Tópicos | açúcar

O açúcar é um ingrediente básico em muitas receitas culinárias, tendo diversas apresentações e opções disponíveis no mercado, no entanto, há ressalvas quando o assunto é saúde. Sendo assim, o LeiaJá conversou com um especialista para saber se existe um tipo de açúcar mais saudável e quais os cuidados que as pessoas devem ter quando forem consumir.

Ao compararmos os tipos de açúcar mais conhecidos por quem está acostumado a realizar compras nos mercados, o nutricionista Mateus Silva afirmou que "se faz necessário saber se o alimento contribui ou não com a sua saúde".

##RECOMENDA##

"É importante destacar que nem todo açúcar é igual ao outro, e infelizmente isso ainda não é entendido pelas pessoas, por isso a população o consome sem saber os riscos que aquele alimento traz para a sua saúde. Porém, algumas versões, como o mascavo e o melado, passam por menos processos químicos, e isso tende a preservar seus nutrientes e minerais. Já o refinado, é altamente processado, e não oferece benefícios para a saúde", afirmou.

Para o especialista o açúcar branco refinado pode ser considerado como "o grande vilão da dieta", pois provoca o aumento de gordura no sangue, e quando é consumido em excesso, facilita o aparecimento da diabetes, o surgimento da hipertensão e o enfraquecimento dos ossos.

"Qualquer açúcar consumido em excesso pode causar problemas, por isso não defendo totalmente o açúcar mascavo, mesmo ele sendo uma alternativa mais saudável. Porém, ainda que não haja um açúcar totalmente saudável, os maiores perigos encontram-se no tipo branco refinado", destacou.

"Não existem dúvidas que ele é o pior de todos, principalmente por passar por diversos processos químicos para ficar branco. É importante dizer que as etapas realizadas na indústria, fazem com ele perca os nutrientes. Então, ele deve ser usado com bastante cautela, e não pode fazer parte da dieta de uma pessoa que tem o objetivo de perder peso", completou.

Além dos problemas destacados, vale ressaltar que muitos alimentos industrializados e bebidas açucaradas contêm açúcar adicionado, o que pode tornar o consumo excessivo ainda mais prejudicial. Por isso, Mateus Silva recomenda às pessoas que leiam os rótulos dos alimentos e bebidas, optando sempre em escolherem os que têm pouco ou nenhum açúcar adicionado.

Outro açúcar considerado "perigoso" pelo especialista é o cristal. Esse tipo é retirado do caldo da cana que passa por purificação, evaporação, cristalização, centrifugação e secagem, sendo assim, perde-se 90% de suas vitaminas e minerais.

Ainda segundo o nutricionista, "diante de todas as opções oferecidas no mercado, o açúcar mascavo deve ser o escolhido pelos consumidores", pois é o menos refinado e o que "contém mais nutrientes", em comparação aos demais. Além disso, é rico em minerais como ferro, cálcio, potássio e magnésio. 

"Mesmo ele passando por mínimos processos de branqueamento, consegue preservar os mesmos nutrientes da sua matéria-prima", afirma. 

Veja outros tipos de açúcar mais saudáveis: 

Orgânico 

Não são utilizados ingredientes artificiais em sua composição. Assim como o mascavo, não passa pelo processo de refinação que o açúcar cristal e o branco refinado, sendo assim consegue manter mais vitaminas.

Durante a sua produção, as quantidades naturais de frutose, glucose e sacarose são mantidas, deixando ele mais natural e nutritivo. Além de não conter produtos químicos e não utilizar agrotóxico em seu cultivo.

Açúcar de coco

Feito a partir da seiva dos botões das flores do coqueiro, ele tem uma cor marrom e um delicado sabor de melaço, podendo ser utilizado em receitas, substituindo o açúcar branco refinado.  Ele está se tornando cada vez mais popular, por ter um índice glicêmico mais baixo do que o açúcar branco, o que significa que ele não causará um aumento dos níveis de açúcar no sangue.

Durante sua produção, optam em preservar as vitaminas e os minerais, como potássio, magnésio, zinco, ferro, vitaminas B1, B2, B3 e B6. 

Light 

É o resultado da combinação do açúcar refinado com adoçantes artificiais. Mesmo não sendo o mais recomendado pelos nutricionistas, ele é considerado menos calórico, porém tem menor sabor. Por isso, é preciso ter cuidados para não o utilizá-lo em grandes quantidades e acabar perdendo o benefício das calorias a menos.

Açúcar de beterraba   

Ganhando cada vez mais espaço no mercado brasileiro, esse tipo é bastante consumido nos Estados Unidos. É conhecido por ser mais nutritivo e por preservar suas vitaminas e minerais durante o processo de sua produção. É uma alternativa para as receitas do dia a dia: adoçar bebidas, caldas, bolos e sobremesas em geral. No entanto, o sabor costuma ser mais terroso e menos doce do que o branco refinado. Por isso, a recomendação médica é tomar cuidado no momento que for inseri-lo na dieta.

As propagandas de antigamente indicavam os adoçantes como uma opção saudável e vendiam a ideia de que eles ajudariam na perda de peso. O aspartame, um dos adoçantes artificiais mais presentes em ultraprocessados e refrigerantes, virou objeto de uma recente investigação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que identificou o potencial cancerígeno da substância e recomenda que seu consumo seja evitado. 

Presente no nosso dia a dia, na sobremesa, no sorvete, no suco ou na pausa para o cafezinho, os adoçantes sem sacarose, também chamados de edulcorantes, podem trazer doenças crônicas com o uso prolongado, explicou a nutricionista Hortência Andrade. 

