Tópicos | março

A venda de veículos importados caiu 40,3% no mês de março de 2013 ante igual mês do ano passado para 8.161 unidades, informou, nesta segunda-feira, 15, a Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva). No trimestre foram vendidos 24.217 unidades, o que representa um recuo de 31,7% sobre igual intervalo do ano passado.

Em nota, o presidente da Abeiva, Flavio Padovan, afirma que a queda nesses primeiros três meses do ano foi mais intensa do que o esperado. "No entanto, estamos confiantes de que o volume deverá melhorar, principalmente no segundo semestre do ano, quando as empresas que confirmaram produção no Brasil poderão se habilitar a uma cota adicional", afirma.

##RECOMENDA##

Na comparação de março ante fevereiro deste ano, as associadas à Abeiva registraram alta em vendas de 12,1%, já que há menos dias úteis em fevereiro do que em março, quando foram importados pela Abeiva 8.161 veículos contra 7.281 unidades de fevereiro.

Segundo a Abeiva, a participação dos importados em março caiu de 3,27% para 3,04%. Em relação a março de 2012, a queda é ainda maior, uma vez que o market share da entidade naquele período era de 4,81%.

As vendas das associadas à Abeiva corresponderam à aproximadamente 15% no acumulado de janeiro a março de 2013 (23.530 unidades), de um total de 159.004 veículos importados para o Brasil. As montadoras locais responderam por cerca de 85% dentro dos importados.

A inadimplência nas transações com cheques subiu 19,77% em março ante fevereiro, informou nesta sexta-feira (12) a Telecheque. Os cheques não compensados responderam por 3,15% do total emitido em março. Em fevereiro, a porcentagem era de 2,63%. No entanto, na comparação de março de 2013 com o mesmo mês do ano passado, houve queda de 13,70% na inadimplência, uma vez que o indicador, há um ano, foi de 3,65% de não compensados do universo total de emitidos.

A maior causa da inadimplência foi a falta de fundos (76,19% do total), seguida pelos cheques sustados (8,89%), roubos e furtos (3,81%), fraudes (1,59%) e outros motivos (9,52%). No ranking por regiões, o maior índice de inadimplência de março foi o do Nordeste, que atingiu 4,43%. Em segundo lugar ficou a região Norte, com 4,21%, seguida pelo Centro-Oeste (3,12%), Sudeste (2,87%) e Sul (2,39%).

##RECOMENDA##

O indicador de registro de inadimplentes apresentou queda de 1% em março ante fevereiro, descontados os efeitos sazonais, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). No primeiro trimestre de 2013, o indicador acumula redução de 5,6% ante igual período de 2012.

Segundo a Boa Vista, o resultado de março manteve a tendência de queda observada desde o início do ano e é "reflexo da continuidade dos impactos positivos das melhores condições do mercado de crédito, influenciadas pela queda da taxa básica de juros e spreads bancários, e do aumento da população com vínculo empregatício ao longo de 2012, além da maior seletividade dos bancos privados na oferta do crédito", segundo nota.

##RECOMENDA##

Por conta deste cenário, o órgão estima uma continuidade na desaceleração do registro do número de inadimplentes ao longo de 2013, fechando o ano com um aumento inferior a 1,0%.

Em relação a março de 2012, a queda no número de novos registros de inadimplência no mês passado foi de 10,4%. No acumulado de 12 meses, em comparação aos 12 meses anteriores, o indicador apontou uma queda de 0,2%, fato que não ocorria desde outubro de 2010.

O valor médio das dívidas incluídas em março foi de R$1.340, 6,62% maior que o apurado em fevereiro.

Recuperação do Crédito

O indicador de recuperação de crédito - obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes - caiu 4,3% no mês passado em relação a fevereiro, descontados os efeitos sazonais. Na comparação com março de 2012, houve elevação de 3,4%. No trimestre, o indicador acumula expansão de 5% ante o mesmo período do ano anterior.

Para a Boa Vista, as melhores condições do mercado de crédito e aumento da população empregada também devem continuar contribuindo positivamente para a recuperação de crédito em 2013. "Assim, espera-se uma dinâmica da recuperação de crédito em intensidade semelhante à observada nos três primeiros meses do ano. Projeta-se para 2013 uma elevação de 4,8% em relação a 2012".

O índice de preços ao consumidor (CPI) da França avançou um pouco mais do que o previsto pelos economistas em março, uma vez que os preços de bens manufaturados se recuperaram depois das vendas com desconto do inverno, afirmou a agência de estatísticas do país, Insee.

O CPI da segunda maior economia da zona do euro avançou 0,8% em março ante fevereiro e subiu 1% ante março de 2012.

##RECOMENDA##

Economistas consultados pela Dow Jones previram uma alta de 0,7% no CPI de março da França ante fevereiro e um avanço de 1% ante o mesmo mês de 2012. As informações são da Dow Jones.

A conta de energia elétrica ficou 0,55% mais cara em março, após ter caído 15,17% em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quarta-feira o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No entanto, as contas de luz ainda estão 18,04% mais baratas no ano, graças à redução de 18% no valor das tarifas em vigor desde 24 de janeiro.

"Nesse ano, a energia elétrica é responsável por uma redução de 0,60 ponto porcentual na taxa do IPCA", destacou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE. O IPCA acumula uma alta de 1,94% em 2013 até o mês passado. Em março, o grupo habitação teve elevação de 0,51% nos preços, após ter registrado deflação de 2,38% em fevereiro.

##RECOMENDA##

O efeito da desoneração de itens da cesta básica, anunciada pelo governo no início de março, ainda não pode ser percebido com clareza sobre a inflação no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Toda a questão da desoneração dos preços dos produtos da cesta básica é que ainda não há como perceber com clareza o efeito dessas medidas. Com certeza algum efeito houve no sentido de reduzir taxa de crescimento em produtos específicos, tanto que você pode ver que vários produtos desaceleraram (o ritmo de aumentos). Mas outros eventos ocorreram", notou Eulina na manhã desta quarta-feira.

##RECOMENDA##

A coordenadora do IBGE cita como outras contribuições para o alívio nos preços as previsões para a safra recorde em 2013, com aumento de produção em produtos como soja e arroz, além da melhora nas condições climáticas em países como Estados Unidos e Argentina, que também possuem influência sobre preços dos alimentos no País.

"A previsão é que a safra desse ano seja 12% maior que do ano passado. A de arroz está 5% maior, a soja está prevista para ser 23% maior. E há notícia que condições as desfavoráveis no clima dos Estados Unidos estão mais amenizadas", apontou Eulina, ressaltando ser difícil medir o peso que a desoneração da cesta básica teve sobre a redução no ritmo de aumentos de preços dos alimentos. Ela considerou ainda o fato de a desoneração ter entrado em vigor em 8 de março, quando os preços já estavam sendo coletados.

Entre os produtos alimentícios que se destacaram como as principais quedas no IPCA de março estão itens beneficiados pela medida do governo: açúcar cristal (de -1,76% em fevereiro para -1,91% em março), carnes (de -0,13% para -1,63%), óleo de soja (de -0,84% para -1,53%) e açúcar refinado (-2,82% para -1,06%).

"São itens que estão na lista da desoneração e já vinham caindo em março. Pode ser que teve queda por outro motivo, mas teve uma ajuda (da desoneração). Em fevereiro, a desoneração não tinha acontecido, mas o preço já estava caindo. Mas pode ser que agora estivesse caindo menos (não fosse a medida do governo)", considerou Eulina.

Entre os itens de higiene que tiveram desoneração, apenas os preços da pasta de dente caíram em março (a queda foi de 0,41%, ante aumento de 1,56% em fevereiro). O papel higiênico subiu 1,92% (ante alta de 0,89%), enquanto o sabonete ficou 0,48% mais caro (após aumento de 0,15% em fevereiro).

Os aumentos de preços do grupo Alimentação e bebidas foram responsáveis por metade da taxa da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos 12 meses encerrados em março. O impacto dos alimentos sobre a taxa acumulada de 6,59% no período foi de 3,29 ponto porcentual, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O IPCA em 12 meses estourou em março o teto da meta estipulada pelo governo, de até 6,5%. Foi o maior resultado desde novembro de 2011, quando a taxa acumulada em 12 meses ficou em 6,64%. No ano, os alimentos são responsáveis por 57% da taxa de 1,94% do IPCA acumulada no período.

##RECOMENDA##

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou março com alta de 0,47%, ante uma variação de 0,60% em fevereiro, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou abaixo do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,38% a 0,55%, com mediana de 0,50%.

Em 12 meses, a taxa ficou em 6,59%, acima do teto da meta estipulada pelo governo, de até 6,5%. Neste tipo de comparação, as previsões dos analistas iam de uma alta de 6,50% a 6,70%, com mediana de 6,62%. No ano, o IPCA acumulou uma alta de 1,94%.

##RECOMENDA##

Os aumentos menores em Educação em março influenciaram com força a desaceleração no mês, segundo o IBGE. O grupo saiu de uma alta de 5,40% em fevereiro para +0,56% em março, o que equivale a um impacto de apenas 0,03 ponto porcentual na inflação de março, contra uma influência de 0,24 ponto porcentual em fevereiro. O IPCA de março teve alta de 0,47%, após ter subido 0,60% em março.

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda acelerou em março, segundo apurou a Fundação Getulio Vargas (FGV). É o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. O indicador subiu 0,75% no mês passado, após mostrar alta de 0,17% em fevereiro. Com o resultado, o índice acumula alta de 1,91% no ano e de 7,15% em 12 meses.

A taxa do IPC-C1 em março ficou acima da inflação média apurada entre as famílias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR). Este indicador mostrou alta de 0,72% em março. Também a taxa de inflação acumulada em 12 meses no IPC-C1 foi maior que a apresentada para o mesmo período pelo IPC-BR, que subiu 6,16% no período. No ano, o IPC-BR acumulou alta de 2,07%.

##RECOMENDA##

Duas das oito classes de despesas componentes do índice apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Habitação (-1,86% para 0,76%) e Vestuário (-0,41% para 0,72%). Nestes grupos, os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (-14,08% para 1,00%) e roupas (-0,46% para 0,93%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram desaceleração os grupos Alimentação (1,50% para 1,28%), Transportes (0,72% para 0,21%), Despesas Diversas (0,89% para 0,18%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,50% para 0,36%), Educação, Leitura e Recreação (0,64% para 0,42%) e Comunicação (0,44% para 0,31%). Nestas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens carnes bovinas (-0,47% para -2,32%), gasolina (5,10% para 0,17%), cigarros (1,27% para 0,00%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,94% para -0,10%), hotel (2,79% para 0,69%) e tarifa de telefone residencial (0,84% para 0,37%), nesta ordem.

As vendas no varejo subiram 12,38% em março na comparação com o mesmo mês do ano passado e aumentaram 10,22% ante fevereiro, de acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), com base no levantamento realizado junto com o Sistema de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O resultado de março ante fevereiro é o maior em 12 meses. No primeiro trimestre, houve uma elevação da atividade comercial de 9,16% ante igual período do ano passado.

O resultado do mês passado demonstra, de acordo com a CNDL, a continuidade dos impactos positivos das melhores condições do crédito influenciadas pela manutenção da taxa básica de juros, a Selic, no piso histórico de 7,25% ao ano. Além disso, a entidade destacou a farta oferta de crédito com prestações alongadas e a melhora do mercado de trabalho. "É um crescimento robusto porque a trajetória do comportamento das vendas em 2012 foi toda no azul", avaliou a economista do SPC Brasil, Ana Paula Bastos, em nota à imprensa. Segundo ela, as políticas de incentivo ao consumo são fatores responsáveis pelo crescimento das operações de crédito no comércio varejista.

##RECOMENDA##

Já o aumento de fevereiro para março foi atribuído ao fator calendário. Além de contar com dois dias úteis a mais, o mês passado foi beneficiado pela Páscoa, que é uma das datas mais importantes para o faturamento do varejo. O comportamento das vendas é obtido a partir das consultas que os lojistas fazem ao SPC Brasil dos clientes que pagam com cheque ou de forma parcelada.

Inadimplência

A inadimplência no comércio varejista subiu 10,58% em março ante o mesmo mês do ano passado, segundo a CNDL. Na comparação com fevereiro, houve um avanço de 3,61% no calote. No primeiro trimestre do ano, a alta foi de 9,68% na comparação com os três primeiros meses de 2012.

O resultado, de acordo com a economista do SPC Brasil, Ana Paula Bastos, era esperado e reflete o aumento das compras não planejadas feitas no final do ano passado, geralmente divididas em parcelas. "Março é historicamente o mês que registra pico no número de contas em atraso por causa, principalmente, das compras de Natal não pagas em função de compromissos obrigatórios neste período do ano, como IPTU e IPVA", explicou.

A inflação perdeu força na Grécia em março, com o primeiro declínio anual no custo médio dos bens em mais de dois anos, segundo dados da Autoridade Helênica de Estatísticas, Elstat. O índice de preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) caiu 0,2% em comparação com março do ano passado e subiu 2,5% em relação a fevereiro.

O aumento mensal foi provocado pela alta de 33,4% no custo de roupas e calçados, após dois meses de redução dos preços na categoria. Em fevereiro o CPI havia subido 0,1% no ano e caído 1,6% no mês. As informações são da Dow Jones.

##RECOMENDA##

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) ficou em 0,31% em março, após alta de preços de 0,20% em fevereiro, divulgou nesta terça-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Até o mês passado, o IGP-DI acumulou altas de 7,97% em 12 meses e de 0,81% no ano.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, subiu 0,12% no mês passado, após alta de 0,09% em fevereiro. Por sua vez, o IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, cresceu 0,72% em março, na comparação com a alta de 0,33% no mês anterior. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, apresentou elevação de 0,50% no mês passado, ante taxa positiva de 0,60% em fevereiro.

##RECOMENDA##

Núcleo do IPC-DI

De acordo com a FGV, o núcleo do IPC-DI de março subiu 0,52%, taxa superior à registrada no núcleo anterior, referente a fevereiro, quando subiu 0,47%. Segundo a fundação, o núcleo, usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preço no varejo, acumula altas de 5,21% em 12 meses e de 1,58% no ano.

O período de coleta de preços para o IGP-DI de março foi do dia 1º a 31 do mês passado.

São Paulo se manteve como a cidade mais cara entre as 18 pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em março, o valor da cesta básica na capital paulista chegou a R$ 336,26. Em relação a fevereiro houve alta de 2,96% nos preços dos produtos essenciais. No primeiro trimestre do ano a alta foi de 10,29%. Já na comparação com março de 2012 o aumento chega a 23,06%.

Em março, sete dos 13 itens que compõem a cesta paulistana apresentaram elevação: tomate (15,68%), feijão (9,89%), farinha de trigo (5,56%), batata (3,94%), pão francês (1,69%), leite in natura integral (1,16%), e manteiga (0,26%). Outros seis itens tiveram queda no período: óleo de soja (-3,43%) açúcar refinado (-2,34%), café em pó (-2,10%), arroz tipo agulhinha (-1,98%), banana nanica (-1,84%) e carne bovina (-0,82%).

##RECOMENDA##

Na comparação anual, apenas o açúcar refinado (-1,42%) teve recuo nos preços. Assim como no mês anterior, quatro dos outros 12 produtos da cesta que tiveram aumento registraram variações acima da encontrada para o total da cesta: tomate (108,06%), batata (96,00%), arroz (30,00%) e feijão (27,80%). Os outros oito itens tiveram alta abaixo do preço médio da cesta: farinha de trigo (22,98%), óleo de soja (19,43%), pão francês (18,09%), café em pó (9,93%), leite in natura integral (8,98%), manteiga (8,37%), carne bovina (5,81%) e banana nanica (3,57%).

Ranking nacional

Depois de São Paulo, as capitais que registram os maiores valores das cestas básicas são Vitória (ES), com R$ 332,24, Manaus (AM), com R$ 328,49, e Belo Horizonte (MG), com R$ 323,97. Os menores valores médios para o conjunto de alimentos básicos foram apurados em Aracaju (SE), com R$ 245,94, João Pessoa (PB), com R$ 274,64, e Campo Grande (MS), com R$ 276,44.

Completam a lista das capitais pesquisadas pelos Dieese: Salvador (BA) que registrou o valor da cesta básica de R$ 281,05; Rio de Janeiro (RJ), com o preço de R$ 314,99; Belém (PA), com R$ 291,86; Brasília (DF), R$ 310,75; Fortaleza (CE), R$ 280,69; Porto Alegre (RS), R$ 321,95; Curitiba (PR), R$ 294,78; Goiânia (GO), R$ 287,78; Recife (PE), R$ 280,01; Natal (RN), R$ 279,24; e Florianópolis (SC), R$ 307,37.

Salário mínimo

Com base no custo apurado para a cesta de São Paulo, e levando em consideração a determinação da Constituição do País que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador, O Dieese aponta que em março o salário mínimo necessário no Brasil deveria ser de R$ 2.824,92, ou seja, 4,17 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678,00. Em fevereiro, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 2.743,69 ou 4,05 vezes o piso vigente. Em março do ano passado, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.295,58, o que representava 3,69 vezes o mínimo de então (R$ 622,00).

De acordo com o Dieese, um trabalhador remunerado pelo salário mínimo comprometeu, em março, 47,81% de seus vencimentos líquidos para comprar os mesmos produtos que em fevereiro demandavam 46,91%. Em março de 2012, o comprometimento do salário mínimo líquido com a compra da cesta equivalia a 41,94%.

O trabalhador de São Paulo comprometeu 53,91% do salário mínimo líquido em março. Em fevereiro, o porcentual era de 52,36%. Em março de 2012, a parcela gasta com os gêneros alimentícios somou 47,75%. Segundo o Dieese, "este aumento do comprometimento do salário com a aquisição da cesta de alimentos está relacionado à elevação de preços acima da alta do salário mínimo, verificada no período".

A carne bovina, item de maior peso na composição do valor da cesta básica, ficou mais barata em março em 15 das 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As maiores quedas foram registradas em Brasília (-3,97%), Natal (-3,24%) e Goiânia (-3,14%). Houve aumento em três capitais: Florianópolis (4,35%), Rio de Janeiro (2,08%) e Manaus (0,65%). Segundo o Dieese, de modo geral, os preços no varejo podem estar relacionados às reduções do valor da arroba e também à oferta de carnes nos frigoríficos.

##RECOMENDA##

O Dieese destaca ainda que a desoneração da carne, um dos cinco itens da cesta básica beneficiados pela medida de redução de imposto do governo federal, influenciou o comportamento de queda de preço do item.

Na comparação anual, no entanto, houve recuo apenas em três localidades: Belém (-3,08%), Porto Alegre (-0,99%) e Curitiba (-0,80%). Neste mesmo intervalo, a carne ficou mais cara em 14 regiões, destacando-se Salvador (17,02%), Florianópolis (14,41%) e Vitória (7,45%).

Supermercados

O Índice de Preços nos Supermercados (IPS/APAS) divulgado nesta segunda-feira pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) confirma a redução nos valores das carnes, que caíram 3,90% março. Segundo a Apas, que congrega 1.200 associados no Estado, considerando que o processo de desoneração dos produtos da cesta básica ocorreu no dia 8 de março, o IPS apontou redução de 0,38% nos itens da cesta básica. Além da carne, manteiga, café, açúcar e óleo foram beneficiados pela medida.

Das carnes que apresentaram redução no preço, segundo a Apas, o destaque foi a picanha (-9,44%), seguido por contrafilé (-8,67%), alcatra (-7,52%), filé mignon (-5,57%) e fígado (-5,56%).

De acordo com o presidente da Apas, João Galassi, apesar de já ser possível observar diminuição nos preços dos produtos desonerados, "o repasse integral dos descontos por parte da indústria deverá ocorrer na reposição dos estoques ao longo de abril". A medida provisória nº 609, publicada no dia 8 de março, zerou as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da Contribuição para o PIS/Pasep Importação e da Cofins-Importação, incidentes sobre a receita decorrente da venda no mercado interno e sobre a importação de produtos que compõem a cesta básica.

Segundo Galassi, "considerando a inflação ao longo dos últimos 12 meses, a redução dos preços desses produtos tem relação direta com a desoneração da cesta básica". Ele explica, ainda, que a inflação subiu (0,60%), mas como previsto pelo setor, "com a redução da carga tributária os preços dos itens da cesta básica apresentaram queda".

IPC-S

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getulio Vargas e divulgado nesta segunda-feira, também confirmou a tendência de queda nos preços das carnes. O indicador, que passou de 0,72% para 0,71% da última quadrissemana de março para a primeira deste mês, teve como principais influências de baixa a redução no preço da alcatra (de -5,14 para -5,27%), do contrafilé (de -5,97% para -5,04%) e da costela bovina (de -2,31% para -3,20). O IPC-S é calculado por meio da medição de preços em sete capitais do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília.

Apesar da recente desoneração de alguns itens que fazem parte da cesta básica, os preços do conjunto de alimentos essenciais continuaram a trajetória de alta e subiram em março em 16 das 18 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza, mensalmente, a Pesquisa Nacional da Cesta Básica.

As maiores elevações, de acordo com o levantamento, foram apuradas em Vitória (6,01%), Manaus (4,55%) e Salvador (4,08%). As duas capitais que apresentaram queda foram Florianópolis (-2,25%) e Natal (-1,42%). São Paulo continuou a ser a capital com o maior valor para a cesta básica (R$ 336,26). Depois aparecem Vitória (R$ 332,24), Manaus (R$ 328,49) e Belo Horizonte (R$ 323,97). Os menores valores médios foram apurados em Aracaju (R$ 245,94), João Pessoa (R$ 274,64) e Campo Grande (R$ 276,44).

##RECOMENDA##

Acumulado

No primeiro trimestre deste ano, todas as 18 capitais pesquisadas registraram expansão nos preços da cesta básica. As maiores elevações acumuladas no ano foram em Salvador (23,75%), Aracaju (20,52%) e Natal (16,52%). Já Florianópolis (5,97%), Belém (7,47%) e Curitiba (8,65%) tiveram as menores altas.

Em 12 meses, na comparação com março do ano passado (quando o Dieese divulgava a estimativa de preços da cesta básica em 17 capitais, sem os dados de Campo Grande), houve aumento acima de 10% em todas as regiões, com as maiores variações em Fortaleza (32,78%), Salvador (32,63%) e João Pessoa (28,01%). As menores variações foram verificadas em Belém (19,09%), Curitiba (19,78%) e Florianópolis (20,29%).

As capitais pesquisadas mensalmente pelo Dieese são Vitória (ES), Manaus (AM), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Aracaju (SE), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Belém (PA), João Pessoa (PB), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Recife (PE), Natal (RN) e Florianópolis (SC).

A captação recorde de R$ 10,581 bilhões na caderneta de poupança no primeiro trimestre de 2013 (diferença entre depósitos e saques no período) representa crescimento de 397% em relação ao mesmo período de 2012, quando somou R$ 2,129 bilhões, segundo dados do Banco Central (BC). Os depósitos cresceram 12%, e os saques aumentaram 9%, na mesma comparação.

No ano passado, foi registrada saída de recursos da poupança em janeiro e fevereiro. Em março de 2012, a captação voltou a ficar positiva e se manteve dessa forma nos 12 meses seguintes.

##RECOMENDA##

Os dados do BC mostram ainda que os rendimentos creditados aos poupadores aumentaram apenas 1,2% no período, apesar do forte crescimento do saldo. A pequena alta reflete, em parte, a mudança no cálculo da rentabilidade da poupança para recursos depositados a partir de maio de 2012. A "nova poupança" rendeu 0,4134% ao mês no primeiro trimestre de 2013, ante 0,50% ao mês para os recursos depositados antes da alteração nas regras.

A captação da poupança ficou positiva em R$ 2,30 bilhões em janeiro, R$ 2,32 bilhões em fevereiro e R$ 5,96 bilhões em março deste ano. Os dois últimos valores foram recordes para esses meses do ano na série iniciada em 1995.

O recorde anterior para um primeiro trimestre havia sido em 1997 (R$ 4,645 bilhões). No primeiro trimestre do ano, foram depositados R$ 318,950 bilhões e sacados R$ 308,369 bilhões, novos recordes.

A captação positiva de recursos, somada aos rendimentos da caderneta, elevaram o saldo total de depósitos de R$ 505,6 bilhões no fim de fevereiro para R$ 513,8 bilhões ao final de março. Em março de 2012, estava em R$ 428,9 bilhões.

O laudo do necroscópico da Polícia Técnico-Científica de São Paulo aponta que uma overdose de cocaína matou Alexandre Magno Abrão, conhecido como Chorão, do grupo Charlie Brown Jr. O vocalista da banda foi encontrado morto em 6 de março no seu apartamento na Zona Oeste da capital paulista. O resultado de exame será anexado ao inquérito da Polícia Civil de SP. Após ser concluído, o inquérito será encaminhado ao Fórum da Barra Funda para apreciação do Ministério Público e da Justiça.

O exame toxicológico apontou que o corpo apresentava 4,714 microgramas de cocaína por mililitro de sangue. Segundo os peritos, foi possível concluir, a partir dos testes, que a causa da morte foi "intoxicação exógena devido à cocainemia". O laudo considera resultados do exame toxicológico do Instituto Médico-Legal (IML) feito no corpo de Chorão. De acordo com o psiquiatra Thiago Fidalgo, coordenador do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o excesso da droga pode ter causado um infarto ou um acidente vascular cerebral. A hipótese mais plausível, segundo o psiquiatra, é a de ataque cardíaco, pois Chorão tinha menos de 50 anos.

##RECOMENDA##

Overdose era uma hipótese considerada pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa). O corpo do artista foi achado caído por um segurança e um motorista dele, no imóvel que mantinha em Pinheiros. Peritos também encontraram pó branco e caixas de medicamentos e bebidas espalhadas no local, que estava parcialmente destruído.

Os depoimentos da ex-mulher do vocalista e dos integrantes do Charlie Brown Jr. confirmaram que o cantor fazia uso de entorpecentes. Em seu depoimento ao DHPP, a estilista Graziela Gonçalves havia dito que "perdeu" o cantor "para as drogas".  Graziela chegou a dizer a jornalistas que tinha se separado de Chorão porque ele estava viciado em cocaína.

A caderneta de poupança registrou entrada recorde de recursos para meses de março e para o primeiro trimestre, segundo dados divulgados na tarde desta quinta-feira pelo Banco Central (BC). Os depósitos na poupança superaram os saques em R$ 5,960 bilhões no mês passado, maior valor para o período na série iniciada em 1995. O recorde anterior era de março de 2012, quando a captação líquida de recursos havia somado R$ 2,544 bilhões.

No primeiro trimestre do ano, os depósitos superaram os saques em R$ 10,581 bilhões, superando o recorde de R$ 4,645 bilhões verificado nos três primeiros meses de 1997.

##RECOMENDA##

O resultado de março é decorrente da diferença entre depósitos de R$ 108,190 bilhões e saques de R$ 102,229 bilhões. No trimestre, foram depositados R$ 318,950 bilhões e sacados R$ 308,369 bilhões.

A captação positiva de recursos, somada aos rendimentos da caderneta, elevaram o saldo total de depósitos de R$ 505,6 bilhões no fim de fevereiro para R$ 513,8 bilhões ao final de março.

A média diária de vendas de veículos em março ficou em 14.196, alta de 3,9% sobre março de 2012 e de 8,7% sobre fevereiro. No trimestre, a média diária de emplacamentos cresceu 6,6%, para 13.841 veículos, ante os três primeiros meses de 2012. Já o avanço porcentual da produção média diária ficou em dois dígitos, o que mostra, segundo o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, "um descasamento" entre a produção e as vendas.

A média diária da produção em março foi de 15.956 veículos, alta de 13,8% sobre março de 2012 e de 25,3% sobre fevereiro. No trimestre, a produção média diária da indústria automotiva ficou em 13.795 veículos, alta de 17,7% sobre igual período de 2012. "Houve um descasamento e a produção forte ajudou a recuperar estoques, esperando um mercado positivo nos próximos meses", disse. "Se o estoque regulador aumenta, a produção se ajusta."

##RECOMENDA##

Belini disse ainda esperar um mercado mais estável em 2013 em comparação ao ano passado, quando foi registrada uma forte queda nas vendas até maio. A partir de junho, com a redução da alíquota do IPI, as vendas dispararam e 2012 encerrou com um recorde histórico.

O executivo admitiu que o setor esperava vendas melhores no mês passado, o que justifica o aumento nos estoques e ainda a prorrogação da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzida até dezembro. Dados da Anfavea mostram que, apesar da alta de 20,8% nas vendas diárias de veículos ante fevereiro, houve queda de 5,5% nos emplacamentos sobre igual período de 2013. Já os estoques somados das montadoras e das concessionárias saíram de 310.312 para 330.545 entre fevereiro e março.

Em sua última entrevista como presidente da Anfavea - no dia 22 de abril será substituído pelo diretor da General Motors, Luiz Moan -, Belini afirmou que o desafio para seu sucessor "é dar continuidade aos programas e criar mercados para o Brasil", pois o País "atraiu investimentos e o grande desafio é ter mercado para toda essa capacidade produtiva", disse. O executivo afirmou que o câmbio em R$ 2 "não nos dá competitividade para exportação" e ainda avaliou que nem todos os setores da economia "rodam na mesma intensidade".

A produção de motocicletas encerrou março com um volume total de 131.174 unidades, queda de 26,9% sobre igual mês do ano passado, quando foram fabricados 179.451 veículos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (4) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

Na comparação internanual, os três primeiros meses de 2013 registraram queda na produção de motos - de 28,1% em janeiro e 19,4% em fevereiro. No acumulado dos três meses, foram produzidas 381.708 motocicletas, uma retração de 25,1% sobre o primeiro trimestre de 2012.

##RECOMENDA##

O diretor executivo da Abraciclo, José Eduardo Gonçalves, disse que até abril do ano passado o setor tinha um volume expressivo de vendas mas, a partir do segundo quadrimestre houve uma queda decorrente da alta seletividade na concessão de financiamentos. "No primeiro trimestre do ano passado, vínhamos de um mercado mais aquecido e, nos primeiros três meses deste ano, estamos vindo de um mercado desaquecido", afirmou.

As vendas no atacado - das fábricas às concessionárias - também caíram na comparação com 2012. Em março do ano passado foram vendidas 164.688 motos no atacado, número que caiu para 129.982 em março deste ano, um recuo de 21,1%. Na comparação do primeiro trimestre deste ano com o do ano passado, as vendas aos concessionários caíram 21,9%, de 468.493 para 366.078 unidades.

Já na comparação com fevereiro, a produção avançou 6,4% e as vendas no atacado cresceram 7,1%. De acordo com Gonçalves, a média diária de vendas no varejo de motocicletas chegou a 6.192 em março, um sinal positivo para o setor. "Estar com a média diária acima de 6 mil é um sinal de que estamos com evidência de melhoras", afirmou. No mesmo período do ano passado, a média de vendas diárias era de 7.531, mas chegou a 5.660 em fevereiro deste ano.

A previsão da Abraciclo é de crescimento de 3,7% na produção ante 2012, chegando a 1,75 milhão de unidades e de alta de 2,4% nas vendas no atacado, para 1,664 milhão de unidades.

As exportações cresceram 19,5% em março ante igual mês do ano passado, para 8.341 unidades, sobre 6.978 em março de 2012. No acumulado de 2013 comparado com o mesmo período do ano passado, a alta nas exportações é de 0,3% (de 6.978 unidades para 8.341). Em março ante fevereiro, por sua vez, as exportações de motocicletas caíram 2,1%.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando