Rissenbeek, diretora executiva da German Films, centro de promoção de filmes alemães.

Entre os destaques da programação, Duas Irmãs, Uma Paixão (The Beloved Sisters), escolha oficial alemã para a disputa por uma indicação ao prêmio de melhor filme de língua estrangeira do Oscar 2015. No longa, duas irmãs decidem dividir o amor de um jovem escritor, o que desafia as convenções da época. 

Programas

O Festival também conta com diversos programas convidados, são eles: Cachaça Cinema Clube, cineclube carioca que traz um programa formado por curtas produzidos na Alemanha comunista entre 1965 e 1989, com a queda do muro; Dissenso, Cineclube que traz uma seleção especial de três curtas e por fim o Toca o Terror, coletivo dedicado a filmes de horror que leva para o festival sete curtas de quatro países.

Os ingressos para o Janela Internacional de Cinema do Recife custam R$ 4 (inteira) e R$ 2 (meia). Para a programação no Cais do Sertão, a entrada custa R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia). Nas terças-feiras, a entrada no espaço cultural é gratuita.

Confira a programação da mostra Pós Nouvelle Vague, Panorama Alemão, Cachaça Cinema Clube, Dissenso e Toca o Terror:

Foco Pós Nouvelle Vague

A vida em família (La vie de famille, França, 1985, 95 min), de Jacques Doillon
India Song (França, 1975, 120 min), de Marguerite Duras
J'entends plus la guitare (França, 1991, 108 min), de Philippe Garrel
Loulou (França, 1980, 117 min), de Maurice Pialat
La maman et la putain (França, 1973, 209 min), de Jean Eustache
Sem saída (Les doigts dans la tête, França, 1974, 104 min), de Jacques Doillon
A nos amours (França, 1983, 101 min), de Maurice Pialat
Beijos de Emergência (Les baisers de secours, França, 1989, 90 min), de Philippe Garrel

Panorama Alemão 

Via-Crúcis (Kreuzweg, Alemanha, 2014, 107 min), de Dietrich Brüggemann
Stereo (Alemanha, 2014, 95min), de Maximilian Erlenwein
A camareira (Das Zimmermädchen Lynn, Alemanha, 2013, 90min), de Ingo Haeb
Ocidente (Westen, Alemanha, 2013, 102 min), de Christian Schwochow
LOVE STEAKS, Jacob Lasse, 89’
Não me esqueça (Vergiss mein Ich, Alemanha, 2014, 93min), de Jan Schomburg
Tango de uma noite de verão (Mittsommernachtstango, Alemanha, 2014, 82 min), de Viviane Blumenschein (com a presença da diretora)

Domingo 3 (Sonntag 3, 2012, 14 min), de Jochen Kuhn
Sunny (2013, 29 min), de Barbara Ott
Father (2012, 15 min), de Moritz Mayerhofer, Asparuh Petrov, Rositsa Raleva, Veljko Popović, Dim Yagodin 
Rinoceronte a galope (Nashorn im Galopp, 2012, 15 min), de Erik Schmitt
Reality 2.0 (2012, 11 min), de Victor Orozco Ramirez
Floresta (Forst, 2013, 10'45 min), de Ulu Braun
Curta-metragem (Short film, 2013, 2'30 min), de Olaf Held

Cineclube Dissenso

Nova Dubai (SP, 2014, 53 min), de Gustavo Vinagre
O trabalho enobrece o homem (SP, 2014, 17 min), de Lincoln Péricles
O Completo Estranho (CE, 2014, 24 min), de Leonardo Mouramateus

Cachaça Cinema Clube: "Cachaça aus Berlim"

Berliner Blau (Azul da Prússia), de Harmut Jahn, Alemanha, 1989
DEFA Disco Film – Berlin, de Uwe Belz, RDA, 1977
Die Aussicht (Ponto de vista), de Kurt Krigar, Alemanha, 1965
Kühler Kopf, heißes Herz, saubere Hände (Cabeça fria, coração quente, mãos limpas), de Ministerium der Staatssicherheit der DDR / BStU, RDA, 1967
Austausch (Intercâmbio), de Egon Bunne, Alemanha, 1982
Krieg im Frieden: Da sind wir aber immer noch! (Guerra em tempos de paz: assim seguimos!), de Ministerium der Staatssicherheit der DDR / BStU, RDA, 1985
Einmal in der Woche schrein (Grito semanal), de Günter Jordan, RDA, 1982

Toca o Terror

Too Late - Dir: Rani Naamani - EUA, 2011
O Ogro – Dir: Márcio Júnior e Márcia Deretti – Brasil, 2012
Ruído Branco – Dir: Mateus Neiss e Lucas Sá – Brasil, 2013
Don't Move – Dir: Anthony Melton – Inglaterra, 2013
Sexta-feira da Paixão – Dir: Ivo Costa, Brasil, 2014
The Backwater Gospel – Dir: Bo Mathorne – Dinamarca, 2011
O Segredo da Família Urso – Dir: Cíntia Domit Bittar – Brasil, 2014

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