##RECOMENDA##

"Antigamente a gente pensava que esses edulcorantes controlavam o peso corporal, reduzia doenças crônicas não transmissíveis, mas hoje já tem vários estudos que provam que eles não trazem esses benefícios. Pelo contrário, eles podem estar associados com doenças crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e até mesmo o câncer", avaliou. 

LeiaJá também: Inca recomenda evitar uso do adoçante aspartame

Com capacidade de adoçar 200 vezes maior que o açúcar de mesa, os edulcorantes e o açúcar refinado ficam praticamente empatados em relação aos riscos à saúde. Para quem não abre mão do docinho, Hortência sugere a escolha por aquele que seja usado em menor quantidade e cita a stevia como uma possibilidade interessante, por sua origem vegetal. 

Apesar da OMS estipular uma dose segura em torno de 2,5g diários para uma pessoa de 60kg, a nutricionista indica o uso da frutose, o açúcar natural das frutas facilmente encontrado na uva passa.  

Porém, o ideal recomendado pela especialista é programar o paladar a alimentos mais amargos, sem a adição de qualquer açúcar. "O ideal mesmo é que a gente programe o nosso paladar para evitar o consumo desses edulcorantes", frisou. 

Os álcoois de açúcar podem ser aliados nesse processo de adaptação. "Ainda para adoçar as bebidas e refeições, a gente consegue utilizar os polióis, que a gente tem como exemplo o xilitol e o eritritol", comentou Hortência, que alerta para alguns de seus efeitos adversos como gases e outros desconfortos gastrointestinais em algumas pessoas. "É uma opção individualizada", complementou. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou, nesta segunda-feira (15), uma nova diretriz sobre adoçantes sem açúcar. De acordo com o documento, esse tipo de adoçante não deve ser utilizado para controlar o peso corporal ou reduzir o risco de doenças não transmissíveis. Os produtos comuns desse tipo de adoçante incluem aspartame, sacarina, sucralose, stevia e derivados. 

Segundo a OMS, os resultados de uma revisão sistemática das evidências disponíveis sugerem que o uso dos adoçantes não oferece nenhum benefício a longo prazo na redução da gordura corporal em adultos ou crianças. Os resultados da revisão também sugerem que pode haver efeitos indesejáveis potenciais de uso prolongado dos produtos, como um risco aumentado de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos.

##RECOMENDA##

“Substituir açúcares livres por adoçantes sem açúcar não ajuda no controle de peso a longo prazo. As pessoas precisam considerar outras maneiras de reduzir a ingestão de açúcares livres, como consumir alimentos com açúcares naturais, como frutas, ou alimentos e bebidas sem açúcar”, sugeriu o diretor de Nutrição e Segurança Alimentar da OMS, Francesco Branca. 

A recomendação se aplica a todas as pessoas, exceto indivíduos com diabetes pré-existente e inclui todos os adoçantes não-nutritivos sintéticos e naturais ou modificados que não são classificados como açúcares encontrados em alimentos e bebidas industrializados ou vendidos sozinhos para serem adicionados a alimentos e bebidas industrializados, ou ainda vendidos sozinhos para serem adicionados pelos consumidores.

A diretriz não se aplica a produtos de higiene e higiene pessoal que contenham as substâncias, como creme dental, creme para a pele e medicamentos ou açúcares de baixa caloria e polióis (alcoóis de açúcar), que são açúcares ou derivados que contêm calorias e não são considerados adoçantes. 

Como a ligação observada nas evidências entre os adoçantes e os resultados da doença pode ser confundida por características dos participantes do estudo e padrões complicados de uso dos produtos, a recomendação foi avaliada como condicional, seguindo os processos da OMS para desenvolvimento de diretrizes. Segundo a OMS, isso indica que decisões políticas baseadas nessa recomendação podem exigir discussões substanciais em contextos específicos de países, vinculadas, por exemplo, à extensão do consumo em diferentes faixas etárias.

O açúcar envenenado que os humanos utilizam para matar baratas causou uma mudança nos hábitos reprodutivos de certos machos, que agora precisam atrair as fêmeas de forma diferente para o acasalamento.

Há 30 anos, pesquisadores descobriram que armadilhas à base de glicose, na forma de açúcar, não funcionavam mais como antes.

A barata alemã (Blattella germanica), uma espécie pequena e muito resistente encontrada com frequência nas cozinhas e banheiros, começou a desenvolver estratégias como a modificação de seu próprio metabolismo para escapar da morte, embora o novo comportamento tenha colocado em risco seus próprios hábitos reprodutivos.

De acordo com o estudo da revista Proceedings B, da British Royal Society, os machos alteraram o seu ritual de acasalamento para atrair as fêmeas que possam ter desenvolvido uma aversão à glicose.

Até então, eles secretavam um líquido à base de maltose, uma espécie de açúcar, para atrair a fêmea à sua concha, momento que encaixavam seu aparelho reprodutor ao de sua parceira.

Diante do problema, as baratas macho agora produzem um líquido que contém cinco vezes menos glicose e duas vezes e meia mais maltotriose, mistura suficiente para atrair as fêmeas. Além disso, aceleraram o tempo de cópula, que agora dura em média 2,2 segundos, quase duas vezes mais rápido que antes.

Com esse truque, a fêmea é fecundada antes mesmo de transformar parte do suco nupcial em glicose e, portanto, antes de sentir repulsa pelo macho, explica Ayako Katsumata, pesquisadora do Laboratório de Entomologia Urbana da Universidade de Raleigh, nos Estados Unidos.

Mas esta evolução comportamental não foi adotada por todos os machos. Aqueles que continuam secretando açúcar têm dificuldade na hora do acasalamento.

A mudança também impactou a indústria de produtos inseticidas, que agora busca uma nova forma de atrair baratas com aversão à glicose.

