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Neymar Jr. está sendo alvo de críticas sobre seu peso nos últimos dias. Isso porque alguns haters apontaram a diferença da forma física do atleta nas fotos do aniversário de Romário, ocorrido no último fim de semana, em que o jogador se fez presente. O jogador até assumiu que passou um pouco do limite, mas mostrou a barriguinha e afirmou que gordo não está!

Afastado dos campos de futebol desde 17 de outubro de 2023 por conta de uma lesão, o atleta fez questão de mostrar sua rotina saudável nas redes sociais. Por exemplo, na manhã desta terça-feira, dia 30, ele fez um exercício aeróbico e musculação, e ainda mostrou que almoçou uma saladinha! E, ao finalizar o treino, disparou:

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-Treininho de hoje finalizado. Acima do peso, beleza, mas gordo? Acho que não. C***a, haters, falou em seus stories.

Neste sábado (30), a ex-BBB Hariany Almeida utilizou de suas redes sociais para rebater alguns comentários deixados por seguidores em seu post mais recente. Nele, os internautas opinaram sobre seu corpo e criticaram sua magreza. Recentemente, a influenciadora operou o desvio de septo e removeu as amígdalas e, segundo ela, essa é a razão de ter emagrecido.

"Eu estava lendo os comentários do meu último post e tem muita gente me julgando pela minha magreza. Como vocês sabem, eu passei por uma cirurgia, não estou magra assim porque eu quis, não fiz dieta por livre e espontânea vontade, não. Foi por isso", rebateu Hariany através dos stories de seu Instagram.

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A ex-BBB ainda deixou claro que, independentemente do corpo, está com a autoestima saudável e em dia.

"Vamos respeitar as pessoas, mas mesmo assim estou me gostando assim, tá? Estou me achando linda e maravilhosa, não estou incomodada nem um pouco. A minha sobrancelha também é uma coisa que está causando nessa rede social, entendeu? Gente, vou falar para vocês: estou valorizando cada vez mais a minha beleza natural, entendeu meus irmãos? Eu tô feliz, não me julguem, assim como o meu cabelinho também, olha só", disse ao finalizar.

A cantora carioca Jojo Toddynho comemorou, neste domingo (10), em seu perfil oficial no Instagram, a perda de 33 kg, desde quando foi submetida à cirurgia bariátrica, de redução de estômago. Ela comentou que tem a certeza de que fez “a melhor escolha” e que está “no caminho certo”, e ainda rebateu possíveis críticas negativas sobre seu corpo. 

“Vivendo o meu processo (ele é meu, esquece só meu), o resultado de fulana de sicrano não me interessa, você que vive com essa língua de balança preocupada (o) se eu perdi peso ou não, deveria usá-lá para pesar e colocar na balança a sua vida”, declarou. 

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“Eu sempre me amei e agora muito mais, não esperem de mim uma mulher 38, isso eu nunca serei e nem quero, me respeita eu sou ‘CAVALONA’ e somente eu decido se reduzo o peito ou bumbum”, confirmou na postagem. 

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Jojo passou pela cirurgia em agosto deste ano, quando estava pesando 146 kg, e já chegou a exibir fotos do processo de emagrecimento. No entanto, ela chegou a afirmar, ainda em novembro, que não ia mostrar imagem de comparativo, do tipo “antes/depois”. 

 

A influenciadora e empresária Jojo Todynho, de 26 anos, está em uma nova fase de cuidados com sua saúde e tem compartilhado, nas redes sociais, o processo pós-operatório da sua cirurgia de redução de estômago, conhecida como bariátrica. No entanto, o processo de recuperação tem sido alvo de comentários desagradáveis por parte de internautas, que receberam uma resposta à altura em vídeo publicado neste domingo (24). 

Em uma foto publicada no sábado (23), na qual Todynho aparecia usando biquini, alguns comentários apontaram que a influencer não havia perdido peso e chegaram até a questionar se ela passou mesmo pela cirurgia. Apesar das opiniões sem tato, muitos amigos e fãs deixaram comentários positivos, tanto pela boa forma da apresentadora, como para reafirmar que a bariátrica não tem um efeito imediato como a da lipo, cirurgia que é um procedimento estético para redução de gordura. 

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"Vim falar sobre algo aqui que vem me incomodando há semanas e me incomodou muito ontem, sobre a foto que eu postei: o pior hábito do ser humano é a extrema ignorância. Se você tem dúvida de algo, se informe, procure um médico, pergunte. Eu nunca pedi opinião de ninguém sobre meu corpo, porque ele é meu e faço dele o que eu quiser. A bariátrica é um processo individual. Se deu certo ou não, iremos saber com o tempo. O que faz milagre é lipo e mudança de hábito, não bariátrica. Muita gente dando opinião que não foi pedida. 'Ah, mas você é uma pessoa pública'; continuo não pedindo opinião", declarou Jojo. 

Sempre confiante, Maronttini se mostra mais feliz após a cirurgia e diz estar animada para os próximos passos. Jojo realizou o procedimento em agosto, mas a preparação havia começado no início deste ano. Ela perdeu mais de 20 quilos para se tornar apta à cirurgia. 

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Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) desenvolveram o aplicativo gratuito PesoGestBr para que as gestantes brasileiras possam acompanhar seu próprio estado nutricional durante a gravidez.

A ferramenta foi elaborada pela estudante Thais Rangel, quando fazia doutorado no Instituto de Nutrição Josué de Castro da UFRJ. Atualmente, ela faz pós-doutorado no Canadá. Thaís explicou à Agência Brasil que o aplicativo (app) é um produto do projeto que vinha sendo tocado desde 2005 por Gilberto Kac, professor titular do instituto, também coordenador do Observatório de Epidemiologia Nutricional da universidade.

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A ideia era criar um instrumento novo para monitorar o ganho de peso na gestação para ser usado no Sistema Único de Saúde (SUS). No ano passado, o professor conseguiu colocar na caderneta das gestantes as novas curvas de ganho de peso gestacional. “A gente está falando de cinco milhões de gestantes que são avaliadas anualmente”, destacou Gilberto Kac, à Agência Brasil. As curvas foram publicadas em 2011 e substituem os parâmetros anteriores, que eram chilenos e americanos e, portanto, não adaptados para a realidade brasileira.

Os pesquisadores definiram também, dentro do projeto, as novas recomendações de ganho de peso das mulheres brasileiras, a partir de evidências científicas e de discussão com especialistas e representantes do Ministério da Saúde. “Com base nessas duas fases – curvas e recomendações, a gente criou esse instrumento para monitorar o ganho de peso durante a gestação”, disse Thaís. Em um primeiro momento, a ideia era que o aplicativo fosse utilizado apenas por profissionais de saúde. Em seguida, decidiram estender o uso do aplicativo também para as gestantes.

Aplicativo da UFRJ para acompanhamento de peso de gestantes. Foto: PesoGestBR - PesoGestBR

Orientações

O aplicativo permite que a gestante monitore o seu ganho de peso a cada semana, usando a curva para acompanhamento nutricional que ela receba informações se o seu peso está adequado ou não, de acordo com as recomendações, além de algumas orientações básicas sobre alimentação e nutrição, baseadas no Guia Alimentar da População Brasileira.

Thaís Mendes esclareceu que o aplicativo não substitui o acompanhamento pré-natal. “A ideia era que fosse apenas uma ferramenta que permitisse empoderar a gestante, para que conseguisse acompanhar seu peso”. A ferramenta é toda offline, não armazena os dados da gestante em lugar nenhum, pensando na proteção de dados e em ética em pesquisa. “Mas que fosse uma possibilidade de ela ter os seus dados em um celular ou tablet e pudesse se acompanhar”. Quando está fora de peso, ela recebe um aviso para procurar o profissional de saúde que está fazendo o seu acompanhamento pré-natal e conversar com ele sobre isso.

Foram introduzidas várias funcionalidades no aplicativo para facilitar seu uso. Uma delas permite que a gestante possa, por exemplo, acompanhar uma amiga e comparar os dados das duas. “Ela pode acrescentar mais de uma pessoa no aplicativo. Se ela tiver mais de uma gestação, consegue também continuar usando o app”. Thaís mencionou que, ao mesmo tempo, essas funcionalidades permitem que a ferramenta seja utilizada pelo profissional de saúde também. “Aí, passa a ser responsabilidade dele os dados da gestante que ele está guardando no seu celular. A gente não tem jurisdição sobre isso”, destacou a pesquisadora.

O app acaba de ser patenteado pela Inova UFRJ, núcleo de inovação tecnológica que cuida de toda a política de inovação da universidade. “A agência de inovação foi fundamental para que pudéssemos fazer toda a documentação desse aplicativo. A Inova nos deu esse suporte, tanto de registro de patente do código, como da parte jurídica. Graças à Inova, a gente conseguiu fazer uma parte jurídica importante para poder colocar o aplicativo nas lojas da Google e da Apple”, disse Thaís. O app está disponível para sistemas Android e IOS.

Atualizações

Segundo o professor Gilberto Kac, o aplicativo tem impacto na política de saúde porque envolve, sobretudo, novas recomendações de acompanhamento e de ganho de peso e resultou de um longo período de estudo. No entanto, o app precisa sofrer atualizações constantes quando ocorrem mudanças nos sistemas Android e IOS.

“Hoje, a gente não tem como manter o aplicativo atualizado por muito tempo, porque não tem recursos do projeto para isso”. Para ele, se o Ministério da Saúde encampar a ferramenta e passar a gerir o aplicativo, "será muito bom". O endosso da pasta aumentaria muito a disseminação do instrumento, reforçou.

O professor informou que a caderneta da gestante já tem as novas curvas brasileiras desde maio de 2022. De acordo com Thaís Mendes, o Ministério da Saúde está trabalhando para que as curvas entrem no prontuário eletrônico até o final deste ano.

No ano que vem, o órgão deve oferecer uma capacitação para profissionais de saúde da rede “e devemos incluir o aplicativo nessa capacitação”. Segundo Thaís, a ideia é que o app seja mais uma fonte possível, além do prontuário eletrônico, para o profissional de saúde usar as curvas na prática, com as gestantes.

Preta Gil usou as redes sociais para fazer um desabafo. A cantora contou que vem recebendo elogios em relação ao seu corpo, devido a perda de peso. Porém, lembrou que está passando por um desgastante tratamento contra o câncer no intestino, e que a mudança não foi proposital.

- Eu não emagreci porque eu quis, eu emagreci porque estou doente. Enquanto eu fazia a quimioterapia eu ficava muito enjoada e isso não me permitia me alimentar da forma correta. Isso fez eu perder peso, mas isso não é saudável. Eu perdi muita massa muscular, e isso é o que eu estou correndo atrás agora para ganha, contou.

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Ela ainda detonou os elogios nesse contexto, uma vez que se trata de uma doença séria:

- Então não é elogio, não façam esse tipo de pergunta ou esse tipo de comentário achando que vocês estão me elogiando porque isso não é um elogio. Eu não emagreci porque eu quis, eu emagreci porque eu estou doente, então isso é delicado. Já não é legal ficar falando sobre isso para uma pessoa não doente, e para uma pessoa doente é mais desagradável, então senso, por favor.

Preta passou por uma série de sessões de quimioterapia e radioterapia. Atualmente morando em São Paulo, ela está aguardando para realizar a cirurgia de retirada do tumor.

Na noite da última segunda-feira (27), três caminhões foram detidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Serra Talhada, no sertão de Pernambuco. Os veículos tinham saído de Sergipe e a mercadoria seria entregue na Paraíba.

Juntos, os caminhões somaram 123,8 toneladas de carga acima do limite permitido, o que sobrecarrega o sistema de freios e suspensão, aumentando o risco de colisões graves nas rodovias. A apreensão foi realizada por uma equipe de fiscalização na Unidade Operacional de Serra Talhada, que abordou os três veículos.

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Após consultas, foi constatado que o primeiro caminhão transportava 32,7 toneladas de carga em excesso, enquanto o segundo estava com 37,2 toneladas acima do permitido. Já o último levava 53,8 toneladas de excesso.

A PRF emitiu autuações pelas irregularidades e encaminhou os veículos para o pátio. No local, será realizado o transbordo da mercadoria excedente.

Uma carga de 18.144 litros de refrigerante que era transportada sem a documentação fiscal foi retida, nesta sexta-feira (17), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-104, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A mercadoria havia saído de Feira de Santana, na Bahia, em direção a Surubim, também no Agreste.

Policiais do Grupo de Fiscalização de Trânsito da PRF realizavam uma fiscalização de segurança viária na rodovia, quando abordaram um caminhão carregado com 3.024 fardos de refrigerante. O motorista disse que havia retirada a mercadoria em um depósito e que não tinha recebido a nota fiscal do produto. 

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Após pesagem, foi constatado que havia seis toneladas de excesso de peso na carga. A Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE) foi acionada, para providenciar a regularização da mercadoria.

Selena Gomez foi bem sincera ao falar com os fãs sobre o seu ganho de peso. Em uma live realizada no Tiktok, a cantora explicou que a medicação que toma para o tratamento do lúpus afeta o seu corpo, fazendo com que acumule alguns quilos a mais.

Durante o bate-papo, a artista encorajou a todos que estejam passando por uma situação similar que mantenham a autoestima e não sintam vergonha. Ela ainda frisou que os remédios são importantes para sua saúde.

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- Tendo a manter muito peso na água, e isso acontece muito normalmente. Quando estou fora disso, tendo a perder peso. Eu só queria dizer e encorajar qualquer um que sinta algum tipo de vergonha exatamente pelo que está passando, e ninguém sabe a verdadeira história. Eu só quero que as pessoas saibam que você é linda e maravilhosa. Sim, temos dias em que talvez nos sintamos como merda, mas prefiro ser saudável e cuidar de mim. Meus medicamentos são importantes e acredito que são eles que me ajudam.

Selena finalizou o tópico rebatendo pessoas que fazem críticas estéticas:

- Não sou modelo, nunca serei. E eu acho que eles são incríveis, veja bem. Eu definitivamente não sou isso. Eu só queria dizer que amo vocês, obrigado por me apoiar e entender. E se não, vá embora, porque honestamente não acredito em envergonhar as pessoas por seus corpos ou qualquer coisa.

Um casal foi detido nesta sexta-feira (7) acusado de estelionato na venda de kits de enxoval para gestantes. A polícia civil de São Paulo e agentes do 50ª Departamento de Polícia de Itaguaí (RJ) prenderam a dupla com a ajuda de informações de inteligência e monitoramento na Zona Oeste do Rio de Janeiro, em Jacarepaguá.

De acordo com a polícia, o homem, de 40 anos, e a mulher, de 38, trabalhavam juntos com um perfil nas redes sociais divulgando seus produtos de enxoval para gestantes. A dupla atendia pedidos de entrega em todo Brasil e no exterior, com clientes em mais de 20 países. O perfil com cerca de 420 mil seguidores contava com a divulgação de alguns influenciadores digitais e pessoas famosas para dar credibilidade à loja.

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Apesar dos grandes números, um kit de enxoval resultava em grande dor de cabeça. O casal não entregava os produtos para as pessoas, ou, se entregassem, eles vinham com uma qualidade muito menor comparado com as publicações da conta.

No caso de pedir dinheiro de volta ou tirar satisfação com o perfil, os clientes eram intimidados e ameaçados de importunação, com risco de serem processados com uma ação judicial pelo casal, conta a polícia. Uma das vítimas do exterior é uma brasileira residente dos Estados Unidos, que dupla ameaçou acionar a imigração caso ela insistisse na reclamação pelo golpe sofrido. 

A 1ª Vara Criminal de São Paulo do Rio Preto expediu um mandado de prisão pelo crime de estelionato contra o homem e a mulher envolvidos. Eles também podem responder na Justiça pelo uso abusivo do direito à imagem dos influenciadores, famosos e demais rostos que fizeram propaganda para sua conta nas redes sociais. A dupla está à disposição da Justiça.

No último mês, um vídeo em que um jovem pesa os envelopes do álbum viralizou nas redes sociais. A maioria dos pacotinhos pesa quatro gramas, então caso a balança registre o número cinco (gramas) significa que há uma figurinha a mais da Copa do Mundo - o tão procurado cromo extra, avaliado em centenas de reais, em alguns casos, na internet. O que no início pode ter sido uma brincadeira, virou assunto sério. Será que as pessoas realmente pesam os envelopes, em busca dessas figurinhas raras?

Segundo a editora Panini, dona do produto, a chance de encontrar uma dessas em um pacotinho é de 1%: a cada 100 pacotes, em um haverá um cromo especial do Neymar, do Mbappé ou do Messi, por exemplo. Ao todo, são 80 destes na coleção, mas que não possuem espaço para serem colados no livro ilustrado. Mesmo assim, por serem bem avaliadas no mercado - uma figurinha dourada do craque brasileiro foi colocada à venda por R$ 9 mil na internet -, o interesse e a busca por elas cresce.

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Na banca de jornal mais próxima ao estádio do Pacaembu, há apenas uma regra: é proibido ao cliente pesar ou selecionar os pacotinhos. O aviso pode soar curioso, mas para toda placa há uma história que a antecede. Fabiana, que trabalha no local, conta que alguns colecionadores tentaram usar suas balanças para encontrar as figurinhas extras.

"Alguns clientes chegavam com balança própria para pesar os pacotinhos, logo nos primeiros dias do lançamento da coleção, mas nós nunca permitimos", conta. Essa prática, que é eficiente de acordo com vídeo que vazou, divide opiniões até entre os colecionadores, inclusive na Praça Charles Miller e no Museu do Futebol.

Leandro Fonseca, de 40 anos, é um colecionador e organizador do evento de trocas no Museu do Futebol, que ocorre aos sábados. Ele é sucinto sobre o assunto: "quem fala que nunca pesou os envelopes está mentindo". Segundo ele, o método funciona. "Eu compro diversos pacotinhos e vou pesando. Se der cinco gramas, eu sei que tem a figurinha especial", conta. Por meio desse procedimento - além do evento aos sábados no Pacaembu -, ele já conta com mais de 50 cromos especiais.

Mas a opinião sobre esse método não é unânime. José Ferreira, de 60 anos, com mais de 40 de experiência nesta área do colecionismo, vai na contramão. "Não existe isso de pesar os pacotinhos, porque nem todo envelope tem o mesmo tipo de papel". Na edição deste ano, há duas versões vendidas para o Brasil: uma branca, comercializada nas bancas, e uma bordô, geralmente comprada pelos colecionadores na internet e por meio de lotes da Panini.

"Cada um destes (envelopes) tem textura e peso diferentes. Um é mais fino do que o outro, então a balança não é eficiente", relata. Em busca das figurinhas extras, Ferreira as compra (em média, por R$ 20) e comercializa em sua loja. Com preços que variam de R$ 50 a R$ 200, os colecionadores podem ter fácil acesso às raridades.

Charles do Bronx não detém mais o cinturão do peso-leve do UFC. Durante a pesagem para sua luta contra Justin Gaethje, o brasileiro não conseguiu bater o limite de 70,3kg, válido para a categoria durante a pesagem, nesta sexta-feira, em Phoenix, e teve seu título, conquistado há quase um ano, retirado.

Na luta deste sábado, a disputa pelo cinturão valerá apenas caso Gaethje vença. Caso Do Bronx vença, o título continuará vago. Durante a madrugada, o brasileiro chegou a anunciar que havia batido o peso, mas apareceu faltando seis minutos para a pesagem oficial. Ao subir na balança, acabou ficando 500g acima do limite. Após mais duas pesagens, não conseguiu eliminar o peso necessário e acabou acima do corte.

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Do Bronx chegou a ter 1 hora para cortar o excesso de peso, mas não foi o suficiente para o campeão do UFC. Com isso, além da perda do título, foi multado em 20% do valor de sua bolsa no show. Outra brasileira, Norma Dumont, também acabou registrando um peso acima do limite. Apesar de se pesar sem roupa, excedeu em 200g, batendo 66,4kg, e também recebeu uma multa, que terá seu valor revertido para sua adversária, Macy Chiasson.

Mauricio Shogun, que faz seu retorno ao octógono neste sábado após dois anos, realizou a pesagem nesta sexta-feira, mas terminou dentro do limite. O brasileiro de 40 anos encara o veterano Ovince St. Preux, pelo card principal.

Charles Do Bronx, que vem de 10 vitórias seguidas na categoria, se mostrava confiante para a luta contra o americano. Próximo de completar um ano de defesa do cinturão, o brasileiro é o maior finalizador da história do UFC, com 15, e realizaria a luta mais esperada da noite.

Confira a pesagem do UFC 274:

CARD PRINCIPAL

Peso-leve (até 70,3kg): Charles do Bronx (70,5kg) x Justin Gaethje (70,3kg)

Peso-palha (até 52,2kg): Rose Namajunas (52,2kg) x Carla Esparza (52,2kg)

Peso-leve (até 70,8kg): Michael Chandler (70,8kg) x Tony Ferguson (70,5kg)

Peso-meio-pesado (até 93,4kg): Maurício Shogun (93,2kg) x Ovince St. Preux (93kg)

Peso-leve (até 70,8kg): Donald Cerrone (70,5kg) x Joe Lauzon (70,5kg)

CARD PRELIMINAR

Peso-meio-médio (até 77,6kg): Randy Brown (77,3kg) x Khaos Williams (77,1kg)

Peso-pena (até 66,2kg): Macy Chiasson (66kg) x Norma Dumont (66,4kg)

Peso-meio-médio (até 77,6kg): Francisco Massaranduba (77,3kg) x Danny Roberts (77,3kg)

Peso-mosca (até 57,2kg): Brandon Royval (56,9kg) x Matt Schnell (56,9kg)

Peso-pesado (até 120,7kg): Blagoy Ivanov (115kg) x Marcos Pezão (117,3kg)

Peso-meio-médio (até 77,6kg): André Fialho (77,3kg) x Cameron VanCamp (77,1kg)

Peso-mosca (até 57,2kg): Tracy Cortez (56,9kg) x Melissa Gatto (56,7kg)

Peso-mosca (até 57,2kg): Kleydson Rodrigues (56,9kg) x CJ Vergara (57,2kg)

Peso-palha (até 52,6kg): Ariane Sorriso (52,4kg) x Lupita Godinez (52,2kg)

Peso-galo (até 61,7kg): Journey Newson (61,5kg) x Fernie Garcia (61,5kg)

A falta de noites bem dormidas pode gerar ganho de peso, aumento da vontade de comer e diminuição da sensação de saciedade. Segundo alerta do Instituto do Sono, por ocasião do Dia Mundial da Obesidade, lembrado nesta sexta-feira (4), os impactos negativos no organismo decorrentes da falta de sono ocorrem em pessoas de todas as idades, principalmente pela desregulamentação metabólica.

“Tem se comprovado nos últimos anos, cada vez mais, tanto em crianças ou adolescentes quanto em adultos, que dormir pouco tem suas consequências. E uma delas é o ganho de peso”, destaca a especialista em Medicina do Sono e pesquisadora do Instituto do Sono, Érika Treptow.

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“Um dos motivos [para o ganho de peso] é que a gente desregula o organismo. Algumas substâncias começam a ser produzidas de maneira que não é o normal. Por exemplo, há uma substância chamada grelina, que está associada à vontade de comer, e ela aumenta bastante [com a falta de sono]. Apenas uma noite que a gente dorme pouco já é o suficiente para aumentar essa substância”, afirma.

Além da elevação da grelina, a falta de sono pode reduzir a produção da leptina, que é o hormônio associado à saciedade, ressalta a pesquisadora. Estudo publicado em 2022 na revista científica JAMA Internal Medicine, mostrou que o aumento de 90 minutos de sono por noite foi capaz de reduzir em 270 Kcal a ingestão calórica diária, o que, a longo prazo, pode resultar em perda de peso significativa.

Segundo a pesquisadora, o sono insuficiente também encurta o jejum que ocorre quando o corpo está adormecido. “Quem acaba dormindo menos tem tempo maior, oportunidade maior, número maior de horas em que pode se alimentar. O dormir menos também dá muito cansaço, então a pessoa tem dificuldade maior de realizar exercícios, por exemplo”.

Mas não é somente a falta de sono que acaba por gerar ganho de peso. O contrário também pode ocorrer. De acordo com Treptow, o excesso de gordura pode atrapalhar o sono. “Quando a gente ganha muito peso, principalmente dependendo do local onde esse peso se acumula, há tendência ao ronco, à apneia do sono e a um sono de pior qualidade”.

Para melhorar o sono, a especialista recomenda, principalmente, a regularidade dos horários de dormir. “Nosso organismo funciona conforme um ritmo e esse ritmo é ditado, principalmente, pelo nosso horário de dormir, de levantar, pelo horário das nossas refeições e pela luminosidade que a gente recebe durante o dia”.

“Todas as células do organismo funcionam conforme esse ritmo. A partir do momento em que eu durmo a cada dia num horário diferente, essa saída do ritmo provoca maior chance de doenças”, ressalta.

Érika Treptow orienta as pessoas a não se alimentarem, ingerirem bebidas alcoólicas ou estimulantes em horário próximo ao de dormir. O indicado é realizar uma refeição leve no período noturno. “As pessoas não devem também levar os problemas para a cama. Uma dica que a gente dá é ter um diário de preocupações, onde a pessoa anota tudo aquilo com que está preocupada, é como se esvaziasse a cabeça e conseguisse ir pra cama dormir”.

De acordo com a pesquisadora, outra dica importante é sair da cama, caso a pessoa acorde no meio da noite e não consiga mais dormir. “Tome um copo d'água, vá ao banheiro e depois você volta a dormir. Porque ficar fritando na cama, como algumas pessoas dizem, também reduz a chance de trazer qualidade boa do sono”.

Um ambiente adequado também é recomendado. O quarto deve ter pouca luminosidade, pouco barulho, uma temperatura boa. “Isso, agora no verão, a gente vê como prejudica para adormecer”.

Na última segunda-feira, dia 3, a cantora Pocah abriu uma caixinha de perguntas nos Stories do Instagram e respondeu dúvidas dos seguidores. Segundo o jornal Correio Braziliense, a artista contou que o motivo de seu rápido emagrecimento foi ter sofrido de falta de apetite após contrair o vírus Influenza.

Emagreci bastante após pegar a gripe Influenza. Meu apetite está voltando agora, após semanas, e já estou recuperando meu peso.

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Ela também compartilhou fotos de biquíni e desabafou sobre os comentários negativos que vem recebendo sobre o corpo. Apesar de tudo, se mantém confiante com a aparência e prometeu se dedicar à academia neste ano.

Recebo vários comentários perguntando por que estou tão magra, se estou doente, que a perna está fina demais... Confesso que não gosto de emagrecer assim, e receber comentários falando negativamente do meu corpo não é nada legal, ninguém gosta. Mas ainda me sinto uma grande gostosa. 2022 está aí, e eu mais um ano tentando ser fitness. Me desejem sorte.

No dia 7 de novembro, o programa Domingão com Huck prestou uma homenagem para Marília Mendonça, que havia morrido apenas dois dias antes, no dia 5, após sofrer um acidente de avião. Na ocasião, o apresentador da atração gerou polêmica ao cometer uma série de gafes - e, principalmente, ao brincar com o fato de que Marília esteve acima do peso durante algum tempo de sua carreira.

Já no programa do último domingo, dia 14, o Luciano Huck decidiu começar a atração se desculpando pelo ocorrido. No vídeo, ele surgiu dando um passeio de carro enquanto conversava com Seu Jorge e Alexandre Pires, logo na abertura do programa, e falou não só sobre a importância da cantora quanto sobre seu comentário infeliz:

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- Quando fiz o comentário me arrependi no mesmo minuto. O mundo está melhorando tanto, superando questões importantes... Tem assunto que a gente não deve falar mais. Não temos mais que falar de estética. Cada um tem que ser feliz do jeito que é. Então, peço desculpas por ter feito um comentário sobre isso. Não farei mais.

O comentário a que o marido de Angélica estava se referindo é uma piada que o apresentador fez sobre a participação de Marília Mendonça e Maiara e Maraisa no programa, semanas antes do acidente:

- Três semanas atrás, eu estava com as três no palco. Na verdade, era só metade das três no palco, porque elas estavam as três magrinhas.

Na última sexta-feira (8), Simone Mendes, da dupla com Simaria, admitiu não gostar do corpo quando está acima do peso. A cantora estava usando as redes sociais para responder algumas questões do fãs, quando uma internauta perguntou:

"Como se aceitar gordinha? Tenho esse problema".

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E Simone respondeu:

"Vou falar por mim. Eu não gosto quando estou muito acima do peso. Tem gente que se ama estando acima do peso. Eu tenho uma amiga que se ama, vai para a praia, põe a roupa que quer, ela é feliz! Você poderia procurar vídeos de pessoas que se gostam da forma que são. Acho que poderia te ajudar".

Recentemente, a cantora mostrou a evolução do processo de emagrecimento após passar pela reeducação alimentar e posou com um macacão justinho.

"Galera, já podem fazer a montagem. Quem lembra deste macacão? A gente tem as roupinhas antigas... Tem que guardar para usar um dia! É isso aí".

Na cidade de Braço do Norte, no Sul de Santa Catarina, o menino Valentim Puma Eler nasceu pesando 5,384 quilos e medindo 55 centímetros. Chegando ao mundo na última sexta-feira (6), Valentim impressionou a equipe médica pelo seu tamanho, que é raro tanto na maternidade do Hospital Santa Teresinha, onde nasceu, como na região. De acordo com informações do G1, a família já esperava um bebê grande, segundo avaliações médicas, mas a chegada do recém-nascido ainda surpreendeu.

Segundo o hospital, a criança é saudável e a “genética grande faz parte do histórico familiar”. A gestação não apresentou problemas e o parto foi realizado pelo obstetra, um anestesista e teve o acompanhamento de uma médica pediatra. A criança é o segundo filho de Carla Puma Santos, de 23 anos, e de Eduardo Eler, de 23 anos, e foi apelidada de "superbebê''. “Somos de família grande e o Valentim veio para nos representar", concluiu o pai.

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Ainda conforme a unidade hospitalar, ele é um dos maiores bebês nascidos no local nos últimos anos. De acordo com os médicos, os bebês geralmente nascem com peso entre 3 e 3,5 quilos. A cesariana ocorreu por volta de 8h40 e a alta foi registrada no domingo (8).

O brasileiro Darlan Romani garantiu vaga na disputa por medalhas do arremesso de peso dos Jogos Olímpicos de Tóquio, ao conseguir a marca de 21,31 metros na fase classificatória.

Para conseguir a vaga direta na final, os atletas precisavam superar a marca de 21,20 m. Darlan conseguiu na segunda tentativa.

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O catarinense de 30 anos, atual campeão pan-americano e quarto colocado na prova no Mundial de 2019, ficou em quinto lugar nos Jogos Rio-2019.

A final do arremesso de peso está programada para a manhã de quinta-feira no Estádio Olímpico de Tóquio (noite de quarta-feira no Brasil).

A cobrança de impostos sobre patrimônio (IPTU e IPVA) e de contribuições previdenciária tende a consumir uma fatia maior da renda de famílias mais pobres do que no caso dos mais ricos, segundo estudo inédito do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) obtido pelo Estadão/Broadcast.

O Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), embora tenha alíquotas que aumentam quanto maior é o salário, acaba perdendo o caráter progressivo nos estratos mais elevados da população, que têm isenção sobre lucros e dividendos.

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A chamada "regressividade" tributária (ou seja, quando o imposto pesa mais sobre os mais pobres) é analisada pelo pesquisador do Ipea Pedro Humberto Carvalho com base em dados de 57 mil domicílios obtidos pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), levada a campo pelo IBGE em 2008/2009 e 2017/2018.

Foram analisados quatro tributos: IPTU (municipal), IPVA (estadual), contribuição previdenciária e IRPF (ambos federais). Desse grupo, o mais regressivo, ou seja, que pesa muito mais no bolso dos mais pobres, é o IPVA.

Para saber se a estrutura do tributo é regressiva ou não, o pesquisador efetuou um recorte apenas dos domicílios que eram contribuintes efetivos de cada um dos tributos.

No estudo, Carvalho também traz sugestões de como atacar os problemas. O diagnóstico vem a poucos dias de a proposta de reforma tributária em tramitação no Congresso finalmente ganhar um parecer, após mais de um ano de trabalho da comissão mista e de discussões sobre incluir ou não Estados e municípios no alcance das mudanças. O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), prometeu a divulgação do relatório na próxima segunda-feira, dia 3 de maio.

Regressividade

Entre os que recolhiam IPVA, o imposto consumiu 2,2% da renda de quem ganhava até três salários mínimos, porcentual que foi caindo até atingir apenas 0,7% de quem tinha ganhos superiores a 36 salários mínimos. Segundo Carvalho, a regressividade do IPVA já existia na POF de 2008/2009, mas se acentuou no período mais recente com o aumento da aquisição de motocicletas pelas famílias de classe mais baixa. Nos 43% domicílios mais pobres, 19% tinham motocicleta ou automóvel em 2008-2009, porcentual que saltou a 38% na década seguinte.

O maior problema, diz o pesquisador, é que o Supremo Tribunal Federal (STF) entende como inconstitucional a cobrança de alíquotas conforme a capacidade contributiva ou valor do veículo, o que tornaria o imposto mais progressivo (ou seja, pesaria menos para os mais pobres). Hoje, a diferenciação é permitida apenas de acordo com a classe do automóvel.

"Hoje tem seletividade, não progressividade. E não se tributa embarcações nem jatos ou aeronaves particulares. Os ricos acabam não pagando. Então, numa reforma tributária, seria possível ampliar a base de cálculo do IPVA", afirma. Uma iniciativa ao alcance de governadores para tentar amenizar a incidência sobre famílias de menor renda seria elevar as alíquotas e conceder descontos fixos a todos.

Imóveis

No caso do IPTU, os domicílios com renda de até três salários mínimos destinam 1,1% de sua renda ao pagamento do imposto, ante 0,7% entre quem ganha 12 salários mínimos ou mais.

Segundo Carvalho, muitas famílias não recolhem IPTU porque moram de aluguel, estão em área rural, são isentas ou podem estar inadimplentes. Mas o desenho do tributo acaba favorecendo de forma desproporcional aquelas que vivem em regiões valorizadas e, consequentemente, detêm patrimônio de maior valor.

"Para atualizar uma planta genérica de valores, o município precisa de aprovação da câmara, um processo político que ainda passa pelo crivo do judiciário. é muito difícil politicamente. Além de uma cobrança defasada, acaba sendo injusta", afirma. Para ele, uma solução seria prever na constituição reajustes periódicos na planta genérica de valores, a cada quatro anos, por exemplo.

A contribuição previdenciária também se mostrou regressiva, segundo o estudo. Famílias com renda de até três salário destinavam 4,5% à previdência, mais que os domicílios com renda superior a 36 salários (3,4%).

O IRPF é o único imposto que não mostrou estrutura regressiva. Até três salários mínimos, não há sequer incidência do tributo. Acima disso, o porcentual da renda destinada ao pagamento é de 2,9% até 12 salários mínimos, chegando a 9,1% acima de 36 pisos.

No entanto, há uma estagnação nessa progressividade quando se atinge o 1% mais rico da população. as principais causas, segundo o pesquisador, são a pejotização (profissionais liberais com ganhos elevados e que pagam imposto como pessoa jurídica), isenção de lucros e dividendos, prevalência de rendimentos que não vêm do trabalho (aluguéis, ganhos de capital, investimentos financeiros) e maior facilidade em sonegar.

Carvalho ainda chama a atenção que o 1,2% mais rico do Brasil tem uma alíquota efetiva de 7,2% no IRPF, enquanto nos estados unidos esse porcentual é de 26,8%. Para ele, a correção das distorções passa pela tributação de lucros e dividendos e pela regulamentação do imposto sobre grandes fortunas, que poderia ser cobrado em alíquotas pequenas (1% a 2,5%) com a declaração anual de ajuste.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Aquela roupa que você usava muito parece apertada? Acha que ganhou peso? Está suando mais do que antes? Você não está sozinho nessa. Estudo do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística (IBGE) mostrou que mais de 60% da população adulta está acima do peso. Os dados foram coletados em 2019 e, com a pandemia, academias fechadas e quarentena dentro de casa, a tendência é piorar.

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Um lanchinho aqui, outro ali e, de repente, uns quilos a mais aparecem na balança. Foi o que aconteceu com Rebeca Rocha, universitária. Segundo a jovem, a rotina corrida se transformou subitamente em longos dias parada em casa. “Eu acordava cedo de manhã para ir para faculdade, almoçava correndo para chegar cedo no meu estágio, ficava lá até a noite e chegava em casa tinha que estudar o que eu tinha aprendido durante o dia. Quando começou a pandemia eu fiquei em casa, tive mais tempo ocioso, mais tempo pra comer besteira e por isso eu engordei. Eu não saía dos 50kg e quando fui me pesar, eu estava com 54kg”, contou a estudante.

O peso extra pode ser causado pela má alimentação, falta de exercícios e até mesmo por motivos psicológicos, alertou a nutricionista Brena Filgueiras. Segundo ela, muitas pessoas usam a comida como alívio quando estão diante de uma situação nova e estressante, como a pandemia de covid-19. 

“O fato de você estar em casa e não estar socializando como fazia antes, entre família, amigos, passeios, causa essa sensação de impotência, solidão. A gente sempre coloca nossas emoções em alguma coisa e a grande maioria está colocando no alimento. É como se a gente estivesse gastando a emoção, a sensação de estar preso, na comida”, esclareceu.

Estressadas, as pessoas aumentam o consumo de açúcar e chocolate, pois causam satisfação. “Doces liberam uma substância chamada tirosina, que estimula a liberação de endorfina, a substância do prazer. A endorfina faz com que tu te sintas realizado”, explicou.

O hormônio do prazer é liberado ao malhar, ter relações sexuais, comer e ingerir bebibas alcólicas. Porém, como algumas dessas coisas estão difíceis de se fazer, as pessoas focam no que dá: comida e álcool. “Tu consegues camuflar essa sensação de estar preso, de confinamento, descarregando nos doces e na bebida”, informou.

O consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar e gordura pode causar problemas cardiovasculares, cerebrais e provocar doenças como diabetes e obesidade. O nutricionista do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência de Ananindeua, Paulo Guimarães, dá dicas sobre comer de forma mais saudável: “Inclua alimentos ricos em proteínas na sua rotina, por exemplo: ovos, frango, peixe e carnes. Inclua frutas, verduras e legumes da época. Antes de pensar na exclusão de vários tipos de alimentos, pense na inclusão daqueles essenciais que não estão fazendo parte da rotina”, orientou.

Já para os casos mais graves, quando há o diagnóstico de obesidade, o indicado é consultar um endocrinologista, informou a médica Mônica Maués Cavallero. “A base do tratamento é a mudança de estilo de vida. Não há sucesso se não houver mudança na qualidade e quantidade da alimentação, atividade física. Manejo do estresse e melhora do sono também fazem parte da mudança para uma vida saudável, que automaticamente previne obesidade”, esclareceu.

Em certos casos, também pode ser feito o uso de remédios, mas, para isso, um médico deve ser consultado, pontuou a endocrinologista. “Os medicamentos vêm como aliados no processo. Ajudam no controle da fome e da saciedade. São seguros mas precisam de uma avaliação médica adequada para que a prescrição seja de acordo com o perfil do paciente”, explicou.

Por Sarah Barbosa.

 

 

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