Pesquisa encomendada pelo WW Vigilantes do Peso em parceria com a Opinion Box revela que 37% dos brasileiros ultrapassam o consumo diário de até seis colheres de chá de açúcar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão de até 25 gramas do produto por dia.

O levantamento ouviu mais de mil pessoas, de 18 a 50 anos de idade, em todas as regiões do Brasil. A pesquisa mostra ainda que a falta de conhecimento sobre a presença do açúcar nos alimentos influencia no excesso do consumo.

##RECOMENDA##

Apesar de 85% dos participantes afirmarem que estão cientes das diretrizes da OMS, boa parte deles demonstrou não saber claramente quais alimentos possuem açúcar na composição. Isso porque apenas 23% têm o hábito de ler as tabelas nutricionais "sempre" ou "quase sempre".

A falta de clareza fica ainda mais evidente quando os participantes responderam quais alimentos continham o ingrediente. Enquanto 93% reconheceram que há açúcar em bolos e tortas, o índice cai para 45% na percepção sobre macarrão e massas em geral. Os carboidratos comuns ainda tiveram uma das maiores taxas de consumo semanal dos respondentes (52%), ao lado de outros produtos com açúcar, como doces e biscoitos (53%).

"A OMS considera não só o açúcar que conseguimos ver, como o que adoça o café ou está nas receitas de doces, mas também o que está nos alimentos natural ou artificialmente. Ou seja, o índice de 37% não contabiliza o total de pessoas que ultrapassa a recomendação diária já que, muitas vezes, não sabem quais alimentos contém a substância", avalia o nutricionista do WW Vigilantes do Peso, Matheus Motta.

O conhecimento está ainda mais restrito já que a indústria alimentícia brasileira não tem obrigatoriedade de reportar se o açúcar está presente ou não nos seus produtos. "O que vemos nas embalagens são termos como sacarose, maltodextrina, glucose ou xarope de milho, que são basicamente açúcar disfarçado, mas a maioria das pessoas não sabe", acrescenta Motta.

Os hábitos alimentares mudaram consideravelmente entre os entrevistados da pesquisa durante o isolamento social na pandemia do novo coronavírus. Para 43%, a alimentação "piorou" ou "piorou muito" na quarentena. Além disso, a preferência dos respondentes por alimentos com alta concentração de açúcar cresceu, como doces e biscoitos (25%) e pães (32%), além das carnes (26%).

A pesquisa revelou ainda que os brasileiros aumentaram o consumo de chocolates (21%), bolos e tortas (17%) e bebidas alcoólicas (12%) durante a quarentena, associando os alimentos diretamente aos sentimentos de felicidade e conforto, enquanto o principal motivo para consumir mais os alimentos como macarrão, produtos industrializados, congelados e fast food é a praticidade. Apenas 14% afirmaram que não houve aumento no consumo desses e de outros alimentos durante o período.

O consumo excessivo de açúcar colabora com o desenvolvimento de diferentes doenças no corpo, que podem se manifestar a curto ou a longo prazo. Entre os entrevistados da pesquisa, 91% entendem que consumir muito açúcar pode potencializar o surgimento de diabete; 80% veem a obesidade como um dos principais problemas e 71%, a cárie nos dentes.

"A ingestão desregrada de açúcar também pode resultar em doenças cardíacas, colesterol alto, baixa disposição, acne e dificuldade de foco. Por isso, batemos na tecla de que é importante ter consciência sobre o que o brasileiro está consumindo, além da adoção de hábitos saudáveis para uma vida toda", finaliza o nutricionista do WW Vigilantes do Peso.

Na manhã desta terça (22), uma operação conjunta realizada pela Receita Federal e Polícia Federal apreendeu 605 kg de cocaína encontrados após a verificação das imagens de escâner de uma carga de açúcar, com destino ao porto de Antuérpia na Bélgica.

Com o início da fiscalização, em razão da cocaína não estar prensada (em tijolos) um forte cheiro foi percebido pelas equipes. A carga de açúcar foi retirada totalmente dos sacos plásticos que estava acondicionada para que a cocaína fosse localizada.

##RECOMENDA##

A droga será encaminhada para a Polícia Federal que seguirá com as investigações.

Essa é a 15ª apreensão de cocaína realizada pela Receita Federal no Porto de Paranaguá, em 2020, totalizando 4.965,50 quilos da droga.

[@#video#@]

Na manhã desta sexta (10), o Procon Recife realizou uma operação de fiscalização em duas unidades do supermercado Minuto Pão de Açúcar localizadas no Recife. A ação foi motivada por oito denúncias de consumidores feitas ao longo da última semana, relatando divergências entre os preços de etiqueta dos produtos e seu valor registrado no caixa. Após a visita, os fiscais confirmaram a existência de irregularidades na rede.

Segundo o Procon, um desinfetante que na prateleira custava R$ 5,19, no visor estava registrado como R$ 5,49; um pão tipo tortilha, que, segundo a gôndola custava de R$ 7,89, na verdade era R$ 8,59; um saco de ração para filhotes que apresentava o valor de R$12,59 na prateleira, tinha o real valor de R$14,99, dentre “vários outros itens”.

##RECOMENDA##

“No caso de divergência de preços, é garantido pelo Código de Defesa do Consumidor que o cliente deve pagar o menor valor. Mas a maioria paga mais, e nem sabe disso. O preço na prateleira não bate com o preço no caixa e a pessoa nem percebe.” explica Ana Paula Jardim, presidente do Procon Recife. Além disso, foi observado que alguns produtos apresentavam no visor de consulta apenas o preço para quem tem cadastro no programa de fidelidade da rede.

“Essa prática induz o consumidor ao erro. Ele acaba decidindo levar mais unidades do produto, achando que está pagando um preço e às vezes nem percebe que o valor era outro”, completa Ana Paula. O Procon lavrou um auto de infração, cabendo às lojas apresentar suas defesas no prazo de 10 dias. De acordo com o órgão, uma multa será arbitrada de acordo com o porte da empresa.

A Receita apreendeu, nesta terça-feira (26), no interior de um terminal de contêineres situado no Porto de Santos, 1.347 kg de cocaína escondidos em uma carga de açúcar destinada ao porto de Tânger-Med, no Marrocos.

Os números desse porto marroquino deixam clara a sua vocação para hub port - em 2018, 91% dos contêineres lá movimentados foram reembarcados para outros portos. Apenas 9% tinham como destino ou origem o próprio país.

##RECOMENDA##

A seleção da carga para conferência foi baseada em critérios objetivos de análise de risco, incluindo a inspeção não intrusiva por scanner e utilização de cães de faro.

A carga era composta de cinco contêineres carregados com sacos de açúcar. Dois desses contêineres foram "contaminados".

No primeiro deles, foram localizados sessenta sacos contendo tabletes de cocaína misturados ao açúcar. No segundo, mais sessenta. No total foram separados 120 sacos e localizados 1.347 quilos do entorpecente.

A droga interceptada pela Receita foi entregue à Polícia Federal, que acompanhou a operação a partir de sua localização, e prosseguirá com as investigações a partir das informações fornecidas pela Alfândega.

[@#galeria#@]

Alimentos com alto teor de gordura, açúcar e conservantes, chamados de ultraprocessados, podem causar desequilíbrio energético e nutricional em crianças. Essa é a opinião da nutricionista Elenilma Barros, especialista em Gestão da Qualidade em Unidades Produtoras de Refeições pela Universidade Federal do Pará (UFPA), mestra em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia e docente da UNAMA - Universidade da Amazônia.

##RECOMENDA##

Segundo a nutricionista, a introdução de alimentos ultraprocessados não deve ocorrer na primeira infância, ou pelo menos até os dois anos de idade. “A exposição de alimentos ultraprocessados na primeira infância pode dispor ao sobrepeso na fase adulta e à formação ruim do hábito alimentar. O alto teor de gordura, açúcar e conservantes pode desequilibrar o balanço energético dessa criança”, afirma Elenilma.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), é importante que o aleitamento materno seja exclusivo até o sexto mês de vida e que possa ser complementado a partir dos seis meses com alimentos naturais. “O padrão alimentar da família é referência primária para a criança. É importante que ela participe do consumo alimentar junto com os integrantes. O responsável deve se preocupar com o alimento que consome, pois isso serve de exemplo para a criança”, destaca a nutricionista.

Anna Paula Dias, 32 anos, mãe do Pedro Henrique, diz que oferece de tudo ao filho de 5 anos, mas a preferência de Pedro é por frutas e sucos. “Sempre ofereci fruta, mas também oferecia outras coisas. O gosto dele é não ser chegado em bolachas recheadas e doces. Pedro prefere fruta como sobremesa e ama salada”, afirma.

Nas últimas décadas, mudanças nos hábitos alimentares da população brasileira provocaram a substituição de alimentos caseiros e in natura (obtidos diretamente de plantas ou de animais) por alimentos processados e ultraprocessados, com alta quantidade de gordura, açúcar ou sódio e pouca fibra, além de passarem por diversas etapas de processamento e adição de muitos ingredientes para aumentar a durabilidade e palatabilidade.

A mudança na alimentação é uma das principais causas da atual pandemia de obesidade e de doenças crônicas. Estima-se que o número de crianças e adolescentes de até 17 anos com sobrepeso aumentou em dez vezes no mundo - somente no Brasil, o Ministério da Saúde do Brasil aponta que a obesidade atinge 13% dos meninos e 10% das meninas nessa faixa etária.

Para a nutricionista oncologista Kelly Oliveira, a obesidade é um problema mundial a partir do momento que é perceptível que atinge adultos e crianças. “O sobrepeso pode ser evitado com a prática de exercícios físicos, brincadeiras saudáveis que deixem a criança fisicamente ativa e com a influência da família, ajudando na construção de um paladar saudável”, completa.

 

O livro “Doce Pernambuco” será lançado pela Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) neste sábado (24), dentro do projeto Tengo Lengo Tengo, no Museu Cais do Sertão. Antes dos autógrafos, Lody conversa com o escritor Frederico de Oliveira Toscano, autor do título vencedor do Prêmio Jabuti de 2015: À francesa – A Belle Époque do comer e do beber no Recife, editado pela Cepe. O debate intitulado “Um papo doce” acontecerá a partir das 17h.

O 10º título de Lody focado no tema açúcar foi prefaciado por uma das maiores autoridades em antropologia da alimentação, Xavier Medina, presidente da Associação Internacional de Antropologia da Alimentação, sediada em Barcelona. A partir de uma abordagem histórica e etnocultural, em “Doce Pernambuco” o autor transcorre sobre o que chama de civilização do açúcar, especiaria desejada e rara no início dos caminhos que uniam Ocidente e Oriente. O antropólogo conta que o grama do ingrediente equivalia ao do ouro, de forma que chegava a ser ofertado como presente nobre.

##RECOMENDA##

Nos 25 capítulos das 251 páginas Lody enumera cada uma dessas delícias do acervo gastronômico de Pernambuco, verdadeiros patrimônios como o alfenim, que o autor considera uma verdadeira expressão em arte popular feita de açúcar.

Doce Pernambuco, contextualiza historicamente essa cultura, Lody discorre sobre a civilização do açúcar como ação coordenada pelos elementos: histórico, econômico, social, ecológico e cultural, que resultam na formação e no comportamento, identificando o homem brasileiro e, em especial, o homem nordestino.

De acordo com o pesquisador, para a população do Nordeste há uma construção de imaginários e de maneiras de ver o mundo e de se auto representar que transita pelos engenhos, que expõe desde o melado ou o mel de engenho até o açúcar moreno-mascavo.

Sobre o autor:

Raul Lody é antropólogo, museólogo, professor e pesquisador. Especialista em antropologia da alimentação com projetos de pesquisas no Brasil e no exterior, criador do Grupo de Antropologia da Alimentação (Fundação Gilberto Freyre), do Museu da Gastronomia Baiana. O Açúcar está fortemente presente na obra de Raul Lody, com nove títulos publicados sobre a temática: Caminhos do açúcar; Vocabulário do açúcar; À mesa com Gilberto Freyre; A doçaria tradicional de Pelotas; A cozinha pernambucana em Gilberto Freyre; Do mucambo à casa-grande; Desenhos e pinturas de Gilberto; Freyre(Companhia Editora Nacional, 2007); e o mais recente que é o Museu Virtual do Açúcar, além de ter sido o organizador do Dicionário do doceiro brasileiro.

Serviço

Lançamento do livro “Doce Pernambuco”

Sábado (24) | 17h

Museu Cais do Sertão (Avenida Alfredo Lisboa, s/n, Recife Antigo)

Livro: R$ 40 impresso; R$ 12 e-book

A visita do secretário de Comércio americano, Wilbur Ross, ao Brasil nesta semana deve acelerar as conversas sobre um incremento no comércio entre os dois países. Nesta quarta-feira (31) Ross será recebido pelo presidente Jair Bolsonaro e pela equipe econômica. Um dos assuntos na pauta, segundo fonte do governo, é o aumento, por parte dos americanos, das aquisições de açúcar e etanol brasileiros. Em troca, o Brasil incrementaria as compras de trigo. A ideia é tentar anunciar o acordo em outubro, durante o Brasil Investment Forum.

O objetivo é aprofundar a conversa de forma, primeiro, a garantir que acordos já vigentes sobre o assunto com Estados americanos, mas que não estão sendo aplicados, sejam efetivamente implementados. "Mas vamos ter conversas sobre aumento de volume e cronograma", disse a fonte.

##RECOMENDA##

Na última terça (30), em encontro com empresários na Amcham (Câmara Americana de Comércio), Ross recebeu uma lista de propostas para melhorar a relação comercial entre os dois países. Entre elas está um acordo de livre-comércio gradual - inicialmente sem a discussão de tarifas -, um entendimento para colocar fim à dupla tributação de lucros, dividendos e royalties e um acordo de investimentos.

Os empresários - a Amcham representa cerca de 5 mil empresas - pedem proteção adicional aos fluxos de investimentos entre os dois países. Além disso, querem a participação do Brasil no programa Global Entry, que oferece facilidades para a entrada de executivos nos EUA.

Na lista estão ainda medidas de facilitação de comércio para reduzir burocracias, custos e prazos no comércio bilateral.

"Tais ações poderiam incluir desde entregas de curto prazo, como o reconhecimento mútuo entre Operadores Econômicos Autorizados (OEA) para agilizar trâmites aduaneiros entre os dois países, até a negociação de regras comuns, com ênfase em temas como a compatibilidade de sistemas de comércio exterior", diz o documento.

Há também propostas de cooperação regulatória, sobretudo em relação aos produtos com maior valor agregado; a negociação de regras comuns sobre barreiras não tarifárias; e a conversão do projeto piloto sobre análise acelerada de patentes em acordo permanente. A Amcham também pede continuidade do apoio americano à admissão do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). E uma agenda bilateral em temas como comércio, investimento, defesa, segurança, energia, agronegócio e infraestrutura.

Digital - Outro assunto que deve ser tratado na reunião entre o governo brasileiro e Ross é um possível acordo sobre comércio digital de serviços. Na lista, estão desde games até venda de projetos de arquitetura e design entre os países, por exemplo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu nesta segunda-feira (15) que os alimentos industrializados para bebês contêm, com frequência, excesso de açúcar e rótulos que geram confusão.

"Em quase metade dos produtos examinados mais de 30% das calorias eram de açúcares totais e um terço dos produtos continham açúcar adicionado ou outros agentes adoçantes", destacou o departamento europeu da OMS.

O estudo examinou quase 8.000 produtos de mais de 500 lojas de Viena (Áustria), Sofia (Bulgária), Haifa (Israel) e Budapeste (Hungria) de novembro de 2017 a janeiro de 2018.

Um consumo elevado de açúcar pode aumentar o risco de sobrepeso e de cáries, assim como uma exposição precoce aos produtos açucarados pode criar uma preferência nociva por estes alimentos para o resto da vida, alerta a OMS.

"Uma boa nutrição durante o período neonatal e a infância é essencial para assegurar ótimos crescimento e desenvolvimento da criança, e uma saúde melhor mais tarde em sua vida", recorda a diretora regional da OMS para a Europa, Zsuzsanna Jakab, citada em um comunicado.

Em 2018, a instituição fez um alerta contra o avanço da obesidade e do sobrepeso entre os europeus, que ameaça inverter a tendência do aumento da expectativa de vida.

Consumir bebidas açucaradas, incluindo sucos de frutas, provoca uma tendência a abandonar os alimentos mais ricos em nutrientes.

Um terço dos produtos examinados continham açúcar, suco de frutas concentrados ou outros adoçantes em sua composição, ingredientes que não deveriam ser adicionados aos alimentos para crianças.

Entre 18% e 57% dos produtos continham mais de 30% de calorias procedentes de açúcares, lamenta a OMS.

O departamento europeu da organização, que vai do Atlântico até o Pacífico, inclui 53 países tão heterogêneos como Rússia e Andorra, Alemanha e Tadjiquistão.

- Até 60% de rótulos enganosos -

O estudo mostra ainda que entre 28% e 60% dos alimentos considerados inapropriados pela OMS tinham rótulos como aptos para bebês de menos de seis meses.

"A OMS recomenda que os lactantes se alimentem exclusivamente com leite materno durante os seis primeiros meses de vida e, portanto, nenhum alimento deve ser comercializado como adequado para crianças com menos de seis meses", destaca o informe.

Para estimular os países membros a adotar novas diretrizes, a OMS atualizou suas recomendações.

A organização deseja acabar com a promoção de substitutos do leite materno e recomenda que a alimentação de crianças entre seis meses e dois anos tenham como base os alimentos ricos em nutrientes, preparados em casa.

Todos os açúcares adicionados e adoçantes também devem ser eliminados dos alimentos para bebês.

Os rótulos das bebidas açucaradas, em particular os sucos de frutas e o leite concentrado, e de produtos de confeitaria deveriam indicar que estes alimentos não são adequados para crianças com menos de três anos.

O açúcar refinado pode ser muito prejudicial à saúde se consumido em excesso. Doenças como diabetes, do coração, cardiovasculares e obesidade, diretamente relacionadas ao abuso de açúcares, crescem no Brasil. A obesidade já afeta 22% da população, segundo relatório divulgado sobre o Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, apresentado na sede da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO).

A principal forma de combater esses males é o equilíbrio, segundo a nutricionista e professora de gastronomia da UNAMA – Universidade da Amazônia Keilla Cardoso. “A palavra chave é equilíbrio. Não tem como fugir dos alimentos industrializados, mas temos que dar prioridade para os naturais, como legumes, frutas e verduras”, afirma.

##RECOMENDA##

Keilla recomenda não cortar alimento nenhum e sim regrar a dieta. As pessoas devem reduzir a quantidade de açúcar e não abolir totalmente, para evitar o terrorismo nutricional, pois a saúde física está restritamente ligada com a psicológica, de acordo com a professora. “Imagina você consumir um alimento desde a infância e ter que cortá-lo da sua alimentação, provavelmente algum reflexo vai acontecer, e normalmente é de maneira prejudicial.”, aponta.

Adoçantes produzidos a partir de substancias naturais, como o esteviosídeo, são sugeridos para substituição do açúcar refinado. A professora e nutricionista acrescenta ainda as frutas mais recomendadas, melancia, melão, maçã, açaí, pupunha, todas com alto valor nutricional.

Por Lucas Neves.

 

O governo brasileiro assinou hoje (26) acordo com a indústria de alimentos para reduzir o consumo de 144 mil toneladas de açúcar até 2022. Isso representa, por exemplo, uma redução de até 62,4% do açúcar presente hoje em biscoitos.

“Estamos gradativamente melhorando a saúde da nossa população”, diz o ministro da Saúde, Gilberto Occhi. “Dentro do que a OMS [Organização Mundial da Saúde] recomenda, vamos buscar sempre que o cidadão tenha informação e, gradativamente, com a redução do nível de açúcar desses alimentos, eles se tornarão mais saudáveis.”

##RECOMENDA##

De acordo com o Ministério da Saúde, os brasileiros consomem, em média, 80 gramas de açúcar por dia, o que equivale a 18 colheres de chá. A maior parte, 64% desse consumo, é de açúcar adicionado ao alimento. Os outros 36% tratam-se do açúcar presente nos alimentos industrializados.

A meta, seguindo a recomendação da OMS, é reduzir o consumo de açúcar, por pessoa, para 50 gramas por dia, o equivalente a cerca de 12 colheres de chá de açúcar. Se possível, esse consumo deverá ser reduzido para 25 gramas, aproximadamente, 6 colheres de chá.

Segundo a OMS, o consumo de açúcar deve ser equivalente a até 10% do total das calorias diárias. Se possível, deve chegar a 5% das calorias diárias.

De acordo com o Ministério da Saúde, maus hábitos como alimentação inadequada, além de tabagismo, inatividade física e uso nocivo do álcool aumentam a obesidade em mais de 60%, o diabetes em homens em 54% e em mulheres, 28%. A estimativa de casos de câncer aumenta em 27,6% com esses hábitos.

Segundo o ministro, é necessária também a conscientização da população, que é a responsável pela adição de açúcar nos alimentos. “[O acordo assinado] é uma parte, que é papel do Estado e da indústria, procurar oferecer ao cidadão alimentos mais saudáveis para que possa evitar doenças crônicas não transmissíveis”.

Porcentagens de redução

O acordo foi firmado com a indústria brasileira que se compromete a reduzir o açúcar em cinco categorias de alimentos: bebidas açucaradas, biscoitos, bolos e misturas, achocolatados e produtos lácteos.

As metas serão monitoradas a cada dois anos e valerão para os produtos em cada uma das categorias que têm a maior quantidade de açúcar consumido pela população. Até 2022, os bolos reduzirão até 32,4%; as misturas para bolos, 46,1%; as bebidas açucaradas, 33,8%; os produtos lácteos, 53,9%; os achocolatados, 10,5%; os biscoitos, 62,4%.

Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), Wilson Mello, os termos do acordo assinado hoje foram discutidos ao longo do último ano. Desde 2007, vários acordos com a indústria são firmados para tornar os alimentos mais saudáveis. Primeiro, de acordo com Mello, foi pactuada a redução de gordura trans, depois, do sal.

“[Vamos] movimentar toda a indústria para que reduza, dentro do maior nível possível, os índices de açúcar nos alimentos. Fizemos isso com o sódio e vamos fazer com os açúcares”, diz. “É um compromisso, assinado agora, mas é movimento que vem sendo feito nos últimos anos sob demanda do próprio consumidor”.

Assinaram o acordo o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que fará o monitoramento, a Abia, a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcóolicas, a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados e a Associação Brasileira de Laticínios.

O governo brasileiro acionou nesta semana a China na Organização Mundial de Saúde (OMC), denunciando barreiras de Pequim contra a importação de açúcar. O que está sendo questionado é uma salvaguarda imposta por Pequim contra o produto brasileiro e que derrubou, em 2017, as exportações nacionais.

Na primeira etapa do processo, Brasil e China realizarão consultas bilaterais. Se não houver um acordo, o Itamaraty solicitará que um painel seja estabelecido para que haja uma avaliação independente se houve ou não violação das regras internacionais.

##RECOMENDA##

O processo, porém, promete ser longo, já que os tribunais da OMC vivem uma crise crônica diante da falta de juízes no órgão de apelação e pelo veto do governo de Donald Trump para que o mecanismo possa voltar a escolher novos membros.

O Brasil insiste que tentou encontrar uma saída negociada. O governo fez questão de conduzir consultas com Pequim, na esperança de convencer os chineses a não seguir com a medida.

Até 2016, o Brasil era o maior fornecedor de açúcar para a China, que por sua vez era o principal destino das exportações de açúcar bruto produzido aqui. As vendas totalizavam perto de 2,5 milhões de toneladas ao ano, pouco menos de 10% das exportações totais do País - o açúcar brasileiro era competitivo mesmo pagando, na maior parte, alíquota de 50% para ingressar naquele mercado.

Em 2017, porém, os chineses elevaram essa tarifa para 95%, o que fez as exportações brasileiras caírem para cerca de 300 mil toneladas.

Num documento enviado à OMC no ano passado para justificar sua ação, Pequim ainda explicou que decidiu abrir investigações depois de ter constatado que o açúcar importado já representava 47% da produção nacional. Em 2011, eram 27%. Além disso, os chineses apontam que, hoje, o produto importado ocupa 32% do consumo nacional de açúcar. Em 2011, eram de 21%.

A Mondelez International, empresa que está entre as maiores produtoras de snacks do mundo, está expandindo sua distribuição na América Latina com o lançamento de uma linha exclusiva de chocolates Oreo para o México. Os novos produtos serão fabricados no Brasil. A novidade faz parte da estratégia da empresa de investir para desenvolver o mercado de chocolates e impulsionar o consumo na região.

No México, o consumo de chocolate é de cerca de 600g enquanto os brasileiros consomem cerca de 2kg por ano. "Temos uma longa história de sucesso e expertise em formatos de impulso, a exemplo de Sonho de Valsa e Ouro Branco, produtos que estão no coração dos brasileiros. Estamos usando essa experiência para estimular crescimento da categoria na América Latina", conta Flavio Ackel, diretor de Inovação em Chocolate para Mondelez International na América Latina. 

##RECOMENDA##

Ao todo, quatro novos produtos serão fabricados na planta paranaense: uma bolinha coberta com chocolate, recheada com creme suave e pedaços crocantes de biscoitos Oreo; uma barra de chocolate de formato diferenciado recheada com creme suave e pedaços crocantes de biscoitos Oreo; e duas versões de barras crocantes – o tradicional tablete de chocolate – uma com chocolate branco, outra com chocolate ao leite, ambas recheadas com pedaços crocantes de biscoitos Oreo.

Nos últimos três anos, a fábrica de Curitiba recebeu um investimento de US$ 180 milhões em tecnologias, inovação e estrutura. A planta vem se consolidando cada vez mais como centro de excelência na produção de snacks não apenas na América Latina, mas mundialmente, exportando produtos para 11 países: Estados Unidos, México, Costa Rica, Colômbia, Peru, Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai, Espanha e Marrocos.

Com informações da assessoria

Um em cada 11 adultos no mundo - ou seja, 425 milhões de pessoas - sofria de diabetes em 2016, segundo dados publicados nesta terça-feira (14) por ocasião do Dia Mundial consagrado a esta doença. A Federação Internacional de Diabetes (FID) destacou que a cifra supera a de 2015 em 10 milhões.

"A diabetes é uma das maiores urgências sanitárias mundiais. Serão necessárias mais ações (...) para reduzir a carga econômica e social" que ela representa, avaliou em um comunicado a FID, cujas cifras se referem a adultos com idades de 20 a 79 anos. A federação estima que a doença represente 12% dos gastos globais com saúde, ou seja, 727 bilhões de dólares.

A Federação calcula que em 2045 haverá 629 milhões de pessoas afetadas pela diabetes. Existem dois tipos de diabetes, uma disfunção que impede ao organismo assimilar corretamente os açúcares.

A de tipo 2, que responde por quase 90% dos casos, ocorre devido a uma alta prolongada do nível de açúcar no sangue, frequentemente associada à obesidade e a determinados estilos de vida que incluem sedentarismo e má alimentação.

A de tipo 1, que quase sempre se manifesta de forma brutal em crianças e jovens, caracteriza-se por uma produção insuficiente de insulina, hormônio secretado pelo pâncreas.

Segundo a FID, "mais de 350 milhões de adultos correm atualmente um risco elevado de desenvolver diabetes tipo 2", ou seja, 34 milhões a mais do que em 2015.

O cinema é social em quaisquer de suas arestas e o "Janela" sabe muito bem disso. Assim, o festival segue cumprindo o papel de projetar, mais do que entretenimento, filmes que possam e/ou podem servir de instrumento para o debate, a constatação ou conscientização do real, mesmo através do fantástico e mesmo que não haja nada de fantástico na realidade projetada. Na noite desta segunda (06), os filmes que fecharam mais uma noite do do evento cinematográfico no São Luiz resgataram a genealogia da escravidão, evidenciando suas heranças e convidando à resistência.

Repetindo a parceria de "Amor, Plástico e Barulho", agora no posto de direção, Renata Pinheiro e Sérgio Oliveira apresentaram "Açúcar". O filme pernambucano remete à tensão entre herdeiros de grandes engenhos de cana de açúcar e a população que vive nas redondezas, descendentes, em sua maioria, de escravos que trabalharam nos engenhos. Maeve Jinkings é quem faz Maria Bethânia, a herdeira das terras dos Wanderley. O longa faz uso do realismo fantástico para narrar uma jornada curta em que a personagem repete o arquétipo de seus ancestrais, senhores de engenho.

##RECOMENDA##

Mesmo que esteja longe de ostentar a condição social dos familiares imortalizados nas fotos antigas, Bethânia enxerga no orgulho da posse da terra e no menosprezo fetichizado à pele, carne e cultura de origem afro, uma ou a forma de "ser quem ela é", melhor, ser quem eles sempre foram. A ideia de que o descendente de escravo nunca, de fato, emancipou-se do passado, perpassa o filme e atinge a espinha dorsal da 'lógica' que ainda subsiste em muitas áreas das Zonas da Mata, por exemplo. "Açúcar", então, é bem sucedido no que tange à clareza de seu discurso e ainda traz sequências esteticamente interessantes como a de um barco a vela que simbolicamente navega por um canavial. Os elementos que ligam a narrativa ao campo da religiosidade, entretanto, são menos eficientes e aparentemente servem como resoluções mais fáceis ao roteiro. Ainda assim, há muito do que se extrair desse "Açúcar", muito mais próximo do amargor que da doçura. 

Já "O nó do Diabo" é uma antologia de horror formada por cinco curtas que giram em torno de uma propriedade de terra onde a matança de negros e negras acontecia, acontece. O filme paraibano mostra recortes datados em 2018, 1987, 1921, 1871 e 1818. O elo do nó é Fernando Texeira (Aquarius), que faz o dono das terras - como se imortal fosse ou como se a diabólica "tradição" assim o fizesse. A antologia parte da favelização, que acomete em massa a população negra, mesmo no interior, e busca raízes para essas e outras máculas, sempre sob a alcunha do cinema de gênero e no lançar mão das mais diversas convensões do horror clássico, com direito a jumpscares e tudo. 

Os curtas se alternam em ritmo, até por terem sido dirigidos por cineastas diferentes, e isso prejudica um pouco a experiência do todo. Mas o filme tem um bom número de boas ideias e, acima de tudo, se encerra sob uma forte aura de resistência que parece tentar trazer esperança a um povo que já foi humilhado, torturado, exterminado, mas, sim, continua resistindo. Isso mesmo que esqueçam de sua história. Isso mesmo que usem a palavra vitimismo para legitimar preconceito. Isso mesmo que ataquem com toda sorte de horrores. Ainda bem que o cinema continua sendo social em quaisquer de suas arestas e Janelas.          

Um anúncio feito pelo Grupo Coca-Cola deve impactar os consumidores da marca. Isto porque a indústria informou que irá reduzir em 12% os açúcares das bebidas produzidas por ela, ou seja, a Coca-Cola, Fanta e demais refrigerantes e até mesmo a água gaseificada Aquarius passarão por essa alteração até 2020. 

De acordo Tiago Santos Lima, diretor de Relações Externas da Coca-Cola Portugal, em entrevista a um jornal europeu, a marca irá introduzir também novas bebidas sem açúcar. Esta iniciativa se deu pela queda do consumo das bebidas açucaradas. 

##RECOMENDA##

Há especulações de que a mudança tenha sido idealizada pelo aumento de impostos empregados sob os refrigerantes, mas Lima nega essa motivação. Ele frisa que esta é a resposta aos desejos e necessidades dos consumidores, afinal, ele julga ser uma nova tendência de consumo. 

Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) apontou que a taxa recomendada de calorias diárias provenientes de açucares adicionados é de apenas 10%, ou seja, 50 g de açúcar por dia. Enquanto isso, a Coca Cola tradicional possui atualmente 111 g de açúcar por litro e a Fanta, 102 g, por exemplo.

Produtores de bebidas apresentaram nesta quarta-feira, 20, ao Ministério da Saúde uma proposta para redução voluntária do açúcar de refrigerantes, néctares e refrescos em quatro anos. A sugestão é de que cada 100 gramas de bebida tenham limite de 10,6 gramas de açúcar. A proporção média hoje é de 16 gramas.

Caso o acordo seja formalizado, pelo menos metade dos produtos terá de alterar a composição. Formulada pela Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas e pela Associação Brasileira de Indústrias da Alimentação, a proposta surge no momento em que o ministério prepara projeto para elevar a taxação de bebidas açucaradas.

##RECOMENDA##

Como revelou o jornal O Estado de S. Paulo, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, pediu a sua equipe um projeto sobre isso. Assim que for concluído, será levado para discussão com os demais integrantes do governo. O objetivo é elevar os preços e, com isso, reduzir o consumo de bebidas, em uma estratégia contra a obesidade.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere adotar táticas como essa. A proposta feita pelas entidades foi considerada bem-vinda pelo ministério. Segundo a pasta, a sugestão será analisada, discutida e deve integrar ampla agenda com a indústria, a ser divulgada em outubro. Mas o ministério avisou que a proposta de acordo voluntário não altera os estudos em análise.

As entidades têm entre associados produtores que respondem por cerca de 90% do mercado. Pela proposta atual, 111 refrigerantes teriam redução de açúcar de 16 para 10,6 gramas a cada 100 gramas. No caso dos néctares, esse limite passaria a ser de 10,7 gramas. Hoje, o valor é de 12,5. A medida afetaria 48 produtos. Já para refrescos, a redução seria de 15 para 10,7 gramas de açúcar, o que também afetaria 48 produtos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando